Categoria: Educação

  • ITA terá primeiro vestibular com candidato com deficiência física

    ITA terá primeiro vestibular com candidato com deficiência física

    O vestibular do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) será realizado pela primeira vez neste domingo (16) com possibilidade de inclusão de candidatos com deficiência física. O edital do concurso foi retificado em setembro, e as inscrições foram excepcionalmente reabertas entre os dias 19 e 27.

    Segundo a instituição, um candidato com deficiência visual se inscreveu e solicitou prova tamanho A3 com fonte Arial tamanho 18, o que será atendido. Ao todo, são 9.364 candidatos, que vão disputar 150 vagas, sendo 36 para os optantes pela carreira militar.

    O candidato com deficiência pode tentar uma vaga na modalidade civil, que não faz parte da formação aliada à carreira militar. Caso seja reprovado na fase de inspeção de saúde do concurso, poderá solicitar isenção para o comandante da Aeronáutica e, assim, ingressar no curso de preparação de oficiais da reserva (CPOR).

    O requerente será avaliado por uma equipe multidisciplinar que vai analisar “se o projeto pedagógico do ITA tem condições de atender às necessidades educacionais especiais do candidato reprovado, de forma individualizada, de maneira que não decorra incompatibilidade para o desempenho das atividades escolares”.

    Números

    Dos mais de 9 mil inscritos, 2.218 são mulheres. Para as 36 vagas da carreira militar, são 3.691 candidatos. Os não optantes são 4.330. Há ainda 1.343 treineiros, que fazem o concurso como um teste. Os locais de prova com mais inscritos são: São Paulo (1.302), Fortaleza (1.242) e Rio de Janeiro (1.170).

    Quanto às especialidades escolhidas, engenharia aeroespacial foi a primeira opção de 33% dos inscritos. Em seguida, aparecem engenharia de computação, com 32%; engenharia aeronáutica, com 16%. engenharia mecânica-aronáutica, com 9%; engenharia eletrônica, com 6%; e engenharia civil aeronáutica, com 4%.

    Quanto à procedência dos candidatos inscritos, 21% vieram de escolas estaduais, 11% de federais, 1% de municipais e 67% de escolas particulares. Do total de inscritos, 34% fizeram curso preparatório. 

    Provas

    As provas serão aplicadas neste domingo (16) a partir das 13h (horário de Brasília), e terão duração de cinco horas. A primeira fase terá questões de física, português, inglês, matemática e química. A segunda fase terá questões dissertativas e ocorrerá em dois dias: em 8 de novembro, as provas serão de matemática e química; e, no dia 9 de novembro, de física e redação. O início também será às 13h e a duração, de quatro horas.

    A relação dos classificados para a segunda fase será divulgada no dia 4 de novembro. No dia 16 de dezembro, serão conhecidos os candidatos classificados para a terceira fase, que é a inspeção de saúde.

    Fonte: Agência Brasil

  • Professores contam como se sentem e o que os motiva a trabalhar pela educação

    Professores contam como se sentem e o que os motiva a trabalhar pela educação

    O Brasil celebra neste sábado, 15 de outubro, o Dia do Professor, profissional que faz parte da construção de toda a sociedade, dedicando sua vida ao ensino e ao desenvolvimento de todos nós, seja na formação escolar ou mesmo como seres humanos.

    Somente na rede estadual de ensino são mais de 60 mil professores e professoras (principalmente elas, que representam mais de ¾ do total) dedicados a fazer do Paraná um estado de excelência na educação, tendo importância fundamental na constituição de um lugar e de uma sociedade melhor. 

    O esforço dobrado no pior momento da pandemia, com a correção de tarefas em casa e a oferta de aulas on-line, exigiram de muitos professores uma reinvenção, que foi coroada, por exemplo, com o primeiro lugar do ensino médio das redes públicas estaduais no último Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), divulgado no mês passado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Sem a dedicação de quem está diariamente com os alunos e alunas, pouco impacto teria qualquer trabalho e investimento voltado à Educação.

    Como homenagem aos professores, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) fez um vídeo perguntando aos próprios docentes o que é ser professor, o sentimento deles nos dias de hoje e o que os motiva para seguir todos os dias. As respostas não foram unânimes, é claro, mas existe algo que os une: o desafio e a alegria de estar na escola com o estudante.

