Categoria: Economia

  • Auxílio emergencial pode ficar para abril, diz Guedes

    Auxílio emergencial pode ficar para abril, diz Guedes

    Embora o governo esteja trabalhando para retomar o pagamento do auxílio emergencial ainda em março, a primeira parcela da nova rodada deverá ficar para abril, disse hoje (12) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em entrevista a um portal de internet, ele declarou que o benefício vai variar de R$ 150 a R$ 375.

    RECEBA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS. ENTRE NO GRUPO

    De acordo com Guedes, o Ministério da Cidadania está definindo a formatação do programa para decidir em que casos o beneficiário receberá o menor e o maior valor. O ministro disse que a renovação do auxílio emergencial só não saiu antes porque a política tem um tempo próprio para autorizar os gastos extras.

    “Não há disputa. Ninguém está fazendo política subindo em cadáver”, rebateu. Para Guedes, as contrapartidas fiscais exigidas na proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial foram necessárias porque o governo não tinha condições de continuar a pagar um benefício de R$ 600.

    “Um auxílio de R$ 600 não seria sustentável e ia virar inflação, o que prejudicaria os mais pobres. Com R$ 600 por mais dois anos, a inflação vai a 5%, 6%, 7%”, argumentou o ministro.

    Desidratação

    Em relação à aprovação da PEC, Guedes admitiu que o texto não ficou 100% do que a equipe econômica desejava. Para ele, a retirada de pontos propostos pelo governo é natural e faz parte da independência dos Poderes. “Uma certa desidratação é natural do processo político”, declarou.

    Mesmo com o resultado, o ministro ressaltou que a PEC passa uma mensagem importante de responsabilidade fiscal, ao instituir um “protocolo fiscal com gastos” ao determinar contrapartidas para a nova rodada do auxílio emergencial. “Se o mercado perceber que você está sendo inconsequente, na mesma hora inflação e juros sobem e o Brasil vai para estagflação de novo”, advertiu o ministro.

    Seguro-emprego

    O ministro voltou a confirmar que pretende reinstituir o programa de suspensão de contratos e de redução de jornada de trabalho para preservar empregos e deu mais detalhes sobre a criação do “seguro-emprego”. Segundo Guedes, esse novo seguro representa a antecipação do seguro-desemprego e ajudará a financiar parte do Benefício Emergencial (BEm), compensação paga aos trabalhadores com contrato suspenso ou jornada diminuída.

    “Vamos pagar R$ 500 para ele [o trabalhador] ficar protegido por 11 meses. A cobertura é maior e é mais barata pra nós”, acrescentou o ministro. Pela ideia, o governo pretende dividir o custo do BEm com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), por meio da antecipação do seguro-desemprego.

    Inflação

    Sobre a alta da inflação, Guedes disse que o aumento de preços é temporário, relacionado à subida do dólar e do preço internacional das commodities (bens primários com cotação internacional). Ele também atribuiu parte da inflação ao aumento de demanda por alimentos e material de construção relacionada ao auxílio emergencial.

    Segundo o ministro, a aprovação da autonomia do Banco Central e das reformas fornecerão o sinal de que a inflação não é permanente. Para ele, os novos presidentes da Câmara e do Senado podem destravar a pauta de votação e trabalhar pela aprovação de projetos que atraiam investimentos, como a construção de ferrovias, a navegação de cabotagem, as concessões e as privatizações da Eletrobras e dos Correios.

    “O Brasil vai ser a maior fronteira de investimentos em 2021. Ninguém vai oferecer tanta oportunidade de investimento”, declarou.

    Fonte: EBC

  • Paraná lidera ranking de abertura de empresas no País em fevereiro

    Paraná lidera ranking de abertura de empresas no País em fevereiro

    A Junta Comercial do Paraná (Jucepar) liderou o ranking de agilidade na abertura de empresas em fevereiro deste ano, segundo o Redesim, mapeamento dinâmico realizado pela Receita Federal. A média foi de 1 dia e 9 horas em 2.448 solicitações analisadas, à frente de Goiás (1 dia e 12 horas), Roraima (1 dia e 13 horas) e Sergipe (1 dia e 14 horas). A média nacional no mês passado foi de 3 dias e 16 horas.

