Categoria: Educação

  • Afasia e doenças neurológicas: pesquisa pelo assunto aumentou muito após caso Bruce Willis

    Afasia e doenças neurológicas: pesquisa pelo assunto aumentou muito após caso Bruce Willis

    Há poucas semanas o mundo ficou chocado quando a família do ator Bruce Willis anunciou o afastamento dele das telonas após ser diagnosticado com uma doença que até pouco tempo muita gente sequer sabia que existia: a afasia.

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    O mega astro que está com 67 anos e estrelou lendas do cinema mundial tem uma disfunção neurológica que prejudica a fala, dificultando sua comunicação, por vezes atingindo sua capacidade de orientação e fazendo com que se esqueça das coisas numa frequência mais preocupante que a aceitável.

    A doença que se manifestou em Willis é mais comum entre idosos, mas pode atingir os mais jovens, muito mais jovens.

    Você sabia que não são incomuns casos onde as pessoas possam desenvolver os primeiros sintomas bem cedo? 

    Pode parecer assustador, não é? No caso específico do ator de Hollywood  se trata de um acometimento da área cerebral ligada à linguagem e pode, segundo especialistas, ser relacionada a alguma lesão isquêmica, falta de sangue em determinada área cerebral provocados por um AVC, um tumor, uma pancada muito forte, doenças degenerativas em partes específicas do cérebro que podem afetar em cheio a região temporal e frontal.

    Atendimentos  no Brasil

    No Brasil, segundo levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde atendeu somente em 2021, 4.779 procedimentos ambulatoriais e 27 procedimentos hospitalares com pacientes que apresentaram queixas relacionadas à afasia na rede pública de saúde. Muito comum em idosos, a afasia é toda e qualquer alteração de linguagem que afeta a capacidade cognitiva, fala, linguagem verbal e leitura.

    Por ser pouco conhecida pela população, muitos pacientes e seus familiares não procuram ajuda médica especializada achando que não existe tratamento, mas a doença tem acompanhamento integral e é ofertado gratuitamente pelo SUS. Atualmente, 287 unidades estão habilitadas para a Assistência de Alta Complexidade em Neurocirurgia e 88 Centros de Atendimento de Urgência aos Pacientes com AVC, com profissionais capacitados.

    Não por acaso, as pesquisas na internet sobre doenças neurológicas aumentaram muito após o caso do astro se tornar público.

    Exercite o cérebro e se mantenha saudável

    O que muita gente também pode desconhecer é que antes de os primeiros sinais, desta ou de outras doenças neurológicas aparecerem, ou para retardar seus efeitos, existem alternativas valiosas e nada invasivas.

    E como fazer isso? Exercitando o cérebro. Sim, existem exercícios para o cérebro e uma rede especializada para isso.

    Na Rede Supera há ações que promovem o desempenho e a manutenção das habilidades mentais em indivíduos saudáveis das diferentes faixas etárias. 

    A Rede não possui profissionais voltados para atendimento de pacientes já diagnosticados com doenças neurológicas em vertente de reabilitação ou estimulação de indivíduos diagnosticados com Doenças Neurogenerativas, pois necessitaria de um conhecimento prévio e de experiências clínicas do tratamento não medicamentoso destas doenças, por este motivo não há comprovação da eficácia do método em pacientes portadores de demência, por exemplo.

    Porém, como a vertente é em prevenção e promoção da saúde da memória e das habilidades mentais, o foco são indivíduos saudáveis. Em um grande estudo recente realizado com participantes da Rede Supera, foi possível verificar que atividades de ginástica cerebral, geraram ganhos nas habilidades mentais de idosos saudáveis, este estudo está em etapa de publicação e em breve estará disponível para consulta.

    Entretanto sabe-se que nas fases iniciais de doenças neurológicas, como a Doença de Alzheimer, é necessária a realização de estímulos intelectuais, como jogos de atenção, caça palavras, palavras cruzadas, jogos de estratégias entre outros. Para que desta forma, seja possível estabilizar a progressão da doença. Afinal o cérebro não é um músculo, mas se não for exercitado ele atrofia e se exercitado ele se desenvolve, recomenda-se para indivíduos portadores de demência, reabilitação cognitiva individualizada e/ou em grupo, com acompanhamento de profissionais especializados.

