Categoria: Educação

  • Educação firma termo de cooperação para combate à violência infantil

    Educação firma termo de cooperação para combate à violência infantil

    O secretário estadual da Educação e do Esporte (Seed-PR), Renato Feder, assinou nesta segunda-feira (17) o termo de cooperação que estabelece a realização da Ação 7 doPacto Infância Segura. A ação visa criar um sistema integrado de recebimento e monitoramento das denúncias de violência contra crianças e adolescentes do Estado. O papel da pasta na Ação 7 consiste no compartilhamento de informações para a criação de um painel digital público que terá uma base de dados relacionados às denúncias.

    Além dessa ação, há outras 17 previstas no Pacto Infância Segura, que tem o objetivo de prevenir, acolher e prover atendimento integral a crianças e adolescentes vítimas de violência. O pacto prevê a articulação de diferentes órgãos e poderes do Estado do Paraná, incluindo os sistemas de justiça, segurança pública, assistência social, educação e saúde.

    As ações são conduzidas pelaForça-Tarefa Infância Segura(Fortis), criada em fevereiro de 2019 e idealizada pela Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf).

    “A colaboração entre todos esses órgãos assegura que haverá planejamento coordenado e execução efetiva das medidas relativas ao recebimento e acompanhamento das denúncias”, afirma Feder. “É um esforço coletivo para garantir a segurança e o bem-estar das crianças e dos adolescentes do Paraná”.

    Os órgãos que participam do pacto incentivam que os profissionais das mais diversas áreas (especialmente justiça, saúde, educação, segurança pública, assistência social e dos conselhos tutelares) ajam como garantidores dos direitos das crianças e dos adolescentes. Dessa forma, pretende-se evitar a prática de violência, detectar eventuais crimes e comunicar com urgência os casos de violência. Assim, é possível a adoção de medidas de proteção e assistência às vítimas e de responsabilização dos agressores.

    MAIO LARANJA– Esta terça-feira, 18 de maio, é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei Federal n.º 9970/2000, que acontece durante oMaio Laranja, mês em que se propõe a conscientização sobre o combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes. Com a data, pretende-se mobilizar a sociedade para o enfrentamento das situações de violência sexual, além de efetivar a implementação de políticas públicas e de ações para o enfrentamento desse tipo de crime.

    Em caso de suspeita de situação de abuso ou de exploração sexual de crianças e adolescentes, é preciso denunciar pelo Disque 181 ou pelowww.denuncia181.pr.gov.br(canais próprios do Estado do Paraná que funcionam 24 horas por dia) ou pelo Disque 100 (Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos).

    AÇÕES EM ESCOLAS– Colégios estaduais têm realizado atividades com alunos e professores para promover o compartilhamento de informações a respeito de como prevenir, identificar e combater a violência sexual. O Núcleo Regional de Educação de Curitiba, por exemplo, fez, nesta segunda-feira (17), a live “O papel da escola perante uma revelação espontânea de violência”, destinada a professores e funcionários de escolas. Houve orientação acerca de como proceder diante de um relato de violência feito por um estudante.

    “Quando existe a suspeita, a escola notifica o conselho tutelar e outros órgãos da rede de proteção, como hospitais, os Cras [Centros de Referência de Assistência Social], o Ministério Público ou a polícia”, explica Rosineide Fréz, técnica pedagógica da Equipe Educação em Direitos Humanos da Seed-PR e integrante da Fortis.

    Ela afirma que o aluno que sofre violência pode dar sinais no ambiente escolar, ao ter queda no rendimento ou crises de choro, por exemplo. “Professores e funcionários devem estar atentos aos sinais, pois a revelação da violência pode acontecer para qualquer um na escola”, alerta.

    FORÇA-TAREFA– Compõem atualmente a Força-Tarefa Infância Segura as secretarias de Estado da Justiça, Família e Trabalho; da Segurança Pública; da Educação e do Esporte; e da Saúde; Ministério Público do Paraná; Tribunal de Justiça do Paraná; Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Paraná; Defensoria Pública do Estado; Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente (Cedca); Associação de Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares do Estado do Paraná; Polícia Militar; Polícia Civil e Polícia Científica.

    Fonte: Secom Paraná

  • Câmara discute destino de precatórios do Fundef

    Câmara discute destino de precatórios do Fundef

    A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados debateu hoje (17) o destino dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

    A principal questão debatida durante a audiência pública foi o destino de parte desses recursos ainda não pagos – mais especificamente sobre se ele seria usado a critério dos gestores em educação, ou se teria como destino abonos a serem pagos a professores e demais profissionais da área.

    O deputado José Ricardo (PT- AM), que solicitou o debate, lembrou que desde quando foi implementado o Fundef, até sua substituição pelo Fundeb, constatou-se que a União repassou aos estados e municípios valores inferiores ao devido, gerando o que se popularizou chamar de “precatórios do Fundef”. 

    Na discussão de hoje, deputados, autoridades e representantes de professores e de municípios debateram a subvinculação do Fundef em relação aos 60% que deveriam ter como destino os profissionais da educação.

