Categoria: Educação

  • Licenciaturas terão mais um ano para atualizar os currículos

    Licenciaturas terão mais um ano para atualizar os currículos

    Os cursos voltados para a formação de professores terão mais um ano para se adequar às novas diretrizes curriculares aprovadas pelo Ministério da Educação (MEC) em 2019. O prazo, que terminaria no final desse ano, foi estendido até o final de 2022, em parecer aprovado hoje (5) pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

    Entre as mudanças que deverão acontecer estão uma formação mais longa e mais voltada para a prática. Os cursos passarão da atual duração de três para quatro anos, ou 3,2 mil horas. Dessas, 800, o equivalente a um quarto do curso, devem ser voltadas para a prática pedagógica. As medidas valem para todos os cursos em nível superior de licenciatura, destinados à formação inicial de professores para a educação básica. 

    Com a pandemia e a suspensão das aulas presenciais, tanto no ensino superior, quanto nas escolas, as instituições de ensino pediram mais tempo para fazer os ajustes curriculares. “Essa ampliação no tempo de implementação da BNC da formação docente [Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica] vem atender às solicitações das universidades e entidades científicas em função do ambiente de fechamento das instituições provocado pela pandemia. Isso ficou muito claro durante as diversas audiências que realizamos junto à essas instituições”, diz o relator do parecer, o conselheiro Mozart Neves Ramos.

    A formação dos futuros professores também terá um maior foco na chamada Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define o mínimo que deverá ser aprendido pelos estudantes de todo o país no ensino infantil, fundamental e médio. A implementação da BNCC também está em curso nas escolas de todo o país. 

    O parecer aprovado pelo CNE segue agora para homologação do MEC.

    Fonte: EBC

  • Alunos da rede estadual conquistam 187 medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia

    Alunos da rede estadual conquistam 187 medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia

    Em meio ao clima olímpico, 187 estudantes da rede pública estadual também sentiram o gosto de ter seu mérito premiado ao conquistarem medalhas na 24ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Ao todo foram 79 medalhas de ouro, 79 de prata e 29 de bronze de 54 diferentes instituições estaduais em 38 municípios.

    Quatro colégios, por exemplo, conquistaram mais de 10 medalhas cada um, três da Polícia Militar: de Cornélio Procópio (24), Curitiba (16) e Londrina (14), e a Escola Estadual Nossa Senhora das Graças, de Irati (13).

    As provas foram realizadas no fim de maio em quatro níveis: do 1º ao 3º, do 4º e 5º, e do 6º ao 9º anos do ensino fundamental, além do ensino médio, sendo os últimos dois aplicados na rede estadual de ensino. Não era permitida a consulta a materiais físicos, internet ou pessoas, mas era possível usar calculadora.

    Os conteúdos variaram dependendo do nível, mas abordaram a lei da gravitação universal, leis de Kepler, Hubble, a origem do universo e história da Astronomia, o sistema solar, corpos celestes e demais fenômenos físicos e químicos, além da parte aeronáutica, que tinha temas como a exploração de Marte, a importância de um programa espacial nacional, o efeito estufa e o buraco na camada de ozônio, sondas, telescópios e foguetes espaciais, entre outros temas.

    Uma das medalhas de ouro foi para Erán Martinez Ramos, do 9º ano do Colégio Estadual do Paraná. O estudante, aliás, repetiu o ouro conquistado na 23ª OBA. Na sexta-feira passada (30), quando a OBA liberou os resultados deste ano, ele foi homenageado pelos resultados do ano passado. Desde o 6º ano ele frequenta o Observatório Astronômico do CEP, junto com seus familiares, que fazem parte do Cacep, o Clube de Astronomia do Colégio Estadual.

    “Estou muito feliz, pois desejo ser astronauta e astrônomo”, disse o estudante, que também foi medalhista de bronze na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) de 2020.

    Outro ouro foi para Marcos Henrique Santiago Celestino, estudante do 8º ano na Escola Estadual Princesa Izabel e da sala de altas habilidades do Colégio Estadual Igléa Grollmann, ambos de Cianorte, no Noroeste. O adolescente de 13 anos faz parte dos cerca de 1,5 mil estudantes atendidos pelo Núcleo de Atividades para Altas Habilidades/Superdotação (NAAH) no Estado. “Esta foi a primeira de muitas que virão”, garante a professora de altas habilidades, Romilda Borges Martins.