    DEPOIMENTOS– “Ser professor é uma escolha que eu faço todos os dias quando entro na sala de aula”, define o professor Eleandro Stresser, do Ceep (Centro Estadual de Educação Profissional) Newton Freire Maia, na região metropolitana da capital. “Talvez lá no começo de carreira, você acha que só vai ensinar, mas você aprende muito mais, todo dia você tem um aprendizado”, diz ele, potencializando o fato de estar na escola pública, onde existem tantas variedades e culturas diferentes dentro de uma mesma sala de aula.

    “Ser professor é desafiador, porque a gente nunca sabe o que vai encontrar. No nosso dia a dia chegam demandas de aprendizagem e a gente tem o nosso planejamento, mas ele vai além”, reflete a professora e pedagoga Kelly Panini, sobre os desafios diários, tudo que a sociedade traz e do entendimento do indivíduo como um todo, afinal, o trabalho feito hoje “não morre aqui”, ele segue por toda a vida do estudante.

    A professora Luciene Soares do Ceep em Pinhais também vê nos estudantes a motivação do dia a dia. “A palavra de ordem na Educação é superação – e inspiração, porque inspiração é o que me move na direção deles [os estudantes]. Todo dia você aprende com eles, desde uma música, o jeito de se vestir, uma gíria, até coisas sobre a própria vida”, resume a também bióloga, que há 30 anos em sala de aula acredita ter a profissão no DNA e a vê como uma missão.

    “A gente se pergunta muito por que eu sou professor, o que eu faço que faz valer a pena? […] e essa troca entre professores e alunos é a coisa mais desafiadora, mais bonita da profissão e a que mais traz retorno”, diz a professora Patrícia Miguel. “A gente precisa ter uma realização, então quando nós somos professores, quando percebemos que realmente trouxemos alguma coisa pra vida daquele aluno, aí vale a pena. Aí sente realmente que houve uma realização”, finaliza.

    Assista ao vídeo em homenagem aos professores e professoras da rede estadual de ensino do Paraná:

     

    Fonte: Secom Paraná

  • Impa completa 70 anos com construção de campus e novo curso

    Impa completa 70 anos com construção de campus e novo curso

    O Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) completa hoje (15) 70 anos de existência com novos projetos, como a construção de um novocampuse o oferecimento de um curso de graduação em matemática. A nova área do instituto ficará em um terreno adjacente aocampusatual, no bairro do Jardim Botânico, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, e buscará integração com a mata nativa do local.

    “A construção está começando e não tenho dúvida de que a existência de um novocampusirá elevar a contribuição científica e social do Impa a um patamar completamente novo”, afirma o diretor-geral do Impa, Marcelo Viana.

    Ocampusatual continuará funcionando. O novo espaço anexo, cujas obras devem ser concluídas até 2025, receberá gabinetes para pesquisadores, salas de aula, auditório com capacidade de 213 lugares, salas de estudo, laboratórios computacionais, centro de processamento de dados e salão de leitura, além de unidades de habitação estudantil.

    Já o curso de bacharelado será oferecido em parceria com a prefeitura, na zona portuária, e permitirá o acesso de 100 a 120 alunos por ano, com previsão de início no segundo semestre de 2023. Hoje, o Impa oferece cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado) e cursos livres.

    “Vamos oferecer um programa de bacharelado em matemática aplicada em um ambiente de inovação, que a prefeitura está promovendo no centro da cidade”, explica Viana.

    Outro projeto do Impa é aumentar sua colaboração e transferência de tecnologia matemática ao setor produtivo, através do Centro Pi, o Centro de Projetos e Inovação do instituto.

    Outro desafio importante é a universalização da olimpíada de matemática no universo escolar. Queremos estender os benefícios da olimpíada a todas as crianças na nossa educação básica. Isso prenuncia uma presença cada vez maior do Impa no ambiente da educação básica. Não é exagero dizer que, aos 70 anos de idade, o Impa é um jovem cheio de energia, que olha com muita vontade e entusiasmo, para os próximos 70 anos de sua existência”, diz Viana.

    História 

    O Impa foi criado em 15 de outubro de 1952 e se tornou a primeira unidade de pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), que havia sido criado um ano antes. De início, funcionava em uma sala da sede do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, na Praia Vermelha.

    Mudou de sede algumas vezes até que, em 1981, se instalou em seu campus atual, no Jardim Botânico. Hoje, o Impa é uma organização social vinculado aos ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

    Entre as missões do instituto estão o estímulo à pesquisa científica, formação de pesquisadores e difusão da cultura matemática no Brasil. Entre seus projetos mais populares está a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), criada em 2005 e realizada em parceria com a Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    Em seu corpo de pesquisadores, estão cientistas de áreas como probabilidade, geometria complexa, álgebra, dinâmica dos fluidos, economia matemática, computação gráfica e sistemas dinâmicos.

