Categoria: Economia

  • Copom eleva juros básicos da economia para 3,5% ao ano

    Copom eleva juros básicos da economia para 3,5% ao ano

    Em meio ao aumento da inflação de alimentos, combustíveis e energia, o Banco Central (BC) subiu os juros básicos da economia em 0,75 ponto percentual pela segunda vez consecutiva. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic de 2,75% para 3,5% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.

    Com a decisão de hoje (5), a Selic continua em um ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano, em março de 2018.

    Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até alcançar 2% ao ano em agosto de 2020, influenciada pela contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Esse era o menor nível da série histórica iniciada em 1986.

    Inflação

    A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em março, o indicador fechou no maior nível para o mês desde 2015 e acumula 6,1% no acumulado de 12 meses, pressionado pelo dólar e pela alta dos combustíveis e do gás de cozinha.

    O valor está acima do teto da meta de inflação. Para 2021, o Conselho Monetário Nacional (CMN) tinha fixado meta de inflação de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O IPCA, portanto, não podia superar 5,25% neste ano nem ficar abaixo de 2,25%.

    No Relatório de Inflação divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que, em 2021, o IPCA fecharia o ano em 5% no cenário base. Esse cenário considera um eventual estouro do teto da meta de inflação no primeiro semestre, seguido de queda dos índices no segundo semestre.

    A projeção está em linha com as previsões do mercado. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 5,04%. A projeção oficial só será atualizada no próximo Relatório de Inflação, no fim de junho

    Crédito mais caro

    A elevação da taxa Selic ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava crescimento de 3,6% para a economia em 2021, decorrente da segunda onda da pandemia de covid-19.

    O mercado projeta crescimento menor. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 3,14% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) neste ano.

    A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

    Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

    Fonte: EBC

  • Orçamento atende metade das necessidades da Defesa, diz ministro

    Orçamento atende metade das necessidades da Defesa, diz ministro

    Os recursos financeiros destinados à Defesa após o bloqueio de dotações orçamentárias para este ano são suficientes para custear apenas metade das necessidades das Forças Armadas.

    A informação foi fornecida hoje (5) pelo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, durante reunião realizada pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados para ouvir o ministro e os comandantes das Forças Armadas (Aeronáutica, Exército e Marinha) sobre as diretrizes e prioridades militares para 2021.

    O Orçamento inicialmente previsto para a pasta era de R$ 9,7 bilhões. Com os cortes na Lei Orçamentária, o montante caiu para R$ 8,4 bilhões – valor inferior aos R$ 16,5 bilhões que a pasta estima serem necessários para custear as despesas discricionárias (R$ 7,8 bilhões) e os projetos prioritários (R$ 8,7 bilhões).

    “O problema da Defesa é este: o Orçamento. Com a Lei Orçamentária de 2021, com o bloqueio [orçamentário], temos um déficit que estamos procurando sanar junto ao Ministério da Economia”, disse Netto ao destacar que o valor previsto para este ano, se mantido, será o mais baixo desde 2014, quando R$ 16,6 bilhões foram destinados à pasta.

    “Em virtude da conjuntura, da questão do teto de gastos e de tudo o mais, a série histórica [orçamentária] vem numa decrescente. Isto gera uma adaptação nos programas estratégicos, que são alongados ou reduzidos”, disse o ministro, explicando que mudanças no cronograma dos projetos militares podem afetar a qualidade dos produtos contratados.

    “Todos os sistemas têm muita tecnologia agregada. Então, não adianta eu pegar um sistema que foi planejado em 2012 e, em função da carência orçamentária, ir alongando [o projeto], pois, quando chegar ao fim do tempo planejado, receberei um equipamento obsoleto”, afirmou Netto.

    Segundo o ministro, as “adaptações” impactam também a Base Industrial de Defesa, que, atualmente, reúne 1.130 empresas específicas e 5,6 mil que fabricam algum item de defesa, gerando 285 mil empregos diretos e desenvolvendo tecnologia empregada por outros setores.

