Categoria: Educação

  • Coppe lança projeto para incentivar meninas nas áreas de tecnologia

    Coppe lança projeto para incentivar meninas nas áreas de tecnologia

    Para buscar a igualdade de gênero nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, chamadas pelo acrônimo em inglês Stem, pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) e do Instituto Superior Técnico (IST) de Lisboa desenvolveram o projeto Jornada de Aprendizagem da Heroína (Heroine’s Learning Journey).

    A iniciativa visa capacitar alunas com idade entre 15 e 21 anos, para melhorar as habilidades e motivá-las a atuar nessas áreas. Hoje (11) é comemorado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Segundo a Coppe, atualmente as mulheres respondem por apenas 31% do mercado de trabalho e 33% das matrículas no ensino superior em Stem no Brasil.

    O projeto envolve o Laboratório do Futuro e o Laboratório de Ludologia, Engenharia e Simulação (Ludes), ambos ligados ao Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe, em parceria com o Departamento de Matemática do IST de Lisboa.

    A plataforma já está no ar e aberta a adesões de quem queira oferecer um curso na área. A primeira atividade será um curso gratuito de aprendizado de máquinas, ou machine learning, com matemática e ética, na plataforma de ensino aberto online do IST, que será oferecido em março. As inscrições ainda não foram abertas.

    A iniciativa se baseou no estudo no Ludes do aluno de doutorado da Coppe Luis Felipe Coimbra Costa. Segundo ele, o principal objetivo do projeto é ser um “quadro de motivação” que ajude as estudantes a superar os desafios de um curso Stem.

    “Isso é feito orientando a aquisição de novas habilidades e conhecimentos, apresentando modelos inspiradores, apoiando a confiança e a autorregulação da aprendizagem. O nosso modelo de jornada é projetado para ser flexível, levando em consideração os recursos tecnológicos e/ou humanos disponíveis para a implementação do curso, de forma a se propiciar diferentes escolhas possíveis para as funções a serem desempenhadas”, disse.

    Mulheres nas ciências

    A cientista da computação Luciana Nascimento, pós-doutoranda na Coppe na área de engenharia de software em contexto de inovação e startups, colaboradora do projeto Jornada de Aprendizagem da Heroína, lembra que, na época em que escolheu a carreira a ser ser seguida, era vista “como um ET” pelos colegas e professores do ensino médio por escolher a área de exatas.

    “Eu sempre gostei de matemática, gostava de resolver problemas matemáticos e, por isso, escolhi computação. Mas eu não tinha referências femininas, nenhuma das minhas amigas de escola escolheu carreira na área de exatas e meu professor de matemática não me apoiou na escolha de carreira. Quem me apoiou foi uma mulher, professora de História”, explicou.

    Para Luciana, uma iniciativa como a jornada teria contribuído em seu processo de vestibular para encarar o curso com menos pressão e mais naturalidade. Ela afirmou que o projeto oferece referências femininas desde a linguagem utilizada nos exemplos e exercícios, ampliando a percepção das meninas sobre que carreiras elas podem seguir, tornando as exatas uma questão mais natural para as mulheres.

    “Ele apoia o empoderamento das meninas quanto à área de Stem ao permiti-las ampliar suas percepções e quebrar estereótipos que nos são ensinados desde a infância, sobre nossas habilidades em relação à tecnologia, física, matemática, ciências. O projeto apresenta a elas referências de mulheres em Stem, usa uma linguagem que inclui o gênero feminino enquanto ensina tópicos como aprendizado de máquina e lógica”, acrescentou.

    Depois de enfrentar machismo, preconceito e estereótipos de gênero desde o início da vida acadêmica, Luciana diz que pouca coisa melhorou nos últimos 20 anos.

    “Tentam colocar as meninas na área de gestão, de desenho, não valorizam a gente para a parte de programação, de lógica. A gente deveria já entrar sendo respeitada por estar ali. Tem aquela sensação de que as meninas precisam mostrar muito mais as suas habilidades para estar naquele curso. Enquanto a maioria pode ficar no nível regular, as meninas precisam tirar notas mais altas para mostrar que têm capacidade”, argumentou.

    Dados do projeto Igualdade Stem, do Laboratório do Futuro, mostram que, em 2010, a participação feminina no total de alunos formados nessas áreas no Brasil era 29,5%, subindo para 33,7% em 2019, aumento de 4,2 pontos percentuais em dez anos. 