    “O Supera é um curso para estimular memória, concentração e raciocínio lógico, foca na melhora da performance escolar e , claro, da socialização”, conta a diretora franqueada do Supera em Cascavel, Ana Caroline Semi.

    Exercícios para o cérebro não são apenas para idoso, para crianças ou pessoas em idade escolar. São atividades técnicas e metodologias para todas as idades, essenciais para manter sua boa saúde mental. 

    Em Cascavel o Supera está na Rua Castro Alves, 2172, Centro e você ainda pode experimentar  na prática. 

    Tem dúvidas e quer conhecer mais? Ligue ou envie uma mensagem pelo WhatsApp 45 9 9900-2026.

    O Supera 

    O Supera é um curso diferente de tudo que você já conhece. Com apenas uma aula semanal de duas horas, você conquista uma mente saudável, com mais concentração, raciocínio, memória, criatividade e autoestima. Estas habilidades melhoram o desempenho na escola, alavancam a carreira e garantem mais qualidade de vida. Encare este desafio e experimente uma forma incrível de viver. A metodologia não tem limite de idade: todo mundo pode viver esta emoção.

    Fonte: Assessoria

  • Lei de cotas ajuda a reduzir desigualdades, diz universidade americana

    Lei de cotas ajuda a reduzir desigualdades, diz universidade americana

    Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, mostram que a Lei de Cotas no Brasil é eficiente e ajuda a reduzir desigualdades socioeconômicas no país. Utilizando dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e do Ministério do Trabalho eles calculam que os ganhos, sejam na renda, sejam na qualidade da formação, para alunos cotistas é maior do que as perdas para os estudantes não cotistas que acabam não sendo aprovados em uma universidade federal.

    Os pesquisadores acompanharam a trajetória dos estudantes e mostraram que as cotas fazem diferença na formação daqueles que ingressam pelo sistema. Para isso, eles analisaram a trajetória dos candidatos que foram aprovados em último lugar nos cursos que selecionaram como primeira opção no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), tanto no sistema de cotas, quanto no de ampla concorrência, e também daqueles candidatos que quase foram aprovados, ficaram logo depois dos últimos colocados.

    Comparando a formação de quem entrou com quem acabou ficando de fora, a conclusão é que, entre os cotistas, a diferença nos ganhos na renda foi, em média, três vezes maior do que aquela observada entre os não cotistas. Os cotistas que ingressaram nas universidades tiveram um ganho de R$ 84 a mais do que aqueles que não entraram. Entre os não cotistas, essa diferença foi de R$ 27. Já em termos de qualidade de formação, entre os cotistas, os ganhos foram 1,6 vezes maiores do que entre os não cotistas. Esses valores aumentam em cursos mais concorridos como medicina ou engenharias, nos quais as vantagens para os cotistas são ainda maiores.

    O estudo está detalhado em artigo, escrito pelos pesquisadores chilenos Nano Barahona e Sebastián Otero e pelo brasileiro Cauê Dobbin , todos Ph.D. em economia e está disponível, em inglês,online. “Podemos dizer que a política de cotas atingiu o objetivo para que foi criada: reduzir a desigualdade no acesso ao ensino superior. Os dados mostram claramente uma maior igualdade no acesso ao ensino superior em várias dimensões, tais como renda, raça e tipo de escola – pública versus privada. A redução na desigualdade foi especialmente significativa em cursos tradicionalmente mais concorridos, como medicina”, diz.

    No estudo, os pesquisadores usaram dados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), para avaliar o ingresso, entre 2010 e 2016; os dados do Censo da Educação Superior, de 2009 a 2019, para avaliar a trajetória dos alunos; e os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) para medir a renda das carreiras escolhidas pelos jovens.

    A pesquisa mostra que a Lei de Cotas representa uma grande oportunidade para os estudantes, que sem ela, não ingressariam em uma universidade pública e que isso gera ganhos. Em relação aos não cotistas, apesar de terem ficado de fora, no geral, não houve perda na qualidade da educação recebida.

