Categoria: Educação

  • MEC promove até sexta-feira semana pedagógica online

    MEC promove até sexta-feira semana pedagógica online

    O Ministério da Educação (MEC) promover, de hoje (24) até sexta-feira (28), a Semana Pedagógica 2022, com uma série de atividades transmitidas ao vivo pelo canal da pasta no YouTube, das 15h às 18h. O objetivo é informar as redes de ensino e escolas públicas sobre ações e iniciativas disponibilizadas pelo MEC durante o ano para enfrentamento dos impactos da pandemia, ampliação da oferta e elevação da qualidade da educação. Com atividades que incluem desde a educação infantil à educação de jovens e adultos (EJA), a programação é inteiramente direcionada a secretários municipais, diretores de escolas, professores, supervisores e equipes pedagógicas. Nesta segunda-feira, estão sendo abordados temas de interesse da gestão e equipes pedagógicas, como planos subnacionais, diagnóstico do Programa Dinheiro Direto na Escola e ações agregadas a este projeto, além de estratégias de recuperação da aprendizagem e de busca ativa.

    Para amanhã (25), o foco será a formação e educação de jovens e adultos. Na quarta-feira (26), serão apresentadas ações e iniciativas direcionadas a profissionais do ensino médio. Na quinta-feira (27), estarão em pauta ações para o ensino fundamental e, na sexta (28), assuntos ligados à educação infantil.

    Fonte: EBC

  • Parceria público-privada combate evasão escolar no Rio de Janeiro

    Parceria público-privada combate evasão escolar no Rio de Janeiro

    O programa Trilha Empreendedora, parceria da organização não governamental Junior Achievement com a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro, conseguiu, no ano passado, combater a evasão escolar em 80 escolas da rede pública de ensino e dar a 6.448 jovens do ensino médio a oportunidade de desenvolverem suas habilidades e competências socioemocionais por meio da metodologia “aprender fazendo”.

    Os 6.448 alunos se formaram com um diferencial: um certificado de metodologias ágeis para gestão de projetos, além de noções sobre negócios sustentáveis, economia circular e empreendedorismo sustentável.

    O programa contava no ano passado com 22 empresas patrocinadoras associadas ao Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), além da Fundação Casas Bahia e da Michelin. A coordenadora do Trilha Empreendedora, Maria Clara Wasserman, ressaltou que o projeto existe desde 2017, a partir de um piloto feito com 12 escolas. A meta este ano é alcançar 90 escolas. “Nossa expectativa é que todas as escolas do estado de ensino médio tenham esse programa”. Fazem parte da rede estadual 1.230 escolas.

    Três eixos

    O Trilha Empreendedora é ligado a três eixos de atuação. São eles: educação financeira, mercado de trabalho e empreendedorismo. “A gente monta uma trilha para cada série do ensino médio que seja voltada para o aluno ter uma base de autoconhecimento, expectativa de carreira, de projeto de vida, visando ampliar um pouco o horizonte”. Maria Clara disse que não é à toa que, no primeiro ano, haja para os estudantes um programa de vantagens de permanecer na escola, para entender o que ele está fazendo, por que estudar e até onde ele pode chegar.

    No segundo ano, é dada uma visão de mercado de trabalho. No programa Conectado com o Amanhã, o aluno entende o que o mercado está esperando dele quando sair da escola, que caminho ele tem que seguir. “Ele vai tendo uma perspectiva das várias possibilidades que pode ter”.

    No terceiro ano, tem um curso de gestão de projetos, que trata das competências que o mercado está querendo hoje da juventude. “Ele aprende como fazer um projeto, como se integrar a uma empresa ou universidade quando sair do ensino médio”. A coordenadora lembrou também da área Negócios Sustentáveis, que está sendo muito forte nas empresas e que pode despertar o interesse dos jovens.

    Mentores

    Ao todo, o Trilha oferece nove programas, todos ligados aos três eixos. O projeto como um todo evita a evasão porque, o tempo todo, os alunos têm mentores, que são voluntários das empresas parceiras, que funcionam como espelho para eles continuem estudando e nutram expectativa de sair do país, de ganhar bolsas, fazer pós-graduação e desenvolverem projetos da parte de network (trabalhar a rede de contatos). “Ele sai com essa visão geral de trabalho, de empresa, de mundo, de carreira, entendendo a vantagem de ficar na escola. É muito legal! Isso tem, realmente, dado efeito para a gente.”