    RECEBA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS. ENTRE NO GRUPO

    O Paraná saltou da 3º colocação geral em janeiro para a 1º posição em fevereiro, melhorando o tempo médio de abertura, que estava em 1 dia e 16 horas, à época atrás de Sergipe e Goiás. Apenas oito estados e o Distrito Federal tiveram tempo médio inferior a 3 dias no País no mês passado.

    O tempo médio é calculado a partir da consulta de viabilidade (nome e endereço) e validação. O Paraná apresentou o melhor tempo médio de consulta, com 17h23m, o 8º melhor no nome, com 4h07m, e o 2º melhor na comprovação de endereço (entre a solicitação e a análise locacional da empresa, de responsabilidade da prefeitura), com 16h21m. Também foi o 5º melhor tempo médio de registro, com 15h17.

    Digitalização

    Os resultados são fruto da digitalização dos processos: desde 2020 a Junta Comercial recebe essas solicitações de maneira 100% digital, acelerando tanto a abertura quanto o encerramento de empresas.

    A atuação integrada em todo o Estado também fez com que o Paraná continuasse gerando oportunidades de negócios e empregos nos últimos meses, mesmo em meio à pandemia.

    “A Junta Comercial do Paraná vem se destacando no cenário nacional como uma das líderes no ranking da Redesim. No último mês de fevereiro, confirmamos a nossa posição de destaque ocupando o 1º lugar a nível de Brasil. Isso só foi possível à custa de muito trabalho e inovação. Com a implantação da Junta 100% Digital, transformamos a Jucepar, tirando-a da era do papel e levando-a ao mundo digital”, destacou o presidente da Junta, Marcos Rigoni.

    Ele também destacou que os números são relevantes porque a análise sobre o Paraná foi feita em cima do terceiro maior número de protocolos, com 2.448, atrás apenas de São Paulo (10.159) e Minas Gerais (3.131). Ou seja, a conquista do tempo aconteceu diante de volume superior aos outros estados. São mais de 1,5 milhões de CNPJs ativos no Paraná.

    Mapa de empresas

    A agilidade da Jucepar também ganhou destaque nacional no final do ano passado. Segundo o Mapa das Empresas, do Ministério da Economia, que é quadrimestral, a média do Paraná foi a 3ª melhor do País no terceiro quadrimestre de 2020, com 1 dia e 6 horas. O Estado reduziu em 2 dias e 8 horas o tempo de abertura de empresas em relação ao segundo quadrimestre de 2020, quando ocupava a 24ª colocação.

    A redução da burocracia e a agilidade de processos e atendimento foram impulsionados por Curitiba, líder entre as capitais do País, onde o tempo médio de abertura de empresas é de apenas 22 horas. O Paraná também tem Sarandi (2º) e Cianorte (3º), na região Noroeste, no ranking das cidades mais rápidas do País fora das capitais, com 5 horas e 21 minutos e 6 horas e 53 minutos, respectivamente.

    Junta comercial

    A Jucepar é o órgão que recebe todos os dados para a formalização das empresas no Estado, concentrando em apenas um órgão essas informações, diminuindo as burocracias que tornam mais lento o processo e a vida do empresário.

    Confira o mapa daRedesim.

    Confira o relatório da Juceparcom informações detalhadas.

    Fonte: Secom Paraná

  • Vendas do comércio recuam 0,2% em janeiro, diz IBGE

    Vendas do comércio recuam 0,2% em janeiro, diz IBGE

    O volume de vendas do comércio varejista recuou 0,2% na passagem de dezembro de 2020 para janeiro deste ano. Essa foi a terceira queda consecutiva do indicador, que já havia caído 6,2% na passagem de novembro para dezembro. O dado é da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O varejo também teve quedas de 0,3% na comparação com janeiro do ano passado e de 2,2% na média móvel trimestral. No acumulado de 12 meses, no entanto, o comércio teve alta de 1%.

    A receita nominal cresceu 0,7% na comparação com dezembro, 8,7% em relação a janeiro de 2020 e 6,3% no acumulado de 12 meses.

