Categoria: Educação

A partir desta sexta-feira (1º), os estudantes que fizeram o intercâmbio do programa Ganhando o Mundo no Canadá começam a chegar de volta ao Brasil. Um primeiro grupo embarcou na quinta-feira (30), enquanto o último embarcará na próxima terça-feira (5). Os 100 alunos passaram um semestre letivo no país, estudando o equivalente ao ensino médio em escolas locais.

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“Como o próprio nome já diz, eu de fato ganhei o mundo, um novo lar, tive uma nova família, fiz novos amigos. Foram cinco meses de muitas histórias e aprendizagem. Foi a maior e mais importante etapa da minha vida”, diz Kaio de Souza Santos. O aluno é do município de Andirá, no Norte Pioneiro, e passou o semestre estudando na escola Madill Secondary School, na província de Ontário.

Kaio retorna ao Brasil na próxima segunda-feira (4) animado com as oportunidades que ele terá aqui, depois da experiência no Canadá. “Eu anseio por um futuro brilhante”, diz. “Toda essa bagagem de aprendizado e experiência com certeza vai se refletir no meu futuro e abrir muitas portas”.

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A aluna Beatriz Sofia Carrião, que retorna ao Brasil no último grupo, diz ter adquirido e aprimorado diversas competências durante o intercâmbio. “Grande parte do que eu desenvolvi foi o meu inglês, o que me ajudou bastante. Também acho que desenvolvi muitas habilidades sociais e de controle financeiro, porque é a gente que tem controlar nosso próprio dinheiro. Ganhei muito mais independência”, conta.

As aulas na escola Mitchell District High School, na província de Ontário, foram uma de suas experiências preferidas. “Tive aulas de Ciências Sociais e de Teatro, que eram duas aulas que eu queria muito ter”, diz.

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Ela está animada para compartilhar tudo o que aprendeu com seus professores e colegas de escola, no município de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba. “Estou bem esperançosa para poder levar um pouco do conhecimento que tive aqui para a minha escola, porque acho que só tem o que acrescentar”.

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SEGUNDA EDIÇÃO– Os 100 alunos selecionados para a segunda edição do programa Ganhando o Mundo embarcarão para a Nova Zelândia (Oceania) no fim de julho. Nesta semana, eles estiveram em Curitiba para participar de uma experiência imersiva de preparação para o intercâmbio e foram parabenizados pelo governador.

Gabriel Cesar Luiz Rigolin, de 16 anos, está Brasília, acompanhado de sua professora, Aparecida Torres dos Santos Barroso, para atuar como senador por uma semana. O estudante do Colégio Estadual Cecília Meireles, em Ubiratã, na região Centro-Oeste do Paraná, foi selecionado no concurso de redação Jovem Senador 2022, promovido pelo Senado Federal. 

O aluno do 3º ano do Ensino Médio e mais 26 estudantes selecionados de todo o país escreveram um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “200 anos de Independência: lições da história para a construção do amanhã”. Os selecionados iniciaram as atividades no Senado na última segunda (27) e seguem até esta sexta-feira (01). 

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No primeiro dia de atividades, Gabriel foi eleito vice-presidente do Senado. Nove jovens senadores se candidataram para fazer parte da mesa diretora. Gabriel e a estudante Quéren Hapuque de Araújo Lima, do Amapá, tiveram o mesmo número de votos (6) e a aluna, por ser mais velha, foi eleita presidente da casa. 

A professora Aparecida, que leciona Língua Portuguesa e foi orientadora do estudante durante a seleção, conta que está orgulhosa de Gabriel. “Meu desejo era que todos os meus colegas, professores e alunos, pudessem participar desse momento. Levar o nome do Paraná através da rampa do Senado é algo que me deixou imensamente emocionada”, comenta.

