Categoria: Educação

  • Revalida 2021: provas são realizadas neste domingo

    Revalida 2021: provas são realizadas neste domingo

    A aplicação da primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2021 teve início às 8h (horário de Brasília) de hoje (5), em oito capitais brasileiras: Brasília, Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Salvador e São Paulo. Os participantes realizam provas objetiva e discursiva, nos turnos matutino e vespertino, respectivamente.

    Pela manhã, os participantes terão cinco horas para responder 100 questões de múltipla escolha, que envolvem situações-problema e apresentação de casos. O conteúdo do exame aborda temas das cinco grandes áreas da medicina: ginecologia e obstetrícia, medicina clínica, cirurgia geral, pediatria, medicina da família e comunidade. A aplicação da prova objetiva termina às 13h.

    Já à tarde, as provas discursivas compostas de cinco questões têm início às 15h30. A divulgação dos gabaritos preliminares está marcada para terça-feira (7). O resultado final da primeira etapa está marcado para sair no dia 19 de novembro. 

    Revalidação de diploma

    Aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) desde 2011, o Revalida busca subsidiar a revalidação, no Brasil, do diploma de graduação em medicina expedido no exterior. O exame é composto por duas etapas (teórica e prática).

    As referências do exame são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional.

    O objetivo é avaliar as habilidades, as competências e os conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Apesar de ser aplicado pelo Inep, o ato de revalidação do diploma é uma atribuição das universidades públicas que aderem ao instrumento unificado de avaliação representado pelo Revalida.

    Fonte: EBC

  • STF conclui julgamento sobre isenção de taxa do Enem

    STF conclui julgamento sobre isenção de taxa do Enem

    O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, pela reabertura do prazo para o pedido de isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021 para estudantes de baixa renda, sem que seja necessário justificar a ausência no exame de 2020.

    O tema começou a ser julgado em sessão virtual na quinta-feira (2) e se encerrou ontem (3) às 23h59. Ainda na manhã dessa sexta-feira, a maioria já havia sido formada a favor da reabertura.

    Em nota, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela prova, informou que tomará todas as medidas necessárias para cumprir a decisão. “O instituto reforça que seu objetivo principal, neste momento, é minimizar os impactos aos participantes quanto aos calendários do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), políticas públicas educacionais que dependem dos resultados do Enem”, diz a nota.

    Votos

    O valor da taxa é de R$ 85 e, pelas regras do edital, quem teve direito à isenção no Enem 2020, mas faltou à prova, só poderia obter nova gratuidade se conseguisse justificar a ausência. As justificativas precisavam ser comprovadas documentalmente, bem como se encaixar nas hipóteses previstas, que incluíam situações como acidentes de trânsito, morte de familiar, emergências médicas e assaltos, entre outras.

    Entretanto, seguindo o voto do relator, ministro Dias Toffoli, os demais membros da Corte entenderam que, em razão da pandemia de covid-19, as provas do ano passado foram aplicadas em um contexto de anormalidade, e a exigência de comprovação documental para os ausentes viola diversos preceitos fundamentais, entre eles o do acesso à educação e o de erradicação da pobreza. Além disso, para ele, a obrigação imposta pelo edital penaliza os estudantes que fizeram a “difícil escolha” de faltar às provas para atender às recomendações das autoridades sanitárias de evitar aglomerações.

    Quem estivesse com covid-19 ou tivesse contato com alguém infectado também poderia apresentar essa justificativa. Mas o candidato que faltou somente pelo medo de contaminação, por exemplo, ou que não pudesse comprovar com documentos nenhuma outra razão para a falta, não estaria coberto pela gratuidade na edição do exame deste ano.

    Inscrições

    Todo o processo de solicitação e concessão de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2021 ocorreu em junho. Mais de 1,4 milhão de gratuidades foram concedidas. Ao todo, 3.109.762 de candidatos se inscreveram para realizar o exame, cujas provas estão marcadas para 21 e 28 de novembro. Esse foi o menor número de inscrições desde 2005.

