Categoria: Educação

  • Colégio Estadual de Paranavaí passa por reforma; investimento é de R$ 2 milhões

    Colégio Estadual de Paranavaí passa por reforma; investimento é de R$ 2 milhões

    O Colégio Estadual de Paranavaí, no Noroeste do Paraná, está com obras em execução, com investimento que ultrapassa R$ 2 milhões. O colégio é histórico, fundado em 1954, e esta é a primeira grande reforma que recebe. Mais de mil alunos serão beneficiados pela obra, que é do Governo do Estado, de responsabilidade do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar). Deve ser concluída no segundo semestre deste ano.  

    O empreendimento é um dos 135 serviços de engenharia em andamento em colégios estaduais por todo Paraná. “Estamos trabalhando para garantir a boa gestão dos recursos públicos na melhoria da educação paranaense. São cerca de R$ 27 milhões investidos para oferecer melhores condições na infraestrutura das escolas”, ressalta o diretor-presidente da Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno.  

    A obra de reparos no colégio de Paranavaí acontece nas 35 salas de aula, nos corredores e escadas, instalações elétricas, na sala de hora-atividade, sala memorial, auditório, na entrada principal, nos pátios internos e externos, nos banheiros masculinos e femininos, no depósito de materiais, cozinha, refeitório, quadras poliesportivas e pista de atletismo, entre outros espaços.

    O serviço vai propiciar ambientes mais adequados para atender o ensino no município. “A reforma ocorre praticamente em todo o colégio, dando uma nova cara numa instituição histórica de Paranavaí. Esperamos depois da conclusão da obra o aumento da procura de matrículas por parte da comunidade”, destaca o diretor Daniel Buniotti.

    HISTÓRICOO Colégio Estadual de Paranavaí foi fundado em 1954, criado como Ginásio Municipal. Na década de 90 assumiu o atual nome. A partir de 2005 começou a ofertar cursos técnicos para comunidade local. Atualmente as atividades são exercidas na modalidade não presencial devido à pandemia.

    AMPLIAÇÕESOutras 13 obras de melhorias e reformas acontecem em escolas estaduais pelo Paraná. São mais de R$ 27,5 milhões investidos. É o caso do Colégio Estadual Padre Pedro Grzelczaki, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, que terá espaços de madeira demolidos para construção de um bloco em alvenaria com salas de aula e banheiros.

    A substituição de salas de aula de madeira por alvenaria trará mais conforto para as atividades pedagógicas. O investimento passa de R$ 820 mil. “Serão cinco novas salas de aula que devem ficar prontas no fim de outubro. A obra vai beneficiar mais de 500 alunos dos ensinos fundamental e médio da nossa comunidade”, diz a diretora do colégio, Sueli Gomes.

    Fonte: Secom Paraná

  • Educação divulga mudanças no cronograma de retorno presencial

    Educação divulga mudanças no cronograma de retorno presencial

    A próxima semana deveria marcar o fim do cronograma de retorno das atividades presenciais nas escolas e Cmeis da Rede Municipal. No entanto, com o aumento dos casos de Covid-19 nos últimos dias, e Secretaria Municipal de Educação, em conversa com os diretores das unidades que ainda atendem somente no sistema remoto, reorganizou o cronograma de retorno destas escolas e Cmeis.

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    Sendo assim, na próxima segunda-feira devem retornar às aulas presenciais as seguintes escolas: Aquiles Bilibio, do Centralito, Maria Fanny Quessada de Araújo, Professora Michalina Kiçula Sochodolak, e Professora Kelly Chistina Correa Trukane.

    As demais unidades que deveriam retornar também na próxima semana, ficam organizadas da seguinte forma: No dia 14 de junho retornam as Escolas José Baldo e Professora Maria Fumiko Tominaga, além dos Cmeis Professora Clementina e Castelinho. Para o dia 21 de junho está previsto o retorno das escolas Atílio Destro, Maria Tereza Abreu de Figueiredo e Quintino Bocaiuva, e os Cmeis Irmã Iolanda, Professora Stanislava e Selony Bueno Drehmer. E por fim, para o dia 26 de julho está previsto o retorno das escolas Dulce Perpétua Piorezan Tavares, Divanete Alves Brito da Silva, Juscelino Kubtchek, Nicanor Silveira Schumacher e Maximiliano Colombo, além dos Cmeis Emanuel Botini Portes, Professora Gracinda Rocha e São Gabriel.