    Na comparação de janeiro com dezembro, o volume de vendas registrou queda em cinco das oito atividades pesquisadas, com destaque para livros, jornais, revistas e papelaria (-26,5%). Também recuaram tecidos, vestuário e calçados (-8,2%), móveis e eletrodomésticos (-5,9%), supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,6%) e combustíveis e lubrificantes (-0,1%).

    Três segmentos tiveram alta em janeiro, na comparação com o mês anterior: outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,6%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,2%).

    Varejo ampliado

    O comércio varejista ampliado, que também inclui os materiais de construção e os veículos e peças, caiu 2,1% na passagem de dezembro para janeiro, em seu volume de vendas. A queda foi puxada pelos veículos e peças (-3,6%). Os materiais de construção cresceram 0,3%.

    O varejo ampliado recuou 1,6% na média móvel trimestral, 2,9% na comparação com janeiro de 2020 e 1,9% no acumulado de 12 meses. A receita nominal do segmento caiu 0,1% na comparação com dezembro, mas cresceu 7,1% em relação a janeiro do ano passado e 3,4% no acumulado de 12 meses.

    Fonte: EBC

  • Supermercados registram alta 12% nas vendas de janeiro

    Supermercados registram alta 12% nas vendas de janeiro

    Os supermercados registraram alta de 12% nas vendas de janeiro em comparação com o mesmo mês de 2020, segundo balanço divulgado hoje (11) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

    RECEBA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS. ENTRE NO GRUPO

    Para o vice-presidente Administrativo da entidade, Marcio Milan, com as restrições impostas a outros setores do comércio devido à pandemia da covid-19, os supermercados acabam suprindo as necessidades dos consumidores, o que impulsiona as vendas. 

    “Com as restrições de funcionamento de muitos estabelecimentos pelo Brasil, o setor, por ser essencial, foi uma opção na compra de diversos itens”, enfatizou Milan.

    Nas vendas para a Páscoa, a associação espera um crescimento de até 15% em relação ao ano passado. De acordo com Milan, em 2021 os supermercados estão mais preparados para lidar com a pandemia, especialmente na logística de vendas pela internet. 

    “Em 2020 fomos pegos de surpresa com a chegada da pandemia e do isolamento social bem próximos da Páscoa. Este ano o setor se preparou para as vendas em período mais remoto, e conta ainda com uma força maior do e-commerce, que ganhou mais clientes durante a pandemia”, ressaltou.

    Os supermercados acreditam em boas vendas principalmente dos chocolates com menor valor agregado, como as caixas de bombom que, segundo as expectativas do setor, devem ter uma alta de 12,9% nas vendas deste ano. Para as barras e tabletes de chocolate é esperada um aumento de 11,8% na comercialização em comparação à Páscoa de 2020, e em relação aos ovos de chocolate de até 200 gramas, é prevista uma alta de 9,4%.

    Neste ano, a Abras estima que as vendas dos supermercados devem ser 4,5% maiores do que ao longo de 2020.

    Fonte: EBC

  • Inflação para famílias com renda mais baixa é de 0,82% em fevereiro

    Inflação para famílias com renda mais baixa é de 0,82% em fevereiro

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação da cesta de compras de famílias com renda de até cinco salários mínimos, registrou inflação de 0,82% no país em fevereiro, percentual maior que o de janeiro (0,27%). É, também, a maior taxa para o mês de fevereiro desde 2016 (0,95%).

    Segundo dados divulgados hoje (11), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o INPC acumula 1,09% no ano e 6,22% em 12 meses.

    A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou acima do INPC em fevereiro (0,86%). No acumulado de 12 meses, no entanto, o IPCA é menor (5,20%).

    Em fevereiro, os produtos alimentícios medidos pelo INPC tiveram alta de preços de 0,17%, percentual inferior ao 1,01% de janeiro. Já os não alimentícios medidos pelo INPC registraram inflação de 1,03% em fevereiro, acima do 0,03% de janeiro.

