Categoria: Economia

  • IGP-DI tem inflação de 2,17% em março, diz FGV

    IGP-DI tem inflação de 2,17% em março, diz FGV

    O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), indicador nacional medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 2,17% em março deste ano. A taxa é inferior à observada em fevereiro deste ano (2,71%), mas superior à apurada em março de 2020 (1,64%).

    Com o resultado de março, o IGP-DI acumula taxas de inflação de 7,99% no ano e de 30,63% em 12 meses.

    A queda da taxa de fevereiro para março foi puxada pelos preços no atacado e na construção. A inflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, passou de 3,40% em fevereiro para 2,59% em março. O Índice Nacional de Custo da Construção caiu de 1,89% para 1,30% em março.

    Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, subiu de 0,59% em fevereiro, para 1% em março.

    Fonte: EBC

  • Poupança tem maior retirada líquida em março em quatro anos

    Poupança tem maior retirada líquida em março em quatro anos

    Pelo terceiro mês seguido, a aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros registrou retirada líquida de recursos. Em março, os investidores retiraram R$ 5,83 bilhões a mais do que depositaram na caderneta de poupança, informou hoje (7) o Banco Central (BC).

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    A retirada líquida é a maior registrada para meses de março desde 2017, quando os investidores tinham sacado R$ 5 bilhões a mais do que tinham depositado. Em março do ano passado, os brasileiros tinham depositado R$ 12,57 bilhões a mais do que tinham retirado da caderneta.

    Com o desempenho de março, a poupança acumula retirada líquida de R$ 27,54 bilhões nos três primeiros meses do ano. Essa é a maior retirada acumulada para o primeiro trimestre desde o início da série histórica, em 1995.

    Neste ano, o fim do auxílio emergencial intensificou a retirada. Ao longo de oito meses em 2020, a Caixa Econômica Federal depositou o benefício em contas poupança digitais, que acumulavam rendimentos se não movimentados. Com o fim do programa, beneficiários que eventualmente conseguiram acumular recursos nas contas poupança passaram a sacar o dinheiro.

    A expectativa é que a poupança passe a registrar captações líquidas a partir de abril, com o retorno do auxílio emergencial. A primeira parcela do benefício, no valor de R$ 150 a R$ 375, está sendo paga ao longo deste mês.

    No ano passado, a poupança tinha captado R$ 166,31 bilhões em recursos, o maior valor anual da série histórica. Além do depósito do auxílio emergencial nas contas poupança digitais, a instabilidade no mercado de títulos públicos nas fases mais agudas da pandemia de covid-19 atraiu o interesse na poupança, mesmo com a aplicação rendendo menos que a inflação.

    Rendimento

    Com rendimento de 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança rendeu apenas 1,69% nos 12 meses terminados em março, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado prévia da inflação, atingiu 5,52%. O IPCA cheio de março será divulgado na próxima sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A perda de rendimento da poupança está atrelada a dois fatores. O primeiro são os juros baixos. Atualmente a taxa Selic (juros básicos da economia) está em 2,75% ao ano, depois de passar oito meses em 2% ao ano, no menor nível da história. O segundo foi a alta nos preços dos alimentos e do dólar, que impacta a inflação desde o segundo semestre do ano passado.

    Para este ano, o boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, prevê inflação oficial de 4,81% pelo IPCA. Com a atual fórmula, a poupança renderia pouco menos de 2% este ano, caso a Selic permaneça em 2,75% durante todo o ano. O rendimento pode ser um pouco maior caso o Banco Central aumente a taxa Selic nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária.

    Fonte: EBC

  • Como casais divorciados podem declarar despesas com filhos no IR

    Como casais divorciados podem declarar despesas com filhos no IR

    Contribuintes divorciados – e que tenham filhos – podem deduzir os gastos que tiveram com esses dependentes na declaração do Imposto de Renda (IR). Os dependentes, nesse caso, podem ser filhos e enteados de até 21 anos, até 24 anos se ainda estiverem estudando, ou ainda de qualquer idade se forem incapacitados para trabalhar. Para cada dependente, o limite de dedução é de R$ 2.275,08. A lista completa de quem pode ser considerado dependente na declaração deste ano pode ser conferida aqui .

