Categoria: Educação

  • Governo do Estado vai destinar R$ 432,3 milhões para a educação especial do Paraná

    Governo do Estado vai destinar R$ 432,3 milhões para a educação especial do Paraná

    O Governo do Estado vai ampliar em 10% o investimento na educação especial do Paraná. O novo acordo, assinado nesta terça-feira (6) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, em cerimônia no Palácio Iguaçu, prevê investimentos de R$ 432,3 milhões no ciclo que começa no próximo dia 1º de agosto e vai até o fim de janeiro de 2023 – o antigo convênio era no valor deR$ 392,5 milhões.

    Ao todo, serão 400 parcerias com Organizações da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, mantenedoras de Escolas de Educação Básica na modalidade de educação especial, de Centros de Atendimento Educacional Especializados e de Escolas para Surdos e/ou Cegos.

    “O Paraná confirma com esses convênios a inclusão social como programa de Estado. É prioridade da nossa administração. Um investimento de quase meio bilhão para realmente entregar a melhor educação e formação possível, com valorização dos professores e dos alunos”, afirmou Ratinho Junior. “Essas instituições assumem e asseguram o compromisso de uma educação de qualidade, que respeita a diferença e promove o direito de escolarização às pessoas com deficiência de todo o Paraná”.

    Entre as ações previstas, o novo termo de colaboração vai atualizar os valores dos salários dos funcionários e incluir o terceiro pedagogo para as escolas de grande porte, além de apresentar um aumento real do investimento por aluno, que passa de R$ 30 para R$ 35 para custeio e investimento. Ao todo serão cerca de 41 mil estudantes atendidos nessas instituições parceiras, quase 10% a mais que os 38 mil alcançados no último termo.

    “Ganham a sociedade e os pais, que terão a tranquilidade de ter os filhos em uma educação importante para o seu desenvolvimento, e as crianças e jovens que estarão em boas escolas especiais”, ressaltou Ratinho Junior.

    O secretário de Estado da Educação e do Esporte, Renato Feder, explicou que a nova parceria foi construída com diálogo com a Federação das APAEs do Estado (Feapaes-PR) e a Federação Estadual das Instituições de Reabilitação (Febiex), entidades que representam escolas da Educação Básica na modalidade de Educação Especial, centros de atendimento educacional especializado e escolas para surdos e/ou cegos.

    “Esse termo de cooperação renovado dará mais autonomia e segurança para que elas continuem prestando este excelente atendimento aos alunos da educação especial”, avaliou o secretário.

    O valor será destinado para a contratação de profissionais para o atendimento dos estudantes da Educação Especial, bem como para despesas de funcionamento e investimentos em infraestrutura. O pacote integral contempla, no período de 18 meses, R$ 406,34 milhões para salários e encargos; R$ 20,76 milhões em custeio; e R$ 5,2 milhões para investimentos. As instituições com mais estudantes receberão valores maiores, proporcionais ao número e atendimentos.

    Os termos de colaboração atualmente vigentes foram prorrogados no fim de janeiro deste ano até dia 31 de julho no valor de R$ 130,7 milhões, exclusivamente para o período de 6 meses.

    ATENDIMENTO– As instituições parceiras priorizam o desenvolvimento de atividades educacionais adequadas às necessidades de cada público. São atendidos deficientes visuais, auditivos, físicos motores e estudantes com deficiência intelectual, múltiplas deficiências e transtornos globais do desenvolvimento.

    Aos estudantes matriculados nas Escolas Especializadas, as mantenedoras também podem ofertar, por meio de outras parcerias da área de saúde, o atendimento de equipes multiprofissionais, como neurologistas, pediatras, dentistas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e psicólogos.

    A parceria entre o Estado e as organizações da sociedade civil é uma ação que garante o direito à Educação e promove o reconhecimento e a valorização das capacidades e potencialidades de cada estudante.

    PARCERIA– O Estado mantém desde os anos 1970 parcerias com organizações da sociedade civil para a oferta de escolarização e atendimento educacional especializado para estudantes com deficiência intelectual, múltipla deficiência e transtornos globais de desenvolvimento. O serviço é oferecido em grande parte dos municípios paranaenses.