     

    Fonte: EBC

  • IBGE: previsão da safra 2021 é de 263,1 milhões de toneladas

    IBGE: previsão da safra 2021 é de 263,1 milhões de toneladas

    O total de cereais, leguminosas e oleaginosas produzido no país este ano deve atingir 263,1 milhões de toneladas. A safra nacional de grãos para 2021 deve ficar 9 milhões de toneladas acima da safra de 2020, com crescimento de 3,5% em relação ao ano passado, que já havia sido recorde na série histórica da pesquisa que teve início na década de 70.

    As informações constam do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, divulgado hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Em relação à estimativa de janeiro, a soja teve ligeiro aumento (0,1%) e continua batendo recordes, devendo alcançar 130,4 milhões de toneladas. O milho caiu um pouco (-0,2%), mas continua em patamares recordes em relação aos anos anteriores, devendo chegar a 103,5 milhões de toneladas.

    Em relação a 2020, a produção de soja deve ser 7,3% maior, com aumento de 3,1% na área a ser colhida; e a de milho 0,3% maior, com aumento de 3,4% na área a ser colhida.

    “Embora o plantio da soja tenha atrasado este ano em função da estiagem, a partir de dezembro, com a volta das chuvas as lavouras se recuperaram na maior parte do país e a produtividade da leguminosa deve ser elevada. Os preços estão bastante favoráveis no mercado internacional e a demanda continua alta, por isso os produtores continuam ampliando as áreas de plantio dessa commodity pelo país”, disse, em nota, o gerente da pesquisa, Carlos Barradas.

    Segundo ele, os produtores estão preocupados com as condições climáticas, pois estão previstos grandes volumes de chuvas em importantes regiões produtoras, o que pode atrasar ainda mais a colheita e comprometer a qualidade dos grãos.

    “As reduções nas estimativas do milho estão associadas à menor produtividade estimada para a cultura, devido à falta de chuvas no decorrer do ciclo da 1ª safra. A produção do milho vem, a cada ano, dependendo mais da produção de 2ª safra, mas essa vem crescendo à medida que a tecnologia de produção avança no campo. Atualmente, em alguns estabelecimentos agropecuários, já é comum o plantio do cereal concomitante à colheita, otimizando, assim, a janela de plantio da safra e possibilitando maior segurança climática durante o ciclo da cultura”, disse Barradas.

    Em relação a janeiro, houve aumentos ainda nas estimativas da produção do trigo (16,8% ou 965,8 mil toneladas), do café canephora (12,1% ou 98,1 mil toneladas), da cevada (9,0% ou 32,9 mil toneladas), da aveia (2,2% ou 21,3 mil toneladas), do café arábica (1,6% ou 30,6 mil toneladas), do milho de 2ª safra (0,3% ou 262,8 mil toneladas) e da soja (0,1% ou 117,2 mil toneladas).

    Segundo o IBGE, são esperadas quedas na produção do arroz (-0,1% ou 8,8 mil toneladas), do feijão 3ª safra (-0,1% ou 810 toneladas), do feijão 2ª safra (-0,7% ou 8,6 mil toneladas), do tomate (-1,2% ou 46,0 mil toneladas), do milho 1ª safra (-1,7% ou 441,3 mil toneladas) e do feijão 1ª safra (-3,6% ou 46,8 mil toneladas).

    As  regiões Sul e Nordeste tiveram acréscimos em suas estimativas de 14,1% e 0,9%, respectivamente. A primeira deve produzir 31,7% do total de grãos do país e a segunda, 8,7% do total. Já o Centro-Oeste, maior região produtora do país, que responde por 45,8% da safra nacional, teve decréscimo em sua estimativa (-0,9%), bem como o Sudeste (-0,6%) e o Norte (-2,2%)”, afirmou o IBGE.