    “Nossa conclusão é que os não cotistas que não conseguiram uma vaga em uma faculdade federal por resultado da política de cotas muitas vezes se matriculam em faculdades privadas que têm a mesma qualidade. Isso acontece porque os não cotistas têm renda mais alta, em média, e conseguem arcar com a mensalidade de uma boa faculdade privada. Então a perda para os alunos não-cotistas, em termos da qualidade da educação recebida, é menor do que os ganhos para os cotistas”, diz Dobbin.

    Inclusão

    No Brasil, a Lei de Cotas (Lei 12.711/12) estabelece que 50% de todas as vagas das universidades federais e das instituições federais de ensino técnico de nível médio sejam reservadas a estudantes de escolas públicas.  Metade delas deve ser ocupada por estudantes de famílias de baixa renda, de até 1,5 salário mínimo por pessoa, o equivalente a R$ 1.818 por mês. 

    A lei prevê também a reserva de vagas para estudantes pretos, pardos, indígenas e com deficiência de acordo com a porcentagem dessas populações em cada unidade federativa. A principal porta de entrada nas universidades federais é o Sisu, no qual o estudante pode concorrer a vagas em até duas opções de curso. A opção pelas cotas é feita na hora da inscrição. O sistema usa como forma de seleção as notas do Enem.  

    Segundo a pesquisa, ações afirmativas como a Lei de Cotas não são exclusividade brasileira. Cerca de um quarto dos países do mundo usam alguma ação afirmativa no ensino superior para promover a inclusão de determinados grupos de estudantes. Os pesquisadores ponderam que essas ações são necessárias porque as notas dos estudantes estão relacionadas fortemente ao status socioeconômico, ou seja, estudantes de famílias mais ricas tendem a tirar melhores notas. Sem políticas afirmativas, as universidades se tornam ambientes excludentes.

    A política de cotas, de acordo com o estudo, permitiu que o número de estudantes de escolas públicas, no geral, aumentasse 47% nas universidades federais e o número de estudantes negros de escolas públicas aumentasse 73%.

    Para a reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Joana Angélica Guimarães da Luz, que é membro da Comissão de Desenvolvimento Acadêmico da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), a inclusão é o maior ganho da política de cotas.

    “A universidade sempre foi voltada para a classe média, para pessoas que têm poder aquisitivo e nível social. O fato de trazer pessoas que sempre estiveram de fora desse processo amplia e melhora as relações existentes nos vários extratos sociais do nosso país”, diz e acrescenta: “Aqui no Brasil a gente vive em espécie de redomas, temos condomínios de um lado e, do outro lado da rua, temos pobreza. Temos periferias absolutamente abandonadas. O acesso à educação, o acesso dessas pessoas ajuda a sociedade a pensar sobre si mesma”.

    Revisão

    Este ano é um ano decisivo para a Lei de Cotas. A própria legislação prevê que o texto seja revisado dez anos após a publicação, ou seja, em 2022. Por conta disso, uma série de propostas tramitam no Congresso Nacional. Os projetos propõem desde a transformação da Lei de Cotas em política permanente no país (PL 1.676/2021) à ampliação do prazo para a revisão nacional (PL 3.422/2021) e até mesmo a exclusão do critério étnico-racial para o acesso ao ensino superior (PL 1.531/19).

    Segundo Joana, a lei precisa ser mantida, assim como as reservas de vagas étnico-raciais. Além disso, a reitora defende que a avaliação da política não seja restrita apenas ao desempenho dos estudantes, mas também considere o impacto social do ingresso de determinados grupos nas universidades.

    A reitora ressalta que a política de cotas faz com que os estudantes de escolas públicas vejam as universidades federais não como algo muito distante da realidade, mas como uma possibilidade e que isso ajuda inclusive na melhora da educação nessas escolas. “A melhoria da escola pública é um processo. É preciso empoderar algumas pessoas dessas comunidades para que digam: a gente pode, tem direito e quer uma escola melhor”, diz.

