Categoria: Educação

  • Graduações a distância mais procuradas em 2020 foram na área de saúde

    Graduações a distância mais procuradas em 2020 foram na área de saúde

    A procura por cursos na área de saúde aumentou na educação superior, e essas graduações ficam entre as mais procuradas tanto no ensino a distância (EaD) quanto no presencial. As informações são do levantamento Observatório do Ensino Superior: análise dos microdados do Censo da Educação Superior 2020. 

    Entre as dez graduações a distância mais procuradas em 2020 e que tiveram aumento no ingresso de alunos em relação a 2019, quatro são na área de saúde: farmácia, com crescimento de 416%; biomedicina, com aumento de 190%; nutrição, com 70,5%; e enfermagem, com 30,4%. Esses cursos não são totalmente remotos, contam com atividades presenciais e práticas de ensino.

    Sete dos 20 cursos presenciais mais procurados por novos alunos são na mesma área: psicologia, com aumento de 7,6% nas matrículas; medicina veterinária (6,9%), medicina (4,1%), odontologia (0,5%), biomedicina (2,1%). Os cursos de enfermagem e fisioterapia, apesar de estarem entre os mais procurados, tiveram queda no número de matrículas em relação a 2019, respectivamente de 9,6% e 12,7%.

    “Essa tendência foi acelerada pela pandemia, na medida em que a sociedade tomou mais conhecimento dos chamados heróis da linha de frente e percebeu a necessidade de mais e melhores profissionais de saúde”, diz o diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), Celso Niskier.

    Ele ressalta que as carreiras na área da saúde precisam de diploma para exercer a profissão, o que faz com que os alunos tenham de buscar graduação. Além disso, tratam-se, segundo Niskier, de profissões com salários médios maiores que outras carreiras.  

    Educação a distância

    O levantamento, feito pela empresa de pesquisas educacionais Educa Insights e divulgado pela Abmes, teve como base o Censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Por causa dos impactos da pandemia, o período de apuração do Censo 2020 foi prorrogado. Os resultados foram divulgados em fevereiro de 2022.

    Entre os destaques do censo está o avanço da educação a distância. Em 2020, os iniciantes nesses cursos ultrapassaram os calouros nos cursos presenciais. Dos mais de 3,7 milhões de iniciantes de 2020 (instituições públicas e privadas), mais de 2 milhões (53,4%) optaram por cursos a distância e 1,7 milhão (46,6%) pelos presenciais.

    Na edição de 2019, a rede privada já havia registrado o ingresso maior nas vagas das graduações a distância. Nos últimos dez anos, o número de ingressos em cursos presenciais encolheu 13,9%, enquanto nos cursos a distância aumentou 428,2%.

    Entre as áreas dos cursos a distância, saúde avançou 78% em relação a 2019, com mais 78.527 estudantes. “A EaD veio para ficar e é parte da solução. O que temos de fazer é garantir que cresça com qualidade”, enfatiza Niskier. “Acredito que vamos construir um modelo de EaD que seja bom para o país, por causa da flexibilidade, da acessibilidade que proporciona, e que garanta os padrões de qualidade exigidos”. Em relação aos cursos de saúde, ele ressalta que defende as atividades presenciais e as práticas, que não é a favor de um curso 100% a distância.

    Apesar dos impactos da pandemia em 2020, mais de 8,6 milhões de matrículas foram registradas no ensino superior, o que representa crescimento de 0,9%. Em relação a 2019, o número de matrículas totais avançou 3,1% entre as instituições privadas e encolheu 6% nas públicas.

    Fonte: Agência Brasil

  • Prefeito Leonaldo Paranhos assina chamamento de 180 novos servidores à Educação

    Prefeito Leonaldo Paranhos assina chamamento de 180 novos servidores à Educação

    O prefeito Leonaldo Paranhos e a secretária de Planejamento e Gestão, Vanilse Pohl, assinaram na tarde desta segunda-feira (21) a convocação de 180 servidores para a Educação.

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    Em novembro do ano passado, o Município iniciou o chamamento de candidatos aprovados em concurso e teste seletivo para assumir as funções, se antecipando ao início do ano letivo, que começou em fevereiro.

    A Prefeitura, no entanto, tem encontrado dificuldade para contratar novos servidores. Dos 675 convocados desde novembro do ano passado, apenas 156 assumiram.

