Categoria: Economia

  • Gasolina e diesel estão mais baratos nas refinarias a partir de hoje

    Gasolina e diesel estão mais baratos nas refinarias a partir de hoje

    Os preços do litro da gasolina e do óleo diesel ficam R$ 0,11 mais baratos a partir de hoje (25) nas refinarias da Petrobras. Com isso, o litro da gasolina está sendo vendido a R$ 2,59 para as distribuidoras (uma queda de 4,1%).

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    Já o óleo diesel está sendo comercializado nas refinarias pelo valor de R$ 2,75 por litro (uma queda de 3,8% no preço anterior).

    A Petrobras ressalta que o valor do combustível para os consumidores finais ainda sofre a influência de tributos, da adição obrigatória dos biocombustíveis e da margem de lucro das distribuidoras e postos.

     

    Fonte: EBC

  • Pagamento do abono salarial de 2020 é adiado para 2022

    Pagamento do abono salarial de 2020 é adiado para 2022

    Por recomendação da Controladoria-Geral da União, os trabalhadores que deveriam receber o abono salarial de 2020 a partir do segundo semestre só terão acesso ao dinheiro em 2022. O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) aprovou resolução que muda o calendário de pagamento do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

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    Nos últimos anos, o benefício trabalhista começava a ser pago no segundo semestre de cada ano e terminava de ser pago no primeiro semestre do ano seguinte, obedecendo ao mês de nascimento do trabalhador, no caso do PIS, ou o dígito final da inscrição do servidor público, no caso do Pasep. Agora, o pagamento só começará no primeiro semestre do exercício fiscal seguinte.

    O Codefat também decidiu que, a partir de 2022, o abono será pago sempre no primeiro semestre de cada ano. As datas de pagamento só serão divulgadas no início do próximo ano, quando a base de dados enviada pelos empregadores a partir de outubro de 2021 terminar de ser processada e a lista de beneficiários for concluída.

    Segundo a Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, a mudança foi necessária para evitar o descumprimento de regras contábeis e financeiras, impedindo que despesas fossem divididas em dois anos. O órgão afirma que a medida não teve objetivo fiscal, no entanto, o adiamento resultará na economia de R$ 7,45 bilhões neste ano.

    Tem direito ao abono salarial o trabalhador com carteira assinada que recebe até dois salários mínimos, esteja há pelo menos cinco anos inscrito no PIS/Pasep e tenha trabalhado pelo menos 30 dias no ano-base. O valor do benefício varia conforme o número de meses trabalhados, atingindo o máximo de um salário mínimo (R$ 1,1 mil) para quem trabalhou os 12 meses no ano-base.

    O pagamento do abono salarial ano-base 2019 começou em julho de 2020 e terminou no dia 11 de fevereiro. Quem ainda não fez a retirada tem até 30 de junho para sacar o dinheiro. Após esse prazo, os recursos voltam para a conta do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

    Fonte: EBC

  • Caixa faz parceria de crédito e educação financeira a pequeno produtor

    Caixa faz parceria de crédito e educação financeira a pequeno produtor

    Pelos próximos dois anos, os produtores rurais assentados em todo o país terão acesso a crédito rural e educação financeira. A Caixa Econômica Federal e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) assinaram hoje (22) protocolo para promover o desenvolvimento sustentável dos assentamentos e das propriedades rurais regularizadas.

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    A iniciativa abrange os pequenos produtores assentados pelo Programa Nacional de Reforma Agrária  e os ocupantes de terras federais elegíveis para a regularização na Amazônia.

    Segundo o protocolo, a Caixa oferecerá crédito rural consignado. Caberá ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) fornecer cursos de educação financeira. A Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) fornecerá apoio técnico especializado ao empreendimento rural.

    O acordo prevê a criação de uma incubadora de cooperativas, com a oferta de linhas de crédito específicas para investimento em estruturas compartilhadas pelos assentados. O protocolo tem validade de dois anos, com possibilidade de prorrogação mediante aditivo.