    A parceria permite o desenvolvimento e fortalecimento da Educação Especial como parte integrante do sistema educacional do Estado, com foco no trabalho colaborativo e em rede, em concordância com o previsto na Lei de Diretrizes da Educação Básica (Lei 9.394/1996).

    Fonte: Secom Paraná

  • Governador assina termo que prevê novos investimentos nas APAEs; acompanhe

    Governador assina termo que prevê novos investimentos nas APAEs; acompanhe

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior e o secretário estadual de Educação e do Esporte, Renato Feder, assinam nesta terça-feira (15) um novo acordo que prevê investimentos de R$ 432,3 milhões nas APAEs até 2023. Entre as ações previstas, o novo termo de colaboração vai atualizar os valores dos salários dos funcionários e incluir o terceiro pedagogo para as escolas de grande porte, além de apresentar um aumento real do investimento por aluno, que passa de R$ 30 para R$ 35 para custeio e investimento.

    Confira o lançamento:

    Fonte: Secom Paraná

  • Justiça nega isenção de taxa do Enem para quem não justificou falta

    Justiça nega isenção de taxa do Enem para quem não justificou falta

    A Justiça Federal em São Paulo decidiu manter a regra do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 que veta a isenção de taxa de inscrição a participantes que não justificaram ausência na edição anterior da prova. Em decisão proferida no último dia 2 de julho, a juíza federal Ana Lúcia Petri Betto, da 17ª Vara Federal, negou pedido de liminar formulado pela Defensoria Pública da União (DPU), que pretendia derrubar a exigência de justificativa de falta para a concessão do benefício de quem havia sido contemplado com a isenção no ano passado. O argumento da DPU é de que o medo da pandemia fez com que parte do alunos pobres faltasse ao certame. 

    Pelas regras em vigor, têm direito ao benefício candidatos que se enquadram em critérios de renda e são alunos de escolas públicas ou bolsistas em instituições privadas. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC) que organiza o Enem, aceitava apenas motivos como emergência médica, acidente de trânsito no dia da prova, assaltos e morte na família entre as justificativas aceitas para ausência, desde que comprovadas com documentos, tais como boletins de ocorrência e atestados de saúde. O temor pela pandemia não estava listado entre os motivos aceitos pelo Inep para justificar a falta.  

    A taxa do Enem 2021 é de R$ 85. O prazo para se inscrever segue aberto até 14 de julho. Já o período para pedir isenção da taxa do Enem ocorreu entre 17 e 28 de maio.

    Na decisão, a juíza Petri Betto avaliou que, apesar da boa intenção da DPU, não ficou demonstrado que o edital estabelecia regras que inviabilizassem a participação de candidatos de baixa renda. 

    “A despeito das ponderosas colocações da Defensoria Pública da União, no combativo exercício de sua função constitucional, não há como concluir que as exigências do edital seriam desproporcionais ou que revelam o intuito de inviabilizar o acesso de candidatos pobres ao Enem”, afirmou a magistrada. Ela também destacou que a isenção de taxa no Enem 2021 contemplou um “grande número de candidatos”, com reduzido número de recursos. 

    Por outro lado, argumentou a juíza, “o deferimento da liminar para que fosse acrescentada uma nova justificativa no edital, após o esgotamento do prazo para a apresentação dessas justificativas e interposição de recursos, implicaria em notável periculum in mora (perigo da demora) reverso, apto a causar prejuízos ao erário e atrasos injustificados no exame de 2021″.

    Provas

    As provas do Enem 2021 serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, tanto a versão digital quanto a impressa. As duas versões também terão a mesma estrutura de prova: quatro cadernos de questões e a redação.

    Cada prova terá 45 questões de múltipla escolha, que, no caso do Enem Digital, serão apresentadas na tela do computador. Já a redação será realizada em formato impresso, nos mesmos moldes de aplicação e correção da versão em papel. Os participantes receberão folhas de rascunho nos dois dias.

    No primeiro dia, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, e ciências humanas e suas tecnologias, além da redação. A aplicação regular terá cinco horas e 30 minutos de duração.

    No segundo dia, as provas serão de ciências da natureza e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias. Nesse caso, a aplicação regular terá cinco horas de duração.

