Categoria: Economia

  • Lucro do Banco do Brasil aumenta 32% no primeiro trimestre

    Lucro do Banco do Brasil aumenta 32% no primeiro trimestre

    O Banco do Brasil (BB) teve lucro líquido contábil de R$ 4,226 bilhões no primeiro trimestre, segundo balanço divulgado hoje (6) à noite. O valor representa alta de 31,9% em relação aos R$ 3,199 bilhões registrado no mesmo período de 2020.

    O lucro líquido ajustado do banco, que exclui receitas e gastos extraordinários, totalizou R$ 4,913 bilhões nos três primeiros meses de 2021. O montante é 44,7% maior que o observado no primeiro trimestre de 2020.

    Indicador que mede a lucratividade dos bancos, o retorno sobre o patrimônio líquido também registrou melhora. A proporção ficou em 15,1%, melhor que os 12,1% registrados no último trimestre de 2020 e que os 12,5% no primeiro trimestre do ano passado.

    A receita com prestação de serviços somou R$ 6,9 bilhões, com queda de 3% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Em nota, o Banco do Brasil informou que o recuo decorre “do atual momento macroeconômico e da dinâmica de negócios na rede”.

    Carteira de crédito e inadimplência

    A carteira de crédito ampliada do BB somou R$ 758,3 bilhões no primeiro trimestre, alta de 4,5% em relação aos três primeiros meses do ano passado. A inadimplência superior a 90 dias atingiu 1,95% no fim de março. Apesar de registrar leve alta em relação ao fim de dezembro, quando estava em 1,9%, o índice está abaixo dos 3,17% registrados em março do ano passado.

    Esse é o primeiro balanço divulgado pela gestão do novo presidente do BB, Fausto de Andrade, que assumiu o comando da instituição financeira em março. Andrade substituiu André Brandão, que pediu demissão do cargo após instituir um programa de fechamento de 361 pontos de atendimento e de instituir um programa de demissão incentivada de 5 mil funcionários.

    Fonte: EBC

  • Programa de redução de salários preserva mais de 500 mil empregos

    Programa de redução de salários preserva mais de 500 mil empregos

    Em pouco mais de uma semana em vigor, a nova rodada do programa de preservação do emprego registrou 506.834 acordos fechados, divulgou hoje (6) a Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia. Entre as modalidades de acordo, a suspensão de contratos de trabalho lidera na comparação com as três modalidades de redução de jornada. Os acordos de suspensão de contratos representam 46,88% do total, o que equivale a 237.587 empregos. Os trabalhadores que aderiram ao acordo recebem o Benefício Emergencial (BEm), que equivale a 100% do seguro-desemprego. Em troca, têm o posto de trabalho mantido após o fim da suspensão pelo período equivalente ao acordo. Em relação aos casos de redução de jornada, 29,51% dos acordos (149.585) estabelecem redução de 70% dos salários com o recebimento do BEm no valor de 70% do seguro-desemprego, e 17,25% dos acordos (87.446) foram fechados para reduzir o salário em 50% com a complementação de 50% do seguro-desemprego. Um total de 6,36% (32.216) dos acordos preveem a redução de 25% dos salários com o pagamento de 25% de seguro-desemprego. Os dados foram coletados até as 15h30 de hoje. A medida provisória que reinstitui o programa de preservação do emprego com suspensão de contratos ou redução de salários e de jornada foi publicada no último dia 27. O programa funciona nos mesmos moldes do ano passado, quando vigorou por oito meses para evitar demissões em empresas afetadas pela pandemia de covid-19.

    Balanço

    De acordo com o governo, no ano passado o programa preservou o emprego e a renda de cerca de 10,2 milhões de trabalhadores em acordos que tiveram a adesão de mais 1,5 milhão de empresas. O benefício foi pago com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A retomada do BEm era uma demanda de empresários por causa do agravamento da crise econômica em decorrência da pandemia. Os acordos individuais entre patrões e empregados podem ser de redução de jornada de trabalho e salário apenas nos percentuais de 25%, 50% ou 70%. Como contrapartida, o governo pagará mensalmente ao trabalhador o BEm, que corresponde ao valor do percentual reduzido tendo como referência a parcela do seguro-desemprego a que o empregado teria direito. Na prática, um trabalhador que tiver redução de 25% do salário receberá 25% do valor do seguro-desemprego que ele teria direito em caso de demissão, e assim sucessivamente. No caso da suspensão temporária dos contratos de trabalho, o governo pagará ao empregado 100% do valor do seguro-desemprego a que ele teria direito.