    Fonte: EBC

  • Contatos do celular poderão ser integrados ao Pix a partir de abril

    Contatos do celular poderão ser integrados ao Pix a partir de abril

    A partir de 1º de abril, os usuários do Pix poderão integrar as listas de contato de seus celulares à ferramenta. A mudança no regulamento foi anunciada na semana passada pelo Banco Central (BC) e publicada hoje (22), em resolução, no Diário Oficial da União. Segundo o BC, objetivo é facilitar a identificação de quem cadastrou seu número de celular como chave Pix, simplificando ainda mais o pagamento com a funcionalidade.

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    A partir desta segunda-feira, as instituições participantes do Pix devem informar sobre essa possibilidade de que outros usuários tenham conhecimento sobre a existência de sua chave Pix. A funcionalidade de verificação de chaves registradas se aplica ao número de telefone celular e também ao endereço de e-mail.

    De acordo com a resolução, a informação deve ser concedida em tempo hábil para que os usuários tenham condições de solicitar a exclusão de sua chave Pix, se assim desejarem.

    Sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, o Pix permite a transferência de recursos entre contas bancárias 24 horas por dia. As transações são executadas em até 10 segundos, sem custo para pessoas físicas. Para usar o Pix, o correntista deve ir ao aplicativo da instituição financeira e cadastrar as chaves eletrônicas, que podem seguir o número do celular, o e-mail, o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), para pessoas físicas ou o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), para empresas.

    O usuário também pode gerar uma chave aleatória, com um código de até 32 dígitos ou mesmo usar os dados da conta. Cada chave eletrônica está associada a uma conta bancária. Pessoas físicas podem ter até cinco chaves por conta. Para pessoas jurídicas, o limite sobe para 20.

    Dados cadastrais

    Outra novidade, que entra em funcionamento em abril, é que os usuários finais poderão, em caso de mudança no nome, solicitar alteração das informações, como nome completo, nome empresarial e título do estabelecimento, sem a necessidade de excluir e registrar novamente a chave. Para o BC, isso vai facilitar por exemplo, o ajuste quando uma pessoa alterar o nome após o casamento ou uma empresa alterar o nome fantasia do estabelecimento.

    Também será permitido que o usuário final pessoa natural possa solicitar o vínculo de seu nome social à chave Pix.

    Além disso, houve mudança no Regulamento do Pix para impedir que as instituições fixem limites do número de transações Pix, seja de envio ou de recebimento. De acordo com o BC, essa vedação é necessária para garantir condições competitivas equânimes entre diferentes instrumentos de pagamento.

    Fonte: EBC

  • Informação e planejamento são chaves para profissionalizar negócios

    Informação e planejamento são chaves para profissionalizar negócios

    Informação e planejamento são as palavras-chaves para quem decide empreender, seja por necessidade ou por oportunidade de negócio. Colocar no papel informações básicas sobre o mercado consumidor e os custos são essenciais para alinhar as expectativas e garantir a sustentabilidade de uma empresa no longo prazo, em meio à concorrência.

    E foi isso que a empreendedora Acza Kate Rodrigues, de 36 anos, fez. Moradora de Brasília, há cerca de dois anos ela descobriu a costura em sua vida e passou a fabricar peças para os três filhos. Ela buscou informação, fez cursos e aproveitou o conteúdo disponível na internet. Isso foi alimentando a vontade de ter a própria marca. No ano passado, encontrou a oportunidade de montar o negócio em sociedade, mesmo em meio à pandemia de covid-19.

    Acza Kate Rodrigues Acza Kate Rodrigues

    A empresária Acza e sua sócia têm projetos para ampliar a equipe e criar um site, para aumentar as vendas online. – Acza Kate Rodrigues/Arquivo pessoal

    A Gota D’água é uma marca de roupas infantis e as vendas acontecem pelas redes sociais. Atualmente, Acza e a sócia estão lançando uma nova coleção e já têm projetos para ampliar a equipe e criar um site, para aumentar as vendas online.

