Categoria: Educação

  • MEC lança campanha sobre cursos gratuitos para professores

    MEC lança campanha sobre cursos gratuitos para professores

    O Ministério da Educação (MEC) veicula amanhã (15) uma campanha publicitária sobre o Avamec, o Ambiente Virtual de Aprendizagem do MEC, em comemoração ao Dia do Professor. Este ano, o foco são os cursos gratuitos que a plataforma oferece para esse público.

    O Avamec possui, hoje, 148 capacitações disponíveis para toda a sociedade e já atingiu 1,1 milhão de usuários.

    Os cursos, realizados na modalidade de ensino a distância, são disponibilizados pelas secretarias do MEC, por suas entidades vinculadas e por parceiros do ministério. Eles são gratuitos e oferecem certificação de conclusão.

    Até o momento, os cursos Alfabetização Baseada na Ciência, Práticas de Alfabetização e ABNCC na Educação Infantil são os que ocupam as três primeiras colocações dos cursos mais acessados, somando mais de 13 milhões de acessos.

     

    Fonte: EBC

  • Diretora melhora aprendizagem ao adotar a ?pedagogia do aconchego?

    Diretora melhora aprendizagem ao adotar a ?pedagogia do aconchego?

    Quando chegou ao Colégio Estadual Padre João Wislinski, em Curitiba, em 1998, Luci Mara Pereira era professora de Língua Portuguesa. No cotidiano escolar percebeu que muitos estudantes iam para a escola após o trabalho, geralmente como autônomos ou diaristas, e que chegavam cansados a um ambiente pouco acolhedor, o que trazia prejuízo para a aprendizagem.

    Anos mais tarde, quando se tornou diretora da escola no bairro Santa Cândida, Luci resolveu torná-la um ambiente mais receptivo para esses alunos: promoveu a revitalização do colégio, trocando vidros, pintando as paredes pichadas, arborizando alguns espaços e mantendo todos os ambientes limpos.

    “Fizemos tudo mobilizando a comunidade escolar. Os pais e os alunos ajudaram a pintar, a fazer a horta. É muito importante que eles sintam que fazem parte do processo porque, depois, ajudam a cuidar e manter os resultados”, conta Luci. Para ela, estudar em uma escola bem cuidada é um incentivo para o estudante. “É a pedagogia do aconchego, como eu chamo, do acolhimento. Tudo o que fizemos deu um retorno muito grande”, afirma.

    SALTO –A diretora atribui a essas melhorias o salto que o colégio teve no último Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Em 2017, a pontuação da escola no Ensino Médio era 3.1 e, em 2019, subiu para 4.7. Foi o segundo maior aumento entre as escolas em áreas de vulnerabilidade no Núcleo Regional de Educação de Curitiba.

    A conquista foi reconhecida pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, por meio da entrega do certificado ouro ao colégio, no mês de agosto. “Ficamos muito felizes com o reconhecimento, pois vimos que as mudanças na estrutura e as ações sociais refletiram no desempenho pedagógico, que era o que a gente queria”, comenta Luci.

    AÇÕES SOCIAIS – Além da revitalização, a escola também promove a arrecadação de cestas básicas, uniformes e calçados para os estudantes em situação de vulnerabilidade, muitos dos quais, segundo a diretora, filhos de mães solo que estão desempregadas. “Vimos algumas crianças virem à escola de chinelo, neste frio, sem roupa adequada. Então, chamamos para uma salinha e deixamos o aluno escolher o calçado e a peça de uniforme do seu tamanho. Também damos muita atenção à merenda servida, porque uma criança com frio e mal alimentada não tem as condições mínimas para aprender”, diz. “Como professores, não podemos fechar os olhos para isso.”

    SER EDUCADOR – Para Luci, ser educadora é mais do que uma profissão – é uma missão. “Nós lidamos com vidas diariamente. Precisamos ter um olhar diferente para cada criança e adolescente, pois todos merecem respeito e a oportunidade de aprender”, afirma. “E quando trabalhamos para isso e vemos o resultado é uma gratificação muito grande.”

    DIA DO PROFESSOR – Esta é a primeira de três matérias em homenagem ao Dia do Professor, celebrado nesta sexta-feira (15). Nesta quinta e sexta, serão contadas duas outras histórias de professores inspiradores, que fizeram a diferença em suas comunidades escolares.

