Categoria: Educação

  • Educação entrega kits de robótica para escolas estaduais de mais oito municípios

    Educação entrega kits de robótica para escolas estaduais de mais oito municípios

    Mais 13 colégios estaduais de oito municípios receberam nesta segunda-feira (18) 117 kits educacionais de robótica — nove para cada instituição de ensino. Foram contempladas, desta vez, escolas do Núcleo Regional de Educação (NRE) da Área Metropolitana Norte. A cerimônia de entrega dos kits aconteceu no Colégio Estadual Altair da Silva Leme, em Colombo.

    A iniciativa faz parte doPrograma Robótica Paraná, que tem foco no desenvolvimento de projetos tecnológicos em aulas de robótica oferecidas para estudantes do Ensino Médio. No total, o Governo do Estado está entregando 2,5 mil kits para atender mais de 250 colégios, em um investimento de R$ 9,1 milhões.

    “Sempre existiu muita diferença entre a escola pública e a escola privada. Queremos fazer o que parecia impossível: tornar a escola pública tão boa e até melhor que a particular. Queremos dar para vocês, alunos, a melhor educação”, disse o secretário estadual da Educação e do Esporte, Renato Feder, durante a cerimônia.

    “Vocês têm, com esses kits e com as aulas de robótica, a possibilidade de fazer coisas incríveis e de ter, futuramente, empregos maravilhosos. Vão aprender a programar, fazer robôs, circuitos elétricos, coisas de que o mundo precisa”, completou.

    O chefe da Casa Civil, Guto Silva, também esteve presente no evento e destacou a necessidade de proporcionar oportunidades iguais a todos os estudantes, a partir da tecnologia.

    “As profissões do futuro envolvem a linguagem das máquinas, programação, robótica, tecnologia. Quem está hoje na escola pública vai ingressar em boas oportunidades de trabalho lá na frente”, afirmou. “É justo que vocês, estudantes, tenham as mesmas oportunidades e possam competir de igual para igual com alunos de escolas privadas”.

    Os colégios estaduais que receberam os kits robótica foram Professor Edimar Wright e Floripa Teixeira de Faria (de Almirante Tamandaré), Timbu Velho (de Campina Grande do Sul), Jardim Boa Vista (de Campo Magro), Presidente Abraham Lincoln, Professor Altair da Silva Leme, João R. de Camargo e Júlia Cavassin (de Colombo), Amyntas de Barros e Mathias Jacomel (de Pinhais), Ivanete M. de Souza (de Piraquara), Elias Abrahão (de Quatro Barras) e São Francisco de Assis (de Tunas do Paraná).

    No fim da semana passada foram entregues kits para escolas dos NREs de Dois Vizinhos, Guarapuava, Irati, Laranjeiras do Sul e União da Vitória.

    ROBÓTICA PARANÁ– O programa Robótica Paraná foi lançado no final de agosto e oferece a alunos do Ensino Médio da rede estadual conteúdos de automação, conceitos de IoT (internet das coisas) e domótica – área relativa à integração de mecanismos tecnológicos em uma residência. Com o programa Educação para o Futuro, previsto para começar no ano que vem, a intenção é adquirir mais 6 mil kits de robótica para os colégios da rede estadual.

    Os kits são compostos por notebooks e um conjunto de peças com 448 componentes eletrônicos, incluindo motores, sensores, atuadores e microprocessadores arduinos, por exemplo.

    Para facilitar o processo de aprendizagem, os alunos contarão com materiais didáticos como videoaulas e cartilhas digitais, com instruções gráficas detalhadas que elucidam o passo a passo de cada proposta de atividade. Alguns exemplos são braço robótico, irrigador automático e projeto semáforo. Todos os materiais estão disponíveis no site do Robótica Paraná.

    PRESENÇAS– Estiveram na solenidade o prefeito de Colombo, Helder Lazarotto; os deputados estaduais Gilson de Souza e Mara Lima; a chefe de Gabinete da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, Silvana Avelar; o chefe do Núcleo Regional de Educação da Área Metropolitana Norte, Claus Andrade Marchiori; o diretor-presidente do Fundepar, Marcelo Pimentel Bueno; membros da Diretoria de Tecnologia e Inovação da Seed-PR, além de diretores, professores e estudantes das escolas contempladas.

