Categoria: Educação

  • Projeto de ciência para mulheres ganha prêmio internacional

    Projeto de ciência para mulheres ganha prêmio internacional

    A baixa presença de mulheres no curso de física foi o que motivou as professoras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Elis Sinnecker, Tatiana Rappaport e Thereza Paiva a criarem o projeto Tem Menina no Circuito, em 2013. Com quase dez anos de existência, a iniciativa foi vencedora da edição de 2022 do Prêmio Nature Mulheres Inspiradoras na Ciência, na categoria Divulgação Científica.

    A revista Nature, publicada desde 1869 é, atualmente, uma das principais publicações científicas no mundo. O prêmio  foi entregue às pesquisadoras do Instituto de Física em cerimônia realizada em Londres no último dia 11. “Esse prêmio é muito importante para a gente, é um reconhecimento internacional, é um prêmio de muito prestígio”, diz Thereza.

    O Tem Menina no Circuito foi fundado como uma iniciativa para incentivar meninas a gostarem e a se engajarem em ciências exatas. O projeto ocorre em cinco escolas de regiões de baixa renda do Rio de Janeiro e, desde 2019, também em Uberlândia, em Minas Gerais.

    O projeto promove uma série de atividades voltadas para as meninas. “A gente não chama nossas atividades de aula, fazemos questão de não ir para o quadro. As atividades são mão na massa”, explica Thereza. Elas reúnem materiais usualmente usados em circuitos elétricos, como baterias, fitas condutoras e leds com objetos lúdicos de artesanato e trabalho manual, como papel, tecido e massa de modelar e colocam em prática o que aprendem.  

    Além das atividades nas escolas regulares, o projeto promove atividades extras levando as meninas para espaços de ciência, como os laboratórios da própria UFRJ e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O projeto também realiza ações nas escolas voltadas para os estudantes em geral, como palestras, oficinas de robótica e feiras de ciências, que incluem os meninos.

    Mulheres na ciência

    Neste ano, relatório do British Council, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostrou que a América Latina e o Caribe atingiram a paridade de gênero na ciência, com as mulheres representando 46% do total de pesquisadores da região .

    No entanto, quando se tratam das áreas de exatas, a porcentagem de pesquisadoras cai. Considerados apenas os estudos em STEM, sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática, o estudo mostra que a porcentagem de mulheres investigadoras que trabalham em engenharia e tecnologia na região é muito mais baixa do que a dos homens. Em alguns países, como Bolívia e Peru, esta porcentagem é inferior a 20%.

    O projeto surge para incentivar e dar oportunidade para as meninas seguirem carreira em exatas. “A ciência precisa de diversidade. Para a ciência, é melhor que haja pessoas diversas trabalhando, isso aumenta a chance de resolver problemas”, diz Thereza.  

    Outro impacto observado no projeto é uma maior busca pelo ensino superior. A partir do momento que as estudantes se aproximam das universidades, elas percebem esse espaço como um lugar que pode ser ocupado por elas. “A gente está fazendo inclusão pela ciência. Motiva as meninas e o entorno delas, fomenta feira de ciência, motiva a busca pelo ensino superior” afirma a pesquisadora.  

    No início deste ano, em conjunto com outros pesquisadores, Thereza publicou um artigo com um levantamento das professoras nas áreas de matemática, física e química das principais universidades e centros de pesquisas sediados no estado do Rio de Janeiro.  Os dados mostram que há mais professores homens nessas áreas do que mulheres .

    Na área de matemática, são 104 mulheres e 275 homens e na de química, 167 mulheres e 219 homens. No caso da física, o estudo identifica um abismo ainda maior: 66 mulheres e 258 homens. Considerada a raça, a diferença aumenta. Segundo a publicação, entre os 324 docentes e pesquisadores em física nas instituições consideradas, foi encontrada apenas uma mulher não branca.

    De estudante a professora

    A então estudante Gabriella Galdino foi uma das primeiras participantes do projeto, em 2014, quando estava no 2º ano do ensino médio, no colégio estadual Alfredo Neves, em Nova Iguaçu. Ela conta que sempre se interessou pela área de exatas, mas foi com o projeto que pode conhecer melhor os campos de atuação.

    “O diferencial para mim, além das atividades de física, foram as visitas às universidades. Com o projeto, consegui ter acesso, visualizar como era a rotina de aluno na universidade e perceber que é acessível”, diz.

    Gabriella, por influência do projeto, escolheu a carreira de física e hoje é professora em três escolas. Na turma, na UFRJ, ela era uma das poucas meninas e também uma das únicas a se formar em física. Outras acabaram mudando de curso ao longo da formação.

