Categoria: Educação

  • Aulas presenciais na rede estadual de ensino retornam nesta segunda-feira

    Aulas presenciais na rede estadual de ensino retornam nesta segunda-feira

    Após um período de intensa preparação em janeiro , as 2 mil escolas da rede estadual de ensino retomam as aulas presenciais nesta segunda-feira (7). A data consta no calendário aprovado no ano passado. O retorno vai envolver cerca de 1 milhão de alunos e 90 mil profissionais da educação, entre professores e funcionários.

    De acordo com a programação, as aulas vão até 8 de julho e recomeçam no dia 25. O término, garantindo os 200 dias letivos, será em 20 de dezembro. Estão mantidos para os professores, entre férias e recesso escolar, 60 dias durante o ano de 2022.

    “As escolas estão preparadas para esse retorno, com todos os protocolos necessários. É uma nova realidade em 2022, com a vacina contra a Covid-19 chegando aos braços dos nossos estudantes. Estamos animados para consolidar os nossos programas educacionais e apoiar todos os alunos paranaenses nesse ano de retomada das aulas totalmente presenciais”, afirmou o secretário de Estado da Educação e do Esporte, Renato Feder. 

    Ele também destacou que o ano letivo aponta uma novidade: o Novo Ensino Médio. Os professores que darão aula para turmas de 1º ano trabalharam seu planejamento de acordo com as novidades nos últimos meses. Os docentes de Projeto de Vida, Empreendedorismo e Pensamento Computacional, por exemplo, planejarão maneiras de adequar o conteúdo à realidade dos alunos. A Seed tem uma página exclusiva para esclarecer dúvidas sobre o programa .

    “Teremos um ano com os alunos do Ganhando o Mundo viajando para o Canadá, muitas obras para atender melhor os nossos alunos e professores, além da ampliação do Edutech, da edução em tempo integral, das aulas de robótica e da utilização de novas ferramentas tecnológicas”, acrescentou Feder.

    Veja como vai funcionar o retorno das aulas:

    Protocolos

    Uso obrigatório de máscara, aferição de temperatura na entrada, disponibilização de álcool gel em locais de maior circulação de pessoas e orientações à comunidade escolar sobre a higienização frequente das mãos, manutenção dos ambientes de ensino arejados, com janelas e portas abertas durante a maior parte do tempo, além de evitar contato físico (como aperto de mãos, abraços e beijos) e o compartilhamento de objetos pessoais.

    A desinfecção constante de equipamentos e materiais destinados ao ensino que sejam compartilhados e das próprias instalações das instituições de ensino também estão entre os procedimentos.

    Notificação de casos de Covid-19

    Quando há notificação de casos de Covid-19 entre estudantes, professores ou funcionários de colégios estaduais, as instituições de ensino seguem as orientações da última atualização da nota orientativa 03/2021 da Sesa. Os casos confirmados são afastados e uma avaliação é feita pelo comitê de biossegurança para tomar uma decisão pela eventual suspensão das aulas e em qual nível. Caso o contato tenha se limitado a grupos específicos, é considerado o isolamento de uma sala de aula ou de um grupo de uma sala de aula.

    O monitoramento é feito pelos comitês de biossegurança das escolas e informado tanto para a Seed-PR quanto para as vigilâncias sanitárias locais.

    Modelo das aulas

    O retorno será 100% presencial, assim como terminou o ano letivo de 2021. A aula remota (por Meet) será utilizada apenas na necessidade do eventual fechamento de turmas e/ou escolas. Além disso, estudantes com comorbidades podem permanecer no ensino remoto (assistindo às aulas disponíveis no canal de YouTube do Aula Paraná, fazendo atividades impressas ou no Google Classroom ou, eventualmente, fazendo meets) até 30 dias após a conclusão do ciclo vacinal.

    Números gerais

    A rede estadual tem 1 milhão de estudantes, 60 mil professores e 30 mil funcionários. Todas as 2,1 mil escolas da rede estadual abrem no dia 7, podendo haver exceções pontuais relacionadas ao transporte escolar (operado por municípios) e/ou na eventual existência de restrições pontuais.