    Fonte: EBC

  • Indústria do Paraná cresce 11,5%, quase seis vezes mais que a média nacional

    Indústria do Paraná cresce 11,5%, quase seis vezes mais que a média nacional

    A produção industrial paranaense cresceu pelo nono mês consecutivo e fechou janeiro com um acréscimo de 1,5% em relação a dezembro de 2020. O resultado tem ainda mais impacto quando comparado com o mesmo mês do ano passado. A evolução foi de 11,5%, a maior da Região Sul e a segunda do País no período, quase seis vezes superior à média nacional de 2% – o Pará teve um desempenho de 13,3% no recorte de janeiro a janeiro. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    RECEBA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS. ENTRE NO GRUPO

    “O resultado demonstra que o Paraná é muito forte. A indústria conseguiu crescer mesmo em meio à maior crise de saúde pública dos últimos 100 anos. Mais de 11% em relação a janeiro de 2020. Ou seja, em relação a um período em que o coronavírus ainda não havia sido identificado em nosso Estado, o que torna o resultado ainda mais relevante”, destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

    Ele ressaltou que os saldos positivos obtidos pelo setor industrial de forma consecutiva demonstram que o Estado conseguiu equilibrar economia e saúde durante a pandemia, que completa um ano no Paraná no próximo dia 12.

    “Buscamos atender os paranaenses disponibilizando hospitais, leitos e medicamentos para que a pandemia tivesse o menor impacto possível na saúde. Mas também criamos mecanismo de estímulo à economia, o que gerou quase 40% dos empregos com carteira assinada ano passado no País”, afirmou Ratinho Junior.

    O governador faz referência ao fato de a indústria paranaense, além da recuperação continuada, ter registrado saldo positivo nos empregos em 2020. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, foram 25.880 empregos na indústria de transformação, o que foi fundamental para o resultado estadual de 52.670 novas vagas. O País registrou a abertura de 142.690 no ano passado.

    NACIONAL– O desempenho do Paraná é consideravelmente maior do que a média nacional. No período de janeiro de 2020 a janeiro de 2021 o País registrou alta de 2% na indústria, quase seis vezes inferior ao resultado estadual, de 11,5%.

    Rio Grande do Sul e Santa Catarina obtiverem 9,8% e 10,1% no mesmo recorte. Ao todo, oito dos quinze locais pesquisados pelo IBGE fecharam no azul, com o Pará liderando (13,3%).

    MENSAL– No comparativo entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, o crescimento da indústria do Paraná foi de 1,5%, o quinto melhor do País, atrás do Pará (4,4%), Pernambuco (3,6%), Rio de Janeiro (2,9%) e Rio Grande do Sul (1,9%).

    Os setores da indústria que mais se sobressaíram no Estado foram a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (35,9%), máquinas e equipamentos em geral (31,1%), veículos automotores, reboques e carrocerias (27,8%) e produtos de madeira (27%).

    O Brasil registrou alta de 0,4% no período destacado, com sete dos 15 locais pesquisados apresentando taxas positivas. Em relação à média móvel trimestral, nove estados apontaram altas no acumulado de 90 dias com término em janeiro. Rio Grande do Sul (2,5%), Santa Catarina (2%), Paraná (1,8%), Ceará (1,7%) e São Paulo (1,2%) foram quem mais se destacaram.

    BALANÇO–  A recuperação da indústria paranaense iniciou em maio, depois de dois meses de queda, e não parou desde então. Houve crescimento em janeiro (2%), fevereiro (1,9%), maio (21,2%), junho (4,7%), julho (3,2%), agosto (2,8%), setembro (9,5%), outubro (3,5%), novembro (1,2%) e dezembro (2,8%). Março e abril, meses subsequentes à chegada da Covid-19, registraram perdas. Posição que segue em 2021, com janeiro fechando em 1,5%.

    Fonte: Secom Paraná

  • IGP-M acumula inflação de 29,83% em 12 meses

    IGP-M acumula inflação de 29,83% em 12 meses

    O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel no país, registrou inflação de 1,95% na primeira prévia de março, percentual superior ao 1,92% da prévia de fevereiro. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), em 12 meses, o IGP-M acumula 29,83%.

    RECEBA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS. ENTRE NO GRUPO

    A alta da taxa na prévia de março comparada à prévia de fevereiro, foi puxada pelos preços no varejo e na construção. O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, subiu de 0,19% para 0,79%. O Índice Nacional de Custo da Construção passou de 0,60% para 1,24%.