    Nos cursos ligados à área da Tecnologia, como Ciência da Computação, a participação feminina é em torno de 11%, enquanto as mulheres representam 60% dos alunos de todos os cursos de ensino superior e chegam a 66% nos que não envolvem Stem.

    A pós-doutoranda Luciana deixa um recado para as meninas que queiram seguir nas carreiras científicas: “As meninas que entram precisam ser bastante fortes e ir ganhando respeito com o tempo. Existem outras mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho e elas podem percorrê-lo. Nós temos habilidade e capacidade para isso”.

    Fonte: EBC

  • CCBB Educativo RJ comemora Dia Internacional da Doação de Livros

    CCBB Educativo RJ comemora Dia Internacional da Doação de Livros

    O projeto CCBB Educativo RJ, do Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro (CCBB RJ) comemora domingo (13) à tarde o Dia Internacional da Doação de Livros, com atividades gratuitas e abertas às famílias. A classificação é livre, mas os ingressos devem ser retirados previamente no site da Eventim, para controle de público. São obrigatórios o uso de máscara e a apresentação do comprovante de vacinac?a?o contra covid-19.

    A partir deste mês, a empresa Sapoti Projetos Culturais, produtora de conteúdo da área da educação não formal, assumiu o projeto no Rio, em São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, com patrocínio do Banco do Brasil.

    Vinícius Zavalis, gestor do CCBB Educativo RJ, disse que as datas comemorativas fazem parte do patrimônio cultural brasileiro e ajudam, inclusive, na construção da identidade. “Quando escrevemos o projeto educativo, incluímos as datas comemorativas como parte da programação do projeto. E a programação daquele dia gira em torno da data selecionada”. Para fevereiro, foi escolhido o Dia Internacional da Doação de Livros. Zavalis informou que ao longo deste mês, será colocada uma caixa no equipamento cultural para que o público possa se engajar na campanha e fazer doações.

    “A ideia é que, com a doação de livros novos e usados pelo público, a gente direcione para projetos sociais e culturais relacionados à remissão de pena pela leitura. Queremos ampliar o acesso ao livro e à leitura, doando essas obras para bibliotecas e espaços de reclusão social”, afirmou o gestor.

    Atividades

    As comemorações do Dia Internacional da Doação de Livros serão iniciadas às 13h de domingo, com o Laboratório de Artes, que vai girar em torno do tema. Trata-se de espaço de troca, experimentações estéticas, investigação e criação sobre as exposições, seus temas e conceitos, onde visitantes de todas as idades colocam a “mão na massa” para desenvolver atividades práticas de artes visuais.

    Das 14h às 15h, ocorrerá a Hora do Conto. “É uma sessão de contação de histórias conduzida por uma educadora e atriz”, informou Zavalis. Por meio da contação de histórias, ela leva o público a vivenciar conceitos das exposições em cartaz no CCBB. Histórias da cultura popular e da literatura universal são apresentadas pelos educadores e acompanhadas, muitas vezes, de instrumentos musicais e bonecos.

    Das 15h às 16h, a sessão Livro Vivo convida o público a ler juntos, em voz alta, em uma roda. Essa é uma das primeiras formas de levar as crianças à leitura compartilhada. “A ideia é estimular o hábito da leitura entre as crianças e jovens frequentadores do CCBB no domingo, dia em que o local é altamente frequentado pelas famílias, ampliar o repertório cultural desse público e cumprir parte do compromisso da empresa Sapoti de formar leitores”. A atividade é voltada para as crianças e suas famílias.

    Projeto educativo

    O projeto CCBB Educativo oferece atividades totalmente gratuitas, presenciais e online, desenvolvidas em torno da programação do centro cultural e dirigidas a todas as idades. A partir de fevereiro, estão previstas visitas mediadas em português, inglês e Libras, contação de histórias, mediação de livro, laboratório de artes, encontro com professores, palestras e eventos, dentro da programação presencial. O destaque é o ateliê aberto, lugar onde se experimenta, manipula e produz um ou mais tipos de arte. Experimentações estéticas, laboratório de artes, contação de histórias são algumas das atividades desse espaço de convivência.

