Categoria: Educação

  • Encontro debate ensino atraente e criativo da matemática

    Encontro debate ensino atraente e criativo da matemática

    Um encontro com educadores, nesta semana, vai debater formas de ensinar matemática de forma atraente, acessível e criativa nas salas de aula do país. O Mentalidades Matemáticas é promovido pelo Instituto Sidarta, em parceria com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e o Itaú Social.

    O evento, que está em sua quarta edição, é online e será voltado a professores dos ensinos fundamental e médio, a educadores de uma forma geral e a outros interessados no tema. Estão confirmados gestores e profissionais de municípios como Rio de Janeiro, Altamira (PA), Aracruz (ES), Cotia e Itu (ambas em SP).

    A ideia principal do Mentalidades Matemáticas é transformar a maneira de pensar, aprender e ensinar a matemática, derrubando o mito de que matemática é para gênios.

    Foto: Reprodução/Agência Brasil
    Foto: Reprodução/Agência Brasil

    “É muito importante trazer para a sala de aula o que há de mais atual em termos da compreensão científica dos processos de aprendizagem. E, ao fazer a ponte de conteúdos matemáticos com os avanços mais recentes da neurociência e da psicologia, o Mentalidades Matemáticas presta uma importante contribuição nesse sentido”, explicou o diretor-geral do Impa, Marcelo Viana.

    Segundo Viana, o ensino da matemática precisa ser uma experiência essencialmente prática, “tão concreta quanto possível, de forma a conectar o processo de aquisição do saber matemático à experiência direta do aluno. O grande desafio é formar o professor de modo que ele adquira a capacidade de fazer isso acontecer na sala de aula”.

    De acordo com os organizadores do evento, um dos exemplos de aplicação do Mentalidades Matemáticas na prática foi um curso de férias realizado com alunos de escolas públicas de Cotia (SP) por 10 dias em 2020.

    O curso permitiu aos alunos dar um salto equivalente a 1 ano e 3 meses em escolaridade matemática, calculado pelo desempenho na avaliação MARS (Mathematics Assessment Resource Service).

    “O maior resultado [do Mentalidades Matemáticas] está na alteração dessa relação que as pessoas, alunos e professores, têm com a matemática. Muitos pensam que a disciplina é sobre certo ou errado. Ou você acerta a conta ou erra a conta. Depois dessa experiência, eles começam a entender que a matemática é muito mais do que isso, eles começam a gostar muito dos desafios matemáticos. Resultados podem ser discutidos. Eles buscam muito mais entender o raciocínio, explorar muito mais as conexões entre as ideias matemáticas”, explica Ya Jen Chang, presidente do Instituto Sidarta.

    O encontro será realizado entre 20 e 22 deste mês. Interessados podem se inscrever pela internet .

    Fonte: Agência Brasil

  • Em meio a pandemia, aprendizagem cai nas escolas do país

    Em meio a pandemia, aprendizagem cai nas escolas do país

    Em meio a pandemia, com escolas fechadas e ensino remoto, o Brasil registrou piora no aprendizado de estudantes em todos os níveis avaliados. A etapa que sofreu o maior impacto foi a da alfabetização, medida no 2º ano do ensino fundamental. Os resultados são do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021 e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2021, divulgados hoje (16) pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Em coletiva de imprensa o Inep ressaltou que a divulgação é atípica, por conta da pandemia, e que é preciso ter cuidado ao comparar os resultados, tanto com os resultados obtidos em anos anteriores quanto entre escolas, municípios e estados.

    Aplicado a cada dois anos, desde 1990, o Saeb é a principal avaliação nacional de aprendizagem. Nele, estudantes do 2º, do 5º e do 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio resolvem questões de língua portuguesa e matemática. Alguns estudantes do 9º ano respondem ainda a questões de ciências humanas e ciências da natureza. Ao todo, 5,3 milhões de estudantes foram avaliados em 2021.