    O prefeito Paranhos lembrou que essa questão de não adesão dos servidores concursados é um fenômeno nacional e pediu compreensão da população.

    No dia 4 de abril, alguns servidores que aderiram irão iniciar os trabalhos. “É um desafio que nós estamos enfrentando, mas que vamos vencer”, destacou o prefeito.

    Fonte: Assessoria

  • USP, Unesp e Unicamp mantêm uso de máscara em ambientes fechados

    USP, Unesp e Unicamp mantêm uso de máscara em ambientes fechados

    Apesar do governo de São Paulo ter flexibilizado o uso de máscara em ambientes fechados, as três universidades públicas estaduais de São Paulo vão continuar exigindo o uso dessa proteção pelos alunos, professores, funcionários ou visitantes que estiverem em seus espaços internos tais como salas de aula, laboratórios e bibliotecas. Na Universidade Estadual Paulista (Unesp), o uso desse equipamento será solicitado inclusive em ambientes externos.

    Na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a reitoria informou que nos espaços fechados e no transporte coletivo, o uso de máscara será obrigatório. Nos externos, o uso não será exigido. “A redução de casos novos, internações e óbitos decorrentes da covid-19, nos três municípios em que a universidade possui campi, permite a flexibilização da obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços abertos. No entanto, o retorno às aulas presenciais, com grande afluxo de pessoas na universidade, sugere prudência quanto a seu uso em espaços fechados, como salas de aula, laboratórios e áreas administrativas, bem como no interior dos transportes coletivos”, diz o comunicado divulgado pela Unicamp.

    A Universidade de São Paulo (USP), conforme comunicado da reitoria, informa que o uso de máscara será obrigatório em ambientes fechados e recomendado para ambientes externos em situação de aglomeração. “O uso de máscara será obrigatório a todo o corpo discente e docente, servidores técnico-administrativos, prestadores de serviços e visitantes nos ambientes fechados da universidade, incluindo salas de aula, auditórios, museus, laboratórios, bibliotecas, locais de atendimento ao público e setores administrativos da universidade. Nos ambientes externos, o uso de máscara é recomendado em situações de aglomeração”, diz a USP. A universidade ainda orienta que a máscara que deve ser utilizada é a do tipo cirúrgico ou tipo N95, bem ajustada ao rosto e cobrindo nariz ou queixo.

    Já na Universidade Estadual Paulista (Unesp), a obrigatoriedade vale não somente para lugares fechados, como também para os ambientes externos. “Segue em vigor na universidade a obrigatoriedade da apresentação do passaporte vacinal, que é indispensável a todos os públicos, e o uso de máscara de proteção facial, que é altamente recomendável. Em relação especialmente ao uso de máscara, a universidade sustenta a posição que todas as pessoas devem seguir utilizando máscara nos campus e em todas as 34 unidades universitárias, independentemente de estarem em ambiente fechado ou aberto”, informou a Unesp.

    Desde a semana passada, o uso de máscara em ambientes fechados não é mais obrigatório no estado de São Paulo, com exceção do transporte público e de locais destinados a prestação de serviço de saúde, como hospitais e postos de saúde. Especialistas, no entanto, recomendam que as pessoas continuem usando máscaras, principalmente em ambientes fechados e com aglomeração.

    Fonte: Agência Brasil

  • Rede estadual oferta atendimento especializado para cerca de 14 mil alunos com Síndrome de Down

    Rede estadual oferta atendimento especializado para cerca de 14 mil alunos com Síndrome de Down

    As escolas estaduais do Paraná possuem cerca de 14 mil estudantes com Síndrome de Down. Ter uma condição específica não é tabu na rede estadual. Rafael Pusch Mendes, de 14 anos, é um bom exemplo. Aluno do 7° ano no Colégio Estadual Cívico Militar Yvone Pimentel, em Curitiba, Rafa, como é chamado pelos professores e colegas, estuda quase em período integral.

    Com aulas à tarde no ensino regular todos os dias da semana, ele tem duas aulas diárias pela manhã de segunda a quinta-feira na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) da escola, que também atende estudantes de outros dois colégios próximos. Ele é um dos 35 estudantes (entre manhã e tarde) do Atendimento Educacional Especializado (AEE) na área da deficiência intelectual, deficiência física-neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos. Rafael e mais um têm Síndrome de Down.

