Categoria: Educação

  • Professores dão dicas para segundo dia de provas do Enem

    Professores dão dicas para segundo dia de provas do Enem

    No próximo domingo (28), os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 farão as provas de matemática e ciências da natureza. Para se sair bem, professores entrevistados pela Agência Brasil recomendam que o participante tenha uma estratégia de prova. Quem não foi bem no primeiro dia de aplicação, ainda pode recuperar a nota.

    Ter uma estratégia de prova é definir previamente como irá administrar o tempo e como irá resolver as questões. A dica do assessor da área de física do Sistema Positivo de Ensino, Danilo Capelari, é começar pelas questões mais fáceis. “Fazer uma primeira leitura da prova e ir respondendo as questões mais fáceis. Isso garante a proficiência. Em uma segunda leitura, dedicar mais tempo às questões mais difíceis”, diz. 

    Capelari explica que garantir as questões fáceis é uma estratégia para atender aos critérios de correção das provas, pela Teoria de Resposta ao Item. Pela TRI, a nota não é calculada levando-se em conta somente o número de questões corretas, mas também a coerência das respostas do participante ao conjunto das questões que formam a prova. A TRI estima a dificuldade das questões e avalia o conhecimento dos participantes.

    Caso um estudante erre todas as questões fáceis e acerte uma difícil, a pontuação dele nessa questão será menor do que a de um estudante que acertou as questões mais fáceis e também a difícil. No primeiro caso, o sistema poderá entender que o participante chutou a resposta. 

    “Olhe as questões, dê uma primeira lida para escolher efetivamente os itens, começando pelos que você tem mais certeza de acerto. Como são textos grandes, não acho que seja adequado se aventurar a gabaritar tudo ou a fazer de forma contínua, da primeira à última questão”, complementa o professor de matemática do Colégio Matriz Educação, José Carlos de Medeiros. 

    Atenção ao enunciado

    Outra dica é estar atento aos textos e enunciados da questão. “Às vezes, as questões [que são de múltipla escolha] têm mais de uma alternativa que está correta conceitualmente. A grande questão é responder de acordo com o que o enunciado está pedindo. A alternativa pode estar correta conceitualmente, mas não é o que o enunciado pede. Quando se fala em interpretação de texto, é importante que os alunos estejam focados no pedido da questão, no enunciado”, explica Capelari.

    Na reta final, a poucos dias para a prova, Medeiros recomenda que os estudantes descansem, para que possam estar tranquilos, mas que também façam uma última revisão. “Eu sempre acho que o melhor é o caminho do meio, eu acho que cabe dar uma revisada, mas estudar à exaustão não é a melhor solução emocionalmente para fazer uma prova”

    Uma forma de revisar o conteúdo é fazer questões de provas do Enem de anos anteriores. “Acho interessante, para quem tiver oportunidade, rever algumas questões dos vários grupos de prova, do Enem PPL [para pessoas privadas de liberdade], Enem digital, em Libras [Língua Brasileira de Sinais], porque elas têm questões diferentes, mas que vêm do mesmo banco. É legal treinar as características da prova”, diz o professor. Todas os cadernos de questões e os gabaritos de anos anteriores estão disponíveis no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 

    Ainda dá para recuperar 

    No último domingo (21), os candidatos fizeram as provas de linguagens, ciências humanas e redação. Para quem acha que não foi muito bem, os professores dizem que ainda dá para recuperar a nota. “Não pode desanimar, no Enem não ir muito bem é relativo. Como a prova segue a TRI, acontece muito de alunos acertarem 25 questões e tirarem a mesma nota de quem acertou 8 ou 9, por causa da estratégia de prova”, diz Capelari. 

    Medeiros concorda: “Não há essa coisa de bola de cristal. Não saiu o resultado e, principalmente, como a gente tem 26% de ausência, deixar de tentar eu acho que não é uma coisa inteligente. Já que está dentro do processo, não custa ir lá e tentar, até porque não há certeza de absolutamente nada”. 

    Os gabaritos oficiais serão divulgados para todas as provas apenas na próxima semana, até o dia 1º de dezembro. 