    “A realização dessa edição de 2021 foi um grande desafio com muito trabalho e esforço conjunto de União, estados e municípios. A aplicação foi exitosa”, avalia o ministro da Educação, Victor Godoy, que destaca que avaliação foi feita entre 8 de novembro e 10 de dezembro do ano passado, quando nem todas as escolas haviam retomado o ensino presencial.

    Resultados

    Os resultados mostram que houve piora em todas as etapas de ensino. A maior queda ocorreu na etapa da alfabetização. A pontuação obtida pelos alunos do 2º ano do ensino fundamental em língua portuguesa passou de 750 pontos em 2019, em média, para 725,5. As pontuações são distribuídas em 8 níveis, de acordo com os conteúdos aprendidos. A queda de 24,5 pontos entre um ano e outro significa que a média brasileira caiu em um nível.

    A porcentagem dos estudantes do 2º ano nos três primeiros níveis, ou seja, que não conseguem sequer ler palavras isoladas, passou de 15,5% em 2019 para 33,8%, em 2021. Na outra ponta, a porcentagem daqueles no nível 8, o mais alto, caiu de 5% para 3%.

    Em matemática, a porcentagem dos estudantes nos três primeiros níveis passou de 15,9% em 2019 para 22,4% em 2021. Esses estudantes não são capazes de resolver problemas de adição ou subtração. A média nacional caiu de 750 pontos para 741 pontos. Uma queda de 9 pontos. Nesta etapa as provas são aplicadas de forma amostral, a apenas um grupo de estudantes de escolas públicas e particulares.

    “Não foge do esperado, acho que era uma expectativa, a gente sabe que para essa faixa etária nessa especificidade da alfabetização, essa mediação presencial é especialmente importante”, diz, a coordenadora-geral do Saeb, Clara Machado, que apresentou os resultados. “[O resultado] permite entender o que aconteceu nesse período de pandemia e planejar a melhor intervenção na alfabetização, que é ponto de atenção”, acrescenta.

    Quedas na aprendizagem

    Nos demais anos, a avaliação é feita de forma censitária, com a aplicação a todos os alunos presentes. No 5º ano do ensino fundamental, o aprendizado dos estudantes tanto em língua portuguesa quanto em matemática retornou ao patamar de 2015. Em língua portuguesa, a média nacional foi de 208 pontos, mesma pontuação de 2015 e uma queda de 7 pontos em relação aos 215 obtidos em 2019. Em matemática, a pontuação média foi 217, uma queda de 11 pontos em relação a 2019, com 228 pontos; e dois pontos abaixo de 2015, quando a média foi 2019.

    No 9º ano, quatro a cada dez alunos estão nos três primeiros níveis de aprendizagem em língua portuguesa, essa porcentagem passou de 40,8% em 2019 para 42,4% em 2021. Cerca de 15% dos alunos estão abaixo do nível 1, com habilidades mais básicas do que o sistema consegue aferir. A média de proficiência se manteve praticamente estável, passando de 260 em 2019 para 258 em 2021.

    Em matemática no 9º ano, o país tinha registrado uma melhora, passando de uma média de 258 pontos em 2017 para 263 pontos em 2019. Agora, o país volta ao patamar de 2015, com uma média de 256 pontos e com 44,4% dos estudantes nos três níveis mais baixos de proficiência.

    No 9º ano foi aplicada pela segunda vez, de forma amostral avaliações de ciências no 9º ano. Mais da metade dos estudantes está nos três primeiros níveis de proficiência. Essa avaliação foi aplicada pela primeira vez em 2019, quando foi registrada a pontuação média de 250 pontos em ciências humanas e em ciências da natureza. Em 2021, a média cai para 244,6 pontos em ciências humanas e para 247,4 em ciências da natureza.

    No ensino médio, no último ano escolar, a média da proficiência passou de 278 pontos em língua portuguesa em 2019 para 275 pontos em 2021. A pontuação coloca o Brasil no nível 3 de aprendizagem, em uma escala que vai até o nível 8. Isso significa que os alunos, em geral, não sabem, por exemplo, identificar a finalidade e a informação principal em notícias – habilidade do nível 4 de proficiência.