    Fonte: EBC

  • Paranaense da Rádio Vaticano dá aulão de italiano para estudantes da rede estadual

    Paranaense da Rádio Vaticano dá aulão de italiano para estudantes da rede estadual

    Estudantes de italiano do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (Celem) da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) tiveram uma aula diretamente da Itália. O aulão por Meet teve como professor Silvonei José Protz, diretor do serviço em português da Rádio Vaticano, a emissora do Papa.

    A superaula foi organizada pelo Núcleo Regional de Educação (NRE) de Guarapuava, mas disponibilizada para os demais estudantes de língua italiana do Estado. “Fazemos um aulão por semestre com pessoas nativas dos idiomas ou fluentes nela, sempre buscando que o convidado propicie uma imersão cultural, com aspectos do país, da cidade onde vive, fugindo um pouco do roteiro habitual das aulas”, explica a técnica pedagógica do Celem no NRE, Rosângela Ester Marques Ilivinski.

    Natural de Guarapuava, o paranaense trouxe um pouco da história e curiosidades da cidade-estado, sede da Igreja Católica Romana. Radicado há mais de 30 anos em Roma, Silvonei traduz e faz a locução das mensagens do Papa. Dirige uma equipe de jornalistas que produz programas em Língua Portuguesa usados por 400 emissoras brasileiras e que chegam a outros oito países, entre eles Angola e Moçambique.

    “É muito estranho falar com pessoas da minha cidade em uma língua que não a nossa”, disse Protz com bom humor, em italiano, no começo do encontro que ocorreu na sexta-feira (02).

    Questionado por uma aluna sobre a comunicação interna no Vaticano, ele disse que as pessoas falam em italiano, língua oficial do território, junto com o latim. “É uma pequena Torre de Babel, com mais de 60 nacionalidades, uma riqueza sem tamanho poder conviver diariamente com pessoas de todos os cantos do planeta”, disse o jornalista e também professor universitário, egresso do Colégio Estadual Antonio Tupy Pinheiro, de Guarapuava.

    “Nos aulões nossos alunos têm a possibilidade de testar a capacidade auditiva e produção oral, pois eles podem fazer perguntas, interagir com o convidado. Isso motiva muito os alunos e ainda desperta o interesse de quem fica sabendo e ainda não faz parte do Celem”, diz Rosângela.

    Ao passar por momentos históricos da Igreja e do próprio Vaticano – oficialmente uma cidade-estado desde 1929 a partir do Tratado de Latrão – Protz relatou algumas curiosidades. Uma delas foi sobre o que por aqui conhecemos como “rua de paralelepípedo”. Por lá, esse tipo de pavimento de ruas e calçadas, típico do centro histórico de Roma, é oSampietrini, chamado assim porque os primeiros foram colocados na Praça de São Pedro. Essa pavimentação com blocos de pedra foi difundida para vários locais, como podemos ver na própria capital paranaense, que até hoje preserva várias dessas ruas.

    “Roma é um museu a céu aberto, cada canto tem uma história milenar”, resume Protz, lembrando que a cidade-estado do Vaticano em si é Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco.

    MAIS AULÕES– Nesta semana outros aulões estão programados. Nesta segunda, às 19horas, acontece o aulão de língua francesa, com um doutorando da Universidade Bernard University, de Lyon. Na sexta (9), um de Libras (Língua Brasileira de Sinais), ambos organizados pelo NRE Guarapuava. 

    Na quarta (7), o NRE Maringá promove um aulão de Espanhol direto de Barcelona com a professora Elisenda López Morales, da Agência Espanhola de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional.

    “É uma estratégia que os núcleos utilizam e tem dado bastante resultado. Muitas vezes são feitas aulas invertidas, quando os alunos pesquisam o tema previamente, e às vezes o próprio convidado também prepara algum material”, diz Ronise Feuser, técnica disciplinar do Celem da Seed.

    Ao todo, o Celem possui cerca de 20 mil alunos em 218 municípios do Estado, sendo mais de 85% das turmas de Espanhol. Neste ano também estão abertas turmas de Francês, Italiano, Alemão, Japonês, Polonês, Ucraniano, Libras e Português para Estrangeiros.

    CURSOS– O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – Celem é um espaço pedagógico para o ensino de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM), Português para Falantes de Outras Línguas (PFOL) e Língua Brasileira de Sinais (Libras), com funcionamento nas instituições de ensino da rede estadual de ensino.