    Fonte: Secom Paraná

  • SP: aulas presenciais serão obrigatórias a partir de segunda-feira

    SP: aulas presenciais serão obrigatórias a partir de segunda-feira

    A partir da próxima segunda-feira (18), as aulas presenciais na rede pública estadual de Educação do estado de São Paulo serão obrigatórias. A medida foi anunciada hoje (13) pelo governador de São Paulo, João Doria. A medida vale para as escolas estaduais. No caso das particulares, haverá um prazo definido pelo Conselho de Educação para que se preparem para o cumprimento da regra. Já para escolas municipais, as cidades que têm conselhos municipais de Educação próprios poderão definir as regras de retorno, como é o caso da capital paulista. As demais instituições devem seguir a determinação do governo estadual. Quanto às universidades, a volta das atividades presenciais ainda está sendo discutida e deve ser anunciada nos próximos dias. Apenas crianças e adolescentes, mediante apresentação de atestado médico, gestantes e puérperas poderão ficar em casa. Segundo o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, para esses alunos, será mantido o ensino remoto. “Criança que tiver alguma comorbidade e que tiver atestado, não precisará ir presencialmente”, disse o secretário, ao lembrar que pessoas sintomáticas não devem ir à escola. O uso de máscaras continua obrigatório, e a retirada só delas será permitida na hora da alimentação. De acordo com o secretário, as refeições serão feitas preferencialmente com horários intercalados. Até o início de novembro, os alunos devem manter distanciamento de pelo menos 1 metro. As escolas em que não puder ser mantido esse distanciamento, poderão funcionar no esquema de revezamento. A partir do dia 3, porém, tal distanciamento não será mais exigido e, com isso, também não será mais permitido o revezamento. Desde o dia 2 de agosto, as escolas estaduais, particulares e municipais do estado de São Paulo estavam autorizadas a retomar as aulas presenciais, podendo atender até 100% dos alunos, mas a presença não era obrigatória. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) é contra a decisão.

    Em suas redes sociais, a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha (Bebel), criticou a volta presencial obrigatória. “O desprezo pela vida e pela saúde da comunidade escolar atingiu o auge com a decisão do secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, de obrigar a volta às aulas presenciais para 100% dos estudantes, sem distanciamento social”, escreveu Bebel.

    Histórico

    Por causa da pandemia de covid-19, as aulas no estado de São Paulo foram suspensas em março do ano passado. Em setembro, as escolas foram abertas para atividades de reforço. Em março deste ano, com o aumento dos casos de covid-19 e com o estado entrando na fase emergencial do Plano São Paulo, as escolas voltaram a ser fechadas totalmente. Em abril, foram reabertas, com presença permitida de até 35% dos alunos. Em agosto, as escolas foram autorizadas a receber a totalidade dos alunos, mas a presença não era obrigatória.

    Fonte: EBC

  • Kits de robótica são entregues para escolas estaduais de mais 42 municípios

    Kits de robótica são entregues para escolas estaduais de mais 42 municípios

    Mais 65 colégios estaduais de 42 municípios receberam nesta semana os kits educacionais de robótica. Foram contempladas desta vez unidades das regiões Norte, Noroeste e Oeste do Estado, de seis diferentes Núcleos Regionais de Educação (NREs). A iniciativa faz parte doPrograma Robótica Paraná, que tem foco no desenvolvimento de projetos tecnológicos em aulas de robótica oferecidas para estudantes do Ensino Médio.

    Nesta sexta-feira (8) foram entregues kits aos NREs de Foz do Iguaçu, Paranavaí, Campo Mourão e Maringá, para os municípios de Foz do Iguaçu, Itaipulândia, Matelândia, Medianeira e São Miguel do Iguaçu; Alto Paraná, Paranavaí, Santo Antônio do Caiuá e Uniflor; Araruna, Barbosa Ferraz, Campina da Lagoa, Campo Mourão, Luiziana e Mamborê; Atalaia, Colorado, Floraí, Floresta, Mandaguaçu, Mandaguari, Marialva, Maringá, Paiçandu e Sarandi.

    Na quinta (7), receberam os kits as cidades de Bela Vista do Paraíso, Cafeara, Cambé, Centenário do Sul, Londrina, Primeiro de Maio, Rolândia, Sertanópolis e Tamarana (NRE Londrina), e Cianorte, Cidade Gaúcha, Indianópolis, Japurá, Jussara, Rondon, São Manoel do Paraná e São Tomé (NRE Cianorte).