    A exigência da justificativa foi questionada no Supremo por entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Educafro. Dez partidos também apoiam a ação – Cidadania, PC do B, PDT, PSB, PSOL, PSTU, PT, PV, Rede e Solidariedade.

    Quem pode pedir isenção?

    Nos termos do voto do relator, o prazo para pedido de isenção da taxa deverá ser reaberto somente para aqueles que comprovarem ter direito à gratuidade, mas sem que precisem justificar falta em edição anterior do exame.

    Pessoas que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou que foram bolsistas integrais durante toda a etapa em escolas particulares têm direito à gratuidade na inscrição do exame. Alunos que estão cursando a última série do ensino médio na rede pública, no ano de 2021, também podem de pedir a isenção.

    O mesmo vale para quem está em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda. Nesse caso, é preciso comprovar a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

    *Colaborou Felipe Pontes

    Fonte: EBC

  • Termina hoje prazo para pedidos de reaplicação do Encceja

    Termina hoje prazo para pedidos de reaplicação do Encceja

    Termina hoje (4) o prazo para pedidos de reaplicação do Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

    O exame é destinado a jovens que não concluíram os ensinos fundamental ou médio e desejam ter a certificação da conclusão dessas etapas de ensino.

    O prazo inicial para o requerimento até ontem (3). De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), como o sistema foi suspenso no dia 31 de agosto para “ajustes pontuais”, os candidatos foram autorizados a fazer o pedido até às 23h59 deste sábado.

    A reaplicação é uma possibilidade para quem não realizou a prova por problemas logísticos no local ou por sintomas de doenças contagiosas previstas no edital no dia ou na véspera. Entre elas, foi incluída a covid-19.

    Para solicitar a reaplicação, é preciso apresentar a documentação e diagnóstico feito por um médico, cadastrado no conselho da profissão. Já para as hipóteses de problemas logísticos, como situações de falta de energia elétrica, é preciso descrever o episódio para justificar o requerimento.

    O Encceja foi aplicado no último domingo (29). A prova foi feita em 622 cidades nos 26 estados e no Distrito Federal.

    A reaplicação ocorrerá nos dias 13 e 14 de outubro. Nessa data, a prova também será aplicada para pessoas privadas de liberdade.

    Fonte: EBC

  • Governador entrega novos uniformes para alunos da escola cívico-militar de Jandaia do Sul

    Governador entrega novos uniformes para alunos da escola cívico-militar de Jandaia do Sul

    O olhar determinado entrega a empolgação da jovem Eva Maria Gonzaga Santana, aluna do 7°B do Colégio Estadual Cívico-Militar Jandaia do Sul, no município de mesmo nome, no Vale do Ivaí. Ela é uma dos 485 alunos que voltaram para a casa nesta sexta-feira (03) com um novo kit de uniforme, entregue pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior durante evento no ginásio da escola.

    O conjunto conta com camiseta, abrigo e moletom. Nos próximos dias serão entregues o fardamento completo, com farda, calça-farda, jaqueta tactel e boina. Ao todo, serão destinados pelo Governo do Estado 125 mil kits para alunos dos 197 colégios cívico-militares em funcionamento atualmente no Paraná.

    O investimento por parte da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte foi de R$ 45.643.025,00, uma economia de 34,63% em relação ao valor máximo inicial previsto no pregão eletrônico, de 69.825.000,00.

    “Esse é um projeto encantador, que vai sem dúvida nenhuma melhorar a qualidade da educação no Paraná, aliando a oferta de um ensino de qualidade com a disciplina e organização militar. Era um pedido antigo da população que decidimos fazer acontecer. Serão mais de 200 escolas como essa pelo Paraná, o maior projeto do País”, ressaltou Ratinho Junior.

    “Entregar o uniforme é mais um passo na consolidação da proposta, que já é um sucesso”, acrescentou.