    Os cursos são destinados aos estudantes da rede pública estadual de ensino, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), Ensino Médio, Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos, num total de pelo menos 70% das vagas.

    As matrículas são anuais, concomitantes ao período de matrícula escolar, e podem ser realizadas diretamente nas instituições de ensino com oferta de cursos do Celem. Maiores informações podem ser obtidas com o Núcleo Regional de Educação.

    Fonte: Secom Paraná

  • Projeto Cecília em Casa recebe inscrições até o dia 11 de julho

    Projeto Cecília em Casa recebe inscrições até o dia 11 de julho

    Escolas públicas de todo o país têm até o próximo dia 11 para se inscreverem no Projeto Cecília em Casa, um programa de extensão científica oferecido a distância pelos três departamentos do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). O projeto, que nasceu em 2019, leva a ciência de fronteira até as escolas de forma a atingir a parcela de estudantes que talvez nunca tivesse a oportunidade de ouvir falar ou se aprofundar sobre o assunto.

    De acordo com a coordenadora do Cecília em Casa, astrônoma Elysandra Figueredo Cypriano, as escolas sorteadas deverão organizar turmas com o mínimo de 20 e o máximo de 40 alunos. Cada turma deverá ser acompanhada por até dois professores, que ficarão responsáveis pela organização e por fomentar a participação ativa dos estudantes.

    “O Projeto Cecília é uma proposta de ensino não formal, no qual normalmente vamos às escolas nas periferias, em áreas de vulnerabilidade social e locais com mais dificuldade de acesso aos temas que envolvem as três áreas do departamento, pensando na questão da sustentabilidade do planeta. Com a pandemia, interrompemos as atividades presenciais e passamos a fazer o #CecíliaEmCasa, que está dando certo e deve se manter”, explicou Elysandra Figueredo.

    O material fica disponível ao longo das duas semanas de duração do curso, com os conteúdos acessados por senha e exclusivos para as escolas durante a evolução do programa. Depois da conclusão do projeto, todos receberão certificado de participação. Os estudantes e professores são orientados por alunos de graduação e pós-graduação, além de monitores que ficam disponíveis durante todo o dia para dialogar com os participantes.

    “Apesar de os tópicos trabalhados no Cecília serem associados à Base Nacional Comum Curricular, também há um perfil que normalmente não é atingindo nas escolas, que é a ciência de fronteira, a ciência atual. Levamos esse viés mais moderno e motivador da ciência não só para atrair jovens cientistas, mas mostrar a ciência e como ela é feita, valorizando o processo científico para essa garotada que está em estágio de formação, ajudando também no desenvolvimento da cidadania”, disse Elysandra.

    De acordo com o cronograma do #CeciliaEmCasa para o segundo semestre, após o final das inscrições, no dia 11 de julho, no dia 13 serão sorteadas as vagas e as escolas devem confirmar sua participação até as 23h59 do dia 18. No dia 19, será publicada a convocação da lista de espera, se houver desistência. Os interessados em ocupar as vagas remanescentes devem confirmar até as 23h59 do dia 23. No dia 9 de agosto, as atividades serão iniciadas, e no dia 26 encerra-se essa etapa do projeto.

    Para mais informações e acesso ao formulário de inscrição basta acessar o site da USP.

    Fonte: EBC

  • Começa hoje prazo de adesão de universidades públicas ao Sisu

    Começa hoje prazo de adesão de universidades públicas ao Sisu

    Começa hoje (5) o prazo de adesão das instituições de educação superior públicas ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em sua segunda edição de 2021. O edital com cronograma e procedimentos, que valem tanto para federais como estaduais ou municipais, foi publicado no Diário Oficial da União pelo Ministério da Educação. As inscrições podem ser feitas até o dia 9 de julho.

    A adesão das instituições de educação superior públicas ao Sisu à segunda edição de 2021 do processo seletivo deve ser feita por meio de assinatura eletrônica.

    A portaria estabelece que “todos os procedimentos operacionais referentes ao Sisu serão efetuados exclusivamente por meio do sistema. O acesso ao Sisu é feito por meio do cadastro no login único do governo federal.