    Vale lembrar que este cronograma também está passível de alterações, de acordo com as análises do cenário em relação à Covid.19.

    Fonte: Assessoria

  • Avaliação de aprendizagem dos alunos durante a pandemia será na quarta-feira

    Avaliação de aprendizagem dos alunos durante a pandemia será na quarta-feira

    Falta uma semana para a Atividade Paraná, avaliação que vai mensurar o aprendizado dos estudantes da rede estadual de ensino durante o período da pandemia. A atividade diagnóstica realizada pela Secretaria da Educação e do Esporte será aplicada na próxima quarta-feira (9).

    A atividade é destinada a todos os alunos do 6º ano ao 9º ano do Ensino Fundamental e de todas as séries do Ensino Médio da rede estadual, de forma online e impressa, incluindo a 4ª série dos cursos técnicos integrados e da formação docente.

    A Atividade Paraná Diagnóstica substitui temporariamente a Prova Paraná, que teve sua última edição em fevereiro de 2020. Para participar da avaliação, o estudante que está no ensino remoto online deverá logar no Google Classroom e abrir o link disponível na data em “atividade do dia”. Este link irá direcioná-lo para a plataforma na qual será aplicada a avaliação, do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd).

    Para o 6º ano a avaliação é composta por 44 questões, sendo metade de Língua Portuguesa e a outra de Matemática. Já para as demais séries são 52 questões (26 de cada uma das duas disciplinas). 

    A atividade diagnóstica não terá ranking, pois o objetivo é identificar as habilidades e os conhecimentos que os estudantes adquiriram durante o período das aulas remotas e as lacunas de aprendizagem ainda existentes, para poder replanejar as ações pedagógicas e acompanhar a evolução dos estudantes ao longo do percurso letivo.

    Segundo o diretor de Educação da secretaria estadual, Roni Miranda, a avaliação será muito importante para o futuro. “Aplicar as atividades é fundamental para que a escola, o professor e a própria Secretaria possam observar como está a aprendizagem dos estudantes nesse momento remoto, seja pelas aulas online ou material impresso. É fundamental para traçar um planejamento tanto para 2021, quanto para 2022 e 2023, por isso é importante que os estudantes participem”, explica.

    DURAÇÃO – A atividade terá duração de 2h30min e poderá ser iniciada das 7h30 às 21h30. Neste dia não haverá aulas híbridas ou remotas dos professores pelo Google Meet, mas os docentes da aula inicial de cada turma no seu respectivo turno estarão disponíveis na plataforma para orientar os alunos antes do início da avaliação.

    Se o aluno não finalizar a atividade em 2h30min, a mesma será encerrada automaticamente, e serão corrigidas as questões respondidas até o dado momento. Se houver problema de sinal da internet o estudante poderá continuar de onde parou (caso esteja dentro do tempo), uma vez que a atividade é salva automaticamente.

    As escolas que já retomaram atividades presenciais poderão, dentro da sua realidade, escalonar os estudantes para a realização da avaliação nos laboratórios de informática.

    ATIVIDADE IMPRESSA – Para quem precisar realizar a avaliação impressa, será preciso retirá-la na própria instituição de ensino durante a próxima semana (até o dia 9) e posteriormente devolvê-la até a sexta-feira (11). Devido à avaliação, o kit pedagógico impresso da semana não terá conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática.

    PROVA PARANÁ – Instrumento de planejamento pedagógico para chegar com maior precisão aos conhecimentos que não foram desenvolvidos pelos estudantes e em qual etapa do processo de aprendizagem, a Prova Paraná foi criada há dois anos e teve três edições em 2019. Além disso, existe a Prova Paraná Mais, avaliação externa de aplicação anual que compõe o Sistema de Avaliação da Educação Básica Paranaense (SAEP).

    Em 2020, foi aplicada apenas a primeira de três edições previstas, em fevereiro, e abrangeu todas as escolas estaduais, além de escolas de 398 municípios que aderiram ao programa, envolvendo mais de 1,2 milhão de alunos em todo o Estado, com as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Língua Inglesa.

    As edições canceladas devido à pandemia previam mais disciplinas a serem diagnosticadas (de Ciências Humanas e da Natureza), o que deve ocorrer quando a Prova Paraná for retomada, bem como a participação de escolas municipais, que não fazem parte da Atividade Paraná 2021.