    Fonte: Secom Paraná

  • Educação abre consulta à comunidade sobre currículo do Novo Ensino Médio

    Educação abre consulta à comunidade sobre currículo do Novo Ensino Médio

    A secretaria estadual da Educação e do Esporte abriu consulta à comunidade sobre o currículo do Novo Ensino Médio do Paraná. Estudantes, pais, professores, funcionários de escolas e a comunidade em geral poderão entender como foi a elaboração do currículo (que visa a orientar o processo de ensino-aprendizagem), ter acesso ao documento e contribuir para o seu aperfeiçoamento. A consulta começou sexta-feira (15) e segue aberta até 8 de novembro.

    Para participar é necessário acessar a páginaEscola Digital, onde estão disponíveis os currículos de cada uma das quatro áreas do conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Há, ainda, um vídeo explicativo sobre cada área. Após acessar o conteúdo, o participante pode abrir um formulário específico e enviar suas contribuições.

    A organização curricular para a implementação da nova proposta para o Ensino Médio teve início com a elaboração de um referencial curricular, que foi homologado pela Resolução n.° 3.416 — GS/Seed, de 6 de agosto de 2021. O referencial é o documento que contém os fundamentos para que as redes de ensino pública e privada do Paraná elaborem seus currículos, atuando como normatizador do documento que está sendo colocado em consulta pública.

    NOVO ENSINO MÉDIO– Prevista pela Lei Federal nº 13.415/2017, a nova metodologia trará mudanças na carga horária e na organização curricular de escolas das redes de ensino públicas e privadas de todo o Brasil. As transformações na estrutura do Ensino Médio têm como objetivo incentivar o papel protagonista dos estudantes, valorizando suas aptidões e interesses.

    No Paraná, a Secretaria da Educação e do Esporte está produzindo uma série de reportagens sobre o Novo Ensino Médio Paranaense. Já foram publicadas matéria deapresentação do novo modelo, sobre ositinerários formativos e sobre o componente curricularProjeto de Vida. Para mais informações sobre o Novo Ensino Médio basta acompanhar o site e redes sociais da Secretaria da Educação.

    Fonte: Secom Paraná

  • EJA abre inscrições para exames de conclusão de disciplinas e semestres para ensino médio

    EJA abre inscrições para exames de conclusão de disciplinas e semestres para ensino médio

    Estão abertas as inscrições para os exames estaduais de EJA (Educação de Jovens e Adultos) para o ensino médio. Eles serão realizados de maneira on-line, em computadores de instituições de ensino que ofertam EJA, e têm o objetivo de certificar a conclusão de matérias ou semestres. Para se inscrever, é preciso entrar em contato com uma das escolas da rede estadual que abrigam a modalidade — confira a lista aqui.

    As inscrições, abertas nesta segunda-feira (18), seguem até 29 de outubro e as provas acontecerão em novembro e dezembro. É necessário ter 18 anos completos para fazer o exame do ensino médio. Para o ensino fundamental, as inscrições aconteceram entre 23 de setembro e 3 de outubro.

    Os candidatos devem optar se realizarão a prova de um semestre (com 60 questões e 3h30 de duração) ou se farão provas de uma ou mais disciplinas (com 1h30 de duração e 15 questões para cada disciplina). O candidato responderá somente às questões referentes ao semestre ou à disciplina para as quais realizou a inscrição.

    Será preciso, no dia da prova, levar um documento de identificação oficial com foto. Além disso, os estudantes que se inscreverem para Língua Portuguesa também deverão levar uma caneta esferográfica de tinta preta ou azul escura, fabricada em material transparente, uma vez que deverão escrever uma redação.

    CERTIFICADO– O candidato aprovado em todos os semestres do nível de ensino (fundamental ou médio) poderá solicitar o certificado de conclusão em uma das instituições credenciadas pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) e autorizadas a emitir a certificação.

    É necessário levar o cartão-resposta impresso, formulário de requerimento impresso e preenchido, RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento e uma cópia do relatório de notas (gabarito) dos Exames Estaduais de EJA On-line/2021.

    O candidato poderá solicitar o aproveitamento de resultados anteriores obtidos em provas de Exames Estaduais de EJA on-line ou convencionais, em disciplinas cursadas nas instituições de ensino com regime de matrícula por disciplina (quando for o caso), pelos Exames para Certificação de Competências de Jovens e Adultos – Encceja (Exterior, Nacional ou Pessoas Privadas de Liberdade – PPL) ou pelo Exame Nacional do Ensino Médio – Enem/Enem PPL até 2016.

    Mais informações podem ser obtidas no editaldos Exames Estaduais de EJA On-line 2021 ou diretamente nas instituições de ensino.

    Acesse os conteúdos para os exames on-line 2021.