    OBA– A OBA é realizada anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) entre alunos de todos os anos do ensino fundamental e médio em todo território nacional e no Exterior, desde que por escolas de língua portuguesa. Devido à pandemia, a OBA foi realizada tanto na forma presencial na escola quanto virtualmente.

    Ela tem por objetivos fomentar o interesse dos jovens pela Astronomia, Astronáutica e ciências afins, promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando além dos próprios alunos, seus professores, coordenadores pedagógicos, diretores, pais e escolas, entre outras instituições voltadas às atividades aeroespaciais.

    CRITÉRIO– Como critério de premiação, as medalhas de ouro foram para alunos do 6º ao 9º anos (nível 3), conferidas a quem obteve nota igual ou superior a 8,20; as de prata para nota igual ou superior a 7,60 e menor que 8,20, e as de bronze para nota igual ou superior a 7,40 e menor que 7,60. Já o intervalo de notas para as medalhas do ensino médio (nível 4) era igual ou superior a 8,00; igual ou superior a 7,60 e menor que 8,00 e igual ou superior a 7,40 e menor que 7,60.

    Fonte: Secom Paraná

  • DF começa retorno às aulas presenciais na rede pública

    DF começa retorno às aulas presenciais na rede pública

    A rede pública de ensino do Distrito Federal começa nesta quinta-feira (5) o processo de retorno às aulas presenciais. Pelo cronograma, está prevista hoje a volta dos alunos da educação infantil.

    No dia 9 de agosto, será a vez da volta às escolas, na modalidade presencial, de alunos do ensino fundamental dos anos iniciais, além dos estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do primeiro segmento.

    Em 16 de agosto, pelo cronograma, estão previstos os alunos do ensino fundamental dos últimos anos e do segundo e terceiro segmentos do EJA. No dia 23 de agosto, a volta às escolas abrangerá as unidades de ensino médio e educação profissional.

    O cronograma será concluído com a volta às unidades de ensino dos alunos de natureza especial, dos centros interescolares de línguas e dos centros de ensino especial, bem como outros atendimentos.

    Protocolos

    O governo do Distrito Federal estabeleceu protocolos de segurança para as aulas presenciais. É exigido distanciamento mínimo de 1,5 metro, além do uso de máscaras, e é recomendada a higienização das mãos com sabão ou álcool em gel. Segundo a Secretaria de Educação do DF, profissionais foram treinados e os ônibus serão higienizados diariamente.

    As turmas vão ser reduzidas e divididas em duas, com metade acompanhando presencialmente e metade com atividades remotas. O tempo será diminuído de cinco horas para quatro horas. Conforme a secretaria, as tecnologias digitais continuarão sendo utilizadas para complementar as aulas.

    Na entrada das escolas será evitado o uso de catraca e haverá a aferição de temperatura dos estudantes. Os espaços físicos serão readequados para garantir o distanciamento mínimo e haverá sinalização da capacidade máxima. Janelas e portas ficarão abertas para permitir ventilação.

    Caso um aluno ou profissional apresente sintomas, deve comunicar à gestão da escola a situação. A pessoa será encaminhada para isolamento e haverá notificação aos responsáveis e à unidade de saúde da localidade.

    Professores

    Em seu site, a secretaria informa que os professores foram vacinados, “a grande maioria com a vacina da Janssen, que é de dose única”. Os que tomaram outros imunizantes foram convidados a comparecer aos postos nos últimos dias. Contudo, o órgão não informa qual o percentual de docentes imunizados.

    Em assembleia no dia 30 de julho, os professores e orientadores educacionais do Distrito Federal aprovaram indicativo de greve e um calendário de mobilização. O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) fará fiscalizações nas escolas e reunião com representantes sindicais e gestores. No dia 11 de agosto está prevista nova assembleia para avaliar a situação.

    Fonte: EBC

  • Ministro assina portaria com orientações para aulas presencias

    Ministro assina portaria com orientações para aulas presencias

    O ministro da Educação, Milton Ribeiro, informou que assina hoje (4) uma portaria conjunta com o Ministério da Saúde com orientações sobre o retorno às aulas presenciais nas escolas públicas durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19).

    A informação foi dada durante audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, em resposta à cobrança de deputados sobre o avanço da vacinação entre os profissionais de educação.