    Artur Ávila, ex-aluno e atual pesquisador na área de sistemas dinâmicos e ergódica, conquistou a Medalha Fields, considerada o Nobel da matemática, em 2014. 

    Fonte: Agência Brasil

  • Professores envolvem jovens da periferia com projetos inspiradores

    Professores envolvem jovens da periferia com projetos inspiradores

    Desde o primeiro dia que entrou em sala de aula, há 33 anos, o professor de geografia Paulo Roberto Magalhães, 57 anos, sonha em contribuir para melhorar a sociedade e fazê-la acreditar que o caminho da mudança está atrelado à educação. 

    Professor de uma escola pública na região central de São Paulo, ele conta que a violência urbana é a tônica local e que as famílias dos alunos fogem à estrutura nuclear tradicional e muitas vivem em situação de vulnerabilidade.

    Mestre em arquitetura e urbanismo, o professor desenvolveu um projeto, em 2016, para levar os estudantes a visitações em vários pontos da capital paulista, para mostrar, a partir de fotografias antigas, como se deu a ocupação do espaço e como isso influencia a vida na região, em especial no Glicério, onde está inserida a escola em que ele trabalha: Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Duque de Caxias. Surgiu assim o projeto Aula Pública: Além dos muros da escola. 

    “Através da Aula Pública, tornou-se possível contribuir de forma mais eficaz para a formação intelectual e cidadã dos alunos, incentivando a compreensão e o entendimento de questões políticas da sociedade brasileira a partir de dados da sua região. Este projeto, na medida do possível, tem contribuído para formar líderes, desdobrando-se na vertente do objetivo inicial: compreender e fortalecer o processo de transformação do espaço e sua real ocupação, além de melhorar os índices de aproveitamento escolar”, afirma o docente.

    O início da empreitada, entretanto, contou com desafios: a própria comunidade não via com bons olhos os alunos saindo para campo, fotografando o bairro ou tentando entrevistar os moradores. “Às vezes, ouvíamos na rua pessoas em rodinha perguntando: ‘quem é esse cara?’, ou ‘lugar de aluno é na sala de aula!’. Mas, a relevância de sair da sala e a minha persistência fez com que nossos alunos reconhecessem a importância de preservar o espaço público e de reconhecer, através dele, o seu papel na sociedade”. 

    Em 2020, durante o primeiro ano da pandemia, um outro desafio veio à tona: com o isolamento social, o educador não podia levar os estudantes às experiências presenciais. Surgiu a ideia de ir sozinho aos locais para fotografar e criar conteúdos virtuais que proporcionassem aos alunos a sensação de ter estado naquele lugar. “Como eu não podia levar meus alunos para as ruas, eu trouxe as ruas para as telas deles”, destaca Paulo. 

    A iniciativa levou o professor a ganhar o Prêmio Ibero-americano de Educação em Direitos Humanos Óscar Arnulfo Romero, uma iniciativa que reconhece o trabalho das instituições de ensino e da sociedade civil na defesa e promoção dos direitos humanos por meio da educação, promovido pela Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

    Paulo conta que, durante o isolamento imposto pelo surto sanitário, as atividades tinham de ser lúdicas e envolventes. “Utilizamos jogos para prendermos a atenção dos alunos, e eles, felizmente, não se afastaram da escola”, comemora. 

    Quanto ao prêmio, ele diz que se sentiu fortalecido. “E corajoso a enfrentar todos os desafios que virão pela frente a partir do prêmio, pois defender um projeto que representa o nosso país em educação em direitos humanos, nos dá uma responsabilidade enorme, que o educador ele pode sim, transformar a nossa sociedade e lutar pelos seus direitos e deveres. Sempre olhando de forma positiva que um dia todos serão respeitados dentro da lei”.

    Cruzando Fronteiras

    Um dos eixos de atuação da OEI envolve a promoção do bilinguismo. Os idiomas das nações ibero-americanas pautaram iniciativas pelo Brasil, como o Programa Ibero-americano de Difusão da Língua Portuguesa, criado para valorizar as duas línguas oficiais – espanhol e português – e potencializar o uso das línguas em um modelo bilíngue na região ibero-americana.

    Para estimular estudos relevantes sobre o bilinguismo, que mostrem a importância geopolítica dos dois idiomas, o programa busca identificar, promover e reconhecer experiências educativas realizadas por escolas da rede pública de ensino que se destacam no ensino bilíngue e intercultural.