    Em 2021, o programa contou com ajuda de 120 professores da disciplina de estudos orientados das 80 escolas participantes, que faz parte do Programa Ensino Médio Inovador (Pró-Emi), do governo federal, além de 472 participações voluntárias de colaboradores de 22 empresas diferentes.

    A meta do Trilha para 2022 é ter mais aderência ao novo ensino médio, que passa a ser obrigatório pelo Ministério da Educação, e conseguir ampliar o número de escolas para formar os alunos de maneira mais bem efetiva. A ideia inicial para este ano era elevar o número de escolas estaduais parceiras para 156. Mas Maria Clara explicou que isso depende, contudo, de mais patrocínio. A cada ano é aberta uma cota de 90 voluntários por empresa, que são capacitados pelo Trilha.

    “Em 2020 e 2021, eles atuaram online, por conta da pandemia, e agora eles vão voltar a atuar presencial e também virtualmente, porque a gente entende que esse sistema híbrido foi muito bom e é inquestionável. A gente teve voluntário na Noruega, nos Estados Unidos, na mentoria. Isso é muito bacana. Por isso, vamos  manter a orientação online, mas também oferecer aos volunários a ida à escola, que é outra experiência importante”. A edição do Trilha Empreendedora 2022 está prevista para iniciar no final de março ou começo de abril.

    Experiência

    A aluna Lara Belga, do 1º ano do ensino médio do Colégio Estadual Dorval Ferreira da Cunha, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, não pensou duas vezes quando teve a oportunidade de participar das mentorias da Trilha Empreendedora, oferecidas na sua escola. “O que eu mais gostei foi que os mentores nos contavam experiências vividas, não suposições; assim, a gente entendia melhor o mundo que nos espera, com apoio de pessoas que já vivem nele. Depois da Trilha, me sinto muito mais preparada e segura para a minha entrada no mercado de trabalho”, disse a estudante.

    O programa ajudou a organizar a vida financeira de Lara. Durante a pandemia, a estudante trabalhou como explicadora para crianças em fase de alfabetização, de 5 a 8 anos, visando contribuir com as despesas de casa. Para ela, “é importantíssimo que outras pessoas tenham a mesma oportunidade. O programa ajudou na mudança da nossa vida. Se somos o futuro do país, temos de consolidar a vida dos jovens para que tenhamos um futuro planejado e de nosso gosto.”

    Fonte: EBC

  • Intercambistas do Ganhando o Mundo começam a tirar os vistos para o Canadá

    Intercambistas do Ganhando o Mundo começam a tirar os vistos para o Canadá

    Os 100 estudantes da rede estadual selecionados para o programa Ganhando o Mundo vão a São Paulo nesta semana para realizar a coleta de biometria do visto canadense. Esta é a etapa final dos preparativos para o intercâmbio de seis meses no Canadá. Os alunos, que vêm de diferentes cidades paranaenses, embarcarão para o Exterior no dia 9 de fevereiro.

    O primeiro dos quatro grupos de alunos chegou a São Paulo na manhã desta segunda-feira (24). Entre eles, estava Beatriz Sofia Carrião, que comemora o aniversário de 16 anos com os colegas intercambistas. “Estivemos todos juntos, se divertindo bastante. Ainda mais por hoje ser meu aniversário. Então foi uma experiência única”, diz a estudante, que representa o município de Campo Largo.

    Em seu grupo estiveram outros 24 alunos de cidades dos Núcleos Regionais de Educação de Curitiba, Área Metropolitana Norte, Área Metropolitana Sul, União da Vitória, Irati, Ponta Grossa, Paranaguá e Telêmaco Borba. Os próximos grupos farão a coleta de biometria nestas quarta, quinta e sexta-feira (dos dias 26 a 28).

    “Minha experiência em São Paulo foi muito boa. Tive a oportunidade de conhecer um novo estado e aproveitar bastante. E com a biometria resolvida, está tudo certo para o nosso embarque”, diz Sthefany Oliveira, de Curitiba. “Confesso que estou bem nervosa e ao mesmo tempo ansiosa para finalmente estudar no Exterior. Que possamos aperfeiçoar o nosso inglês, aprender uma nova cultura, fazer novas amizades e priorizar ainda mais os nossos estudos”.