    Fonte: Secom Paraná

  • Enem Digital vai ofertar mais de 100 mil vagas

    Enem Digital vai ofertar mais de 100 mil vagas

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou, nesta terça-feira (1º), à Agência Brasil, que a versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano ofertará 101.100 vagas e terá novos recursos disponíveis como prova ampliada, prova superampliada, prova com contraste e locais de prova com acessibilidade para pessoas com deficiência.

    Ontem (31) o Inep anunciou a realização das provas do Enem 2021 para os dias 21 e 28 de novembro. Segundo o instituto, os editais das duas versões do exame – impressa e digital – estão prontos e serão publicados nesta semana. O período de inscrições para o Enem 2021 será de 30 de junho a 14 de julho.

    De acordo com a instituição, nesta edição, as provas da modalidade impressa e digital serão aplicadas no mesmo dia. Ainda de acordo com o Inep, a participação dos “treineiros” na versão impressa está garantida.

    Pandemia

    Tanto o Inep quanto o consórcio aplicador das provas estão monitorando os locais de realização do exame a fim de garantir o cumprimento das medidas sanitárias de prevenção contra a covid-19, como o distanciamento social. Os aplicadores estudam o aumento do número de municípios onde o exame é realizado.

    Fonte: EBC

  • Estudantes completam dois meses de aulas de programação pelo EduTech

    Estudantes completam dois meses de aulas de programação pelo EduTech

    Os estudantes da Educação Integral da rede estadual estão desde 1º de abril participando das aulas de programação doEduTech. O programa, que oferece cursos de games, animação, ciência de dados e programação em diversas linguagens, foi agregado à matriz curricular nas instituições que oferecem essa modalidade de ensino. Em dois meses de aulas, os alunos já têm demonstrado aptidão e interesse nas atividades introdutórias de programação.

    É o caso de Luiz Gustavo Bento, de 12 anos, que cursa o 7º ano do Ensino Fundamental na Escola Estadual do Campo Vila Nilza, em Iporã. “Gosto muito de programação. Sempre assisto às aulas e participo das meets”, diz o estudante, que acessa o conteúdo do curso de Games e Animação por meio de uma plataforma digital. “Estou aprendendo cada vez mais e pretendo prosseguir na programação”.

    Anésio da Costa, professor de Programação e Tecnologia Computacional, afirma estar satisfeito com a participação de Luiz nas aulas e com o entusiasmo da turma. “O Luiz Gustavo fez quase todas as atividades do curso em uma semana. Está até pedindo mais para fazer”, conta. “Os alunos estão participando bastante. Mesmo os que usam somente o celular estão conseguindo acompanhar. É muito bom vê-los avançando e se aperfeiçoando cada vez mais”.

    AULAS DE PROGRAMAÇÃO — Com início no dia 1º de abril e encerramento no fim do ano letivo, o curso acontece integralmente em plataforma online. Nela, os estudantes têm acesso a todo o conteúdo do trimestre, incluindo videoaulas, áudios, textos, slides e exercícios (que devem ser feitos, obrigatoriamente, para que o aluno evolua para as próximas etapas do curso). Além disso, há encontros semanais via Google Meet, no contraturno, com professores que estão disponíveis para passar orientações e tirar dúvidas.

    PROGRAMA – Lançado em março deste ano, o programa EduTech oferece cursos gratuitos de programação, games e animação a estudantes dos ensinos Fundamental e Médio da rede pública estadual. Foram inscritos 65 mil alunos, divididos em 689 turmas.

    As trilhas de ensino dos cursos se dividem por séries. Dentre as possibilidades para cada uma delas estão games e animação, ciência de dados, programação front-end, desenvolvimento mobile e programação em Java e em Python. As inscrições aconteceram entre 9 e 19 de março, e também contemplaram professores da rede estadual, que preencheram mil vagas.

    Fonte: Secom Paraná

  • CNI defende metodologia para jovens e adultos concluírem ensino médio

    CNI defende metodologia para jovens e adultos concluírem ensino médio

    Diante de um cenário educacional com alto número de adultos sem a conclusão do ensino médio completo, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendeu a aplicação de uma metodologia do Serviço Social da Indústria (Sesi), a Nova Educação para Jovens e Adultos (EJA). De acordo com a entidade, o modelo traz benefícios para a conclusão dessa etapa educacional.

