Categoria: Educação

  • Projeto da Unicamp busca aumentar vocabulário de matemática em Libras

    Projeto da Unicamp busca aumentar vocabulário de matemática em Libras

    A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) está desenvolvendo projeto para aumentar o vocabulário de matemática na língua brasileira de sinais (Libras). A iniciativa Matemática+Libras pretende enriquecer a língua usada por pessoas surdas com termos matemáticos que eventualmente não existam ou ainda não sejam disseminados.

    O projeto prevê uma oficina de verão, em que estudantes do ensino médio ficarão na universidade por duas semanas para resolver problemas e enfrentar desafios matemáticos. “O projeto foi concebido para que os alunos selecionados tenham uma vivência rica e um crescimento matemático, ao mesmo tempo que possam contribuir para o enriquecimento da comunidade surda”, destaca o professor do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp, Marcelo Firer. 

    Podem se inscrever no projeto estudantes do ensino médio surdos que gostem de matemática e sejam fluentes em Libras. A oficina será realizada de 16 a 27 de janeiro de 2023. A programação também prevê atividades sociais no campus da Unicamp. O projeto é totalmente gratuito, e a Unicamp oferecerá alimentação e ajuda de custo de R$ 1.760 para hospedagem dentro da própria universidade.

    As inscrições para a seleção podem ser feitas no sitedo programa  até o próximo dia 25. O resultado final será conhecido no dia 15 de dezembro. 

    Fonte: Agência Brasil

  • Alunos da rede estadual recebem prêmios por projetos científicos apresentados na FIciencias

    Alunos da rede estadual recebem prêmios por projetos científicos apresentados na FIciencias

    Estudantes da rede estadual do Paraná foram premiados com medalhas e troféus por seus projetos científicos durante a Feira de Inovação das Ciências e Engenharias (FIciencias), que aconteceu em Foz do Iguaçu, no Oeste. Os ganhadores do terceiro e segundo lugar de cada categoria receberam uma medalha, enquanto os primeiros colocados receberam um troféu e uma medalha.

    Ao todo, foram 48 projetos premiados — destes, 16 são de alunos da rede estadual do Paraná. Houve prêmios para diversas categorias, incluindo Engenharias, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Avanços Tecnológicos, Empreendedorismo, Criatividade e Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Ciências Biológicas, Ciências Agrárias, entre outras.

    Durante a feira, são disponibilizados estandes para os grupos de alunos e professores orientadores montarem uma exposição de seu material. Os jovens apresentam seus trabalhos durante o dia e são avaliados por suas apresentações.

    Mariana Villela, estudante do Colégio Estadual Newton Guimarães, Londrina (Norte), participou pela primeira vez da feira neste ano. Para ela, o evento ajudou a abrir os olhos para as oportunidades que a ciência e o estudo proporcionam a todos os estudantes.

    “Eu compartilhei experiências, conheci pessoas que passaram por desafios iguais aos meus e descobri como é satisfatório expor seu trabalho para diversas pessoas, professores, pais, estudantes e crianças”, afirmou a aluna, que ficou em terceiro lugar na categoria Ciências Agrárias com um projeto de embalagens sustentáveis e biodegradáveis.

    Além do reconhecimento pelos trabalhos desenvolvidos, o evento tem como objetivo inspirar e incentivar os estudantes a se dedicarem a projetos científicos na escola. A feira também possibilita a troca de experiências entre alunos e professores do ensino fundamental e médio das redes públicas e privadas do Paraná, Santa Catarina, Argentina e Paraguai.

    “Participar de feiras científicas é de grande importância para os estudantes, pois é por meio delas que eles têm o seu primeiro contato com a busca pela divulgação dos conhecimentos científicos”, ressaltou a professora e orientadora Ana Paula Gutmann — dos colégios estaduais Vicente Rijo e Newton Guimarães, em Londrina. A professora teve três projetos premiados nas categorias de Ciências da Saúde e Ciências Agrárias.