    Assim surgiu o Prêmio Cruzando Fronteiras, que reconhece as experiências educacionais de interculturalidade e bilinguismo nas escolas da rede pública de educação básica formal, englobando a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, e instituições de educação profissional técnica de nível médio.

    Um das instituições premiadas este ano foi a Escola Intercultural Brasil-México (CIEP 413), de ensino bilíngue, localizada no bairro de São Gonçalo, Rio de Janeiro, que venceu na categoria Região Sudeste.

    A instituição atua junto às comunidades carentes da região com atividades culturais e, na crise sanitária, em que muitos alunos abandonaram os estudos ou ficaram desmotivados, desenvolveu ações voltadas à música, dança e teatro, colocando o aluno como protagonista em todos os projetos. 

    O sucesso das atividades culturais se refletiu no aumento de matrículas e na criação de turmas bilíngues de 6º ano e resultou ainda no projeto Clube de Leitores, que envolve crianças desta série em aulas de espanhol, por meio de atividades lúdicas. O trabalho premiado – o “Club de Lectores” – foi organizado pela professora Sarah Corrêa Carneiro, de 46 anos. 

    A professora conta que o projeto surgiu da ideia de estimular a leitura, aprimorar o vocabulário e a pronúncia na língua espanhola. O recurso utilizado foram revistas em quadrinhos da Turma da Mônica, na versão em espanhol. 

    Há 22 anos lecionando espanhol, Sarah conta que o reconhecimento do prêmio a motivou como professora. “Nossa, nem acreditei quando soube do prêmio. Isso me deu um gás para continuar e não desistir. Ter a certeza que estou no caminho certo”.

    Para outros educadores, ela deixa uma mensagem de incentivo: “Não desista! Ame o que faz. É difícil, é cansativo, às vezes não temos ajuda e ninguém acredita. Mas se você acredita, faça, realize e lute por ele. O importante é ver o resultado maravilhoso por algo que você idealizou e acreditou. E mais do que isso, colocando sempre o aluno como protagonista da atividade.”

    Tríplice fronteira

    Na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, mais um caso em que professores inovaram e conquistaram a atenção dos estudantes.

    Em Foz do Iguaçu (PR), a arte de disseminar o bilinguismo e fortalecer os idiomas espanhol e português rendeu à Escola Municipal Professor Pedro V. Parigot de Souza, a conquista do Prêmio Cruzando Fronteiras, na categoria nacional, que reconheceu as práticas para fomentar o bilinguismo entre o público infantil, que já convive com essa realidade.

    A unidade recebe crianças das cidades vizinhas que têm o espanhol como idioma materno.

    “Por causa dessa característica, funcionamos de forma bilíngue, recebendo alunos da Argentina e do Paraguai, e, mais recentemente, da Venezuela. Por isso, pensamos em ações onde o aluno falante de espanhol é inserido em uma troca de linguagem com os estudantes que falam português. A gente quer que o aluno nos ensine o idioma dele”, explica a coordenadora pedagógica da instituição, Viviane Marques.

    “Uma experiência muito rica foi com os alimentos. A professora trouxe vários tipos de milho, comparamos com o nosso, trabalhamos a pipoca, a polenta, a lenda do milho nas duas línguas, foi uma experiência muita rica para as crianças”, destaca Viviane.

    Funcionando em tempo integral, a escola investe na capacitação dos professores e oferece, no contraturno, aulas de espanhol. “No começo, a dificuldade foi a língua espanhola ser entendida pelos professores, mas hoje todos estão comprometidos”. 

    Além disso, os idiomas são trabalhados em atividades lúdicas com os alunos.

    “Temos a semana do folclore, por exemplo, em que focamos em temas brasileiros e sul-americanos. Aqui, as crianças usam expressões em espanhol, e fazem essa troca, uma aprende o idioma da outra”, comemora a professora, que tem como próximo desafio montar uma biblioteca bilíngue na escola.

     

    Fonte: Agência Brasil

  • Inscrições para Prêmio Tesouro Nacional terminam na segunda-feira

    Inscrições para Prêmio Tesouro Nacional terminam na segunda-feira

    Estão abertas até a próxima segunda-feira (17) as inscrições para o 27º Prêmio Tesouro Nacional de Finanças Públicas. O concurso busca “expandir as fronteiras do conhecimento” em finanças públicas e, também, “promover a normalização de temas específicos” por meio de pesquisas científicas.

    Promovida pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), a edição 2022 do concurso apresenta mudança na categoria “monografias”, que passou a ser denominada “artigos”. As inscrições para o prêmio  podem ser feitas pela internet

    Segundo o Ministério da Economia, o objetivo é “flexibilizar e ampliar o conjunto de submissões para o Prêmio Tesouro, de forma a estimular a participação de profissionais de finanças públicas”.