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    Pelas regras do Imposto de Renda, um mesmo filho não pode constar como dependente na declaração de mais de uma pessoa. Se uma das partes o declarou como dependente, a outra deve declará-lo como “alimentando”. Por isso, antes de preencher a declaração, é preciso destacar que há uma diferença entre dependente e alimentando, que são figuras distintas no IR. Esses conceitos precisam ficar claros, especialmente para os divorciados, para que não haja confusão ao preencher a declaração.

    O alimentando é aquele que, mediante decisão judicial ou acordo feito por escritura pública, como o acordo de divórcio, por exemplo, é beneficiário de pensão alimentícia. Já quem detém a guarda, pode declará-lo como dependente. E, nesse caso, somente quem detém a guarda poderá deduzir despesas com o filho, que incluem gastos como educação e saúde. 

    “Quem declarar [o filho] como dependente, poderá usar as despesas [para dedução]. Quem não ficar como dependente, poderá informá-lo apenas como alimentando”, esclareceu Adriano Marrocos, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e coordenador da Comissão de Imposto de Renda do CFC.

    Ou seja: só o declarante responsável pela guarda do filho poderá colocá-lo como dependente, de acordo com o que ficou estabelecido judicialmente. Se o filho recebe pensão, todos os rendimentos devem ser registrados na declaração. Já quem paga a pensão deve incluir o filho como alimentando.

    “Após o divórcio, sai a decisão sobre a pensão alimentícia. Essa questão é muito importante porque quem for pagar a pensão precisa informar o menor como alimentando e não pode utilizar nenhuma despesa, ainda que possa ter pago, como dedutível. Marrocos citou um exemplo: “se o casal se separa e o filho precisa fazer uma cirurgia de emergência, aí o pai ou a mãe, que tem a guarda, pede ajuda para a emergência. E o outro vai lá e ajuda [a pagar a despesa]. Ele ajudou na condição de pai/mãe. Mas ele não pode utilizar como despesa para o Imposto de Renda. Só pode usar despesa quem tem a guarda”.

    Já quem tem a guarda pode incluir o filho como dependente na declaração e lançar todas as despesas que teve com ele. Mas há um detalhe: nem sempre vale a pena declarar o filho como dependente. Algumas vezes, sugeriu o conselheiro, pode ser mais vantajoso fazer uma declaração separada para o filho. A recomendação, nesse caso, é um teste antes de preencher a declaração.

    “A gente recomenda fazer um ensaio com a declaração. Como todos os menores hoje têm CPF, recomendamos fazer o tributo ‘ensaio’. Vamos supor que você tenha a guarda. Você preenche sua declaração só com você [sem os dados do filho] e suas despesas e anota o valor a pagar ou a restituir. Depois, inclui o menor como seu dependente e todas as despesas que teve com ele. E aí compara o valor a restituir ou a pagar com ele na declaração com o ensaio que você fez antes. Via de regra, dependendo do valor da pensão, é mais vantajoso não incluir o menor como dependente no Imposto de Renda. E fazer uma declaração em separado. Temos situações interessantes como o de uma criança de 6 anos declarando Imposto de Renda”, disse Marrocos.

    Divórcio não concluído

    Se o processo sobre o divórcio ainda não estiver concluído, o casal pode fazer a declaração de forma separada, mas deve decidir qual dos dois vai colocar o filho como dependente. “Por exemplo, o casal se separou, mas não tem ainda nenhuma decisão judicial a respeito da separação. Não tendo nenhuma decisão judicial, eles poderão, cada um, fazer a sua declaração e usar as despesas conforme o acordo feito. Mas o dependente só pode ser dependente em uma das declarações. É como se eles ainda estivessem casados e fazendo a declaração separadamente”, explicou. 