    FICIENCIAS— A feira é anual e tem inscrições abertas no primeiro semestre do ano. Podem participar alunos das redes públicas ou privadas dos estados do Paraná e Santa Catarina (e também Argentina e do Paraguai) que estejam cursando o 8º ou 9º ano do ensino fundamental, o ensino médio ou técnico ou a EJA (Educação de Jovens e Adultos) em níveis equivalentes. As instituições selecionadas passam uma semana em Foz do Iguaçu, apresentando trabalhos e concorrendo aos prêmios.

    Fonte: Secom Paraná

  • Conheça as etapas de preparação para o Enem

    Conheça as etapas de preparação para o Enem

    O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começou a ser aplicado no último domingo (13) em mais de 1,7 mil municípios de todo o país. Para ser realizado, a organização começou muito antes, ainda no ano passado. As provas seguem no próximo domingo (20). Após a realização do exame começa uma nova fase até a divulgação dos resultados e das correções das redações.

    São milhares de pessoas e diversas instituições engajadas nas várias fases de preparação do Enem. Conheça um pouco do passo a passo da realização do maior exame de ingresso no ensino superior do Brasil. 

    O Enem é composto por uma prova de redação e quatro provas com 45 questões objetivas cada: linguagens, matemática, ciências humanas e ciências da natureza. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que é o responsável pelas provas, a preparação de uma edição do Enem começa antes mesmo da última edição ser finalizada. 

    Os itens do Enem são elaborados por especialistas selecionados por meio de chamada pública do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Eles devem seguir a matriz de referência, guia de elaboração e revisão de itens estabelecidos pelo Inep. Após escritos, os itens passam, então, por revisores e depois por especialistas do Inep.

    Finalmente, os itens são pré-testados em aplicações feitas em escolas pelo país. O processo é sigiloso e os estudantes não sabem que estão respondendo a possíveis questões do Enem. Com a aplicação, avalia-se a dificuldade, o grau de discriminação e a probabilidade de acerto ao acaso da questão. Os itens aprovados passam a compor o Banco Nacional de Itens (BNI), que fica disponível para aplicações futuras do Enem.

    Para ter acesso ao BNI, é preciso seguir um protocolo de segurança. Todos os servidores e colaboradores com autorização de acesso aos itens assinam termos de sigilo e confidencialidade. O BNI fica no Ambiente Físico Integrado Seguro, localizado na sede do Inep, em Brasília. O ambiente fica isolado, possui salas com abertura somente com o uso de digitais e computadores sem acesso à internet ou à intranet da autarquia. Todo o processo de captação, elaboração e revisão de itens para compor o Enem e outros exames do instituto ocorre nesse espaço. 

    Questões

    As questões que vão compor a prova do Enem são selecionadas no final do primeiro semestre do ano, por especialistas do Inep, com auxílio de professores de diversas instituições de ensino básico e superior. As questões são selecionadas de forma que o nível de dificuldade das provas seja o mesmo todos os anos. Assim, é possível comparar o desempenho dos candidatos em anos diferentes. 

    Selecionados, o tema da redação e as questões da prova, seguindo protocolos de segurança, são levados até a gráfica de segurança máxima, onde o exame é impresso. A videoprova em Língua Brasileira de Sinais (Libras) é gravada em um estúdio montado dentro do Ambiente Físico Integrado Seguro, no Inep. Os DVDs com o conteúdo da prova também são enviados para a gráfica. 

    As provas são empacotadas e recebem lacres de segurança, que registram o momento em que os malotes são abertos. Os pacotes das provas são separados por sala e local de aplicação. Todo esse processo é feito pelo menos três meses antes da aplicação do exame. Apenas no início do quarto trimestre as provas são enviadas às capitais do Brasil. Essa operação conta com escolta da Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ficam em locais vigiados até serem enviadas aos locais de prova.  

    De acordo com o Inep, cerca de meio milhão de pessoas atuam em toda a logística do Enem. Depois da aplicação começa a chamada operação reversa, para o recolhimento das provas, também com escolta militar. A realização do Enem envolve todas as estruturas de policiamento, desde o Exército, Polícia Civil e Militar, aos Bombeiros, Polícia Federal, Secretarias de Segurança e PRF. 