    Fonte: EBC

  • Com auxílio emergencial, poupança volta a captar recursos em abril

    Com auxílio emergencial, poupança volta a captar recursos em abril

    Após três meses de retiradas líquidas, a aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros voltou a captar recursos. Em março, os brasileiros depositaram R$ 3,84 bilhões a mais do que sacaram na caderneta de poupança, informou hoje (6) o Banco Central (BC).

    Apesar do desempenho positivo, a captação é inferior à registrada em abril do ano passado. Naquele mês, os brasileiros tinham depositado R$ 30,46 bilhões a mais do que tinham retirado da poupança.

    Com o desempenho de abril, a poupança acumula retirada líquida de R$ 23,7 bilhões nos quatro primeiros meses do ano. Essa é a maior retirada acumulada para o primeiro quadrimestre desde 2016, quando os saques tinham superado os depósitos em R$ 32,3 bilhões.

    O principal responsável pelo resultado positivo na poupança foi a retomada do pagamento do auxílio emergencial. A Caixa Econômica Federal depositou o dinheiro em contas poupança digitais, que acumulam rendimentos. Nessa rodada, o benefício paga parcelas de R$ 150, R$ 250 e R$ 375 por mês, dependendo da família do beneficiário.

    No ano passado, a poupança tinha captado R$ 166,31 bilhões em recursos, o maior valor anual da série histórica. Além do depósito do auxílio emergencial nas contas poupança digitais ao longo de oito meses em 2020, a instabilidade no mercado de títulos públicos nas fases mais agudas da pandemia da covid-19 atraiu o interesse na poupança, mesmo com a aplicação rendendo menos que a inflação.

    Rendimento

    Com rendimento de 70% da taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança rendeu apenas 1,63% nos 12 meses terminados em abril, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado prévia da inflação, atingiu 6,17%. O IPCA cheio de março será divulgado na próxima terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A perda de rendimento da poupança está atrelada a dois fatores. O primeiro são os juros baixos. Atualmente a taxa Selic está em 3,5% ao ano, depois de ficar em 2% ao ano, no menor nível da história, entre agosto de 2020 e março de 2021. O segundo fator foi a alta nos preços dos alimentos e do dólar, que impactam a inflação desde o segundo semestre do ano passado.

    Para este ano, o Boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, prevê inflação oficial de 5,04% pelo IPCA. Com a atual fórmula, a poupança renderia pouco menos de 2,5% este ano, caso a Selic permaneça em 3,5% durante todo o ano. O rendimento pode ser um pouco maior caso o Banco Central aumente a taxa Selic nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).

    Fonte: EBC

  • Pandemia leva à retração de 6,7% na atividade econômica, diz Firjan

    Pandemia leva à retração de 6,7% na atividade econômica, diz Firjan

    Estudo divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) revela que a atividade econômica no Brasil experimentou retração de 6,7% no período de 12 meses, iniciado em março de 2020, com o surgimento da pandemia do novo coronavírus, até fevereiro de 2021.

    O levantamento O impacto regional da pandemia nos três grandes setores econômicos mostra quais os estados brasileiros sofreram mais fortemente os efeitos da covid-19.

    Para isso, os economistas da Firjan usaram dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para os três grandes setores da economia (indústria, comércio e serviços). 

    O gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Goulart, disse hoje (6) à Agência Brasil que somente 14 unidades da federação têm informações mensais para as pesquisas do IBGE. Juntos, esses estados representam 87,8% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) nacional.