    Fonte: Agência Brasil

  • Fundepar assina 193 contratos para compra de alimentos da agricultura familiar

    Fundepar assina 193 contratos para compra de alimentos da agricultura familiar

    O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar) assinou nesta semana o último dos 193 contratos que celebram o fornecimento de alimentos produzidos diretamente pela agricultura familiar do Paraná, com intuito de deixar ainda mais saudável a alimentação dos alunos da rede estadual de ensino. Os contratos foram firmados pelo diretor-presidente da entidade, Marcelo Pimentel Bueno.

    Os acordos têm vigência de um ano e meio, iniciando em abril de 2022 e terminando em junho de 2023. Seus valores totais somam mais de R$ 120 milhões a serem utilizados para o fornecimento semanal de frutas, hortaliças, legumes e leite, além de outros grupos de alimentos, com outras frequências de entrega, como iogurte, pães, suco natural, arroz, feijão, entre outros, todos da agricultura familiar.

    Os alimentos in natura representam mais saúde para todos os alunos da rede estadual.

    “Os alimentos provenientes da agricultura familiar, por serem naturais, têm um valor nutricional muito alto e importante para o desenvolvimento dos alunos e, além de oferecermos uma variedade de alimentos nos cardápios das merendas escolares, investimos nos agricultores familiares do nosso Estado”, afirma Angelo Mortella, gerente do Departamento de Nutrição e Alimentação.

    Aproximadamente 20 mil famílias agricultoras serão beneficiadas com essa contratação, e com isso cerca de 399 municípios do Estado, que contam com a produção, em sua maior parte de origem da agricultura familiar, ganham um incentivo a mais, além de contribuírem para a alimentação dos alunos de todo o Paraná.

    Fonte: Secom Paraná

  • Termina hoje prazo para pedido de isenção de taxa do Enem

    Termina hoje prazo para pedido de isenção de taxa do Enem

    Termina às 23h59 de hoje (15) o prazo para estudantes pedirem isenção da taxa de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022. O pedido deve ser feito na Página do Participante .

    Pelas regras do Enem, têm direito à gratuidade os participantes que se enquadram nas seguintes situações:

    – estar na última série do ensino médio neste ano, em escolas públicas;- ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou ser bolsista integral em escola privada. Ter renda familiar igual ou inferior a um salário mínimo (R$ 1.818) por pessoa;- aluno em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda, e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

    Documentação

    Entre os documentos exigidos para a dispensa da taxa de inscrição estão a cédula de identidade do participante e dos demais membros que compõem o núcleo familiar; a cópia do cartão com o NIS válido, no qual está a inscrição no CadÚnico; uma declaração que comprove a realização de todo o ensino médio em escola pública ou histórico escolar do ensino médio, com assinatura e carimbo da escola. No caso de participante bolsista, acrescentar a declaração da escola que comprove a condição de bolsista integral em todo o ensino médio.

    Faltosos

    Outra situação em que a taxa de inscrição pode ser dispensada é a de estudantes isentos no Enem 2021 que, por algum motivo, faltaram no dia da exame e desejam fazer o Enem 2022 gratuitamente. Os candidatos devem também enviar documentos que justifiquem a ausência, como atestado médico e boletim de ocorrência. Somente serão aceitos documentos nos formatos PDF, PNG ou JPG, com o tamanho máximo de 2 MB.

    Resultado

    Os resultados, tanto da justificativa de ausência quanto da solicitação de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2022, serão divulgados em 22 de abril, na Página do Participante. Quem tiver o pedido negado poderá recorrer entre 25 e 29 de abril. O resultado dos recursos será divulgado em 6 de maio.

    Além de fazer o pedido de isenção, para participar do Enem 2022 é preciso se inscrever no exame. O edital com as datas das inscrições e das provas ainda não foi publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Notas

    As notas do Enem podem ser usadas para ingressar no ensino superior, em universidades públicas e privadas, e para participar de programas federais como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Fonte: Agência Brasil

  • Inep tem inscrições abertas para docentes de atividades do Enem 2022

    Inep tem inscrições abertas para docentes de atividades do Enem 2022

    Estão abertas as inscrições para o cadastro de servidores de apoio para atividades de elaboração do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022. O processo seletivo escolherá docentes vinculados a instituições de educação superior de todo o Brasil. A inscrição deverá ser efetuada até o dia 24 de abril, exclusivamente por meio do formulário de inscrição .