    Após o recolhimento começa então o processo de correção, que também segue protocolos de segurança. As redações são todas digitalizadas e desidentificadas para serem enviadas aos corretores. As notas são divulgadas em janeiro do ano seguinte. 

    Com as notas em mãos, os candidatos podem concorrer a vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e a financiamentos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), além de concorrer a vagas em instituições de ensino portuguesas.

    A correção da redação é a última divulgação. O chamado espelho da correção com detalhes de cada um dos critérios avaliados é disponibilizado apenas para fins pedagógicos, ou seja, não cabe recurso. Os estudantes apenas têm acesso à correção, após os processos seletivos dos programas federais, em data divulgada posteriormente pelo Inep. 

    Fonte: Agência Brasil

  • Escola da rede estadual luta contra o desperdício de alimentos dentro e fora da sala de aula

    Escola da rede estadual luta contra o desperdício de alimentos dentro e fora da sala de aula

    A professora de Ciências, Roseli Rodrigues da Silva, criou no Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto um projeto contra o desperdício de alimentos. Desde de muito pequena ensinada pela mãe a não jogar fora comida, ela decidiu fazer algo para mudar o cenário e os hábitos das crianças e adolescentes.

    O nome é “Prato Limpo”. Ele surgiu de uma brincadeira da docente com os estudantes de que eles precisavam deixar o “prato limpo”. Roseli conta que tanto os alunos quanto a diretoria e coordenação deram força desde o começo do projeto, no início deste ano. E agora ele ganha cada vez mais força pedagógica.

    “Eu comecei no sexto ano, mas a intenção é expandir para todos os alunos”, afirmou. “Com o projeto já é possível ver uma mudança de comportamento e novos hábitos nos alunos”.

    Na prática, a ação une conscientização e ensino, consistindo em uma série de tarefas após as refeições: primeiro eles separam o resto da comida em duas lixeiras, uma para a casca de frutas e outra para os demais alimentos. O passo seguinte é a realização da pesagem, sob a supervisão do coordenador de Ciências da Natureza, Victor Eduardo Pauliv, responsável por fazer a estatística para saber quantas pessoas seria possível de alimentar com o que foi desperdiçado, cruzando esses dados também com o cardápio para verificar quais os principais alimentos “rejeitados” pelos alunos.

    “É um dever nosso com o planeta. Só temos um, então é um dever de todos, crianças, jovens e adultos de zerar o desperdício”, afirmou o coordenador.

    Visando trazer mais engajamento para o projeto e relacionar com outras disciplinas, ele conta que conversou com professores de Matemática para fazer atividades relacionadas com o projeto. Então foi proposto para os alunos a realização de gráficos e planilhas para interpretar os dados na prática.

    “Em conjunto com outro projeto, o Amigo dos Rios [da prefeitura de Curitiba], foi construída uma composteira para destinar essas cascas de frutas, e, no fundo do colégio tem uma mini-horta onde a intenção é usar essa matéria orgânica como fertilizante. Estamos construindo um ciclo de aprendizado completo”, diz Victor, sobre a expansão do projeto na escola.

    RESULTADOS– O desperdício é atualizado diariamente e comparado com o valor do dia anterior. Pelos cálculos atuais, ele caiu de 15 quilos diários no começo do ano para 7 a 10 quilos por dia nos últimos meses, o que já mostra uma evolução significativa.

    A agente educacional Ana Paula Julião, responsável pela coordenadoria do cardápio escolar, afirma que ir à sala falar sobre como é escolhido o cardápio foi muito importante nesse processo. Dessa forma ela conseguiu incentivar os alunos a ter consciência de que o desperdício causa impactos negativos e com a sua redução será possível investir em mais alimentos.

    “A gente prestou bastante atenção quando a professora falou do projeto, porque a escola se dedica muito para dar alimentação para nós e quando demos conta estávamos desperdiçando muito”, contou a aluna Pietra Carolina, de 11 anos, que está engajada desde o primeiro dia na ideia.