    Serviços

    No setor de serviços, os estados da Bahia e do Ceará, que têm maior peso do setor no PIB, apresentam as piores taxas, de -16,2,% e -15,3%, respectivamente. “Os estados que têm atividade de serviços mais forte dentro da sua produção, do seu PIB, acabaram tendo mais bens impactados e sofrendo mais os revezes da pandemia do novo coronavírus, ao passo que os estados que têm indústria mais forte acabaram sofrendo menos”, afirmou.

    No Rio de Janeiro, onde o setor tem peso de quase 70% no PIB, a queda foi de 8,6%. “São estados que têm atividade de turismo também muito forte”, destacou o economista. Em termos de país, a retração de serviços atingiu 8,3%.

    Além da Bahia, do Ceará e do Rio de Janeiro, foram avaliados os resultados do Rio Grande do Sul (-13%), Pernambuco (-14,6%), Espírito Santo (-7%), São Paulo (-8,1%), Paraná (-10,6%), Goiás (-7,2%), Minas Gerais (-5,2%), Mato Grosso (-2,2%), Santa Catarina (-2,9%) e Pará (-0,7%). Na análise setorial, o setor de serviços teve taxa positiva somente no Amazonas (+0,6%), explicada pelo desempenho do segmento de logística, que teve grande escalada de demanda por conta do crescimento das vendas ‘online’.

    Comércio e indústria

    No comércio, metade dos estados analisados registrou taxa negativa. São eles Bahia (-8,5%), Rio Grande do Sul (-6,7%), Ceará (-5,7%), São Paulo (-4,4%), Rio de Janeiro (-4,2%), Goiás (-3,1%) e Paraná (-1,2%).

    No Brasil, a atividade do comércio caiu 1,9% entre março de 2020 e fevereiro deste ano. Pará teve o melhor desempenho no comércio (+8,1%), explicado, principalmente, pelas vendas no e-commerce ( comércio eletrônico). O setor evoluiu de forma positiva também em Pernambuco e Mato Grosso (+0,1% cada), Santa Catarina (+1,9%), Amazonas (+2,4%), Minas Gerais (+2,8%) e Espírito Santo (+3,6%).

    Segundo o economista, a indústria no Rio de Janeiro, em especial a indústria extrativa, conseguiu manter a trajetória de produção, “mesmo em ano de pandemia”. Isso fez com que a atividade industrial do estado impedisse uma queda maior da atividade econômica no estado. A atividade industrial caiu 2,1% no estado, nos 12 meses analisados, metade da queda registrada para o setor no Brasil (-4,2%).

    A indústria registrou taxa positiva somente em Pernambuco (+3%) e no Pará (+0,1%). Nesse estado, o destaque vai para a indústria extrativa, impulsionada pelas exportações de mínério de ferro, informou Goulart.

    As maiores quedas no setor industrial foram observadas no Espírito Santo (-13,9%) e na Bahia (-9,3%). Na Bahia, segundo Goulart, o estado sofreu muito com a queda da produção de veículos (-55,5% na taxa acumulada em doze meses até fevereiro de 2021), intensificada pelo fechamento da fábrica da Ford, em Camaçari.

    Ranking

    O estudo traça ainda um ranking de desempenho da atividade econômica, levando em consideração o peso de cada setor no respectivo PIB de cada estado. A percepção é que os estados com maior peso do setor de serviços no PIB tiveram a maior queda em sua atividade econômica nos doze meses avaliados. É o caso da Bahia (-13,5%) e do Ceará (-12%). No sentido inverso, o único estado com aumento da atividade foi o Pará (+0,6%).

    Nos demais estados, a atividade econômica foi negativa no Rio Grande do Sul (-10,5%), em Pernambuco (-7,9%), no Espírito Santo (-7,7%), em São Paulo (-6,9%), no Paraná (-6,8%), no Rio de Janeiro (-6,6%), em Goiás (-5,1%), em Minas Gerais (-2,9%), no Mato Grosso (-2,5%), em Santa Catarina e no Amazonas (-2,1% cada).