    Fonte: Secom Paraná

  • Unicamp tem aumento de 82% de candidatos na modalidade vagas olímpicas

    Unicamp tem aumento de 82% de candidatos na modalidade vagas olímpicas

    A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) teve um aumento de 82% no número de candidatos que se inscreveram na modalidade Vagas Olímpicas Unicamp para ingressar nos cursos de graduação em 2022. Foram 852 candidatos neste ano, enquanto em 2021 o número de inscritos ficou em 468.

    A modalidade passou a ser adotada em 2019, voltada para estudantes de escolas públicas ou privadas medalhistas ou com ótimo desempenho em competições de conhecimento do Ensino Médio. Neste ano, foram disponibilizadas 122 vagas em 33 cursos de graduação.

    Os candidatos são convocados a partir das pontuações obtidas nas competições olímpicas ou de conhecimento, conforme as regras do edital.

    O percentual de mulheres que buscam o ingresso pela modalidade também aumentou, passando de 24% do total, no ano passado, para 38,4% em 2022, com 327 candidatas.

    Fonte: EBC

  • Presidente oficializa reajuste de 33,23% para professores

    Presidente oficializa reajuste de 33,23% para professores

    Uma cerimônia no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (4), oficializou o reajuste de 33,23% para professores da rede pública de educação básica. A portaria, assinada pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, e pelo presidente Jair Bolsonaro, eleva de R$ 2.886 para R$ 3.845 o piso salarial nacional da categoria. 

    Além do reajuste, foram lançados no evento dois editais com a oferta de 168 mil vagas em cursos de graduação e pós-graduação para formação de professores. O primeiro é o da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e o segundo edital é do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor).

    “Em 2021 o protagonismo foi dos profissionais da saúde, em 2022, o protagonismo será dos profissionais de educação. Chega de usar os professores e profissionais de educação apenas como massa de manobra político-eleitoral. Está na hora de ações diretas. E uma ação direta é essa, que respeita o profissional e dá a ele um ganho a mais nessa situação”, ressaltou o ministro da Educação na cerimônia.

    Piso

    O piso se aplica a profissionais com formação em magistério em nível médio – vinculados a instituições de ensino infantil, fundamental e médio das redes federal, estadual e municipal – que têm carga horária de trabalho de 40 horas semanais. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a medida abrange professores, diretores, coordenadores, inspetores, supervisores, orientadores e planejadores escolares em início de carreira. Segundo o Ministério da Educação (MEC), mais de 1,7 milhão de profissionais serão impactados.

    O reajuste está previsto em lei de 2008. Segundo o texto, o valor mínimo para os docentes da educação básica deve ser reajustado anualmente em janeiro. Segundo entendimento da CNTE e do governo federal, o reajuste é automático e deverá constar do salário referente ao mês de janeiro, a ser pago em fevereiro. Mas na prática não deve ser assim.

    Divergências

    Um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro adiantar o valor de reajuste do piso, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) criticou a medida afirmando que o Executivo federal coloca “em primeiro lugar uma disputa eleitoral” e joga a educação “pelo ralo”.

    À época, por meio de nota, o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, destacou que o critério de reajuste anual do piso do magistério foi revogado com a Lei 14.113/2020, que regulamentou o novo Fundo de Manutenc?a?o e Desenvolvimento da Educac?a?o Ba?sica e de Valorizac?a?o dos Profissionais da Educac?a?o (Fundeb), entendimento que, segundo ele, foi confirmado pelo próprio Ministe?rio da Educac?a?o, no dia 14 de janeiro, com base em parecer jurídico da Advocacia-Geral da Unia?o (AGU). 

    O Ministério da Educação, por sua vez, informou que a definição do valor se deu após “estudo técnico e jurídico”, que, segundo a pasta, “permitiu a manutenção do critério previsto na atual Lei 11.738 de 2008”.

    Pelas contas da CNM, o reajuste anunciado pelo governo federal, de 33,24%,  terá impacto de R$ 30,46 bilho?es nos cofres dos municípios, “colocando os entes locais em uma difícil situação fiscal e inviabilizando a gesta?o da educac?a?o no Brasil”.

    “Para se ter ideia do impacto, o repasse do Fundeb para este ano sera? de R$ 226 milho?es. Com esse reajuste, estima-se que 90% dos recursos do fundo sejam utilizados para cobrir gastos com pessoal”, ponderou o presidente da CNM.

    A entidade recomendou a correção do piso pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) medido nos 12 meses anteriores ao reajuste – a mesma métrica usada na correção do salário mínimo geral e orientou os prefeitos a não pagarem o valor determinado pelo governo federal. O INPC fechou 2021 em 10,16%.