    Ela acredita que é muito importante que os alunos façam parte do projeto e ajudem, pois terá impacto no dia a dia dentro e fora do ambiente escolar.

    O aluno Arthur Felipe da Costa também destaca a importância do projeto. Ambos passaram em diversas salas nos últimos meses reforçando as atividades e incentivando os demais a contribuírem. “Muita gente passa fome e o desperdício era grande na escola”, diz.

    E o projeto não está impactando apenas a vida dos estudantes, mas também dos servidores e funcionários da escola. Marcelo de Freitas, que trabalha na cozinha e na entrega da merenda, afirma que a parte mais interessante do projeto é a conscientização dos alunos. “Eles mesmo conseguem observar a necessidade e real valor da alimentação”, completa.

    SEGURANÇA ALIMENTAR– Para garantir que todos da rede estadual de ensino estejam bem alimentados independente da realidade de suas famílias, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) ampliou em meados de 2022 o programa Mais Merenda, no qual todos os alunos das mais de 2,1 mil escolas da rede estadual de ensino recebem três refeições por turno, acrescentando um lanche na entrada e outro na saída, além da refeição completa tradicional já oferecida no intervalo.

    O lanche pode ser composto por pães, bolos, bolachas, chás, sucos, achocolatados ou bebidas lácteas, além de frutas. Na merenda servida nos intervalos das aulas, os estudantes comem refeições completas, com arroz, feijão, carne, vegetais e outras opções.

    Ao todo, o investimento na merenda escolar se multiplicou nos últimos anos, saindo de R$ 135 milhões em 2019 e deve ultrapassar os R$ 400 milhões no ano de 2022.

    Fonte: Secom Paraná

  • Primeiro dia do Enem tem participação de mais de 2,4 milhões de alunos

    Primeiro dia do Enem tem participação de mais de 2,4 milhões de alunos

    O primeiro domingo de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022, realizadas ontem, teve a participação de 2.490.880 de estudantes em todos país.

    Segundo dados preliminares divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número corresponde a 73,3% dos cerca de 3,4 milhões de inscritos nas versões impressa e digital da prova.

    Os participantes fizeram provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, além da redação, com o temaDesafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil.

    No próximo domingo (20), os participais voltam para cumprir a etapa final do exame com provas de ciências da natureza e suas tecnologias, e matemática e suas tecnologias. Até o dia 23 de novembro, conforme previsto em edital, serão divulgados os gabaritos oficiais das provas.

    Enem

    O Enem é adotado como passaporte para ingresso no ensino superior, e foi aplicado em 11.175 locais, de 1.747 municípios de todo o país. Assim como ocorreu ontem, no próximo domingo, os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h.

    Como não haverá mais redação, as provas começam no mesmo horário, às 13h30, mas terminam meia hora antes, às 18h30, quando os inscritos terão que entregar o caderno de respostas.

    Os resultados da prova servem como critério único ou complementar d processos seletivos e para acesso a auxílios governamentais, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Outra aplicação do Enem é em processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitarem as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

    Covid-19

    Estudantes que testaram positivo para covid-19 ou alguma doença infectocontagiosa listada no edital do certame terão até cinco dias úteis após a última etapa da prova — 20 de novembro — para solicitar a reaplicação do exame. Os testes serão realizados nos dias 10 e 11 de janeiro de 2023.

    Fonte: Agência Brasil

  • Unifesp abre 48 vagas de graduação para refugiados e apátridas

    Unifesp abre 48 vagas de graduação para refugiados e apátridas

    Seguem até o dia 29 de novembro as inscrições para refugiados, apátridas e pessoas com visto humanitário que desejam cursar graduação na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ao todo são 48 vagas para cursos como Biomedicina, Pedagogia, Administração, Direito, Relações Internacionais, Ciências Sociais, Nutrição, Fisioterapia, entre outros. No edital , podem ser conferidos os cursos e o número de vagas disponíveis. O processo seletivo é gratuito.