    A gerente-geral do CCBB Rio de Janeiro, Sueli Voltarelli, destacou que o programa nasceu com o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, em 1989. “Desde a fundação do CCBB, o Educativo contribui para a formação de público e é importante instrumento de acessibilidade. O novo projeto de arte-educação, para atuação no período 2022-2023, foi escolhido dentro do eixo curatorial e dos critérios de seleção do edital de patrocínio cultural 2021-2022 do Banco do Brasil, visando dialogar com toda a programação da instituição O novo projeto vai também interagir com os espaços do Centro Cultural, como a biblioteca e as exposições permanentes “BB e sua História” e “Galeria de Valores”, disse Sueli.

    Fonte: EBC

  • Prazo para renegociação do Fies será de 7 de março a 31 de agosto

    Prazo para renegociação do Fies será de 7 de março a 31 de agosto

    O governo federal regulamentou nesta quinta-feira (10) os procedimentos para a renegociação de dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O início das negociações para quitação do saldo devedor está previsto para o dia 7 de março e se estenderá, inicialmente, até 31 de agosto. Ao todo, cerca de 1,3 milhão de estudantes estão aptos a participar da revisão dos contratos.

    A renegociação das dívidas do Fies foi lançada no final do ano passado, por meio de uma Medida Provisória, a MP nº 1.090. De acordo com as regras, para os estudantes que possuem dívidas com 90 a 360 dias de atraso, a medida prevê desconto de 12% no saldo devedor, isenção de juros e multas e parcelamento em até 150 vezes. Para inadimplência superior a 360 dias, a MP prevê desconto de 86,5% no saldo devedor, também com eliminação dos encargos.

    Caso o estudante esteja inscrito no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e seja beneficiário do Auxílio Emergencial, o desconto será de 92%. Além disso, o valor remanescente dessa dívida poderá ser parcelado em até dez vezes, com pagamento de parcela mínima de R$ 200.

    Estamos falando aqui diretamente de um milhão de brasileiros que podem ser beneficiados, sendo que 850 mil, segundo nossos dados, vão obter até 92% de desconto nessa negociação. Além disso, o [saldo] remanescente pode ser, alguns casos, observada a parcela mínima, um parcelamento de até R$ 200. Ele vai parcelar até 150 vezes. Essas medidas vão beneficiar os estudantes e não apenas aqueles já formados, que desistiram, mas estão com os nomes negativados. E até os fiadores, que estão aí também preocupados”, destacou o ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante cerimônia, no Palácio do Planalto, para anunciar os prazos e procedimentos da renegociação.

    Segundo o MEC, atualmente, dos 2,6 milhões de contratos ativos formalizados até 2017, mais de 2 milhões estão na fase de quitação, com um saldo devedor de R$ 87,2 bilhões. Desses, mais de um milhão de estudantes estão inadimplentes, com mais de 90 dias de atraso no pagamento. Isso representa uma taxa 51,7% de inadimplência e soma R$ 9 bilhões em prestações não pagas.

    “A molecada não tem como pagar e temos que ter uma alternativa. Imagine você ter menos de 30 anos com uma dívida média de R$ 44 mil. A garotada, mais de um milhão de jovens, terá a oportunidade de pagar a dívida. É uma proposta tentadora, vai tirar essa turma da inadimplência”, comemorou o presidente Jair Bolsonaro, em discurso durante o evento.

    Como renegociar

    Os contratos do Fies estão vinculados ao Banco do Brasil (BB) e à Caixa Econômica Federal. Nas duas instituições financeiras, os estudantes poderão realizar todo o procedimento de renegociação da dívida por meio digital. 

    Na Caixa, por exemplo, cuja dívida média é de R$ 35 mil, o interessado já pode consultar via internet e verificar se pode ou não pedir a renegociação e qual desconto e parcelamento poderá ter.

    Depois da abertura do período de adesões, em 7 de março, e após confirmar seu enquadramento nas regras e simular a renegociação, os estudantes devem gerar o boleto para pagamento da primeira parcela ou, caso optem pela quitação de uma só vez, da parcela única.

    No BB, a adesão poderá ser feita diretamente pelo aplicativo do banco na internet, acessando a opção Soluções de Dívidas e clicando em Renegociação Fies. Por meio da solução, segundo o banco, o estudante poderá verificar se faz parte do público-alvo, as opções disponíveis para liquidação ou parcelamento da dívida, os descontos concedidos, assim como os valores da entrada e demais parcelas. 

    De acordo com o presidente do BB, Fausto Ribeiro, a partir do dia 19 de fevereiro, aqueles que têm direito à renegociação receberão uma oferta ativa na tela de entrada do aplicativo do banco, pelo celular, informando as condições de quitação.