    Para o ministro da Educação, os recursos existem e o governo federal pode socorrer municípios que não consigam pagar o reajuste.

    “Vejo que há na mídia, muitas vezes, discussão de alguns gestores, sobretudo municipais e estaduais, que acham que o valor é muito grande. Lembro de no final do ano ter sido procurado por alguns prefeitos e até governadores com dificuldades, devido ao montante de recursos da educação que tinham de usar, e me perguntaram, o que podemos fazer? Aí foram bônus, computadores…Os recursos existem e o governo federal, já há previsão legal, pode, de maneira justificada, socorrer eventualmente um gestor que não consiga cumprir esse montante”, afirmou.

    O presidente Jair Bolsonaro também citou a polêmica e afirmou que os recursos são do governo federal. “Havia, sim, pedidos de muitos chefes de executivo estaduais e municipais querendo [reajuste] de 7%. O dinheiro é de quem? Quem é que repassa esse dinheiro para eles? Somos nós, o governo federal. E a quem pertence a caneta Bic para assinar a portaria? Essa caneta Bic quem vai usar sou eu”, declarou.

    Semana

    No evento, o presidente citou ainda o que chamou de “realizações da semana” como o fim da exigência da prova de vida do INSS, a entrega de 2 mil títulos de terra, além de cerca de R$ 8 bilhões esquecidos por correntistas ao longo dos últimos anos que serão liberados. O sistema que permite a consulta a valores devidos por bancos a pessoas e empresas voltará a funcionar somente em 14 de fevereiro, segundo o Banco Central. 

    Fonte: EBC

  • Bolsonaro oficializa reajuste de 33,23% para professores

    Bolsonaro oficializa reajuste de 33,23% para professores

    Uma cerimônia no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (4) oficializou o reajuste de 33,23% para professores da rede pública de educação básica. A portaria, assinada pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, e pelo presidente Jair Bolsonaro, eleva de R$ 2.886 para R$ 3.845 o piso salarial nacional da categoria. 

    Além do reajuste, foram lançados no evento dois editais com a oferta de 168 mil vagas em cursos de graduação e pós-graduação para formação de professores. O primeiro é o da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e o segundo edital é do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor).

    “Em 2021 o protagonismo foi dos profissionais da saúde, em 2022, o protagonismo será dos profissionais de educação. Chega de usar os professores e profissionais de educação apenas como massa de manobra político-eleitoral. Está na hora de ações diretas. E uma ação direta é essa, que respeita o profissional e dá a ele um ganho a mais nessa situação”, ressaltou o ministro da Educação na cerimônia.

    Piso

    O piso se aplica a profissionais com formação em magistério em nível médio – vinculados a instituições de ensino infantil, fundamental e médio das redes federal, estadual e municipal – que têm carga horária de trabalho de 40 horas semanais. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a medida abrange professores, diretores, coordenadores, inspetores, supervisores, orientadores e planejadores escolares em início de carreira. Segundo o Ministério da Educação (MEC), mais de 1,7 milhão de profissionais serão impactados.

    O reajuste está previsto em lei de 2008. Segundo o texto, o valor mínimo para os docentes da educação básica deve ser reajustado anualmente em janeiro. Segundo entendimento da CNTE e do governo federal, o reajuste é automático e deverá constar do salário referente ao mês de janeiro, a ser pago em fevereiro. Mas na prática não deve ser assim.

    Divergências

    Um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro adiantar o valor de reajuste do piso, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) criticou a medida afirmando que o Executivo federal coloca “em primeiro lugar uma disputa eleitoral” e joga a educação “pelo ralo”.

    À época, por meio de nota, o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, destacou que o critério de reajuste anual do piso do magistério foi revogado com a Lei 14.113/2020, que regulamentou o novo Fundo de Manutenc?a?o e Desenvolvimento da Educac?a?o Ba?sica e de Valorizac?a?o dos Profissionais da Educac?a?o (Fundeb), entendimento que, segundo ele, foi confirmado pelo próprio Ministe?rio da Educac?a?o, no dia 14 de janeiro, com base em parecer jurídico da Advocacia-Geral da Unia?o (AGU). 

    O Ministério da Educação, por sua vez, informou que a definição do valor se deu após “estudo técnico e jurídico”, que, segundo a pasta, “permitiu a manutenção do critério previsto na atual Lei 11.738 de 2008”.