    No total, o Governo do Estado está entregando mais de 2,5 mil kits para atender mais de 250 colégios em um investimento de R$ 9, milhões. A iniciativa faz parte do programa Robótica Paraná, que já entregou os equipamentos em mais da metade dos 32 NREs até o momento.

    Presente nas entregas para os NREs Londrina, Cianorte e Foz, o chefe da Casa Civil, Guto Silva, destacou que o kit representa uma oportunidade para os alunos terem acesso à tecnologia e a oportunidade de se prepararem para o mercado de trabalho. “Significa democratizar o acesso ao emprego no futuro”, disse. “Estamos levando essas ferramentas a escolas estaduais de todo o Paraná”, acrescentou.

    Ao ressaltar que poucas escolas particulares oferecem o aprendizado de robótica a seus alunos, o Silva ressaltou que a educação é considerada prioritária pelo governo. “Todo esse trabalho faz parte de uma estratégia definida pelo governador Ratinho Junior para permitir que no Paraná todos possam ter as mesmas oportunidades. E isso só é conseguido através da educação”, afirmou.

    OPORTUNIDADE– O programa Robótica Paraná foi lançado no final de agosto e oferece a alunos do Ensino Médio da rede estadual conteúdos de automação, conceitos de IoT (internet das coisas) e domótica – área relativa à integração de mecanismos tecnológicos em uma residência. Com o programa Educação para o Futuro, previsto para começar no ano que vem, a intenção é adquirir mais 6 mil kits de robótica para os colégios da rede estadual.

    Os kits são compostos por notebooks e um conjunto de peças com 448 componentes eletrônicos, que inclui motores, sensores, atuadores e microprocessadores arduínos, por exemplo.

    Para facilitar o processo de aprendizagem, os alunos contarão com materiais didáticos como videoaulas e cartilhas digitais, com instruções gráficas detalhadas que elucidam o passo a passo de cada proposta de atividade. Alguns exemplos são braço robótico, irrigador automático e projeto semáforo. Todos os materiais estão disponíveis no site doRobótica Paraná.

    ESCUTA– Além das entregas, que fez ao lado de diretores da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR), o chefe da Casa Civil participou de reuniões com diretores de colégios nessas regiões, debatendo o retorno às aulas presenciais e a necessária evolução pedagógica pós-pandemia.

    “Foi uma ótima oportunidade para saber como está a percepção das ações da secretaria, de como podemos melhorar e identificar os gargalos para poder dar mais suporte aos núcleos e escolas”, declarou o diretor-geral da Seed-PR, Vinicius Neiva.

    Fonte: Secom Paraná

  • Retorno pleno às aulas presenciais no Rio será no dia 18

    Retorno pleno às aulas presenciais no Rio será no dia 18

    O retorno completo às aulas presenciais na rede municipal de ensino do Rio de Janeiro, anunciado na terça-feira (5) pela prefeitura, vai ocorrer em duas etapas, a partir do dia 18 de outubro, uma segunda-feira. Neste dia, começa a deixar de funcionar o esquema de rodízio, no qual as turmas são divididas em dois grupos e cada uma frequenta a escola em semanas alternadas.

    Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), no dia 18 retornam sem o rodízio os alunos da pré-escola, 1º, 2º, 5º e 9º anos e Carioca II, programa de aceleração do ensino. No dia 25 será a vez dos estudantes da creche, 3º, 4º, 6º, 7º e 8º anos do ensino fundamental, além da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e das classes especiais.

    Segundo o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, o retorno gradual vai permitir que sejam adotadas as melhores condições logísticas para o fornecimento da merenda escolar, infraestrutura e materiais de higiene e pedagógicos.

    “A rede municipal do Rio de Janeiro está preparada para ter todos os nossos alunos indo todos os dias para as aulas presenciais. Temos a maior rede municipal de ensino da América Latina, são 1.543 escolas, 644 mil estudantes e mais de 50 mil profissionais. É necessário planejamento logístico para que a gente consiga fazer com que tenhamos comida nas escolas, profissionais de apoio, merendeiras e pessoal da limpeza”, afirmou Renan.

    A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou que as escolas da rede estadual estão ofertando o modelo de ensino híbrido, “com aulas remotas e também presenciais para todos os alunos que optarem por essa modalidade”, a critério dos estudantes ou dos responsáveis. 