    Fonte: Secom Paraná

  • Famílias passam a respeitar mais professores na pandemia, diz pesquisa

    Famílias passam a respeitar mais professores na pandemia, diz pesquisa

    Uma pesquisa feita com mais de 1,3 mil pais de alunos mostra que as famílias dos estudantes passaram a respeitar mais os professores na pandemia de covid-19. De acordo com o levantamento, 89% dos entrevistados reconheceram que os docentes têm um trabalho mais desafiador do que acreditavam antes do início da pandemia. A mesma fatia, 89%, também disse acreditar que, para dar aulas, é preciso mais preparo do que imaginavam antes da pandemia.

    A pesquisa Educação Não Presencial na Perspectiva dos Estudantes e Suas Famílias foi realizada pelo Datafolha, encomendada pelo Itaú Social, Fundação Lemann e BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), entre os dias 13 de agosto e 16 de setembro de 2021, pelo telefone, com 1.301 responsáveis que responderam por um total de 1.846 crianças e adolescentes com idades entre 6 e 18 anos da rede pública, em todas as regiões do país.

    De acordo com a pesquisa, os esforços dos professores da rede pública do Brasil em promover uma educação de qualidade durante as aulas remotas melhoraram a percepção das famílias dos estudantes quanto à profissão docente. “Ao acompanhar mais de perto a educação dos seus filhos por meio da educação remota, os pais entenderam o quanto é importante olhar para dentro da escola e ser mais atuante. Na pesquisa, entendemos que o professor foi fundamental nesta aproximação”, destacou a superintendente do Itaú Social, Angela Dannemann.

    Segundo o levantamento, 67% dos responsáveis afirmaram sentir que os professores são mais respeitados pelos alunos do que antes da pandemia; e 73%, que o principal apoio no retorno às aulas presenciais vem do contato com os docentes, que estão disponíveis para sanar as dúvidas.

    “O professor tem papel essencial no desenvolvimento dos estudantes, mas a pandemia reforçou ainda mais a sua importância para um bom relacionamento entre família e escola. Os professores passaram a ser mais valorizados pela comunidade escolar, pais e responsáveis e estão sendo fundamentais também para a boa retomada das aulas presenciais”, ressaltou o diretor executivo da Fundação Lemann, Denis Mizne.

    A pesquisa mostra ainda que, para 35% das famílias, ter professores disponíveis para sanar as dúvidas é a iniciativa mais importante entre as oferecidas pela escola, ficando à frente de ações como reuniões com a equipe escolar (19%), orientações gerais da escola sobre como apoiar os estudantes na volta das atividades presenciais (12%), informações sobre o aprendizado ou dificuldades dos estudantes (9%), orientações sobre os conteúdos que serão repassados ou revistos (8%), ou grupos de pais ou responsáveis para trocar ideias e experiências (5%).

    Fonte: EBC

  • É preciso capacitar professores para mundo pós-pandemia, diz ministro

    É preciso capacitar professores para mundo pós-pandemia, diz ministro

    O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse hoje (16) que é preciso capacitar os professores para o mundo pós-pandemia de covid-19. A afirmação foi feita durante o lançamento do programa Laboratório de Criatividade e Inovação para a Educação Básica (Labcrie), iniciativa voltada para a capacitação de professores em ferramentas tecnológicas de ensino.

    De acordo com o ministro, a pandemia acelerou o uso desses recursos nos processos de ensino, tornando-os fundamentais na aprendizagem dos estudantes.

    “Precisamos preparar os profissionais para esse novo mundo pós-pandemia, no qual a tecnologia se tornou fundamental para o aprendizado dos nossos estudantes”, disse Ribeiro. “A pandemia acelerou o anseio de explorar a tecnologia da educação, por isso, o MEC está trabalhando incansavelmente para oferecer condições e segurança aos nossos docentes, lutando ao lado deles pelo domínio do uso pedagógico dos recursos tecnológicos”, acrescentou.

    A iniciativa, realizada em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Rede Brasileira de Certificação, Pesquisa e Inovação (RBCIP), é voltada para a formação continuada de professores da rede pública do ensino básico em inovação e tecnologias educacionais.

    Durante a cerimônia, Ribeiro disse ainda que a iniciativa contempla o trabalho com os professores para experimentar novos equipamentos, plataformas digitais e metodologias inovadoras. Entre os equipamentos previstos estão projetores multimídia, notebooks, impressora laser, Router CNC a Laser (que pode realizar trabalho com materiais como madeiras, plásticos, borrachas, metais não ferrosos, espumas, entre outros), máquina de corte de vinil, caixa de som, tela de projeção, tablets, etc.