    Ele ressaltou que o Governo do Estado está fazendo uma transformação no modelo educacional nos últimos dois anos. Além da implantação dos colégios cívico-militares, também passaram a ser oferecidas disciplinas deEducação Financeira,ProgramaçãoeRobótica, pensando no futuro dos estudantes paranaenses. “É uma ruptura de um modelo que funciona desde os anos 1980 e precisava ser atualizado”, destacou.

    PROPOSTA– A proposta cívico-militar é uma parceria entre a Educação e a Secretaria de Estado da Segurança Pública. Neste ano, 199 colégios da rede estadual aprovaram a adoção do modelo. A decisão foi tomada após consulta pública com professores, funcionários, alunos maiores de 18 anos e pais e responsáveis legais de estudantes das escolas.

    Com o novo formato, os alunos terão aulas adicionais de Português, Matemática e Civismo, com ênfase no estudo de leis e cidadania. Os estudantes do Ensino Médio também terão aulas de Educação Financeira.

    Além disso, a gestão dos colégios é compartilhada entre o diretor civil e o militar. O primeiro permanece encarregado das questões pedagógicas e o outro é responsável pela infraestrutura, patrimônio, finanças, segurança e atividades cívico-militares. Cada escola tem de dois a quatro monitores militares, conforme a quantidade de alunos.

    O programa é o maior do País na área, com investimento de cerca de R$ 80 milhões.

    “São escolas que já estão fazendo a diferença, aplicando ensino, motivação e valores. Isso não tem preço. Professores e diretores estão unidos buscando fazer a diferença na vida desses estudantes”, disse o secretário de Estado da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares.

    Diretor civil do Colégio Jandaia do Sul, Vladimir Matioli explicou que a nova modalidade de ensino tem uma matriz curricular maior, com seis aulas diárias (30 por semana). A gestão, lembrou ele, é compartilhada entre civis e militares, sendo o diretor-geral e o diretor auxiliar (quando a escola necessitar) civis.

    “É uma honra ser diretor de uma escola como essa. A criação dessas escolas estabeleceu um novo marco na educação do Paraná. É um marco na história do Estado, uma revolução que agrada o país, professores e alunos”, afirmou.

    Opinião compartilhada com ênfase pela Eva. “Faz um ano que estou aqui e pude ver como tudo melhorou, ficou mais bonito e organizado”, contou a aluna.

    VIATURAS– Durante a cerimônia, o Governo do Estado entregou também duas novas viaturas (uma da Polícia Militar e outra da Polícia Civil) para Jandaia do Sul, com o objetivo de reforçar as ações contra o crime e oferecer melhor atendimento ao cidadão da região. Os veículos, duas caminhonetes modelo Trailblazer, foram adquiridas por meio de emendas parlamentares e custaram R$ 188.800,00 cada uma.

    A viatura da PM será entregue à 1ª Companhia do 10º Batalhão de Polícia Militar (10º BPM), e vai ser utilizada no policiamento ostensivo e preventivo das cidades de Jandaia do Sul, Califórnia, Marilândia do Sul, Mauá da Serra, Cambira, Novo Itacolomi, Rio Bom, São Pedro do Ivaí, Bom Sucesso, Kaloré e Marumbi.

    A caminhonete entregue à Polícia Civil será aplicada pelas equipes da Delegacia de Polícia de Jandaia do Sul, permitindo maior mobilidade dos profissionais nas atividades investigativas, principalmente nas localidades rurais e de difícil acesso, a fim de melhor atender a população da região.

    “Fomos prontamente atendidos quando solicitamos essas novas viaturas. É um trabalho ininterrupto para levar mais segurança a todos os cidadãos paranaenses”, comentou o prefeito de Jandaia do Sul, Lauro Júnior.

    PRESENÇAS– Participaram do evento os secretários Sandro Alex (Infraestrutura e Logística) e Beto Preto (Saúde); o diretor-geral do DER-PR, Fernando Furiatti; os deputados federais Felipe Francischini e Luísa Canziani; os deputados estaduais Do Carmo, Soldado Adriano José, Cobra Repórter, Evandro Araújo, Doutor Batista e Delegado Jacovós; o vice-prefeito de Jandaia do Sul, Dionísio Costa Alves; o presidente da Câmara Municipal de Jandaia do Sul, João Paulo Bósio; além de prefeitos e outras lideranças políticas e empresariais da região.