PASSEIOS –Além das atividades na casa legislativa, o projeto proporciona passeios guiados pela capital federal. “É uma experiência muito boa conhecer a cidade que é a nossa capital e os símbolos nacionais importantes para o nosso país”, comenta Gabriel. 

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Durante a semana, os jovens senadores elegeram a mesa diretora do Senado, participaram de reuniões e votaram, inclusive, projetos de lei. Gabriel fez parte da Comissão de Meio Ambiente e Saúde e propôs um projeto de lei para incentivar o uso de energias renováveis “No nosso estado temos o Renova Paraná. Então a minha ideia é tentar levar esse projeto para o Brasil todo”, comenta. “A escola pública tem pessoas que fazem o sucesso acontecer, basta que se acredite no potencial tanto do aluno quanto dos educadores”, se emociona a professora.

COMISSÕES– Os jovens senadores foram divididos em três comissões temáticas na casa legislativa: Comissão Nísia Floresta, que tratou de temas sobre meio ambiente e saúde; Comissão Cecília Meireles, que discutiu educação, e Comissão Sobral Pinto, para tratar de temas relacionados a direitos humanos e cidadania.

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DISCURSO –Antes de ser eleito vice-presidente, Gabriel discursou por cerca de dois minutos no plenário do Senado. O jovem senador falou sobre a sociedade brasileira e a importância da união. “Deixo aqui o meu mais profundo desejo que o meu país seja unido e poderoso para caminharmos rumo ao progresso”, discursou.

VISITA PREFEITO –Nesta quinta-feira (30) o prefeito de Ubiratã, Fábio Oliveira Dalécio, viajou até Brasília para prestigiar Gabriel junto com a vereadora Luciane D’Alécio e a Secretária Municipal de Educação da Ubiratã, Neiva Grigio Gindri.

Em menos de um mês, os 100 estudantes da rede estadual paranaense selecionados no programa Ganhando o Mundo embarcam para viver por um semestre letivo como estudantes na Nova Zelândia. Nestas terça e quarta-feira (28 e 29), eles estiveram em Curitiba para participar de atividades de orientação e preparação para a viagem, além de encontrarem o governador Ratinho Junior . A ansiedade para chegar ao país, o desafio de estar longe da família e a expectativa de conhecer uma nova cultura são sentimentos que os adolescentes conseguem colocar em palavras.

Para o estudante do Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola Getúlio Vargas, em Palmeira, Kauan Borchoski Camargo (15), a oportunidade de participar do Ganhando o Mundo pode ser resumida como “excepcional”. “Eu penso que a Nova Zelândia vai ser um lugar que vai me trazer uma bagagem cultural muito grande. Lá eu vou aprender coisas totalmente diferentes, o que é uma coisa que eu zelo muito”, comenta o aluno. 

Kauan vive na cidade de Teixeira Soares e todas as semanas viaja para o colégio agrícola, onde estuda em esquema de internato durante a semana. Mesmo habituado a não viver todos os dias com os pais, ele conta que o apoio foi importante. “Eu e meus pais somos muito apegados, mas eles sempre me apoiaram demais nos meus estudos. Eles estão muito animados com a perspectiva de eu ir para outro país”, afirma.

Ana Paula Kossoski (15) é estudante do Colégio Estadual do Campo de Lustosa, em Ipiranga, e conta que “única” é a palavra que representa a oportunidade de estudar na Nova Zelândia. “A gente, que mora na parte rural, não tem muita expectativa de ir lá para fora. Essa oportunidade foi incrível para mostrar que a gente também pode”, comenta a aluna.

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Para apresentar a cultura do seu Estado para a família neozelandesa que vai recebê-la, ela conta que pretende levar uma cuia de chimarrão. “Eu acho que lá não tem isso, e na minha região as pessoas gostam bastante. Eu quero levar para lá, para eles conhecerem”, comenta Ana Paula.