    “Ali [no laboratório] vai equipamentos, computadores, até robôs para que o professor possa exercitar a sua criatividade e transmitir aos alunos valores e conhecimentos que, com essas ferramentas, ficam mais fáceis de ser transmitidas”, afirmou.

    “A educação básica é o alicerce de toda a educação, não há como pensarmos a educação superior de uma maneira estanque sem pensarmos na educação básica. Não há como pensarmos em construir uma estrutura educacional do Brasil virando as costas para a educação básica”, afirmou.

    O ministro disse que o projeto prevê a implantação dessas estruturas nos 26 estados e no Distrito Federal, e que serão investidos R$ 17 milhões na iniciativa. Ainda de acordo com o ministro, para que os laboratórios sejam instalados, é necessário que os governo estaduais firmem parcerias com o Ministério da Educação (MEC).

    Segundo o ministro, a ideia do LABCRIE é reforçar a inovação na educação básica.

    Dia do Professor

    Durante a cerimônia, o ministro lembrou ainda a comemoração, hoje (15), do Dia do Professor e disse que reconhece a enorme contribuição profissional que os docentes dão para a vida dos estudantes e o crescimento do país.

    “Trago boas lembranças de impactos que os professores causaram na minha vida e eu só posso estar nessa posição, porque um dia alguém teve paciência e usou do seu talento e dedicação para que eu pudesse ler e escrever e fazer outras coisas”, disse.

    Fonte: EBC

  • Professora se destaca por aprendizado individualizado na educação especial

    Professora se destaca por aprendizado individualizado na educação especial

    Professora de Educação Especial há 30 anos, Jaqueline Bensi Siqueira desenvolve no Colégio Estadual João Paulo I, em Curitiba, um trabalho colaborativo voltado ao aprendizado individualizado e sensibilização dos docentes. Com os estudantes, ela promove atividades para descobrir como é o processo de aprendizagem de cada um, respeitando o tempo e entendendo quais recursos geram melhores resultados. Já com os docentes, o trabalho é direcionado ao entendimento desses processos, visando a contribuir com o melhor desempenho de cada aluno.

    Por esse trabalho, Jaqueline se destaca e é personagem de reportagem produzida pela Secretaria estadual da Educação e do Esporte como homenagem pelo Dia do Professor, celebrado nesta sexta-feira, 15 de outubro. “Nosso trabalho na Educação Especial é descobrir como o aluno trabalha e, a partir disso, orientar os professores do ensino regular”, afirma. “Cada um aprende de uma maneira, e é preciso respeitar esses diferentes processos.”

    Na sala de recursos multifuncional do colégio, onde é ofertado o Atendimento Educacional Especializado, Jaqueline trabalha, também, com estudantes do 6º ao 8º ano do ensino fundamental, da educação especial. No contraturno, ela dá aulas de Língua Portuguesa para o 6º ano do ensino regular.

    A professora também teve experiências profissionais na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) até 2015, envolvendo a estimulação sensorial de crianças desde os 2 anos, com brincadeiras no chão para desenvolver a coordenação motora. “O ato da descoberta me encanta. Gosto de participar do ‘descobrir’ da criança, que é um, e do ‘descobrir’ do adolescente, que é totalmente diferente”, diz Jaqueline.

    Natural de Joaquim Távora, no Norte Pioneiro do Paraná, Jaqueline almejava ser professora desde a infância, quando ia de charrete para a escola rural que frequentava. Suas grandes inspirações foram a professora que a alfabetizou e a de Língua Portuguesa da 8ª série (na época).

    “Ser professor significa fazer a diferença para mim e para o outro, tornar melhor o lugar onde estou e o cotidiano das pessoas com quem eu convivo”, declara Jaqueline. “É muito mais do que passar o conteúdo. É conseguir ver o outro no todo, não só como aluno, mas como um indivíduo na sua totalidade, com suas particularidades e com seu próprio tempo de aprender.”

    DIA DO PROFESSOR– Esta matéria encerra a série produzida pela Secretaria estadual da Educação e do Esporte em homenagem ao Dia do Professor. Na quarta, foi publicada a primeira, sobre adiretora que promoveu melhoriasna aprendizagem a partir da revitalização de espaços da escola. Na quinta, foi compartilhada a história dodiretor que criou projetos de sala verdee atendimento psicológico para os estudantes.