    Ao iniciar sua fala, o coordenador de Operacionalização do Fundeb do Ministério da Educação (MEC), Leomir Ferreira de Araújo, disse que esses precatórios ocorreram porque “em algum momento entre o período entre 1998 e 2006, a União e sua complementação não transferiu recursos de forma esperada, com os cálculos adequados”.

    O coordenador lembrou que a Justiça já teria concluído que houve o equívoco e, “de forma justa, quis retribuir, ressarcir e reoperacionalizar a aplicação desses recursos devidos aos estados brasileiros”.

    Ele disse ainda que manifestações técnicas têm se pronunciado, ao longo dos últimos dez anos, de forma a ressaltar que o recurso precisa retornar aos estados para ser aplicado na área de educação, implementando ações de manutenção e desenvolvimento do ensino, de forma a contribuir para a educação pública brasileira. 

    “A jurisprudência do TCU [Tribunal de Contas da União] diz que não seria possível a subvinculação em relação aos 60% desse recurso, e que ele deve retornar à educação sem esse tipo de vínculo ou relação obrigatória”, disse o coordenador do ministério.

    Objetivos

    Segundo o secretário de Controle Externo da Educação, da Cultura e do Desporto do TCU, Alípio Dias dos Santos Neto, os recursos devem ser utilizados em ações como manutenção e desenvolvimento do ensino para a educação básica pública. Ele alertou para a “impossibilidade de uso do recurso para pagamento de honorários advocatícios com recursos dos precatórios do Fundef, nem para pagamento de rateios, abonos indenizatórios, passivos trabalhistas ou previdenciários ou qualquer remuneração ordinária” – posicionamento que foi questionado por parlamentares e por representantes de profissionais da educação.

    “Todos aqui buscam justificar, via Constituição, suas ideias e seus desejos. O Fundeb foi criado visando a manutenção do ensino fundamental e a valorização do magistério. Mas vocês esquecem de que, dos cinco objetivos descritos para o Fundeb, quatro tratam de professores e professoras”, disse o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Manoel Gomes Araújo Filho. 

    “O primeiro desses objetivos é o de pagar os docentes e outros funcionários que atuam diretamente nas instituições de ensino. O segundo [objetivo descrito para o Fundeb], é o de pagar encargos sociais devidos pelo poder público. O terceiro objetivo é o de [ser usado para a] elaboração de planos de carreiras e remuneração de docentes. E o quarto, investimento na melhoria de professores e professoras, com cursos de especialização, acesso ao ensino superior, e outras formas de investir nesses profissionais”, argumentou.

    Desvio de recursos

    O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos lotados nas Secretarias de Educação e de Cultura do Estado do Ceará, Anizio Melo, corroborou da posição manifestada pelo presidente da CNTE e acrescentou que, a partir de 2015, parte dos prefeitos usou os recursos de forma livre, sem a destinação correta. 

    “Esse dinheiro estava sendo desviado em vários municípios e não vimos órgãos fiscalizadores se colocando naquele momento. Parece que um conjunto de entidades fiscalizadoras vinham atacando essa subvinculação dos 60% mesmo após decisões do STF. Alguns sob a justificativa absurda de que esses recursos fariam os professores ficarem ricos”, disse Melo, ao defender que tais recursos deveriam manter a sua vinculação em 100% para a educação, dos quais 60% teriam como destino profissionais de magistério. “Do nosso lado está a Constituição brasileira. Tentamos resgatar o que nos roubaram lá atrás e agora querem nos roubar novamente”, acrescentou

    Consultora da área de educação da Confederação Nacional de Municípios (CNM) Mariza Abreu reafirmou a posição da entidade representativa dos prefeitos, no sentido de defender que a aplicação desses recursos devem ser destinados a investimentos em educação. “Valorização não é só remuneração. É dar condições de trabalho, inclusive de forma a garantir as condições para o retorno ao trabalho ou o acesso das escolas à internet, com laptops e computadores a serem usados pelos alunos”, disse a representante da CNM.

    “Todos sabemos que em nosso país há uma tremenda desvalorização de professores, profissionais da educação e da própria educação. Muitos gestores públicos sequer pagam o piso mínimo salarial, de R$ 2.286, a professores, o que deixa esses profissionais desmotivados, acuados e sem acesso a muitos benefícios que poderiam acessar principalmente nesse momento de pandemia”, complementou a representante da Frente Norte pela Educação, professora Paulina Pereira.

    Aposentados

    A professora Paulina Pereira criticou a falta de compromisso de diversas autoridades municipais com a educação que, segundo ela, teriam inclusive dito que professores aposentados não teriam direito ao abono. “Dizer que aposentados não têm esse direito é o maior absurdo da história do Brasil. Por que vocês não criticam os gestores que não pagam o piso mínimo aos professores? Isso não os preocupa?”, questionou. “De fato é absurda essa ideia de dizer que professores enriqueceriam caso recebessem esse abono. E é até injusto pensar que os aposentados não poderão receber nada, após terem doado as suas vidas pela educação”, afirmou o deputado José Ricardo (PT-AM).