    O Sisu é o programa do Ministério da Educação para acesso de brasileiros a cursos de graduação em universidades públicas do país. As vagas são abertas semestralmente, por meio de um sistema informatizado.

    Candidatos

    A seleção dos candidatos às vagas disponibilizadas por meio do Sisu será efetuada com base nos resultados obtidos pelos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) referente ao ano de 2020.

    O processo seletivo do Sisu para o segundo semestre de 2021 está previsto para ocorrer em agosto.

    Fonte: EBC

  • Sancionada a lei da Política de Inovação Educação Conectada

    Sancionada a lei da Política de Inovação Educação Conectada

    O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que institui a Política de Inovação Educação Conectada (Piec). A norma, publicada no Diário Oficial da União de hoje (2), visa difundir a universalização do acesso à internet em alta velocidade e fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais na educação básica.

    Entre outros pontos, segundo o texto, são princípios da Política de Inovação Educação Conectada a equidade das condições entre as escolas públicas da educação básica para uso pedagógico da tecnologia e a promoção do acesso à inovação e à tecnologia em escolas situadas em regiões de maior vulnerabilidade socioeconômica e de baixo desempenho em indicadores educacionais. 

    Também são preconizados o estímulo ao protagonismo do aluno e o incentivo à formação de professores e gestores em práticas pedagógicas com tecnologia e para uso de tecnologia.

    O novo texto não suspende ações já vigentes como a lei, de junho de 2021, que prevê a distribuição de modens e tablets para alunos e professores da rede pública

    Vetos

    Entre os vetos ao texto está o que previa o apoio financeiro às escolas e redes de educação básica por meio de repasse de recursos federais. “Embora se reconheça a boa intenção do legislador, a propositura legislativa contraria o interesse público, uma vez que haveria a ampliação de despesas obrigatórias e não foi apresentada a compensação permanente”, ressalta a justificativa do veto.

    Fonte: EBC

  • Cai número de famílias que defendem fechamento de escolas na pandemia

    Cai número de famílias que defendem fechamento de escolas na pandemia

    O percentual de famílias brasileiras que considera muito importante manter as escolas fechadas como forma de prevenir a covid-19 caiu em um ano, de acordo com estudo divulgado hoje (30). No início da pandemia, em julho de 2020, 82% dos brasileiros afirmavam que era muito importante manter as escolas fechadas. Em novembro, essa porcentagem caiu para 71%. Agora, em maio de 2021, são 59%.

    Os dados são da terceira etapa da pesquisa Impactos Primários e Secundários da Covid-19 em Crianças e Adolescentes, realizada pelo Ipec – Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) para o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). 

    A pesquisa mostra que, após mais de um ano de pandemia, as escolas começaram a retomar as atividades presenciais. Ao todo, 41% das pessoas que residem com crianças ou adolescentes disseram que as escolas voltaram a oferecer essas atividades. 

    O estudo revela, também, que 93% das escolas mantiveram atividades remotas, mesmo que tenham voltado às salas de aula. Essa modalidade ainda apresenta uma série de dificuldades, apesar dos esforços para ampliar o acesso. Segundo a pesquisa, os principais canais de acesso dos estudantes às atividades são o WhatsApp (71%) e a distribuição de material impresso (69%). A falta de acesso à internet (35%) e a falta de equipamento adequado (31%) estão entre as principais dificuldades para realizar atividades escolares remotas, sobretudo entre as famílias mais pobres.

    Retomada segura 

    Para a representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer, a retomada das aulas presenciais é importante, mas ela deve ser feita de forma segura. “É fundamental um diálogo para cada escola, em cada município, cada estado e nos diversos níveis. Que aconteça esse diálogo entre a comunidade escolar, ou seja, todos os adultos que trabalham na escola, os professores, as famílias, as crianças, para definir o protocolo que é mais adequado naquele momento, naquela situação”, diz. 

    Segundo Florence, a escola é um espaço importante para garantir não apenas o aprendizado, mas também a socialização e até mesmo a segurança alimentar das crianças e adolescentes do país, sobretudo aqueles em situação de vulnerabilidade. “O importante é que esse diálogo aconteça o quanto antes e que as escolas possam reabrir, mesmo se for com atividade presencial limitada no começo. Mas, é importante reafirmar e restabelecer a escola como espaço de referência para crianças e adolescentes”, defende. 