    Fonte: Secom Paraná

  • Valor mínimo da bolsa para médicos residentes passa para R$ 4,1 mil

    Valor mínimo da bolsa para médicos residentes passa para R$ 4,1 mil

    A partir de 1º de janeiro de 2022, o valor mínimo da bolsa assegurada aos médicos residentes e aos residentes em área profissional de saúde passa a ser de R$ 4.106,09.

    A portaria interministerial dos ministérios da Educação e da Saúde, que altera o valor mínimo da bolsa está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (15). A portaria entra em vigor a partir de 1º de novembro deste ano.

    O valor atual da bolsa para médico residente é R$ 3.330,43, conforme a portaria interministerial de nº 3, de 16 de março de 2016 e publicada no DOU, de 17 de março do mesmo ano.

    Residência médica

    Instituída pelo Decreto nº 80.281, de 5 de setembro de 1977, a residência médica é uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização.

    O programa é gerenciado pelo Ministério da Educação e seu regimento é determinado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), criado pelo mesmo decreto.

    A residência médica funciona em instituições de saúde, sob a orientação de profissionais médicos de elevada qualificação ética e profissional, sendo considerada o “padrão ouro” da especialização médica.

    A legislação prevê uma carga horária de, no máximo, 60 horas semanais, incluindo 24 horas de plantão, descanso obrigatório de 6 horas após plantão noturno de 12 horas e, ao menos, um dia de folga semanal e 30 dias consecutivos de repouso por ano de atividade.

     

     

    Fonte: EBC

  • Criatividade e paciência são fundamentais na educação infantil

    Criatividade e paciência são fundamentais na educação infantil

    A professora Maria Deusivane Leite Figueiredo, de 45 anos, diz que a vontade de ser professora começou na infância, por admirar o papel do profissional. Mas, devido à necessidade financeira, começou a trabalhar cedo em empresa, o que a levou a fazer a primeira faculdade, de administração de empresas. Ela ficou na área por 15 anos. 

    “Comecei a questionar o que queria realmente para minha vida e resolvi realizar meu sonho de criança: fazer pedagogia. Fui muito criticada pelos colegas, pois já ocupava cargo de confiança na empresa. E então comecei a trabalhar profissionalmente com crianças, mas já realizava trabalhos voluntários com os pequenos”. 

    A escolha que a levou a trabalhar com essa faixa etária é “o amor pela educação. Estou sempre lendo, realizando cursos e procurando melhorar a minha prática, pois tenho consciência da importância do meu papel na vida dos meus pequenos alunos”, relata Maria, que leciona há 13 anos. Atualmente, ela dá aulas para uma turma de Jardim II, com crianças entre cinco e seis anos. 

    A professora Maria Adalgiza Nogueira de Lima, de 58 anos, escolheu a profissão quando tinha filhos pequenos. “A minha vontade de fazer pedagogia não foi um sonho, foi de repente: eu tinha meus filhos pequenos, o mais novo estava entrando na educação infantil, eu estava me vendo em casa, sem fazer nada e fui fazer o magistério. Aí me apaixonei. Comecei dar aula na rede estadual e depois fui fazer o curso superior de pedagogia”.

    A escolha de trabalhar com os pequenos vem do carinho que eles devolvem para a professora. “Eu trabalho na educação infantil porque as crianças são a inocência, né? E é tudo feito com muito carinho, eles não fazem nada por interesse, eles gostam da gente porque gostam mesmo e me dá muita força trabalhar com eles. Eu me sinto muito bem, eu amo estar perto deles”, conta a professora, mais conhecida como Giza. Atualmente, ela dá aulas para uma turma de maternal, com crianças entre dois e três anos. 

    As duas trabalham em uma escola particular, especializada em educação infantil, na Mooca, zona leste de São Paulo. A professora Maria afirma que trabalhar com educação infantil é recompensador. “A alegria e a energia que eles transmitem são revigorantes! As crianças estão se desenvolvendo e têm muita vontade de aprender. Acredito que meu papel não é transmitir apenas os conteúdos programados, mas sim trabalhar a escuta e descobrir o que eles têm interesse em aprender. Quando questionamos as crianças e elas percebem o nosso interesse no que sentem, no que querem, elas se envolvem muito mais no aprendizado”. 

    Apesar do retorno das crianças, Maria, que tem especialização em psicopedagogia, lamenta que a educação infantil não seja tão valorizada.  “O que sinto de pior na educação infantil é o descaso de governantes em não valorizar o profissional dessa área e profissionais que não se preparam para essa tarefa tão importante”.

    A opinião é compartilhada pela colega de profissão. “A pior parte mesmo é a desvalorização em si. Não só do professor da educação infantil, como de todas as séries”, diz a professora Giza. 