    Questões do Enem

    Para testar os conhecimentos, os estudantes podem acessar gratuitamente o Questões Enem da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), um banco que reúne todas as questões do Enem de 2009 a 2020. No sistema, é possível escolher quais áreas do conhecimento se quer estudar. O banco seleciona as questões de maneira aleatória. Mais informações sobre a cobertura do Enem, que inclui correção de provas, estão disponíveis aqui.

    Acompanhe a cobertura da Agência Brasil sobre o Enem 2021:

    Enem 2021

    O Enem seleciona estudantes para vagas do ensino superior públicas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições privadas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e serve de parâmetro para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados também podem ser usados para ingressar em instituições de ensino portuguesas que têm convênio com o Inep.

    Fonte: EBC

  • Em São Paulo, 41% dos jovens pensaram em deixar estudos na pandemia

    Em São Paulo, 41% dos jovens pensaram em deixar estudos na pandemia

    Pesquisa da Rede Conhecimento Social, em parceria com Global Opportunity Youth Network São Paulo (Goyn SP) e a Coordenadoria da Juventude da Prefeitura Municipal de São Paulo, mostra que 41% dos jovens da capital paulista pensaram em desistir de estudar durante a pandemia de covid-19.

    O levantamento divulgado nesta terça-feira (23) é um recorte focado nos 3.520 jovens da cidade de São Paulo que participaram da 2ª edição da pesquisa nacional Juventudes e a Pandemia do Coronavírus, realizada de 22 de março a 12 de abril de 2021. Idealizada pelo Conselho Nacional da Juventude (Conjuve), a pesquisa ouviu 68.114 jovens no país.

    De acordo com o estudo, 4% dos jovens tinham interrompido os estudos principalmente por sentirem dificuldade em se organizar com o ensino remoto e a necessidade de procurar renda durante o período. Apesar de continuarem estudando, 4 a cada 10 jovens (40%) pensaram em parar os estudos durante a pandemia, e 7 a cada 10 pensaram (70%) em desistir do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    “A pandemia agravou, em diferentes níveis e perspectivas, a violação dos direitos das pessoas jovens no Brasil e, por isso, desenvolvemos a pesquisa. Criamos uma base sólida de evidências para apoiar a atuação de tomadores de decisão e ampliar a capacidade da sociedade de produzir respostas aos desafios emergenciais”, destacou o presidente da Conjuve, Marcus Barão.

    A pesquisa mostrou ainda que 5 a cada 10 jovens (50%) paulistanos se disseram pessimistas quanto ao futuro após a pandemia. A covid-19 também influenciou a forma como eles percebem a política: 5 a cada 10 afirmaram (50%) acreditar que participarão mais e estarão mais atentos sobre a política; e 8 a cada 10 declararam (80%) que a pandemia vai influenciar na forma que vão votar nas próximas eleições.

    Dos jovens da capital paulista que responderam à pesquisa, 11% tinham de 15 a 17 anos; 51%, de 18 a 24 anos; e 38%, de 25 a 29. A maioria dos entrevistados foi de mulheres (70%); 64% se declararam brancos; 32%, negros; 4%, amarelos; e nenhum, indígena.

    Fonte: EBC

  • Matrículas na educação profissional federal crescem 47% em 2020

    Matrículas na educação profissional federal crescem 47% em 2020

    O Ministério da Educação (MEC) apresentou nesta terça-feira (23) a nova edição da Plataforma Nilo Peçanha (PNP), com estatísticas e informações atualizadas sobre a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica. Os dados são referentes ao ano de 2020. Pelas informações, o número de matrículas em todas as unidades da rede, composta por 654 escolas e institutos federais, cresceu 47,3% entre 2019 e 2020, passando de 1.023.303 para 1.507.476 no total. 

    O número de vagas disponíveis, que eram 496.333, em 2019, quase dobrou no ano passado (2020), com a oferta de 898.787, um aumento de 81%. O número de cursos atualmente oferecidos pela rede é de 10.878. 

    Criada em 2018, a Plataforma Nilo Peçanha é disponibilizada todos os anos sempre com informações do ano anterior, com conteúdos de interesse de gestores, professores, pesquisadores e estudantes. Por meio da ferramenta, é possível realizar acompanhamento, monitoramento, avaliação e divulgação dos dados acadêmicos, de gestão de pessoas e financeiros das instituições que compõem a rede federal, incluindo informações sobre número de matrículas, de servidores, além de indicadores de eficiência acadêmica e cursos ofertados pelas instituições.