Estudante do Colégio Estadual Nicanor Bueno Mendes, em Jundiaí do Sul, Julia Maria Braz de Andrade (16) acredita que ser selecionada para o programa Ganhando o Mundo significa “gratidão”. “Quando teve a primeira edição, eu já queria ter ido, mas não pude por conta da minha idade. Quando vi que tinha uma segunda oportunidade, fiquei muito feliz. Agora que deu certo, estou muito animada”, comemora. 

Julia conta que está empolgada para ter contato com a natureza da Nova Zelândia, país conhecido por suas paisagens naturais. Sua cidade natal, Jundiaí do Sul, tem cerca de 3 mil habitantes, e a estudante está acostumada ao contato com a natureza. “É uma cidade tão pequena, e agora eu estou indo para tão longe. É inacreditável”, diz. 

“Emoção” é a palavra que resume a oportunidade de estudar na Nova Zelândia para a estudante Emilly de Oliveira Siqueira (15), do Colégio Estadual Polivalente Carlos Silva Domingos, em Apucarana. “Eu fiquei tão animada que até chorei. Fiquei tão feliz, corri contar para a minha mãe”, relembra a aluna. Ela está ansiosa para conhecer mais sobre a cultura Maori, povo originário da Nova Zelândia, e a educação no país. “Eu admiro muito como eles valorizam a educação”, conta.

Paola Kalva Machado (15) estudante do Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola Augusto Ribas, acredita que “maravilhoso” seja a palavra que descreve a chance de participar do programa Ganhando o Mundo. “A gente não vai lá só para estudar, a gente vai para conhecer outras pessoas, outras culturas e aprender a ser mais independente”, comenta a aluna. 

A estudante conta que pretende conhecer a cultura do país e jogar rugby, esporte tradicional da Nova Zelândia. “Eu vou jogar, mas não vou ganhar (risos). O que importa é participar”, diz.

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ORIENTAÇÃO– Os 100 estudantes selecionados se reuniram na tarde da última terça-feira (28), em Curitiba, para receber orientações sobre o embarque e a permanência na Nova Zelândia. No evento, os alunos puderam tirar dúvidas e ganharam materiais com mais informações sobre o país, como um mapa e um guia, além de uma camiseta do programa Ganhando o Mundo. 

INTERCÂMBIO– Os estudantes embarcam no fim de julho para a Nova Zelândia, para estudar durante um semestre letivo em um colégio local. Eles são alunos da 1ª série do ensino médio de colégios estaduais e também cursaram do 6º ao 9º anos em instituições de ensino da rede. Os intercambistas foram selecionados com base na nota e na frequência escolar em 2021.

Esta é a segunda edição do programa Ganhando o Mundo. No início do ano, em fevereiro, os primeiros 100 estudantes da rede estadual foram para o Canadá para um semestre letivo de estudo. Eles retornam ao Brasil na primeira semana de julho. 

Confira o vídeo:

O governador Carlos Massa Ratinho Junior recebeu nesta quarta-feira (29), no Palácio Iguaçu, os 100 estudantes da rede estadual selecionados para o novo intercâmbio do programa Ganhando o Mundo. Os alunos partem, no fim do mês de julho, para estudar um semestre letivo na Nova Zelândia, na Oceania.

“Esse projeto é muito importante para a educação do Paraná. Ele dá a oportunidade dos alunos conhecerem um país de primeiro mundo, que é a Nova Zelândia, de aprender uma segunda língua, além do aprendizado na escola, conhecer outros alunos. Então, é uma experiência cultural muito importante e que será replicada em todo o Paraná a partir do retorno”, disse o governador aos estudantes.

Ele ressaltou que o investimento em cada aluno participante do programa foi de cerca de US$ 10 mil. “Precisamos formar bons líderes e estamos investindo para que esses alunos sejam bons líderes no futuro, que possam inspirar e ser modelo para outras pessoas”, declarou. “Esses alunos são o investimento que a sociedade está fazendo neste momento para ajudar a transformar o Paraná”.