    “Se eles ainda não tiveram o divórcio ou não se separaram ainda em processo judicial, é como se estivessem casados para a Receita Federal. Eles podem entregar a declaração provavelmente em separado, e um dos dois lados usar o menor como dependente, sem citar nada do divórcio. Vão preencher [a declaração] como se estivessem casados ainda. Mas tendo a decisão judicial, ela deve dizer quem é o responsável pela guarda do menor. Quem ficar responsável pela guarda, vai colocá-lo como dependente. E, o outro, como alimentando”, esclareceu.

    A exceção à regra ocorre somente no ano em que o filho deixa de ser dependente e passa a ser alimentando. Para exemplificar, se o pai declarava o filho como dependente e, após o divórcio no ano passado, a mãe obteve a guarda do filho e o pai passou a pagar a pensão alimentícia, ele poderá inclui-lo tanto como dependente quanto como alimentando na declaração deste ano. Mas isso somente este ano. Nas declarações futuras, terá de declará-lo como alimentando.

    “No ano da separação, aquele que fica como alimentando tem que preencher os dois campos. Vamos supor que ele ficou como dependente do pai nas declarações anteriores. No ano da separação, ele [pai] vai informar que o filho foi dependente dele no período tal e depois passou a se tornar alimentando. Isso pode ocorrer”, disse Marrocos, citando um exemplo. “Vamos supor que a separação ocorreu em agosto. De janeiro a julho, ele [o filho] vai aparecer como dependente e, de agosto a dezembro, como alimentando”.

    No caso de guarda compartilhada, cada filho pode ser considerado dependente de apenas um dos pais. “Só um dos dois poderá usar a despesa do dependente”, acrescentou.

    Ajuda

    O especialista orienta que a melhor decisão para um casal divorciado é procurar a ajuda de um contador para preencher as informações do Imposto de Renda. “Como é uma questão muito delicada, que envolve relacionamento, e afeta diretamente a parte mais sensível, que é o bolso, a gente sempre recomenda procurar uma orientação especializada. Não deixe de conversar com um contador, de levar toda a sua documentação, a decisão judicial, os valores que foram pagos e recebidos, até porque quem tem a guarda e recebe o valor da pensão, esse valor está no Imposto de Renda. Leve as informações, converse com o contador a fim de definir a melhor opção para você pagar menos imposto ou obter a maior restituição”, alertou.

    Fonte: EBC

  • Rede de universidades federais lança 21 variedades de cana-de-açúcar

    Rede de universidades federais lança 21 variedades de cana-de-açúcar

    A Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento Sucroenergético (Ridesa), formada por acordo de cooperação técnica entre dez universidades federais, está lançando neste ano 21 novas variedades de cana-de-açúcar, matéria-prima para a produção de açúcar, álcool combustível, melaço e biodiesel. Juntas, as dez instituições lideram o mercado e constituem os principais núcleos de pesquisa e desenvolvimento de variedades de cultivo de cana-de-açúcar no Brasil. Criada entre 1990 e 1991, a Ridesa é, atualmente, o núcleo central de pesquisa canavieira do governo federal, no âmbito do Ministério da Educação, desenvolvendo as cultivares denominadas República do Brasil (RB).

    A Ridesa substituiu o Programa Nacional de Melhoramento da Cana-de-açúcar (Planalsucar), criado pela União na década de 70, cujo objetivo era promover a melhoria dos rendimentos da cultura, tanto no campo quanto na indústria. As dez universidades federais absorveram as pesquisas, os recursos humanos e técnicos e a infraestrutura do Planalsucar, disse hoje (6) à Agência Brasil o coordenador do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar na Universidade Federal do Paraná (UFPR), professor Ricardo Augusto de Oliveira.

    Das 21 variedades que estão sendo lançadas este ano pela Rede, que comemora 30 anos de criação, quatro foram desenvolvidas na UFPR, cinco pela Federal de São Carlos (UFSCar), seis pela Federal de Alagoas (Ufal), uma pela Federal de Goiás (UFG), uma pela Federal de Viçosa (UFV), uma pela Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e três pela Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

    Evolução

    Considerando os 50 anos de pesquisa de melhoramento genético, desde a criação do Planalsucar, foram desenvolvidas 114 variedades de cana-de-açúcar no Brasil. O principal volume, estimado em mais de 70 variedades liberadas para o setor agrícola, ocorreu nos últimos 30 anos, já com a Ridesa, salientou Oliveira. “Foi uma sequência de evolução de um trabalho feito a longo prazo.”