    A educação infantil é a primeira etapa da educação básica e abrange a creche e a pré-escola para as crianças de zero a cinco anos. As outras fases do ensino básico são o fundamental, dos seis aos 14 anos, e o ensino médio, dos 15 aos 17. 

    Os municípios são responsáveis por fornecer a educação infantil, ou seja, creches para crianças até três anos e pré-escolas, para crianças de quatro e cinco anos. 

    Educação e cuidado

    O cotidiano de uma professora da educação infantil pode exigir muito mais do que ensinar: o cuidar e o educar tornam-se indissociáveis em sua rotina. 

    “Não dá para separar, na educação infantil, o que é cuidado e o que é educação. A professora de educação infantil tem a obrigação de cuidar das crianças. Seja trocar a fralda, seja limpar o nariz, seja acalmar quando entram em desespero. Não tem como separar. Isso a gente não aprende na faculdade, mas só fica na educação infantil quem realmente tem o dom de trabalhar com criança”, detalha a pedadoga Roberta Azevedo, de 49 anos. Ela é coordenadora da etapa de educação infantil de uma escola, também da zona leste da capital paulista.

    “O cuidar está inserido na educação, não devemos separar, pois faz parte.  Por meio do cuidado, transmitimos afeto, carinho. A criança sente segurança quando o professor que ensina também está ali cuidando do seu bem-estar”, completa a professora Maria.

    Ainda assim, Roberta frisa que a função da professora de educação Infantil não é apenas de cuidadora. “O pior é a falta de reconhecimento dos familiares, da sociedade, eles veem você como uma babá. Então, muitas vezes eles não querem saber se a criança está aprendendo: eles deixando a criança e você cuidando dela é o que importa. E todo mundo sabe que essa não é a função da professora infantil. Tem a parte do acolhimento, tem sim, mas tem a parte do primeiro contato com conteúdos que vão ser usados pela vida inteira. E isso é gratificante”, pondera a pedagoga, com especialização em neuropedagogia.

    Planejamento

    Planejar as aulas e atividades para as crianças pequenas exige envolvimento do professor, diz a psicopedagoga Sueli Bravi Conte, diretora de um colégio com unidades em São Paulo e Indaiatuba.

    “É preciso muito envolvimento por parte do profissional, porque pode ser que dentro daquilo que foi planejado seja necessário fazer alguma adaptação ou mudança de estratégia. Porém, quando a gente gosta de trabalhar com criança pequena, o planejamento é feito com muito gosto, com uma garra muito grande, pois você vê o fruto desse esforço no final. O mais importante é trabalhar o lúdico. A criança precisa vivenciar o que estamos explicando. Ver o aluno desenvolver aquilo que foi planejado é incrível”.

    A pedagoga Roberta Azevedo concorda com Sueli Conte. “O planejamento de atividades para crianças de educação infantil exige muito do profissional, porque não é o conteúdo que você tem que passar, ele pode ser o mais simples possível, o que realmente importa é a estratégia que você vai usar. Eles têm pouca abstração, tudo precisa ser muito no concreto, seja uma história, seja um conteúdo, qualquer coisa, eles só conseguem absorver e internalizar se tiverem recurso visual, recurso auditivo e muita paciência por parte da professora”.

    Maria se utiliza da escuta para planejar as aulas. “É essencial escutar o que essas crianças trazem e, para isso, a roda de conversa deve ser constante nessa prática. Muitas vezes, a escuta é na observação das brincadeiras, os comportamentos que devem ser trabalhados, as dificuldades que estão apresentando, pois todos esses fatores devem estar presentes no momento do planejar”.

    A professora Giza conta que gosta de trabalhar com diversos materiais e usa a criatividade para isso. “Quanto ao planejamento de aula para os pequenos, eu me divirto muito. Porque sou uma uma professora que gosta de muitas brincadeiras, de inventar coisas diferentes, de trabalhar com materiais recicláveis, então para mim se torna bem mais fácil, eu amo fazer isso”.

    Ensino online

    O Ensino a Distância (EaD) já era uma modalidade consolidada para estudantes jovens e adultos quando a pandemia de covid-19 chegou, mas para crianças e professores da educação infantil, ensinar e aprender a distância, por meio das telas da aula online, foi um desafio, lembra a professora Maria. 

    “Foi desafiador! Para essa faixa etária, não é adequada a exposição às telas, mas era a única forma de estarmos com as crianças. Foi necessária muita pesquisa, muito criatividade, muito empenho para tornar as aulas atrativas. Aprendi a utilizar vários aplicativos que foram importantes para a montagem das aulas online. Um recurso que utilizei foi fazer perguntas, e os pais interagiam muito, respondendo aos meus questionamentos. Gostei da experiência, mas nada se compara às aulas presenciais!”