Os intercambistas são alunos da 1ª série do ensino médio de colégios estaduais e também cursaram do 6º ao 9º anos em instituições de ensino da rede. Eles foram selecionados com base na nota e na frequência escolar em 2021.

O programa, que está em sua segunda edição, propiciará aos estudantes a vivência em uma escola no Exterior, hospedados com uma família local, praticando a língua inglesa, desenvolvendo a autonomia e ampliando os repertórios culturais e acadêmicos. Ao retornar ao Brasil, o aluno tem a missão de compartilhar com colegas e professores todo o aprendizado vivido.

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O secretário da Educação e do Esporte, Renato Feder, destacou que um dos desafios que os estudantes enfrentarão é a adaptação no período inicial. “Na primeira semana, bate aquele aperto, aquela saudade, vontade de voltar. Então, se acontecer isso, se lembrem de dias como hoje. Vocês têm todo um time torcendo por vocês, para que vocês possam aproveitar e curtir muito. Vocês são parte do futuro do Paraná e conquistaram o direito de participar desse programa revolucionário”, disse.

O programa envolve alunos de várias classes sociais e municípios espalhados em todas as regiões. São filhos de agricultores, comerciantes e profissionais de serviços gerais. A aluna Vânia Graziele Chedoski Back, da zona rural de Nova Tebas (região central), espera bons resultados de sua temporada na Nova Zelândia. “Vou mudar a minha realidade, abrir novas portas, novos caminhos. Isso fortalece a minha vontade de estudar e crescer ainda mais”, disse.

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PROCESSO SELETIVO– A primeira etapa de seleção consistiu na análise dos requisitos obrigatórios para a participação: estar regularmente matriculado na 1ª série do ensino médio em um colégio público da rede estadual, ter cursado do 6º ao 9º ano do ensino fundamental em um colégio da rede pública estadual, ter no mínimo 14 e no máximo 17 anos e seis meses de idade na data de retorno ao Brasil (novembro de 2022), ter frequência igual ou superior a 85% em cada disciplina no ano letivo de 2021 e ter médias anuais do 9º ano, em 2021, iguais ou superiores a 7 em cada disciplina da BNCC (Base Nacional Comum Curricular).

Na segunda etapa, foi feita a avaliação das médias anuais de 2021 dos estudantes. Em cada município paranaense, foi selecionado o aluno com a maior nota no ano letivo de 2021 (soma das médias anuais de todas as disciplinas da BNCC). Dessa forma, um estudante de cada município passou para a terceira e última etapa do processo seletivo. Na etapa final, foram selecionados os 100 primeiros colocados.

PRIMEIRA EDIÇÃO– No primeiro semestre de 2022, 100 estudantes da rede estadual embarcaram para um intercâmbio no Canadá. Eles chegaram ao país em fevereiro, concluíram o semestre de estudos nas escolas canadenses e retornam ao Brasil na primeira semana de julho.

GANHANHO O MUNDO PROFESSOR– Durante o evento, o governador também anunciou que será lançado no segundo semestre o programa Ganhando o Mundo Professor, que possibilitará que docentes da rede estadual passem um mês no Exterior, aprendendo sobre a gestão das escolas. O objetivo é aperfeiçoar a prática pedagógica, como conhecer o sistema educacional, o processo de ensino e aprendizagem, as metodologias e avaliações do país visitado, entre outros. Além disso, o professor compartilhará sua experiência no Brasil e fará imersão na língua estrangeira.

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PRESENÇAS– Participaram da solenidade os secretários estaduais da Comunicação Social e da Cultura, João Debiasi; e do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Everton Souza; o chefe de Gabinete da Governadoria, Darlan Scalco; os diretores-presidentes do Instituto de Desenvolvimento Educacional do Paraná (Fundepar), Marcelo Pimentel Bueno, e da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), Gilson Santos; além de diretores da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte e chefes dos Núcleos Regionais de Educação.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) marcou para 27 de novembro a aplicação das provas do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. 