    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Reprodução/Secom Paraná
    Foto: Ari Dias/AEN

    GANHANDO O MUNDO– Instituído pela Lei nº 20.009/2019, o programa de intercâmbio internacional Ganhando o Mundo foi criado pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte do Paraná. Os alunos foram selecionados no início de 2021 para o intercâmbio. Viajariam inicialmente em agosto do mesmo ano, mas tiveram que adiar a viagem devido às medidas sanitárias impostas pela pandemia. Em função disso, o destino dos estudantes, que era a Nova Zelândia, com medidas restritivas mais drásticas, mudou para o Canadá.

    A seleção foi feita com base na média de notas e frequência. Os critérios eram média maior ou igual a sete (7,0) em todas as matérias e frequência maior ou igual a 85%. Para chegar à pontuação final, foram somadas as médias de todas as disciplinas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) cursadas em 2020 no 9º ano.

    Para aperfeiçoar o idioma, em 2021, os selecionados tiveram acesso a um curso de inglês via aplicativo, ofertado em parceria com as universidades estaduais vinculadas à Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Foram seis módulos de 40 horas, totalizando 240 horas de aprendizado em um formato autoinstrutivo, baseado em desafios que consideram a perspectiva da aprendizagem por vivência social e cultural.

    Fonte: Secom Paraná

  • Indígenas e quilombolas já podem concorrer a bolsas em curso superior

    Indígenas e quilombolas já podem concorrer a bolsas em curso superior

    Estão abertas, de hoje (24) até 28 de fevereiro, as inscrições para o Programa de Bolsa Permanência (PBP), voltado para estudantes indígenas e quilombolas matriculados em cursos de graduação presencial ofertados por instituições federais de ensino superior. As inscrições devem ser feitas na página do Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP), disponibilizada no site do Ministério da Educação (MEC). Para acessá-la, clique aqui. O MEC pede aos interessados que fiquem atentos às regras que constam na Portaria nº 389, de 2013. Segundo o ministério, a análise da documentação comprobatória de elegibilidade do estudante e a aprovação do cadastro no SISBP deverão ser feitas pelas instituições federais de ensino superior de hoje até 31 de março.

    O sistema prevê concessão de bolsas para estadia de estudantes de graduação em instituições federais de ensino superior, de forma a minimizar as desigualdades sociais, étnico-raciais e contribuir para permanência e diplomação dos alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, em especial, indígenas e quilombolas.

    A distribuição das vagas considera o “quantitativo de alunos matriculados e o quantitativo de alunos cadastrados no programa” pelas instituições federais de ensino superior no término do exercício anterior. O governo disponibilizou uma página com informações sobre o programa. Para acessá-la, clique aqui.

    Fonte: EBC

  • Educação promove pesquisa sobre Novo Ensino Médio

    Educação promove pesquisa sobre Novo Ensino Médio

    Está no ar a pesquisa sobre o Novo Ensino Médio promovida pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte. O formulário é destinado a toda a comunidade do Estado – professores, pais, estudantes de escolas públicas e privadas e público em geral – e tem o objetivo de avaliar o que os paranaenses já conhecem sobre o tema. Clique AQUI para participar.

    A pesquisa, que leva cerca de cinco minutos para ser respondida, auxiliará a Secretaria da Educação a identificar quais são os pontos já esclarecidos à comunidade e quais são os temas que precisam ser mais explorados, com o intuito de fornecer orientações acerca do novo modelo de Ensino Médio. Portanto, a contribuição da comunidade é de muita importância.

    O Novo Ensino Médio passa a ser implementado em 2022 no Paraná, para turmas do 1º ano desta etapa escolar. Entre as mudanças trazidas pelo modelo, estão o aumento da carga horária, a oferta de itinerários formativos e do componente curricular Projeto de Vida.

    O Novo Ensino Médio passa a ser implementado em 2022 no Paraná, para turmas do 1º ano. Entre as mudanças trazidas pelo modelo, estão o aumento da carga horária, a oferta de  itinerários formativos  e do componente curricular  Projeto de Vida. Saiba mais sobre o Novo Ensino Médio Paranaense e o passo a passo da sua implementação.