    “O que me fez decidir e tocar o negócio foi parar de esperar pelo tempo certo, mas começar com o que eu já tinha. As condições exatas podem nunca chegar, mas as pessoas podem conseguir e ter sucesso no mercado”, disse, explicando que logo no início fez seu registro como microempreendedor individual (MEI), já pensando na expansão da empresa. “Nosso sonho é ser empreendedoras, para isso precisa ter tudo regulamentado, para que esse crescimento seja real”, explicou.

    Para se ter uma ideia, em 2020, houve um recorde na formalização de novos negócios no país, com alta de 6% em relação a 2019, de acordo com o boletim do Mapa de Empresas, do Ministério da Economia. Das 3.359.750 de empresas abertas, 2.663.309, ou 79,3%, foram microempreendedores individuais (MEI), uma modalidade de empresário individual com processo simplificado para abertura de empresas, regime especial de tributação e acesso facilitado a crédito.

    De acordo com o gerente da Unidade de Competitividade do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), César Rissete, a participação dos pequenos negócios no PIB (Produto Interno Bruto – soma de todos os bens e serviços) do país aproxima-se de 30%. Além disso, eles têm sido fonte de geração de emprego e representam hoje 56% dos trabalhos com carteira assinada.

    A pandemia de covid-19 reforçou essa tendência de crescimento das micro e pequenas empresas, segundo Rissete, pois muitas pessoas tiveram dificuldade de colocação no mercado formal ou perderam seus empregos e tiveram que ir atrás do sustento de outra maneira. “A formalização é um passo importante, mas é insuficiente para a manutenção da empresa no mercado”, disse.

    “E parte significativa de aumentar a sobrevivência do negócio vem do movimento de preparação e profissionalização do empresário”, explicou. Segundo o gerente do Sebrae, não é necessário um planejamento exaustivo, que leve muito tempo, mas o empreendedor, mesmo por necessidade, precisa ter o mínimo de conhecimento sobre sua área de atuação, o mercado e o público que vai atender.

    Planejamento

    Em geral, o empreendedor por oportunidade se dedica mais à fase de planejamento, mas para Rissete, mesmo com menos tempo é possível se preparar. Em primeiro lugar é preciso pensar no mercado consumidor e no marketing de vendas: qual público vai atender, em qual localidade, a demanda pelo serviço ou produto na região e como chegar a esse consumidor e se fazer enxergar.

    “Se eu colocar as informações da empresa na internet ou nas redes sociais, o cliente está nesse canal? Ele vai me enxergar ou eu preciso fazer algum impresso físico e distribuir para que as pessoas saibam que estou oferecendo aquele serviço? Ou por meio de algum aplicativo eu consigo que as pessoas me enxerguem?”, explicou o gerente do Sebrae, sobre as questões a serem respondidas pelo empreendedor.

    Para o especialista em gestão de negócios e sócio da empresa Prosphera, Haroldo Matsumoto, em muitas situações, o microempresário acaba superestimando o próprio sucesso e começando o negócio de qualquer forma sem ter certeza se vai dar certo ou não. Nesse planejamento inicial, segundo ele, é possível, inclusive, fazer testes com o produto ou o serviço a ser oferecido. “Para saber se as pessoas vão querer comprar e se, nessa compra, sobra lucro para reinvestir no negócio, porque às vezes só empata ou toma prejuízo”, disse.

    Também é preciso entender a evolução do produto ou serviço, segundo o especialista, e trabalhar pelas recomendações dos clientes. “Tem que ouvir muito a opinião do cliente e ir aprimorando até que o nível de satisfação seja muito bom a ponto do cliente repetir a compra e começar a indicar seu produto ou serviço”, diz Matsumoto.

    Para os especialistas, é indiscutível que buscar orientação profissional é fundamental no início do negócio e há soluções gratuitas disponíveis. Os portais do Empreendedor e do Sebrae possuem um conteúdo amplo de informações para quem quer começar o seu negócio. Há ainda iniciativas como a organização Endeavor Brasil, que apoia empreendedores em diversas partes do mundo, e outros grupos de empresários e instituições que fazem esse trabalho.