    “Essa plataforma é um ambiente virtual seguro, eficiente, e que todo ano trará renovação de conteúdo, estatística, que permitirão avaliar o desempenhos das instituições que compõem a rede federal”, afirmou o ministro Milton Ribeiro, durante o lançamento da nova edição da ferramenta.

    O nome da plataforma homenageia o sétimo presidente da história republicana do Brasil. Nilo Peçanha é considerado o patrono da educação profissional no Brasil porque durante o seu mandato, entre 1909 e 1910 criou a rede de Escolas de Aprendizes e Artífices, precursoras dos atuais Institutos Federais de Ensino Tecnológico e os Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets).

    Fonte: EBC

  • Aplicativo ajuda a checar qualidade de itens fornecidos às escolas

    Aplicativo ajuda a checar qualidade de itens fornecidos às escolas

    O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia ligada ao Ministério da Educação (MEC), lançou hoje (23) um aplicativo (App) de celular para ajudar municípios e estados na verificação da qualidade dos produtos comprados para as escolas locais.

    Pelo aplicativo Confere Aí, o FNDE permite que os gestores locais identifiquem e denunciem a falta de qualidade do material fornecido às escolas. Com isso, o fundo pretende apertar o cerco a fornecedores que enviarem produtos em desconformidades para as escolas.

    O FNDE tem o que se chama ata de tomada de preços, pela qual verifica-se a qualidade e o preço de produtos como carteiras, quadros, ventiladores e todo tipo de insumo para o funcionamento das escolas. Uma vez aprovados, os itens podem ser adquiridos pelos entes federados com mais agilidade e segurança.

    Alguns fornecedores, contudo, apresentavam um produto de melhor qualidade ao FNDE, mas enviavam aos compradores itens mal acabados ou de qualidade inferior. Uma pesquisa do fundo revelou que menos de 50% dos entes federados utilizavam as listas de verificação de qualidade fornecidas em papel, fazendo com que carteiras mal soldadas, por exemplo, passassem despercebidas.

    Com o novo aplicativo, o FNDE espera que o controle de qualidade fique mais acessível e fácil. Na ferramenta, estarão disponíveis imagens e detalhes de cada produto aprovado pelo fundo, permitindo a verificação segura sobre a compatibilidade dos produtos com as especificações técnicas e de qualidade contidas nos editais.

    Nesta terça-feira (23), o FNDE lançou também o novo Plano de Compra Nacional para a Educação (PCNE). Com vigência até o fim de 2022, o PCNE serve como guia para o planejamento de compras para as escolas e contém as prioridades definidas pelo fundo e o Ministério da Educação.

    Fonte: EBC

  • Aumenta interesse de estudantes por ensino superior, diz pesquisa

    Aumenta interesse de estudantes por ensino superior, diz pesquisa

    Levantamento encomendado por instituições privadas do setor de educação superior indica que o interesse das pessoas em investir em graduação está retornando. De acordo com a pesquisa, feita pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes) em parceria com a Educa Insights, 63% dos entrevistados declararam planejar o início da faculdade no primeiro semestre de 2022. Em novembro de 2020, apenas 38% tinham intenção de se matricular no semestre seguinte.

    A 5ª edição do levantamento Observatório da Educação Superior: Perspectivas para 2022 identificou também aumento do interesse dos universitários por um modelo híbrido, com aulas presenciais e à distância.

    Segundo a pesquisa, na avaliação dos alunos apenas 45% da carga horária dos cursos deveriam ser dedicadas às aulas presenciais tradicionais, e o restante deveria ser ministrado no formato híbrido, o que inclui aulas remotas (16%); conteúdos digitais (16%); ou mesmo por trabalhos práticos em comunidades ou empresas (23%).

    De acordo com a Abmes, esses números refletem que o estudante quer um modelo que combine duas ou mais formas de ensinar e aprender, o que pode, inclusive, resultar em queda entre 30 e 40% do valor cobrado nas mensalidades das instituições privadas, uma vez que a maior parte delas já desembolsou os investimentos tecnológicos necessários quando tiveram de se adaptar às necessidades de atividades remotas durante a pandemia.