    Os profissionais selecionados substituirão os servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) que se declararam impedidos de atuar na edição de 2022 do exame. Ao todo, são 10 vagas, sendo que as áreas de linguagens e matemática terão três vagas cada e as áreas de ciências da natureza e ciências humanas, duas vagas cada. Os profissionais receberão R$ 400 por dia efetivamente trabalhado, comprovado por lista de presença assinada pelo colaborador.

    Para participar da seleção, o profissional precisa ter diploma de conclusão de curso de graduação de nível superior, devidamente registrado e emitido por instituição de educação superior credenciada pelo poder público competente, nas áreas listadas no edital da chamada pública; fazer parte do Banco Nacional de Itens (BNI) do Inep e ter realizado capacitações do instituto para elaboração de itens. Confira a íntegra do edital .

    Também é necessário ter experiência em atividade docente, nos últimos 24 meses, no curso de graduação vinculado à área para a qual o profissional pretende efetuar inscrição, além de comprovar o vínculo com a instituição de educação superior por meio de “Declaração de Exercício de Atividade Docente”. O documento deve ser preenchido e assinado pelo coordenador de curso ou o dirigente da instituição.

    Não é permitido que o docente faça parte do quadro de servidores efetivos ou comissionados do Inep, do Ministério da Educação (MEC), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ou da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ou estar em exercício em algum deles.

    Fonte: Agência Brasil

  • MEC lança plataforma virtual para formação de professores

    MEC lança plataforma virtual para formação de professores

    O Ministério da Educação (MEC) lançou hoje (13) a plataforma PlaforEDU , um ambiente virtual de aprendizado para formação continuada da docentes da rede federal de ensino de educação básica, técnica e tecnológica.

    Na plataforma, os professores terão à disposição 280 cursos gratuitos de capacitação. As aulas são divididas em trilhas do conhecimento, como iniciação ao serviço público, área técnico-administrativa para formação de gestores e docentes, além do enfoque para a aposentadoria e o encerramento da carreira.

    Para a secretária executiva substituta do MEC, Sylvia Gouveia, a capacitação dos profissionais da área é importante para a melhoria da qualidade da educação.

    “Se tem uma constatação que me parece inequívoca é aquela que aponta para importância dos programas de formação e capacitação profissional para o aprimoramento das políticas públicas educacionais e para a melhoria da qualidade da educação no Brasil”, afirmou.

    A plataforma faz parte do Plafor (Plano de Formação Continuada dos Servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica), criado em 2016 para promover ações de inovação e empreendedorismo para melhorar o ensino e a pesquisa na rede pública.

    Fonte: Agência Brasil

  • Colégio de São José dos Pinhais promove atividades de combate à violência na escola

    Colégio de São José dos Pinhais promove atividades de combate à violência na escola

    O Colégio Estadual São Cristóvão, no município de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, promoveu nesta terça-feira (12) uma série de ações pela paz. O dia foi dedicado à reflexão sobre o combate à violência na escola: os professores abordaram o tema em sala de aula, com debates inseridos no conteúdo didático, e os estudantes criaram cartazes e bilhetes sobre o assunto.

    Com bexigas e camisetas brancas, os alunos apresentaram músicas aos pais e mães que foram buscá-los no fim da aula, além de entregar a eles uma muda de suculenta, simbolizando a semente da paz. O intuito do projeto, chamado de Semeando a Paz, é mostrar que a escola deve ser sempre um ambiente seguro.

    “O dia de hoje é o fechamento de todo um processo”, diz a diretora-auxiliar Cristiane Vodonis Zanikoski. “Tivemos diversas atividades, palestras, a Patrulha Escolar veio conversar conosco. Também fizemos dinâmicas com o 6º e o 7º ano, com os alunos presenteando seus colegas com pombinhas da paz feitas de papel, com palavras de bondade, afeto, empatia”.