    Dessa forma, os participantes poderão concorrer em duas categorias: “artigos” e “soluções”. Na primeira, os autores dos três melhores trabalhos serão premiados com R$ 25 mil, R$ 12,5 mil e R$ 7,5 mil, respectivamente.

    Já a categoria “soluções” busca estimular o desenvolvimento de iniciativas em Ciências de Dados e Inteligência Artificial aplicadas a finanças públicas, com base em desafio proposto. Os autores das duas melhores soluções serão premiados com R$ 10 mil e R$ 6 mil, respectivamente.

    “Nesta categoria, podem participar pessoas físicas ou jurídicas – desde que devidamente representadas por pessoas físicas. Todos podem concorrer ao desafio e propor soluções dentro de suas áreas de atuação, sendo ainda permitida a inscrição individual ou em grupo”, informou o ministério.

    Fonte: Agência Brasil

  • Prouni: estudante em lista de espera tem até hoje para comprovar dados

    Prouni: estudante em lista de espera tem até hoje para comprovar dados

    Candidatos da lista de espera do Programa Universidade para Todos (Prouni) têm até hoje (14) para comprovar as informações apresentadas no momento da inscrição.

    O período de comprovação chegou a ser prorrogado pelo Ministério da Educação no intuito de garantir o máximo de tempo hábil aos participantes, que devem comprovar as informações junto às instituições de ensino para as quais se inscreveram.

    O resultado da lista de espera do Prouni pode ser consultado no portal Acesso Único . De acordo com a pasta, a lista de espera é a última etapa do processo seletivo. Por isso, cada candidato que manifestou interesse em participar deve apresentar a documentação na instituição de ensino escolhida, que vai analisar os dados por ordem de pré-seleção até o máximo de possibilidade de ocupação das bolsas ofertadas.

    Prouni

    O Programa Universidade para Todos (Prouni) oferece bolsas de estudo integrais (100% do valor da mensalidade) e parciais (50% do valor da mensalidade) em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas.

    O público-alvo são estudantes sem diploma de nível superior, além de professores de escolas públicas que passam a concorrer às bolsas mesmo já tendo uma graduação.

    Fonte: Agência Brasil

  • UDC entrega resultado da 1ª etapa na Ponte da Fraternidade e anuncia 2ª etapa da pesquisa na Ponte da Amizade

    UDC entrega resultado da 1ª etapa na Ponte da Fraternidade e anuncia 2ª etapa da pesquisa na Ponte da Amizade

    O Centro Universitário UDC e Faculdades finalizaram a análise dos dados coletados durante a 1ª etapa da Pesquisa UDC nas Pontes Internacionais da Tríplice Fronteira 2022, realizada na Ponte Internacional da Fraternidade, que liga o Brasil e a Argentina. Os resultados serão enviados aos órgãos envolvidos e na sequência estarão disponíveis no site da UDC.

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    A 2ª etapa da Pesquisa UDC nas Pontes 2022, será na Ponte da Amizade – fronteira entre o Brasil e o Paraguai – e coletará dados durante 72 horas ininterruptas entre às 6 horas da manhã do dia 20 até ás 06 horas da manhã do dia 23 de outubro.

    1ª Etapa na Argentina

    Os trabalhos de coleta de dados foram feitos por acadêmicos, professores e colaboradores durante 72 horas ininterruptas na aduana da Ponte Internacional da Fraternidade, fronteira com a Argentina entre os dias 09 e 12 de junho.

    Atendendo às demandas dos órgãos que utilizam os dados para criação de estratégias e tomadas de decisões, especialmente nas áreas de segurança, logística, comércio, turismo e hotelaria, a UDC aprofundou os estudos de dados do transporte internacional de cargas que cruza a fronteira.

    O trabalho de Pesquisa Científica Institucional das Pontes da Amizade e da Fraternidade já ocorre há vários anos, é totalmente financiado pela UDC e feito em parceria com a Universitá Degli Studi ROMA TRE da Itália.

    “É nosso papel transformar demandas e desafios, em soluções práticas. Saber com precisão a realidade do que ocorre em nossas fronteiras é importante para sociedade. A UDC tem domínio da ferramenta Pesquisa Científica, portanto, disponibilizá-la, com qualidade e excelência, significa cumprir nossa função como membros da comunidade e como educadores”. Declara o Coordenador das Pesquisas UDC, Pró-Reitor Prof. Dr. Fábio Prado.

