Categoria: Economia

  • TIM anuncia expansão de rede 4G para o Interior do Paraná com foco no agronegócio

    TIM anuncia expansão de rede 4G para o Interior do Paraná com foco no agronegócio

    A TIM Brasil anunciou nesta quinta-feira (15) que estenderá sua rede 4G para novos pontos no Interior do Estado. O plano foi anunciado no Palácio Iguaçu pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e pelo CEO da TIM Brasil, Pietro Labriola. A expansão vai reforçar sua cobertura principalmente nas estradas e no Interior: serão 2.800 quilômetros de rodovias e 355 distritos e vilas que passarão a contar com o sinal da operadora. Além disso, a empresa também investirá no desenvolvimento turístico do Estado, disponibilizando a rede em oito resorts.

    A expansão da rede se dá em harmonia com os investimentos que o Governo do Paraná tem realizado no desenvolvimento da infraestrutura de todo o Estado, impulsionando o agronegócio. “Estamos satisfeitos em ver que a TIM continua colocando o Paraná como uma prioridade na expansão da companhia, com uma visão muito assertiva em levar mais infraestrutura para o agronegócio”, afirmou Ratinho Junior.

    “A necessidade de ter uma internet de qualidade é grande nas propriedades rurais, que hoje são tocadas por smartphones, que controlam, por exemplo, o consumo de água, de ração e de energia de uma granja. Essa estratégia da TIM de potencializar a área rural, que hoje está virando uma zona rural industrial, é muito importante para o desenvolvimento do Estado como um todo”, destacou.

    Segundo Pietro Labriola, o crescimento da empresa no País está historicamente atrelado ao desenvolvimento do Paraná. “Nosso plano de expansão viabiliza maior democratização e inclusão digital da população em áreas menos conectadas, introduzindo ainda uma tecnologia inovadora, simplificada e de baixo impacto ambiental”, explica Labriola.

    Para Leandro Guerra, diretor institucional da TIM Brasil, o agronegócio é um dos principais pilares de investimento da empresa no País. “Essa é uma estratégia da companhia, e parte do desenvolvimento se dá a partir desse eixo de cobertura nas estradas, que aumenta muito a produtividade”, afirmou. “Se pensarmos no 4G, nossa tecnologia atual, já temos um avanço. Com o 5G, o avanço é ainda mais significativo, e vai fazer toda a diferença para que o produtor rural seja ainda mais competitivo”.

    “O volume de empresas já existentes, o aumento de produção na zona rural e a industrialização que estamos vendo acontecer no Paraná levarão nosso Estado a ser um player muito importante na América do Sul”, afirmou Ratinho Junior. “Automaticamente, precisamos de uma infovia muito bem elaborada, com cada vez mais investimentos, e integrando à rotina o 5G e a internet das coisas – tecnologias que vão causar uma nova transformação na humanidade”.

    O novo plano foi anunciado no Palácio Iguaçu. Foto: Jonathan Campos/AEN

    COBERTURASomente nas estradas, são 63 novas antenas de 4G. Entre as rodovias que contarão com a cobertura da rede está o polígono rodoviário concedido para empresas privadas do Paraná – rede de rodovias do Estado que integram grandes cidades e por onde circula grande parte dos produtos do agronegócio.

    Os trechos priorizados pela operadora são os que interligam Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Cascavel, Foz do Iguaçu, Campo Mourão, Maringá, Paranavaí, Londrina e Paranaguá. O trecho estadual entre Alexandra e Matinhos também será contemplado na cobertura.

    Os maiores trechos em extensão abrangem a BR-277 de Paranaguá a Foz do Iguaçu (736 km); a BR-369, ligando Londrina, Maringá e Cascavel (552 km); e a BR-376, de Apucarana a Garuva, passando por Ponta Grossa e Curitiba (454 km).