    “Hoje, o Brasil está exportando respiradores. Esta base industrial foi mobilizada, como em uma operação de guerra, e passou a fabricar e reformar respiradores que estavam com problemas”, exemplificou Netto, destacando que o Brasil ocupa a 85ª posição no ranking dos países que mais investem em defesa – sendo o sétimo entre as nações sul-americanas.

    “Nossa prioridade é prosseguir com os projetos estratégicos a fim de garantirmos nossa capacidade de dissuasão e a presença em todo o território nacional. A Defesa e as Forças Armadas são o principal seguro do país.  Podemos não ser utilizados por vários anos, mas, quando formos solicitados, temos que estar prontos para responder ao chamamento, seja em um conflito, seja em uma emergência”, finalizou o ministro, ao defender a manutenção dos investimentos.

    Ao sancionar a Lei Orçamentária de 2021, com bloqueios adicionais, o presidente Jair Bolsonaro vetou parte do texto aprovado no Congresso Nacional. Os vetos foram justificados com base em projeções do Ministério da Economia, que indicou a necessidade de uma recomposição de R$ 29 bilhões – o que foi feito em acordo com o Congresso, por meio de um veto parcial de R$ 19,8 bilhões de dotações orçamentárias e o bloqueio adicional de R$ 9 bilhões. Com isso, segundo a equipe econômica, o Orçamento de 2021 cumpre a regra do teto de gastos.

    A diferença entre o veto de dotações e o bloqueio é que o veto representa um corte definitivo da despesa, enquanto que o bloqueio permite que o valor bloqueado possa vir a ser desbloqueado ao longo do ano, no caso de novas projeções indicarem a existência de um novo espaço no teto de gastos.

    Fonte: EBC

  • Equipe econômica pede que Bolsonaro vete prorrogação de entrega de IR

    Equipe econômica pede que Bolsonaro vete prorrogação de entrega de IR

    O Ministério da Economia recomendou nesta quarta-feira (5) que o presidente Jair Bolsonaro vete o Projeto de Lei 639/21, aprovado pela Câmara dos Deputados no último dia 13, que estende mais uma vez o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2021 de 31 de maio para 31 de julho .O texto depende de sanção presidencial para entrar em vigor.

    Em nota, o Ministério da Economia justifica o pedido de veto afirmando que o adiamento do prazo para o fim de julho “teria impacto na arrecadação da União, estados e municípios e poderia impedir pagamento de importantes programas sociais para o enfrentamento do efeito da pandemia”.

    Segundo o ministério, a prorrogação do prazo para pagamento do imposto de renda apurado por três meses e a manutenção do cronograma original de restituição teriam como “consequência um fluxo de caixa negativo, ou seja, a arrecadação seria menor que as restituições”.

    Ao justificar o pedido de veto, a pasta explicou ainda que a diferença negativa entre o gasto antecipado com o pagamento de restituições e o adiamento da arrecadação do Imposto de Renda afetaria, por exemplo, programas emergenciais implantados pelo governo federal para preservar atividades empresariais e manter o emprego e a renda dos trabalhadores, e a programação de pagamento do auxílio emergencial de 2021.

    “Da mesma forma, estados e municípios teriam redução considerável nos recursos destinados aos fundos de participação que subsidiam, entre outros, gastos com saúde para o combate à pandemia”, acrescenta a nota divulgada pela equipe econômica.

    Fonte: EBC

  • Trabalhadores nascidos em abril podem sacar auxílio emergencial

    Trabalhadores nascidos em abril podem sacar auxílio emergencial

    Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em abril podem sacar, a partir de hoje (5) a primeira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 13 de abril. Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro podia ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros. Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br. O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada. Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

    Regras

    Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial. A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio. * Colaborou Andreia Verdélio

    Fonte: EBC

  • Pagamento do abono anual para segurados da Previdência é antecipado

    Pagamento do abono anual para segurados da Previdência é antecipado

    O governo federal decidiu antecipar o pagamento do abono anual (equivalente ao 13º salário) devido aos segurados e aos dependentes da Previdência Social neste ano. A medida consta em decreto assinado nesta terça-feira (4) pelo presidente Jair Bolsonaro e que será publicado na edição de amanhã do Diário Oficial da União (DOU).  