    Destaques

    Além das informações que já faziam parte da Pesquisa em edições anteriores, que envolvem segurança, transporte, comércio, turismo e hotelaria, foram levantados dados sobre logística como: tempo de deslocamento dos caminhões e carretas, tipos de cargas e se os veículos estavam carregados, ou en lastre (vazios).

    O fluxo geral de caminhões as 72 horas de pesquisa foi de 583. Do total de caminhões 29% estavam descarregados (en lastre), enquanto 71% estavam carregados. Os três produtos mais transportados pelos caminhões no período da pesquisa foram papel e cartão (média de mais de 1000 por dia), frutas e pasta de madeira.

    Um total de 27.968 veículos atravessaram a Ponte em 72 horas, sendo que os carros foram os veículos mais frequentes, totalizando 22.052 unidades (78,8%) do total, seguida de táxis, motos, vans, caminhões e ônibus. A maior parte dos veículos registrados tinham placas do Brasil seguido da Argentina, Paraguai e outros países.

    A UDC disponibiliza o conteúdo da pesquisa gratuitamente para os órgãos que à apoiam e utilizam como banco de dados que são: Receita Federal, Polícia Federal, DNIT, Polícia Rodoviária Federal, Anvisa, Acifi, Comtur e CODEFOZ, Sindhotéis, Fundo Iguaçu, Polo Iguassu, Secretaria Municipal de Turismo, Indústria, Comércio e Projetos Estratégicos, Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, Consulado Argentino, Consulado Paraguaio.

    Fonte: Assessoria

  • Fibra óptica de alta velocidade vai conectar universidades paulistas

    Fibra óptica de alta velocidade vai conectar universidades paulistas

    Oito universidades paulistas serão interligadas por uma rede de fibra óptica de alta velocidade que, além da conexão entre elas, permitirá troca de informações com instituições estrangeiras. Chamada de Backbone SP, a rede está em fase de instalação e já está disponível na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e na Universidade Federal do ABC (UFABC). 

    A iniciativa vai disponibilizar uma infovia com velocidade de 100 Gigabits por segundo (Gbps). Se comparada com uma internet de 100 megabits usada em residências, o Backbone SP é mil vezes mais rápido. 

    “O objetivo é a troca informações de material didático, troca de dados científicos. Cada vez, mais os dados científicos estão ocupando espaço cada vez mais volumosos”, apontou João Eduardo Ferreira, coordenador da Research and Education Network at São Paulo (Rednesp), que vai operar o Backbone SP, que está sendo desenvolvido há dois anos com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O sistema também vai permitir processamento e armazenamento de dados.

    Ferreira aponta que, até o início de janeiro, as outras universidades estarão interligadas. São elas: Universidade de São Paulo (USP), Presbiteriana Mackenzie, as estaduais Paulista (Unesp) e de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). “É um contrato com uma empresa que ganhou a licitação que está fazendo essa instalação das fibras óticas”, destacou. 

    Segundo o coordenador, a rede é a espinha dorsal para conexão das universidades paulistas às redes acadêmicas internacionais, feita por meio de cabos submarinos localizados nos oceanos Atlântico e Pacífico.

    “O que a Rednesp faz é conectar quem está aqui em São Paulo às redes acadêmicas mundiais. Esse é o objetivo. Cada país, cada continente tem as suas redes acadêmicas e a gente se conecta. Da mesma forma, que a gente tem acesso à Europa, eles têm acesso ao Brasil via nossa rede”, indica.

    A Redenesp está vinculada às redes acadêmicas internacionais, como a Americas Africa Lightpaths (AmLight) e a RedCLARA, da América Latina.

    De acordo com a Fapesp, o Backbone SP também está preparado para viabilizar conexões de iniciativas das universidades paulistas que demandem maior largura de banda, como redes 5G privadas. “Nos próximos passos, o Backbone vai trocar dados inclusive de novas interfaces de conectividade, por exemplo, 5G, redes privadas. Nós temos redes públicas, que as operadoras estão oferecendo os planos, mas também acontecerá o que a gente chama de rede privada 5G”, explica. 

    Fonte: Agência Brasil

  • Enem: falta exatamente um mês para a aplicação da primeira prova

    Enem: falta exatamente um mês para a aplicação da primeira prova

    A aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 será em um mês. Este ano, as provas serão realizadas nos dias 13 e 20 de novembro. Ao todo, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 3.396.632 pessoas estão inscritas para as provas deste ano. 