    TURISMOJá os oito resorts que ganharão cobertura 4G em 2021 são: Plaza Capivari Ecoresort (Campina Grande do Sul), Piazito Park Hotel (Piên), Aguativa Golf Resort (Aguativa Golf Resort), Hard Rock Ilha do Sol (Cornélio Procópio/Sertaneja), Tayaya Resort (Ribeirão Claro), Ody Park Aquático e Resort (Iguaraçu), Termas de Jurema Resort Hotel (Iretama) e Wish Resort Golf (Foz do Iguaçu). “O Paraná já vem há algum tempo se destacando na área do turismo, e carecia de cobertura e de conectividade. Passando a atender estes resorts com cobertura de 4G, nós ajudamos a alavancar o turismo no Paraná”, afirmou Leandro Guerra.

    DISTRITOSAlém das sedes dos municípios, a ampliação da cobertura também se dá em suas áreas mais remotas. Dos 765 distritos mapeados no Paraná pelo IBGE em 2020, a TIM atuará em 355, sendo que 158 têm mais de 2 mil habitantes. A operadora já disponibiliza cobertura 4G em todos os 399 municípios do Estado, além da 4.5G em 159 municípios. Para 2021, a empresa também prevê a ampliação de 549 torres em 185 municípios.

    TECNOLOGIA– Parte das antenas instaladas no Interior do Paraná integra um novo modelo sustentável desenvolvido no Brasil. Chamadas deEstaçãoRadio Base Unplugged off-grid, as antenas têm conexão via satélite e alimentação elétrica por energia solar, através de painéis fotovoltaicos e baterias de lítio. Isso faz com que a estação seja autônoma, sem depender de outras instalações elétricas, facilitando seu funcionamento em locais remotos.

    Das 15 primeiras antenas instaladas no Brasil, cinco serão no Paraná: Palmeira, Prudentópolis, Diamante do Sul e Chopinzinho, que ganhará duas estações.

    PRESENÇASTambém participaram da reunião o vice-governador Darci Piana; Guto Silva, chefe da Casa Civil; Sandro Alex, secretário estadual de Infraestrutura e Logística; Giancarlo Rocco, diretor de Relações Institucionais da Invest Paraná; Mario Girasole, vice-presidente de Relações Institucionais da TIM Brasil; Cleber Rodrigo Affanio, gerente de Relações Institucionais da TIM Brasil; Leonardo Capdeville, CTIO (diretor de Tecnologia da Informação); Christian Krieger, diretor comercial para a Região Sul; Henrique Domakoski, articulador do Governo do Paraná com o setor de inovação do Estado; e Alessandra Ber, gerente executiva de Relações com a Imprensa da TIM Brasil.

    Fonte: Secom Paraná

  • Petrobras aumenta preços do diesel e da gasolina nas refinarias

    Petrobras aumenta preços do diesel e da gasolina nas refinarias

    A Petrobras anunciou hoje (15) aumentos de R$ 0,10 (3,7%) no preço do diesel e de R$ 0,05 (1,9%) no da gasolina. Os valores serão reajustados a partir de amanhã nas refinarias da estatal, onde o litro do diesel passará a custar R$ 2,76, e o da gasolina, R$ 2,64. 

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    A última mudança nos preços dos combustíveis ocorreu no sábado passado, quando a Petrobras havia anunciado uma redução de R$ 0,08 no preço do diesel e mantido o preço da gasolina em R$ 2,59.

    Os reajustes de preços da Petrobras acompanham variações do valor dos combustíveis e do dólar no mercado internacional. Com isso, os aumentos ou reduções de preços ocorrem sem periodicidade definida, o que, segundo a estatal, permite competir de maneira mais eficiente e flexível. 

    Desde o início do ano, os preços acumulam alta tanto para a gasolina, que encerrou 2020 vendida a R$ 1,84 nas refinarias da Petrobras, quanto para o diesel, que era negociado a cerca de R$ 2 por litro. 

    A Petrobras afirma que os preços cobrados por suas refinarias têm “influência limitada” sobre o que é cobrado dos consumidores finais desses combustíveis. Isso ocorre porque o valor pago na bomba dos postos é acrescido de impostos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis.