    O pagamento ocorrerá em duas parcelas. A primeira, correspondente a 50% do benefício devido em maio de 2021, será paga juntamente com os benefícios desse mês, entre os dias 25 de maio e 8 de junho. A segunda parcela será paga com os benefícios da competência do mês de junho de 2021, entre 24 de junho e 7 de julho. O pagamento do abono anual ocorre, em geral, nas competências agosto e novembro.

    Segundo o Ministério da Economia, a medida tem por objetivo incrementar a renda dos beneficiários que fazem jus ao abono, o que deve injetar cerca R$ 52,7 bilhões na economia do país. A pasta também informou que a medida não tem impacto orçamentário, já que haverá somente a antecipação do pagamento do benefício, sem acréscimo na despesa prevista para o ano.

    De acordo com o governo, a grande maioria dos beneficiários da Previdência Social são pessoas idosas, doentes ou inválidas e, portanto, integrantes dos grupos mais vulneráveis ao novo coronavírus.

    Fonte: EBC

  • Medida restabelece regras flexíveis para compras e contratos públicos

    Medida restabelece regras flexíveis para compras e contratos públicos

    O presidente Jair Bolsonaro assinou uma medida provisória (MP) para restabelecer medidas excepcionais de aquisição de bens, contratação de serviços e insumos destinados ao enfrentamento à pandemia de covid-19.

    O texto foi publicado na edição desta terça-feira (4) do Diário Oficial da União. A maior parte das medidas constava nas leis 13.979/2020 e 14.065/2020, cujo período de vigência expirou em 31 de dezembro de 2020. 

    Pela MP, as administrações públicas em âmbito federal, estadual e municipal, de todos os Poderes, ficam autorizadas a dispensar de licitação a compra de bens ou aquisição de serviços ou a realizar licitação na modalidade pregão com prazos reduzidos pela metade. Também passa a ser permitido o pagamento antecipado em compras e licitações públicas, entre outras regras que flexibilizam esses procedimentos. 

    Em nota, o Ministério da Economia destacou que a medida “pretende garantir que bens, serviços e insumos destinados ao enfrentamento da pandemia da covid-19 estejam disponíveis no local e hora certos, para manutenção das atividades indispensáveis ao atendimento das necessidades da população, de forma diligente e racionalizada, mediante a congregação de iniciativas”.

    O novo marco temporal de vigência das condições excepcionais para esse tipo de contratação será definido em ato do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A MP entra em vigor de forma imediata, mas precisa ser aprovada em até 120 dias pelo Congresso Nacional para não perder a validade. 

    Fonte: EBC

  • Gerdau anuncia retomada na produção de aço no Paraná com investimento de R$ 55 milhões

    Gerdau anuncia retomada na produção de aço no Paraná com investimento de R$ 55 milhões

    A Gerdau, uma das maiores empresas de aço do País, anunciou nesta terça-feira (4), em reunião com o governador Carlos Massa Ratinho Junior, a retomada da produção do metal na usina localizada no município de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. O investimento será de R$ 55 milhões e as atividades devem recomeçar em agosto.

    A empresa havia desativado as operações de produção em 2014. A retomada se dá em um cenário de ascensão da demanda por aço no mercado interno, especialmente nos setores de construção civil, infraestrutura e indústria. A expectativa futura é de atender também o mercado externo.

    A planta instalada em Araucária tem capacidade de produção de 420 mil toneladas de aço bruto por ano. A expectativa da empresa é de gerar 300 novos empregos diretos e mais de 6 mil indiretos. Os investimentos serão voltados principalmente à modernização de equipamentos e maquinário.