    Em matemática, a média de pontuação no ensino médio passou de 277 para 270 entre 2019 e 2020, o que posiciona o país no nível 2 de 10 níveis.

    Pandemia

    A pandemia levou ao fechamento de escolas em todo o país. A maior parte das escolas, 92%, adotou de mediação remota ou híbrida e 72,3% das escolas recorreram a reorganização curricular com priorização de habilidades ou conteúdos. Ou seja, os estudantes do país, mesmo cursando o mesmo ano escolar, não aprenderam necessariamente os mesmos conteúdos e, por isso, não é possível saber se tinham ou não aprendido o que foi cobrado no momento da avaliação.

    Para a presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Maria Helena Guimarães de Castro, os resultados são importantes para medir o impacto da pandemia na educação, mas precisam ser bem contextualizados. “Eu entendo que realização do Saeb no final do ano passado foi importante no sentido de produzir subsídios para estados e municípios, que são os atores mais diretamente afetados, no entanto, eu me reservo o direito de dizer que eu considero o Saeb 2021 um Saeb importante para nós vermos os danos da pandemia e para podermos enfrentar esses desafios. Eu entendo que a comparabilidade dos resultados não deve ser feita esse ano”, diz.

    Ela destaca duas medidas recomendadas pelo CNE que podem ter impactado nos resultados. Uma delas é que as escolas reorganizassem os currículos, definindo prioridades e considerando que o ano de 2020 poderia ser também trabalhado em 2021. A outra é a recomendação da aprovação automática, para evitar que os estudantes ficassem ainda mais desmotivados.

    “Consideramos que [os resultados] não devem ser ranqueados, não devem ser comparados, devem ser instrumentos que apontam uma foto com todas as distorções”, diz o presidente da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Martins Garcia, que representa as escolas municipais, responsáveis pela maior parte das matrículas na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental público.

    O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Vitor de Angelo, também fez ponderações em relação aos resultados. Ele representa os estados, responsáveis pelas matrículas no ensino médio e anos finais do ensino fundamental públicos. “Isso aqui é o retrovisor, estamos olhando para o passado. Mas, como evidência produzida para tomada de decisão, aponta para o futuro e esse futuro precisa ser visto com muita clareza.”

    Qualidade do ensino

    O MEC e o Inep divulgaram também hoje os resultados do Ideb, que é o principal indicador de qualidade das escolas do Brasil. O indicador considera os resultados do Saeb e o fluxo escolar, a aprovação ou reprovação e o abandono escolar. O Ideb segue uma escala de 0 a 10. O país fixou metas para serem cumpridas a cada etapa de ensino até este ano, o ano do bicentenário da Independência do Brasil. O Ideb 2021 é, portanto, o último com metas fixadas.

    Os resultados mostram que o país, em um contexto de pandemia, não cumpriu nenhuma das metas. Para os anos iniciais do ensino fundamental, até o 5º ano, o Ideb 2021 foi 5,8, a meta era 6. Nos anos finais, o Ideb foi 5,1 e a meta era 5,5. No ensino médio, o Ideb foi 4,2 e a meta era 5,2. “A pandemia trouxe alteração expressiva”, diz o presidente do Inep, Carlos Moreno. A aprovação automática fez com que o indicador de fluxo não refletisse a realidade da qualidade do ensino no país. Segundo ele, agora será necessário construir um novo plano de metas para o Brasil.

    AAgência Brasilentrou em contato com o Ministério da Educação e aguarda manifestação da pasta sobre os resultados.

    Fonte: Agência Brasil

  • São Paulo recebe evento de educação internacional

    São Paulo recebe evento de educação internacional

    A cidade de São Paulo vai sediar amanhã (17) uma feira de educação internacional, que conta com a participação de 67 expositores de mais de 15 países. A CIXP – Feira de Intercâmbio CI Experience, acontece no Hotel Tivoli Mofarrej, na região da Avenida Paulista. O evento é gratuito e será realizado de 12h às 18h. A expectativa dos organizadores é receber 5 mil pessoas.