    Finanças

    Além disso, segundo o gerente do Sebrae, é preciso fazer o mínimo de contas e ter claro o custo para entrar no mercado. “Essa é chamada de gestão financeira, que é pensar quanto tenho de previsão ou perspectiva de comercializar, quanto o mercado está pagando pelo meu serviço ou pelo produto que vou comercializar, quanto vai custar e a quanto vou vender, quanto tenho que ter para me preparar, para ver se tenho fôlego financeiro para aguentar a entrada nesse mercado”, diz Rissete.

    Matsumoto também explica que é importante ter uma reserva financeira pessoal, já que o negócio próprio pode levar de um a dois anos para começar a dar um resultado positivo e o empresário conseguir fazer suas retiradas. “Para quem abriu a empresa por necessidade, por causa da pandemia, isso é um complicador”, destacou.

    Nesse sentido, por exemplo, o governo oferece crédito facilitado para micro e pequenas empresas e, ano passado, criou o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que instituiu linhas de crédito para que os pequenos negócios pudessem acessar capital de giro durante a pandemia. Matsumoto, entretanto, alerta que é preciso cuidado com esse tipo de financiamento.

    “O empreendedor não sabe se vai ter retorno para pagar a parcela, mesmo o Pronampe que tem carência de seis meses, não dá pra ter absoluta certeza. Mas se ele não tem outra saída, não tem outro recurso com juros tão baixos, só é preciso tomar cuidado para que isso não se torne um pesadelo, tem que saber o que fazer com esse dinheiro”, explicou.

    Outra dica clássica e que sempre vale a pena lembrar, segundo Matsumoto, é não misturar a conta pessoal do empresário com a da empresa. “É importante para saber quanto o negócio está dando de lucro ou prejuízo. Às vezes a empresa é lucrativa, mas se o proprietário tira muito dinheiro aí não há empresa que aguente”, argumentou.

    Canais digitais

    E para quem vê na internet e nas redes sociais um caminho mais fácil para começar o seu negócio, Rissete alerta que, da mesma forma que o empreendedor tem o mundo online à disposição, os clientes também se perdem mais facilmente e podem não enxergar o produto ou serviço oferecido. “Na medida que se tem muita opção, é preciso se diferenciar. Tirando os produtos e serviços mais disruptivos, que surgem e não tem ninguém oferecendo no momento, muitos entram [nas vendas online] para oferecer algo que já existe, que já tem um concorrente”, explicou.

    Segundo o gerente do Sebrae, nesse sentido, é preciso aplicar o conceito da inovação, adaptável aos pequenos negócios. “O que eu faço para me diferenciar e fazer com que a pessoa que compra de determinado estabelecimento me olhe e me coloque na sua lista de decisão, e decida por mim? No canal digital isso é mais forte porque lá a concorrência é maior, há mais opções, então a diferenciação é fundamental”, disse.

    Bruna Castelo Branco Bruna Castelo Branco

    A empresária Bruna Castelo Branco diversificou os negócios durante a pandemia – Bruna Castelo Branco/Arquivo Pessoal

    De uma hora para outra, a empreendedora Bruna Castelo Branco, de 28 anos, precisou aprender esses caminhos do mercado online para manter seu sustento, em Teresina (PI). Ela tem uma loja física de roupas femininas desde setembro de 2018, a Mahalo, que acabou fechando em vários momentos durante a pandemia em razão das restrições adotadas pelo governo local. Mas diante da queda de 50% na demanda pelo seu produto principal, Bruna decidiu investir nas trufas de chocolate e hoje também toca a Trufas de Verdade, com atendimento online e delivery para a capital do Piauí.

    “Tem muita gente que tem o online muito fortalecido. Aqui era o contrário, o físico é melhor, mas com a pandemia, precisei fortalecer esse canal e foi difícil”, disse, explicando que passou a vender as roupas pela internet, enquanto buscava por capacitação e cursos à distância para impulsionar o negócio online. “Mas as pessoas não estavam comprando roupa, não era o momento para aquilo ali, mesmo fazendo campanhas de frete grátis, facilitação de trocas e outros recursos que eu utilizei”, contou.