    Para as crianças do maternal, foi mais complicado ainda, recorda a professora Giza. “A educação online com os pequenos foi bem difícil, porque eles não interagem da maneira como o professor está esperando. Então, você monta uma aula e, de repente, tem que mudar tudo porque um dia a criança tinha interesse, no outro não. Eu abria a aula online, tinha o foco daquela aula, só que às vezes a criança não estava nem aí e você ia levando a aula. Tentávamos trabalhar online mais a socialização, a conversa entre eles e com a gente, para que a criança não perdesse aquele elo com o professor”. 

    A psicopedagoga Sueli Conte afirma que o o período de aulas online gerou a oportunidade de valorização do professor por parte das famílias.

    “Os pais das crianças pequenas sempre enxergaram a ida para a escola apenas como entretenimento. Seus filhos estavam indo apenas brincar. Porém, aquele brincar na escola era lúdico e pedagógico. Com as aulas online, as famílias precisaram se envolver diretamente, ligando o computador e participando efetivamente das atividades com essas crianças menores. Aí eles viram qual é a realidade do professor na educação infantil e quais os fundamentos por trás daquele brincar, quais métodos eram utilizados para conseguir atrair a atenção das crianças. A pandemia mostrou o quanto o professor deve ser valorizado e agora vejo os pais muito unidos aos professores e aos seus filhos”. 

    Conselho

    Formada em 1969 pelo extinto Curso Normal (também chamado de magistério), a psicóloga e pedagoga Sueli Conte aconselha a quem quer seguir a carreira de professor e professora de educação infantil a praticar. 

    “Não adianta pensar que, pelo fato de estar formada, não há necessidade de praticar a profissão. Inclusive, minha orientação é começar a carreira como auxiliar. Nessa atividade, a auxiliar aprende, observa o dia a dia do professor, é possível ver defeitos e, claro, as grandes qualidades que existem nessa atividade. É uma maneira de vivenciar onde você não pode errar na profissão. Quando esse professor for chamado para assumir uma sala de aula, ele já tem um preparo real e não apenas teórico, presente em qualquer livro ou site”. 

    Na opinião da pedagoga Roberta Azevedo, para trabalhar na educação infantil é preciso ter dom. “Mas isso você não constrói, isso já nasce com a pessoa. Então, precisa descobrir o seu dom para ver se você realmente tem condições de ser feliz trabalhando na educação infantil”. 

    Para ela, o extinto curso do magistério era importante para a formação do professor de educação infantil. “Infelizmente, com o término do magistério, talvez a maioria das professoras não saiba trabalhar. O curso que realmente ensinava a trabalhar era o magistério, mas ele foi extinto”, lamenta.

    Maria aconselha às professoras que estão começando agora a ter a educação infantil como ideal de vida. “Entendam a importância do papel do professor na vida da criança. Se esforcem para serem bons exemplos. Quando assumimos nossa função com amor e alegria, as crianças sentem, o retorno é muito bom e o aprendizado se torna prazeroso. Estudem, pois somos eternos aprendizes!”

    A professora Giza ressalta que é preciso ter muita paciência. “Essas professoras têm que se conscientizar que precisarão de muita paciência, porque a criança a cada dia está de uma maneira, então você tem que tentar entender cada uma delas no seu dia.  E criatividade, que é tudo para ser um professor de educação infantil, mesmo porque a criança se dispersa muito rápido. Você precisa ter sempre uma carta na manga, eles se dispersam em cinco minutos e você já tem que ter outra coisa para chamar a atenção. Então é isso, paciência e muita criatividade”, sugere. 

    Fonte: EBC

  • Colégio estadual de São José dos Pinhais promove a FLIZA, sua primeira feira literária

    Colégio estadual de São José dos Pinhais promove a FLIZA, sua primeira feira literária

    O Colégio Cívico-Militar Zilda Arns Neumann, em São José dos Pinhais, promoveu nesta quinta-feira (14) a primeira FLIZA — Feira Literária Zilda Arns, evento inspirado na FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty), que acontece anualmente na cidade histórica no litoral do estado do Rio de Janeiro.

    As atividades incluíram bate-papos sobre literatura, apresentações musicais e de teatro de bonecos, exposição de bonecos inspirados em personagens literários, sessão de leitura em uma gibiteca móvel e uma premiação de concurso literário.