    “É sempre bom receber notícias de investimentos. Mesmo com a pandemia, os investidores continuam apostando no Paraná e na capacidade de trabalho da nossa gente. Batemos recordes seguidos de carteiras assinadas em 2021 e esses investimentos privados ajudarão o Estado a ter um horizonte ainda melhor nos próximos meses”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

    “A volta da Gerdau é uma notícia extraordinária. Eles já tinham essa unidade em Araucária, mas ela estava trabalhando apenas com alguns setores. Agora, ela vem para trabalhar na sua plenitude, gerando 300 empregos diretos, com investimento de mais de R$ 50 milhões. Tenho certeza de que isso vai movimentar muito não apenas a economia de Araucária, mas de toda a Região Metropolitana de Curitiba”, celebrou o secretário estadual de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost. 

    Segundo ele, para cada emprego direto, serão até cinco indiretos de fornecedores. “A notícia é ótima e mostra confiança dos empresários brasileiros no Governo do Paraná”, acrescentou.

    GERDAU – A unidade de Araucária estava hibernada desde 2014 e terá suas atividades retomadas gradualmente, com os volumes ajustados em linha com a evolução do mercado nacional. Durante esses sete anos a fábrica continuou recebendo sucata metálica para processamento e abastecimento de outras unidades da Gerdau no Brasil e também manteve a atividade de corte e dobra, mas a produção de aço estava interrompida.

    “Estamos otimistas com as boas perspectivas apresentadas para o mercado doméstico. Com o reinício da produção, a empresa visa seguir atendendo o aumento da demanda por aços longos no Brasil, bem como otimizar o fornecimento de produtos aos clientes em todo o País em associação às capacidades já existentes”, afirmou Marcos Faraco, vice-presidente da Gerdau.

    A Gerdau possui oito filiais comerciais no Paraná, que são como grandes lojas de venda e distribuição de produtos de aço. Elas estão localizadas em Cascavel, Curitiba, Guarapuava, Londrina, Maringá, Pato Branco, Ponta Grossa e Umuarama.

    A Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Em janeiro deste ano, completou 120 anos de história. A companhia está presente em dez países e conta com mais de 30 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações.

    PRESENÇAS – Participaram do encontro o vice-governador Darci Piana e o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin.

    Fonte: Secom Paraná

  • ​BRF anuncia investimento de R$ 292 milhões para modernizar fábricas do Paraná

    ​BRF anuncia investimento de R$ 292 milhões para modernizar fábricas do Paraná

    A empresa de alimentos BRF anunciou nesta terça-feira (4) um investimento de R$ 292 milhões para ampliação das suas unidades no Paraná. O valor deve ser aplicado até 2022 e abrange as unidades industriais de Toledo, Ponta Grossa, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Carambeí e Paranaguá. O anúncio foi feito durante reunião do governador Carlos Massa Ratinho Junior com o CEO da BRF, Lorival Luz.

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    “Para nós é motivo de muito orgulho ter a BRF no Paraná, uma empresa que vem ao encontro da vocação do nosso Estado, que é produzir alimentos”, disse o governador. “Essa vocação é extremamente importante para a sobrevivência do planeta, e nós queremos cada vez mais avançar tecnicamente e facilitar a vida de quem produz alimento e o faz de forma sustentável”.

    Lorival Luz reforçou a relevância do Paraná para a empresa como um todo. “Geramos 18,5 mil empregos diretos e contamos com cerca de 2 mil produtores integrados. Queremos proporcionar a geração de mais oportunidades, avançando na nossa agenda de crescimento e seguindo nosso propósito de levar vida melhor a todos com integridade, segurança e qualidade”, afirmou o CEO da empresa.

    PRODUÇÃO DE PERUS– Entre os investimentos anunciados pela empresa está a retomada da produção de perus na unidade de Francisco Beltrão, na região Sudoeste, que deve gerar mais de 400 empregos diretos. A modernização e ampliação da planta – que, hoje, é voltada principalmente à produção de frangos – inclui a integração de mais 200 aviários, além de investimentos na fábrica de rações e no incubatório.

    O início da produção está previsto para novembro. A estimativa é produzir 7,5 mil aves por dia na unidade, a partir do segundo trimestre de 2022. A planta recebeu uma autorização para exportar a proteína ao México. A habilitação, concedida em março, foi viabilizada por meio de uma auditoria, realizada por na fábrica via videoconferência por autoridades do governo mexicano, que inspecionaram todas as etapas de produção da ave.