    Para a Firjan, diante do comportamento crítico da atividade econômica nos estados analisados, a velocidade e o sucesso do programa de imunização contra a covid-19 são fundamentais para que o país consiga superar a crise gerada pela pandemia.

    A partir da identificação do padrão de recuperação das economias e dos três setores nesses estados, os economistas da federação pretendem atualizar o estudo, identificando a velocidade dessa recuperação.

    Fonte: EBC

  • Paraná reduz em 17 horas o tempo médio de abertura de empresas em abril de 2021

    Paraná reduz em 17 horas o tempo médio de abertura de empresas em abril de 2021

    Em abril, o empresário levou, em média, 1 dia e 14 horas para abrir uma empresa no Estado. O trabalho de digitalização e desburocratização da Junta Comercial do Paraná (Jucepar) reduziu o tempo em 17 horas no comparativo com abril de 2020 (2 dias e 7 horas) e 73 horas em relação a abril de 2019 (4 dias e 15 horas).

    O tempo é ainda mais significativo na comparação do volume do trabalho. Em abril de 2021 foram 4.666, enquanto no mesmo período de 2020 foram 2.029 e no mesmo espaço de 2019 foram 3.336. Os dados sao daRedeSim, do governo federal.

    O Paraná ficou em segundo lugar no tempo total de registro de empresas no ranking de abril, atrás apenas de Sergipe, que processa volume menor de pedidos (apenas 339 em abril de 2021). Em terceiro lugar aparece Goiás, com 1 dia e 17 horas, e em quarto Roraima, com 1 dia e 19 horas. A média nacional fechou em 3 dias e 8 horas.

    No mês passado, segundo a Junta Comercial, 84% das empresas conseguiram abertura em até 3 dias, 10% entre 3 e 5 dias, 3% entre 5 e 7 dias, e outros 3% em mais de 7 dias.

    RANKING– O ranking é dinâmico, mas o Paraná fechou o primeiro quadrimestre do ano no “verde”, o que significa tempo máximo de 3 dias. O Estado esteve em 3º lugar em janeiro, 1° em fevereiro, 4º em março e 2º em abril, sempre à frente da média nacional e dos outros estados do Sul.

    Os números aparecem bem no momento que o Governo do Estado deu início à segunda fase doprojeto de desburocratizaçãoe aceleração do processo de abertura de empresas. A proposta é implementar ainda neste ano um ambiente único digital que agrupe todas as licenças necessárias que precisam ser viabilizadas pelo empreendedor para a emissão do alvará de funcionamento do estabelecimento.

    A ferramenta idealizada pela Celepar em parceria com o Sebrae-PR vai reunir todos os órgãos estaduais envolvidos na elaboração do documento, como Junta Comercial, Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e Instituto Água e Terra, entre outros. Terá, ainda, espaço para as licenças municipais complementares, apostando na integração dos ambientes como forma de dar agilidade ao processo.

    OUTROS INDICADORES – No mês de abril, segundorelatório da Jucepar, o Paraná registrou 9 horas e 3 minutos de tempo médio de consulta de viabilidade de nome. O indicador leva em consideração o tempo entre a solicitação do pedido e a análise do nome, de responsabilidade da Junta Comercial ou da OAB.

    O Paraná também apresentou o 2º melhor tempo médio de consulta de viabilidade de endereço entre os estados, com 16 horas e 23 minutos, perdendo apenas para Amazonas, que teve marca de 15 horas em abril. A viabilidade de endereço leva em consideração o tempo entre a solicitação do pedido e a análise locacional da empresa, de responsabilidade da prefeitura do município onde está localizada a empresa.

    O Estado também conquistou o 2º melhor tempo médio de consulta prévia de viabilidade, com 20 horas. O primeiro lugar está com São Paulo, com 18 horas. Essa análise leva em conta a média do tempo na etapa de viabilidade de nome, de responsabilidade das Juntas Comerciais ou OAB e o tempo de viabilidade locacional, de responsabilidade das prefeituras integradas.