    Rede federal

    Em algumas escolas federais, o retorno às aulas presenciais só deve ocorrer no ano que vem. O Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ) informou que está mantida a proposta de iniciar o calendário acadêmico de 2022 em abril, de forma presencial, “condicionada ao acompanhamento da evolução do quadro epidemiológico da pandemia de covid-19”. Até lá, as aulas continuam remotas.

    No Colégio Pedro II, o retorno às aulas presenciais está previsto a partir de 1º de março de 2022, a tempo de encerrar o ano letivo de 2021, que vai até 2 de abril. Segundo a instituição, por pertencer à esfera federal o colégio não está submetido às decisões da prefeitura do Rio.

    O Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CAp-UFRJ) também anunciou que não responde às decisões da prefeitura, mas vai voltar às aulas presenciais no dia 13 próximo, com sistema híbrido e com as turmas divididas. De acordo com a vice-diretora geral do colégio, Cristina Miranda, o planejamento foi feito cuidadosamente e os responsáveis poderão optar por enviar as crianças para a escola ou continuar tendo aulas remotas.

    “Esse plano está sendo construído desde o ano passado, nós instalamos um grupo de trabalho de protocolos de retorno pós-pandemia, para que estudasse os espaços da escola, e a gente trabalha com o grupo multidisciplinar na UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro]. Nosso plano foi aprovado por esse grupo de trabalho, por isso estamos retomando aos poucos as atividades presenciais”, explicou Cristina.

    Preocupação

    Ela avaliou como temerária e precipitada a decisão da prefeitura de retornar com as turmas cheias. “Vemos com bastante preocupação essa decisão do município de retomar com carga total as aulas, compreendendo que a pandemia não acabou, que a gente não tem nem 50% da população vacinada com as duas doses. A gente considera muito grave esse retorno integral, com todas as crianças dentro da sala de aula e nos transportes públicos. É uma lástima”.

    O painel de vacinação da prefeitura indica que 85,7% da população do Rio já receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 e que 57,6% completaram o esquema. 

    Os dados do Ministério da Saúde mostram que, no estado do Rio de Janeiro, 70,1% da população tomaram a primeira dose e 43,6% estão com as duas ou a dose única. No país, são 69,9% com a primeira dose e 45,7% com o esquema vacinal completo.

    Fonte: EBC

  • Estudo mostra que 55% dos alunos confiam na qualidade do ensino

    Estudo mostra que 55% dos alunos confiam na qualidade do ensino

    Estudo realizado entre abril e agosto deste ano com 2.312 adolescentes, pais e professores de escolas públicas e privadas mostrou que 55,2% dos estudantes confiam totalmente na qualidade da educação ofertada no Brasil e 72% deles avaliam que os professores fazem um bom trabalho, apesar de a confiança diminuir ao longo do ensino médio. Entre os pais, esse percentual é de 74,6%. Os dados são do estudo sobre clima escolar do Instituto Crescer “A confiança e o respeito e sua relação com o interesse para estudar na visão de estudantes, pais e professores do Ensino Médio”.

    O percentual de estudantes que confiam totalmente em seus professores cai a partir da metade do ensino médio ao passar de 8,8% no 1º ano para 4,1% na 3ª série. Na rede pública, no 1º ano, o índice de confiança chega a 22,8% e cai para 14,4% no último.

    Pelo menos 25,2% dos alunos e 22,1% dos pais acreditam que os professores preferem os bons alunos, sendo que na escola pública esse número chega a 73% entre os estudantes. A maioria dos professores, 98%, dizem que tratam todos os alunos da mesma maneira. 

    Quando questionados sobre o quanto se dedicam aos estudos, 67,2% dos alunos acreditam que fazem o seu melhor na maioria das vezes; 74,3% dos pais e 75% dos professores avaliam que buscam sempre fazer o melhor para dar apoio aos adolescentes. 

    Entretanto, ao serem perguntados sobre o que esperam do próprio futuro, 24% dos estudantes não conseguem nem imaginar como será, percentual maior entre os alunos da rede pública (79%) do que entre os das escolas particulares (22%).

    Segundo os dados apurados pelo Instituto Crescer, 34,1% dos estudantes investem na sua formação pela oportunidade de aprender coisas novas, sendo que 55,7% fazem apenas por acreditar que é importante para dar continuidade aos seus estudos e 23% acreditam que os relacionamentos estabelecidos ao longo da vida são o que valem para o sucesso futuro.