    De natureza pedagógica, a SRM complementa a escolarização desses estudantes. “A sala de recursos faz parte do atendimento educacional especializado das escolas regulares e tem como função auxiliar o aluno com laudo a se desenvolver plenamente”, explica a professora Lauren Duarte Ferreira.

    Ela atua exclusivamente nesse atendimento, que demanda um trabalho colaborativo com os demais professores. “Trabalhamos conteúdos defasados das séries anteriores, principalmente na Língua Portuguesa e Matemática, e também resgatando habilidades que serão imprescindíveis para prosseguir nas próximas séries”, afirma Lauren.

    Uma das disciplinas, inclusive, é a favorita de Rafael, que, sem titubear, crava: “Matemática”. E a professora concorda. “Tem sido uma experiência bem bacana. O Rafael é muito atento. Se ele não entendeu, ele pede ajuda, e a gente busca outra forma de explicação, outra metodologia. É muito inteligente, tem mostrado durante as aulas a rapidez no raciocínio lógico”, relata.

    Na SRM, Rafael compartilha a sala com outros quatro estudantes com autismo e tem acesso a diferentes materiais para potencializar seu aprendizado, por meio de programas e jogos de computador, de tabuleiro e seu preferido, o quebra-cabeças.

    Desde o ano passado na rede estadual, quando ingressou no 6° ano, Rafa é atendido na sala de recursos, na época ainda através de videochamadas. “Foi um tempo especial, porque foi um tempo de acolhimento, precioso, de a gente começar a entender e reconhecer as dificuldades de cada um e suas potencialidades”, ressalta Lauren.

    REDE– Além dos 14 mil estudantes matriculados nas escolas estaduais, ainda há o atendimento na rede conveniada, na qual uma parceria entre o Governo do Paraná e organizações da sociedade civil também garante um atendimento educacional especializado e a inclusão social à pessoa com Síndrome de Down.

    Em julho do ano passado, o governo firmou um convênio de mais de R$ 430 milhões até o início de 2023 com 400 instituições mantenedoras de escolas de educação básica na modalidade de Educação Especial e de Centros de Atendimento Educacional Especializados.

    O valor engliba contratação de profissionais para o atendimento dos estudantes da Educação Especial, bem como para despesas de funcionamento e investimentos em infraestrutura. O pacote integral contempla, no período de 18 meses, R$ 406,34 milhões para salários e encargos; R$ 20,76 milhões em custeio; e R$ 5,2 milhões para investimentos. As instituições com mais estudantes receberam valores maiores, proporcionais ao número e atendimentos.

    DATA – Em 2006, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o dia 21 de março como Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down, uma alusão à trissomia do cromossomo 21. No ano passado, foi estabelecido por lei o Dia Estadual da Conscientização sobre a Síndrome de Down e a Semana de Ações no Campo da Síndrome de Down no Paraná.

    Fonte: Secom Paraná

  • MEC divulga hoje 2ª chamada do Prouni

    MEC divulga hoje 2ª chamada do Prouni

    A lista de convocados a uma vaga no ensino superior pela 2ª chamada pelo Programa Universidade Para Todos (Prouni) já pode ser consultada nesta segunda-feira (21) no portal do Prouni . Os estudantes pré-aprovados terão até o dia 29 de março para comprovar informações como renda familiar e comprovante de conclusão do ensino médio, fornecidas no ato de inscrição.

    O Prouni seleciona candidatos para bolsas parciais e integrais em universidades particulares. Um dos critérios de seleção é a nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os candidatados que não forem selecionados nesta etapa ainda poderão manifestar interesse na lista de espera, em 4 e 5 de abril, pelositedo Prouni.

    Nesse caso, pode pedir para entrar na lista de espera para a 1ª opção de curso:  estudantes reprovados nas duas chamadas regulares e pré-selecionados na segunda opção de curso, mas reprovados por não formação de turma.

    Na lista de espera para a 2ª opção de curso pode se candidatar quem foi reprovado nas duas chamadas regulares (e não houve formação de turma na primeira opção de curso) e os pré-selecionados na 1ª opção, mas reprovados porque não houve formação de turma.