    Saiba mais sobre o Novo Ensino Médio Paranaense e o passo a passo da sua implementação.

    Fonte: Secom Paraná

  • Material escolar reaproveitado ajuda a economizar nas compras

    Material escolar reaproveitado ajuda a economizar nas compras

    Mais um ano letivo se aproxima, e os pais têm que dar a atenção aos filhos em férias e, ao mesmo tempo, cuidar da compra do material escolar. Em grande parte das escolas, a volta às  aulas está programada para fevereiro. Com estimativa de alta de até 30% nos preços do material escolar, uma das alternativas é reaproveitar os itens do ano anterior.

    PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS. ENTRE NO GRUPO

    É o que pretende fazer a dona de casa Amanda Oliveira do Nascimento. Mãe de Ana Luísa, de 6 anos, que vai para a 1ª série do ensino fundamental em uma escola particular no Rio de Janeiro, Amanda diz que vai reaproveitar alguns itens, como lápis, borracha e apontador.

    A dona de casa, que já comprou os demais itens da lista, constatou aumento de preços do material escolar. “Aumentaram justamente quando começou a campanha da volta às aulas. Por exemplo, um caderno brochura de 96 folhas, estava por R$ 7,90, no mesmo dia que coloquei no carrinho do aplicativo, aumentou para R$ 9,90 antes de eu conseguir finalizar a compra.”

    A educadora financeira Lorelay Lopes diz que reutilizar o que está conservado é uma boa alternativa para economizar. “Guardando o material do ano anterior, a pessoa vai apenas repondo o necessário. Isso vale, por exemplo, para lápis de cor e canetinhas, priorize a marca. Assim, você pega aquela cor que desapareceu da sobra de anos anteriores. Borrachas de qualidade duram muito. O principal é conscientizar a criança de que, ao comprar algo apenas para ter uma coisa nova, gera-se lixo desnecessariamente. O resultado é economia e educação.”

    Lorelay indica o comércio eletrônico para fazer a comparação de preços. “Quanto ao que precisa realmente ser comprado, a internet está aí para que possamos comparar preços. Com muitos sites oferecendo frete grátis, comprar tudo pela internet salva seu tempo e seu dinheiro.”

    No entanto, o ambiente virtual também pode ser um influenciador para crianças desejarem materiais novos e diferentes, ressalta a educadora financeira. “A internet está cheia de vídeos com crianças expondo material escolar importado. Mas também tem muito conteúdo sobre como reaproveitar o material antigo. Fique de olho nas influências, no por quê as crianças acham tão importante ter tudo novo na volta às aulas. Conscientize, explique o impacto das compras”, recomenda Lorelay.

    Já a analista financeira Rosana Archila Michelin, mãe de Diego, que vai para o 3° ano do ensino fundamental em uma escola pública de São Paulo, não precisa se preocupar com a compra de material escolar. É que o estado fornece kits de material escolar para os estudantes.

    Mesmo assim, Rosana diz que reaproveitará material do ano passado porque a entrega dos kits é feita em meados de fevereiro, depois de iniciadas as aulas. “O kit vem com uma quantidade que dá para aproveitar nos outros anos. Então, aproveito os lápis de escrever, apontador, régua, borracha e cola branca”. Na rede pública, os livros também são fornecidos pelo estado.

    Livros usados

    A empresária Claudia de Oliveira Rocha, mãe de Julia, de 14 anos, que vai começar o 1º ano do ensino médio em uma escola particular de São Paulo, conta que a  única vez que conseguiu aproveitar livros usados foi quando a filha trocou de colégio, em meados de 2019. “Consegui os livros de uma aluna que tinha mudado para outra escola depois de ter comprado os livros. E ainda dois livros de história da arte que ela usou do 7º até o 9º ano.”

    Segundo Claudia, no colégio anterior, existia a Ciranda de Livros, que são livros de literatura que os alunos leem ao longo do ano. “Estes eu conseguia emprestar ou pegar emprestado, às vezes, pois a própria escola não repetia. Então, os do Juan [filho mais velho], que já havia passado da 5ª série, por exemplo, às vezes, eu conseguia emprestar para uma amiga quando o filho dela chegava à 5ª série.”