    O deputado Pedro Vilela (PSDB-AL) também defendeu que o direito dos professores ao abono seja efetivado. “Essa categoria não é valorizada da maneira como deveria, da forma como é feita em outros países”, disse o deputado, ao criticar “setores que não têm interesse de que esses recursos cheguem aos professores”.

    Representando o Ministério Público Federal (MPF), a procuradora da República em Alagoas Niedja Gorete de Almeida Rocha Kaspary disse que o órgão fez um termo de ajustamento de conduta com os gestores para que a destinação dos recursos seja para a educação, mas que não seria possível esse rateio entre os professores. 

    “O MPF, no entanto, esclarece que compreende a importância da remuneração do profissional da educação e que sabe da importância desse profissional porque país sem educação e profissionais qualificados e bem remunerados não tem como avançar”. “Não estamos esquecendo a importância desse profissional e da necessidade de uma remuneração condizente com a nobreza desse cargo”, destacou a procuradora.

    Fonte: EBC

  • Governo libera R$ 2,61 bilhões para universidades federais

    Governo libera R$ 2,61 bilhões para universidades federais

    Após meses de aperto no caixa, as universidades federais terão alívio temporário nos seus orçamentos. O Ministério da Economia anunciou hoje (14) a liberação de R$ 2,61 bilhões para essas instituições de ensino. Os recursos ajudarão a recompor o orçamento de gastos discricionários.

    Embora sejam definidos como não obrigatórios, os gastos discricionários englobam despesas essenciais para o funcionamento de serviços públicos, como contas de luz, telefone, internet, água, material de escritório, combustíveis, manutenção de prédios e de equipamentos. No caso das universidades, o pagamento de bolsas também é considerado despesa discricionária.

    O dinheiro vem do remanejamento de programas que seriam custeados com emissões de títulos da dívida pública a serem autorizadas pela regra de ouro. 

    A regra de ouro proíbe o Executivo de se endividar para pagar as despesas correntes – como são chamados os gastos da administração pública para manter seus serviços em funcionamento.

    Ontem (13), o Diário Oficial da União publicou crédito suplementar de R$ 18,7 bilhões que aliviará os cofres de diversos órgãos e ministérios afetados pelo contingenciamento (bloqueio temporário) de recursos, anunciado no fim de abril. 

    Logo após a sanção do Orçamento de 2021, o governo anunciou o contingenciamento de R$ 9,2 bilhões e o veto de R$ 19,8 bilhões em gastos. Os cortes foram necessários para garantir a execução de despesas obrigatórias que haviam sido remanejadas para emendas parlamentares.

    Nesse processo, o Ministério da Educação teve cerca de R$ 3,5 bilhões cortados: R$ 2,73 bilhões bloqueados temporariamente e R$ 1,2 bilhão vetados. Quase a totalidade dos cortes, na ocasião, referiam-se a verbas para o ensino superior, com a alegação de que as universidades não estavam funcionando presencialmente durante a pandemia de covid-19.

    Instituída pelo Artigo 167 da Constituição, a regra de ouro estabelece que o governo só pode emitir dívida pública para rolar (renovar) a própria dívida ou para cobrir despesas de capital, como investimentos em obras públicas e amortizações. Para cobrir gastos correntes, como os citados anteriormente, o governo precisa pedir autorização do Congresso.

    O Orçamento de 2021 prevê insuficiência de R$ 434,8 bilhões para cumprir a regra de ouro, mas a quantia pode ser reduzida para R$ 125,7 bilhões com o uso de parte dos lucros do Banco Central nos últimos anos, devoluções do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao Tesouro e pagamentos de dividendos de estatais.

    Para evitar a paralisação de serviços públicos, o governo precisará pedir autorização ao Congresso Nacional nesse montante (R$ 125,7 bilhões) para custear determinados programas com títulos da dívida pública. Com a publicação da portaria, o governo antecipou a liberação dos recursos antes da votação pelo Congresso.

    Fonte: EBC

  • Universo – Olimpíada sobre astronomia está com inscrições abertas

    Universo – Olimpíada sobre astronomia está com inscrições abertas

    Os alunos que gostam de ciências e da área espacial têm um calendário importante em vista: termina neste sábado (15) o prazo para as inscrições na 24ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) para as escolas que vão participar da competição pela primeira vez.

    Para as instituições que já participam, o prazo para inscrições de alunos vai até a próxima quinta-feira (20).

    As provas são aplicadas em todo o país para alunos do 1º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio e são divididas em duas partes com questões sobre astronomia e astronáutica.

    Pódio astronômico

    Quem participou e ganhou medalha na OBA chama a atenção para a importância desta inciativa no futuro acadêmico e nas escolhas profissionais.

    É o caso da estudante de astronomia da Universidade de São Paulo Laís Borbolato, que tem 20 anos.  Ela conta que conheceu a olimpíada no ensino fundamental, mas a escola não tinha se inscrito na seleção, e só no ensino médio, em outra escola, pôde participar e recuperar os anos fora da competição.