    A pesquisa mostra ainda que as medidas individuais de prevenção à pandemia se mantiveram em alta. Entre os entrevistados, 81% afirmam que quarentena e isolamento social são medidas muito importantes para conter a covid-19. Em julho de 2020, eram 84% e em novembro, 81%. Além disso, 94% reforçam a importância do uso de máscaras, percentual que aumentou em relação a novembro, 91%.

    Impactos 

    Mais da metade, 56% dos entrevistados, diz que a renda familiar diminuiu desde o início da pandemia, o que representa 89 milhões de brasileiros. As classes D e E foram as mais afetadas. Cerca de 40% dessa parcela da população teve uma redução da renda em mais da metade. Na classe A essa redução ocorreu para 12%. Entre os motivos está a perda de emprego. No total, 18% disseram que estavam trabalhando antes e mesmo durante a pandemia e agora não estão mais.

    A alimentação também foi impactada. A pesquisa mostra que, desde o início da pandemia, 17% dos entrevistados, o que equivale a 27 milhões de brasileiros com mais de 18 anos, declaram que alguém no domicílio deixou de comer porque não havia dinheiro para comprar mais comida. Nas classes D e E, esse percentual chegou a 33%. 

    A fome chegou também a crianças e adolescentes: 13% disseram que crianças e adolescentes que moram com eles deixaram de comer por falta de dinheiro. Nas classes D e E, esse percentual foi também 33%. Entre aqueles matriculados em escolas públicas, metade afirmou que recebeu alimentação da escola durante o período de fechamento por causa da pandemia. 

    Diante desse cenário, 56% dos entrevistados disseram que o adolescente com quem moram apresentou algum sintoma relacionado a transtornos mentais durante a pandemia. Entre eles, 29% disseram que os jovens apresentam mudanças repentinas de humor e irritabilidade; 28% que tiveram alterações no sono como insônia ou excesso de sono. Também 28%, disseram que houve diminuição do interesse em atividades rotineiras. 

    Segundo Florence, políticas públicas como o Auxílio Emergencial são importantes para mitigar esses efeitos da pandemia. Além disso, é necessária uma articulação entre diferentes áreas dos governos para que medidas de assistência, saúde e educação cheguem a toda a população. 

    Pesquisa 

    A terceira etapa da pesquisa Impactos Primários e Secundários da Covid-19 em Crianças e Adolescentes fez 1.516 entrevistas, por telefone, entre 10 e 25 de maio de 2021. A primeira e a segunda rodada da pesquisa foram divulgadas em agosto e dezembro de 2020, respectivamente.

    Fonte: EBC

  • Inscrições para o Enem 2021 começam nesta quarta-feira

    Inscrições para o Enem 2021 começam nesta quarta-feira

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) inicia, nesta quarta-feira (30), as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021.

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    Os interessados poderão se inscrever na Página do Participante, até 14 de julho. A taxa de inscrição é de R$ 85 e o pagamento deve ser feito por aqueles que não estão isentos, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança).

    Os resultados finais das solicitações de isenção foram divulgados pelo Inep, no dia 25 de junho, e estão disponíveis na Página do Participante.

    Os interessados em fazer o Enem 2021 deverão realizar a inscrição no exame, isentos ou não. O Inep preparou um passo a passo para ajudar na inscrição. Para isso, basta acessar a Página do Participante, no endereço eletrônico enem.inep.gov.br.

    Provas

    As provas do Enem 2021 serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, tanto a versão digital quanto a impressa. As duas versões também terão a mesma estrutura de prova: quatro cadernos de questões e a redação.

    Cada prova terá 45 questões de múltipla escolha, que, no caso do Enem Digital, serão apresentadas na tela do computador. Já a redação será realizada em formato impresso, nos mesmos moldes de aplicação e correção da versão em papel. Os participantes receberão folhas de rascunho nos dois dias.

    No primeiro dia, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, e ciências humanas e suas tecnologias, além da redação. A aplicação regular terá cinco horas e 30 minutos de duração.

    No segundo dia, as provas serão de ciências da natureza e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias. Nesse caso, a aplicação regular terá cinco horas de duração.