    As vagas estão distribuídas nos campi Baixada Santista, Diadema, Guarulhos, Osasco, São Paulo, Reitoria e Zona Leste. No dia 14 de dezembro, às 16h, no site da Unifesp, serão divulgadas as inscrições habilitadas para a fase de provas. Não serão aceitas candidaturas de pessoas que já tiverem graduação em instituição brasileira de ensino superior, pública ou privada.

    Os participantes devem ter o reconhecimento legal da sua condição pelo governo brasileiro. De acordo com a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), é considerada apátrida a pessoa que não tem sua nacionalidade reconhecida por nenhum país. Desde agosto, o Brasil passou a reconhecer pedidos de nacionalidade brasileira para quem estava em condição de apátrida no país.

    Também de acordo com a agência da ONU, refugiados são pessoas que estão fora de seu país de origem devido a perseguição relacionados a questões de raça, religião, nacionalidade, pertencimento a um grupo social ou opinião política, como também devido à grave e generalizada violação de direitos humanos e conflitos armados.

    O visto humanitário, por sua vez, é uma concessão do Estado brasileiro para acolhida de estrangeiros em situação de grave ou iminente instabilidade institucional ou de grave violação de direitos humanos ou do Direito Internacional Humanitário.

    Cronograma e conteúdo

    O teste será aplicado no dia 18 de janeiro e terá duração de 4 horas, das 14h às 18h. Os candidatos terão que responder uma prova objetiva e escrever uma de redação, sendo a nota final o resultado da soma das duas provas. É necessário uma nota maior que zero em cada uma delas e nota final igual ou superior a 30 para ser considerado habilitado nesta fase.

    A prova objetiva terá 25 questões de múltipla escolha, cada uma contendo cinco alternativas, com apenas uma única resposta correta. As questões serão de Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Química e Física. Cada questão valerá três pontos, totalizando 75 pontos. O detalhamento do conteúdo programático pode ser conferido no edital.

    A redação é obrigatória e será realizada somente em Língua Portuguesa. O texto deverá conter, no mínimo, 12 linhas sobre um tema a ser informado no momento da aplicação do teste. A pontuação é de, no máximo, 25 pontos.

    Fonte: Agência Brasil

  • Confira o programa especial Caiu no Enem

    Confira o programa especial Caiu no Enem

    Confira o especialCaiu no Enem, que abordou os principais assuntos tratados na avaliação deste domingo (13).

    Pelo oitavo ano seguido, os veículos daEmpresa Brasil de Comunicação (EBC)transmitiram o programa multiplataforma. A produção pode ser acompanhada na telinha pelaTV Brasil, nas redes sociais do canal, naRádio MEC AM, naRádio Nacional AMeOCe no sitedaAgência Brasil . O conteúdo também foi transmitido pelas afiliadas que integram a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP).

    Veja:

     

    Especial

    OCaiu no Enemtem a presença de professores no estúdio e a entrada ao vivo de repórteres com notícias e entrevistas. Os especialistas comentam, analisam e explicam os temas relevantes contemplados em cada prova e detalham itens do exame. Na segunda etapa do Enem, no próximo domingo (20), os veículos da EBC também transmitirão a produção especial.

    Enem 2022

    Neste domingo (13), os candidatos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) resolveram 45 questões de ciências humanas e suas tecnologias que envolvem conhecimentos de história, geografia e sociologia.

    Foto: Reprodução/Agência Brasil
    Foto: Reprodução/Agência Brasil

    Os estudantes também fizeram o exame de linguagens, códigos e suas tecnologias. Foram 40 questões de língua portuguesa e cinco de inglês ou espanhol. Os participantes ainda escreveram uma redação. Ao todo, foram cinco horas e meia para entregar o cartão de respostas.

    No próximo domingo (20), as provas serão de matemática, com 45 questões, e de ciências da natureza, também com 45 questões, abrangendo disciplinas como física, química e biologia. O tempo de duração da segunda prova é de cinco horas.