    Oliveira explicou que, como se trata de uma grande malha de pesquisa espalhada por todo o país, são desenvolvidas variedades para todas as regiões, com as características específicas de manejo e clima. “São variedades desenvolvidas nessas realidades. Então, tem variedades que têm maior teor de sacarose, que são precoces para início de safra; e há variedades mais rústicas, recomendadas para ambientes de mais restrição ambiental, isto é, menor fertilidade do solo, menor disponibilidade hídrica”. Há também variedades de alto poder produtivo em vários locais.

    Segundo Oliveira, todas as novas variedades representam algo que está sendo considerado o melhor para cultivo e atendem, em várias lacunas, a demanda dos agricultores, dos produtores de etanol e açúcar.

    Quando a Ridesa foi criada, apenas 5% de toda a área com cana-de-açúcar eram cultivados com variedades da sigla RB. Depois de 30 anos de pesquisa, o território que apresenta tais cultivares elevou-se para 60%, incluindo a safra 2020, o que equivale a 8,5 milhões de hectares, conforme estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Isso significa uma contribuição de mais de 12% na matriz energética do Brasil.

    Mais cultivadas

    De acordo com o professor Ricardo Oliveira, a variedade mais cultivada no país é a RB867515, desenvolvida na Universidade Federal de Viçosa, que pode ser cultivada em vários ambientes rústicos, o que acabou favorecendo a expansão da cultura nos últimos 15 anos. “Passamos de 6 milhões de hectares para 8,5 milhões de hectares”. Segue-se a variedade RB966928, desenvolvida na UFPR, que foi liberada em 2010 e está presente em 14% da área nacional cultivada com cana-de-açúcar.

    O processo de melhoramento genético desde o início das pesquisas até a descoberta de uma nova variedade de cana-de-açúcar leva 15 anos, em média. “Tem variedades que levam 18 anos, outras, 12 anos, mas o ciclo médio para fechar um processo de melhoramento genético leva 15 anos”, disse. A UFPR já iniciou a série de pesquisas de 2021, visando ao lançamento de variedades novas daqui a 15 anos. “Estamos no campo, com áreas de experimentação, com diversas séries e milhares de plantas [clones de cana-de-açúcar] sendo testadas para que gente possamos, naquela engrenagem, continuar a indicação de novas variedades.”

    Nos últimos 15 anos, a Ridesa tem se programado para fazer liberações nacionais. Em 2010, houve uma grande liberação, com participação das dez universidades que integram a rede; em 2015, foi feita outra; e neste ano, ocorre a terceira liberação nacional que coincide com o período de comemoração dos 30 anos da Ridesa.

    A Ridesa é conveniada com 298 usinas no país, o que representa 80% das empresas brasileiras produtoras de cana, açúcar, etanol e bioeletricidade. “A Rede ainda tem diversas ações de transferência de tecnologia para pequenos produtores que geram produtos como açúcar mascavo, aguardente artesanal e alimentação animal”, destacou o professor da UFPR.

    Os reitores são conselheiros da Ridesa e, logo em seguida, aparece o supervisor geral, que é eleito a cada dois anos por indicação dos coordenadores das universidades, que atuam, cada uma, em uma área federativa. A UFPR, por exemplo, é responsável pela Região Sul, enquanto a UFSCar atua na região centro-sul, que engloba São Paulo e Mato Grosso do Sul. “E assim vai. Cada universidade tem uma área de abrangência para atuar e desenvolver o Programa de Melhoramento Genético”, concluiu Ricardo Augusto de Oliveira.