    Cronograma

    2ª chamada: 21 de março

    Comprovação das informações: 21 a 29 de março

    Inscrição na lista de espera: 4 a 5 de abril

    Resultado da lista de espera para as instituições de ensino: 7 de abril

    Comprovação das informações dos selecionados na lista de espera: 8 a 13 de abril.

    Fonte: Agência Brasil

  • Estado faz segunda entrega de 2022 de alimentos não perecíveis da merenda escolar

    Estado faz segunda entrega de 2022 de alimentos não perecíveis da merenda escolar

    O Governo do Estado iniciou nesta semana a segunda entrega de alimentos não perecíveis da merenda escolar para as mais de 2,1 milhões de instituições estaduais de ensino do Paraná. A chegada às unidades continua até a primeira semana de abril. O investimento é de quase R$ 13 milhões. Até o final do ano estão previstas mais três remessas.

    “Sempre asseguramos que os itens necessários para a alimentação escolar estejam nas nossas escolas, garantindo o preparo de refeições do primeiro até o último dia de aula dos nossos estudantes. Para isso, continuamos realizando com muita responsabilidade o nosso trabalho para aquisição, armazenamento e distribuição, tudo para que a qualidade esteja sempre impecável”, destacou o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional – Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno.

    Entre os itens recebidos estão: achocolatado em pó, arroz, biscoitos, canjica, cereal, manteiga, farinha, macarrão, molho de tomate, sal, farinha de trigo, entre outros. Alguns destes produtos, como biscoitos, macarrão e achocolatado, têm versões específicas para os alunos que possuem necessidades alimentares especiais, como diabéticos, celíacos e lacto intolerantes.

    Os gêneros alimentícios da chamada merenda seca são inspecionados pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), que faz o controle de qualidade, e entregues pelos fornecedores na unidade armazenadora do IDR – Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Os produtos são previamente separados, pesados e acondicionados de acordo com o padrão de armazenagem, para que sejam identificados pelas escolas, seguindo as guias da Fundepar.

    NA ESCOLA– O Colégio Raulino Costacurta, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, recebeu cerca de 529 quilos de alimentos, que serão utilizados para refeições de aproximadamente 900 estudantes dos ensinos fundamental, médio e da educação de jovens e adultos.

    Quando chegam à escola, os produtos são verificados quanto à qualidade e à quantidade. A guia da remessa é assinada e as informações são inseridas no Sistema Merenda Escolar, desenvolvido pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar).

    Para finalizar o processo, os produtos são retirados das embalagens secundárias, higienizados, armazenados nas despensas e organizados pela validade para serem utilizados no preparo das refeições.

    “Os alimentos entregues são de extrema importância para os alunos, são refeições que fazem a diferença, inclusive para o aprendizado deles”, explicou a merendeira e responsável pelo estoque do Colégio Raulino Costacurta, Darci de Andrade.

    Fonte: Secom Paraná

  • Alunos dos colégios estaduais de Prudentópolis fazem atividades sobre a guerra na Ucrânia

    Alunos dos colégios estaduais de Prudentópolis fazem atividades sobre a guerra na Ucrânia

    Na cidade paranaense de Prudentópolis, no Centro-Sul, onde fica a maior comunidade ucraniana do Brasil, professores e pedagogos da rede estadual de ensino estão promovendo atividades voltadas à compreensão dos fatores que levaram à invasão da Ucrânia pela Rússia e suas consequências. Os alunos foram chamados para fazer pesquisas sobre a guerra, gravar vídeos e criar poemas, cartazes, murais e outros tipos de material artístico.

    “Há muitos descendentes de ucranianos no colégio. Isso faz com que eles tenham mais interesse em pesquisar, procurar saber o que está acontecendo”, diz a pedagoga Vera Lucia dos Santos Baldigm, do Colégio Estadual do Campo Imaculada Conceição, localizado na comunidade ucraniana de Ligação, na zona rural de Prudentópolis.

    A educadora conta que percebeu que os estudantes estavam questionando a respeito da guerra e que decidiu propor uma atividade em dupla: após pesquisar, os alunos deveriam fazer um relato do que haviam aprendido, em forma de texto ou desenho. O resultado foi uma coleção de poemas e ilustrações exibida na parede da escola. Alguns deles também gravaram relatos em vídeos, contando suas percepções e dizendo expressões em ucraniano.