    Pelas contas da CNM, o reajuste anunciado pelo governo federal, de 33,24%,  terá impacto de R$ 30,46 bilho?es nos cofres dos municípios, “colocando os entes locais em uma difícil situação fiscal e inviabilizando a gesta?o da educac?a?o no Brasil”.

    “Para se ter ideia do impacto, o repasse do Fundeb para este ano sera? de R$ 226 milho?es. Com esse reajuste, estima-se que 90% dos recursos do fundo sejam utilizados para cobrir gastos com pessoal”, ponderou o presidente da CNM.

    A entidade recomendou a correção do piso pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) medido nos 12 meses anteriores ao reajuste – a mesma métrica usada na correção do salário mínimo geral e orientou os prefeitos a não pagarem o valor determinado pelo governo federal. O INPC fechou 2021 em 10,16%.

    Para o ministro da Educação, os recursos existem e o governo federal pode socorrer municípios que não consigam pagar o reajuste.

    “Vejo que há na mídia, muitas vezes, discussão de alguns gestores, sobretudo municipais e estaduais, que acham que o valor é muito grande. Lembro de no final do ano ter sido procurado por alguns prefeitos e até governadores com dificuldades, devido ao montante de recursos da educação que tinham de usar, e me perguntaram, o que podemos fazer? Aí foram bônus, computadores…Os recursos existem e o governo federal, já há previsão legal, pode, de maneira justificada, socorrer eventualmente um gestor que não consiga cumprir esse montante” afirmou.

    O presidente Jair Bolsonaro também citou a polêmica e afirmou que os recursos são do governo federal. “Havia, sim, pedidos de muitos chefes de executivo estaduais e municipais querendo [reajuste] de 7%. O dinheiro é de quem? Quem é que repassa esse dinheiro para eles? Somos nós, o governo federal. E a quem pertence a caneta Bic para assinar a portaria? Essa caneta Bic quem vai usar sou eu”, declarou.

    Semana

    No evento, o presidente citou ainda o que chamou de “realizações da semana” como o fim da exigência da prova de vida do INSS, a entrega de 2 mil títulos de terra, além de cerca de R$ 8 bilhões esquecidos por correntistas ao longo dos últimos anos que serão liberados. O sistema que permite a consulta a valores devidos por bancos a pessoas e empresas voltará a funcionar somente em 14 de fevereiro, segundo o Banco Central. 

    Fonte: EBC

  • Covid-19: justiça manda pais vacinarem aluna do Pedro II, no Rio

    Covid-19: justiça manda pais vacinarem aluna do Pedro II, no Rio

    A justiça federal no Rio de Janeiro determinou que os pais de uma estudante de 11 anos do Colégio Pedro II vacinem sua filha contra a covid-19. A mãe da menina havia pedido na justiça um habeas corpus preventivo para impedir o colégio de exigir a vacinação para a filha frequentar as dependências escolares, no campus de Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro.

    A mãe, Andressa da Conceição Vasconcelos Bento Nogueira, alegou que a exigência da vacina seria um cerceamento do direito da criança de estudar, “sendo, desta forma, impedida de exercer sua liberdade de ir, vir e permanecer na instituição escolar da qual faz parte”.

    No pedido, ela diz também que a carteira de vacinação da menina está em dia, mas que a vacinação contra a covid-19 não é obrigatória e que, portanto, “os responsáveis da paciente [aluna] não permitiram que a mesma participasse do experimento vacinal contra covid-19 para protegê-la de futuros problemas, pois o experimento ainda não apresenta garantias e nem segurança para quem faz uso”.

    Decisão

    Na decisão, com data de ontem (3), a juíza Mariana Preturlan, da 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro, argumentou que o habeas corpus se refere ao direito de ir e vir, e não ao acesso à educação e saúde. Portanto, não é o instrumento correto para tal alegação. Porém, a magistrada analisa o mérito da questão, tendo em vista a “relevância do tema – vacinação de criança em uma pandemia”.

    Entre os argumentos jurídicos, Preturlan apontou que a Lei Federal nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, autoriza a vacinação compulsória para enfrentar a pandemia, bem como a imposição de sanções para quem se recusar. Medida que foi confirmada como constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

    “No julgado, fica claro que a vacinação compulsória não é vacinação forçada, isto é, é possível a recusa do usuário, que, no entanto, fica sujeito a sanções e medidas indiretas de convencimento, tais como a restrição de acesso a locais ou exercício de atividades”, esclarece a sentença.