    Durante a feira, que oferece oportunidades para que estudantes aprendam uma língua e tenham vivência internacional, serão realizadas palestras e oferecidos descontos de até 40% no valor de alguns cursos de idiomas.

    O evento é uma oportunidade para que os estudantes conheçam diversas instituições de ensino internacional, conversem com especialistas e representantes de escolas para descobrir qual curso melhor se encaixa com o seu perfil.

    A feira conta com quatro pavilhões, com espaços que oferecem oportunidades em cursos de idiomas, programas de trabalho e estudo, ensino médio (High School), intercâmbio de férias, viagem de formatura, graduação, pós-graduação e cursos no Canadá.

    Cada pavilhão tem uma cor ou tema diferente e é voltado para um tipo de público: o roxo será destinado para quem tem 18 anos de idade ou mais e é focado em cursos no exterior; o laranja, para quem ainda não tem 18 anos e pretende cursar o ensino médio no exterior ou fazer um intercâmbio de férias; o azul, destinado para viagens de formatura ou viagens educacionais e pedagógicas; e o pavilhão Canadá, para aqueles que desejam estudar no país.

    Para as pessoas que vivem fora de São Paulo e também queiram participar, o evento será transmitido online pelo site do CIXP .

    Fonte: Agência Brasil

  • ProUni: selecionados na 2ª chamada têm até hoje para comprovar dados

    ProUni: selecionados na 2ª chamada têm até hoje para comprovar dados

    Termina nesta sexta-feira (16) o período de comprovação de informações para os candidatos pré-selecionados na segunda chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni).

    Os estudantes devem procurar as instituições de ensino para as quais foram chamados e apresentar a documentação necessária.

    Quem não for pré-selecionado em nenhuma das duas etapas do ProUni pode manifestar interesse em participar da lista de espera, por meio da página do Acesso Único, nos dias 27 e 28 de setembro.

    O resultado da lista de espera estará disponível para consulta no dia 3 de outubro. Na mesma data se inicia o prazo para comprovação de informações, que segue até 7 de outubro.

    Cronograma

    Até 16 de setembro: prazo de comprovação de informações da segunda chamada;

    Em 27 e 28 de setembro: manifestação de interesse na lista de espera;

    Em 3 de outubro: divulgação do resultado da lista de espera;

    De 3 a 7 de outubro: prazo para comprovação de informações da lista de espera.

    Fonte: Agência Brasil

  • Crianças vulneráveis aprenderam metade do esperado durante pandemia

    Crianças vulneráveis aprenderam metade do esperado durante pandemia

    Durante a pandemia, com o fechamento das escolas e a adoção de aulas remotas, as crianças aprenderam, em média, 65% do que geralmente aprendiam em aulas presenciais. Isso equivale a cerca de quatro meses de aulas perdidos. Crianças em situação de maior vulnerabilidade social aprenderam, em média, quase a metade, 48%, do que seria esperado em aulas presenciais. 

    Os resultados são de pesquisa inédita publicada hoje (16) na revista Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação. O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Durham University, na Inglaterra. 

    Levantamentos que medem o impacto da pandemia no aprendizado dos estudantes foram realizados em outros países, mas esse é o primeiro feito no Brasil com foco na educação infantil. Os dados divulgados mostram quanto a interrupção das atividades presenciais nas escolas aumentou a desigualdade de aprendizagem durante o ano de 2020 e causou impacto sobretudo nas crianças de famílias com perfil socioeconômico mais baixo. 

    “A mensagem principal do estudo é que a educação infantil é importante, que é importante ter as crianças dentro da pré-escola. A pré-escola no Brasil é uma etapa obrigatória para crianças de 4 e 5 anos. Olha o que acontece quando a gente tira das crianças a possiblidade de frequentar presencialmente a etapa da educação infantil e como esse efeito é muito maior para quem é mais vulnerável”, diz a pesquisadora da UFRJ Mariane Campelo Koslinski, uma das autoras do estudo. 