    Para a educadora financeira Lorelay, é importante essa rede de contatos para troca ou venda de livros usados. “Use e abuse dos grupos de pais e mães do WhatsApp. A troca entre os anos faz toda diferença nessa hora. Venda os seus livros nos grupos de alunos que ingressam no ano escolar anterior ao de seu filho e compre dos que estão um ano à frente. Sem vergonha de economizar e cuidar do planeta.”

    No entanto, muitos livros didáticos das séries iniciais são interativos, ou seja, usam recursos didáticos como jogos de recortar, adesivos, desenhos para colorir e lacunas de preenchimento que inviabilizam a reutilização. O jeito é ficar de olhos nos descontos, como faz Amanda, do Rio de Janeiro. “Nunca comprei livros didáticos usados. Porque a escola oferece e dá desconto pagando tudo de uma vez e também porque é o primeiro ano do ensino fundamental.”

    Erica Cardoso, gerente de Marketing e Comunicação da Estante Virtual, um sebo que vende livros usados pela internet, explica que 80% dos livros comprados no início do ano são seminovos e usados. “A procura de paradidáticos é para todos os anos do ensino fundamental ao ensino médio. Já os didáticos mais buscados são os a partir do 6º ano.”

    No caso dos livros em que os estudantes escrevem, muitos são aceitos, mas os didáticos têm algumas particularidades, diz Erica. “Primeiro, é o fato de as edições terem tempo de validade, que varia de dois a quatro anos. Normalmente, as escolas pedem uma edição específica, a mais atual. Os livros didáticos no Brasil não são feitos para durar. Muitas coleções até quebram o conteúdo em um caderno principal e um de exercícios, o que permite a compra separada apenas da parte perecível, mas este não é um padrão universal.”

    Livros já usados ou com grifos e anotações podem ser vendidos na Estante Virtual. “Todos os seminovos e usados disponíveis no site têm descrições detalhadas dos vendedores sobre o estado de conservação e condições gerais”, explica Erica, que lamenta o fato de edições muito antigas e de publicações com muitos exercícios feitos não serem atrativas e perderem valor. “Já os paradidáticos, que são as leituras obrigatórias e/ou sugeridas pelas escolas, não sofrem tanto esse efeito.”

    Erica ressalta que o cenário econômico tem impulsionado a procura por livros usados. “Estamos com aumento de visitas e de vendas de 40% em relação ao mês de dezembro, muito puxado pela busca de livros didáticos. A compra de livros seminovos e usados é uma realidade no atual cenário de inflação, com preços mais altos em tudo que é essencial. Então, vemos o sebo como uma oportunidade para os pais economizarem neste período em que a compra de material didático pesa no orçamento.”

    Fonte: Agência Brasil

  • Material escolar reaproveitado ajuda famílas a economizar nas compras

    Material escolar reaproveitado ajuda famílas a economizar nas compras

    Mais um ano letivo se aproxima, e os pais têm que dar a atenção aos filhos em férias e, ao mesmo tempo, cuidar da compra do material escolar. Em grande parte das escolas, a volta às  aulas está programada para fevereiro. Com estimativa de alta de até 30% nos preços do material escolar, uma das alternativas é reaproveitar os itens do ano anterior.

    É o que pretende fazer a dona de casa Amanda Oliveira do Nascimento. Mãe de Ana Luísa, de 6 anos, que vai para a 1ª série do ensino fundamental em uma escola particular no Rio de Janeiro, Amanda diz que vai reaproveitar alguns itens, como lápis, borracha e apontador. A dona de casa, que já comprou os demais itens da lista, constatou aumento de preços do material escolar. “Aumentaram justamente quando começou a campanha da volta às aulas. Por exemplo, um caderno brochura de 96 folhas, estava por R$ 7,90, no mesmo dia que coloquei no carrinho do aplicativo, aumentou para R$ 9,90 antes de eu conseguir finalizar a compra.” A educadora financeira Lorelay Lopes diz que reutilizar o que está conservado é uma boa alternativa para economizar. “Guardando o material do ano anterior, a pessoa vai apenas repondo o necessário. Isso vale, por exemplo, para lápis de cor e canetinhas, priorize a marca. Assim, você pega aquela cor que desapareceu da sobra de anos anteriores. Borrachas de qualidade duram muito. O principal é conscientizar a criança de que, ao comprar algo apenas para ter uma coisa nova, gera-se lixo desnecessariamente. O resultado é economia e educação.” Lorelay indica o comércio eletrônico para fazer a comparação de preços. “Quanto ao que precisa realmente ser comprado, a internet está aí para que possamos comparar preços. Com muitos sites oferecendo frete grátis, comprar tudo pela internet salva seu tempo e seu dinheiro.”