    Resultado: duas vezes subiu ao topo do pódio para receber medalha de ouro. A paixão pela astronomia, área com a qual ela já flertava desde a infância, virou a carreira escolhida.

    ” A OBA me ajudou a decidir minha carreira. Estava entre engenharia e astronomia e, com todo o contato com profissionais da área e a matéria de astronomia em si, decidi que era o que eu queria para minha vida, que eu queria pesquisar, aprender mais. Foi aí que eu tive a certeza, e a olimpíada me ajudou muito a não desistir”, conta.

    Laís pesquisa o formato e a estrutura da Via Láctea, além de fazer parte de iniciativas para inclusão de mulheres na carreira e na divulgação da astronomia.

    ”Hoje eu faço pesquisas sobre o formato da nossa galáxia e para o futuro quero continuar contribuindo para a ciência e desenvolver as áreas da astronomia. Eu quero me tornar referência para outras pessoas, que elas possam se inspirar em mim”, declara.

    Quando o assunto é pódio, Giovanna Girotto, estudante de engenharia mecânica na Universidade de São Paulo (USP), sabe muito. A aluna, de 18 anos, participou quatro vezes da OBA, e acumula três medalhas de ouro e uma de prata no currículo. Daí, veio a oportunidade de representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, na Hungria, quando ganhou mais uma medalha, de bronze, em 2019.

    E foi durante as provas da competição que ela percebeu seu interesse pela ciência. “A partir do momento em que eu decidi tentar fazer a prova, eu comecei a estudar mais astronomia e fui percebendo que eu gostava muito daquilo. Sempre digo que em astronomia, quanto mais estuda, menos você sabe”, diz.

    Como Laís, Giovana destaca que a OBA ajudou a guiar a escolha e a perceber sua afinidade com exatas. Cursando engenharia, ela está de olho na área aeroespacial.

    “Fazendo engenharia mecânica, eu consigo atuar em várias áreas aeroespaciais. Então, futuramente eu espero continuar estudando astronomia. Estou hoje em uma equipe que estuda nanossatélites e quem sabe trabalhar com este setor no futuro.”, diz.

    Rumo ao espaço

    Para o estudante de engenharia da computação da Universidade de Brasília, ex-participante da OBA e hoje coordenador de olimpíadas científicas em uma escola particular no Distrito Federal, Pablo Arruda, oportunidades como estas ”potencializam a chance de o jovem enxergar o futuro na área científica.”

    Ele destaca que, neste período de pandemia, percebeu uma dispersão dos estudantes com a exigência da comunicação virtual, mas, segundo ele, neste momento, há um movimento crescente de interessados.

    E, apesar das alterações em decorrência da pandemia, como mudanças nas datas e até na logística das provas, uma nova modalidade, segundo ele, pode ganhar força na Mostra Brasileira de Foguetes 2021 (MOBFOG 2021), que também está com inscrições abertas, até o dia 20.

    “Teve um atraso em relação à execução e à entrega de medalhas, mas foi o prazo para adaptação. E ocorreu muito bem. Tanto que conseguiram implantar métodos virtuais das olimpíadas. A MOBFOG 2021 criou o lançamento virtual de foguetes, ideia muito boa.”

    Além dos lançamentos de foguetes reais, quando é aferida a distância entre o ponto de partida e chegada do foguete por um adulto, a MOBFOG 2021 promove o lançamento de foguete virtual, quando é registrado o apogeu do artefato.

    Mais uma novidade virtual é o Planetário Digital Itinerante, que, segundo a organização da OBA, coloca à disposição de professores e alunos as sessões realizadas pelo computador.

    Este ano, as provas online ou presenciais nas escolas ocorrerão nos dias 27 e 28 de maio. Para mais informações, basta acessar o site da OBA.

    Fonte: EBC

  • Colégios entregam produtos da agricultura familiar nesta sexta-feira

    Colégios entregam produtos da agricultura familiar nesta sexta-feira

    Os colégios estaduais vão distribuir nesta sexta-feira (14) produtos da agricultura familiar para as famílias mais vulneráveis da comunidade escolar. Esta é a quarta entrega de alimentos do ano, mas ao contrário dastrês primeiras não terá itens não perecíveis dos estoques das escolas (como nas duas primeiras) ou um kit específico, como aconteceu no último dia 30 de abril. 

    A entrega também vai ocorrer nas 200 escolas que retomaram as aulas presenciais na segunda (10), mas nestas será em quantidade menor – variando de escola para escola –, uma vez que uma parte desses alimentos será reservada para servir aos estudantes.

    Ao todo serão distribuídos 1.515.322 de quilos (1,5 mil toneladas) de frutas, legumes e hortaliças frescas da agricultura familiar que variam de acordo com a região (podendo conter outros itens como leite e pães) em um investimento de R$ 4.797.916,00.