    Fonte: EBC

  • Medida Provisória reorganiza cargos e funções de confiança do governo

    Medida Provisória reorganiza cargos e funções de confiança do governo

    O governo federal editou uma Medida Provisória (MP) que reorganiza a gestão de cargos em comissão, funções de confiança e gratificações do Poder Executivo federal. O texto da MP 1.042/2021 consta na edição de hoje (15) do Diário Oficial da União e, de acordo com o Ministério da Economia, ele preserva o espaço de cargos exclusivos para servidores concursados e não causa aumento de despesas.

    “O objetivo da MP é possibilitar a alocação mais eficiente dos recursos existentes e reforçar os critérios técnicos para a ocupação destes cargos. A expectativa é a de que as transformações decorrentes de cargos, funções e gratificações de livre provimento, explicitamente previstas na Medida Provisória, ocorram até março de 2023, permitindo uma transição segura e gradual”, explicou o ministério.

    A MP proíbe a transformação de funções de confiança e gratificações exclusivas de profissionais efetivos em cargos comissionados que podem ser ocupados por servidores não concursados. E traz ainda critérios gerais para ocupação dos cargos em comissão e funções de confiança como, por exemplo, idoneidade moral e reputação ilibada.

    Atualmente, há cerca de 115 mil cargos, funções e gratificações na administração pública federal direta, autárquica e fundacional, sendo que, destas, cerca de 95 mil estão ocupadas. Elas estão distribuídas em 193 órgãos e entidades em todo o país, nos quais trabalham mais de 548 mil pessoas.

    Após um período de transição, a MP extinguirá os atuais cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS), as Funções Comissionadas do Poder Executivo (FCPE) e outras espécies de cargos em comissão, funções de confiança e gratificações. Serão criados os Cargos Comissionados Executivos (CCE) e as Funções Comissionadas Executivas (FCE) que, até 2023, devem substituir parte dos atuais cargos e funções. A MP também amplia a mobilidade dos servidores para ocupação de CCE e FCE.

    Prazo

    Existem, hoje, 34 tipos de cargos, funções e gratificações de livre provimento, com 111 níveis remuneratórios distintos. Com a MP, os níveis caem para 72. O texto concede prazo para que órgãos e entidades da administração pública promovam revisão do seu quadro de pessoal para adaptar suas estruturas aos novos cargos e funções. Os atuais serão extintos em 31 de outubro de 2022 para a administração indireta e em 31 de março de 2023 para a administração direta.

    De acordo com o Ministério da Economia, com a medida será possível identificar as necessidades de órgãos e de entidades, bem como ineficiências de gestão relacionadas a uma melhor distribuição de cargos e funções. A MP permite a transformação de cargos, funções e gratificações, por meio de decreto do presidente da República e dos ministros das pastas responsáveis, “desde que não implique aumento de despesa”, inclusive a reorganização de secretarias quanto à denominação e à alocação dentro dos ministérios.

    O ministério explicou ainda que instituições federais de ensino, agências reguladoras e o Banco Central, que possuem autonomia garantida pela Constituição e por leis específicas, ganharão flexibilidade para fazer as alterações de gestão de seus cargos e funções, “sem a possibilidade de perderem qualquer um deles para outros órgãos e entidades”. Nesse caso, não há previsão de extinção automática caso as estruturas não sejam revisadas.

    Gratificações

    O governo explicou, também, que, em relação às gratificações, a MP se aplica somente àquelas cuja concessão, designação, nomeação, retirada, dispensa ou exoneração possa ser realizada mediante ato da autoridade competente e que não integrem a remuneração do cargo efetivo, para qualquer efeito. As remunerações com essas características não são, materialmente, gratificações, mas funções de confiança com o nome de gratificação.

    De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência da República, ao longo das últimas décadas, diversas leis instituíram parcelas remuneratórias com o nome de gratificação, mas sem as características próprias de uma gratificação, tal como o atrelamento à estrita legalidade nos critérios de concessão. 