    Fonte: EBC

  • Instituições de ensino são favoráveis ao retorno presencial no Rio

    Instituições de ensino são favoráveis ao retorno presencial no Rio

    Com a redução dos casos de covid-19 no Rio de Janeiro, 11 instituições de ensino e pesquisa lançaram uma nota se manifestando a favor do retorno imediato às atividades presenciais, por serem “fundamentais para o processo de ensino-aprendizagem de qualidade”. O documento foi divulgado na noite de ontem (9).

    Assinan a nota os reitores ou diretor-geral de 11 instituições: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo), Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), Instituto Federal Fluminense (IFF), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ) e Colégio Pedro II (CPII).

    A nota destaca que o ensino remoto foi necessário para enfrentar a crise sanitária, e que a autonomia e planejamento de cada instituição pública de ensino, pesquisa e extensão do estado deve ser respeitada.

    “A adoção do ensino remoto emergencial foi necessária e preparada com todo o cuidado didático, jurídico e institucional, com ampla discussão nos conselhos superiores, cuja reversão está ocorrendo de forma gradativa e planejada. Nossas ações nesses tempos de pandemia foram fundamentais para que vidas pudessem ser preservadas. Neste momento, temos convicção de que o retorno completo ao ensino presencial será fundamental para o processo de ensino-aprendizagem de qualidade”, diz o documento.

    Os reitores destacam que nesses dois anos de emergência sanitária as instituições contribuíram com a sociedade, desenvolvendo ações essenciais para minimizar os efeitos da pandemia e proteger a saúde da população. A decisão de agora, segundo o documento, se baseia na taxa de transmissão do vírus Sars-CoV-2, no grau de letalidade da doença e na ocupação dos leitos nos hospitais. Eles defendem a cobrança da vacinação, mas quem pertence aos grupos de risco deve permanecer em trabalho ou ensino remoto.

    “Não obstante, cientes e defensores da ciência e das políticas públicas geradas a partir de estudos comprovados cientificamente, nós defendemos e cobramos o esquema vacinal completo para o retorno presencial de toda a comunidade acadêmica. Todavia, vários membros das comunidades de nossas instituições fazem parte de grupo de maior risco para desenvolvimento de doença grave, mesmo quando vacinados, e precisam se manter afastados por determinação legal”.

    Vacinação

    O avanço da vacinação no estado e as características da variante Ômicron também foram levados em conta na decisão dos reitores.

    “Ressaltamos que o avanço da vacinação, inclusive na população infantil, associado às características dessa nova variante, trouxeram novas perspectivas com relação à decisão sobre a retomada ao ensino presencial pleno. Neste momento, as taxas de mortalidade e de internação na população vacinada devem ser os fatores determinantes para o retorno e não simplesmente a taxa de transmissão do vírus. Esta percepção só foi possível com a entrada da nova variante e os estudos relacionados ao seu comportamento”.

    A nota destaca que a retomada presencial deve ser feita “de maneira estratégica e no início do novo período letivo”, para que haja tempo para o planejamento, bem como de organizar os programas de assistência estudantil para a permanência dos estudantes em situação de vulnerabilidade. “Por isso, manifestamos a necessidade de atenção total do Governo do Estado e do Ministério da Educação para este desafio”, afirmam os reitores.

    O documento ressalta, ainda, a preocupação com os cortes no orçamento das instituições federais, que chegaram a 30% das verbas de custeio durante a pandemia, e a redução nos quadros de pessoal técnico-administrativo.

    “Se a infraestrutura era precária nessas instituições em 2020, neste momento no qual há necessidade de seguirmos as orientações de biossegurança, são fundamentais algumas intervenções na infraestrutura que se deteriorou ainda mais. É de suma importância para as unidades de ensino a recomposição orçamentária imediata do custeio aos valores de 2019 corrigidos pela inflação e a recomposição de pessoal com a retomada de concursos de cargos extintos, mas de extrema necessidade para a qualidade do ensino, pesquisa e extensão”.

    A nota encerra afirmando que o ciclo vacinal completo contra a covid-19, com a dose de reforço, e as demais medidas sanitárias garantem o retorno seguro às atividades presenciais.