    Plataforma Questões Enem

    AEBCtambémoferece um sistema que reúne as provas aplicadas no Enem desde 2009. A plataforma gratuita Questões Enem permite que os estudantes testem seus conhecimentos.

    O interessado pode escolher diferentes áreas de conhecimento para aferir o resultado de seus estudos. O banco seleciona questões de maneira aleatória para que o aluno possa resolvê-las. A página busca ajudar os candidatos ao facilitar o acesso e familiarizá-los comas mais recentes abordagens da avaliação.

    A plataforma grava quais questões o estudante já respondeu e cria um teste personalizado a cada acesso. As informações fornecidas no preenchimento de cadastro de usuário não são repassadas a terceiros pela EBC, conforme a política de privacidade.

    * O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.

    Fonte: Agência Brasil

  • Comunidades e povos tradicionais é tema da redação do Enem 2022

    Comunidades e povos tradicionais é tema da redação do Enem 2022

    O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022 é “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”, conforme divulgado pelo Ministério da Educação. O tema vale para as duas versões do Enem: impressa e em computador.

    Especialista em redação e mestre em literatura indígena pela Universidade de Brasília (UnB), a professora Ana Clara Oliveira avalia que o tema deste ano segue as tradições do Enem, com “uma pegada social muito forte” e tratando de um recorte muito específico: os povos e comunidades tradicionais.

    “Mais do que se restringir a esses povos, o tema abrange os desafios que o resto da sociedade tem para valorizá-los”, disse àAgência Brasila professora do cursinho de redação online Corujando.

    Eternamente contemporâneo

    “Como sempre, o Enem foi muito bem na escolha temática”, acrescentou a professora formada em Letras pela UnB. Segundo ela, trata-se de um tema “eternamente contemporâneo”, mas que ganha ainda mais força devido à situação atual do país – de luta de povos indígenas e tradicionais em defesa de suas terras e culturas – e também devido às recentes mudanças políticas, em um momento em que são diferentes visões de sociedade se confrontam.

    “É um tema contemporâneo a qualquer momento na história do nosso país. Sempre foi e continuará sendo cada vez mais contemporâneo, em especial com essa recente valorização [do tema, nacional e internacionalmente]. A academia tem prestado muita atenção no tema, e há políticas sendo anunciadas visando a valorização desses povos; para que as línguas nativas não morram e para que as comunidades sejam preservadas”, argumentou.

    Problema social silenciado

    Mestre em Linguística e fundadora do curso de redação@lumaeponto, a professora Luma Dittrich também não ficou surpreendida com o tema. “Foi exatamente o que esperávamos: um problema social silenciado; um tema-problema que segue a mesma tendência dos últimos anos”, disse ela àAgência Brasil.

    Segundo Luma, o nível de dificuldade está, em geral, mais relacionado às habilidades esperadas do candidato do que propriamente com o tema. “O Enem não espera que o candidato demonstre conhecimento sobre o tema, mas sim capacidade de leitura e reflexão. Portanto, os candidatos que entenderam sobre o problema que está dentro do tema e argumentaram refletindo sobre ele se deram bem”, disse.

    Esteriótipos

    A professora Ana Clara enumerou alguns argumentos-chave que podem ajudar nessa dissertação argumentativa. Ela alerta sobre algumas armadilhas que podem diminuir as notas dos candidatos, em especial relacionadas ao uso de estereótipos para se referir a povos ou comunidades tradicionais.

    “Pode-se falar sobre reservas, leis de proteção, instituições formadas para garantir a proteção das comunidades. O problema é que, infelizmente, a parte específica da valorização desses povos não é muito abordada para os estudantes em suas rotinas acadêmicas. No caso dos indígenas, sempre vistos como entidade do passado. Nesse sentido, o que é mostrado aos estudantes, desde quando ainda crianças, são formas estigmatizadas, com cocares, bochechas pintadas e um barulhinho feito com tapinhas na boca, algo que ninguém sabe de onde foi tirado, mas que virou som característicos para designá-los”, disse.