    “Acho que as meninas acabam não indo para a área de exatas pela falta de modelos, pela falta de exemplos do que seria trabalhar em uma área dessas e por uma questão cultural. Desde pequena a gente é criada para cuidar das pessoas, por isso vão para as áreas de cuidado, educação infantil, saúde”, diz.

    O projeto tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e do Instituto Reditus e ampliou suas atividades em 2019, passando a atuar também na Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais.

    Com o prêmio, a iniciativa irá receber US50 mil para investir em atividades relacionadas à divulgação científica e ensino de tecnologia.

    Fonte: Agência Brasil

  • SBPC: indicação para premiação de meninas cientistas termina dia 31

    SBPC: indicação para premiação de meninas cientistas termina dia 31

    As indicações para o 4º Prêmio Carolina Bori Ciência & Mulher estão com inscrições abertas até o dia 31 de outubro. Promovida pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a premiação é voltada para cientistas mulheres e jovens com notório talento para carreira científica promissora. A nova edição vai premiar estudantes de ciência do ensino médio e da graduação.

    A indicação deve ser feita por pró-reitorias de graduação e pesquisa, secretarias de educação, escolas e organizadores de olimpíadas e feiras científicas de âmbito nacional. Ao todo, serão seis premiadas, três de ensino médio e três de graduação, nas áreas de humanidades, biologia, saúde, engenharia, exatas e ciência da terra. 

    As indicadas ao prêmio serão avaliadas pela criatividade e boa aplicação do método científico em projetos de iniciação científica, bem como o potencial de contribuição com a ciência no futuro. Também serão consideradas estudantes com desempenho destacado em atividades científicas como feiras, olimpíadas científicas e atividades similares.

    O anúncio das premiadas será feito no dia 20 de janeiro de 2023. A cerimônia de outorga do prêmio às contempladas será realizada no dia 10 de fevereiro de 2023, durante o evento anual realizado pela SBPC, no Salão Nobre do Centro Universitário Maria Antonia da USP, em São Paulo.

    Inscrições

    As indicações, com a devida documentação, poderão ser feitas até o dia 31 de outubro, exclusivamente por  formulário online . Para a inscrição das candidatas indicadas aos prêmios será necessário o envio de uma minibiografia atualizada (com até 500 caracteres, com espaço); currículo atualizado na Plataforma Lattes  e carta de recomendação fundamentada em evidências que justifiquem o prêmio (até 2 mil caracteres, com espaço).

    Também é necessário anexar ao formulário o projeto ou atividade científica realizada, explicando a importância do projeto/atividade, seu desenvolvimento, os objetivos atingidos e sua relevância. A documentação deverá enfatizar o que foi realizado pela própria estudante, identificando as atividades realizadas com ajuda de professor orientador.

    Se a indicação for pelo desempenho destacado em atividades científicas – feiras, olimpíadas científicas, divulgação científica. – a documentação deverá comprovar a participação e o desempenho na referida atividade.

    Homenagem

    Criado em 2019, o Prêmio Carolina Bori Ciência & Mulher é uma homenagem da SBPC às cientistas brasileiras destacadas e às futuras cientistas brasileiras de notório talento, que leva o nome de sua primeira presidente mulher, Carolina Martuscelli Bori. A SBPC – que já teve três mulheres presidentes e hoje a maioria da diretoria é feminina – criou a premiação por acreditar que homenagear as cientistas brasileiras e incentivar as meninas a se interessarem por este universo é uma ação marcante de sua trajetória histórica. 

    A cerimônia de premiação ocorre anualmente alternando duas categorias – “Mulheres Cientistas” e “Meninas na Ciência” – durante o Simpósio Mulheres e Meninas na Ciência, a ser realizado em 11 de fevereiro (ou data próxima), em celebração ao Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

    Fonte: Agência Brasil

  • Semana da Empregabilidade oferece palestras e atividades a alunos do ensino técnico estadual

    Semana da Empregabilidade oferece palestras e atividades a alunos do ensino técnico estadual

    Os alunos do Ensino Médio Técnico Integrado da rede estadual, pertencentes ao modelo mediado por tecnologia, participaram da 1ª Semana de Empregabilidade da Educação Profissional do Paraná. Além do acesso a palestras, também foram realizadas atividades voltadas ao mercado de trabalho e suas oportunidades. O evento ocorreu durante a semana e teve a participação de estudantes de 612 turmas de todo o Estado.