    Fonte: EBC

  • Acesso ao e-Mec passa a ser feito exclusivamente pelo portal gov.br

    Acesso ao e-Mec passa a ser feito exclusivamente pelo portal gov.br

    Os processos que regulam a educação superior no Brasil farão parte, a partir desta quinta-feira (10), do portal do governo federal gov.br. A migração faz parte do projeto de transformação digital dos serviços públicos, que unifica os canais do governo federal na mesma plataforma.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) utiliza as informações do sistema para avaliação in loco do Censo da Educação Superior e divulgação dos Indicadores de Qualidade da Educação Superior.

    Com a mudança, o acesso que até então era feito pelo e-MEC passará a ser realizado apenas por meio do login único cadastrado no portal gov.br, também utilizado para acessar diversos sistemas do governo federal. Dessa forma, os avaliadores e procuradores institucionais devem fazer o cadastro úncio para acessar o e-MEC, bem como para garantir o acompanhamento das avaliações em que as instituições de educação superior estejam designadas. Sem o cadastro, segundo o Ministério da Educação, a partir de hoje não será possível conectar-se ao sistema.

    Cadastro

    Para se cadastrar, os avaliadores e procuradores institucionais devem acessar o portal acesso.gov.br, informar o CPF, escolher a forma de fazer o cadastro – aplicativo gov.br, reconhecimento facial, bancos credenciados ou internet banking – preencher os campos solicitados e gerar a senha.

    Sistema e-MEC

    Na prática, todos os pedidos de credenciamento e recredenciamento de instituições de educação superior e de autorização, renovação e reconhecimento de cursos são feitos por meio do e-MEC. Além disso, o sistema inclui processos de aditamento, que são modificações de forma simplificada e transparente.

    O e-MEC também informa dados como a situação de regulação das instituições e dos cursos por elas oferecidos, endereços de oferta e indicadores de qualidade obtidos nas avaliações do MEC.

    Fonte: EBC

  • Resultado do Enem já está disponível para consulta

    Resultado do Enem já está disponível para consulta

    O resultado das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 já está disponível para consulta. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) antecipou a divulgação dos resultados finais do exame de sexta-feira (11) para hoje (9). As notas estão disponíveis na Página do Participantes.

    Para acessar o site é necessário utilizar o login único da plataforma gov.br. Caso o participante não lembre a senha da conta cadastrada, basta acessar a página acesso.gov.br, digitar o CPF e clicar em “Avançar”. Em seguida, clicar em “Esqueci minha senha”, selecionar uma das formas de recuperação (por meio do aplicativo Meu gov.br, do Internet Banking de bancos conveniados, por e-mail ou por mensagem de texto – SMS), preencher os campos solicitados e gerar uma nova senha. 

    As notas do Enem podem ser usadas para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni). Os participantes podem ainda pleitear financiamento estudantil em programas do governo, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), e se candidatar a uma vaga em instituições de ensino superior que têm convênio com o Inep.

    O Enem 2021 foi aplicado pelo Inep nos dias 21 e 28 de novembro. A reaplicação do exame ocorreu nos dias 9 e 16 de janeiro de 2022. Ao todo, mais de 2,1 milhões de candidatos em todo o país fizeram as provas.

    Fonte: EBC

  • SP anuncia 40 mil vagas de qualificação profissional para jovens

    SP anuncia 40 mil vagas de qualificação profissional para jovens

    O governo de São Paulo abriu 40 mil vagas em cursos de qualificação profissional para jovens de 14 a 24 anos, com ensino fundamental completo. As aulas devem ser iniciadas no dia 14 de março.

    Os cursos têm 120 horas de duração e fazem parte do programa Novotec Expresso. Eles serão aplicados nos formatos presencial e remoto. Serão 38 opções de cursos para alunos do ensino médio de escolas estaduais, das Escolas Técnicas Estaduais (ETECs) e para jovens com ensino fundamental completo de até 24 anos.

    Os estudantes que estejam matriculados no ensino médio da rede estadual poderão receber um auxílio no valor de até R$ 600, dividido em quatro parcelas mensais.

    Para se inscrever, o interessado deve acessar o site do Novotec, fazer um cadastro e, na tela de inscrição, selecionar o município de interesse. O período de inscrições inicia hoje (9) e segue até o dia 25 de fevereiro.

    Fonte: EBC

  • Grupo de Dança do Colégio Estadual do Paraná abre inscrições para aulas gratuitas

    Grupo de Dança do Colégio Estadual do Paraná abre inscrições para aulas gratuitas

    O Dancep, Grupo de Dança Contemporânea do Colégio Estadual do Paraná, abriu inscrições para aulas virtuais e presenciais de dança contemporânea, jazz, balé, videodança, improvisação, alongamento e produção. As aulas são gratuitas e abertas para a participação de estudantes do CEP e a comunidade em geral.