O Enade 2022 avaliará os estudantes concludentes de cursos de bacharelado e superiores de tecnologia vinculados ao ano três do ciclo avaliativo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Os coordenadores de cursos deverão inscrever os estudantes no período de 6 de julho a 31 de agosto, no Sistema Enade.Além de fazer a prova, o participantes terão que responder ao Questionário do Estudante. 

O Enade 2022 avaliará cursos de 26 áreas de graduação, por meio do desempenho dos estudantes. No grau acadêmico bacharelado, serão avaliados os cursos de administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social (jornalismo), comunicação social (publicidade e propaganda), direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, serviço social, teologia e turismo.

Também serão avaliados os cursos superiores de tecnologia em comércio exterior, design de interiores, design gráfico, design de moda, gastronomia, gestão comercial, gestão da qualidade, gestão pública, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais.

A inscrição no exame é obrigatória para estudantes ingressantes e concluintes habilitados de cursos de bacharelado e superiores de tecnologia ligados às áreas de avaliação da edição. 

Aplicado desde 2004, o Enade avalia o rendimento dos concluintes dos cursos de bacharelado e superiores de tecnologia em relação às diretrizes curriculares, bem como o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias à formação geral e profissional e o nível de atualização dos estudantes em relação à realidade brasileira e mundial.

Os resultados do Enade são usados para o cálculo dos Indicadores de Qualidade da Educação Superior e subsidiam decisões de gestores educacionais, escolhas de estudantes, além de políticas públicas de regulação, supervisão, financiamento e aperfeiçoamento da qualidade da educação superior.

O próximo vestibular da Universidade de São Paulo (USP) contará com uma comissão que fará a verificação da autodeclaração dos candidatos concorrentes às vagas destinadas a pretos, pardos e indígenas (PPI) antes matrícula. O objetivo é identificar possíveis casos de fraude antes da confirmação da matrícula.

A composição da comissão e os critérios para a verificação da autodeclaração ainda serão definidos pelo Conselho de Inclusão e Pertencimento da USP.

Outras duas mudanças foram aprovadas pelo Conselho de Graduação, no último dia 23 de junho, para o concurso vestibular da Fuvest para 2023: alterações na forma de classificação dos aprovados e a obrigatoriedade da apresentação do comprovante do esquema vacinal completo e doses de reforço contra a covid-19, no ato da matrícula, para os calouros.

As mudanças valem para as 8.230 vagas oferecidas pelo vestibular da Fuvest. Os critérios de seleção das 2.917 vagas ofertadas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), voltado aos candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), não sofreram alterações. 

Classificação dos aprovados 

A partir do próximo ano, todos os candidatos concorrerão, primeiramente, às vagas destinadas à Ampla Concorrência (AC). Os candidatos que, independentemente da renda, cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas brasileiras também poderão concorrer às vagas destinadas à Política de Ação Afirmativa Escola Pública (EP). 

Da mesma forma, os candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas que, independentemente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas brasileiras, caso desejem, poderão concorrer também às vagas destinadas à Política de Ação Afirmativa Pretos, Pardos e Indígenas (PPI).

Vagas para o vestibular de 2023

Todos os candidatos inscritos para um curso, independentemente da categoria em que se inscreveram (Ampla Concorrência, Escola Pública ou PPI), serão classificados de acordo com sua nota no vestibular. Dessa forma, serão preenchidas primeiramente as vagas para Ampla Concorrência, depois as vagas para Escola Pública, seguindo os critérios para essas vagas, e só depois as vagas para PPI.

A alteração tem o objetivo de corrigir eventuais distorções e ampliar as possibilidades dos candidatos EP e PPI já que, além das vagas reservadas para cada grupo, esses candidatos disputarão também as vagas de ampla concorrência.