    A juíza lembrou, também, que as vacinas aplicadas nas crianças foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), “de forma que não se pode falar em uso experimental dos imunizantes”, bem como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) reforça a importância da vacinação infantil para combater a pandemia, método já utilizado em larga escala em outros países.

    “Existe, portanto, amplo consenso científico de que a imunização de crianças, inclusive da faixa etária de 5 a 11 anos, colabora com a mitigação de formas graves e óbitos por covid-19 nesse grupo, reduz a transmissão do vírus e é uma importante estratégia para que as atividades escolares retornem ao modo presencial”, afirmou a juíza.

    Ela citou que é dever do Estado, da família e da sociedade assegurar os direitos fundamentais das crianças e que, portanto, “os pais não têm direito de impedir seus filhos de serem vacinados”, sob o risco de perda do poder familiar.

    “Diferentemente do alegado pela impetrante, os fatos narrados na petição inicial não noticiam que o Colégio Pedro II estaria violando direitos da paciente. Pelo contrário, os fatos narrados revelam que os pais da paciente estão violando seus direitos fundamentais à saúde e à educação. A petição inicial é, portanto, notícia da prática de ilegalidade pelos genitores da paciente”, concluiu a juíza.

    Ela determinou que o Ministério Público e o Conselho Tutelar sejam acionados para tomar as medidas cabíveis contra os pais da estudante e resguardar o direito da menina de ser imunizada contra a covid-19.

    “Assim, considerando as atribuições legais do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e do Conselho Tutelar, determino sejam os órgãos oficiados da presente impetração e desta sentença, a fim de que sejam tomadas as medidas necessárias para resguardar os direitos da menor absolutamente incapaz, que está sendo ilegalmente impedida de se vacinar e, possivelmente, de frequentar a escola”, explicou.

    Colégio exige comprovação de vacina

    A exigência da comprovação de vacina para frequentar as dependências do Colégio Pedro II foi determinada em novembro pelo Conselho Superior (Consup). O colégio é federal e tem uma rede de 14 campi e um Centro de Referência em Educação Infantil, distribuídos em seis bairros do Rio de Janeiro e nos municípios de Duque de Caxias e Niterói, atendendo cerca de 13 mil estudantes, da educação infantil à pós-graduação.

    O Consup é presidido pelo reitor e reúne representantes dos professores, trabalhadores técnico-administrativos, estudantes, pais de alunos, egressos, conselho de dirigentes e um representante do Ministério da Educação.

    A Resolução número 183 do Consup, de 12 de novembro de 2021, detalha as “premissas fundamentais para a retomada das atividades presenciais”. Entre elas, a determinação de que “para entrada na instituição será exigida a carteira de vacinação de todos os que tenham sido contemplados pelo calendário de vacinação”.

    Na semana passada, o reitor Oscar Hallac emitiu nota pública se posicionando favoravelmente à vacinação das crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. 

    “Rogo que vacinem seus filhos e filhas de 5 a 11 anos e complementem as suas vacinações. Assim, a normalidade advirá mais rápida e estaremos cuidando uns dos outros”, afirma nota do reitor.

    O Colégio Pedro II retoma as aulas na segunda-feira para encerrar o ano letivo de 2021, de forma híbrida. A previsão em dezembro era de que as aulas retornariam 100% presenciais em fevereiro, porém, o avanço da variante Ômicron fez com que o Consup decidisse pelo adiamento do retorno pleno às salas de aula.

    Fonte: EBC

  • Em Portal Único de Acesso, MEC reúne Sisu, Prouni e Fies

    Em Portal Único de Acesso, MEC reúne Sisu, Prouni e Fies

    O Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) estão reunidos agora em um Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. O site, lançado pelo Ministério da Educação (MEC), reúne informações sobre o processo seletivo dos três programas e encaminha o candidato para a página de inscrição de cada um deles. Com a novidade, interessados nos programas poderão inserir as informações cadastrais uma única vez.

    Segundo o MEC, o portal Acesso Único faz parte de um projeto do mesmo nome que tem como objetivos segurança digital, modernidade, transparência, participação do usuário, integração, inteligência, monitoramento e economicidade.