    Fonte: EBC

  • A 16ª Olímpiada de Matemática aplica provas até 3 de agosto

    A 16ª Olímpiada de Matemática aplica provas até 3 de agosto

    As provas da primeira fase da 16ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) serão aplicadas até o próximo dia 3 de agosto pelas escolas, que deverão enviar para o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) a relação dos estudantes classificados para a segunda etapa do certame, pelo correio ou por aplicativo, até o dia 11 de agosto. A aplicação das provas começou ontem (28). Os testes são elaborados e fornecidos pelo IMPA.

    O coordenador-geral da OBMEP e diretor adjunto do IMPA, Claudio Landim, lembrou hoje (29), em entrevista à Agência Brasil, que uma das mudanças introduzidas na olimpíada, em razão da pandemia do novo coronavírus, foi dar às escolas mais tempo para aplicarem os exames.

    “A ideia é garantir a presença de um maior número de alunos na segunda fase. Como muitas escolas estavam fechadas e, de fato, algumas ainda não voltaram às aulas presenciais, nós permitimos que as escolas aplicassem as provas no período de um pouco mais de um mês, com a única ideia de a escola poder escolher o dia mais conveniente para aplicar a prova. E dando liberdade às escolas que ainda estão em modo virtual de aplicar o exame nesse formato”, explicou Landim.

    Seleção

    O coordenador salientou, no entanto, que as provas da primeira fase servem exclusivamente para a escola selecionar, internamente, 5% dos alunos inscritos em cada nível que vão participar da segunda fase e concorrerão às medalhas e prêmios.

    A OBMEP acontece em duas fases. A primeira é composta por uma prova de múltipla escolha com 20 questões, e a segunda por uma prova discursiva com seis questões. Os exames são divididos por grau de escolaridade: Nível 1 (6º e 7º anos do Ensino Fundamental), Nível 2 (8º e 9º anos) e Nível 3 (Ensino Médio).

    No dia 9 de setembro, a organização divulgará os classificados para a segunda fase, prevista para acontecer de forma presencial, em 6 de novembro. “Nós vamos respeitar as medidas sanitárias, com distanciamento social, vamos entregar máscaras para os alunos que tiverem esquecido de levar, para aplicar (a prova) com toda a segurança possível, mas será uma prova presencial, como de hábito, tradicionalmente”, informou Claudio Landim. Nove mil centros escolares espalhados pelo Brasil serão locais de prova da segunda fase da OBMEP, além de institutos federais e universidades.

    Universitários

    Outra novidade importante causada pela pandemia é o atendimento a uma solicitação dos alunos que, no ano passado, estavam no terceiro ano do ensino médio, saíram da educação básica e não tiveram a chance de participar da olimpíada, cuja edição não ocorreu em 2020. “Muitos alunos que participavam tradicionalmente da olimpíada ficaram frustrados por não terem participado no ano passado. Este ano, nós estamos admitindo esses alunos, que já estão na universidade, e vão concorrer a medalhas, sem prejudicar os estudantes que estão no ensino médio. Vai ter uma premiação especial para esses alunos que já estão na universidade”.

    Serão distribuídas aos alunos participantes dos três níveis de ensino 575 medalhas de ouro, 1.725 medalhas de prata e 5.175 medalhas de bronze, além de 51.900 menções honrosas. Todos os medalhistas serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC), como incentivo e promoção do desenvolvimento acadêmico dos estudantes. Será distribuído um número extra de medalhas para contemplar os alunos universitários.

    Os resultados da segunda fase da 16ª OBMEP serão divulgados em dezembro. A premiação será em 2022, porém, ainda não tem dada definida, disse Claudio Landim. O diretor adjunto do IMPA informou ainda que não há definição também quanto à premiação da OBMEP de 2019, que deveria ter acontecido em 2020. “Ela está prevista para acontecer em outubro deste ano, mas nós vamos aguardar mais um pouco para confirmar, porque não sabemos como estará a situação do país em outubro”, comentou.

    Criada pelo IMPA em 2005, a OBMEP é realizada com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com recursos dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovações e da Educação. Além de estimular o estudo da matemática no país, a competição visa identificar jovens talentosos e promover inclusão social por meio da difusão do conhecimento.

    Fonte: EBC