    As inscrições devem ser feitas gratuitamente até o dia 22 de fevereiro, pelo site www.dancep.com.br/ . No formulário, o participante pode escolher a modalidade que prefere, observando também os níveis de cada turma – iniciante ou intermediário.

    As aulas iniciam no dia 3 de março e acontecem nos três turnos, de terça a sexta-feira, e também nas manhãs e tardes de sábado. Podem participar alunos com idade a partir de 10 anos, sem restrições de idade máxima. Cada modalidade conta com duas aulas por semana, que acontecem na sala 308, no terceiro andar do Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba

    As atividades contam com todos os protocolos de biossegurança para evitar a contaminação pelo coronavírus. Por isso, as turmas serão restritas entre 15 e 20 alunos, que serão selecionados a partir da listagem das inscrições. As aulas podem também ser acompanhadas online, pelo site do Dancep. No final do ano, as turmas participam de uma mostra de dança promovida pelo grupo.

    GRUPO– Criado em 2011 pelo professor e coreografo Fernando Nascimento, cerca de 10 mil pessoas já passaram pelo Dancep ao longo dos últimos 10 anos. Além das turmas voltadas para estudantes e para a comunidade, há também o grupo permanente do Dancep, que participa de apresentações em teatros, escolas e até mostras internacionais.

    Muitos dançarinos que fizeram parte do grupo acabaram se profissionalizando, retornaram como professores ou fizeram carreira fora do País. Os espetáculos do Dancep já chegaram a reunir até 5 mil expectadores e cerca de 100 dançarinos no palco. O grupo também foi premiado em dez festivais e competições.

    Em 2020, o Dancep promoveu o III Seminário e Mostra de Dança – Interfaces Poéticas do Presente: Cultura, Educação, Dança e Tecnologia. O evento envolveu artistas da dança, da performance, teatro, artes híbridas, profissionais da gestão e produção cultural e da gestão pública estadual.

    Fonte: Secom Paraná

  • SP: sala de alfabetização com mais de 30 alunos terá dois professores

    SP: sala de alfabetização com mais de 30 alunos terá dois professores

    As salas de aula do 1º ano do ensino fundamental da rede pública do estado de São Paulo que tiverem mais de 30 alunos vão ter dois professores. O anúncio foi feito hoje (9), em entrevista coletiva, pelo secretário estadual da educação, Rossieli Soares.

    A decisão foi tomada após a secretaria decidir colocar mais de 30 alunos por sala para tentar atender às crianças que não conseguiram ser matriculadas na rede pública e estão hoje em uma fila de espera. 

    “Nós temos algumas escolas em que o limite de módulo era de 30 alunos e passou a ter 33, por exemplo. Nestes casos, para atender e manter a qualidade, a secretaria pela primeira vez contratará professores extras. Essas turmas passarão a ter dois professores na sala de aula, trazendo a razão de acompanhamento pedagógico para um número muito mais benéfico ainda para os nossos estudantes”, disse Soares.

    “Para apoiar a alfabetização nesses casos, por conta do aumento do módulo, vamos contratar um professor a mais para a sala de aula, passando essa turma a ter um suporte pedagógico ainda maior”, acrescentou.

    Segundo o secretário de Educação, se houver necessidade, o governo de São Paulo pode inclusive buscar novas vagas na rede particular. “Todas as medidas serão feitas e não deixaremos as crianças sem escolas. É uma demanda importante para essas crianças e não deixará de ser atendida. E, se for necessário, inclusive, ir atrás de vagas na rede privada para termos atendimento, nós faremos isso”, afirmou.

    Impacto da pandemia

    Ontem, o Ministério Público estadual se reuniu com as secretarias de Educação estadual e municipal de São Paulo e com a Defensoria Pública para tratar a questão.

    Segundo o governo, a demanda aumentou neste último ano por causa dos impactos da pandemia de covid-19. Com a crise econômica causada pelo surto sanitário, muitos pais não conseguiram manter os custos da escola privada e passaram seus filhos para a rede pública.

    Ao Ministério Público, o governo informou que já conseguiu atender parte das 5.040 crianças que estavam aguardando para serem matriculadas. Hoje, a fila de espera por uma vaga conta com 2.614 alunos. A previsão é que todos sejam atendidas até o dia 20 de fevereiro.