O pró-reitor adjunto de Graduação, Marcos Garcia Neira, afirmou que a mudança traz benefícios para os candidatos de escolas públicas.

“Em 2023, provavelmente, teremos um número maior de ingressantes egressos da escola pública e autodeclarados pretos, pardos e indígenas, pois também concorrerão às vagas destinadas à Ampla Concorrência, assim como os candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas também concorrerão às vagas destinadas à Escola Pública. A mudança aprimora a política de ações afirmativas da USP ao pretender uma configuração do corpo discente mais próxima da realidade social brasileira”.

Quem já participou do Projeto Rondon, sabe o quanto é importante viver essa experiência. E é claro que o Centro Universitário Univel, está participando mais uma vez desta ação que ocorre em todo país.

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O Projeto Rondon foi lançado em 1967 e regulamentado pela Lei no 6.310, de 15 de dezembro de 1975, o objetivo do projeto é abrir novas trilhas, assim como ampliar as ações já existentes ao desenvolvimento nacional sustentável, aos direitos humanos, à democracia e à cidadania. E assim tem sido feito nas mais de 80 operações realizadas nos últimos 16 anos. Mais do que oferecer suporte para comunidades marginalizadas, Rondon tem compromisso com a formação cidadã dos estudantes universitários, que são levados a vivenciar outras culturas e conhecer um Brasil que normalmente está fora dos holofotes.  

A Univel terá dois grupos participando da ação formados por professores e acadêmicos da instituição. No qual, um grupo atuará no Amapá e o outro em Minas Gerais.

A acadêmica, Laura Bragueto que estará participando do projeto está com boas expectativas.  

“A oportunidade de conhecer o outro lado do Brasil é algo que todos deveriam ter. Essa experiência é importante já que eu, como estudante do curso de comunicação, terei a chance de colocar em prática tudo o que aprendi nesses últimos anos e adquirir cada vez mais conhecimento prático, além de trabalhar também a empatia ao realizar esse trabalho voluntariamente”.

O professor coordenador do Conjunto C que vai para Minas Gerais, Cristian Cipriani explicou como será a participação deste ano. “A experiência será bem interessante para os acadêmicos, especialmente do ponto de vista profissional e cidadão. A operação vai ocorrer no norte de Minas. O Conjunto C terá sua base na cidade de Montes Claros, de lá vamos rodar as 12 cidades da operação e também ficaremos responsáveis por toda a cobertura comunicacional do projeto”. 

A operação estava prevista para janeiro mas, devido às chuvas intensas que ocorreram no estado naquele mês, a operação foi transferida para agora. Portanto, os grupos embarcam nesta quarta-feira (29) e ficam até 17 de julho. 

Projeto Rondon

O Projeto Rondon é uma ação interministerial do Governo Federal, coordenada pelo Ministério da Defesa. A iniciativa das operações envolve o Ministério da Defesa, por meio da coordenação geral do Projeto Rondon, os governos estaduais e os Batalhões da Infantaria do Exército das regiões contempladas.Também contribuem para o Projeto os seguintes Ministérios: Agricultura, Pecuária  e Abastecimento; Educação; Cidadania; Saúde; Meio ambiente; Desenvolvimento Regional; e Secretaria de Governo  da Presidência da República.  

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Foram abertas nesta segunda-feira (27) as inscrições para o programa Access Amazon, um curso de inglês online com 140 vagas para indígenas entre 18 e 35 anos. As aulas começam em setembro e vão até junho de 2023.As inscrições podem ser feitas pelo site do programa . Os interessados devem ter nível básico do idioma para participar. 

O objetivo do curso é abordar a questão da sustentabilidade alinhada à aprendizagem do idioma. Durante as aulas, os alunos vão compartilhar suas experiências em relação ao meio ambiente e à cultura dos povos amazônicos. O programa é oferecido pela Embaixada dos Estados Unidos em mais de 86 países. No Brasil, o projeto começou em 2008 e beneficiou mais de 3 mil participantes. 