    Entrar no ambiente profissional pode parecer uma tarefa difícil, entretanto o conteúdo promovido buscou ensinar mais sobre o primeiro cadastro no Linkedin, a reformular currículos e também contribuiu com o desenvolvimento desses estudantes, que estão no início de suas carreiras.

    “Palestras que aproximam os estudantes do mercado de trabalho promovem uma melhoria significativa na cultura de autoaprendizagem e no compromisso dos estudantes”, afirmou Karin Sell Schneider, organizadora e coordenadora do projeto. Segundo ela, os alunos se mostraram muito engajados e participativos.

    Para a aluna Letícia Tibes (16), estudante do Colégio Estadual São Cristóvão, de São José dos Pinhais, que cursa técnico em Desenvolvimento de Sistemas, a experiência foi importante para o aprendizado de novos conteúdos, sobretudo pelo maior conhecimento da plataforma Linkedin. A jovem acredita que muitos dos alunos que estão entrando agora no mercado de trabalho ficam um pouco perdidos e sem saber por onde começar. “Essas palestras dão ânimo, além de ajudar a se localizar no mercado de trabalho”, avaliou.

    ATIVIDADES– Durante a semana, os alunos produziram a prévia do currículo no caderno e depois utilizaram o modelo sugerido para digitar e publicar no LinkedIn e outras plataformas de divulgação. Aos coordenadores e monitores foi disponibilizado um tutorial escrito e modelo de currículo para poderem digitar as informações anotadas no caderno em um modelo prático.

    OPORTUNIDADES– Com transmissão ao vivo, e em oito opções de horários para contemplar todas as turmas participantes do projeto, o evento contou com a palestrante Laiz Strehl, profissional de Recursos Humanos. Responsável pela palestra “Oportunidades que só o Ensino Médio com o Itinerário Técnico lhe Garante”, ela também produziu e orientou um material, passo a passo, para a organização e divulgação da Central de Vagas, onde os alunos têm acesso a colocações de estágio e emprego organizadas por coordenadores do curso. E deu orientações sobre como pesquisar oportunidades de primeiro emprego e estágio.

    “Eu vim de uma família simples e fui encontrando recursos para fazer a diferença, ter um futuro melhor e mudar a realidade que tinha”, contou Laiz. Ela também estudou em escolas públicas e garantiu que participar deste é uma honra porque, assim, consegue mostrar as possibilidades do mercado e compartilhar seus conhecimentos. 

    Outro ponto positivo citado pela profissional foi a reação dos estudantes. Muitos estão postando nas redes sociais, onde a procuram para conversar sobre o que aprenderam. Segundo ela, os alunos deixaram claro que gostaram e aproveitaram as informações passadas.

    EDUCAÇÃO PROFISSIONAL– A Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná oferece cursos com diploma de habilitação técnica em várias áreas, para que o estudante possa ter mais conhecimentos em determinada profissão e facilidade de inserção no mercado de trabalho. 

    Para o ano de 2023, a Seed-PR oferta mais de 40 mil novas vagas de cursos técnicos na rede estadual de ensino em cerca de 250 cidades. São 40 opções de cursos como Enfermagem, Estética, Farmácia, Agronegócio, Administração, Marketing, Desenvolvimento de Sistemas, Formação de Docentes, Gastronomia, Hospedagem, entre outros. Entre as novidades estão cursos como o de Planejamento e Controle de Produção e o de Programação de Jogos Digitais. As matrículas estão abertas até 31 de outubro.

    Para quem está concluindo o 9º ano do Fundamental e vai ingressar no Ensino Médio, é possível conferir as cidades com as respectivas instituições e suas opções de cursos técnicos integrados AQUI . A inscrição é feita diretamente no colégio.

    Já para quem concluiu o Ensino Médio e deseja fazer um curso técnico subsequente o mapa é ESTE . Todas as vagas são gratuitas.

    Fonte: Secom Paraná

  • Zona Sul de Arapongas ganha escola estadual com capacidade para atender 1,4 mil alunos

    Zona Sul de Arapongas ganha escola estadual com capacidade para atender 1,4 mil alunos

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior esteve nesta quinta-feira (20) no recém-inaugurado Colégio Estadual Irondi Mantovani Pugliesi, a primeira escola da rede estadual localizada na Zona Sul de Arapongas, no Norte do Estado. A unidade, que fica no Conjunto Palmares, tem capacidade para atender 1,4 mil alunos e recebeu investimento de R$ 6 milhões do Governo do Estado. Agora, os estudantes de 11 bairros próximos não vão precisar mais se deslocar até o centro para estudar.