    Fonte: EBC

  • Demanda interna por bens industriais sofreu queda de 1,2% em fevereiro

    Demanda interna por bens industriais sofreu queda de 1,2% em fevereiro

    A demanda por bens industriais no Brasil caiu 1,2% em fevereiro, na comparação com o mês anterior. Também foi registrada queda de 0,7% na importação de bens industriais e de 1,6% na produção interna destinada ao mercado nacional.

    Os dados são do Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A nova edição da pesquisa foi divulgada hoje (6).

    Por outro lado, houve crescimento quando a comparação é com o mesmo período do ano anterior. A alta na demanda por bens industriais foi de 5,4% frente a fevereiro de 2020. No acumulado de 12 meses, porém, há uma recuo de 5,3%. Mas considerando apenas os últimos três meses, há um avanço de 8,7%.

    “Entre as grandes categorias econômicas, o fraco resultado registrado em fevereiro, em relação a janeiro, foi disseminado. Todos os segmentos tiveram queda na margem, com exceção dos bens intermediários, que cresceram 0,8%. O destaque negativo ficou por conta do setor de bens de capital, com queda de 4,5%”, registra o Ipea.

    O levantamento discrimina ainda as classes de produção. A demanda por bens da indústria de transformação sofreu redução de 0,9% frente a janeiro. A queda foi maior em relação ao consumo de bens de indústria extrativa mineral: 1,9%.

    Já a análise por setores da indústria de transformação aponta desempenhos negativos para produtos têxteis (-4,8%); veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,7%); produtos de borracha e material plástico (-2,1%); móveis (-1,8%); produtos derivados de petróleos e biocombustíveis (- 1,7%); e metalurgia (-1,3%), entre outros.

    Por outro lado, 10 dos 22 segmentos listados tiveram resultados positivos. Entre eles, estão os produtos farmoquímicos (7,1%) e químicos (5,3%). Na comparação com janeiro de 2020, desempenhos positivos de destaque foram registrados nos segmentos de outros equipamentos de transporte (64,7%) e de informática (8,8%), entre outros.

    Fonte: EBC

  • Presidente da Caixa pede uso de canais digitais para reduzir filas

    Presidente da Caixa pede uso de canais digitais para reduzir filas

    O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, pediu hoje (6) que os beneficiários que vão receber a nova rodada do auxílio emergencial deem prioridade aos canais digitais. Segundo ele, o uso do aplicativo Caixa Tem para movimentar o benefício é essencial para reduzir as filas nas agências em um momento de agravamento da pandemia de covid-19. “Estamos vivendo um período muito sensível. Vamos realizar todos os pagamentos em abril e permitir a retirada nas lotéricas após quatro semanas. Além disso, temos um espaço de tempo entre o primeiro e o segundo ciclo de pagamentos, o que é importante para reduzir ao máximo as filas”, disse Guimarães em transmissão ao vivo para explicar o primeiro dia de pagamentos da nova fase do auxílio. De acordo com Guimarães, o aplicativo Caixa Tem, único meio atual para receber e fazer pagamentos com o auxílio emergencial, teve 2 milhões de downloads até o último dia 2. O presidente da Caixa afirmou que o objetivo é fazer o aplicativo funcionar como equivalente a um banco digital voltado para a população carente que não tinha conta em banco antes do auxílio. Sobre as filas registradas nas agências da Caixa em pelo menos cinco estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Pernambuco e Bahia), Guimarães disse que as aglomerações foram motivadas por pessoas que tentavam desbloquear o Caixa Tem. De hoje até 30 de abril, a primeira das quatro parcelas da nova rodada do auxílio está sendo depositada nas contas poupança digitais da Caixa. A primeira parcela só poderá ser sacada em espécie ou transferida para uma conta-corrente no período de 4 de maio a 4 de junho, dependendo do mês de nascimento do beneficiário. Até lá, o auxílio poderá ser movimentado exclusivamente pelo Caixa Tem, que permite o pagamento de boletos, compras em lojas eletrônicas e o pagamento por meio de código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos conveniados com a Caixa. A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

    Fonte: EBC

  • Economia criativa perdeu 458 mil postos de trabalho em 2020

    Economia criativa perdeu 458 mil postos de trabalho em 2020

    O setor da economia criativa perdeu 458 mil postos de trabalho na comparação do último trimestre de 2020 com o mesmo período do ano anterior. Os dados divulgados pelo Observatório Itaú Cultural indicam uma retração de 6,4% nos empregos especializados na área da cultura.