    Fonte: Secom Paraná

  • STF: maioria decide reabrir pedido de isenção para inscrição no Enem

    STF: maioria decide reabrir pedido de isenção para inscrição no Enem

    A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou por reabrir o prazo para quem quiser pedir isenção da taxa de R$ 85,00 para se inscrever no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021.

    O tema está sendo julgado em uma sessão própria do plenário virtual, iniciada ontem (2) e com a duração de 48h. O julgamento se encerra às 23h59 desta sexta-feira (3). Até o momento, seis ministros votaram a favor da reabertura do pedido de isenção, formando maioria.

    Desse modo, a decisão passa a surtir efeitos logo após o julgamento ser encerrado, salvo se algum dos cinco ministros que ainda não votaram pedir vista (mais tempo de análise) ou destaque (remessa para o plenário convencional). A expectativa, no entanto, é de que isso não ocorra, diante da urgência do assunto.

    A maioria dos ministros seguiu o voto do relator, Dias Toffoli. Para ele, diante do contexto social ocasionado pela pandemia de covid-19, o direito de isenção da taxa de inscrição no Enem deve ser ampliado, motivo pelo qual se faz necessário reabrir o prazo para a solicitação da gratuidade.

    Os ministros decidiram afastar uma das exigências para a gratuidade que estava prevista no edital – a necessidade de que os faltosos no Enem 2020 apresentassem justificativa por não ter comparecido, com comprovação documental.

    Nos termos do voto do relator, a maioria do Supremo votou por conceder uma liminar (decisão provisória de efeito imediato)  para “determinar a reabertura do prazo de requerimento de isenção de taxa, deixando-se de exigir justificativa de ausência do Enem 2020, de quaisquer candidatos, em razão do contexto pandêmico”.

    O gabinete do ministro Dias Toffoli esclareceu nesta sexta que, no termos de seu voto, o prazo para inscrição no próprio Enem 2021, que já se encerrou, deverá ser reaberto somente para aqueles que comprovarem ter direito à gratuidade, sem que precisem justificar falta em edição anterior do exame.

    Exigência de justificativa

    A exigência da justificativa está prevista no edital do Enem deste ano, e foi questionada no Supremo por entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Educafro. Dez partidos também apoiam a ação – Cidadania, PC do B, PDT, PSB, PSOL, PSTU, PT, PV, Rede e Solidariedade.

    Pelas regras do edital, quem teve direito à isenção da taxa de inscrição no Enem 2020, mas faltou à prova, só poderia obter nova gratuidade se conseguisse justificar a ausência. A exigência afetou, por exemplo, ex-alunos da rede pública e pessoas em vulnerabilidade socioeconômica.

    As justificativas não podiam ser aleatórias, e precisavam ser comprovadas documentalmente, bem como se encaixar nas hipóteses previstas no edital. Elas incluíam situações como acidentes de trânsito, morte de familiar, emergências médicas e assaltos, entre outras.

    Quem estivesse com covid-19 ou tivesse contato com alguém infectado também poderia apresentar isso como justificativa. O candidato que faltou somente por medo relativo à doença, por exemplo, ou que não pudesse comprovar com documentos nenhuma outra razão para a falta, não estaria coberto.

    Devido à pandemia da covid-19, a edição 2020 do Enem foi realizada somente em janeiro deste ano. A taxa de abstenção (falta) atingiu níveis recordes, superando os 55% no segundo dia de prova.

    Argumentos

    Para as entidades estudantis e os partidos, tal exigência é “discriminatória”, por afetar somente os candidatos que não têm condições de pagar pela inscrição. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também ingressou no processo, manifestando-se contra a exigência de justificativa.