    O caminho foi aprender outro ofício e, então, passou a fazer trufas em casa. “Pensei: vou vender alguma coisa de comida, porque isso as pessoas estão consumindo. Por mais que a situação esteja difícil e tudo mais que estamos vivendo, você consegue tirar um dinheiro para comer um doce”, disse. E o negócio de trufas deu tão certo que Bruna já pensa, um dia, em colocar um ponto fixo de vendas. “Por conta ainda dessa incerteza [com os rumos da pandemia] não vou montar uma doceria agora porque não é o momento de aumentar despesas com outro aluguel e funcionários”, explicou.

    Além dos negócios com as roupas e os doces, com as boas vendas de final de ano, Bruna reformou a sua loja, passou a vender acessórios esportivos e montou a Meus Acessórios, também com atendimento online e na loja física. “O importante é não perder a esperança mesmo. Tem muita gente que quebrou, o comércio abalou demais. Mas a gente tem que estar preparado, o mundo do empreendedorismo é isso. Sempre vai ter alguém que goste e está disposto a comprar o seu produto, então não precisa desistir ou ter vergonha de vender”, disse.

    Novas perspectivas

    De acordo com Matsumoto, após ter o negócio consolidado, o empreendedor receberá dois sinais que apontam a necessidade de ampliar a empresa: a insatisfação pessoal e a limitação de conhecimento.

    “A primeira situação é quando o trabalho deixa de ser prazeroso, satisfatório, e virar um castigo, uma preocupação. É sinal que ele precisa se profissionalizar. Até um certo ponto, o dono consegue tocar sozinho, mas quando começa a crescer e isso passa a atrapalhar os controles, a qualidade, então é hora de evoluir”, explicou.

    O segundo momento, de acordo com o especialista, é quando a vontade de crescer existe, mas o empreendedor não tem todos os conhecimentos. “Às vezes ele é bom em fazer um produto ou serviço, mas não é bom no marketing ou venda ou gestão de pessoas. É o momento em que ele percebe que sozinho não tem as competências necessárias para a empresa crescer e começa a buscar outros colaboradores ou até uma consultoria”, disse.

    Para o especialista em gestão, com as incertezas sobre a pandemia ainda não é possível definir os rumos do mercado, então, os empreendedores devem tentar entender o próprio cenário, o produto ou serviço que oferecem e se precisam fazer adaptações para se manter ou continuar crescendo no mercado. “Obter informações e transformá-las em algo que ajude na empresa ou mesmo se atentar para outras oportunidades que surgiram com a nova reconfiguração social”, disse.

    A empreendedora Maíra da Costa, de 39 anos, ficou atenta e também precisou reinventar seu negócio no ano passado. A partir de pesquisas com os próprios clientes, conseguiu manter a Free Soul Food em funcionamento em São Paulo (SP). “Acho que o empreendedor tem que ter bem claro que é o cliente que ajuda a te nortear quando acontecem essas coisas [no caso, a pandemia], é preciso entender o que o cliente está fazendo e o que ele precisa”, disse.

    Maíra da Costa Maíra da Costa

    A empresária Maíra da Costa que trabalha no ramo da gastronomia, também mudou o rumo dos negócios, por causa da pandemia de covid-19  Douglas Namba/Direitos reservados

    Há cinco anos no ramo da gastronomia, Maíra toca com a mãe a empresa que oferece alimentação para pessoas com restrições alimentares, veganos e vegetarianos e também atuava com serviço de buffet completo para eventos sociais e grandes clientes corporativos, como coffee breaks e coquetéis. Com as mudanças impostas pela pandemia e a adoção do trabalho remoto em muitas corporações, foi necessário explorar outros modelos de negócios. “Tínhamos vários eventos agendados para o segundo semestre [de 2020] e simplesmente foram cancelados”, disse.