    “Aqui em São Paulo, nenhuma criança ficará fora da escola. Até 20 de fevereiro, todas as matrículas serão atendidas”, disse hoje o governador de São Paulo, João Doria. “O governo do estado e a prefeitura se mobilizaram e estão viabilizando mais vagas para o atendimento pleno da demanda por matrículas na rede pública de ensino.”

    Até esta quarta-feira, a rede pública estadual registrou 72.252 matrículas para o 1º ano do ensino fundamental na capital, com 6.586 alunos a mais que em 2021. Nas escolas públicas municipais, o atendimento passou para 49.428 crianças em 2022, o que equivale a 5.512 alunos do 1º ano a mais que no ano passado.

    Fonte: EBC

  • Embarque do Ganhando o Mundo é marcado por alegria e gratidão de estudantes e pais

    Embarque do Ganhando o Mundo é marcado por alegria e gratidão de estudantes e pais

    O embarque dos alunos e alunas do programa Ganhando o Mundo no Aeroporto internacional Afonso Pena foi marcado por muita emoção. Parte das famílias que residem próximas à Capital foi ao terminal para mais um abraço antes da partida na manhã desta quarta-feira (9). 

    Uma delas foi a família da estudante Melissa Andrieli Rodrigues dos Santos, de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Acompanhada dos pais, Geomar Rodrigues dos Santos e Juliana Batista dos Santos, Melissa teve um dia ainda mais especial que os demais, pois completou 16 anos nesta quarta e ganhou os parabéns no saguão do aeroporto.

    “É incrível, são dois presentes ao mesmo tempo. Sensacional, estou sem palavras. Ansiosa para conseguir me comunicar, conhecer os lugares, me dar bem com a família, com a escola, viver novas experiências”, relatou a estudante do Colégio Estadual Elias Abrahão.

    O pai, que levou até bexiga personalizada de aniversário, estava orgulhoso da filha. “Estou muito feliz, porque é uma conquista dela, por esforço e empenho dela. A gente vai sentir muita falta nesse período, mas sabemos que é para o seu bem”, disse. “Melissa está muito feliz e então isso nos deixa mais tranquilos. Estamos com o coração na mão, mas está sendo muito bom esse momento e ela tem que aproveitar.”

    Moradores do outro lado da região metropolitana, em Mandirituba, Vilmar e Soriane Ribeiro foram se despedir da filha Natália Ribeiro, aluna do Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco. “É muito emocionante. Primeiro pelo aprendizado que ela já teve nos cursos [de inglês] e com certeza lá no Canadá vai ser uma experiência ímpar, graças a essa oportunidade do Governo do Estado. É muito gratificante, o aprendizado será extremamente bom para o futuro dela”, disse Vilmar.

    Emocionada e abraçada à filha, a mãe estava com os olhos marejados. “Eu estou segurando o choro, mas é um choro de alegria, é um choro de gratidão. Eu sei que é para o bem dela, então, a gente tem que aguentar um pouquinho a saudade e agradecer esse projeto. Espero que tenha continuidade, porque tantas crianças não têm essa oportunidade. Para Natália, está sendo uma conquista que não tem palavras”, afirmou.

    “A emoção está muito grande para deixar o Brasil e para todos os aprendizados que eu vou ter lá no Canadá”, contou Natália.

    EMBARQUE— Já na área de embarque, o secretário estadual da Educação, Renato Feder, que acompanhou os estudantes até o avião, conversou com a aluna Daiély Aparecida Veinharski, do Colégio Estadual Guarani da Estratégica, de Nova Laranjeiras, e soube da aventura da estudante ao se inscrever no programa, há mais de um ano.

    Com problemas de conexão, ela quase perdeu o prazo. “Eu já tinha desistido, porque pensei ‘ah, não é para mim. Se eu não consegui até agora’. Aí meu pai chegou do trabalho e disse: se você quer se inscrever, vamos”. Ele, então, adquiriu outro pacote de dados só para tentar inscrever a filha, fato alcançado na noite do último dia das inscrições.

    “É transformador. Quando você faz um intercâmbio. Eu fiz, Você volta com a cabeça mais aberta, muito mais empoderado, autoconfiante. É uma grande mudança passar por outra cultura; transforma sua vida como você não esperava. A gente está muito feliz e quer ampliar esse programa”, finalizou Feder.

    Fonte: Secom Paraná