    “Sou descendente de ucranianos. Vejo as notícias sobre a guerra na Ucrânia e fico triste com o que está acontecendo. Os ucranianos são um povo que já sofreu muito no passado e agora, novamente, enfrenta uma situação difícil”, diz Débora Penteado Mazepa Antonio, de 16 anos, uma das estudantes que participaram das atividades.

    Pedro Rafael Deniszewicz, de 13 anos, também gravou um depoimento. “Fico muito triste com o que está acontecendo. Torço para que o conflito acabe logo e a paz volte a reinar na terra dos meus antepassados”, afirma.

    Já no Colégio Estadual Padre Cristóforo Myskiv, a professora Julia Bernadete Hauresko criou com os alunos um vídeo expondo cartazes e falas dos estudantes sobre suas percepções e sentimentos em relação ao conflito. “Como professora de História, achei que era um momento oportuno para questionar os alunos sobre a realidade do mundo atual”, afirma. “Em todas as turmas em que leciono, perguntei: ‘vocês estão por dentro da guerra que está acontecendo na Ucrânia?’ Eram um ou dois alunos por turma”.

    Ela propôs, então, conversas, pesquisa e estudo sobre o assunto. A partir daí, os estudantes se prontificaram a produzir os cartazes e a falar sobre o que eles e seus familiares passaram a discutir. Alguns deles, com a ajuda da professora, criaram frases em ucraniano. “Foi algo bem comovente e também construtivo em relação à iniciativa dos alunos”, diz Julia.

    PRUDENTÓPOLIS – Em Prudentópolis cerca de 75% da população de 52 mil habitantes tem ascendência no país do Leste Europeu. Estima-se que cerca de 600 mil descendentes de ucranianos vivam no Brasil, sendo 80% deles no Paraná.

    Fonte: Secom Paraná

  • Fies divulga hoje lista de pré-selecionados para o programa

    Fies divulga hoje lista de pré-selecionados para o programa

    Estudantes que se inscreveram no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) 2022 podem, a partir desta sexta-feira (18), consultar o resultado da seleção que abriu 66.555 vagas para financiamento de curso superior em instituições particulares.

    A lista de candidatos pré-selecionados ficará disponível no portal  Acesso Único . Após conferir o resultado, é preciso fazer a complementação de informações.

    Pelo edital do programa, o prazo para validar as informações da inscrição é de até cinco dias úteis na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA), contados a partir do dia imediatamente subsequente ao da complementação da  inscrição. Os selecionados terão de entregar físicamente ou de forma digital/eletrônica a documentação exigida.

    Outra exigência aos selecionados é a validação das informações prestadas a um agente financeiro em até dez dias, contados a partir do terceiro dia útil imediatamente subsequente à data de validação da inscrição pela CPSA. Nesse caso, também é necessária a entrega física ou digital/eletrônica da documentação exigida e especificada nas normas vigentes para contratação.

    Uma vez aprovada pelo agente financeiro, o candidato deve formalizar a contratação do financiamento. Esse procedimento será feito de 21 a 23 de março e é importante que os estudantes não percam o prazo, sob pena de perder a vaga.

    Pelo cronograma do Fies, a convocação dos selecionados na lista de espera deve sair no dia 24 próximo.

    Fonte: Agência Brasil

  • MEC apresenta novo Enem; veja mudanças

    MEC apresenta novo Enem; veja mudanças

    As questões abertas ou discursivas serão valorizadas no novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e os estudantes que fizerem cursos técnicos terão bonificações na hora de concorrer a vagas no ensino superior. As novidades foram apresentadas hoje (17), em entrevista coletiva , pelo Ministério da Educação (MEC). O novo Enem será aplicado a partir de 2024.

    Segundo o MEC, as provas, que atualmente são compostas apenas pela redação e por perguntas objetivas de múltipla escolha, passarão a contar com outros formatos, como as chamadas questões abertas ou discursivas, nas quais o estudante escreve a resposta e não apenas seleciona uma opção. “Estamos dando peso grande para a produção escrita do estudante”, explica o secretário de Educação Básica do MEC, Mauro Rabelo.