    “A educação é o maior legado que um governo pode deixar, e no Paraná conseguimos fazer um grande avanço”, afirmou Ratinho Junior. “Pegamos a educação do Estado em 7° lugar no Ideb. Fizemos uma grande transformação na metodologia da área, implantamos inúmeros projetos inovadores e, agora, somos o número 1 do Brasil no Ideb do Ensino Médio”, disse.

    As aulas no novo colégio começam no próximo ano letivo, com a oferta de 1,2 mil matrículas para os anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, 600 em cada turno.

    A edificação começou a ser construída em abril de 2020 e foi concluída em pouco mais de dois anos. Ela tem 3,7 mil metros quadrados de área construída e conta com 20 salas de aula, área administrativa, biblioteca, laboratórios, sala ambiente, cozinha, refeitório, banheiros e ginásio com quadra poliesportiva, além de uma casa para zelador.

    “Estive nessa escola quando ela começou a ser construída e agora fico muito feliz em poder retornar para conhecer as instalações e ver essa estrutura maravilhosa que vai atender os jovens de Arapongas”, ressaltou o governador.

    Segundo o prefeito do muncípio, Sérgio Onofre, a escola estadual mais próxima ficava a oito quilômetros, o que demandava um grande investimento em transporte escolar. “São 15 mil habitantes nessa região, que compreende 11 bairros e representa 40% dos nossos gastos com transporte escolar. Mas a principal questão é a segurança dos filhos no ônibus, que chegavam em casa tarde. Agora, em pouco tempo eles estarão dentro da escola”, salientou.

    O plano, explicou ele, é que o colégio seja transformado em uma unidade cívico-militar, pois a região já conta com uma escola municipal nessa modalidade. O novo colégio homenageia a ex-vereadora e ex-deputada estadual Irondi Mantovani Pugliesi, que teve grande atuação pela educação de Arapongas.

    NOVA ESCOLA– O chefe do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Apucarana, Vladimir Barbosa da Silva, afirmou que a população da região esperava há anos por um colégio próximo, que representa uma melhora na qualidade de ensino. “Uma das primeiras conquistas da nossa região foi esta escola. Desde a construção, a comunidade já cuida muito dela, porque foi uma conquista muito grande. Eles tratam como se fosse uma casa para eles”, disse. “Arapongas está em pleno crescimento e precisa de novas unidades educacionais para garantir um bom atendimento”.

    A diretora do Colégio Estadual Irondi Mantovani Pugliesi, Renata Costa, explicou que foi uma grande conquista para a Zona Sul da cidade. “Os pais precisavam colocar seus filhos, até mesmo os mais novos, no ônibus escolar para irem estudar no centro da cidade. Essa escola era o que faltava para a região, que é bastante populosa e já conta com outras estruturas”, afirmou.

    “Agora temos uma unidade grande, uma estrutura muito boa e espaçosa com laboratórios de informática, de química, 20 salas de aulas. Tudo aquilo que a comunidade merece para ser bem atendida”, comemorou.

    Era justamente o que a Josislaine Feitosa precisava para ter mais tranquilidade. Recém-contratada para trabalhar na escola, o filho dela, que vai entrar no 9º ano, estudará na frente de casa. “O ônibus passava bem cedo, 6h30, e ele só chegava depois das 13h. Eu ficava preocupada porque nunca se sabe o que pode acontecer, mas agora está bem perto. Com certeza, foi a melhor coisa que aconteceu para a nossa comunidade”, contou.

    PRESENÇAS– Participaram da solenidade o deputado federal Sandro Alex; os deputados estaduais Marcel Micheletto, Márcio Nunes, Tiago Amaral e Pedro Paulo Banzana; o presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e prefeito de Jesuítas, Junior Weiler; a secretária municipal de Educação de Arapongas, Cristiane Rosseti, vereadores e lideranças da cidade.

    Fonte: Secom Paraná

  • Projeto premia alunos que fizeram vídeos sobre a independência

    Projeto premia alunos que fizeram vídeos sobre a independência

    Cerca de 200 alunos da rede municipal de educação do Rio de Janeiro foram premiados hoje (20), durante a cerimônia de encerramento do projeto Rio Todo (Em) Prosa 2022, realizada no cinema Estação NET Rio, em Botafogo, zona sul da cidade. A cerimônia contou com a presença do secretário de Educação do município, Renan Ferreirinha.

    Cerca de 350 vídeos, produzidos por mais de 2 mil estudantes e também por professores, participaram do projeto, cujo tema foi “Um Rio Bicentenário”, visando abordar os 200 anos do bicentenário da Independência do Brasil, através da linguagem audiovisual.