    O Paraná ainda tem um dos melhores tempos médios de registro, com 18 horas e 2 minutos. O primeiro lugar está com Sergipe, em 11 horas. Esse indicador tem como referência a análise do processo na Junta Comercial (ou na OAB), desde a sua disponibilização para análise até o seu deferimento. Este tempo médio não exclui o tempo em que o processo fica em Exigência, aguardando correção por parte do usuário/requerente.

    Fonte: Secom Paraná

  • Em dois dias, três empresas anunciam investimentos de quase R$ 3 bilhões no Paraná

    Em dois dias, três empresas anunciam investimentos de quase R$ 3 bilhões no Paraná

    Klabin, Gerdau e BRF, três das maiores empresas do País e referências em seus segmentos, anunciaram nos últimos dois dias investimentos vultuosos no Paraná para 2021 e os próximos anos. O aporte total das três chega perto de R$ 3 bilhões: são R$ 2,6 bilhões da Klabin para a instalação de uma máquina de papel cartão; R$ 292 milhões da BRF para modernizar seis plantas agroindustriais; e R$ 55 milhões da Gerdau para retomar a produção de aço em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.

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    “São notícias que chegam em boa hora porque a economia volta a dar sinais de recuperação depois da segunda onda. Tivemos um trimestre muito bom na geração de empregos, o melhor da história, e estamos avançando com os cuidados necessários na saúde, investimentos públicos, principalmente na infraestrutura, e um bom ambiente de negócios”, disse o governador Ratinho Junior.

    Ele também destacou o fato dos investimentos mostrarem a força da produção paranaense em segmentos diferentes. A Klabin trabalha com papel e celulose, a BRF produz proteína animal e a Gerdau trabalha com indústria pesada (aço e minério de ferro). São empresas que geram milhares de empregos e são base econômica de muitos municípios de várias regiões do Estado, como Campos Gerais, Oeste e Sudoeste.

    “O Estado tem um trabalho muito sólido de atração desses negócios. Contamos com uma das melhores agências do País, aInvest Paraná, responsável por atrair, sem esses anúncios recentes, mais de R$ 30 bilhões e mais de 60 mil empregos em quase dois anos e meio. Também temos diversos protocolos de tratamento tributário diferenciado e segurança jurídica”, acrescentou Ratinho Junior. “Queremos nos tornar um hub logístico da América do Sul e os investidores têm percebido que estamos num bom caminho”.

    INVESTIMENTOS– A Klabin anunciou nesta quarta-feira (5) o aporte adicional deR$ 2,6 bilhõesno projeto Puma II, em Ortigueira. Os recursos serão usados para a instalação de uma máquina de papel cartão e se somam ao aporte anunciado em 2019, resultando em R$ 12,9 bilhões de investimentos no Estado em cinco anos (2019-2023).

    O investimento é fruto de uma mudança de direção do projeto Puma II, que contempla a expansão de capacidade no segmento de papéis para embalagem, por meio da construção de duas máquinas de papel com produção de celulose integrada, na unidade industrial Puma em Ortigueira.

    A empresa de alimentos BRF anunciou na terça-feira (4) um investimento deR$ 292 milhõespara ampliação das suas unidades no Paraná. O valor deve ser aplicado até 2022 e abrange as unidades industriais de Toledo, Ponta Grossa, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Carambeí e Paranaguá.

    Entre os investimentos está a retomada da produção de perus na unidade de Francisco Beltrão, na região Sudoeste, que deve gerar mais de 400 empregos diretos. A modernização e ampliação da planta – que, hoje, é voltada principalmente à produção de frangos – inclui a integração de mais 200 aviários, além de investimentos na fábrica de rações e no incubatório.

    A Gerdau, uma das maiores empresas de aço do País, anunciou, também na terça, a retomada da produção do metal na usina localizada no município de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. O investimento será deR$ 55 milhõese as atividades devem recomeçar em agosto.

    A empresa havia desativado as operações de produção em 2014. A retomada se dá em um cenário de ascensão da demanda por aço no mercado interno, especialmente nos setores de construção civil, infraestrutura e indústria. A expectativa futura é de atender também o mercado externo. A expectativa da empresa é de gerar 300 novos empregos diretos e mais de 6 mil indiretos.