    Segundo o presidente da Abmes, Celso Niskier, “não há mais investimento tecnológico a ser feito, para se adaptar ao novo modelo”. Niskier explica que os investimentos que já foram feitos resultarão em preços mais acessíveis, de forma a amenizar a principal dificuldade do jovem que deseja cursar o ensino superior: a questão financeira.

    “O investimento inicial [em tecnologias que possibilitam o ensino remoto] é amortizado ao longo do tempo. Portanto não vai aumentar o custo e não impactará no preço. Tendo a possibilidade de atingir mais pessoas, o custo é diluído, e a média cai para o estudante”, argumenta ele ao lembrar que as aulas presenciais “não desaparecem” no modelo híbrido.

    Fonte: EBC

  • Brasil participa de estudo internacional de avaliação de leitura

    Brasil participa de estudo internacional de avaliação de leitura

    Começa hoje (23) a aplicação do Estudo Internacional de Progresso em Leitura (PIRLS), estudo internacional que avalia a capacidade dos estudantes de ler, de escrever, de compreender e de interpretar o que é lido. É a primeira vez que brasileiros vão participar desse teste que avalia o nível de leitura em diversas partes do mundo até o dia 3 de dezembro

    De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), cerca de 6.300 estudantes do 4º ano do ensino fundamental de 193 escolas (públicas e privadas) de todas as regiões do Brasil responderão a provas e questionários.

    O estudo é aplicado a cada cinco anos pela International Association for the Evaluation of Educational Achievement (IEA), cooperativa internacional de instituições nacionais de pesquisa, acadêmicos e analistas que trabalham para avaliar, entender e melhorar a educação em todo o mundo.

    O teste avalia habilidades de leitura dos estudantes do 4º ano do ensino fundamental, “com o objetivo de analisar tendências de compreensão leitora, além de coletar informações sobre os contextos de aprendizagem, para caracterizar o processo de leitura dos estudantes avaliados nos países que participam do estudo”.

    Na avaliação dos organizadores, é nessa etapa da escolarização que se vivencia um importante estágio de transição no desenvolvimento da autonomia nas habilidades da leitura, com os estudantes superando a etapa do “aprender a ler”, passando a utilizar a leitura para aprender.

    A avaliação contempla dois eixos: a experiência literária e a aquisição e uso da informação. Para tanto, considera fatores contextuais que podem influenciar o desempenho de leitura, mediante a aplicação de questionários aos estudantes, professores, diretores e pais ou responsáveis.

    A avaliação ocorrerá em uma amostra de escolas (públicas e privadas) distribuídas por todo o território nacional. Os resultados não serão divulgados de forma individual, uma vez que o objetivo é avaliar a leitura e a compreensão de textos dos estudantes a nível amostral e, a partir disso, possibilitar um diagnóstico, inclusive em termos comparativos, entre os 68 países ou regiões administrativas especiais participantes.

    Fonte: EBC

  • Escolas estaduais iniciam programa de intensificação da aprendizagem

    Escolas estaduais iniciam programa de intensificação da aprendizagem

    De 22 de novembro a 17 de dezembro, último dia do ano letivo 2021, acontece o programa Se Liga, com foco na intensificação da aprendizagem dos estudantes da rede estadual. Os alunos que precisam de uma força extra para concluir o ano poderão ter acompanhamento com professores, diretores e pedagogos para se aprofundarem nos conteúdos abordados nas aulas.

    O Se Liga é destinado tanto aos alunos que têm dificuldades em conteúdos específicos quanto àqueles que apenas desejam melhorar as notas e o rendimento. As atividades serão planejadas de forma coletiva entre os educadores e podem ser propostas no formato de trabalhos em grupo, atividades orais, seminários, projetos, avaliações escritas, oficinas, entre outras possibilidades.

    “As escolas têm autonomia para organizar os seus horários de aula, decidir quais disciplinas e conteúdos precisam de aprofundamento e como as atividades vão acontecer. Podem ser aulões, aulas interdisciplinares, reforço no contraturno ou monitoria de alunos”, afirma Roni Miranda Vieira, diretor de Educação da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR). “Neste momento, são todos pela aprendizagem.”