    Para estimular a criatividade, a sensibilidade estética e a interpretação crítica de alunos de todas as idades, a edição 2022 do Rio Todo (Em) Prosa trouxe em sua proposta a abordagem “Eu sou patrimônio do presente e do futuro”. O prêmio foi dividido em sete categorias.

    Puderam participar da seleção alunos dos dois segmentos do ensino fundamental, da educação infantil, educação de jovens e adultos (EJA), classe especial e projetos de correção de fluxo.

    Além dos alunos, que foram orientados por professores na produção dos vídeos, outros profissionais de educação da rede pública de ensino puderam concorrer de forma independente, apenas com os seus roteiros, na temática Roteiros fílmicos de um Rio no Bicentenário.

    Este ano, as sete unidades escolares que foram destaque no projeto receberam notebooks. Todas as escolas receberam troféu e certificado de participação e todos os 200 alunos receberam medalhas e um kit de livros de literatura.

    O secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, afirmou, que o Rio Todo (Em) Prosa é um projeto que propicia protagonismo às crianças, por meio da poesia e da arte. “O que queremos é que os nossos alunos sonhem grande, possam desejar chegar aonde quiserem e é através da arte e da educação que isso vai acontecer”, indicou.

    Projeto

    Realizado desde 2019, o Rio Todo (Em) Prosa premia trabalhos produzidos por alunos e profissionais da rede, em diversos formatos, como textos, desenhos, fotografias, entre outros. Em 2019, o tema foi Rio Capital Mundial da Arquitetura; em 2020, o projeto não aconteceu, em função da pandemia da covid-19. No ano passado, a temática abordou a Década do Oceano.

    Renan Ferreirinha avaliou como muito positiva a adesão dos estudantes ao tema deste ano.

    “Perceber a autonomia e engajamento de nossos estudantes em um projeto que reflete diretamente em sua autoestima e protagonismo é algo muito gratificante para nós”.

    O evento de premiação da edição 2022 do projeto contou com a participação do Coral Uma Só Voz, formado por moradores e ex-moradores de rua, que apresentou as músicas Semente do Amanhã, Xote da Alegria, Caçador de Mim e Do Brasil. 

    Fonte: Agência Brasil

  • Estudantes participam hoje da Câmara Mirim 2022

    Estudantes participam hoje da Câmara Mirim 2022

    A experiência de vivenciar a atividade parlamentar desde a elaboração de projetos de lei até o debate e a votação das propostas é o objetivo do Câmara Mirim 2022. A edição, que começa nesta quarta-feira (19), vai reunir, virtualmente, 120 estudantes do 5º ao 9º ano do ensino fundamental de cinco estados e do Distrito Federal.

    Como parte do projeto, os participantes enviaram, de forma independente, projetos de lei de sua autoria ao portal Plenarinho . As três propostas selecionadas, e que serão votadas pela Câmara Mirim, foram selecionadas por uma equipe de consultores da Câmara dos Deputados:

    – Cardápios acessíveis: projeto de lei de Ana Sofia Simão, de Mossoró (RN), exige que todos os restaurantes e lanchonetes ofereçam cardápios acessíveis para pessoas com algum tipo de deficiência;

    – Castração e vacinação gratuitos para animais domésticos: projeto de lei de Letícia Trivelato Porto, de Rio Claro (SP), concede a gratuidade para famílias com renda de até um salário mínimo;

    – Ampliação da licença-maternidade: projeto de lei de Maria Eduarda Suarato Tavares, de Belo Horizonte, estende a atual licença de 4 meses para 1 ano.

    Apadrinhamento

    As propostas apresentadas pelos estudantes podem ser adotadas por deputados e passar a tramitar normalmente na Câmara. Em 2021, o deputado Carlos Chiodini (MDB-SC) apadrinhou a sugestão do deputado mirim Davi Vitório (Vieirópolis-PB) de criar o Abril Vermelho, mês dedicado a ações de conscientização e prevenção à hipertensão arterial. O texto ganhou o número 3881/21 e aguarda análise nas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

    As discussões e votações do Câmara Mirim serão transmitidas pelos canais do Plenarinho e da Câmara no YouTube .

    Fonte: Agência Brasil

  • Mais antiga escola de dança do Brasil tem inscrições abertas para 2023

    Mais antiga escola de dança do Brasil tem inscrições abertas para 2023

    Uma das instituições mais tradicionais do Brasil, a Escola Estadual de Dança Maria Olenewa (EEDMO), situada no prédio anexo ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro, está com inscrições abertas até o próximo dia 31, para o ano letivo de 2023. Podem participar crianças e jovens de todo o Brasil, na faixa etária de 8 a 21 anos de idade.