    O levantamento leva em consideração funções em diversas áreas que dependem da criatividade para serem desempenhadas, não sendo uniformizadas ou passíveis de serem substituídas por máquinas. Eram 7,1 milhão de pessoas trabalhando nesse tipo de função nos últimos três meses de 2019. Número que foi reduzido para 6,6 milhões no quarto trimestre de 2020.

    As áreas mais afetadas foram atividades artesanais, artes cênicas e visuais, cinema, música, fotografia, rádio e TV e museus e patrimônio. Nesses segmentos, a retração chegou a 18%. Eram 773, 9 mil pessoas com postos de trabalho nessa área no final de 2019, número que caiu para 634,2 mil nos últimos três meses de 2020.

    Nas áreas de apoio às atividades criativas houve uma queda de 15% nos postos de trabalho, passando de 2,5 milhões em 2019 para 2,1 milhões em 2020.

    Novos postos

    Por outro lado, houve um aumento de 115 mil postos de trabalho na área da Tecnologia da Informação, o que representa uma alta de 24% no período. O segmento editorial também abriu novos postos de trabalho, um crescimento de 25%, com 23,7 mil novos empregos.

    A redução de postos de trabalho afetou mais os trabalhadores informais, sem carteira assinada ou cadastro como pessoa jurídica. Nesse grupo, houve uma queda de 11% , passando de 2,8 milhões para 2,5 milhões no número de postos de trabalho.

    Nos postos de trabalho formalizados, a retração ficou em 3,4%, chegando a 4,1 milhão de pessoas no final de 2020.

    “Uma das razões para a retração ter sido menor é a criação de políticas de proteção ao emprego implementadas durante a pandemia, que permitiram a diminuição de carga horária e a suspensão temporária de contratos de trabalho, protegendo os trabalhadores celetistas de possível desligamento”, aponta o levantamento.

    Fontes

    O estudo foi feito a partir de diversas fontes oficiais como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua; a Pesquisa Anual de Serviços; a Pesquisa Industrial Anual, todas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

    Também foram aproveitados dados da Relação Anual de Informações Sociais do Ministério da Economia e do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro.

    Fonte: EBC

  • Prazo para contestar auxílio emergencial negado vai até o dia 12

    Prazo para contestar auxílio emergencial negado vai até o dia 12

    O trabalhador que teve a nova rodada do auxílio emergencial negada tem até 12 de abril para contestar a decisão, informou o Ministério da Cidadania. Os pedidos devem ser feitos no Portal de Consultas da Dataprev, que fornece a relação de quem teve o benefício liberado em 2021.

    A contestação, no entanto, não pode ser feita por qualquer beneficiário. Só pode pedir a reativação do benefício quem recebia o auxílio emergencial de R$ 600 ou a extensão de R$ 300 em dezembro do ano passado. O prazo para novos pedidos de benefícios acabou em 3 de julho do ano passado e não foi reaberto para a nova rodada.

    O pedido de contestação pode ser feito após o trabalhador fazer a consulta no site da Dataprev, estatal que cadastra os dados dos beneficiários, e constatar que teve o benefício cancelado. Caso o resultado dê “inelegível”, a própria página oferecerá a opção de “contestar”, bastando o trabalhador clicar no botão correspondente.

    O sistema aceitará somente pedidos considerados passíveis de contestação, que permitem a atualização das bases de dados da Dataprev, como data de nascimento errada, CPF não identificado e informações incorretas sobre vínculos empregatícios e recebimento de outros benefícios sociais e trabalhistas. O prazo de contestação começou no dia 2 e seguirá por dez dias corridos, até o próximo dia 12.