    O presidente da comissão, Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), defendeu que o retorno ao ensino presencial ocorra com eficiência e com a garantia de todos os protocolos sanitários necessários. O deputado disse ainda que a dificuldade no retorno às aulas presenciais ,de forma segura, tem prejudicado os estudantes e vai deixar sequelas na população brasileira.

    “O senhor tem a obrigação de convencer o ministro da Saúde sobre a importância que é para o futuro brasileiro retornamos as aulas com todas as garantias”, disse o deputado. “A prioridade do governo tem que ser vacina no braço e comida no prato”, acrescentou.

    Aureo cobrou ainda a utilização de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) em ações como a compra de equipamentos como computadores e tablets para auxiliar no processo de ensino.

    “O dinheiro do Fust está parado, servindo apenas para fazer superavit primário”, disse.

    Em resposta, Ribeiro disse que tem trabalhado desde março do ano passado em apoio às redes de ensino e na elaboração de protocolos que garantam um retorno seguro. O ministro disse ainda que também atuou junto ao Ministério da Saúde para inserir os profissionais de educação como prioridade no Plano Nacional de Imunização (PNI).

    “Desenvolvemos protocolos em 2020 e, com relação à vacinação, eu fui o primeiro ministro que mandou um documento a Casa Civil pedindo prioridade aos professores e profissionais de educação”, disse.

    Levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), atualizado na última quinta-feira (26), pelo menos nove estados e o Distrito Federal definiram os calendários ou sinalizaram a volta ao ensino presencial ao menos para uma parcela dos estudantes neste segundo semestre.

    O ministro, que participa da audiência pública, prestou esclarecimentos sobre a denúncia contra o Centro Universitário Filadélfia (Unifil), de Londrina (PR), suspeito de fraudar o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), sistema que avalia o ensino superior, em 2019.

    Na denúncia, estudantes do curso de Biomedicina teriam recebido as respostas dos testes da coordenadora, que teria recebido antecipadamente o exame. Após a denúncia, investigação do ministério e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enade, concluiu, no final do ano passado, não haver indícios de fraude no exame.

    O autor do requerimento, Leo de Brito (PT-AC), citou uma reportagem do jornal Folha de São Paulo, apontando que houve interferência direta do ministro para favorecer a instituição e isentá-la de responsabilidades. A Unifil é ligada à Igreja Presbiteriana Central de Londrina, mesma denominação religiosa do ministro.

    O deputado lembrou que o ministro chegou a visitar a instituição em duas ocasiões e que se reuniu com o chanceler e o reitor da Unifil, durante o andamento das investigações

    “A agenda de um ministro, sabemos, é uma agenda disputada e o ministro vai, dá palestra com elogios à instituição e, no dia seguinte, vai na igreja que controla a universidade”, disse. “É importante que o ministro esclareça todas essas situações. São diversos encontros. É uma relação de muita proximidade. Estamos falando de uma instituição que foi denunciada e que as notas estariam fora dos parâmetros”, afirmou.

    O ministro negou haver ocorrido qualquer tipo de favorecimento e disse que encaminhou o resultado das investigações para a Polícia Federal. Ribeiro afirmou  ainda que o fato de ter assistido a um culto não poderia ser classificado como indicativo de ter atuado em favor do centro universitário.

    “Houve uma tentativa feita por esse ou por aquele de dizer que eu estaria privilegiando uma instituição por ser desta ou daquela igreja, devido ao fato de eu ter assistido a um culto. Isso não pode ser um indicativo de que eu possa ter ido lá para tentar fraudar um certame. Fui pela amizade que tenho. Quando fui, não fui só para a Unifil, fui nos institutos federais, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Também tenho família e fui visitar amigos em Londrina”, disse.

    Fonte: EBC

  • Fies: pré-selecionados têm até sexta-feira para complementar inscrição

    Fies: pré-selecionados têm até sexta-feira para complementar inscrição

    Começa hoje (4) e vai até sexta-feira (6) o prazo para que os pré-selecionados para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) complementem sua inscrição neste que é o certame relativo ao segundo semestre de 2021.

    A relação dos candidatos pré-selecionados foi divulgada ontem (3), em chamada única. O resultado está disponível na página do Fies.

    A seleção assegura apenas a expectativa de direito à vaga, já a contratação do financiamento está sujeita às demais regras e procedimentos de formalização do contrato.