    Fundada há 95 anos, a Maria Olenewa é a mais antiga escola de balé do Brasil, segundo o diretor da escola e regente do Ballet do Theatro Municipal (BTM), Hélio Bejani. “Tem um ensino de excelência, ministrado por professores graduados em licenciatura em dança, na maioria formados pela escola, que passaram pelo Corpo de Baile do Municipal”, destacou.

    Segundo ele, a instituição é uma escola técnica, reconhecida pelo Ministério da Educação. “E tem uma condição que Maria Olenewa trouxe de criar um celeiro de formação de bailarinos para atender, principalmente, o corpo de baile do Theatro Municipal. Tem toda uma visão focada nisso”. Em média, são formados de 15 a 30 bailarinos por ano.

    De acordo com Hélio Bejani, muitos profissionais formados pela escola acabam indo para fora do país, já que o diploma é reconhecido internacionalmente.

    Teste de aptidão

    A escola oferece conteúdo prático e teórico até a formatura do aluno. Para as crianças que ingressam aos 8 anos de idade no curso preliminar, a formatura ocorre depois de cursados nove anos. Para os jovens que almejam o curso técnico, que já têm curso de dança e querem se aprimorar, incluindo estágio no corpo de baile do TMRJ, a formação tem duração de três anos.

    Todos os inscritos serão submetidos a um teste de aptidão, previsto para ocorrer entre o final de janeiro e o início de fevereiro de 2023. O resultado com o nome dos aprovados será divulgado logo após as provas. As aulas estão programadas para começar em março.

    Para quem mora no Rio de Janeiro, as inscrições devem ser feitas, presencialmente, na Avenida Almirante Barroso, nº 14, 3º andar, região central da capital, em horário comercial, de segunda a sexta-feira, de 8h às 12h e das 14h às 16h. Quem for de fora do município, poderá enviar a documentação através dos Correios para o mesmo endereço, utilizando o CEP 20.031-000.

    Os interessados devem se apresentar munidos de duas fotos 3×4, certidão de nascimento (xerox), atestado médico (original), atestado de escolaridade (original), comprovante de residência (xerox). A taxa de inscrição tem valor de R$ 50. Mais informações podem ser obtidas no Instagram da escola (@mariaolenewa).

    Fonte: Agência Brasil

  • Jogo interativo utilizado pelo Centro Universitário Integrado facilita o aprendizado na área médica

    Jogo interativo utilizado pelo Centro Universitário Integrado facilita o aprendizado na área médica

    O Centro Universitário Integrado aposta em uma iniciativa inédita de gamificação para motivar os estudantes e reforçar o conhecimento repassado nas aulas do curso de Medicina. Inspirada no conceito de metodologia ativa, a instituição lançou recentemente o MedArcade https://medarcade.grupointegrado.br/ uma plataforma interativa de jogos com temática médica.

     PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS: ENTRE NO GRUPO. TAMBÉM ESTAMOS NO TELEGRAM: ENTRE AQUI

    Entre os conteúdos encontrados na plataforma estão instrumentação cirúrgica, sensação somática, ciclo de Krebs, bases farmacológicas, topografia anatômica e vascularização encefálica, temas que fazem ou farão parte do cotidiano dos futuros profissionais.

    Ao responder as perguntas sobre as mais variadas situações do corpo humano, o estudante vai testar seus conhecimentos, somar pontos, avançar de fase, fazer associações entre nomes e funções de instrumentos cirúrgicos, assistir vídeos animados, avaliar a experiência no jogo, ver a tabela de classificação e interagir com a plataforma. Em cada etapa, o game avalia o desempenho dos jogadores.

    A iniciativa beneficia não apenas os futuros médicos matriculados no Integrado, mas também os acadêmicos de outros cursos da área da saúde. Além deles, estudantes do ensino médio que têm dúvidas sobre o futuro profissional podem recorrer aos jogos como ferramenta para auxiliar na escolha da graduação. O acesso à plataforma é gratuito e aberto à comunidade.

    O diretor do curso de Medicina do Centro Universitário Integrado, Marco Aurélio Marangoni, é um dos idealizadores da plataforma MedArcade e aposta na ideia para acelerar o aprendizado. “Quanto mais interativo e significativo for esse processo, maior e mais duradouro será o conhecimento adquirido. O uso de sites, jogos e ferramentas inovadoras deixa o aprendizado mais dinâmico, construtivo e atraente”, diz.