    “São parcelas que o próprio chefe escolhe quem vai receber dentro de quantitativo máximo, sem necessariamente contemplar todos os servidores que exercem determinadas atividades”, explicou, em nota. Com a MP, essas gratificações serão substituídas por funções de confiança.

    Nesse sentido, a MP não se aplica às gratificações no sentido correto do termo. Ou seja, não são abrangidas as gratificações de desempenho, de qualificação e outras atreladas à remuneração do servidor e que estão sujeitas a critérios legais rígidos e objetivos para a concessão.

    Fonte: EBC

  • Serviços registram crescimento de 3,7% em fevereiro, diz IBGE

    Serviços registram crescimento de 3,7% em fevereiro, diz IBGE

    O volume de serviços no país teve alta de 3,7% na passagem de janeiro para fevereiro deste ano. Essa foi a nona taxa de crescimento consecutiva do indicador, que acumula ganhos de 24% no período. O setor também superou, pela primeira vez, o período pré-pandemia, ficando 0,9% acima do patamar de fevereiro de 2020. O dado foi divulgado hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Nos outros tipos de comparação, no entanto, os serviços apresentaram queda: em relação a fevereiro de 2020, sem ajuste sazonal (-2%), acumulado do ano (-3,5%) e acumulado de 12 meses (-8,6%).

    A receita nominal teve alta de 2,8% na comparação com janeiro deste ano, mas caiu 1,6% em relação a fevereiro, 3,4% no acumulado do ano e de 8,2% no acumulado de 12 meses.

    A alta de 3,7% do volume de serviços de janeiro para fevereiro foi acompanhada pelas cinco atividades pesquisadas pelo IBGE: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,4%), profissionais, administrativos e complementares (3,3%), prestados às famílias (8,8%), outros serviços (4,7%) e informação e comunicação (0,1%).

    Fonte: EBC

  • Índice usado no reajuste de alugueis acumula inflação de 31,74% em 12 meses

    Índice usado no reajuste de alugueis acumula inflação de 31,74% em 12 meses

    O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou inflação de 1,58% em abril deste ano. A taxa é inferior ao 2,99% observado em março, mas superior ao 1,13% de abril de 2020. Os dados foram divulgados hoje (15) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

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    Com o resultado, o IGP-10 acumula taxas de inflação de 9,16% no ano e de 31,74% em 12 meses. 

    A queda do IGP-10 de março para abril foi puxada pelos preços no atacado e na construção. A inflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, recuou de 3,69% em março para 1,79% em abril. O Índice Nacional de Custo da Construção passou de 1,96% para 1,24% no período.

    Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, subiu de 0,71% em março para 0,87% em abril.

    Fonte: EBC

  • Abertura de empresas bate recorde em 2020, diz Serasa

    Abertura de empresas bate recorde em 2020, diz Serasa

    Em 2020, foram abertas 3,3 milhões de novas empresas, segundo levantamento da Serasa Experian. O número representa um crescimento de 8,7% em comparação com 2019, sendo o maior desde 2011, início da série histórica da Serasa.

    A maior parte das novas empresas (79%) são microempreendedores individuais, totalizando a abertura de 2,7 milhões de MEIs. “O alto número de MEIs é um dos fatores que comprova o empreendedorismo por necessidade, já que durante quase um ano de pandemia muitas pessoas que perderam seus empregos optaram por abrir um CNPJ [Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica] e trabalhar com aquilo que já sabiam fazer ou em segmentos com baixo custo de aprendizagem”, explica o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

    Adaptação

    O ramo da alimentação representou 9,7% do total empresas a abertas, sendo o segmento com maior número de novas empresas. Em seguida vem o setor de confecções, com 6,2% do total, e o de reparos e manutenção, com 6,1%.