    Segundo a pesquisa, entre as crianças cujas famílias apresentavam perfil socioeconômico mais alto, as perdas de aprendizagem foram menores. Elas aprenderam, em média, 75% do esperado. Isso significa uma diferença média de três meses de aprendizado entre as crianças de maior e menor nível socioeconômico. 

    “É muito importante pensar em programas que vão lidar não só com a defasagem, mas com formas de promover mais equidade, já que a defasagem não foi igual. Alguns grupos sofreram mais, algumas crianças ficaram mais para trás e esses programas precisam considerar isso, para que não tenhamos um cenário educacional no Brasil em que a gente observe uma explosão de desigualdade”, ressalta o pesquisador e também autor da publicação Tiago Lisboa Bartholo. 

    A pesquisa observou 671 crianças do segundo ano da pré-escola, com idades entre 5 e 6 anos, de 21 escolas da rede privada e conveniada na cidade do Rio de Janeiro. As conveniadas são escolas privadas parceiras da rede pública, que atendem alunos que não encontram vaga nessa rede. 

    O estudo já estava em andamento quando a pandemia começou. A intenção, segundo Bartholo, era medir os impactos de fatores de dentro e de fora da escola no desenvolvimento infantil. Para isso, eles avaliaram as crianças em 2019. Em 2020, com a pandemia, optaram por seguir a pesquisa e as avaliações, o que tornou possível comparar a aprendizagem de antes, com aulas presenciais, com a aprendizagem em aulas remotas.

    Impactos na alfabetização 

    As crianças participantes fizeram testes individuais em dois momentos: no início e no fim do ano letivo. Assim, foi possível medir o aprendizado delas ao longo dos respectivos anos letivos, 2019 e 2020, e compará-los. Os professores das escolas e os responsáveis pelas crianças também responderam a um questionário sobre o desenvolvimento infantil.

    Os resultados mostram que as crianças que cursaram o segundo ano da pré-escola em 2020, a maior parte do tempo no formato remoto, aprenderam 66% em linguagem e 64% em matemática em comparação com o aprendizado em 2019. 

    A pré-escola é a etapa que antecede o ensino fundamental e os aprendizados ali influenciam o processo de alfabetização, que se iniciará na etapa seguinte. No teste feito pelos pesquisadores foi considerada, por exemplo, a identificação das letras e dos números.  

    “Crianças pequenas foram privadas de muitas coisas durante a pandemia, mas podem se recuperar. Para isso, precisamos de bons programas. Precisamos de um bom diagnóstico de como as crianças estão retornando para a escola e de programas que sabemos que têm bons efeitos para recuperar a aprendizagem, como tutoria com grupos menores de crianças, principalmente aquelas que foram mais afetadas durante a pandemia”, diz Mariane. 

    A pesquisa, que é financiada pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, ainda está em andamento, com os autores coletando dados para estimar os impactos da pandemia em médio prazo, equivalente ao ano letivo de 2022. O estudo tem mais dois relatórios já publicados, um deles sobre aprendizagem na educação infantil na pandemia em Sobral, no Ceará , e outro sobre o impacto da covid-19 no aprendizado e bem-estar das crianças. 

    Fonte: Agência Brasil

  • Governo lança programa para estimular ações sustentáveis na educação

    Governo lança programa para estimular ações sustentáveis na educação

    O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou hoje (14) o programa Escolas +Verdes, que vai promover ações de cidadania e educação ambiental nas escolas, como separação e tratamento de resíduos, reciclagem, logística reversa, reúso e eficiência no uso de água, eficiência energética e energias renováveis. A iniciativa será realizada em duas etapas, com investimento de até R$ 300 milhões no financiamento de projetos.

    O Escolas +Verdes é realizado em parceria com o Ministério da Educação (MEC). A portaria que regulamenta o programa e define os critérios para os projetos foi assinada, nesta quarta-feira, pelos ministros do Meio Ambiente, Joaquim Leite, e da Educação, Victor Godoy. Também foi lançado o primeiro edital que vai selecionar 200 escolas para participar da inciativa.