    Durante o período do programa, serão promovidos três momentos: acompanhamento pedagógico, elaboração e intensificação das estratégias em cada escola, e o encaminhamento para o eventual conselho de classe final. Os professores e as escolas terão à disposição exemplos de boas práticas desenvolvidas em outros anos. O material faz parte de uma série de vídeos no Canal do Professor, que pode servir de exemplo para as ações, reunindo práticas e estratégias desenvolvidas por docentes de várias partes do Estado.

    Fonte: Secom Paraná

  • Enem: estudantes com covid-19 podem pedir reaplicação da prova

    Enem: estudantes com covid-19 podem pedir reaplicação da prova

    O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, assim como o Enem 2020, tem uma série de medidas de segurança contra a covid-19. As provas começaram a ser aplicadas no último domingo (21) e quem apresentou algum sintoma poderá pedir a para participar da reaplicação do exame. O mesmo vale para quem apresentar sintomas da doença até o segundo dia de prova, no próximo domingo (28).

    A reaplicação será nos dias 9 e 16 de janeiro de 2022, mesma data da aplicação do exame para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) 2021 e para os participantes isentos da taxa de inscrição em 2020, que por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)  tiveram nova oportunidade de inscrição no Enem.

    A reaplicação deverá ser solicitada na Página do Participante, entre 29 de novembro e 3 de dezembro, junto com a documentação que comprove a condição de saúde do inscrito.

    A documentação deve apresentar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição de saúde do inscrito e o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10). O documento deve estar legível e constar a assinatura e a identificação do profissional competente, com respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente.

    Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), tem direito a reaplicação o participante que apresentar sintoma de covid-19 na semana que antecede o primeiro ou o segundo dia do exame. A mesma orientação serve para quem estiver com alguma das outras doenças infectocontagiosas listadas nos editais do Enem impresso e Digital: tuberculose, coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola e varicela.

    O Inep analisará a documentação comprobatória das condições dos participantes. Quem tiver a documentação aprovada terá a participação garantida na reaplicação.

    Uso de máscara

    O Enem ocorre em um momento em que a vacinação avança no Brasil e há redução nos casos e no número de mortes por covid-19. Mesmo assim, segundo especialistas a orientação é manter as medidas de segurança, ainda mais em um exame de grandes proporções como o Enem. O exame prevê o distanciamento entre as carteiras e a disponibilização de álcool em gel.

    O uso de máscara de proteção, cobrindo totalmente nariz e boca, é obrigatório durante todo o período em que o participante permanecer no local de aplicação da prova, sendo permitido retirá-la apenas no momento da identificação, antes de acessar a sala de prova, para beber água e para comer. Quem descumprir a regra, poderá ser eliminado.

    Problemas logísticos

    Os candidatos que foram afetados por problemas logísticos durante a aplicação das provas também devem estar atentos ao prazo de 29 de novembro a 3 de dezembro para pedir a reaplicação do exame. São considerados problemas logísticos falta de energia elétrica, infiltrações por conta de chuvas, falhas no computador – no caso do Enem digital, entre outros que prejudiquem a realização das provas.

    Enem 2021

    O Enem 2021 começou a ser aplicado no dia 21 e segue no dia 28 de novembro, tanto na versão impressa quanto na versão digital. No primeiro dia do Enem, os candidatos fizeram as provas de linguagens, ciências humanas e redação. Ao todo, dos 3,1 milhões de inscritos, 74% compareceram ao exame. No segundo dia, participantes farão as provas de matemática e ciências da natureza. Por conta da pandemia, o exame adotou uma série de medidas de segurança.

    O Enem seleciona estudantes para vagas do ensino superior públicas, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para bolsas em instituições privadas, pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), e serve de parâmetro para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados também podem ser usados para ingressar em instituições de ensino portuguesas que têm convênio com o Inep.

    Questões do Enem

    A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) tem uma programação intensa de cobertura do Enem, com dicas e correção de provas. Mais informações estão disponíveis aqui. Para testar os conhecimentos, os estudantes podem acessar gratuitamente o Questões Enem, um banco que reúne todas as questões do Enem de 2009 a 2020. No sistema, é possível escolher quais áreas do conhecimento se quer estudar. O banco seleciona as questões de maneira aleatória.