    O Enem passará por mudanças para adequar-se ao novo ensino médio, modelo que começa a ser aplicado este ano em todo o país. Nos novos currículos escolares, parte das aulas será comum a todos os estudantes do país e direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 

    Na outra parte da formação, os próprios estudantes poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. As opções permitem ênfase em áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e ensino técnico. A oferta de itinerários vai depender da capacidade das redes de ensino e das escolas brasileiras.

    O que muda

    Para melhor avaliação dos estudantes, o Enem passará ser composto por duas provas. Segundo Rabelo, o modelo atual de dois dias de aplicação dever ser mantido e, em um dos dias, os estudantes responderão a questões voltadas para a parte comum, direcionadas pela BNCC. Farão também a prova de redação.

    As questões serão interdisciplinares, ou seja, abordarão mais de uma área de conhecimento e o principal foco será em português e matemática. A prova de inglês também será integrada às demais áreas. “Pode ter uma questão de história com o texto escrito em língua inglesa para o estudante avaliar”, exemplifica Rabelo.

    A segunda etapa do exame será voltada para a formação específica que os estudantes receberão no ensino médio. Na hora da inscrição, os candidatos poderão escolher entre responder questões de linguagens, ciências humanas e sociais aplicadas; matemática, ciências da natureza e suas tecnologias; matemática, ciências humanas e sociais aplicadas; ou ciências da natureza, ciências humanas e sociais aplicadas.

    As universidades vão decidir quais áreas serão cobradas para ingressar em cada um dos cursos ofertados. Dessa forma, um estudante que deseja cursar, por exemplo, matemática no ensino superior deverá escolher as questões cobradas para ingressar nesse curso.

    Formação técnica

    Ainda no ensino médio, os estudantes poderão optar, entre os itinerários formativos, por uma formação técnica e profissional. Como são muitos os cursos técnicos e as áreas de conhecimento, e é difícil fazer provas específicas para cada uma delas, eles poderão receber bonificações ao concorrer a vagas no ensino superior pelo Enem.

    De acordo com Rabelo, os estudantes não estão, porém, dispensados do Enem e participarão das duas fases da prova, mas, ao final, poderão receber um bônus na nota. “Estamos introduzindo a proposta de bonificação para estudante que fez formação técnica. Ele não está dispensado, vai fazer o bloco [de questões] de acordo com o curso superior que deseja e a instituição [de ensino superior] aponta. A nota dele vai ter uma ponderação de acordo com aderência da formação técnica dele ao curso superior pretendido”, diz o secretário.

    Próximos passos

    As propostas para o novo Enem são resultado das discussões do grupo de trabalho (GT) constituído no ano passado para esse fim. O GT é formado pelo MEC, por secretários de Educação estaduais, e por outros órgãos como Conselho Nacional de Educação (CNE) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Nesta segunda-feira (14), o CNE aprovou parecer que oficializa as sugestões do grupo. Após a homologação do MEC, caberá ao Inep definir quais serão as diretrizes da nova avaliação e o formato das questões. Ao final, as universidades também terão autonomia para definir como usarão as notas e como aplicarão as bonificações.

    Será formado um comitê de governança, instituído pelo MEC e coordenado pelo Inep, voltado para o constante aprimoramento do exame.

    “O Enem precisa acompanhar a evolução da educação brasileira, as avaliações internacionais e a reforma do ensino médio. A mensagem final que trazemos é que o novo Enem valorizará ainda mais a capacidade de reflexão. O modelo aqui apresentado contempla a flexibilidade curricular, permitindo que as aptidões e as escolhas de nossos jovens sejam consideradas”, diz o ministro da Educação, Milton Ribeiro.

    Cronograma

    O cronograma definido pelo MEC prevê a implementação do novo ensino médio a partir deste ano, de forma progressiva, pelo 1º ano do ensino médio. Também em 2022 deverão ser divulgadas as diretrizes do novo Enem. Em 2023, a implementação segue, com o 1º e 2º anos e, em 2024, o ciclo termina com os três anos do ensino médio.

    O novo modelo de prova do Enem deve entrar em vigor apenas após a total implementação das mudanças no ensino médio, em 2024. O Enem segue em 2022 e 2023 o mesmo formato das avaliações aplicadas em anos anteriores.