    Na primeira etapa, estão previstos R$ 100 milhões para a instalação de biodigestores em escolas públicas, possibilitando a produção de biogás a partir de resíduos orgânicos. O biodigestor é um equipamento que produz, além do biogás, o biofertilizante líquido.

    “Assim, cascas, sementes, bagaço de frutas e restos de legumes deixam de ir para o lixo comum e geram o combustível usado no preparo da merenda escolar, substituindo a compra de botijões”, explicou o MMA, em nota. A estrutura do equipamento também pode ser usada para o tratamento de esgoto em escolas que ainda não têm saneamento básico.

    A aquisição e a implantação dos biodigestores serão financiadas pelo MMA. O financiamento será feito a partir de recursos próprios ou de cooperação, acordos, ajustes e outros instrumentos firmados pela pasta com governos estrangeiros e organismos internacionais ou órgãos e entidades públicas ou privadas, nacionais ou internacionais, com ou sem fins lucrativos.

    “As iniciativas sustentáveis, como o biodigestor, abrem espaço para a interdisciplinaridade, pois permitem que educadores nas áreas de biologia, matemática, química, física e ciências possam abordar os assuntos de forma prática com seus alunos”, destacou o ministério.

    Para a segunda fase do programa, a previsão é que sejam aplicados R$ 200 milhões, abrangendo outras iniciativas sustentáveis.

    As escolas públicas ou particulares que adotarem práticas de sustentabilidade também poderão requisitar o selo Escola +Verde. “A certificação é um reconhecimento do Ministério do Meio Ambiente e um diferencial para estimular a educação ambiental dentro e fora de sala de aula”, acrescentou o MMA.

    Fonte: Agência Brasil

  • Prorrogado prazo para comprovar dados de pré-selecionados do Prouni

    Prorrogado prazo para comprovar dados de pré-selecionados do Prouni

    O Ministério da Educação prorrogou até sexta-feira (16) o prazo para a comprovação de informações para os candidatos pré-selecionados na segunda chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni). O calendário com novos prazos foi publicado noDiário Oficial da União (DOU)desta terça-feira (13).

    Quem não for pré-selecionado em nenhuma das duas etapas do Prouni pode manifestar interesse em participar da lista de espera, por meio da página do Acesso Único nos dias 27 e 28 de setembro.

    O resultado da lista de espera estará disponível para consulta no dia 3 de outubro. Na mesma data se inicia o prazo para comprovação de informações, que segue até 7 de outubro.

    Calendário

    – Até 16 de setembro – Prazo de comprovação de informações da segunda chamada;- 27 e 28 de setembro – Manifestação de interesse na lista de espera;- 3 de outubro – Divulgação do resultado da lista de espera;- 3 a 7 de outubro – Prazo para comprovação de informações da lista de espera.

    Fonte: Agência Brasil

  • Inep divulga resultado do Enade

    Inep divulga resultado do Enade

    Os coordenadores de cursos das instituições de ensino superior já têm, à disposição, o resultado do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2021. Segundo especialistas do Ministério da Educação (MEC), os dados disponibilizados permitem identificar as áreas de conhecimento que podem ser aperfeiçoadas, tanto nas instituições públicas como privadas.

    Esta é a primeira avaliação após a adoção de medidas de combate à pandemia de covid-19. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Enade avalia o desempenho dos estudantes em relação aos “conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação”.

    O exame avalia também habilidades dos estudantes “para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento”.

    Esses dados, quando analisados por coordenadores de cursos de instituições públicas e privadas de educação superior, podem subsidiar ações visando à melhoria da qualidade das disciplinas oferecidas.

    De acordo com o coordenador-geral de Controle de Qualidade da Educação Superior do Inep, Ulysses Tavares Teixeira, os critérios estatísticos adotados permitem que os coordenadores de curso identifiquem os conteúdos com melhor ou pior desenvolvimento nos cursos oferecidos, de forma a buscar seu aperfeiçoamento.