    QUEM PODE RECEBER— Os beneficiários são os inscritos no CadÚnico. Neste ano a entrega é de umkitpor família, e não de umkitpor estudante, como foi em 2020. Pode acontecer de o inscrito no CadÚnico estar fora da lista dos beneficiários, caso os dados cadastrados estejam diferentes dos que constam noSERE (Sistema Estadual de Registro Escolar) , como o nome, data de nascimento ou CPF.

    Outro exemplo é o caso de cadastros novos: se a inscrição no Cadastro Único do governo federal é recente, o nome pode não constar na lista atual. 

    São cerca de 222 mil beneficiários e o representante da família só poderá fazer a retirada na escola onde o aluno está matriculado.

    FUTURA ENTREGA – A próxima distribuição está prevista para daqui duas semanas, no dia 28, e deve conter kits de alimentos não perecíveis já adquiridos pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar). Cada kit é composto por 2 quilos de arroz, 1 quilo de feijão, 1 quilo de macarrão, 1 quilo de fubá, 1 quilo de açúcar e 1 litro de óleo de soja.

    Fonte: Secom Paraná

  • Bolsas do Prouni: prazo para entrega de documentos termina hoje

    Bolsas do Prouni: prazo para entrega de documentos termina hoje

    Termina hoje (13) o prazo para que os selecionados para bolsas remanescentes do Programa Universidade para Todos (Prouni), relativo ao primeiro semestre de 2021, entreguem à instituição de ensino pretendida a documentação comprovando as informações declaradas no ato de inscrição.

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    A documentação pode ser encaminhada por meio eletrônico, disponibilizado pela instituição. Caso contrário, o candidato classificado deve comparecer à universidade, por exemplo.

    O Prouni é o programa do governo federal que oferece bolsas de estudo – integrais e parciais (50%) – em instituições particulares de educação superior. Para ter acesso à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. Para a bolsa parcial, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

    É necessário também que o estudante tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede privada, na condição de bolsista integral. Professores da rede pública de ensino também podem disputar uma bolsa, e, nesse caso, não se aplica o limite de renda exigido dos demais candidatos.

    Bolsas remanescentes

    As bolsas remanescentes são aquelas não preenchidas no processo seletivo, nas duas chamadas regulares e também na lista de espera do programa. A disponibilidade dessas bolsas ocorre por desistência dos candidatos pré-selecionados ou falta de documentação, por exemplo.

    Neste semestre, o Prouni ofereceu mais de 162 mil bolsas. O candidato pode escolher até duas opções de instituição, curso e turno entre as bolsas disponíveis, de acordo com seu perfil. As notas de corte de cada curso são disponibilizadas pelo sistema, em caráter informativo.

    O candidato pode acompanhar as notas de corte e alterar suas opções até o encerramento das inscrições. A inscrição válida é sempre a última confirmada pelo candidato.

     

    Fonte: EBC

  • Ensino técnico estadual retoma atividades práticas presenciais

    Ensino técnico estadual retoma atividades práticas presenciais

    Colégios de Educação Profissional de todo o Estado estão retomando gradualmente as atividades práticas presenciais dos cursos técnicos. Esse retorno acontece simultaneamente à volta dasaulas presenciais em 200 colégios estaduais, porém, não está condicionado ao mesmo cronograma e instituições. Muitos dos centros de ensino técnico têm aulas práticas presenciais e aulas teóricas remotas.

    No Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) Newton Freire Maia, em Pinhais, os alunos dos cursos de Agropecuária e de Meio Ambiente já podem, desde a última quinta-feira (6), participar de atividades práticas, como aulas de campo na fazenda-escola, visitas técnicas e aulas em laboratório.

    “Nesse retorno das aulas práticas, nós optamos por priorizar as aulas de campo, que ocorrem ao ar livre. Os alunos têm menor proximidade entre si e não ficam em ambientes fechados”, destaca Luciene Soares, coordenadora do curso de Meio Ambiente.

    Em uma destas aulas, os estudantes fizeram uma trilha até a Represa do Iraí e discutiram, ao longo do caminho, temas como os impactos causados pela construção da represa e as licenças necessárias para implantá-la. “Foi nítido o entusiasmo deles na aula, além do aprendizado”, afirma Luciene.

    FAZENDA-ESCOLA– Outras atividades realizadas pelos alunos do CEEP Newton Freire Maia incluem o preparo e a correção do solo com trator agrícola, a preparação de canteiros para horticultura e o manejo de animais como porcos, ovelhas, coelhos e galinhas. Os estudantes são responsáveis, por exemplo, pela alimentação, medicação e avaliação do estado físico dos animais.

    “Essas atividades foram organizadas com professores fora do grupo de risco e os alunos foram divididos em pequenos grupos, de cinco a 11 pessoas, que tiveram a autorização dos pais”, diz o coordenador do curso de Agropecuária, Carlos Roberto de Azevedo.