    Os estudantes não pré-selecionados foram automaticamente incluídos em lista de espera, observada classificação. Considerando que não existe novo ranqueamento, após a publicação do resultado da chamada única, os participantes da lista de espera deverão, obrigatoriamente, acompanhar sua eventual pré-seleção.

    Nesse caso, os candidatos deverão complementar sua inscrição no prazo de três dias úteis, contados do dia subsequente ao da divulgação de sua pré-seleção no sistema. O prazo final para a lista de espera é 31 de agosto.

    Em 2021, o Fies tem a oferta total de 93 mil vagas. Nesta seleção do segundo semestre, estão disponíveis 69 mil vagas distribuídas em 23.320 cursos de 1.324 instituições privadas de ensino superior. Caso hajam vagas remanescentes, não ocupadas na chamada única, o MEC poderá fazer nova seleção.

    Para ter acesso ao fundo, é necessário ter renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos e ter participado de uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir de 2010, obtendo no mínimo 450 pontos na média das cinco provas do exame e não ter zerado a prova de redação.

    O Fies é o programa do governo federal que tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas aderentes ao programa. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

    O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários-mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies tem regras específicas, sem seleção, e funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.

    Fonte: EBC

  • MEC divulga lista de pré-selecionados para Fies do segundo semestre

    MEC divulga lista de pré-selecionados para Fies do segundo semestre

    O Ministério da Educação (MEC) divulgou no fim da noite dessa terça-feira (3) a relação dos candidatos pré-selecionados em chamada única ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o segundo semestre de 2021. O resultado está disponível na página do Fies.

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    A seleção assegura apenas a expectativa de direito à vaga, já a contratação do financiamento está sujeita às demais regras e procedimentos de formalização do contrato. O prazo para complementação das informações da inscrição começa hoje (4) e vai até sexta-feira (6).

    Os estudantes não pré-selecionado foram automaticamente incluídos em lista de espera, observada classificação. Considerando que não existe novo ranqueamento, após a publicação do resultado da chamada única, os participantes da lista de espera, deverão, obrigatoriamente, acompanhar sua eventual pré-seleção.

    Nesse caso, os candidatos deverão complementar sua inscrição no prazo de três dias úteis, contados do dia subsequente ao da divulgação de sua pré-seleção no sistema. O prazo final para a lista de espera é 31 de agosto.

    Em 2021 o Fies teve a oferta total de 93 mil vagas. Nesta seleção do segundo semestre, estão disponíveis 69 mil vagas distribuídas em 23.320 cursos de 1.324 instituições privadas de ensino superior. Caso hajam vagas remanescentes, não ocupadas na chamada única, o MEC poderá fazer nova seleção.

    Para ter acesso ao fundo, é necessário ter renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos e ter participado de uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir de 2010, obtendo no mínimo 450 pontos na média das cinco provas do exame e não ter zerado a prova de redação.

    O Fies é o programa do governo federal que tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas aderentes ao programa. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

    O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies tem regras específicas, sem seleção, e funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.

    Fonte: EBC

  • Presidente sanciona lei sobre educação bilíngue de surdos

    Presidente sanciona lei sobre educação bilíngue de surdos

    O presidente Jair Bolsonaro sancionou, nesta terça-feira (3), uma lei que define a educação bilíngue de surdos como uma modalidade de ensino independente. O texto modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) para estabelecer como educação bilíngue aquela em que a língua brasileira de sinais (Libras) é considerada primeira língua, e o português escrito como segunda língua. A lei teve origem no Senado, onde foi aprovada e seguiu para a Câmara dos Deputados, que aprovou o texto e o enviou ao Executivo em meados de julho. A medida deve ser aplicada em escolas bilíngues de surdos, classes bilíngues de surdos, escolas comuns ou em polos de educação bilíngue de surdos. A modificação na LDB deve beneficiar estudantes surdos, surdos-cegos, com deficiência auditiva sinalizante, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras deficiências associadas que tenham optado pela modalidade bilíngue. Dentre as ações previstas, o texto prevê que serão disponibilizados, quando necessário, serviços de apoio educacional especializado, como o atendimento educacional especializado bilíngue, para atender às especificidades linguísticas dos estudantes surdos, bem como estabelece que a oferta de educação bilíngue de surdos terá início desde o nascimento e se estenderá ao longo da vida. Os sistemas de ensino assegurarão a esses alunos a oferta de material didático e atendimento por professores bilíngues com formação e especialização apropriadas em nível superior.