    No primeiro momento, elas passaram a oferecer cursos para pessoas físicas e jurídicas, entre eles, de panificação, proteína vegetal e alimentação saudável. No segundo momento, por demanda dos clientes, foi a vez de explorar as vendas online e o serviço de delivery.

    Hoje, elas oferecem cestas de refeições pré-prontas e alimentos cortados e fracionados para serem feitas em casa. “Todos estavam tentando se virar, a maioria em home office, para dar conta da alimentação da família; muitos estavam perdidos sobre o que comprar e como preparar as refeições. Então, a partir de uma pesquisa, lançamos a cesta inclusiva”, explicou. Os pedidos são feitos pela internet, com entrega para diversas regiões da cidade de São Paulo.

    Além da cesta para atender as famílias, elas também queriam uma alternativa para manter o atendimento às pessoas jurídicas e perceberam que os eventos continuavam acontecendo em um modelo diferente, com equipes reduzidas e transmissões online. Dessa forma, também foi criado o coffee break na caixa.

    “Parte dessas mudanças não foram em processos simples, ficamos quase quatro meses com a empresa fechada. Fizemos a pesquisa e começamos a oferecer os cursos para não perder o contato com o cliente. Além disso, participei de capacitações de entidades diferentes para podermos nos adaptar. A gente entende que o normal, como conhecíamos, não existirá mais, as pessoas vão precisar se adaptar”, explicou Maíra.

    Fonte: EBC

  • Apostas de Brasília e Salvador acertam as seis dezenas da Mega-Sena

    Apostas de Brasília e Salvador acertam as seis dezenas da Mega-Sena

    Duas apostas acertaram as seis dezenas do concurso 2354 da Mega-Sena. Os números sorteados ontem (20) em São Paulo foram os seguintes: 06, 18, 25, 30, 42 e 54. Cada apostador, um de Brasília e um de Salvador, vai receber R$ 22.779.788.

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    Também foram premiadas 169 apostas que acertaram cinco dezenas e 6.593 apostas que acertaram quatro números. O prêmio para cada apostador que acertou a quina é de R$ 21.989. Já para a quadra, pagou prêmio de R$ 805 para cada aposta.

    Para receber o prêmio, os sortudos podem ir a qualquer casa lotérica credenciada ou nas agências da Caixa. Caso o prêmio bruto seja superior a R$ 1.903, o pagamento é realizado apenas nas agências da Caixa, mediante apresentação de comprovante de identidade original com CPF e recibo de aposta original e premiado. Valores iguais ou acima de R$ 10 mil são pagos no prazo mínimo de dois dias, a partir da apresentação da aposta premiada na agência.

    O próximo concurso da Mega-Sena ocorre na quarta-feira (24) e tem prêmio estimado de R$ 22 milhões.

     

    Fonte: EBC

  • Petrobras anuncia redução do preço da gasolina nas refinarias

    Petrobras anuncia redução do preço da gasolina nas refinarias

    A Petrobras anunciou hoje (19) que o preço médio da gasolina em suas refinarias terá redução de R$ 0,14 por litro, o que representa uma queda de 4,95%. O reajuste começa a valer a partir de amanhã (20). O preço médio do combustível ficará em R$ 2,69 por litro. O diesel não sofre alteração, permanecendo em R$ 2,86 por litro.

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    O impacto do reajuste nas refinarias, porém, não repercute de forma imediata no custo da gasolina nos postos de combustível. De acordo com nota divulgada pela estatal, as variações para mais ou para menos estão associadas ao mercado internacional e à taxa de câmbio e têm influência limitada sobre o valor repassado aos consumidores finais.

    “Como a legislação brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, a mudança no preço final dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis”, diz a nota.

    Esta é a primeira redução anunciada em 2021. Desde janeiro, o preço médio da gasolina já havia sofrido seis aumentos. Com o novo anúncio, o combustível passa a acumular alta de R$ 46,2% desde o início do ano. Já o diesel subiu 41,6%.