Começam hoje (28) as inscrições para o segundo processo seletivo de 2022 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os candidatos às vagas que serão oferecidas pelas instituições públicas de ensino superior deverão ficar atentos porque o prazo é curto, e terminará no dia 1º de julho.

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A consulta para as vagas neste segundo processo seletivo teve início no dia 15, por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Para acessá-lo, clique aqui . 

Por meio da consulta, é possível visualizar as vagas ofertadas por modalidade de concorrência, cursos e turnos, instituições e localização dos cursos. Também é possível acessar a íntegra do documento de adesão de cada uma das instituições que aderiram ao Sisu.

O Sisu é o sistema informatizado do Ministério da Educação (MEC) no qual as instituições públicas de educação superior, sejam elas federais, estaduais ou municipais, oferecem vagas a serem disputadas por candidatos inscritos em cada edição da seleção.

Exigência

Para participar do Sisu será exigido do candidato que tenha realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), edição de 2021, obtido nota superior a zero na prova de redação e não tenha participado do Enem na condição de treineiro.

O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 6 de julho. A matrícula ou registro acadêmico devem ser feitos de 13 a 18 de julho. Já o prazo para os interessados manifestarem interesse em participar da lista de espera será de 6 a 18 de julho.

Os candidatos são selecionados para as opções de cursos indicados no ato de inscrição, de acordo com a melhor classificação de nota obtida na edição mais recente do Enem, que, nesta edição, será a de 2021.

A etapa estadual da IV Conferência Nacional de Educação foi aberta nesta segunda (27), no Paraná, em um evento online transmitido pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR). A etapa precede a conferência nacional e tem como tema “Inclusão, equidade e qualidade: compromisso com o futuro da educação brasileira”. 

A IV Conae traz a oportunidade de o poder público discutir com a sociedade o desenvolvimento da educação nos próximos anos. Nesta etapa, o Comitê Estadual vai analisar e homologar emendas ao Documento Referência do Fórum Nacional de Educação (FNE) que foram apresentadas nas 32 conferências da etapa regional da IV Conae, que aconteceu em abril. Será elaborado, ainda, o Documento Base do Paraná para ser encaminhado à etapa nacional, em novembro deste ano (23 a 25).

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“A Conae é um espaço de debates, e estamos aqui para renovar as perspectivas da educação do Paraná. Estamos sem sombra de dúvidas em um momento de transformação no que diz respeito à qualidade, transformação e equidade” afirma Silvana Avelar, que representou o secretário da Educação do Paraná, Renato Feder, e o Conselho Estadual de Educação (CEE) no evento.

A conferência contou com uma mesa de abertura, que teve a participação de diferentes autoridades da educação a nível municipal, estadual e nacional. Em seguida, aconteceu uma palestra do coordenador do Fórum Nacional de Educação, professor Manoel Humberto Gonzaga Lima, sobre a inclusão, equidade e qualidade na educação. 

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“Este é o momento da Conae 2022 provocar ações tão necessárias à  educação brasileira”, defendeu o professor.

EIXOS TEMÁTICOS? O tema da IV Conae possui três eixos principais de discussão. O primeiro é relacionado ao desenvolvimento do Plano Nacional de Educação 2024–2034, o segundo discute o uso da tecnologia relacionado à educação, e o último eixo debate a criação do Sistema Nacional de Educação (SNE). 

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PROGRAMAÇÃO? A IV Conae conta com três dias de programação. No primeiro, além da mesa e palestra de abertura, houve a leitura e aprovação do regimento interno da IV Conae. Na terça-feira (28), acontece a Plenária de Eixos e a Plenária de Segmentos Educacionais e Setores Sociais. Na quarta (29), último dia, acorre a Plenária Final e aprovação do caderno de emendas que será encaminhado à etapa nacional.