    A lei visa ainda fomentar os sistemas de ensino, em regime de colaboração, de maneira que se desenvolvam programas integrados de ensino e pesquisa, para oferta de educação escolar bilíngue e intercultural aos estudantes.

    Fonte: EBC

  • Governador vistoria obra do Colégio Agrícola do Noroeste, que sai do papel depois de 11 anos

    Governador vistoria obra do Colégio Agrícola do Noroeste, que sai do papel depois de 11 anos

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior vistoriou nesta terça-feira (3) a obra da nova sede do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) do Noroeste, também conhecido como Colégio Agrícola do Noroeste, em Diamante do Norte. Localizado na Fazenda Escola da Universidade Estadual de Maringá (UEM), onde já são ministradas algumas aulas de campo, a estrutura será mais adequada para as atividades teóricas e práticas dos 262 alunos do curso Técnico em Agropecuária.

    Com 77% da obra concluída, a previsão do Governo do Estado é entregar as novas instalações em novembro deste ano. O investimento total é de R$ 10,3 milhões, sendo R$ 5,8 milhões (56%) do Estado e R$ 4,5 milhões (44%) do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE). A execução está sob responsabilidade do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar).

    “Como este colégio tinha uma estrutura muito precária, resolvemos investir em uma nova sede, com novos laboratórios e novos alojamentos. Isso tudo agrega valor para a região, que tem um agronegócio muito forte. Estamos qualificando nossos jovens que são o futuro da agroecologia paranaense, dando a oportunidade de um futuro melhor”, pontuou o governador durante a visita.

    Fundado em 1991, a nova sede do colégio agrícola é aguardada há mais de uma década. Um primeiro contrato para a construção foi assinado em 2009, mas as obras só começaram a ser executadas em janeiro do ano passado, 11 anos depois. Antes disso, o contrato chegou a ter dez aditivos sem nunca ter saído do papel.

    A sede atual fica a seis quilômetros da que está em construção. Além do deslocamento até a Fazenda Escola para as aulas de campo, que exige uma logística para transportar estudantes e professores, a estrutura já não é mais adequada para as atividades do colégio e não foi feita para abrigar uma escola técnica.

    A unidade ocupa hoje o antigo alojamento dos trabalhadores que ergueram a Usina de Porto Primavera, na margem paulista do Rio Paraná, cuja construção iniciou em 1980.

    REFERÊNCIA– Referência no ensino técnico em uma das regiões mais produtivas do Paraná, o Colégio Agrícola do Noroeste terá finalmente uma sede que condiz com a excelência das atividades praticadas no local.

    Para o diretor-geral da Escola Agrícola, Ivo Suzuki, a instituição significa desenvolvimento socioeconômico para a região. “A nova construção representa uma luz para a sociedade do Noroeste do Paraná. Essa região do Estado é eminentemente agropecuária, e nossa escola forma técnicos nesta área. Esses alunos, recebendo sua formação, terão uma melhor colocação no mercado de trabalho, promovendo o desenvolvimento regional”, destacou.

    A escola atende estudantes de 46 municípios do Paraná e de estados vizinhos, como São Paulo e Mato Grosso do Sul, que ficam na outra margem do Rio Paraná. Cerca de 10% dos alunos são do próprio município, 15% de outros estados e 75% de municípios paranaenses do entorno.

    O curso ofertado é o de Técnico em Agropecuária Integrado, com disciplinas do Ensino Médio regular e práticas do ensino profissional, atendendo em período integral. Assim como a maioria dos colégios agrícolas do Estado, o do Noroeste funciona em regime de internato, com estudantes que também moram na escola (com a pandemia, os estudantes estão acompanhando as disciplinas remotamente noAula Paraná).

    A rotina da escola inclui não só as disciplinas da Base Nacional Comum, como também aulas práticas de agricultura e pecuária. Na sede atual, está instalada a horta pedagógica e a agroindústria onde os alunos trabalham na transformação do que sai do campo em conservas, doces, carnes e laticínios.

    Na Fazenda Escola ficam as plantações e os animais. Na agricultura, a produção que se destaca é a de mandioca, uma das principais culturas do Noroeste paranaense, além de feijão e pastagem. A atividade pecuária inclui a criação de bovinos, caprinos, suínos e aves. O local também abriga uma fábrica de ração, que produz os alimentos dos animais criados na fazenda.