    “A decisão do Ministério da Educação de inviabilizar o pedido de isenção de taxa para os candidatos ausentes impedirá o ingresso no ensino superior de inúmeros estudantes pobres, o que viola o direito social à educação”, diz a peça inicial do processo.

    Em sustentação oral, a Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou que desde 2017 a justificativa de falta em Enem anterior é exigida para a concessão de isenção na taxa de inscrição, e que a medida serviu para reduzir em muito o absenteísmo ao longo dos anos. 

    A medida visa “otimizar os gastos públicos” e “não teve o objetivo de discriminar estudantes ou reduzir o número de gratuidades, tanto é assim que 80% das solicitações de gratuidade foram concedidas”, disse a advogada da União Isabela Cartaxo de Arruda.

    Todo o processo de solicitação e concessão de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2021 já ocorreu em junho. Mais de 1,4 milhões de gratuidades foram concedidas. Ao todo, 3.109.762 de candidatos se inscreveram para realizar o exame, cujas provas estão marcadas para 21 e 28 de novembro. Esse foi o menor número de inscrições desde 2005.

    Voto

    Em seu voto, seguido pela maioria, Toffoli, concordou com os argumentos dos requerentes e escreveu que “criar barreira para que determinado grupo participe no Enem seria inviabilizar seu ingresso no ensino superior”.

    O ministro frisou que, em seu entendimento, isso violaria diversos preceitos fundamentais previstos na Constituição, em especial o direito à educação, a garantia de acesso a níveis elevados de ensino e a meta de reduzir as desigualdades sociais.

    Ele acrescentou que o contexto social ocasionado pela pandemia de covid-19 seria suficiente para afastar qualquer necessidade de justificativa para se ter faltado ao Enem 2020.

    “Nesse quadro, não se justifica exigir que os candidatos de baixa renda que optaram por não comparecer à prova por temor ou insegurança quanto ao nível de exposição da própria saúde ou de outrem, ou por qualquer outro motivo relacionado ao contexto de anormalidade em que aplicadas as provas do Enem, comprovem o motivo da sua ausência, por se tratar de circunstâncias que não comportam qualquer tipo de comprovação documental”, escreveu o ministro.

    Fonte: EBC

  • MEC divulga gabaritos do Encceja

    MEC divulga gabaritos do Encceja

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC), divulgou os gabaritos do Exame Nacional para a Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). As informações foram publicadas no site do Instituto, disponível na seção de provas e gabaritos do Encceja.

    As provas e os cadernos de questões também foram disponibilizados. As pessoas que realizaram o exame podem conferir as informações por prova, separadas pelo tipo de ensino (fundamental ou médio) e área de conhecimento (língua portuguesa, matemática, geografia e história, ciências da natureza e suas tecnologias, linguagens, códigos e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias).

    O Exame é destinado a jovens que não concluíram os ensinos fundamental ou médio e desejam ter a certificação da conclusão dessas etapas de ensino. O Encceja foi aplicado no domingo (29). A prova foi feita em 622 cidades nos 26 estados e no Distrito Federal.

    Reaplicação

    Ontem, o Inep adiou em um dia o prazo para o pedido de reaplicação do Encceja. O prazo inicial para o requerimento estava previsto para sexta-feira (3). Como o sistema foi suspenso no dia de hoje para o que o órgão chamou de “ajustes pontuais”, os candidatos poderão fazer o pedido até o sábado (4), às 23 horas e 59 minutos.

    A reaplicação é uma possibilidade para quem não realizou a prova por problemas logísticos no local ou por sintomas de doenças contagiosas previstas no edital no dia ou na véspera. Entre elas foi incluída a covid-19.  

    A reaplicação ocorrerá nos dias 13 e 14 de outubro, juntamente com o Encceja para pessoas privadas de liberdade.