    A diretora pedagógica da instituição, Ana Paula Querubim Andrades, ressalta que, embora haja muita expectativa e empolgação dos alunos e dos professores para as aulas presenciais, foi preciso ter paciência para planejar o retorno. “É uma experiência nova. Estamos indo com calma. Tudo precisa ser organizado para mantermos a segurança”, comenta.

    CURSO DE FLORESTAS— No CEFEP Presidente Costa e Silva, em Irati, os alunos dos cursos de Florestas e de Agronegócio também puderam participar de aulas práticas. Algumas das atividades na fazenda-escola são a medição do nivelamento do terreno, manejo de solo e viveiro florestal, além da silvicultura, que inclui técnicas para preservação e melhora do crescimento de diferentes espécies florestais.

    “Os alunos estudam toda a cadeia produtiva da madeira, e esse aprendizado depende de muita prática. Ela é importante para o desenvolvimento do futuro técnico”, explica Mariane Pierin Gemin, diretora-geral do CEFEP.

    A estudante Camila Tais Basniak (16), do 3º ano do curso técnico em Florestas, também considera positivas as aulas de campo. “A gente relembrou o que aprendeu nas aulas virtuais e trouxe para a prática”, conta. “Tivemos aula de mecanização florestal, então, a gente teve contato com a motosserra. Depois que usamos, já passamos álcool em gel. Todo mundo seguiu as orientações.”

    Desde terça-feira (11), as atividades presenciais no CEFEP Presidente Costa e Silva foram suspensas devido a um decreto municipal (315/21) que limita a circulação de pessoas, visando minimizar a contaminação pelo novo coronavírus. As aulas práticas presenciais devem ser retomadas após o fim da vigência do decreto, prevista para 25 de maio.

    Fonte: Secom Paraná

  • Monitoramento em tempo real da Celepar ajuda a garantir qualidade das aulas híbridas

    Monitoramento em tempo real da Celepar ajuda a garantir qualidade das aulas híbridas

    Vinte colaboradores da Celepar estão monitorando todos os links de internet, as conexões, os tráfegos de dados, os bancos de dados e os portais da Secretaria de Educação e do Esporte desde esta segunda-feira (10). Também estão sendo monitorados o Registro de Classe Online e o Aula Paraná, aplicativo com diversos recursos, que permite ao professor, a partir do smartphone ou tablet, organizar suas ações pedagógicas e aumentar a interatividade com colegas, alunos e a escola onde trabalha.

    O monitoramento acontece em tempo real e é acompanhado de perto pelos especialistas das diversas áreas da Celepar para garantir a qualidade do recebimento de dados digitais pelos alunos e professores que estão nas escolas estaduais. Em caso de alguma intercorrência, as equipes atuam para sanar imediatamente a possível falha em qualquer escola, de qualquer região do Estado.

    Na segunda-feira, primeiro dia da retomada das aulas presenciais na rede estadual de ensino, por exemplo, foram 500 mil acessos por segundo em conexões a sistemas das escolas e mais de 4 mil usuários conectados na rede de professores, acessada dentro dos colégios estaduais. 

    “Esse trabalho do nosso time é muito importante para garantir o retorno das aulas nesse modelo híbrido”, diz o diretor-presidente da Celepar, Leandro Moura. “O trabalho garante que os alunos em sala de aula possam acessar os computadores e internet e quem está em casa possa interagir com os professores que estão em sala de aula. É a tecnologia aliada da Secretaria de Educação nessa gestão de excelência”.

    Para o diretor de operações da Celepar, Marco Bonato, o processo de monitoramento é importante para garantir a atuação imediata em caso de algum problema. “Serve também para analisarmos o funcionamento da infraestrutura de comunicação da Secretaria de Educação, atuando na solução de possíveis gargalos causados pelo grande volume de dados gerados no modelo híbrido de aula”, explica Bonato.

    REDE  Além de todo o monitoramento de dados, da rede e de aplicativos, outra ação importante é realizada para garantir a qualidade da transmissão das imagens que chegam pelas aulas gravadas pelos professores. Todo o armazenamento, tráfego e transmissão também acontece pela Celepar e qualquer oscilação é rapidamente identificada para garantir que o aluno ao acessar a vídeo pelo celular, computador ou tablet tenha uma aula de qualidade.

    Fonte: Secom Paraná

  • Aluna de colégio estadual de Toledo é selecionada para o Programa Jovens Embaixadores 2021

    Aluna de colégio estadual de Toledo é selecionada para o Programa Jovens Embaixadores 2021

    A embaixada dos EUA no Brasil divulgou a lista dos participantes do Programa Jovens Embaixadores de 2021. A seleção contou com mais de 10 mil inscrições para 33 vagas e o resultado tem representantes de 24 estados brasileiros e do Distrito Federal, sendo uma paranaense. Após a série de etapas seletivas, uma das escolhidas foi Kétlyn Victoria Turetta, de 17 anos, atualmente no 3ª ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Jardim Porto Alegre, de Toledo, no Oeste do Paraná.