    Acompanhe a cobertura da Agência Brasil sobre o Enem 2021:

    Enem 2021

    Fonte: EBC

  • Paraná firma parceria com Governo Britânico para ensino de inglês nas escolas públicas

    Paraná firma parceria com Governo Britânico para ensino de inglês nas escolas públicas

    O Governo do Paraná firmou nesta segunda-feira (22), no Palácio Iguaçu, compromisso com o Governo Britânico para início do programaUK-Brazil Skills for Prosperity(habilidades que nos levam além) com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino de inglês de qualidade nas escolas públicas do Paraná, um dos cinco estados onde a iniciativa está sendo implementada, ao lado do Amapá, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e São Paulo.

    O programa é uma iniciativa do Reino Unido com apoio das organizações Fundação Lemann, Associação Nova Escola, Instituto Reúna e British Council. Assinaram o memorando de entendimento o vice-governador Darci Piana, a ministra conselheira e cônsul-geral adjunta em São Paulo, Lisa Weedon; e o diretor de Educação da Secretaria de Estado da Educação e Esporte (Seed-PR), Roni Miranda Vieira.

    Na prática, o programa atua na produção de materiais didáticos desenvolvidos em parceria com professores-autores de cada Estado e também na formação dos educadores das redes públicas. Os materiais deverão ser disponibilizados em 2022.

    Darci Piana informou que a parceria considera o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 da Organização das Nações Unidas (ONU), que visa garantir uma educação de qualidade inclusiva e equitativa, além de promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

    “Essa parceria é muito importante para o Paraná, visto que receberemos materiais específicos para os alunos e promoveremos maior qualificação dos nossos professores em língua inglesa. Daqui a alguns anos veremos um resultado bastante positivo a partir dessa decisão”, destacou Piana. “Sabemos da importância de melhorar o sistema educacional de acordo com a nova dinâmica da sociedade, das indústrias e de um mundo globalizado. Esse aprendizado é fundamental para o futuro dos nossos estudantes”.

    Segundo a cônsul-geral Lisa Weedon, a intenção é fortalecer o ensino da língua inglesa para estudantes dos anos finais dos ensinos Fundamental e Médio, dado seu importante papel para a sua formação.

    “Queremos que o aprendizado de inglês promova oportunidades para melhores condições de vida e trabalho, por isso ficamos muito felizes com mais uma parceria com o estado do Paraná. Através do programa do governo britânico esperamos impactar positivamente a vida de milhares de estudantes e docentes da rede pública do Estado”, disse Lisa Weedon.

    ALCANCE NACIONAL– Por meio do programa, também estão sendo implementadas ações de alcance nacional, como o Observatório para o Ensino da Língua Inglesa, uma plataforma que reúne conteúdos, fomenta debates e onde se pode compartilhar experiências e ideias, com o objetivo de contribuir para melhorias e mudanças no ensino do idioma, e o LIFT, uma trilha de aprendizagem composta por cursos de proficiência em língua inglesa para professoras e professores de Inglês.

    “O material foi construído com a participação dos técnicos pedagógicos da Secretaria estadual da Educação. Agora, cabe ao Estado fazer a impressão desse conteúdo, após a licitação da gráfica. O material será distribuído para todas as escolas da Rede Estadual de Ensino do Paraná. O estudante vai receber um livro do Programa Nacional de Inglês e o material adicional do estado do Paraná”, explicou Roni Vieira, diretor de Educação da Seed.

    INGLÊS PARANÁ– Com foco no suporte aos docentes, a iniciativa complementa outro importante programa voltado para o ensino da Língua Inglesa lançado recentemente pelo Governo do Estado, oInglês Paraná, plataforma autoinstrutiva disponível para até 420 mil estudantes e quatro mil professores.

    Investimento de R$ 12,9 milhões, o programa começou a ser implementado em setembro, como projeto-piloto. A plataforma focada no estudante é autoinstrutiva (o estudante pode, quando quiser, acessar o conteúdo e realizar as atividades), pode ser acessada nos modos online e offline, além de contemplar todos os níveis de proficiência, desde o básico até o avançado.