    Pelo calendário divulgado pelo ministério, os processos seletivos dos programas para o primeiro semestre começam em 15 de fevereiro com as inscrições do Sisu. Em seguida, no dia 22, serão iniciadas as do Prouni. Já o  Fies fará inscrições a partir do dia 8 de março.

    Fonte: EBC

  • Resultado do Exame Nacional de Residência é divulgado

    Resultado do Exame Nacional de Residência é divulgado

    O resultado do Exame Nacional de Residência (Enare) foi divulgado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC). O exame registrou mais de 32 mil inscritos para 3,2 mil vagas de residências das áreas médica, multi e uniprofissional em 81 instituições distribuídas em todo o país. As informações estão disponíveis no site da estatal.

    O método de classificação do Enare é similar aos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em que o candidato sai com a nota alcançada na especialidade escolhida após as provas e a usa para indicar onde pretende atuar. Ele tem até o dia 7 deste mês para registrar a primeira e a segunda opções de programas. As melhores notas se sobrepõem às menores, determinando, ao fechar, quem ocupará as vagas. No dia 8, será publicado o resultado da classificação.

    Do dia 9 ao dia 11, o sistema será aberto novamente para preencher as vagas remanescentes. A partir daí, serão feitos dois cadastros, um de reserva local e outro de reserva nacional, caso seja do interesse do candidato.

    No dia 14, será publicado o resultado dessa classificação. A sistemática usada no Enare permite reduzir muito o risco de vagas ociosas. As matrículas poderão ser feitas diretamente nas universidades escolhidas, a partir do dia 15, devendo o candidato ficar atento às publicações e comunicações.

    Seleção

    Criada em 2020 para melhorar a forma de selecionar os residentes, o Enare oferece benefícios para as instituições de ensino quanto para os candidatos. As universidades federais participantes ficam com menos vagas ociosas, eliminam os custos e a carga burocrática da realização dos exames individuais e ampliam a qualificação da seleção.

    Para os candidatos, o exame unificado de 2021 apresentou vantagens como custo menor, data única de realização das provas, aplicação em todas as capitais e mais 23 cidades e possibilidade de escolha de onde o residente queria atuar, dentre outras.

    Fonte: EBC

  • Colégios da rede pública estadual fazem preparativos finais para começar ano letivo

    Colégios da rede pública estadual fazem preparativos finais para começar ano letivo

    Os colégios da rede estadual do Paraná estão na reta final de preparação para o ano letivo de 2022, que começa nesta segunda-feira (7). Além da organização do espaço, também acontecem as atividades de estudo e planejamento das equipes das escolas, entre estas quinta e sexta-feira (3 e 4). Esse momento é voltado à avaliação dos resultados de 2021 e à consolidação das estratégias pedagógicas para este ano.

    “Os profissionais, no primeiro momento, vão observar seus indicadores — desde a presença dos estudantes [ao longo do ano passado] até seu desempenho em cada componente curricular. Vão ver quais turmas estão com mais dificuldades em cada área do conhecimento”, afirma Roni Miranda, diretor de Educação da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR). “A partir dessas informações, eles vão definir como irão utilizar as ferramentas da Seed em prol dos estudantes”.

    Os professores que darão aula para turmas de 1º ano do ensino médio trabalharão em seu planejamento de acordo com as novidades do  Novo Ensino Médio . Os docentes de Projeto de Vida , Empreendedorismo e Pensamento Computacional, por exemplo, planejarão maneiras de adequar o conteúdo à realidade dos alunos.

    Outro ponto importante a ser abordado nesse período (e também nas duas próximas semanas) é o nivelamento dos estudantes. “Mais do que nunca, o nivelamento é fundamental, dado que tivemos em 2021 três tipos de modelo de ensino [remoto, híbrido e presencial]. Então, neste momento, precisamos retomar os conhecimentos prévios dos estudantes”, afirma Miranda. A partir do diagnóstico de quais conteúdos foram bem absorvidos e de quais precisam ser reforçados, é possível retomar o que for necessário para, então, dar início ao currículo de 2022.

    No CEEP (Centro Estadual de Educação Profissional) Curitiba, houve fala da direção sobre Novo Ensino Médio, com ênfase no itinerário formativo técnico. “Os temas abordados dão suporte para o professor fazer o planejamento”, diz o diretor da escola, Andrey Migliorini. “Agora, o planejamento dos primeiros anos é feito por áreas do conhecimento, reunindo diferentes disciplinas numa mesma área”, explica.