    Para dar sequência às suas formações, 71,7% dos estudantes creem que a melhor opção seja fazer um curso superior; 12,9% acreditam que sejam os cursos livres e 10,8% dão preferência aos cursos técnicos.

    Para a diretora técnica do Instituto Crescer e organizadora da pesquisa, Luciana Allan, os resultados estimulam a reflexão sobre o quanto as tendências internacionais para a formação e desenvolvimento de pessoas estão sendo acompanhadas pelos brasileiros.

    “Desenhar trilhas de aprendizagem personalizadas e investir em cursos de curta duração é o caminho que tem sido trilhado por muitos jovens ao redor do mundo que têm uma visão mais arrojada e entendem a dinamicidade imposta por um mercado cada vez mais global e competitivo, além dos avanços tecnológicos. Será que estamos acompanhando essa evolução? Também é fundamental analisar se estão sendo criadas oportunidades de aprendizagem significativas aos estudantes, aquelas em que o conhecimento adquirido será levado para a vida toda”, disse.

    De acordo com o estudo, a motivação e as perspectivas para o futuro são influenciadas pela escolaridade dos pais ou pelo tipo de escola onde o aluno está.  Ou seja, pais com menor escolaridade e oriundos de escolas públicas tendem a ver mais motivação nos filhos para estudar e percebem que fazem o melhor para apoiá-los em seu processo de aprendizagem. Já 43% dos pais com pós-graduação acreditam que seus filhos não têm motivação para estudar e 55% consideram que o apoio que dão é insuficiente.

    Para 93,1% dos pais, os adolescentes terão sucesso na vida e 97% têm orgulho dos filhos. Já entre os estudantes, 68,2% acreditam que seus pais têm orgulho deles. Entre os que creem que os pais não se sentem orgulhosos, a maior parte (80%) vem de escolas públicas.

    “Orgulho é sempre uma visão de futuro, tanto para pais como para estudantes. Pelos depoimentos percebemos que é algo atrelado aos resultados profissionais que alcançarão, fruto dos investimentos que fazem na sua formação hoje. Ou seja, o orgulho não é sobre o que esses estudantes são hoje, mas sobre o que eles podem ser no futuro”, analisou Luciana.

    Confiança no futuro

    Para 19% dos alunos, apesar do cenário de incertezas, é possível confiar no futuro do Brasil. Entre os pais esse percentual é de 31,2% e entre os professores, de 33,3%. Dos 51,8% dos pais que não confiam no futuro do país, 65% têm filhos matriculados na rede pública e 35% na rede particular.

    “Confiança no futuro do Brasil é ainda um grande desafio para todos os entrevistados. A indagação que fazemos é sobre como a educação poderia colaborar para termos uma visão mais positiva e o que teria que ser feito para que pudéssemos alcançar um novo patamar que coloque o Brasil em destaque no cenário nacional e internacional”, afirmou Luciana.

    Fonte: EBC

  • Estudantes podem participar de curso de programação gratuito na USP

    Estudantes podem participar de curso de programação gratuito na USP

    Alunos que estão cursando o ensino médio podem se inscrever, até próximo domingo (10), para se candidatar a uma vaga no curso gratuito de programação no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP). 

    O curso online faz parte do projeto Codifique e aborda assuntos referentes à lógica e resolução de problemas, e conceitos de lógica básica de programação, por meio da linguagem JavaScript. Para acompanhar o curso, os organizadores recomendam que os participantes tenham uma conta na plataforma Discord.

    Para participar do curso não é necessário conhecimento prévio sobre programação. O número de vagas oferecidas dependerá de quantos monitores voluntários estarão disponíveis para atender aos inscritos. A organização entrará em contato com os alunos selecionados para confirmar a matrícula por meio do e-mail fornecido na inscrição, que deve ser feita na internet

    As aulas serão semanais e ministradas pelo YouTube, toda quarta-feira, das 14h às 15h10. A primeira aula está marcada para o dia 13 de outubro e a última prevista para o dia 8 de dezembro. Tanto os monitores quanto os estudantes do ensino médio que participarem do curso receberão um certificado.

    A equipe coordenadora do curso preparou um guia com perguntas e respostas, que está disponível na internet

    Fonte: EBC

  • Universidades federais ofertam 3,2 mil vagas de residência médica

    Universidades federais ofertam 3,2 mil vagas de residência médica

    A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) publicou ontem (6) os editais do Exame Nacional de Residência (Enare) de 2021. Os editais estão disponíveis no site do Enare. As inscrições poderão ser realizadas de 20 de outubro a 8 de novembro, no mesmo endereço eletrônico, e as provas ocorrerão em 12 de dezembro deste ano.