    Fonte: Secom Paraná

  • Indicador de mercado de trabalho da FGV sobe 1,6 ponto em abril

    Indicador de mercado de trabalho da FGV sobe 1,6 ponto em abril

    O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 1,6 ponto de março para abril deste ano. Com isso, o indicador chegou a 78,7 pontos, recuperando 18% da queda acumulada nos três meses anteriores.

    O indicador encontra-se abaixo do patamar de fevereiro de 2020, período pré-pandemia de covid-19, que estava em 92 pontos.

    O Iaemp busca antecipar tendências do mercado de trabalho brasileiro para os próximos meses, com base em entrevistas com consumidores e empresários da indústria e dos serviços.

    “O resultado mantém o indicador em patamar baixo refletindo as dificuldades do mercado de trabalho em retornar ao nível anterior à pandemia. O avanço no programa de vacinação e a redução da incerteza podem contribuir para a retomada do processo de recuperação interrompido com o agravamento da pandemia e ajudar com que as empresas se sintam mais seguras para voltar a contratar”, disse o economista da FGV Rodolpho Tobler.

    Fonte: EBC

  • Bolsonaro veta projeto que adiava prazo de entrega da Declaração do IR

    Bolsonaro veta projeto que adiava prazo de entrega da Declaração do IR

    O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto de lei 639/2021, aprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 13 de abril, que estendia o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2021 de 31 de maio para 31 de julho. O veto será publicado na edição desta quinta-feira (6) do Diário Oficial da União (DOU), mas poderá ser derrubado pelo Congresso Nacional. O presidente acatou recomendação da equipe econômica para não estender o prazo. 

    Segundo o governo, apesar de “meritória”, a prorrogação do prazo contrariava o interesse público porque seria o terceiro adiamento consecutivo da entrega da declaração este ano. Uma nova postergação, de acordo com a equipe econômica, poderia afetar o fluxo de caixa do governo, prejudicando a arrecadação da União, dos estados e dos municípios, já que impactaria no repasse dos recursos destinados ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). 

    “Desse modo, a proposta foi objeto de veto por causar um desequilíbrio do fluxo de recursos, o que poderia afetar a possibilidade de manter as restituições para os contribuintes, além de comprometer a arrecadação dos entes federativos. Em abril deste ano, a Receita Federal publicou a Instrução Normativa RFB nº 2.020/2021 adiando o prazo de entrega da Declaração de Imposto de Renda do exercício de 2021, de abril para maio, como forma de suavizar as dificuldades impostas pela pandemia do coronavírus (covid-19)”, informou, em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República.

    Fonte: EBC

  • Alta da Selic terá pequeno impacto sobre juros finais, diz Anefac

    Alta da Selic terá pequeno impacto sobre juros finais, diz Anefac

    A elevação da taxa Selic (juros básicos da economia), decidida hoje (5) pelo Banco Central, terá impacto pequeno sobre as taxas cobradas dos consumidores e das empresas, avalia a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Segundo a entidade, existe uma diferença muito grande entre a taxa básica e os juros efetivos de prazo mais longo, o que dilui o impacto na ponta final.

    Segundo a Anefac, o juro médio para as pessoas físicas passará de 95,34% para 96,67% ao ano. Para as pessoas jurídicas, a taxa média sairá de 42,85% para 43,85% ao ano. A Selic passou de 2,75% para 3,5% ao ano.

    Apesar do impacto pequeno nas taxas médias, os consumidores e as empresas gastarão mais para contratarem linhas de crédito, conforme as simulações detalhadas da entidade. No financiamento de uma geladeira de R$ 1,5 mil em 12 prestações, por exemplo, o comprador desembolsará R$ 6,82 a mais com a nova taxa Selic. O cliente que entra no cheque especial em R$ 1 mil por 20 dias pagará R$ 0,40 a mais.