    O programa anualmente seleciona estudantes do Ensino Médio da rede pública brasileira, entre 15 e 18 anos, que tenham bom desempenho acadêmico, engajamento em iniciativas de empreendedorismo e impacto social, perfil de liderança e fluência em inglês. Normalmente, a iniciativa promove um intercâmbio de curta duração nos Estados Unidos, porém em decorrência da pandemia da Covid-19, a 19ª edição do Jovens Embaixadores foi convertida para o formato online.

    A proposta que Kétlyn diz respeito a um projeto desenvolvido no Clube de Ciências de sua escola desde 2017. A ideia tem como base o desenvolvimento de caldas orgânicas que substituam a utilização de agroquímicos por parte dos produtores. Com isso, a aluna prevê o combate a pragas e doenças e a melhoria no que diz respeito à saúde humana e à preservação do meio ambiente.

    A jovem diz que a felicidade por ter sido contemplada é indescritível. “É muito bom saber que eu não vou estar representando só a minha escola, o Paraná, mas eu vou estar representando o Brasil neste programa. É algo totalmente incrível, imaginar que entre tantas pessoas que se inscreveram eu tenha sido selecionada”, afirma Kétlyn. “Realmente não imaginava que eu seria escolhida, mas saber que eu fui me deixa realmente muito feliz”.

    PROGRAMAÇÃO –Segundo a programação divulgada, as atividades estão previstas para o período entre 14 de junho e 13 de agosto deste ano, no qual os Jovens Embaixadores, brasileiros e americanos, se juntam para participar de ações e oficinas sobre liderança, cultura e comunicação, cidadania digital e mudança social em sua comunidade e em nível global. O período oportuniza, ainda, a troca cultural e o compartilhamento de conhecimentos e histórias por parte dos estudantes.

    Além da novidade com relação ao formato do programa, atividades complementares foram implementadas com o objetivo de consolidar o conhecimento adquirido por meio do intercâmbio de experiências: atividades que visam estimular o processo criativo e inovador dos participantes, com missões, desafios e projetos criativos “mão-na-massa”.

    EDIÇÕES ANTERIORES – Cada uma das duas últimas edições do programa contou com dois selecionados do Paraná. No ano de 2020, um estudante de Capital e uma aluna do Oeste. Hudson Eduardo da Silva Terra, de Curitiba, com o projeto que avaliou a toxicidade do Rio Barigui, desenvolvendo um sistema de filtragem, canalização e distribuição da água do rio para regeneração natural da vegetação e criação de hortas comunitárias orgânicas. Andressa de Lima Brandão, de Foz do Iguaçu, membro do Clube Desbravadores das Três Fronteiras, que inicia crianças e adolescentes em atividades práticas de empreendedorismo, espírito humanitário e bem-estar comunitário.

    Já em 2019, foram dois estudantes do Norte do Estado: João Pedro Felix e Silva, de Londrina, coordenador de atividades da Pastoral Juvenil em sua escola para favorecer a promoção humana, a solidariedade e o protagonismo juvenil, e Milena Dafhyne Sanches Silva, de Jacarezinho, voluntária do projeto Balaio Cultural, que promove a arte e a cultura por meio de atividades coletivas, oficinas e apresentações artísticas em sua escola.

    SOBRE O PROGRAMA – Desde 2003, o Jovens Embaixadores já teve a participação de 667 jovens brasileiros. O programa tem como parceiros o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), as Secretarias Estaduais de Educação, a rede de Centros Binacionais Brasil-Estados Unidos, além das empresas FedEx, MSD, IBM e, também, da PLT4Way Inglês e Inclusão Social e da Associação de ex-Bolsistas de Programas do Governo Americano (Usbea).

    Atualmente, o Programa Jovens Embaixadores é realizado em todos os países do continente americano e conta, ainda, com um programa inverso para jovens norte-americanos representarem os EUA na América Latina. Em 2021, por conta da pandemia de Covid-19, o programa acontecerá de forma virtual.

    Neste  linktem mais informações sobre o programa.

    Fonte: Secom Paraná

  • Duzentos colégios da rede estadual retornam às aulas presenciais nesta segunda-feira

    Duzentos colégios da rede estadual retornam às aulas presenciais nesta segunda-feira

    Nesta segunda-feira (10), 200 colégios estaduais paranaenses, em 68 municípios, retornam às aulas presenciais, adotando o modelo híbrido de ensino, com parte dos alunos em sala de aula e parte em ensino remoto, assistindo às aulas ao vivo. Os espaços estão equipados com computadores e internet, possibilitando que os professores interajam com ambos os grupos de estudantes ao mesmo tempo.

    O retorno acontece em 15 dos 32 NREs (Núcleos Regionais de Educação), a maioria na região Oeste do Estado, sendo 55 colégios no NRE de Toledo, 27 no NRE Foz do Iguaçu, 22 no NRE Cascavel e 19 no NRE Umuarama. Os demais colégios estaduais permanecem no ensino remoto (por meio da plataforma digital Aula Paraná, das videoaulas exibidas na TV aberta e no YouTube, além dos kits pedagógicos impressos) e devem retornar às atividades presenciais gradualmente, ao longo das próximas semanas.