    Mais de 3,2 mil vagas de residência das áreas médica, multi e uniprofissional serão ofertadas em 81 instituições distribuídas em todo o país. De acordo com a estatal, que é vinculada ao Ministério da Educação (MEC), isso representa um crescimento de aproximadamente 800% no número de vagas e de 900% no número de instituições participantes.

    O Enare foi criado em 2020 para otimizar a forma de seleção dos residentes. Segundo a Ebserh, as universidades federais participantes da primeira edição tiveram menos vagas ociosas, eliminaram os custos e a carga burocrática da realização dos exames individuais e ampliaram a qualificação da seleção.

    “Para os candidatos, o exame unificado apresentou vantagens como custo menor, data única para a realização das provas, aplicação em todas as capitais, possibilidade de escolha de onde o residente queria atuar, dentre outras”, explicou a empresa.

    Na edição deste ano, as provas serão realizadas em todas as capitais e em mais 23 cidades: Feira de Santana (BA), Ilhéus (BA), Imperatriz (MA), Uberlândia (MG), Caratinga (MG), Juiz de Fora (MG), Montes Claros (MG), Dourados (MS), Sinop (MT), Campina Grande (PB), Cascavel (PR), Guarapuava (PR), Londrina (PR), Nova Iguaçu (RJ), Passo Fundo (RS), Pelotas (RS), Bauru (SP), São Carlos (SP), São José do Rio Preto (SP), Campinas (SP), Araguaína (TO), Petrolina (PE) e Joinville (SC).

    Classificação

    A Ebserh explica que o sistema de classificação é semelhante ao do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que usa notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para seleção de estudantes da graduação em universidade federais. Depois das provas, o candidato terá a nota alcançada na especialidade escolhida e poderá utilizá-la para indicar onde pretende atuar. O sistema fica aberto por um tempo determinado para que cada candidato registre o local de sua preferência. As melhores notas se sobrepõem às menores, determinando, no fechamento do sistema, quem ocupará as vagas.

    Em seguida, ele é aberto novamente para preencher as vagas ociosas e para a formação de cadastro reserva.

    Em 2020, houve a oferta de 405 vagas para oito hospitais da Rede Ebserh/MEC e um hospital militar. Foram 304 para 41 especialidades de residência médica, oito para a residência uniprofissional (entre enfermagem e física médica) e 93 para a residência multiprofissional, que incluiu enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, odontólogos, nutricionistas e profissionais de educação física. Com o aumento de vagas deste ano, a Ebserh espera uma maior diversificação nas especialidades profissionais.

    A Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, que atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas.

    Fonte: EBC

  • Relatório aponta impacto da pandemia na saúde mental de adolescentes

    Relatório aponta impacto da pandemia na saúde mental de adolescentes

    “Estar cansada psicologicamente significa que você sente que não está vivendo a vida, que não é capaz de fazer nada. Mesmo que você seja ambiciosa, você não conseguirá atingir suas ambições porque está completamente derrotada psicologicamente”. É assim que uma adolescente, no Egito, fala sobre saúde mental. Ela não está sozinha. Casos de depressão e falta de interesse são identificados entre adolescentes e jovens em todo o mundo e geram preocupação, sobretudo na pandemia. 

    O relato faz parte do relatório Situação Mundial da Infância 2021 – Na minha mente: promovendo, protegendo e cuidando da saúde mental das crianças, lançado hoje (4) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). 

    O estudo apresenta uma prévia da pesquisa internacional com crianças e adultos em 21 países conduzida pelo Unicef em parceria com a Gallup que mostra que, em média, um em cada cinco (19%) adolescentes e jovens de 15 a 24 anos, muitas vezes, sente-se deprimido ou tem pouco interesse em fazer as coisas. Para a pesquisa, foram entrevistadas aproximadamente 20 mil pessoas, por telefone, em 21 países. Os resultados completos serão divulgados em novembro. 

    No Brasil, um dos países que participou do estudo, essa porcentagem é ainda maior que a média, 22% dos adolescentes e jovens de 15 a 24 anos dizem que, muitas vezes, sentem-se deprimidos ou sem interesse. Isso coloca o país em oitavo lugar no ranking dos 21 países. Camarões aparece em primeiro lugar, com uma porcentagem de 32%. Em último lugar, está o Japão, com 10%. 