    A sequência de aumentos gerou críticas públicas do presidente Jair Bolsonaro. No mês passado, ele anunciou mudança no comando da Petrobras, indicando general Joaquim Silva e Luna para a presidência. Ele deverá substituir Roberto Castello Branco, cujo mandato se encerra amanhã (20). O anúncio da troca gerou queda nas ações da empresa.

    Na terça-feira (16), o Comitê de Pessoas da Petrobras considerou que Luna preenche os requisitos legais para a indicação e o considerou apto para exercer o cargo. O general precisa ainda ser eleito em assembleia geral dos acionistas convocada para o dia 12 de abril. Em seguida, seu nome deve ser aprovado pelo Conselho de Administração da estatal, composto por 11 membros. Sete deles são indicados pela União que é a acionista majoritária, três pelos demais acionistas e um pelos empregados.

    Fonte: EBC

  • Governo zera Imposto de Importação sobre bens de capital e informática

    Governo zera Imposto de Importação sobre bens de capital e informática

    O Diário Oficial da União publicou hoje (19) resoluções que reduzem e zeram as alíquotas do Imposto de Importação sobre diversos bens de capital e equipamentos de informática e telecomunicações. A medida foi anunciada na última quarta-feira (17), após ser aprovada pelo Comitê Executivo de Gestão (Gecex), da Câmara de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Camex).

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    As novas alíquotas entram em vigor em sete dias. Os bens de capital são máquinas e equipamentos usados na produção. Em nota, na ocasião da aprovação na Camex, o Ministério da Economia informou que a medida vai reduzir custos e aumentar a competitividade de diversos setores da economia e beneficiar os consumidores, que pagarão menos para comprar itens como computadores e celulares. Por causa da desvalorização do real no último ano, esses produtos tiveram alta considerável de preços no país.

    As resoluções nº 171/21 e nº 172/21 especificam os bens de capital, de diversos setores, e equipamentos de informática e telecomunicações que tiveram as alíquotas zeradas.

    No caso da Resolução nº 173/21, são os produtos que tiveram a alíquota de importação reduzida. De acordo com o Ministério da Economia, os preços deverão ficar de 2% a 5% mais baratos para o consumidor e a medida provocará perda de arrecadação de R$ 1,4 bilhão este ano. Como a mudança ocorreu num imposto regulatório (usado para regular a economia), o governo não precisa elevar outros impostos ou cortar gastos para compensar a perda de arrecadação, como determina a Lei de Responsabilidade Fiscal para os demais tipos de tributos.

    Atualmente, as tarifas de importação desses produtos variam de zero a 16% para as mercadorias que pagam a tarifa externa comum (TEC) do Mercosul, e agora vão variar de zero a 14,4%. Com a redução, uma máquina que paga 10% de imposto para entrar no país pagará 9%. Um eletrônico tarifado em 16% passará a ser tarifado em 14,4%. Os itens com tarifas em 2% terão redução maior e a alíquota zerada.

    Entre os produtos beneficiados estão celulares e computadores do tipo laptop, equipamentos médicos de raio-X e microscópios ópticos, máquinas para panificação e fabricação de cerveja e bens de capital relacionados à construção civil, como guindastes, escavadeiras, empilhadeiras, locomotivas e contêineres.

    Biclicletas

    A Resolução nº 170/21, também publicada nesta sexta-feira, altera para 31,5% a tarifa sobre bicicletas importadas. Na reunião desta semana, a Camex decidiu revogar a resolução de fevereiro que reduzia o Imposto de Importação de bicicletas para 30% este mês e 25% em julho. Anunciada no mês passado pelo presidente Jair Bolsonaro, a medida que reduzia progressivamente a tarifa, até alcançar 20%, vinha sendo criticada pelos fabricantes brasileiros, principalmente da Zona Franca de Manaus.

    Fonte: EBC

  • Micro e pequenas empresas geraram 75% dos empregos formais em janeiro

    Micro e pequenas empresas geraram 75% dos empregos formais em janeiro

    As micro e pequenas empresas (MPE) lideraram a geração de empregos em janeiro, criando aproximadamente 195,6 mil vagas, o que corresponde a cerca de 75% do total de 260.353 empregos formais registrado no mês.