    Fonte: EBC

  • Prazo para reaplicação do Encceja é prorrogado até o próximo sábado

    Prazo para reaplicação do Encceja é prorrogado até o próximo sábado

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC), prorrogou por um dia, até o próximo sábado (4), o prazo para solicitações de reaplicação do Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

    O Inep informou que o motivo para o adiamento é que o sistema foi suspenso no dia de hoje (31), para “ajustes pontuais”. Os candidatos tem até as 23h59m de sábado para fazer o pedido no site do programa.

    O Encceja é destinado a jovens e adultos que não concluíram os ensinos fundamental ou médio e desejam ter a certificação da conclusão dessas etapas.

    A reaplicação é uma possibilidade para quem não realizou a prova por problemas logísticos no local ou por sintomas de doenças contagiosas previstas no edital no dia ou na véspera. Entre elas foi incluída a covid-19.  

    Para solicitar a reaplicação no site, é preciso anexar a documentação e diagnóstico feito por um médico profissional, cadastrado no conselho da profissão. Já para as hipóteses de problemas logísticos, como situações de falta de energia elétrica, é preciso descrever o episódio para justificar o requerimento.

    O Encceja foi aplicado no domingo (29). A prova foi feita em 622 cidades nos 26 estados e no Distrito Federal. A reaplicação ocorrerá nos dias 13 e 14 de outubro, juntamente com o Encceja par pessoas privadas de liberdade.

    Fonte: EBC

  • Ministério da Educação avalia modelo implantando no Paraná como case de sucesso

    Ministério da Educação avalia modelo implantando no Paraná como case de sucesso

    O modelo educacional implementado no Paraná a partir de 2019 é considerado um case de sucesso pelo Ministério da Educação. Nesta terça-feira (31), o Estado foi convidado a sediar o Fórum Educacional do Mercosul, previsto para ocorrer em novembro, e apresentar os projetos e programas voltados para a área.  O convite foi feito pelo ministro Milton Ribeiro, diretamente ao governador Carlos Massa Ratinho Junior durante reunião em Brasília. O secretário estadual da Educação e do Esporte, Renato Feder, também participou do encontro.

    Na agenda, o governador detalhou ações e planejamentos que ajudaram o Paraná a passar do sétimo para o terceiro lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “Mostramos o que o Paraná tem feito para melhorar o ensino que é ofertado aos alunos. O ministro ficou bastante encantado com programas como o Ganhando o Mundo, as aulas de robótica e de educação financeira e também com o sistema de reconhecimento facial que será implantado em 100% das escolas da rede pública de ensino”, afirmou Ratinho Junior.

    “A educação é nossa prioridade e agora passou a ser referência para o restante do País”, acrescentou. O governador lembrou que o Estado confirmou um investimento deR$ 82 milhões em tecnologia para melhorar a infraestrutura dos colégios.O montante será dividido em três ações, todas previstas já para esse semestre. A partir de outubro serão instalados 7,9 mil novos computadores nos laboratórios de informática em cerca de 400 escolas da rede, perfazendo um investimento de R$ 30 milhões.

    Haverá um upgrade de velocidade da internet fibra, que passará dos atuais 25 ou 40 megabit por segundo (mbps) para 100 mbps em 1.628 escolas, todas localizadas em áreas em que a tecnologia está liberada. Por ano, o custo será de R$ 20 milhões.

    Na segunda quinzena de outubro, destacou o governador, começam a ser entregues para os Núcleos Regionais de Educação (NREs) novos equipamentos de wifi (internet sem fio) para todas as salas de aula da rede estadual, em um investimento de R$ 31,9 milhões.

    Além disso, o Governo enviou um Projeto de Lei pedindo autorização da Assembleia Legislativa paracontratar uma operação de créditojunto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O recurso, no valor de US$ 90,56 milhões (cerca de R$ 467,5 milhões na cotação atual), vai ajudar a financiar o programa Educação para o Futuro, que será implantado a partir de 2022. Além dos recursos do BID, o Governo do Estado deve entrar com uma contrapartida no valor de R$ 113,2 milhões para o programa.