    Argumentações

    “Infelizmente essas populações acabam não sendo vistas como pessoas que usam roupas, estudam, trabalham no cotidiano e estão inseridas na civilidade. São estigmatizadas e apresentadas necessariamente como aquela pessoa na floresta, nua, fazendo rituais. É uma visão muito destorcida que a população, de forma geral, tem e que a escola perpetua direta ou indiretamente. Sem falar nas situações em que, na rotina escolar, a cultura indígena é apresentada de forma generalizada, como se todos fossem iguais, e, por vezes, romantizada”, acrescentou em meio a sugestões sobre como trabalhar o tema.

    Professor do curso de redação onlineMe Salva!, Filipe Vuaden disse que, por abrir possibilidades para a abordagem de diferentes povos e comunidades tradicionais, o tema do Enem deste ano abre um grande leque de argumentações.

    “Em termos de dificuldade, é um tema bastante acessível porque abre a possibilidade de o candidato direcionar para diferentes povos ou comunidades tradicionais, como ribeirinhos, quilombolas, pantaneiros, caipiras, sertanejos, o que faz com que com muita probabilidade o candidato tenha alguma referência para mobilizar o texto”, disse ele ao lembrar que a mídia tem noticiado largamente os povos indígenas por conta de serem alvos de conflitos com fazendeiros, madeireiros e grileiros.

    Proposta de intervenção

    “Há muito o que lembrar na hora da prova e levar para o texto, mas tendo como estratégia principal o domínio das competências de avaliação da prova. É preciso ter ciência de que, em algum momento do texto, é fundamental fazer referência a uma outra área de conhecimento ou disciplina, de forma a ajudar no embasamento da argumentação”, disse.

    Vuaden acrescenta ser também aconselhável a apresentação de uma “boa proposta de intervenção para a abordagem que foi dada ao problema”. “No caso, como pensamos em desafios para valorização desses povos e comunidades, o candidato tem de pensar em uma maneira de valorizar ou superar esses desafios. Pode também usar informações históricas, porque desde o período da colonização brasileira os povos tradicionais vêm enfrentando problemas para manterem suas culturas e tradições vivas”.

    Borboleta e mariposas

    Entre as propostas de intervenção, a professora Ana Clara destaca a busca por representatividade no ambiente político. “Esta é uma questão vital, uma vez que a falta de representatividade é bastante explícita não só na política, mas também em novelas, livros. Sem representatividade, uma borboleta rodeada por mariposas continuará sendo mariposa, como dizia uma poetiza que adoro que é a Rupi Kaur”, argumentou a professora do Corujando.

    Competências

    Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o texto apresentado deve ser, em regra, dissertativo-argumentativo. Ou seja, as ideias defendidas precisam estar embasadas por explicações fundamentadas e por argumentações sobre o assunto. Para tanto, é apresentada uma situação-problema, além de textos motivadores, a partir dos quais os conceitos devem ser desenvolvidos, em até 30 linhas.

    “As redações são avaliadas de acordo com cinco competências. A nota pode chegar a 1.000 pontos. Por outro lado, há critérios que conferem nota zero, como fuga ao tema, extensão total de até sete linhas, trecho deliberadamente desconectado do tema proposto, não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa e desrespeito à seriedade do exame”, informou, em nota, o instituto.

    Fonte: Agência Brasil

  • Enem oferece atendimento especializado a mais de 35 mil candidatos

    Enem oferece atendimento especializado a mais de 35 mil candidatos

    Nesta edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 35.974 participantes contam com atendimento especializado para a realização do exame. A opção é destinada a pessoas que se enquadram em alguma das 17 condições que dão direito a recursos de acessibilidade para realizar as provas. 

    Desse público, os participantes com maior número de solicitações são os que possuem déficit de atenção (10.481). Em seguida, estão os inscritos com baixa visão (5.570) e os deficientes físicos (4.573).  

    O exame é aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em dois domingos, hoje, 13, e em 20 de novembro, para mais de 3,3 milhões de pessoas. Dessas, 3.331.566 farão a prova em papel e 65.066, em computador. No total, são 16 tipos de recursos de acessibilidade disponíveis para o exame impresso e seis para o digital.  