    “Interessante a gente valorizar as políticas públicas e as instituições que já vinham trabalhando nessa área no Brasil. O país fica em um patamar preocupante, mas não é o pior. Há países que não têm instituições fortalecidas nem políticas públicas com o histórico que tem o Brasil”, ressalta a oficial do Unicef no Brasil na área de Desenvolvimento de Adolescentes, Gabriela Mora. 

    Ainda assim, Gabriela defende que é importante fortalecer as políticas já existentes e atentar-se à desigualdade na oferta delas no território nacional. Além disso, é preciso que diversas áreas organizem-se, incluindo assistência social, educação e saúde, para oferecer atendimento e encaminhamento adequado àqueles que precisarem. 

    Pandemia

    De acordo com o relatório, calcula-se que, globalmente, mais de um em cada sete meninos e meninas com idade entre 10 e 19 anos viva com algum transtorno mental diagnosticado. Quase 46 mil adolescentes morrem por suicídio a cada ano, uma das cinco principais causas de morte nessa faixa etária. 

    O cenário já era preocupante antes da pandemia. Segundo os últimos dados disponíveis do Unicef, globalmente, pelo menos uma em cada sete crianças foi diretamente afetada por lockdowns, enquanto mais de 1,6 bilhão de crianças sofreram alguma perda relacionada à educação. 

    Segundo o estudo, a ruptura com as rotinas, a educação, a recreação e a preocupação com a renda familiar e com a saúde estão deixando muitos jovens com medo, irritados e preocupados com seu futuro.

    “Ainda é um tabu falar de saúde mental. A pandemia nos trouxe a urgência desse tema, de quebrar esse tabu e de falar de forma acolhedora, de fomentar espaços de escuta de crianças e adolescentes”, diz Gabriela, e acrescenta: “Numa sociedade adultocêntrica, tem-se o mau hábito de minimizar o sofrimento de crianças e adolescentes. Quando chegam essas expressões, é importante levar a sério. Quando estão passando por um sofrimento, escutar, reconhecer isso e dar o apoio necessário”.  

    Impactos econômicos 

    Embora o impacto na vida dos adolescentes e jovens seja incalculável, uma análise da London School of Economics, incluída no relatório, estima que transtornos mentais que levam jovens à incapacidade ou à morte acarretam uma redução de contribuições para a economia de quase US$ 390 bilhões por ano. Isso porque os transtornos mentais diagnosticados – incluindo Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), ansiedade, autismo, transtorno bipolar, transtorno de conduta, depressão, transtornos alimentares, deficiência intelectual e esquizofrenia – podem prejudicar significativamente a saúde, a educação, as conquistas e a capacidade financeira de crianças, adolescentes e jovens no futuro.

    Segundo o relatório, faltam ações direcionadas a essas questões. Apenas cerca de 2% dos orçamentos governamentais de saúde são alocados para gastos com saúde mental em todo o mundo.

    “É na adolescência que os transtornos costumam se manifestar. É importante fazer o encaminhamento adequado nessa fase da vida e apoiar a pessoa para que faça transição para a fase adulta com segurança e o apoio necessário. Se for o caso, garantir o apoio do serviço de saúde e com isso prevenir e garantir que tenham uma vida adulta mais saudável. Se não houver acolhimento na adolescência, na vida adulta pode haver uma manifestação mais severa”, diz Gabriela Mora. 

    O relatório Situação Mundial da Infância 2021 pede que governos e parceiros dos setores público e privado se comprometam, comuniquem e ajam para promover a saúde mental de todas as crianças, todos os adolescentes e cuidadores, proteger os que precisam de ajuda e cuidar dos mais vulneráveis. 

    Para isso, é necessário, de acordo com o organismo internacional, investimento urgente em saúde mental de crianças e adolescentes em todos os setores, não apenas na saúde, para apoiar uma abordagem de toda a sociedade para prevenção, promoção e cuidados.

    É necessária também a quebra do silêncio em torno da doença mental, abordando o estigma e promovendo uma melhor compreensão da saúde mental e levando a sério as experiências de crianças e jovens. Além disso, a integração e ampliação de intervenções baseadas em evidências nos setores de saúde, educação e proteção social – incluindo programas parentais que promovem cuidados responsivos e de atenção integral e apoiam a saúde mental de pais e cuidadores. 