    Na utilização de R$ 3 mil do rotativo do cartão de crédito por 30 dias, o cliente gastará R$ 1,80 a mais. Um empréstimo pessoal de R$ 5 mil por 12 meses cobrará R$ 21,79 a mais após o pagamento da última parcela. Caso seja feita em financeira, a operação sairá R$ 14,25 mais cara. No financiamento de um automóvel de R$ 40 mil por 60 meses, o comprador pagará R$ 15,56 a mais por parcela e R$ 933,50 a mais no total da operação.

    Em relação às pessoas jurídicas, as empresas pagarão R$ 92,06 a mais por um empréstimo de capital de giro de R$ 50 mil por 90 dias, R$ 36,95 pelo desconto de R$ 20 mil em duplicatas por 90 dias e apenas R$ 4 a mais pela utilização de conta garantida no valor de R$ 10 mil por 20 dias.

    Fonte: EBC

  • Klabin anuncia investimento adicional de R$ 2,6 bilhões no Paraná

    Klabin anuncia investimento adicional de R$ 2,6 bilhões no Paraná

    A Klabin anunciou nesta quarta-feira (5) em comunicado ao mercado que investirá R$ 2,6 bilhões adicionais no projeto Puma II, em Ortigueira, nos Campos Gerais. Os recursos serão usados para a instalação de uma máquina de papel cartão e se somam ao aporte anunciado em 2019, resultando em R$ 12,9 bilhões de investimentos no Estado em cinco anos (2019-2023).

    “O Paraná recebe com muito entusiasmo essa notícia. A Klabin é uma parceira histórica do Estado, emprega mais de 10 mil pessoas direta e indiretamente. Mesmo com o cenário de pandemia, a empresa renovou seu compromisso de investimento, o que garante um ciclo de prosperidade e desenvolvimento social para os Campos Gerais e diversos outros municípios”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

    Ele conversou com o CEO da empresa, Cristiano Teixeira, depois do anúncio oficial. “Temos muito orgulho de representar o Estado do Paraná, que tem a região mais competitiva do mundo na fabricação desse cartão”, relatou o executivo.

    PUMA II – O investimento é fruto de uma mudança de direção do projeto Puma II, que contempla a expansão de capacidade no segmento de papéis para embalagem, por meio da construção de duas máquinas de papel com produção de celulose integrada, na unidade industrial Puma em Ortigueira. 

    A primeira etapa, que deve começar a rodar em julho, consiste na construção de uma linha de fibras principal para a produção de celulose não branqueada integrada a uma máquina de papel kraftliner e kraftliner branco (white top liner) com capacidade de 450 mil toneladas anuais. Essa programação está mantida.

    A segunda, que originalmente contemplava a construção de uma máquina de papel kraftliner, após a revisão dos estudos mercadológicos, de engenharia e de viabilidade econômica, contará com a instalação de uma máquina de papel cartão integrada a uma linha de fibras complementar, com capacidade de produzir 460 mil toneladas anuais. A construção da segunda etapa terá início imediato, com previsão de início da operação no segundo trimestre de 2023.

    A mudança do projeto levou em consideração o crescimento do mercado de cartões, produto sustentável, impulsionado pelo potencial de substituição de plástico de uso único; a diversificação do mix de produtos; a estabilidade histórica do preço de cartões; e a consolidação da Klabin como produtor global de cartões LPB e cartões CUK.

    A alteração do escopo demandará um investimento bruto adicional de R$ 2,6 bilhões. Assim, o investimento do Puma II, atualizado pela variação cambial e inflação, e incluindo o investimento incremental para a conversão da máquina da segunda etapa para a produção de papel cartão, totalizará R$ 12,9 bilhões, dos quais R$ 1,2 bilhão em impostos recuperáveis.

    Deste montante, segundo a Klabin, R$ 5,8 bilhões foram desembolsados até março de 2021 e o restante será desembolsado até 2023. 

    LANÇAMENTO DO PROJETO – O Puma II foi anunciado em abril de 2019. Na época, o projeto estava avaliado em R$ 9,1 bilhões. Na Unidade Puma (ou Puma I), a Klabin já produz celulose branqueada (fibra curta, fibra longa e fluff), com capacidade anual de 1,6 milhão de toneladas.

    Fonte: Secom Paraná