    “A modalidade tem como principais diferenciais a redução do tempo de formação, sendo 12 meses para o ensino médio, e de permanência do aluno em sala de aula, com até 80% de ensino a distância; reconhecimento de saberes, que identifica competências desenvolvidas nas experiências de vida e trabalho para um ensino mais personalizado; escolha de itinerários ligados a oito áreas da indústria; e material didático de direito autoral próprio”, informou a CNI, em nota.

    Essa metodologia é adotada em 22 estados, e o número de matrículas vem crescendo. Passou de 6,8 mil alunos em 2017 para 36,7 mil em 2020. Existe ainda o projeto da EJA Profissionalizante. Nele, o estudante tem a possibilidade de concluir o ensino médio e um curso de qualificação profissional no período de um ano. A taxa de conclusão do EJA Profissionalizante é de 93%. O projeto-piloto foi realizado nos estados da Bahia, do Pará e de Santa Catarina nos anos de 2016 e 2017.

    “Nós somos o país com um dos maiores índices de abandono e reprovação, sendo o ensino médio a etapa mais crítica. A educação de jovens e adultos que já foram derrotados pelo sistema, às vezes uma, duas, três vezes, deve ser considerada prioritária. E não adianta aplicar a mesma metodologia de ensino, com 1.200 a 1.400 horas. Na primeira dificuldade pessoal ou familiar, esse aluno vai embora”, disse o diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi.

    O Censo Escolar de 2020 mostrou queda acentuada de matrículas no contexto da Educação de Jovens e Adultos (EJA). No período, em ano com a pandemia já deflagrada no país, foram 270 mil estudantes a menos nas salas de aula. Além disso, dados de 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que 51,2% (69,5 milhões) dos adultos, pessoas de 25 anos ou mais, não concluíram o ensino médio.

    O Sesi faz parte do Sistema S, um conjunto de entidades, administradas por federações e confederações patronais, voltadas para treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica. São elas:o Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac), Serviço Social de Transporte (Sest), Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

    Fonte: EBC

  • Enem 2021 está marcado para 21 e 28 de novembro

    Enem 2021 está marcado para 21 e 28 de novembro

    O ministro da Educação, Milton Ribeiro, anunciou as datas das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021. Pelo Twitter, ele informou que as provas serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, para as versões impressa e digital. “Conforme eu já havia anunciado dias atrás, o Enem 2021 acontecerá e será aplicado neste ano. As provas serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, para as versões impressa e digital. É isso mesmo! A mesma prova, nas mesmas datas, para as duas modalidades”, postou o ministro na rede social.

    ENEM 2021 Conforme eu já havia anunciado dias atrás, o Enem 2021 acontecerá e será aplicado neste ano. As provas serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, para as versões impressa e digital. É isso mesmo! A mesma prova, nas mesmas datas, para as duas modalidades.

    — Milton Ribeiro (@mribeiroMEC) May 31, 2021

    Realizado anualmente, o Enem é o maior exame para ingresso no ensino superior do país, contando com milhões de inscrições em todo o território nacional. As notas do Enem podem ser usadas para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).  

    Fonte: EBC

  • Inscrição para exame de revalidação de diploma médico abre hoje às 18h

    Inscrição para exame de revalidação de diploma médico abre hoje às 18h

    As inscrições da primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2021 começam as 18 horas de hoje. Os interessados deverão se inscrever por meio do Sistema Revalida, até 11 de junho.

    A aplicação das provas será no dia 5 de setembro, em oito capitais brasileiras, escolhidas considerando o cenário da pandemia de covid-19:  Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Ao se inscrever, o interessado deve indicar a cidade onde deseja realizar o exame.

    Etapas

    O Revalida tem duas etapas, uma teórica e outra prática, que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).

    Na primeira etapa, os participantes realizam duas provas escritas: uma objetiva e outra discursiva. A segunda etapa consiste em uma prova de habilidades clínicas. Somente os aprovados na primeira etapa poderão participar da segunda etapa. Se o candidato for reprovado na segunda etapa, ele poderá se reinscrever diretamente nessa fase, nas duas edições consecutivas. Em edições anteriores, era necessário fazer todo o processo desde o início.

    Conforme o edital, o participante aprovado na segunda etapa estará apto a prosseguir no processo de revalidação do diploma junto a uma das universidades parceiras. A relação das instituições será disponibilizada no Sistema Revalida e o participante aprovado deverá indicar a universidade em que deseja prosseguir com a revalidação de seu diploma.