    O Head de Tecnologia do Grupo Integrado, Bruno Henrique Câmara, explica que a ideia é tornar a plataforma ainda mais interativa. “Estamos apenas no começo, nosso objetivo é que os próprios estudantes consigam gerar conteúdos para MedArcade. Deste modo os conteúdos criados são assertivos e atendem as dúvidas de quem usa a ferramenta. Além disso, reforçamos as capacidades digitais dos acadêmicos, formando profissionais mais preparados para o mercado de trabalho que cada vez mais se utiliza da tecnologia no dia a dia”.

    Ajuda no aprendizado

    No Brasil, a Medicina está entre os dez cursos de maior interesse entre os jovens e a procura é crescente em todas as faculdades da área da saúde – uma tendência acelerada durante a pandemia de Covid-19. De acordo com o Mapa do Ensino Superior 2022, os cursos da saúde já ultrapassaram 2,16 milhões de matrículas. Quase um quarto dos estudantes brasileiros do ensino superior escolhem esse caminho.

    O curso de Medicina do Centro Universitário Integrado compreende que o futuro começa no presente, em especial considerando o aspecto educativo, afinal, o alvo da formação profissional deve estar orientado para as competências necessárias pelos futuros profissionais. Com esse intuito, além de inovar em tecnologias e laboratórios, a equipe pedagógica tem acompanhado, desenvolvido e planejado métodos de apoio à aprendizagem e à avaliação utilizando ferramentas de comunicação, gamificação e inteligência artificial.

    O uso de jogos interativos transforma o modelo educacional clássico – baseado em aulas exclusivamente expositivas – em um método mais eficaz, consolidando o protagonismo estudantil.

    Metodologias ativas

    Em relação à metodologia de ensino, o curso de Medicina do Integrado está alinhado às principais escolas médicas do mundo, adotando um projeto pedagógico centrado no estudante como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador do processo de ensino-aprendizagem.

    Para isso o curso adota o método PBL (Problem Based Learning), no português “Aprendizagem Baseada em Problemas”. Considerada uma metodologia ativa, o PBL rompe o paradigma tradicional onde o professor é o único detentor do saber e coloca o aluno como agente ativo na geração de conhecimento. 

    Outro conceito-chave do modelo pedagógico do curso é o de “aprender fazendo”, que propõe a mudança da sequência clássica teoria/prática para o processo de produção do conhecimento que ocorre de forma dinâmica por meio da ação-reflexão-ação.

    Com essa visão, o Centro Universitário Integrado oferece um modelo de ensino que alia formação humanista e tecnologia de ponta, onde os acadêmicos se envolvem no processo de aprendizado ativamente por meio de suas experiências e ações, tanto individuais quanto coletivas, desde os primeiros dias de aula. 

    Vestibular de Medicina

    As inscrições para o vestibular de Medicina do Centro Universitário Integrado estão abertas. Quem quiser concorrer a uma das 77 vagas tem até o dia 20 de outubro para se inscrever no site www.grupointegrado.br/medicina A taxa é R$ 300 e pode ser parcelada. A prova será realizada presencialmente, em Campo Mourão (PR), no dia 22 de outubro.

    Os interessados em fazer um dos outros cursos oferecidos pelo Integrado também já podem se inscrever no Vestibular 2023/1. Neste caso, a inscrição é gratuita e deve ser feita em  https://www.grupointegrado.br/concursodebolsas. São mais de 20 opções de graduação presencial. A prova será no dia 22/10 e o candidato escolhe se deseja responder às questões presencialmente ou de forma online. Os aprovados com melhor pontuação concorrem ainda a bolsas de estudo de até 100%.

    Fonte: Assessoria

  • Começa hoje a 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

    Começa hoje a 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

    Começa hoje (17) e segue até domingo (23) a 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Na edição de 2022, o evento tem como tema o “Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil”.

    O evento ocorre desde 2004, promovendo, em todo o país, atividades gratuitas, abertas à comunidade tanto no formato presencial como online. O tema proposto na edição de 2022 busca uma reflexão “sobre o processo histórico da Independência do Brasil na construção e desenvolvimento da nação brasileira”.

    Promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) a 19ª edição tem, entre seus objetivos, divulgar e popularizar a ciência, de forma a estimular curiosidades científicas e o “caráter inquiridor e o pensamento crítico dos cidadãos”.

    Busca também divulgar e socializar conhecimentos científicos, “não apenas originários de estudos e pesquisas acadêmicas, mas dos saberes e fazeres dos povos e comunidades tradicionais”; estimular a livre circulação e apropriação do conhecimento em todas as camadas da sociedade brasileira, em especial as socialmente vulneráveis.