    Confira AQUI a lista de colégios com retorno presencial a partir desta segunda.

    “O Paraná se destaca pela tecnologia, por ser um estado inovador na Educação. São várias ferramentas disponibilizadas para os alunos, e todas elas continuarão a serviço desses estudantes”, disse o secretário estadual da Educação, Renato Feder. “O fato de iniciarmos essa volta com aproximadamente 10% das escolas é para acompanhar o cumprimento dos protocolos indicados pela Secretaria de Estado da Saúde. Na medida em que observarmos a segurança desse grupo, ampliaremos o retorno gradativamente até chegar a 100% da rede”.

    Feder acompanhou, nesta segunda-feira, o retorno presencial no Colégio Estadual Princesa Isabel, em Cerro Azul, no NRE da Área Metropolitana Norte. Além dele, também estiveram presentes o diretor de Educação da Seed, Roni Miranda, e o diretor-presidente do Instituto Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno. A escola tem cerca de 1,5 mil estudantes, incluindo turmas do Ensino Médio, Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e turmas no contraturno de Atividades Complementares e Atendimento Educacional Especializado.

    “A sensação de voltar é muito boa. Não tem o que pague a presença física dos alunos”, disse Ariete Beira, professora de Português no colégio. O sentimento também é compartilhado por Mateus Monteiro, de 15 anos, que cursa o 2º ano do Ensino Médio na instituição de ensino. “A expectativa é alta. Quero ver como vão ser as mudanças na sala e no colégio, e também rever os amigos”, conta.

    Lucimere Maciel, mãe da Heloísa, do 2º ano do Ensino Médio, e da Lorena Maciel Ribeiro, do 8º ano do Ensino Fundamental, relata que as alunas estavam ansiosas para frequentar novamente as aulas no colégio. “Elas não viam a hora de voltar, até sonhavam com o retorno”, diz. Ambas estavam, até o momento, estudando por meio do kit pedagógico impresso.

    VACINAÇÃO DE PROFESSORES — O retorno acontece paralelamente à vacinação dos profissionais da Educação, que ocorre neste mês, simultaneamente à das pessoas com comorbidades. Serão, de acordo com a secretaria estadual da Saúde, 32 mil doses da vacina AstraZeneca destinadas a profissionais da Educação das redes estadual, municipal e privadas, começando pelas pessoas entre 55 e 59 anos. Outros 8 mil profissionais do setor já foram vacinados, no grupo acima de 60 anos.

    CRITÉRIOS PARA REABERTURA — Há três critérios para a definição de quais colégios devem ter prioridade para a volta das atividades presenciais. O primeiro deles é o acompanhamento das cidades onde houve retorno das redes municipais de ensino e do transporte escolar. Além disso, são priorizadas as instituições de ensino onde há alunos em situação de vulnerabilidade e sem acesso a equipamentos digitais para atividades remotas. Outro critério é a análise de colégios com maior número de professores fora do grupo de risco.

    MEDIDAS DE PROTEÇÃO — As instituições de ensino seguirão um protocolo de segurança, garantindo distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes, disponibilizando álcool em gel, reforçando a obrigatoriedade do uso de máscara e aferindo a temperatura de alunos e funcionários na entrada do colégio. Distanciamento, uso de máscara e aferição de temperatura também são regras dentro do transporte escolar.

    AUTORIZAÇÃO DOS PAIS — O retorno presencial não é obrigatório. Pais, mães ou responsáveis legais que desejem o retorno dos estudantes devem assinar um termo de autorização a ser entregue na instituição de ensino. Os alunos que optarem por não ir às aulas presencialmente continuarão no ensino remoto (que inclui as plataformas digitais do Aula Paraná, videoaulas no YouTube e TV aberta, além do kit pedagógico impresso), que acontece desde o início deste ano letivo, em 18 de fevereiro.

    INVESTIMENTOS — O Governo do Paraná investiu cerca de R$ 60 milhões em infraestrutura escolar no primeiro trimestre de 2021. Ao todo 124 obras foram iniciadas, contratadas ou concluídas. Os recursos também envolvem ampliações, reparos e construção de cinco novas unidades. Também está em andamento um aporte de R$ 12 milhões em novos equipamentos para cozinhas e refeitórios.

    “Neste período de pandemia, aproveitamos que as escolas estavam vazias e realizamos muitas melhorias. Entregamos centenas de obras nos primeiros meses deste ano, inclusive nessas instituições que voltam nesta segunda-feira”, afirma Renato Feder.

    ORIENTAÇÕES — Na página Aulas Seguras 2021, a comunidade escolar encontra importantes orientações sobre o funcionamento das escolas para o ano letivo de 2021, com perguntas e respostas frequentes, uma cartilha com os principais procedimentos de biossegurança, cartazes com dicas para os estudantes e também o termo de compromisso para os pais e responsáveis que desejam o retorno presencial de seus filhos.

    Fonte: Secom Paraná