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    Os números constam de relatório elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base nos dados de janeiro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado também é quase o dobro do número de empregados gerado pelo segmento no mesmo mês do ano passado.

    Este é o sétimo mês consecutivo em que os pequenos negócios lideraram a geração de postos de trabalho no país. O relatório mostra ainda que as médias e grandes empresas (MGE) também registraram saldo positivo na geração de empregos. Foram 668.257 admissões contra 626.653 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 41.604 empregos. Esse número equivale a 15,9% do total de empregos gerados no Brasil.

    “Nos últimos seis meses, os pequenos negócios apresentaram saldo total de 1,1 milhão de novos empregos contra 385,5 mil novos postos de trabalho criados pelos médios e grandes. No último mês de janeiro, os setores que mais contribuíram para os saldos positivos foram serviços, indústria de transformação e construção. Esses resultados valem tanto para as MPE quanto para as MGE”, informou o Sebrae.

    O relatório mostra ainda que a divergência ocorreu no setor do comércio. Enquanto as micro e pequenas apresentaram saldo positivo de 27,4 mil, as médias e grandes tiveram saldo negativo de 21,3 mil vagas.

    Regiões

    Em janeiro, a Região Centro-Oeste apresentou o maior saldo – 17,26 novas vagas geradas a cada mil empregados, fechando janeiro com 55.795 empregos. A Região Sul vem em seguida, com 14,24 empregos novos por mil empregados e fechando janeiro com 55.795 empregos. Depois vem o Nordeste, com 11,68 empregos a cada mil empregados, totalizando 36.037 empregos. A Região Norte gerou 6.656 empregos, um saldo de 7,73 empregos por mil empregados e o Sudeste ficou com saldo de 7,09 a cada mil empregados, com 67.957 empregos gerados no mês.

    Em janeiro deste ano, as cinco unidades da Federação que proporcionalmente mais geraram empregos foram Mato Grosso, Goiás, Santa Catarina, Roraima e Rio Grande do Norte. Todos esses estados geraram pelo menos 17 novos empregos a cada mil postos de trabalho já existentes.

    Os estados que proporcionalmente menos geraram empregos foram São Paulo, Minas Gerais, Amapá, Rondônia, Rio de Janeiro e Amazonas. Com exceção do Amazonas, que apresentou saldo negativo, os demais geraram menos que sete novos empregos a cada mil postos de trabalho existentes.

    Fonte: EBC

  • Diretor da BB Consórcios assume comando do Banco do Brasil

    Diretor da BB Consórcios assume comando do Banco do Brasil

    O novo presidente do Banco do Brasil (BB) será Fausto Ribeiro, atual diretor-presidente da BB Administradora de Consórcios. Ele sucederá a André Brandão, que renunciou hoje (18), depois de menos de seis meses no comando da instituição.

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    O Ministério da Economia confirmou a indicação de Ribeiro nesta noite. Servidor de carreira do Banco do Brasil desde 1988, o futuro presidente assumirá o cargo em 1º de abril. Ele será o terceiro presidente da instituição no atual governo, depois de Rubem Novaes, que ficou no cargo de janeiro de 2019 a setembro de 2020, e de Brandão.

    Indicado pelo ministro Paulo Guedes e pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, Fausto Ribeiro tem passagens como gerente executivo em diretorias e em projetos específicos do Banco do Brasil. De maio de 2013 a junho de 2016, foi diretor geral da unidade do BB na Espanha.

    Ribeiro ocupou a Gerência Executiva da Unidade de Canais de junho de 2016 a fevereiro de 2019 e a Gerência Executiva da Diretoria de Contadoria de março de 2019 a agosto de 2020. Desde setembro do ano passado, era diretor-presidente da subsidiária encarregada da área de consórcios.

    Graduado em direito e em administração de empresas, o futuro presidente do BB tem MBA Executivo em Finanças no Ibmec e pós-graduação em economia no Programa Minerva, na Universidade George Washington, nos Estados Unidos.

    Fonte: EBC