    Ao realizar o primeiro acesso, o aluno faz um teste de proficiência; o sistema, então, identifica qual nível é o mais apropriado e aloca o estudante automaticamente.

    MEIO AMBIENTE– A comitiva britânica ainda demonstrou interesse nas políticas ambientais desenvolvidas pelo Estado, especialmente as relacionadas às campanhas criadas pela ONU para promover o desenvolvimento sustentável e a proteção ao aquecimento global:a Race to Zero e a Race to Resilience. O governador Carlos Massa Ratinho Junior confirmou a adesão do Paraná aos programas no mês passado em Dubai, durante a abertura da Semana do Paraná, evento realizado no Pavilhão Brasil da Expo Dubai 2020.

    A Race to Zero, alinhada às metas do Acordo de Paris, incentiva a criação de medidas rigorosas e imediatas para reduzir as emissões globais pela metade até 2030 e zerar as emissões líquidas de carbono até 2050. Mais de 120 países integram a aliança em prol da meta.

    Já a campanha Race to Resilience, aliada à primeira, tem como objetivo tornar 4 bilhões de pessoas de comunidades vulneráveis resilientes às mudanças climáticas até 2030. Na prática, a ação promove medidas para minimizar os danos em regiões mais expostas às consequências do aquecimento global.

    Diretora-geral da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), Fabiana Campos apresentou as ações adotadas pelo Governo do Estado para atingir as metas. Entre elas, conforme apontou, está a criação do comitê público-privado sobre ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa) do Paraná, primeiro estado a unir a iniciativa privada e o poder público para promover, de forma concreta, a sustentabilidade.

    De acordo com Fabiana, a iniciativa desenvolve uma cooperação entre representantes de empresas públicas, privadas e secretarias estaduais, apresentando boas práticas existentes pelo mundo e criando novos projetos relacionados à sustentabilidade. “Empresas de vários segmentos integram o grupo e estão comprometidas com ações voltadas para a promoção da sustentabilidade, como a neutralidade na emissão de carbono, por exemplo”, destacou.

    A diretora ainda comentou os programasParaná Mais Verde, que distribui gratuitamente mudas de árvores nativas; Saúde Única, que prevê a promoção da saúde animal, humana e do meio ambiente; a reconstituição do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas; entre outros.

    PRESENÇAS– A solenidade no Palácio Iguaçu também contou com a presença do cônsul honorário do Reino Unido em Curitiba, Adam Patterson; das oficiais de engajamento regional do Paraná, Larissa Vasquez e Lívia Baesso; da diretora do Programa Skills For Prosperity no Brasil, Thaiane Rezende; do coordenador da Divisão de Informação e Relações Internacionais da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Luis Paulo Mascarenhas; e da chefe do Departamento de Programas da Educação Básica, Adriana Rigon.

    Fonte: Secom Paraná

  • Lei sancionada permite o pagamento de bolsas atrasadas da Capes

    Lei sancionada permite o pagamento de bolsas atrasadas da Capes

    Após sanção presidencial, foi publicada nesta segunda-feira (22) a lei que abre R$ 43 milhões em crédito extra para o pagamento de bolsas em programas de formação de professores para a educação básica, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes). Alguns desses benefícios estavam há mais de dois meses atrasados. O texto, oriundo do PLN 17, consta na edição desta segunda-feira (22) no Diário Oficial da União (DOU).  

    Os créditos suplementares foram aprovados no dia 11 de novembro, a partir de um projeto de lei enviado pela Capes. Com isso, o órgão deve pagar, nos próximos dias, as folhas de setembro dos programas Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência  (Pibid) e de Residência Pedagógica, e a de outubro da Universidade Aberta do Brasil (UAB). 

    A presidência da Capes informou que já dispunha dos recursos, mas precisava de autorização do Congresso para executar os pagamentos, uma vez que, por ato do Executivo, não havia mais permissão legal para a suplementação orçamentária.

    Outro projeto aprovado em favor da Capes é o PLN 31, que assegura mais R$ 135 milhões para o pagamento, até dezembro, das mesmas bolsas também em atraso além de apoiar outras ações voltadas à educação básica, incluindo os programas Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e de Mestrado Profissional para Professores da Educação Básica (ProEB).

    Fonte: EBC