    Os resultados estão disponíveis no site do Inep. Para acessá-lo, clique aqui .

    Teixeira, no entanto, alerta que os modelos estatísticos adotados não permitem a comparação entre notas obtidas em diferentes edições do exame, uma vez que a elaboração da prova teve por base critérios e equipes diferentes.

    Segundo o presidente do Inep, Carlos Moreno, o atual ciclo avaliativo – que abrangeu 7.997 cursos em 30 áreas de conhecimento – permite que os alunos interessados em iniciar algum curso de ensino superior comparem cursos de uma mesma área entre diferentes instituições.

    Esta edição do Enade teve 492.461 estudantes inscritos, dos quais 74% eram para licenciatura, que abrangeu 17 das 30 áreas avaliadas, 19% para bacharelado (dez áreas) e 7% de cursos tecnológicos (três áreas). O exame foi aplicado em 22.671 salas de aula localizadas em 1.409 municípios.

    De acordo com o levantamento, 67% dos estudantes (330.284) vieram de instituições privadas; e 33% (162.177) de instituições públicas. A avaliação abrangeu 1.073 instituições privadas (82%) e 239 públicas (18%).

    Dos 7.997 cursos participantes do Enade, 5.043 (63%) eram de licenciatura; 2.121 (27%) de bacharelado; e 833 eram tecnológicos (10%).

    “O perfil predominante é de mulheres, com mais de 24 anos, solteiras, com pais sem ensino superior, renda familiar de até 3 salários mínimos e trabalha mais de 20 horas semanais”, disse o coordenador-geral de Controle de Qualidade da Educação Superior.

    “Se dividir pelos graus acadêmicos, percebemos que, na licenciatura, predominam estudantes mulheres (76%), mais velhas, pretas ou pardas. Nos cursos de bacharelado, o perfil é de homens brancos, mais jovens e solteiros. Já nos cursos tecnológicos, o perfil predominante é de homens (84%) brancos que trabalham 40 horas ou mais por semana”, detalhou Ulysses Teixeira.

    A prova do Enade é composta de 40 questões divididas em duas partes: múltipla escolha e discursivas. Destas, são 10 relativas à formação geral (8 de múltipla escolha e 2 discursivas, que correspondem a 25% da nota final); e 30 relativas a conhecimento específico (27 de múltipla escolha e 3 discursivas, que correspondem a 75% da nota final).

    Fonte: Agência Brasil

  • Expo CIEE Virtual oferece 16 mil vagas de estágio em todo o país

    Expo CIEE Virtual oferece 16 mil vagas de estágio em todo o país

    Mais de 16 mil vagas de estágio e de aprendizagem em todo o país serão oferecidas a partir de amanhã (12) em mais uma edição da Expo CIEE Virtual. Por meio da plataforma do CIEE, os estudantes vão poder acompanhar palestras, concorrer a bolsas de cursos de idiomas e conquistar uma vaga de estágio ou de aprendizagem. O evento é gratuito.

    Será a terceira vez que a edição se realiza de forma online e as inscrições devem ser feitas por meio da plataforma do CIEE .

    Para se inscrever a uma das 12 mil vagas de estágio ou das 4 mil vagas de aprendizagem oferecidas, os estudantes devem acessar o estande virtual Universo CIEE a partir de amanhã (12). Nesse espaço será possível tirar dúvidas, realizar o cadastro no banco de dados do CIEE e conhecer outras iniciativas da instituição. Para concorrer a uma vaga de estágio é necessário ter vínculo com uma instituição de ensino e idade mínima de 16 anos.

    Já aqueles que desejam entrar no programa de aprendizagem, é necessário ter entre 14 e 24 anos incompletos e cursar o ensino fundamental, o médio ou já ter concluído os estudos.

    Além das vagas de estágio e de aprendizagem, o CIEE vai oferecer palestras sobre saúde mental, empreendedorismo e finanças pessoais, além de oferecer dicas para se destacar no processo seletivo. Segundo o CIEE, todas as palestras vão oferecer certificado de participação, que serão enviados automaticamente para os estudantes que acompanharem ao menos 60% do bate-papo.