    No currículo técnico, os estudantes também têm contato com a produção de café, coco, grãos e cana-de-açúcar – nos dois últimos, o trabalho de campo é feito em propriedades vizinhas – além da piscicultura, com a criação de peixes em tanques localizados a cerca de 10 quilômetros do colégio.

    Com 77% da obra concluída, a previsão do Governo do Estado é entregar as novas instalações em novembro deste ano. Foto: Gilson Abreu/AEN

    ESTRUTURA– A nova estrutura, com 6,7 mil metros quadrados de área construída, também vai permitir ampliar a capacidade de atendimento, aumentando o número de vagas e possibilitando a abertura de novos cursos.

    São sete salas de aula, agroindústria, área administrativa, laboratórios de informática, laboratórios específicos para estudos agropecuários (agro leite, agro carnes e agro vegetais) biblioteca, cozinha, refeitório, quadra poliesportiva, alojamentos, banheiros, lavanderia e casa do zelador.

    Fundado em 1991, a nova sede do colégio agrícola é aguardada há mais de uma década. Foto: Gilson Abreu/AEN

    PRESENÇAS– Compareceram ao evento o secretário estadual da Educação, Renato Feder; o secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara; o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes; o diretor-presidente da Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno; os deputados estaduais Tião Medeiros, Soldado Adriano José e Do Carmo; o prefeito de Diamante do Norte, Eliel Correa; a vice-prefeita, Simone Soares da Silva; o presidente da Câmara de Vereadores de Diamante do Norte, vereador Edyelson Cano; a diretora do campus da UEM, Andreia da Cunha Alexandre; a chefe do núcleo de educação, Sonia Solange Cazarim, o diretor auxiliar da Fazenda Escola, André Santana; e a diretora auxiliar pedagógica, Zoraide Tagliati.

    Fonte: Secom Paraná

  • Ministério da Educação cria Programa Educação e Família

    Ministério da Educação cria Programa Educação e Família

    O Ministério da Educação publicou no Diário Oficial da União de hoje (3) a portaria que institui o Programa Educação e Família. Voltado às escolas públicas de educação básica, o programa buscará “fomentar e qualificar a participação da família na vida escolar do estudante e na construção do seu projeto de vida, com foco no processo de reflexão sobre o que cada estudante quer ser no futuro e no planejamento de ações para construir esse futuro”.

    A Portaria nº 571 apresenta princípios, objetivos, ações estratégicas e competências do programa, além de descrever como será feito seu monitoramento e avaliação.

    Entre os objetivos, estão os de promover ações de formação que envolvam a família e os profissionais da educação; apoiar técnica e financeiramente as escolas participantes do Programa Dinheiro Direto na Escola, para a elaboração e implementação do plano de ação da escola; e a promoção de ações que potencializem a participação da família na vida escolar dos estudantes.

    O programa pretende, também, apoiar a elaboração de materiais pedagógicos que valorizem e versem sobre a integração família escola; promover ações que visem à reflexão sobre a importância da família e da escola na construção do projeto de vida dos estudantes; fomentar ações de fortalecimento do conselho escolar, qualificando a atuação dos conselheiros; e promover ações que ampliem o acesso às informações educacionais e financeiras das escolas públicas.

    Com o programa, o MEC buscará melhores condições para a consecução das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), bem como das premissas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

    Fonte: EBC

  • Inscrições para o Sisu começam hoje

    Inscrições para o Sisu começam hoje

    Começam hoje (3) as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), usado para selecionar candidatos a vagas em instituições públicas de ensino superior a partir das notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    Os estudantes interessados em concorrer a uma das vagas poderão se inscrever até sexta-feira (6). Os candidatos devem ter participado da última edição do Enem, mas não como “treineiros”, e não podem ter tirado nota zero na redação.

    Na página do sistema é possível consultar as vagas disponíveis, pesquisando por cidades, cursos e instituições. No momento da inscrição, o candidato poderá escolher até duas opções de curso.

    Conforme o cronograma divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), o resultado da seleção será divulgado no dia 10 de agosto.

    As matrículas serão abertas no dia 11, se estendendo até o dia 16 de agosto. Além disso, entre 10 e 16 do mesmo mês, estarão abertas as inscrições para a lista de espera por vagas remanescentes, cujos contemplados serão anunciados no dia 18.

    Fonte: EBC