    As ações surgiram a partir da vontade da direção de evitar que situações de agressão verbal ou física se repetissem no ambiente escolar. “Tivemos essa preocupação com o relacionamento entre os alunos, com o bem-estar deles e com o bem-estar do mundo. Então, pensamos em maneiras de atingir os nossos estudantes”, afirma o diretor-geral da instituição, Jaques Marcelo Pereira.

    “Nós vemos todos esses problemas no mundo e muitas vezes não nos damos conta de que as atitudes têm que ser mudadas dentro da escola, na família, em casa, no dia a dia”, afirma a diretora Cristiane. “Então, o que fazemos aqui dentro se reflete na sociedade”.

    As estudantes Nicole Ocraska e Thayane Correa, ambas de 14 anos, ficaram responsáveis por montar os cartazes na entrada da escola e por distribuir bilhetinhos da paz para os pais e responsáveis. “Que os alunos aprendam com esse projeto que nem tudo é guerra, tanto no colégio quanto no mundo”, diz Nicole.

    Thayane acrescenta que, no lugar de disseminar ódio e brigar por motivos pequenos, é preciso fazer o respeito prevalecer. “Aprendemos que mesmo com a guerra no mundo, a nossa geração é a geração do futuro. A gente tem que aprender a distribuir paz, não ódio”, afirma.

    Fonte: Secom Paraná

  • Câmara aprova Medida Provisória que modifica regras do Prouni

    Câmara aprova Medida Provisória que modifica regras do Prouni

    A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (12) Medida Provisória (MP) que muda as regras do Programa Universidade para Todos (Prouni). O texto permite a oferta de bolsas pelas faculdades privadas a alunos vindos de escolas particulares sem bolsa. A matéria segue para o Senado.

    Ao ser editada, em dezembro do ano passado, o governo federal justificou que a medida busca ampliar o acesso ao ensino superior a estudantes egressos do ensino médio privado que fizeram o curso com bolsas parciais. Na seleção, também está incluída a possibilidade de dispensa de apresentação do documento que comprove renda familiar e a situação de pessoas com deficiência, quando as informações estiverem disponíveis em bancos de dados de órgãos do governo.

    Além disso, houve alteração na reserva de cotas destinadas a negros, povos indígenas e pessoas com deficiência. Com a medida, o percentual de pretos, pardos ou indígenas e pessoas com deficiência será considerado de forma isolada, e não mais em conjunto.

    A MP também prevê a inclusão de penalidade de suspensão imposta para quem descumpre as obrigações assumidas no termo de adesão e a readmissão da mantenedora da universidade punida com a desvinculação. Criado em 2005, o programa prevê a oferta de bolsas de estudos para estudantes de graduação em faculdades privadas em troca da isenção de tributos (IRPJ, CSLL e PIS/Cofins).

    Segundo o relator, deputado Átila Lira (PP-PI), a medida modifica a sistemática de comprovação de quitação de tributos do fim do ano-calendário para periodicidade semestral a ser determinada pelo Ministério da Educação (MEC).

    O relator explicou ainda que a MP foi editada após verificada necessidade de cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). “A esta motivação, acrescenta-se a necessidade de dar resposta a desafios que o Prouni tem enfrentado em função das repercussões oriundas da pandemia de covid-19, notadamente o crescimento de vagas ociosas nos processos seletivos mais recentes”, justificou. 

    A mudança valerá a partir de julho de 2022 e estabelece uma ordem de classificação para a distribuição das bolsas, mantendo a prioridade para os egressos do ensino público:

    » Pessoa com deficiência quando a reserva de vagas por cota for inferior a uma bolsa em curso, turno, local de oferta e instituição;» Professor da rede pública de ensino para cursos de licenciatura, normal superior e pedagogia independentemente da renda;» Estudante que tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública;» Estudante que tenha cursado parte do ensino médio na rede pública e parte na rede privada com bolsa integral da instituição;» Estudante que tenha cursado parte do ensino médio na rede pública e parte na rede privada com bolsa parcial da instituição ou sem bolsa;» Estudante que tenha cursado o ensino médio completo na rede privada com bolsa integral da instituição;» Estudante que tenha cursado o ensino médio completo na rede privada com bolsa parcial da instituição ou sem bolsa.