    Outros temas abordados nos dias de estudo e planejamento são as metodologias ativas que podem ser usadas em sala de aula e protocolos de biossegurança.

    CUIDADOS SANITÁRIOS— Assim como no ano passado, a rede estadual segue o modelo 100% presencial, aplicando o protocolo de biossegurança nas escolas. Ele inclui o uso obrigatório de máscara, aferição de temperatura na entrada, disponibilização de álcool gel em locais de maior circulação de pessoas, manutenção dos ambientes de ensino arejados, com janelas e portas abertas durante a maior parte do tempo, além da desinfecção constante de equipamentos e instalações das instituições de ensino.

    Cada escola fez uso de sua verba do Fundo Rotativo para repor os itens de prevenção, como os termômetros infravermelhos (caso necessário), dispensers, álcool gel, álcool líquido 70% e demais itens de limpeza.

    Fonte: Secom Paraná

  • Cascavel quer reabilitação no Campeonato Paranaense

    Cascavel quer reabilitação no Campeonato Paranaense

    O Cascavel quer esquecer a péssima apresentação, principalmente no segundo tempo, no jogo de ontem(02), contra o Operário quando foi derrotado por 4 a 0 e só pensar na reabilitação. Com duas partidas seguidas no Estádio Olímpico Regional, contra Londrina (domingo) e Paraná (quarta-feira), o Cascavel aposta no fator casa e no apoio da torcida para conquistar as vitórias que podem encaminhar a classificação da equipe para a segunda fase.

    PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS. ENTRE NO GRUPO

    Apesar da derrota, o técnico Tcheco garante que o time está pronto para reverter a situação.

    “Essa derrota dolorosa serve como força para nós entrarmos no domingo e dar uma resposta imediata para os nossos torcedores. Temos que melhorar um pouquinho o nosso rendimento na parte final, que é a conclusão para o gol. Mas, continuamos no processo de crescimento e evolução natural”, explicou.

    Com 7 pontos em 4 jogos, a Serpente Aurinegra ocupa a quarta colocação. 

    “É preciso levantar a cabeça, ter paciência, porque domingo já temos outro jogo importante. Pedimos o apoio do torcedor, como ele sempre faz. Entrega e vontade da nossa equipe não vão faltar para voltarmos a vencer”, disse o zagueiro Willian.

    “Não podemos jogar tudo por água abaixo por um resultado. Foi dolorido, mas foi uma partida fora do padrão do que apresentamos desde o ano passado. Estamos em um campeonato muito equilibrado. Todas as equipes estão melhor organizadas e agora temos duas chances de pontuar em casa, que é fundamental para nós”, garantiu Tcheco.

    Os ingressos para o jogo entre Cascavel e Londrina (domingo, às 19hs) já estão à venda, a partir de R$19,90. As entradas podem ser adquiridas nas lojas oficiais do clube ou pelo site fccascavel.com.br .Torcedores com a camisa do time pagam meia-entrada.

    Fonte: Assessoria

  • Abertas inscrições para competição de tecnologia voltada a estudantes

    Abertas inscrições para competição de tecnologia voltada a estudantes

    As inscrições para o Desafio Inspira Tech 2022, competição voltada a alunos da educação profissional e tecnológica, estão abertas. O concurso vai avaliar propostas de novos negócios.

    O objetivo da iniciativa é estimular entre os alunos o envolvimento com projetos de inovação e empreendedorismo. A competição é organizada pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

    Os interessados deverão se organizar em equipes de cinco integrantes. As inscrições deverão ser feitas no site da competição, por meio do preenchimento de formulário. 

    As equipes terão de desenvolver projeto de negócio em uma das seguintes áreas: economia 4.0 no agronegócio, indústria e serviços. Os membros da equipe deverão formular o projeto, desde a ideia inicial até o detalhamento do modelo de negócio e as formas de operação.

    Para apoiar e subsidiar a atuação dos participantes, estão previstos eventos como palestras e mentorias. A competição ocorrerá entre abril e julho deste ano. As propostas de novos negócios serão apresentadas em seleções denominadas pitches (apresentação resumida com o objetivo de despertar o interesse de outra parte).

    Fonte: EBC