    Pré-requisito

    Para participar, é necessário ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal no Brasil, além de ter o diploma de medicina reconhecido pelo Ministério da Educação ou pelo órgão equivalente do país de origem do certificado.

    O documento também deve ser autenticado pela autoridade consular brasileira ou pelo processo da Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos Estrangeiros, promulgado pelo Decreto n.º 8.660, de 29 de janeiro de 2016. Qualquer outra documentação não substitui o diploma exigido para a inscrição.

    Histórico

    O Revalida é aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) desde 2011 e busca subsidiar a revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior.

    As referências do exame são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional.

    O objetivo é avaliar as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Fonte: EBC

  • Capes diz que manterá 90 mil bolsas de pós-graduação no país

    Capes diz que manterá 90 mil bolsas de pós-graduação no país

    A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informou que vai manter integralmente as mais de 90 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado que estão em vigor atualmente. Segundo o órgão, mesmo com as restrições orçamentárias, não houve interrupção no pagamento do auxílio e não serão cortadas bolsas em 2021.

    A medida vai permitir a continuidade de diversos programas, entre eles, o Programa de Combate a Epidemias, que apoia projetos de pesquisas sobre a covid-19 e outras doenças. De acordo com a Capes, foram concedidas 1,9 mil bolsas para o programa, totalizando R$ 53,7 milhões.

    Em função da pandemia, a Capes prorrogou 36,5 mil bolsas de mestrado e de doutorado no país de forma excepcional.

    Fonte: EBC

  • Para cumprir calendário, UFF reduz número de convocações de calouros

    A Universidade Federal Fluminense (UFF) reduziu o número de convocações de estudantes em lista de espera no primeiro semestre letivo deste ano. Em anos anteriores houve mais de duas convocações, mas, em 2021, foram feitas apenas duas chamadas. A situação causou indignação entre os candidatos. Alguns disseram à Agência Brasil que abriram mão de outras oportunidades aguardando novas convocações, que tinham como certas. A UFF afirma que a decisão foi tomada para que o calendário, impactado pela pandemia, seja cumprido. 

    A principal forma de ingresso na universidade é o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona estudantes para vagas em instituições públicas de ensino superior com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os candidatos que não foram selecionados na chamada regular, podem se inscrever na lista de espera. Pelas regras do programa, cabe a cada instituição definir como se dará a ocupação das vagas não preenchidas e a convocação dos estudantes em lista de espera. 

    Em anos anteriores, a UFF fez mais do que duas convocações de estudantes para preenchimento das vagas. No ano passado, por exemplo, foram cinco chamadas. Mesmo assim, segundo a instituição, não se chegou à ocupação de 100% das vagas ofertadas. Por isso, agora, os candidatos acreditam que há vagas não ocupadas e que permanecerão ociosas se não houver mais chamadas. Em meio à pandemia, afirmam que passaram por grande estresse para fazer o Enem 2020, sonharam com a aprovação e, agora, sentem-se lesados. 

    Aguardando vagas

    O estudante Flanklin Sabino, de 25 anos, inscreveu-se para medicina e ficou em sétimo lugar na lista de espera para o curso na UFF. “Foi um sobressalto quando [a universidade] disse que não faria mais chamadas. E a gente contava com isso [chamadas].” Sabino lembrou que 2020 foi um ano muito desafiador para os estudantes, assim como está sendo o ano de 2021. “Tivemos que readaptar nosso jeito de estudar, fazer mudanças significativas na metodologia de estudo e lidar com ansiedade e outros problemas, no que tange à saúde mental”, relatou. “Uma situação terrível para os vestibulandos, que se arriscaram a fazer o Enem em plena pandemia e estão tendo suas expectativas de vida frustradas pela instituição”, acrescentou.

    Em página no Instagram, Felipe Belletti, de 18 anos, perguntou: “Cadê minha vaga, UFF?”  e recebeu mensagens de outros estudantes que também aguardam novas chamadas. “Por meio da página, recebi diversos relatos – o meu particularmente se enquadra nisso – de estudantes que deixaram de entrar em outras faculdades, pois estavam em ótimas posições na lista de espera, então optaram por ficar na lista de espera da UFF.”

     Belletti poderia ter sido admitido no curso de sistemas de informação na própria UFF, para o qual tinha nota suficiente para ser aprovado na chamada regular. Ele ficou em terceiro lugar na lista de espera para o curso de ciência da computação. “Eu poderia ter entrado no curso de sistema de informação, mas não entrei por acreditar na lista de espera da UFF. Em todos os últimos quatro anos, eu teria passado. A UFF é conhecida no Rio por ter uma lista de espera que roda muito.” 