    Segundo Rabi, esses dados mostram uma adaptação dos empreendedores à realidade da pandemia do novo coronavírus. O setor da alimentação oferece produtos essenciais e possibilitam a abertura de negócios de baixo custo. “Agora, quando falamos em confecção, o segundo ramo no ranking de abertura de novas empresas em 2020, fica claro que a produção das máscaras de proteção contra a covid-19 impactou o índice”, acrescenta o economista.

    A Região Norte teve o maior crescimento na abertura de novos negócios, com 20,9% de aumento em relação a 2019, com o surgimento de 174,5 mil novos empreendimentos. No Centro-Oeste a expansão ficou em 13,3% e no Sul em 11,5%.

    Fonte: EBC

  • Vendas nos supermercados têm alta de 5,18% em fevereiro

    Vendas nos supermercados têm alta de 5,18% em fevereiro

    As vendas em supermercados registraram alta de 5,18% em fevereiro em comparação com o mesmo mês de 2020, segundo o balanço divulgado hoje (14) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em janeiro, o crescimento havia sido de 12% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Segundo o vice-presidente Administrativo da Abras, Marcio Milan, o resultado menos favorável em fevereiro do que no primeiro mês do ano foi influenciado por fatores como as próprias características do mês, que tem menos dias, e também a renda das famílias na pandemia da covid-19. “Esse mês de fevereiro foi mais difícil para todos em função do fim do auxílio emergencial”, disse. O cancelamento do Carnaval foi outro elemento que, de acordo com ele, ajudou a desacelerar o setor.

    No entanto, Milan disse que essa variação é esperada no planejamento dos varejistas. Para este ano, a Abras estima um crescimento de 4,5% em comparação com as vendas de 2020.

    Auxílio emergencial

    O retorno do auxílio emergencial na semana passada, será um elemento importante para o desempenho do setor, na avaliação de Milan. “Os próximos meses de março e abril vão dar a gente uma condição melhor para olharmos esse momento e termos a tendência”, disse.

    Ele destacou que, em 2020, cerca de 60% do valor do benefício foi destinado a despesas com alimentação. A proposta de emenda à Constituição que determinou a nova rodada do auxílio prevê R$ 44 bilhões para o pagamento de quatro parcelas para famílias com pouca renda ou em situação vulnerável, com valores entre R$ 150 e R$ 375.

    “Nós estamos falando de um valor considerável que o consumidor vai dedicar aos supermercados”, ressaltou o vice-presidente da Abras, ao comentar a injeção de recursos que o benefício deve trazer ao mercado.

    Fonte: EBC

  • Economia abre consulta pública para debater nova Lei de Licitações

    Economia abre consulta pública para debater nova Lei de Licitações

    O Ministério da Economia abriu hoje (14) a consulta pública para debater o processo de regulamentação da nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133), publicada no dia 1º de abril. A consulta trata da atualização da Instrução Normativa de Pesquisa de Preços. Segundo a pasta, a medida marca a abertura do processo de revisão de normas da área de compras públicas para adequação às regras recém-criadas.

    Os interessados em participar da consulta pública devem acessar o site do ministério e encaminhar suas sugestões e contribuições até o dia 20 de abril.

    De acordo com o Ministério da Economia, os órgãos públicos de todas as esferas e a sociedade serão consultados durante todo esse processo de atualização das normas e de adequação das compras públicas. Em 2020, os processos homologados de compras públicas do governo federal movimentaram R$ 51 bilhões.

    Três leis regiam o tema das compras públicas no Brasil e agora foram consolidadas pela nova Lei de Licitações: a nº 8.666/1993, que era, até então, a Lei Geral de Licitações e Contratos; a nº 10.520/2002, conhecida como a Lei do Pregão; e a nº 12.462/2011, do Regime Diferenciado de Contratações.

    Com a entrada da nova lei em vigor, foi criado um período de transição de dois anos. Durante esse período todos esses normativos continuarão valendo.

    Após o processo de revisão, os 193 órgãos e entidades do Poder Executivo Federal terão de seguir as normas estabelecidas pelo Ministério da Economia.