    Reavaliação

    O Ministério da Cidadania também esclarece que, mesmo após o recebimento da primeira parcela, o auxílio emergencial pode ser cancelado. O governo fará um pente fino constante para verificar eventuais inconsistências ou irregularidades no pagamento do benefício.

    Caso o pagamento seja cancelado, o beneficiário também poderá contestar a decisão no site da Dataprev. Também é possível reverter o cancelamento por meio de decisão judicial ou de processamentos de ofício realizados pelo Ministério da Cidadania.

    A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

    Fonte: EBC

  • Vendas na semana de Páscoa crescem 1,9%, diz Serasa Experian

    Vendas na semana de Páscoa crescem 1,9%, diz Serasa Experian

    O Indicador da Serasa Experian de Atividade do Comércio – Páscoa mostra que as vendas nacionais no varejo físico cresceu 1,9% durante a semana santa, de 29 de março a 4 de abril.

    A ligeira alta acontece em relação ao índice negativo registrado ano passado (6 a 12 de abril de 2020), que chegou a 23,8%, o pior resultado de toda a série histórica, iniciada em 2007.

    As celebrações da semana santa e do domingo de Páscoa ocorreram pelo segundo ano consecutivo com medidas de restrição em todo país para evitar mais contaminações pelo novo coronavírus.

    De acordo com índice, no fim de semana de Páscoa, levando em conta apenas os dias de 2 a 4 de abril de 2021, houve queda de 9,5%, com relação ao período de 10 a 12 de abril de 2020.

    Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o agravamento da pandemia e as medidas de distanciamento social em muitas cidades impactaram o índice. “As pessoas precisaram se adequar para fazer as compras, uma vez que os comércios que ainda seguem abertos funcionaram em horários reduzidos. Isso fez com que os consumidores se programassem melhor durante a semana e não realizassem compras de última hora, o que acabou se refletindo nos dados das vendas”, disse.

    Diferente de outros anos, em que os estoques de ovos de chocolate eram vendidos majoritariamente nos últimos três dias anteriores ao domingo de Páscoa, desta vez a maioria dos produtos típicos foi comercializada com maior antecedência.

    Segundo o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, os estabelecimentos de Porto Alegre contabilizaram queda de até 5% nesta Páscoa. Produtos mais baratos e com menor valor foram as principais alternativas da população como aponta Cesa Longo. “Em lugar do ovo de chocolate grande, o consumidor adquiriu três ou quatro caixas de bombons ou pequenos ovos, presenteando pessoas importantes do seu convívio”, disse.

    *Estagiário sob a supervisão de Kelly Oliveira.

     

    Fonte: EBC

  • Cade investiga tabelamento de preço de combustíveis

    Cade investiga tabelamento de preço de combustíveis

    O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) tem em andamento de 11 investigações de infrações à ordem econômica no mercado de combustíveis.

    Boa parte dos processos diz respeito à atuação de sindicatos no sentido de “induzir uma conduta comercial por parte dos seus associados”, disse o presidente do Cade, Alexandre Barreto em audiência pública nesta terça-feira (6) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

    Segundo o Cade, desde 2013, foram julgados 28 processos sobre o assunto, que abrangeram 17 unidades da Federação. As multas aplicadas somam R$ 495 milhões em condenações por condutas diversas como formação de cartel entre postos de combustíveis; tabelamento de preços praticados por sindicatos; indução de conduta comercial uniforme, que ocorre quando sindicatos ou cooperativas indicam aos associados qual o preço a ser adotado.

    De acordo com o conselho, no setor de combustíveis, a tendência de homogeneização de preços faz com que os valores praticados, pelo menos em uma mesma praça, sejam muito próximos.

    “Uma coincidência de preços, um fenômeno que, em direito concorrencial, é conhecido como paralelismo de preços, não significa necessariamente que estamos tratando de um cartel, muito embora o mercado de revenda de combustíveis, principalmente, seja um mercado que, sim, de maneira regular, tem sido investigado pelo Cade. Nós temos diversos indícios de cartéis em investigações específicas que foram conduzidas pelo Cade”, explicou Barreto.

    Fonte: EBC