    No entanto, o ambiente virtual também pode ser um influenciador para crianças desejarem materiais novos e diferentes, ressalta a educadora financeira. “A internet está cheia de vídeos com crianças expondo material escolar importado. Mas também tem muito conteúdo sobre como reaproveitar o material antigo. Fique de olho nas influências, no por quê as crianças acham tão importante ter tudo novo na volta às aulas. Conscientize, explique o impacto das compras”, recomenda Lorelay. Já a analista financeira Rosana Archila Michelin, mãe de Diego, que vai para o 3° ano do ensino fundamental em uma escola pública de São Paulo, não precisa se preocupar com a compra de material escolar. É que o estado fornece kits de material escolar para os estudantes. Mesmo assim, Rosana diz que reaproveitará material do ano passado porque a entrega dos kits é feita em meados de fevereiro, depois de iniciadas as aulas. “O kit vem com uma quantidade que dá para aproveitar nos outros anos. Então, aproveito os lápis de escrever, apontador, régua, borracha e cola branca”. Na rede pública, os livros também são fornecidos pelo estado.

    Livros usados

    A empresária Claudia de Oliveira Rocha, mãe de Julia, de 14 anos, que vai começar o 1º ano do ensino médio em uma escola particular de São Paulo, conta que a  única vez que conseguiu aproveitar livros usados foi quando a filha trocou de colégio, em meados de 2019. “Consegui os livros de uma aluna que tinha mudado para outra escola depois de ter comprado os livros. E ainda dois livros de história da arte que ela usou do 7º até o 9º ano.”

    Segundo Claudia, no colégio anterior, existia a Ciranda de Livros, que são livros de literatura que os alunos leem ao longo do ano. “Estes eu conseguia emprestar ou pegar emprestado, às vezes, pois a própria escola não repetia. Então, os do Juan [filho mais velho], que já havia passado da 5ª série, por exemplo, às vezes, eu conseguia emprestar para uma amiga quando o filho dela chegava à 5ª série.”

    Para a educadora financeira Lorelay, é importante essa rede de contatos para troca ou venda de livros usados. “Use e abuse dos grupos de pais e mães do WhatsApp. A troca entre os anos faz toda diferença nessa hora. Venda os seus livros nos grupos de alunos que ingressam no ano escolar anterior ao de seu filho e compre dos que estão um ano à frente. Sem vergonha de economizar e cuidar do planeta.”

    No entanto, muitos livros didáticos das séries iniciais são interativos, ou seja, usam recursos didáticos como jogos de recortar, adesivos, desenhos para colorir e lacunas de preenchimento que inviabilizam a reutilização. O jeito é ficar de olhos nos descontos, como faz Amanda, do Rio de Janeiro. “Nunca comprei livros didáticos usados. Porque a escola oferece e dá desconto pagando tudo de uma vez e também porque é o primeiro ano do ensino fundamental.”

    Erica Cardoso, gerente de Marketing e Comunicação da Estante Virtual, um sebo que vende livros usados pela internet, explica que 80% dos livros comprados no início do ano são seminovos e usados. “A procura de paradidáticos é para todos os anos do ensino fundamental ao ensino médio. Já os didáticos mais buscados são os a partir do 6º ano.”

    No caso dos livros em que os estudantes escrevem, muitos são aceitos, mas os didáticos têm algumas particularidades, diz Erica. “Primeiro, é o fato de as edições terem tempo de validade, que varia de dois a quatro anos. Normalmente, as escolas pedem uma edição específica, a mais atual. Os livros didáticos no Brasil não são feitos para durar. Muitas coleções até quebram o conteúdo em um caderno principal e um de exercícios, o que permite a compra separada apenas da parte perecível, mas este não é um padrão universal.” Livros já usados ou com grifos e anotações podem ser vendidos na Estante Virtual. “Todos os seminovos e usados disponíveis no site têm descrições detalhadas dos vendedores sobre o estado de conservação e condições gerais”, explica Erica, que lamenta o fato de edições muito antigas e de publicações com muitos exercícios feitos não serem atrativas e perderem valor. “Já os paradidáticos, que são as leituras obrigatórias e/ou sugeridas pelas escolas, não sofrem tanto esse efeito.”