    “Ficamos felizes com essa notícia porque voltamos a ter essa alternativa na produção de proteínas no Paraná voltada não apenas para consumo interno, mas também visando o mercado externo. Isso permite que agricultores tenham nova fonte de renda e que o Estado, como economia, tenha a produção de mais uma proteína diferenciada”, endossou Norberto Ortigara, secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento.

    EMPRESA–A BRF é uma das maiores produtoras de alimentos do mundo, abarcando marcas como Sadia, Perdigão e Qualy. Presente em mais de 130 países, possui mais de 100 mil colaboradores diretos.

    No Paraná, além das seis unidades industriais e do centro administrativo, a empresa também possui um Centro de Distribuição em Londrina. Entre os produtos fabricados no Estado estão cortes de frangos (como peito, coração, coxa e sobrecoxa, steak e nuggets), de suínos (linguiça, apresuntado, bacon), margarinas, lasanhas, tortas, pizzas e sobremesas.

    PRESENÇAS– Compareceram à reunião o vice-governador Darci Piana; o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex; o secretário estadual de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, e o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin.

    Fonte: Secom Paraná

  • Famílias com dívidas em atraso crescem para 67,3% em abril

    Famílias com dívidas em atraso crescem para 67,3% em abril

    A parcela de famílias com dívidas em atraso ou não cresceu no país em abril deste ano para 67,5%. Em março, o percentual era de 67,3%. Os dados foram divulgados hoje (4) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

    O resultado de abril deste ano é o mais alto desde agosto de 2020, quando também registrou-se um percentual de 67,5%.

    Já o percentual de inadimplentes, isto é, aqueles que têm dívidas ou contas em atraso, caiu de abril do ano passado de 25,3% e março deste ano, de 24,4%, para 24,2% em abril deste ano. Essa é a menor taxa desde fevereiro do ano passado, portanto, período pré-pandemia, de 24,1%.

    A parcela de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas ficou em 10,4% em abril deste ano, abaixo dos 10,5% de março deste ano mas acima dos 9,9% de abril do ano passado.

    O tempo médio de comprometimento com dívidas entre as famílias foi de 6,8 meses em abril. O tempo médio de atraso na quitação das dívidas pelos inadimplentes está em queda desde dezembro e atingiu 61,4 dias em abril, o menor prazo desde julho de 2020. 

    O percentual das famílias que utilizam o cartão de crédito como principal modalidade de dívida voltou a crescer e chegou a um novo recorde de 80,9% do total de famílias, segundo a CNC.

    Fonte: EBC

  • Copom inicia terceira reunião do ano para definir juros básicos

    Copom inicia terceira reunião do ano para definir juros básicos

    Depois de aumentar os juros pela primeira vez em seis anos na última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve repetir a dose na terceira reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. O encontro começa hoje (4) e termina amanhã (5), ao final do dia, quando o Copom anunciará a decisão.

    Com a alta da inflação nos últimos meses, a previsão das instituições financeiras, é de que a Selic deve subir de 2,75% ao ano para 3,5% ao ano. A expectativa de alta está no boletim Focus, pesquisa divulgada toda semana pelo BC. Para o final de 2021, o mercado prevê que a taxa estará em 5,5% ao ano.

    De agosto de 2020 a março deste ano, a Selic estava em 2% ao ano, no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia.

    Ela também é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.

    Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

    Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Entretanto, as taxas de juros do crédito não caem na mesma proporção da Selic, pois a Selic é apenas uma parte do custo do crédito.

    O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

    Meta de inflação

    Para 2021, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior é 5,25%. Para 2022, a meta é 3,5%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Os analistas consultados no boletim Focus agora projetam que a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), terminará o ano em 5,04%, próxima ao teto do intervalo de tolerância, motivada pelos preços dos alimentos, da energia e dos combustíveis. Para 2022, a estimativa está em 3,61%. * Colaborou Andreia Verdélio

    Fonte: EBC