    O evento aconteceu das 8h até as 16h, exclusivamente para os estudantes do colégio. A ideia é, em 2022, abrir a feira para o público em geral.

    “O nosso objetivo é, principalmente, fazer com que os nossos alunos leiam mais e escrevam cada vez melhor”, conta a diretora Sabrina Cordeiro. “Vieram dois escritores adolescentes, que sortearam livros para os alunos e conversaram. Foi importante para os estudantes descobrirem esse mundo da literatura e verem que eles podem ser escritores também”.

    A escola promoveu, ainda, um concurso literário por meio da ferramenta Redação Paraná. Foi designado um gênero literário para cada série, incluindo conto, crônica e artigo de opinião. O colégio, então, premiou uma redação de cada série e publicou uma coletânea com os textos selecionados.

    “Foi muito importante participar desse concurso. Serviu para incentivar a minha dedicação aos estudos”, diz Aline Ferreira Santos, de 12 anos. Ela foi a vencedora da 7ª série, com o artigo de opinião “Amizades virtuais”.

    Outra vencedora do concurso foi Rayane Santos, de 15 anos. Ela se destacou no gênero conto, proposto ao 2º ano do Ensino Médio, com o suspense “O retorno de Andrews”.

    “Achei muito legal a oportunidade de participar do concurso literário, porque me incentivou tanto na escrita quanto na prática de leitura”, comenta a estudante.

    Fonte: Secom Paraná

  • Professor transforma espaço abandonado em área verde multiuso e inspira estudantes

    Professor transforma espaço abandonado em área verde multiuso e inspira estudantes

    Ao ver um espaço abandonado no terreno do Colégio Papa João Paulo I, no bairro Boa Vista, em Curitiba, Aguinaldo Afonso Carneiro logo teve a ideia de criar um projeto para os estudantes, e com a ajuda deles. Foi assim que surgiu uma sala verde multiuso, onde os alunos podem plantar, interagir com o meio ambiente e ter aulas ao ar livre. O projeto chegou a receber um prêmio, em 2000, concedido pela Nova Escola – instituição sem fins lucrativo, que atua no desenvolvimento de produtos, serviços e conteúdos voltados aos professores.

    Aguinaldo é personagem da matéria produzida pela equipe da secretaria estadual da Educação e do Esporte em homenagem ao Dia do Professor. “Gosto muito do trabalho em conjunto, envolvendo a maior parte das pessoas da escola. Então, sempre me dediquei a encontrar coisas novas e a inspirar os alunos”, conta Aguinaldo, que entrou no colégio em 1997, como professor de Geografia, e chegou a dar aulas para os pais dos alunos de hoje.

    Além da sala verde, o diretor também desenvolveu iniciativas como a “lojinha” de tênis e uniformes, na qual estudantes podem doar uniformes e calçados usados, que são entregues gratuitamente àqueles que precisam das peças. Criou, também um serviço voltado à saúde mental do estudante. Por meio de uma parceria, duas psicólogas e uma conselheira oferecem atendimento gratuito na escola, uma vez por semana, aos estudantes.

    “Os alunos têm que se sentir bem na escola, antes de qualquer coisa. Só assim conseguimos resultados no ensino-aprendizagem”, ressalta Aguinaldo. Ele conta que, antes da implementação das iniciativas, a evasão na escola era alta. “No bairro, o conceito do colégio era baixo. Havia fechamento de turmas por pouca procura. Hoje, nós nos tornamos referência na região, temos até fila de espera”, comenta.

    SER EDUCADOR –Antes de ser professor, Aguinaldo era dono de uma farmácia. Entrou por acaso no mundo da educação, após concluir a faculdade, quando teve de cobrir aulas de uma professora que precisou se ausentar. Desde então, nunca mais abandonou a rotina escolar. “Quando vi, estava totalmente envolvido. Descobri que dar aula era o que eu mais gostava de fazer”, conta.

    Para ele, ser professor é viver aprendendo, todos os dias. “É muito gratificante buscar conhecimento para repassá-lo e perceber que, lá no futuro, você fez a diferença na vida desses estudantes.”

    DIA DO PROFESSOR –Esta é a segunda de três matérias em homenagem ao Dia do Professor, celebrado nesta sexta-feira (15). Nesta quarta, foi publicada aprimeira, sobre a diretora que promoveu melhorias na aprendizagem a partir da revitalização de espaços da escola. Na sexta, será contada mais uma história, de uma professora inspiradora, que faz a diferença em sua comunidade escolar.

    Fonte: Secom Paraná