    Erica ressalta que o cenário econômico tem impulsionado a procura por livros usados. “Estamos com aumento de visitas e de vendas de 40% em relação ao mês de dezembro, muito puxado pela busca de livros didáticos. A compra de livros seminovos e usados é uma realidade no atual cenário de inflação, com preços mais altos em tudo que é essencial. Então, vemos o sebo como uma oportunidade para os pais economizarem neste período em que a compra de material didático pesa no orçamento.”

    Dicas para economizar

    O educador financeiro Roberto de Souza Barbosa, da Escola de Pais XD, tem dicas para que os pais economizem na compra do material escolar e recomenda que estes ensinem educação financeira aos filhos:

     – Faça uma lista do que é básico. “Algumas escolas já oferecem aos alunos, mas, se este não for o seu caso, faça a própria lista e lembre-se de colocar o que for realmente básico, porque na papelaria há muitas coisas que são uma tentação aos olhos dos pais e dos filhos.”

    – Pesquise em pelo menos três sites na internet e veja os orçamentos. “Compare os preços das lojas, olhe em aplicativos, que sempre têm promoções e vendem a preços acessíveis, pois, às vezes, mesmo pagando o frete, os produtos ainda saem mais baratos.”

     – Cuidado com as exigências dos pequenos. Todos os pais e mães já devem ter passado por isso: os filhos veem aqueles artigos coloridos, com desenhos, que custam o triplo ou quatro vezes mais que os outros. “Estamos vivendo uma época em que toda economia é bem-vinda, seja a curto ou longo prazo. E estamos em um período em que o IPTU e o IPVA vão começar a chegar. Portanto, tenham equilíbrio para agradar a criança, mas não se endividar com isso.”

     – Compre em conjunto. “Junte-se a outros pais para comprar o material em conjunto, pois no atacado sai bem mais barato. Por exemplo, ao invés de comprar cinco lápis de escrever, compra-se uma caixa fechada e divide-se com os demais. Haverá uma quantidade maior e ainda sairá mais barato para todo mundo.”

     – Compre à vista. “Eu sei que talvez este não seja um bom momento, porém, se puder, pense a respeito, pois à vista é possível conseguir um descontinho maior, que vai ajudar bastante.”

     – Dê prioridade ao que for urgente. “Se sua condição na hora da compra estiver difícil, priorize o que for urgente e compre o restante no decorrer das aulas.”

    Fonte: EBC

  • MEC abre inscrições para o Programa de Bolsa Permanência 2022

    MEC abre inscrições para o Programa de Bolsa Permanência 2022

    O Ministério da Educação autorizou a abertura de novas inscrições no Programa de Bolsa Permanência (PBP) para 2022. O benefício, de R$ 900, é pago para estudantes indígenas e quilombolas, matriculados em cursos de graduação presencial ofertados por instituições federais de ensino superior.

    De acordo com a portaria publicada na edição desta sexta-feira (21) do Diário Oficial da União, as inscrições deverão ser realizadas pelo Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP), no período de 24 de janeiro a 28 de fevereiro.  

    A análise da documentação comprobatória de elegibilidade do estudante e a aprovação do cadastro no SISBP deverão ser realizadas pelas instituições federais de ensino superior, no período de 24 de janeiro a 31 de março.

    Até a mesma data, será feita, também, a análise da documentação comprobatória de elegibilidade do estudante ao programa e a aprovação do respectivo cadastro no sistema pelas instituições federais de ensino superior.

    Segundo o MEC, a distribuição de vagas disponíveis considerará o quantitativo de alunos matriculados e de alunos cadastrados no programa, por instituição, no término do exercício anterior.

    O Programa de Bolsa Permanência foi criado em 2013 e busca enfrentar as desigualdades sociais e étnico-raciais, garantindo a permanência e diplomação dos estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade.

    Fonte: EBC

  • Inep confirma realização do Enem 2022 nos dias 13 e 20 de novembro

    Inep confirma realização do Enem 2022 nos dias 13 e 20 de novembro

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) confirmou hoje (21) a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022 nos dias 13 e 20 de novembro. Já o exame para pessoas privadas de liberdade, o Enem PPL, será realizado nos dias 13 e 14 de dezembro.