    Os organizadores buscam, com a série de eventos programados, valorizar eventos científico-culturais e ações de divulgação e popularização da ciência, “que estimulem práticas interdisciplinares ou transdisciplinares como palestras, cursos, oficinas, mostras, exposições, festivais, concursos, desafios, atividades que conectem arte e ciência e outras ações de divulgação para o público em geral ou setores específicos”.

    Para atingir esses objetivos, é fundamental o envolvimento de atores locais, como governos estaduais e municipais, universidades, institutos de ciência, tecnologia e educação, entre outros.

    “Todas as pessoas interessadas podem participar das atividades da SNCT. Atualmente, colaboram com a realização deste grande evento as universidades e instituições de pesquisa; escolas públicas e privadas; institutos de ensino tecnológico, centros e museus de Ciência e Tecnologia; entidades científicas e tecnológicas; fundações de apoio à pesquisa; parques ambientais, unidades de conservação, jardins botânicos e zoológicos; secretarias estaduais e municipais de Ciência e Tecnologia e de educação; empresas públicas e privadas; meios de comunicação; órgãos governamentais; ONGs e outras entidades da sociedade civil”, informou, em nota, o MCTI.

    A programação da 19ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia pode ser acessada pela internet

    Fonte: Agência Brasil

  • Feira de ciência aborda alternativas para alimentação de crianças

    Feira de ciência aborda alternativas para alimentação de crianças

    Quais os caminhos para estimular e motivar as crianças a ter uma alimentação saudável? Esse é o questionamento que a nutricionista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Sumara Santana, abordará em palestra na quinta edição da feira de ciência e tecnologia Pesquisadores do Futuro: Inclusão de Crianças e Jovens do Distrito Federal e Entorno no Mundo da Ciência. O evento será realizado entre os dias 18 a 21 de outubro.

    Segundo a nutricionista, o ato de comer envolve fatores biológicos, históricos, sociais, econômicos, culturais e emocionais. Para ela, o desafio é identificar os caminhos para estimular e motivar as crianças a terem uma alimentação saudável. “Vamos falar de três fatores importantes para construir a motivação interna das crianças e também trazer exemplos bem-sucedidos nessa missão”, ressaltou Santana.

    Durante o evento, serão apresentadas palestra e mesa-redonda com o tema Inovar na educação. O painel terá participação de representantes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal e dos projetos Hortas Pedagógicas e Plantar, Colher e Cozinhar.

    A palestra de Viviane Prets, coordenadora do projeto Plantar, Colher e Cozinhar, de Porto Alegre (RS), partirá do tema Aprender plantando na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, com abordagens sobre as experiências vivenciadas no cultivo com hortaliças, da semente até a colheita.

    “A festa da colheita é feita mensalmente com a oficina culinária e uso de vegetais colhidos pelas crianças que, ao longo dos meses, são apresentados a novas hortaliças, culminando com a formatura de pequenos horticultores no fim do ano”, explicou Prets.

    No caso do Projeto Hortas Pedagógicas (PHP), que vem ganhando espaço em vários estados do Brasil, as linhas de atuação e as experiências serão apresentadas pela coordenadora Keliane Fuscaldi, que atua no Programa Nacional de Agricultura Urbana, no âmbito de Ministério da Cidadania.

    Segundo a coordenadora, no estado do Tocantins o programa contribuiu para a formulação de projeto de lei que incentiva as hortas pedagógicas, enquanto no Pará, a horta foi fundamental para promover a segurança alimentar e nutricional de estudantes, suas famílias e comunidades próximas durante a pandemia de covid-19.

    De acordo com Warley Nascimento, chefe-geral da Embrapa Hortaliças, que abrirá a feira com a palestra Difusão e popularização da ciência pela Embrapa Hortaliças, a ideia é reduzir a distância entre o ensino e a pesquisa na educação.

    Para ele, o painel tem como pano de fundo disseminar e popularizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação que possam “impactar positivamente na redução das desigualdades entre os segmentos da sociedade, especialmente os mais vulneráveis”.

    A partir desta perspectiva, Nascimento aposta na presença de professores, coordenadores, pesquisadores, estudantes e da sociedade em geral para participação nas discussões.

    Semana da Ciência

    A quinta edição da feira de ciência e tecnologia Pesquisadores do Futuro: Inclusão de Crianças e Jovens do Distrito Federal e Entorno no Mundo da Ciência integra as atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que em 2022 tem como temática o Bicentenário da Independência: 200 anos de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil.

    Fonte: Agência Brasil