    Já a inflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, teve queda, ao passar de 2,54% na prévia de fevereiro, para 2,33% na prévia de março.

    Fonte: EBC

  • Preços de gasolina e diesel sobem hoje nas refinarias

    Preços de gasolina e diesel sobem hoje nas refinarias

    Os preços da gasolina e do óleo diesel ficam mais caros a partir de hoje (9) para as distribuidoras que forem comprar os combustíveis nas refinarias da Petrobras. A gasolina ficou 8,8% mais cara, ou seja, o preço do litro subiu R$ 0,23 e passou a custar R$ 2,84.

    RECEBA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS. ENTRE NO GRUPO

    Já o preço do litro do óleo diesel subiu 5,2%, ou R$ 0,15, e passou a custar R$ 2,86, de acordo com informações divulgadas nessa segunda-feira (8) pela Petrobras. 

    A estatal lembra que o preço da gasolina e do diesel vendidos nos postos para o consumidor final é diferente daquele cobrado nas refinarias. O preço final inclui tributos, custos para aquisição, mistura obrigatória de biocombustíveis e margem de lucro das distribuidoras e dos postos de combustível.

    Os valores cobrados nas refinarias dependem dos preços e oferta no mercado internacional e da taxa de câmbio.

    Fonte: EBC

  • Combate ao desemprego deve ser prioridade para 41% da população

    Combate ao desemprego deve ser prioridade para 41% da população

    A criação de empregos deve ser a prioridade para o governo em 2021, juntamente com a melhoria da saúde. A conclusão consta da pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira, divulgada hoje (9) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

    RECEBA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS. ENTRE NO GRUPO

    Segundo o levantamento, o combate ao desemprego é considerado prioritário por 41% dos entrevistados. Dentro da margem de erro, a preocupação com a saúde aparece em segundo lugar, com 39%.

    Completam as cinco primeiras colocações o combate à corrupção (35%), a melhoria da qualidade da educação (34%) e o combate à violência e à criminalidade (25%). Cada entrevistado podia escolher três itens, o que leva a uma soma dos percentuais superior a 100%.

    Na avaliação da CNI, o encolhimento da economia no ano passado e a continuidade da pandemia de covid-19 justificam a preocupação com o desemprego. A entidade defende a vacinação em massa da população para garantir a retomada da economia com ganhos na saúde e no emprego. Para a confederação, somente a vacinação permite o retorno seguro dos brasileiros à rotina, a recuperação do mercado consumidor e a volta à normalidade na produção.

    Diferenças regionais

    Em relação ao emprego, a pesquisa apontou que a questão preocupa principalmente os moradores das regiões Norte e Centro-Oeste, onde o item foi considerado prioritário por 52% dos entrevistados. Na divisão por faixa de renda, a preocupação é maior entre as famílias que recebem até um salário mínimo, com 44%.

    No Norte e no Centro-Oeste, o combate à corrupção ficou em segundo lugar, com 45% das citações. Em seguida vieram educação e saúde, empatados com 40%, e segurança pública (38%). No Nordeste, 39% consideram que a promoção do emprego deve ser prioridade, seguido de saúde (35%), educação (34%), combate à corrupção (29%) e segurança (25%).

    A preocupação contrasta com as regiões mais ricas, que elegeram a saúde como prioridade. No Sudeste, 39% da população citaram a melhoria da saúde, 38% apontaram o emprego, 33% marcaram o combate à corrupção e 33% defenderam a educação. No Sul, 46% elegeram como prioridade a saúde e 45%, o emprego. O combate à corrupção (40%), a educação (30%) e a segurança pública (23%) completaram a lista entre os habitantes da região.

    Periferia

    Tanto nas capitais quanto no interior, o combate ao desemprego é considerado prioridade, com 41% e 43% de menções, respectivamente. Nas periferias, porém, a prioridade é melhorar os serviços de saúde (44%). Em seguida, melhorar a qualidade da educação, com 40%. A promoção de empregos, nas periferias, cai para a terceira posição, com 37%.

    A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em todo o país. As entrevistas foram feitas entre 5 e 8 de dezembro de 2020.

    Fonte: EBC