    “Apresentamos tudo que tem sido feito para o avanço da educação do Paraná e reforçamos o pedido de colaboração do Ministério. O governo federal é um grande parceiro do Estado e tenho certeza que, dentro da disponibilidade de recursos, vai ajudar ainda mais para seguirmos melhorando o sistema educacional”, disse Ratinho Junior.

    MERENDAS –Entre os pleitos paranaenses estão o apoio para a implementação de três merendas por turno nas escolas, reforma de unidades educacionais e o avanço na modernização dos processos, com a aquisição de mais computadores. “O Estado pediu, ainda, a instalação de novas sedes do Instituto Federal de Educação”, afirmou o diretor-geral da Secretaria da Educação, Vinícius Neiva.

    Atualmente, 26 municípios paranaenses contam com campus da instituição. O Ministério da Educação ficou de avaliar as propostas para encaixá-las dentro do orçamento da pasta para 2022.

    PRESENÇAS– Participaram do encontro o secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, João Carlos Ortega, e o chefe da representação do Paraná em Brasília, Rubens Bueno II.

    Fonte: Secom Paraná

  • Pesquisa aponta falta de equipamento como dificuldade no ensino remoto

    Pesquisa aponta falta de equipamento como dificuldade no ensino remoto

    A falta de equipamentos como computadores smartphones e tablets foi uma das maiores dificuldade enfrentada para garantir atividades escolares remotas durante a pandemia. Cerca de 83% das escolas enfrentaram esse obstáculo.

    É o que mostra a pesquisa TIC Educação 2020, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (cetic.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil. O estudo analisou a situação e realizou entrevistas com pessoas de 3.678 escolas.

    O problema da falta de aparelhos para acompanhar as aulas foi maior em escolas públicas estaduais e municipais (95% e 93%, respectivamente) do que nas particulares (58%), mas frequente nas áreas rurais (92%) do que nas urbanas (83%) e mais reportado no Norte (90%) do que no Sudeste (80%).

    Também foram listados como problemas enfrentados o apoio aos alunos em casa por pais e responsáveis (93%), o aumento da carga de trabalho dos professores (73%), o atendimento a alunos que vivem em áreas isoladas (70%) e a dificuldade de atividades para alunos em alfabetização e nos primeiros anos do ensino fundamental (69%).

    Os participantes da pesquisa também apontaram como desafios o atendimento de alunos com vulnerabilidade social, sem acesso à alimentação em casa (65%), a falta de conhecimentos dos professores para usar as tecnologias digitais (61%) e problemas para ofertar as aulas a alunos com deficiência (59%).  

    Entre as escolas ouvidas, 87% relataram utilizar alguma forma de tecnologia para a realização de atividades na pandemia. Esse recurso foi utilizado por todas as unidades particulares, por 94% das unidades na rede estadual e por 69% na rede municipal.

    Entre as medidas adotadas pelas escolas para tentar viabilizar a continuidade dos estudos em formato remoto durante a pandemia estiveram a distribuição de materiais pedagógicos a pais (93%), a criação de grupos em redes sociais (91%) e a gravação e disponibilização de aulas em vídeo (79%).

    Também foram empregados métodos como realização de aulas por videoconferência (65%), parcerias com líderes comunitários para envio de materiais e famílias (62%), envio de atividades e materiais por e-mail (60%) e uso de plataformas virtuais de educação (58%).

    As diferenças transpareceram também no uso de redes sociais. O uso de grupos para comunicação entre alunos, professores e escolas foi relatado por 91% escolas, em 98% na área urbana e 79% na rural, em 97% nas capitais e em 88% no interior, e em 96% na rede particular e em 88% na municipal.

    A criação e manutenção de perfis foi informada em 64% das escolas, sendo em 82% na área urbana e em 29% na rural, em 87% na capital e em 60% no interior, em 93% na rede particular e em 47% na municipal e em 89% nas unidades de grande porte (mais de mil alunos) e em 36% daquelas com até 50 alunos.