    Os participantes do Enem farão provas de linguagens, ciências humanas e redação no primeiro dia de aplicação. Os candidatos terão 5 horas e 30 minutos para resolver as questões. No segundo dia de aplicação, resolverão questões de matemática e de ciências da natureza, em 5 horas de aplicação. As provas serão objetivas, com exceção da redação, que deverá ser escrita a mão, tanto na versão impressa quanto na versão digital. 

    Acessibilidade

    O Enem oferecerá recursos de acessibilidade e tratamento pelo nome social para participantes que fizeram as devidas solicitações. Entre os atendimentos disponíveis estão prova em braile, tradutor intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), videoprova em Libras (vídeo com a tradução de itens em Libras) e prova com letra ampliada. 

    Como nas duas últimas edições, o Enem 2022 terá a versão impressa e a versão digital. Do total de inscritos, 3.331.566 farão a prova em papel, e 65.066, em computador. Os participantes receberão informações sobre a inscrição e sobre os locais de prova através do Cartão de Confirmação da Inscrição, que poderá ser acessado na internet . O cartão ainda será divulgado pelo Inep. 

    Dados

    De acordo com a autarquia, as mulheres são maioria entre os inscritos, representam 61,3% do total, no exame impresso, e 54,1%, no Enem Digital. Em relação à faixa etária, a maior parte dos que farão a prova impressa é formada por pessoas de 18 anos (27,8%). Em seguida, está o grupo de participantes com 21 a 30 (22,1%), que, no caso do Enem Digital, corresponde à maioria (33%). Inscritos com 18 anos são 23,4% dos que realizarão o exame em computador.

    Quem está se preparando para o Enem pode acessar todas as provas e os gabaritos de edições anteriores no sitedo Inep , para se preparar para as provas. Também estão disponíveis as cartilhas do participante, com dicas de como estruturar o texto da redação e explicações sobre a correção. 

    Para testar os conhecimentos, os estudantes podem acessar gratuitamente o Questões Enem , um banco preparado pelaEmpresa Brasil de Comunicação(EBC), que reúne questões de provas de anos anteriores. No sistema, é possível escolher quais áreas do conhecimento se quer estudar. O banco seleciona as questões de maneira aleatória. 

    Desde 2009, é utilizado como mecanismo de acesso à educação superior. As notas podem ser usadas, por exemplo, para ingressar no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e para obter bolsas em instituições particulares pelo Programa Universidade para Todos (ProUni).

    Fonte: Agência Brasil

  • Matrículas para o ano letivo 2023 da rede estadual já estão abertas; veja como fazer

    Matrículas para o ano letivo 2023 da rede estadual já estão abertas; veja como fazer

    O período de matrícula escolar para o ano letivo de 2023 na rede estadual de Ensino do Paraná já está aberto. A confirmação das vagas, tanto para matrícula inicial quanto para rematrícula, seguirá até o dia 31 de outubro. O processo foi antecipado em relação aos anos anteriores para facilitar o planejamento e abertura das turmas pela Seed-PR (Secretaria de Estado da Educação e do Esporte).

    Assim como vem sendo realizado nos anos anteriores, os responsáveis legais devem fazer o procedimento de forma online através da Área do Aluno , plataforma na qual também é possível fazer a atualização cadastral, emitir a declaração de matrícula, solicitar o histórico escolar e consultar o boletim escolar.

    A matrícula inicial ou rematrícula deverá ser feita por meio da opção “Matrícula On-line”, após a conferência e/ou atualização cadastral do estudante pelo seu responsável legal. O responsável (normalmente o pai ou a mãe) pode confirmar a vaga na instituição  em que o(a) filho(a) já estuda ou na instituição indicada pela Seed-PR (no caso de matrícula de ingresso), ou então, caso deseje outra, indicar até três instituições de ensino de preferência.

    Nesta segunda opção, o estudante vai para o Cadastro de Espera de Vaga Escolar (Ceve) e o responsável deve entrar na “Área do Aluno”, a partir de 11 de novembro, para ver o resultado da solicitação e então efetivar a matrícula. Se nenhuma das opções for contemplada, o estudante permanecerá no colégio de referência, para a conclusão do processo e, posteriormente, poderá entrar na lista de espera de outro(s) colégio(s) novamente.

    ACESSO– Para acessar o site, o responsável legal ou o próprio estudante – quando maior de 18 anos e indicado como responsável –, deve informar seu CPF e senha (que pode ser recuperada por SMS no celular cadastrado) para acessar a “Área do Aluno”. O primeiro acesso é restrito ao CPF e ao telefone celular cadastrados – após esse isso, o  responsável poderá cadastrar um novo telefone, um e-mail e uma senha pessoal de sua preferência para futuros acessos.