    Fonte: Agência Brasil

  • Crianças de CMEIs de Goiânia recebem concertos de música clássica

    Crianças de CMEIs de Goiânia recebem concertos de música clássica

    As crianças que integram os centros municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Goiânia terão a oportunidade, a partir desta segunda-feira (12), de ter contato de perto com a música clássica. Com repertório inteiramente inspirado no cancioneiro infantil brasileiro, os concertos estão programados até terça-feira (13).

    A iniciativa faz parte de projeto educacional para levar desenvolvimento por meio da música, e inclui ações de capacitação dos profissionais voltados à educação e desenvolvimento humano.

    O projeto Concertante vem ocorrendo há três anos no Rio de Janeiro e chegou à capital do estado de Goiás, com palestras e concertos. Em dois dias, quatro CMEIs irão receber capacitações e concertos musicais voltadas para crianças até 6 anos. Os principais objetivos do projeto são proporcionar a crianças da primeira infância novas formas de ouvir, ver e sentir a música, ampliar a escuta, valorizar o silêncio, perceber o diálogo entre os instrumentos, além de observar, perceber e escutar a música a partir de outros ângulos.

    “Através da sensibilização da música, a criança pode trabalhar a sua expressão criadora, pode trabalhar a sua identidade, a sua cultura, e pode, principalmente, se expressar ou trabalhar a sua escuta do mundo, compreender a paisagem sonora que a gente vive, interferir nessa paisagem sonora, e, principalmente, extravasar toda arte que tem dentro dela”, disse Adriana Rodrigues, que é doutora em música, professora do Conservatório Brasileiro de Música do Centro Universitário do Rio de Janeiro e da UniRio. Ela também é presidente do Foro Latino Americano de Educácion Musical.

    A programação prevê também a apresentação do Palhaço Adamastor, interpretado pelo ator Guilherme Miranda. Longe da formalidade, a apresentação não será feita em palco, mas em meio a uma roda de crianças para gerar a proximidade e a interação com a música. Muito além da diversão, o objetivo do projeto é tornar a musicalidade um instrumento presente na educação das crianças da primeira infância, disse a musicista Adriana Rodrigues, coordenadora técnica e musical do projeto.

    O projeto visa também proporcionar experiência com a música, na formação dos profissionais que atuam nos CMEIs. Serão capacitações abertas aos pais, acompanhantes, professores e cuidadores. Para contribuir com a formação acadêmica, estudantes de cursos voltados à música da Universidade Federal de Goiás tiveram a oportunidade de se candidatar a monitores dos concertos.

    Os encontros ocorrerão nos CMEIs: Jardim América, Evangelina, Minervina e Goiânia Viva. Cada unidade receberá um concerto com um quarteto de músicos profissionais: a cantora soprano Ana Flávia Albuquerque; Kamilla Couto (flauta) e Ana Claudia Nunes (Violoncelo) e o maestro Marcos Vinícius Vianna.

    Programação dos eventos:

    1 – Concerto no CMEI Jd. América:

    Data/horário: 12/09/2022, das 9h às 10h.

    Local: CMEI Jd. América. Rua C-145, esquina com praça C-164, Jardim América, Goiânia

    2 – Concerto no CME Evangelina:

    Data/horário: 12/09/2022, das 15h30 às 16h30.

    Local: CMEI Evangelina. Estr. 115, número 316 – Chácaras Recreio São Joaquim, Goiânia

    3 – Concerto no CMEI Minervina:

    Data/horário: 13/09/2022, das 8h30 às 9h30.

    Local: CMEI Minervina. Rua Sr.38, St. Recanto das Minas Gerais, Goiânia

    4 – Concerto no CMEI Goiânia Viva:

    Data/horário: 13/09/2022, das 16h às 17h.

    Local: CMEI Goiânia Viva. Rua Gv23, esquina com a Gv22, Residencial Goiânia Viva, Goiânia

    Fonte: Agência Brasil