    Em parceria com diversas organizações, o Unicef lançou a plataforma Pode Falar que disponibiliza gratuitamente materiais de apoio e até mesmo um atendimento por chat. O site é voltado para pessoas de 13 a 24 anos. 

    Fonte: EBC

  • Governador sanciona lei que implementa a educação domiciliar no Paraná

    Governador sanciona lei que implementa a educação domiciliar no Paraná

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta segunda-feira (04), em ato no Palácio Iguaçu, a lei que implementa a educação domiciliar no Paraná, o chamado homeschooling. O modelo pode ser aplicado para estudantes dos ensinos infantil, fundamental e médio. O projeto, de autoria do deputado estadual Márcio Pacheco, foi assinado por outros 36 parlamentares.

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    De acordo com o texto, as aulas ficam sob responsabilidade dos pais ou responsáveis, com supervisão e avaliação periódica da aprendizagem por parte da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed). A prática não é obrigatória, cabendo aos responsáveis legais optar por um modelo de ensino. A escolha deverá ser comunicada à Seed, nos termos do artigo 38 da Lei Federal nº 9.394.

    “É uma forma democrática para a educação das nossas crianças e adolescentes, dando a opção aos pais de definirem qual formato de aprendizagem eles querem. Aqui no Paraná temos a escola convencional, com aulas de programação, robótica e educação financeira, a escola cívico-militar e agora o homeschooling. Os pais ou responsáveis é que vão escolher”, afirmou Ratinho Junior. “Com essa lei o Paraná passa a ser o primeiro estado do País a regulamentar o homeschooling”.

    A Seed, por meio de um grupo de trabalho, vai criar mecanismos para a execução da proposta, como a elaboração de um calendário de provas, além de avaliações periódicas para medição do nível de aprendizado dos estudantes. “A secretaria quer garantir que os alunos estejam sendo educados da melhor maneira. Para isso, vamos acompanhar muito de perto, com provas, conversas, avaliações e entrevistas com os pais”, disse o secretário de Estado da Educação e do Esporte, Renato Feder.

    Caberá aos Conselhos Tutelares supervisões periódicas para coibir qualquer tipo de abuso, com objetivo de garantir a segurança e o bem-estar dos estudantes. A legislação prevê também a proibição da prática do homeschooling por pais e responsáveis que tenham sofrido condenação pela prática de qualquer crime doloso contra a vida previsto no Estatuto da Criança e do Adolescentes (ECA) e na Lei Maria da Penha. “Não somos contra a escola regular, e sim a favor da garantia de escolha”, disse Pacheco.

    INTERAÇÃO SOCIAL –O texto estabelece ainda a necessidade de os alunos terem interação social, de no mínimo 8 horas por mês, por meio de atividades coletivas desportivas, religiosas ou de lazer, em espaços públicos ou privados. A participação poderá ser comprovada por matrículas, contratos, diplomas, certificados, recibos e declaração dos pais ou responsáveis, instruídos com filmagens ou fotografias.

    HISTÓRICO– O formato surgiu nos Estados Unidos na década de 1970 e hoje está presente em mais de 60 países. Na América Latina o ensino domiciliar é regulamentado na Colômbia, Chile, Equador e Paraguai. A Associação Nacional de Ensino Domiciliar (Aned) estima que no Paraná mais de 3 mil famílias são adeptas do ensino domiciliar.

    É o caso da pedagoga Cibele Scandelari. Ela cuida pessoalmente da educação das quatro filhas, de 11, 8, 5 e 3 anos, desde 2016, e vê muitas vantagens no formato. “Eu sempre quis ser protagonista na educação das minhas filhas, ter essa responsabilidade. Busco uma educação personalizada, respeitando o ritmo de cada uma”, ressaltou ela, que separa o turno da manhã para as aulas e à tarde para a socialização das garotas.

    “A regulamentação é uma vitória. As famílias que optaram pela educação familiar deixam de ser perseguidas, tratadas como criminosas”, destaca.

    PRESENÇAS– Participaram do anúncio o secretário-chefe da Casa Civil, Guto Silva; os deputados estaduais Dr. Batista, Gilson de Souza, Homero Marchese, Soldado Adriano José, Boca Aberta Júnior, Nelson Justus e Gugu Bueno; a prefeita de Pérola, Valdete Cunha; e o presidente da Associação Nacional de Ensino Domiciliar (ANED), Rick Dias.

    Fonte: Secom Paraná