    A adoção de plataformas virtuais de aprendizagem disparou em 2020, com a pandemia. Enquanto em 2019 eram 28% das escolas ouvidas que faziam uso deste recurso, no ano passado o índice subiu para 66%.

    Contudo, como nos demais recursos, as disparidades também ocorreram com essas plataformas, utilizadas por 67% das escolas do Sul e em 31% das do Norte, em 70% nas áreas urbanas e em 34% nas rurais, em 70% no ensino médio e em 45% no fundamental.

    O emprego de plataformas de videoconferência para veiculação e aulas foi relatado em 65% das escolas, mas também com diferença. A prática foi reportada por 79% no Centro-Oeste e por 30% no Norte, por 78% nas áreas urbanas e por 39% nas rurais, e em 88% das unidades de grande porte (mais de mil alunos) e 43% nas de pequeno porte (até 50 alunos). Neste caso, houve desempenho semelhante entre as redes particular (88%) e estadual (86%).

    Segundo Daniela Costa, coordenadora da pesquisa, o estudo apontou como as vulnerabilidades e desigualdades se cruzam, tanto aquelas de caráter social e de renda quanto as de acesso às tecnologias digitais.

    “A gente tem as desigualdades sociais e a elas se somam as digitais, e são basicamente os mesmos grupos que vivenciam essas desigualdades, o que agrava o hiato entre aqueles que têm mais oportunidades de enfrentar uma situação como a pandemia e a aqueles que vão ficando cada vez mais para trás”, analisa.

    A pandemia, acrescenta a pesquisadora, evidenciou essas disparidades. Ela defende que se olhe com mais atenção e sejam pensadas medidas para os segmentos e localidades com mais dificuldade de acesso, como as áreas rurais, as pequenas escolas e a rede municipal. “São os pequenos municípios que demandam maior atenção”, comenta.

    Ministério da Educação

    Em audiência pública em julho na Câmara dos Deputados, o Ministro da Educação Milton Ribeiro disse que o ministério investirá ao menos R$ 320 milhões em ações de conectividade estabelecidas por da 14.180/2021, que instituiu a Política de Inovação Educação Conectada. 

    Fonte: EBC

  • Estado planeja investir cerca de R$ 467 milhões para financiar novos programas da educação

    Estado planeja investir cerca de R$ 467 milhões para financiar novos programas da educação

    O Governo do Estado enviou nesta segunda-feira (30) um Projeto de Lei pedindo autorização da Assembleia Legislativa para contratar uma operação de crédito junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O recurso, no valor de US$ 90,56 milhões (cerca de R$ 467,5 milhões na cotação atual), vai ajudar a financiar o programa Educação para o Futuro, que será implantado a partir de 2022 na rede estadual de ensino.

    Além dos recursos do BID, o Governo do Estado deve entrar com uma contrapartida no valor de R$ 113,2 milhões para o programa. A contratação da operação de crédito já passou pela tramitação na Secretaria de Estado da Fazenda e pela análise da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), e depende ainda da garantia da União e do aval do Senado Federal.

    A proposta da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEED) é propor soluções aos desafios de aprendizagem, permanência e abandono escolar na rede pública estadual. Para isso, o programa Educação para o Futuro tem o objetivo de construir uma proposta pedagógica para o Ensino Médio que busque elevar a frequência nas aulas e expandir o uso de ferramentas tecnológicas em sala de aula.

    “Queremos ter, cada vez mais, uma proposta inovadora, onde o aluno tenha mais espaço e toda a comunidade escolar seja beneficiada. Mais recursos significam mais investimentos em nossos colégios e em nossos estudantes e mestres”, disse o secretário estadual da Educação e do Esporte, Renato Feder.

    O programa também deve expandir a Educação Profissional de nível médio, com a ampliação e reforma dos colégios já existentes e a construção de unidades de referência para o ensino profissionalizante. A previsão é criar 35 mil vagas nessa modalidade, para elevar as oportunidades de emprego dos jovens paranaenses. Confira o projeto de leiAQUI.

    Fonte: Secom Paraná