    Caso o responsável legal não possua celular ou não tenha acesso à internet, ele poderá fazer a matrícula online na instituição de ensino estadual onde o aluno estuda, ou mesmo na instituição de ensino municipal onde está matriculado – para quem está no 5º ano do ensino fundamental. Em ambos os casos, a escola disponibilizará um código de segurança para a “Área do Aluno” e um computador.

    NOVOS ALUNOS– Para estudantes que ainda não fazem parte da rede estadual, oriundos de outros estados ou países, e ainda aqueles provenientes da rede privada, ou matriculados em instituições de ensino que não utilizam o Sere (Sistema Estadual de Registro Escolar) e CGM (Código Geral de Matrícula), o responsável legal ou o estudante maior de 18 anos deverá, primeiramente criar um cadastro, em “Não tenho cadastro na SEED/PR”, também no site “Área do Aluno” para ter seu login e senha. Com isso feito, o procedimento da matrícula segue o mesmo padrão dos estudantes que já fazem parte da rede e que vão pleitear uma vaga em escola de preferência – devendo realizar novo acesso ao site no dia 11 de novembro para ver o resultado da solicitação.

    NOVO ENSINO MÉDIO– Quem entrou no ensino médio neste ano e irá para a segunda série em 2023 terá um processo um pouco diferente. Além de confirmar a matrícula e escolher a escola, ele terá a oportunidade de escolher qual será o itinerário formativo que irá cursar na segunda e terceira séries.

    Será possível escolher entre Linguagens e Ciências Humanas ou Matemática e Ciências da Natureza. Cada um deles tem um conjunto curricular específico: o estudante que optar pelo itinerário de Linguagens e Ciências Humanas vai estudar liderança, ética, mídias digitais, oratória e práticas esportivas. O aluno que optar por Matemática e Ciências da Natureza vai estudar empreendedorismo, robótica, programação e biotecnologia. 

    “Neste ano da implementação do novo ensino médio esse é o grande diferencial, o aluno não escolhe apenas a escola em que vai estudar, mas escolhe parte do percurso formativo que ele vai ter. E pra isso, durante 2022, ele já teve o apoio para reflexão e pensamento dentro do componente curricular [disciplina] Projeto de Vida”, explica a coordenadora do novo ensino médio da Secretaria, Vanessa Ruthes.

    Além do itinerário formativo, todos os estudantes também têm a Formação Geral Básica (FGB), que contempla as competências e habilidades previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na 2ª série, por exemplo, 18 das 30 horas-aula semanais são da FGB e 12 horas-aula semanais do itinerário escolhido.

    DOCUMENTOS– Para a efetivação da vaga, é necessário apresentar toda a documentação obrigatória, seja enviando desde o momento da confirmação da matrícula ou entregando presencialmente na instituição de ensino onde foi feito o processo, até o até o primeiro dia letivo de 2023.

    Para a rematrícula, os estudantes do Fundamental que já pertencem à rede estadual, mas estão iniciando o 1º ano do Ensino Médio em outra escola estadual, precisam apresentar comprovante de endereço atualizado, com vencimento de até dois meses, e de vacinação (para estudantes menores de 18 anos). Para matrícula inicial, também é necessário certidão de nascimento, CPF do responsável, histórico escolar e, para maiores de 16 anos, RG e CPF do aluno e CPF do responsável.

    O estudante não aprovado no ano letivo de 2022 manterá sua matrícula na instituição de ensino de origem. Mais informações estão disponíveis na Instrução Normativa N.º 001/2022 – SEED/DPGE

    ENSINO PROFISSIONAL– Para quem desejar cursar o ensino médio e fazer um curso técnico integrado é preciso fazer neste período de outubro matrícula online no ensino médio regular. A diferença é que neste mesmo período as instituições que ofertam essa modalidade já estão fazendo as inscrições e entrevistas com os interessados, e para então abrir as turmas de 2023. Em novembro, os estudantes serão contatados (incluindo os que manifestaram interesse pelo ensino profissional na Área do Aluno) e a confirmação da matrícula com o curso será efetivada a partir do dia 19.

    EJA– As matrículas para o 1º semestre do ano letivo de 2023 da Educação de Jovens e Adultos (EJA), destinada àqueles que não tiveram a possibilidade de concluir os anos finais do Ensino Fundamental ou o Ensino Médio até a idade adequada (no mínimo 15 anos completos para os anos finais e 18 completos para o médio), também estão abertas na Área do Aluno.

    Fonte: Secom Paraná