    Fonte: Agência Brasil

  • Alunos paranaenses do Ganhando o Mundo completam mais de um mês no Canadá

    Alunos paranaenses do Ganhando o Mundo completam mais de um mês no Canadá

    Os intercambistas do programa Ganhando o Mundo já se sentem adaptados às suas novas rotinas no Canadá. No último dia 11, os 100 estudantes da rede estadual de ensino completaram um mês desde o desembarque no país , onde permanecerão até o fim do semestre letivo.

    Os participantes do programa se dividiram em diferentes tipos de cidade, desde as menores, como a vila de Delia (com 1,31 km² e pouco mais de 200 habitantes) até as mais conhecidas, como Winnipeg — a capital e a maior cidade da província de Manitoba. 

    É lá, em Winnipeg, onde está Gabriel Fogaça dos Santos. O aluno, do município paranaense de Rebouças, conta que já fez alguns passeios na nova cidade. “Meu primeiro mês aqui no Canadá foi incrível. Conheci alguns pontos turísticos da cidade, já fiz novas amizades, me adaptei bem”, diz o estudante, que está frequentando a escola Glenlawn Collegiate.

    “A adaptação, para mim, foi muito fácil, com a escola, com a casa, com a família. A cada dia que passa é uma nova experiência”, completa.

    Já na província de Terra Nova e Labrador, a estudante Eduarda Caroline Coutinho se habitua ao cotidiano do colégio Indian River High School. “Na escola, todos são muito legais, o que torna o lugar aconchegante. No meu primeiro dia de aula, parecia que eu estava vivendo em um filme. Foi uma realização”, diz a aluna, que é do município de Barracão. “Eu estava assustada antes de ir para a escola, porque seria uma coisa totalmente diferente, mas foi demais”.

    Desde que chegou, Eduarda já fez amigos, assistiu a jogos de hóquei de gelo, esquiou e até conheceu outras cidades além de Springdale, onde está morando. “Este primeiro mês passou rápido, e agora a cidade já não é algo desconhecido. A língua já não é algo difícil. A saudade da família e de casa existe, mas tudo tem sido tão incrível”, conta.

    Ágatha Eloísa Rigon Scapini, de Pranchita, também está na província de Terra Nova e Labrador, na vila de Gander (na ilha de Terra Nova), que tem cerca de 12 mil habitantes. A aluna diz estar fascinada com a vivência do intercâmbio.

    “Antes de eu chegar no Canadá, eu ficava imaginando como seria aqui. Como seria a minha família, a minha rotina, a minha escola, a minha cidade. E agora que estou vivendo isso há mais de um mês, posso dizer que superou completamente todas as minhas expectativas — e olha que elas sempre foram altas”, brinca.

    Após duas semanas iniciais sentindo um misto de deslumbramento e insegurança, Ágatha começou a se sentir mais integrada à cultura local e à escola Gander Collegiate, onde está estudando. “A minha escola, como fica numa cidade pequena, também é pequena, mas é uma ótima escola. As pessoas são maravilhosas, tanto os professores quanto os alunos. Eles estão me dando um suporte incrível desde o primeiro dia”, relata.

    Para ela, a experiência do intercâmbio é transformadora e trará ainda muitas conquistas em seu futuro. “Se eu pudesse descrever meu intercâmbio com uma palavra, seria ‘mudança’. Estou me referindo à mudança que está acontecendo dentro de mim. A maturidade que eu estou criando, a minha opinião formada e a coragem de querer seguir ainda mais o meu sonho”, diz. “Pois, com tudo isso que estou vivendo, percebi que tudo o que a gente quiser, sonhar, acreditar, é possível. Vale a pena tentar”.

    GANHANDO O MUNDO – O programa de intercâmbio internacional Ganhando o Mundo foi criado pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte para oferecer a estudantes do Ensino Médio uma formação em instituições de ensino estrangeiras que tenham curso equivalente ao Ensino Médio no Brasil. Os jovens foram selecionados com base em um ranking de melhores notas entre as escolas estaduais.

    Os estudantes viajariam inicialmente em agosto de 2021, no entanto, ainda no primeiro semestre, tiveram a viagem adiada para o início deste ano por conta das medidas sanitárias impostas pela pandemia. Por conta disso, o destino mudou da Nova Zelândia para o Canadá.

    Para aperfeiçoar o idioma, em 2021 os selecionados tiveram acesso a um curso de inglês via aplicativo, ofertado em parceria com as universidades estaduais vinculadas à Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

    Fonte: Secom Paraná