    Cotistas

    O texto da MP estabelece que a quantidade total de bolsas para cotistas será calculada seguindo a proporção de pessoas que se autodeclararam pertencentes a qualquer um desses grupos, segundo o último censo do IBGE. Com as novas regras, o cálculo da cota seguirá o percentual de cada subgrupo.

    O relator incluiu um novo subgrupo para os estudantes vindos de serviços de acolhimento familiar e institucional. É necessário que o candidato conste na base de dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Já o percentual será regulamentado pelo Poder Executivo.

    Caso as vagas não sejam ocupadas por esses estudantes conforme o processo seletivo, deverão ser preenchidas pelos demais estudantes que preenchem os requisitos e por candidatos aos cursos de licenciatura, pedagogia e normal superior, independentemente da renda para os professores da rede pública.

    Fonte: Agência Brasil

  • Governo vai instalar 12 mil pontos de internet em escolas públicas

    Governo vai instalar 12 mil pontos de internet em escolas públicas

    O governo federal anunciou hoje (12) a instalação de 12 mil novos pontos de internet em escolas da rede pública do país, dentro do Programa WiFi Brasil, coordenado pelo Ministério das Comunicações. Durante cerimônia no Palácio do Planalto para anunciar a meta, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, o ministro Fábio Faria informou que as novas conexões serão instaladas ao longo dos próximos quatro meses. 

    “Do montante de escolas sem internet, nós temos ainda 14,5 mil escolas. A gente está assinando [hoje] um contrato com a Telebras e a RNP [Rede Nacional de Ensino e Pesquisa], em que vamos conectar 12 mil escolas, nos próximos quatro meses. Ficaremos apenas com 2,5 mil escolas restantes para que a gente leve internet”, disse o ministro.

    Segundo ele, o Brasil tinha cerca de 25 mil escolas sem internet em 2020. Com as novas contratações, a meta é conectar todas as escolas até o fim do ano. 

    Até o momento, de acordo com números da pasta, 9.853 pontos de internet do programa WiFi Brasil foram instalados em unidades de ensino, sendo 93% em escolas rurais. 

    Foto: Reprodução/Agência Brasil
    Foto: Reprodução/Agência Brasil

    “Vamos entregar sim, todo o Brasil conectado, até dezembro desse ano”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro. 

    Uma das novidades anunciadas pelo ministro das Comunicações é que a ação com a RNP e a Telebras envolverá a participação de cerca de mil provedores regionais. Eles serão contratados para promover a conexão de 7 mil das 12 mil escolas previstas nesta expansão. 

    Como funciona

    O Programa Wi-Fi Brasil atua em duas modalidades. Uma delas instala antenas e roteadores em locais específicos, como escolas, assentamentos rurais, unidades básicas de saúde, aldeias indígenas e telecentros comunitários. A outra modalidade disponibiliza uma antena em praça pública com acesso livre e gratuito ao público em geral.

    Dos 15 mil pontos já instalados, mais de 10 mil estão em áreas rurais e isoladas dos centros urbanos. Segundo o Ministério das Comunicações, são pontos de conexão com a internet que geram velocidades de conexão que variam entre 10 e 20 megabites por segundo.

    As antenas do Wi-Fi Brasil recebem o sinal enviado pelo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), equipamento brasileiro que fica a 36 mil quilômetros de distância da Terra. O SGDC entrou em órbita em 2017 e é o único satélite brasileiro com capacidade de fornecer conexão de internet banda larga de alta velocidade em qualquer parte do território nacional. De uso misto, civil e militar, o satélite também dá apoio às atividades das Forças Armadas em projetos estratégicos de defesa nacional.

    Fonte: Agência Brasil

  • Agrinho vai premiar alunos e professores da rede estadual com mais de mil smartphones

    Agrinho vai premiar alunos e professores da rede estadual com mais de mil smartphones

    O tradicional concurso estudantil Agrinho tem novidades para alunos e professores da rede estadual de ensino em 2022. Ao todo, o Concurso Redação Paraná Nota 10 – Agrinho vai distribuir até 1.344 smartphones em prêmios para os estudantes com as melhores redações de cada série e de cada Núcleo Regional de Educação e seus respectivos professores. Os detalhes da edição deste ano foram apresentados em live realizada nesta terça-feira (12). 