    Os atendimentos especializados fazem parte da Política de Acessibilidade e Inclusão do Inep, instituída no ano 2000, com a operacionalização para participantes com deficiência. Do ano 2000 para cá, foram implementados prova em braile, prova ampliada, auxílio para leitura e transcrição, além de tradutor e intérprete em Língua Brasileira de Sinais (Libras) — desde 2013, o Instituto também publica os editais do Enem em Libras. 

    Diversos outros recursos também foram incluídos no rol de atendimentos, ao longo do tempo. Atualmente, é permitido utilizar materiais próprios, como máquina de escrever em braile, lâmina overlay, reglete, punção, sorobã ou cubaritmo, caneta de ponta grossa, tiposcópio, assinador, óculos especiais, lupa, telelupa, luminária, tábuas de apoio, multiplano e plano inclinado. O participante também pode ser acompanhado por cão-guia.  

    Fonte: Agência Brasil

  • Primeiro dia do Enem começa em todo o país

    Primeiro dia do Enem começa em todo o país

    A primeira etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 começou a ser aplicado neste domingo (13) em todo o país. As provas e o tema da redação serão iguais nas duas modalidades: impressa e digital. A previsão é que cerca de 3,4 milhões de candidatos façam o exame. O Enem é realizado em 11.175 locais de prova em 1.747 municípios.Os portões abriram às 12h e fecharam às 13h, sendo que não foi permitido a entrada após o fechamento. As provas começam a ser aplicadas às 13h30 e terminam às 19h, horário de Brasília. Neste primeiro dia do exame, os candidatos fazem, além das provas objetivas de linguagens e ciências humanas, a única prova subjetiva da avaliação, a redação. No próximo domingo (21), os participantes fazem as provas de matemática e ciências da natureza.De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela realização das provas, 3.331.566 candidatos farão o Enem impresso e 65.066, o digital. As mulheres representam 61% dos candidatos e as pessoas negras, soma de pretos e pardos, 54,8% dos inscritos.

    A maioria dos candidatos está nos estados de São Paulo (527.097),Minas Gerais (301.350) e Bahia (260.331). A reportagem daAgência Brasilacompanhou a abertura dos portões em um dos locais de prova, uma universidade do bairro Paraíso, zona sul da cidade de São Paulo.

    Foto: Reprodução/Agência Brasil
    Foto: Reprodução/Agência Brasil

    A estudante Carolina Cristina de Oliveira Fogo, 18 anos, vai fazer pela primeira vez o Enem. “A expectativa é de uma prova difícil, porque é uma prova longa, de 5 horas, que exige muito da gente, de concentração, porque são muitas leituras, pode dar um cansaço mental”. Moradora de Santo André, ela conta que pretende seguir uma vaga no curso de pedagogia, mas este ano está como treineira. “Meu ensino médio foi todo durante a pandemia, minha preparação mesmo vai ser ano que vem, esse é só o começo da preparação”, disse.Na fila ela conheceu a estudante Luana Alves Venâncio, natural e moradora de Mucuri, na Bahia. Ela veio fazer o Enem em São Paulo, pois tinha outra prova de intercâmbio agendada na cidade. A estudante afirma que está preparada e deseja cursar medicina ou criminalística. “Minha expectativa está alta, estudei bastante, é a segunda vez que estou fazendo, ano passado eu fiz o teste, me saí bem, mas espero que este ano espero sair melhor porque fiz curso e realmente me dediquei bastante”, afirmou a estudante de 18 anos.O Enem é principal forma de ingresso no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), de obtenção de bolsas por meio do Programa Universidade para Todos (Prouni) e de participação no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados também podem ser usados para ingressar em instituições de ensino portuguesas que têm convênio com o Inep. Além disso, algumas instituições de ensino privado utilizam a nota para ingresso direto ou concessão de bolsas.

    Fonte: Agência Brasil