    Isabel Cunha, de 18 anos, também abriu mão de concorrer a uma vaga em medicina veterinária na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro para participar da lista de espera da UFF, onde ficou em 24º lugar, por acreditar que haveria mais chamadas. Ela soube, após a escolha, pelo perfil da instituição no Instagram que isso não ocorreria. “Depois disso, não houve informações, comunicados oficiais, nada. Nós, que estamos na lista de espera, nos mobilizamos para conseguir respostas que, infelizmente, ainda não temos. Confesso que já fiquei muito mal com tudo isso que está acontecendo, pois tinha esperança. A UFF nunca tinha feito nada disso anteriormente.”

    Nas redes sociais há várias manifestações de candidatos e de seus parentes pedindo transparência quanto à ocupação das vagas e a novas convocações.

    Ajuste de calendário

    O assunto foi levado à reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFF, no último dia 26. Segundo a pró-reitora de graduação, Alexandra Anastacio Monteiro Silva, a universidade, que tem recebido notificações extrajudiciais por causa desse assunto, precisou se adequar ao calendário mais apertado do Sisu deste ano. 

    “É uma situação extremamente dramática em que quase não conseguimos fazer a adesão para o Sisu [do primeiro semestre de 2021] porque temos que conciliar o nosso calendário de início de aulas com o calendário que o Sisu nos impõe. Com a imposição do calendário do Sisu, eu não posso colocar um estudante depois de dois meses do início das aulas. Isso infelizmente não pode acontecer”, afirmou. 

    De acordo com Alexandra, mesmo com todas as chamadas realizadas em anos anteriores, o índice de ocupação das vagas na universidade é de cerca de 80%. Sobre as vagas ociosas, ela disse que foi preciso fazer um esforço para que houvesse “um chamamento maior de pessoas em número menor de chamadas”. Com isso, a ocupação deste semestre é semelhante à de anos anteriores, disse.   

    Segundo a pró-reitora, assim como a UFF, outras instituições estão reduzindo o número de convocações. Desde o ano passado, os reitores das universidades federais preocupam-se com o Sisu deste ano. A pandemia fez com que as aulas presenciais fossem suspensas em 2020. O calendário do ano letivo precisou ser ajustado. O próprio Enem 2020, previsto para ocorrer no final do ano, foi adiado para o início de 2021.

    Posicionamento 

    Procurada pela Agência Brasil, em nota, a UFF explicou que cada processo seletivo atende a regulamentação e calendário próprios fixados para cada semestre de ingresso. A nota diz que a universidade precisou se adaptar ao contexto de pandemia, de restrição orçamentária e também aos prazos para que possa cumprir o calendário letivo previsto para esse ano. 

    “A Universidade observou a legislação pertinente e, no uso de sua autonomia, adaptou os procedimentos envolvidos em todos os processos de verificação de atendimento de requisitos dos candidatos às vagas pleiteadas e de vínculo de estudantes. Tal organização foi feita de modo que fosse cumprido o cronograma estabelecido pelo MEC [Ministério da Educação] para o Sisu e que a efetivação da matrícula de ingressantes ocorresse em tempo adequado para início das aulas em 14 de junho de 2021, conforme o Calendário Escolar aprovado”, acrescenta o texto. 

    De acordo com a nota, a Universidade Federal Fluminense vem mantendo, com muita seriedade e compromisso, todas as suas responsabilidades institucionais diante dos desafios enfrentados no contexto de pandemia e de restrição orçamentária, e, da mesma forma, vem adotando estratégias para acompanhar os movimentos culturais, políticos e sociais que permeiam a sociedade brasileira.

    A UFF diz que ainda não é possível saber quantas são as vagas não preenchidas e que isso só é possível com o fim da inscrição em disciplinas e após a matrícula. “Pontua-se, ainda, que uma eventual disponibilidade de vaga só ocorre em virtude de desistência de candidato classificado e também de não atendimento de requisitos previstos em edital, também por um candidato classificado, para ocupação de uma vaga – o que pode ocorrer em tempos diversos ou não compatíveis ao cronograma da seleção e ao calendário escolar”.

    A instituição abrirá novas vagas no Sisu no segundo semestre, que também utilizará as notas do Enem 2020.

    Fonte: EBC