    Além do Enem, o Inep também apresentou o calendário de outros exames, como o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2022, o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2022 e Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), assim como de exames internacionais.

    Revalida

    A primeira etapa da primeira edição do Revalida será realizada no da 6 de março e a segunda etapa nos dias 25 e 26 de junho. Já a segunda edição do Revalida está previsto para o dia 7 de agosto (primeira etapa), com a segunda etapa ocorrendo nos dias 3 e 4 de dezembro.

    O Revalida é composto por uma etapa teórica e outra etapa prática que abordam, de forma interdisciplinar, as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).

    Aplicado desde 2011, o exame tem por objetivo subsidiar a revalidação, no Brasil, de diploma de graduação em medicina expedido no exterior. O exame avalia as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Encceja

    O Encceja está marcado para o dia 28 de agosto. O exame serve para conceder o diploma de conclusão do ensino fundamental ou médio para jovens e adultos que não conseguiram obter a certificação na idade adequada. O Encceja para as pessoas privadas de liberdade ocorrerá nos dias 11 e 12 de outubro.

    Para quem mora no exterior, o Encceja será aplicado no dia 18 de setembro. As pessoas privadas de liberdade no exterior poderão realizar o exame (Encceja exterior PPL) no período de 19 a 30 de setembro.

    Enade

    O Enade está marcado para o dia 27 de novembro. A prova é usada como instrumento de avaliação do ensino superior brasileiro. Este ano, o Enade será composto por uma prova com 40 perguntas.

    O conteúdo é dividido entre dez questões de formação geral, com temas comuns a todos os cursos, e 30 questões de componente específico, com perguntas próprias de cada área. No total, são cinco questões discursivas e 35 de múltipla escolha. Os estudantes terão quatro horas para realizar a prova.

    Exames internacionais

    Já a aplicação do exame do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) será realizada no período de 11 de abril a 31 de maio. O Pisa é referência mundial, em termos de avaliação de estudantes.

    Outro exame internacional, o International Civic and Citizenship Education Study (ICCS) terá a aplicação teste no período de 17 a 30 de maio de 2022, com a aplicação principal no período de 12 a 30 de setembro de 2022.

    O Inep também publicou o calendário de aplicação do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), que ocorrerá no período de 23 a 26 de maio de 2022. Aplicado em mais de 100 postos no Brasil e no exterior, o exame é voltado para permitir a comprovação oficial da proficiência em Língua Portuguesa.

    Fonte: EBC

  • Convênio vai oferecer atividades no contraturno para crianças da Rede Municipal de Toledo

    Convênio vai oferecer atividades no contraturno para crianças da Rede Municipal de Toledo

    A Prefeitura de Toledo firmou, no início desta semana, um convênio com o Serviço Social do Comércio (SESC) para atendimento de crianças da rede municipal de ensino no contraturno escolar. As inscrições acontecerão a partir de 14 de fevereiro e o início dos atendimentos em 8 de março no SESC Toledo.

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    A parceria envolve dois projetos. O Futuro Integral vai atender aproximadamente 240 estudantes, duas vezes por semana, com três horas diárias nas escolas municipais. Já o Aprender e Jogar, acontecerá na Unidade do SESC em Toledo, com até 100 alunos, com duas horas diárias, uma vez por semana. Neste projeto as turmas terão no máximo 25 alunos. “O transporte dessas crianças será feito pela própria Smed e essa logística vai ser organizada conforme a demanda”.

     

    O envolvimento de entidades no apoio às políticas públicas, de acordo com o prefeito Beto Lunitti, é sempre bem vindo. “O poder público faz sua parte, promovendo os investimentos. Mas a universalidade da educação envolve mais do que a criança estar apenas nos bancos escolares. Temos nos debruçado em formas de encantar os nossos estudantes cada vez mais e esse tipo de convênio vem ao encontro do vislumbramos para este setor”, salienta. 

    Elisângela acrescenta que este tipo de parceria é importante para o processo de desenvolvimento da aprendizagem. “Soma-se aos trabalhos que já desenvolvemos e traz mais qualidade à educação no nosso município”, conclui.

    Fonte: Assessoria