    “Este é o começo do trabalho de revisão dos normativos federais da área de compras públicas. A ideia é tornar a Lei de Licitações operacional o quanto antes”, disse o secretário Especial de Gestão, Desburocratização e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Mario Paes de Andrade. “Já identificamos uma série de normativos que terão de ser revisados, como portarias e instruções normativas, e estamos começando por esta IN de Pesquisa de Preços”, acrescentou.

    Fonte: EBC

  • Impacto da pandemia é maior para trabalhadores jovens, diz Ipea

    Impacto da pandemia é maior para trabalhadores jovens, diz Ipea

    Os trabalhadores com idade entre 18 e 24 anos foram os mais prejudicados pela pandemia de covid-29. A taxa de desocupação subiu de 23,8% no quarto trimestre de 2019 para 29,8% no mesmo período de 2020, o que corresponde a quase 4,1 milhões de jovens à procura de emprego.

    No recorte por escolaridade, o desemprego foi maior para os trabalhadores com ensino médio incompleto: alta de 18,5% para 23,7%, na mesma base de comparação. Em contrapartida, a ocupação dos que têm ensino superior continuou crescendo e houve alta de 4,7%, na comparação entre os números de trabalhadores nesta condição, nos respectivos trimestres de 2019 e 2020.

    Os dados constam da Carta de Conjuntura divulgada hoje (14) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

    De acordo com a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), embora a ocupação tenha voltado a crescer após ter atingido, em julho do ano passado, o menor valor da série (80,3 milhões), em janeiro deste ano, havia 86,1 milhões de trabalhadores ocupados no país, bem abaixo do observado antes da pandemia (94 milhões em janeiro de 2020).

    Para a economista Maria Andréia Lameiras, autora do estudo, a crise sanitária potencializou as diferenças existentes no mercado de trabalho. “À medida que os dados das PNADs contínuas foram disponibilizados, o cenário de forte deterioração, que conjuga desemprego elevado e aumento da subocupação e do desalento, foi se tornando cada vez mais evidente, principalmente nos segmentos mais vulneráveis, os jovens e os menos escolarizados, cuja probabilidade de transitar da desocupação e da inatividade para a ocupação, que já era baixa, se tornou ainda menor”.

    Recortes analisados

    O documento da Carta de Conjuntura do Ipea mostra que, no quarto trimestre de 2020, a taxa de desemprego para o sexo feminino (16,4%) foi superior à do sexo masculino (11,9%). No recorte regional, ainda no último trimestre do ano, as regiões Nordeste e Sudeste tiverem maior incremento na taxa de desemprego: de 13,6% para 17,2% e 11,4% para 14,8%, respectivamente.

    Na análise do emprego setorial, o segmento de serviços foi o maior prejudicado, com queda de 28% da ocupação no quarto trimestre de 2020, fortemente impactado pela paralisação do setor em razão do distanciamento social imposto pela pandemia.

    A perspectiva para 2021 é de que, apesar da expectativa de aceleração da atividade econômica, as vagas geradas não devem ser suficientes para suprir o desemprego. Segundo o Ipea, a taxa de desocupação deve continuar elevada.

    A análise tem como base o cruzamento de diversos dados da Pnad Contínua e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) da Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia.

    Fonte: EBC

  • Eduardo Luiz Rios Neto é indicado para presidir IBGE

    Eduardo Luiz Rios Neto é indicado para presidir IBGE

    O atual diretor de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Luiz Gonçalves Rios Neto, foi indicado para presidir o órgão. A indicação foi feita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e confirmada hoje (14) pelo IBGE.

    Rios Neto substituirá Susana Cordeiro Guerra, exonerada a pedido na última segunda-feira (12). Enquanto Rios não assume o cargo, a presidência está sendo exercida pela diretora-executiva do órgão, Marise Maria Ferreira. O presidente indicado é membro da Academia Brasileira de Ciências e professor titular aposentado da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    Fonte: EBC