    O concurso é promovido pelo Sistema Federação da Agricultura do Paraná (Faep) e Serviço Nacional da Agricultura (Senar-PR), em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte. O tema deste ano é Sustentabilidade ambiental.

    “A gente quer fazer o maior Agrinho da história, em um concurso com muita capilaridade. Os alunos do 6º ano só vão concorrer com o 6º ano e assim por diante, ou seja, cada um vai concorrer dentro do seu nível de estudo, com chances iguais para todos”, explicou o secretário da Educação, Renato Feder. Além dos celulares, também serão entregues certificados para todos os estudantes que fizerem redações “nota 10” ou a melhor de cada escola, mesmo que o texto não seja nota 10.

    Assim como no ano passado, o concurso para os estudantes da rede pública estadual será realizado por meio da plataforma Redação Paraná, ferramenta com inteligência artificial desenvolvida pela Secretaria da Educação para auxiliar as atividades de produção textual.

    “O Agrinho tem sido uma forma de ajudar os professores a implantar o ensino transversal em suas aulas, para torná-las mais interessantes para os alunos”, disse o presidente do Sistema Faep, Ágide Meneguette. Segundo ele, a parceria estreita da Faep com o Governo do Estado, que já dura 27 anos, garante avanço contínuo ao concurso, que abrange todas as escolas públicas do ensino básico e se constitui ponto importante para o aprimoramento dos alunos.

    COMO SERÁ– O concurso Redação Paraná Nota 10 – Agrinho terá três categorias com diferentes gêneros narrativos: conto para os 6º e 7º anos; artigo de opinião para os 8º e 9º anos do ensino fundamental; e texto dissertativo-argumentativo para as séries do ensino médio.

    Dentro do tema Sustentabilidade Ambiental, os professores vão abordar questões como resíduos orgânicos, sustentabilidade e educação, empresas e sustentabilidade, sustentabilidade no século 21, economia e meio ambiente, arquitetura sustentável, as empresas mais verdes, áreas de proteção que estão abandonadas, projetos de conservação ambiental, ecossistemas: importância da preservação, agricultura sustentável e agricultura alternativa.

    O período de participação começa em 26 de abril e vai até 24 de junho, diretamente na plataforma Redação Paraná, na aba especial do concurso “Redação Paraná Nota 10 – Agrinho 2022”. Não há limites de participação por estudante, desde que as redações respeitem a categoria e o tema, e possuam conteúdos diferentes. A redação deverá conter no mínimo 150 e no máximo 300 palavras.

    SELEÇÃO– Cada professor fará uma seleção dos melhores textos de seus alunos e uma banca composta por três docentes em cada escola selecionará uma redação (a melhor) por série. Após essa etapa, uma banca em cada um dos 32 Núcleos Regionais de Educação (NREs) vai eleger as seis melhores redações de cada série. Por fim, os textos finalistas seguem para uma comissão avaliadora indicada pelo Senar-PR, que escolherá as três melhores redações por série de cada NRE.

    PREMIAÇÃO– Serão premiados, com um smartphone cada, os estudantes autores das redações classificadas em 1º, 2º e 3º lugares em suas séries, nos seus respectivos NREs, além de seus professores de Língua Portuguesa (a premiação para os docentes não é acumulativa). O resultado será divulgado em edital no site do programa www.agrinho.com.br e da Secretaria da Educação em setembro. A cerimônia de premiação acontecerá em novembro, em Curitiba, em local e data a serem definidos e divulgados pelo Senar-PR.

    AGRINHO– Iniciativa de responsabilidade social do Sistema Faep/Senar-PR, o Programa Agrinho existe há 27 anos em parceria com o Governo do Estado. O concurso faz parte do programa, que também envolve a disponibilização de materiais didáticos e capacitações de professores. Além do clássico concurso de redação, o Agrinho 2022 também terá concursos específicos de robótica e programação a serem divulgados em breve.

    Fonte: Secom Paraná