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  • Universidades Estaduais definem calendários acadêmicos para 2021

    Universidades Estaduais definem calendários acadêmicos para 2021

    Os Conselhos de Ensino, Pesquisa e Extensão das universidades estaduais do Paraná estão definindo os calendários das atividades dos cursos de graduação referentes ao ano letivo de 2021. Em decorrência da gravidade da pandemia de Covid-19, as instituições suspenderam as aulas presenciais e precisaram readequar os seus calendários letivos.

    UEPG e UEM –Na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) o ano letivo terá início no dia 31 de maio para os veteranos. Já para os calouros, a previsão de ingresso é em 14 de junho. O calendário acadêmico prevê, ainda, o recesso das atividades entre 3 e 30 de maio, com exceção do curso de Medicina, que iniciará o ano letivo em 17 de maio.

    Devido ao momento de excepcionalidade da pandemia a oferta das disciplinas será flexibilizada. O estudante poderá cursar as disciplinas, independente da série na qual está lotado, conforme previsto no Projeto Pedagógico do Curso.

    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) também aprovou o calendário acadêmico de 2021. O início do ano letivo ficou definido para agosto deste ano, com término em maio de 2022. Desta forma, as aulas do primeiro semestre iniciam no dia 9 de agosto com término em 15 dezembro e as do segundo semestre começam em 10 de janeiro de 2022, com final em 14 de maio de 2022.

    UEL e UNICENTRO –A Universidade Estadual de Londrina (UEL) definiu, no final de abril, o calendário acadêmico para os 53 cursos de graduação referentes ao ano letivo de 2021. As aulas terão início em 2 de agosto e prosseguem até 23 de junho de 2022. As atividades em curso atualmente representam o ano letivo de 2020 e terminam no próximo dia 25 de junho.

    Os estudantes dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Odontologia iniciam o ano letivo no dia 16 de agosto. Isto porque esses cursos terão atividades práticas, terminando as aulas mais tardiamente.

    Segundo a pró-reitora de Graduação da UEL, Marta Fávaro, a proposta foi elaborada e aprovada considerando excepcionalidades e um calendário acadêmico estendido, levando em conta as condições sanitárias que o País e o Paraná deverão enfrentar no decorrer deste ano.

    “Concluímos que seria melhor termos um ano letivo um pouco estendido, pois isso daria uma flexibilização maior para que os Colegiados de Cursos pudessem organizar as ofertas das atividades, de modo a atender de forma mais efetiva os acadêmicos”, ressalta a pró-reitora.

    O calendário acadêmico de 2020 foi estendido na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). As aulas de 2020 irão até o próximo dia 12 de maio. O ano letivo de 2021 tem seu início previsto para os meses de junho ou julho. O Conselho Universitário da Unicentro vai se reunir nas próximas semanas para analisar e aprovar o novo calendário.

    UNIOESTE, UENP E UNESPAR – Uma decisão parecida foi adotada pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). O Conselho Universitário da instituição aprovou no final do ano passado a readequação do calendário acadêmico dos cursos de graduação, referente ao ano letivo de 2020. O calendário aprovado foi para ensino 100% remoto e abrangeu todas as disciplinas, séries e alunos, para a conclusão do ano letivo de 2020.

    As matrículas para disciplinas com oferta de forma remota foram realizadas nos dias 9 e 10 de dezembro de 2020 e as atividades letivas iniciaram no dia 18 de janeiro deste ano.

    Na Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), o calendário está seguindo etapas distintas para cada área dos cursos. Alunos de Ciências Sociais Aplicadas iniciaram o ano letivo de 2021 no dia 5 de abril e os estudantes dos cursos de Licenciaturas e demais Bacharelados irão iniciar as aulas no próximo dia 15 de maio. Novos alunos aprovados no vestibular, bem como acadêmicos de cursos da área da saúde ainda não possuem uma previsão para iniciar as aulas.

    Sistema parecido ao da UENP também está sendo adotado pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar). O calendário acadêmico para o ano 2021 está sendo executado conforme a necessidade e perfil de cada curso. A maioria dos estudantes matriculada nos cursos de graduação nos 2º, 3º e 4º anos iniciou as aulas no dia 26 de abril. Entretanto, para os primeiros anos, o início do ano letivo acontecerá após o resultado da prova de redação do vestibular da universidade. A previsão é que, para este público, as atividades iniciem em junho.

    VESTIBULAR –As datas dos processos seletivos para ingresso em 2021 nas universidades também sofreram alterações.

    A UEPG foi a primeira universidade, desde o início da pandemia, a aplicar as provas de maneira presencial. O processo seletivo ocorreu domingo e segunda-feira (2 e 3 de maio). Na UEL o vestibular será realizado no dia 30 de maio, em fase única. Outras informações das etapas de seleção estão disponíveis napáginada universidade.

    Na UEM as provas serão aplicadas nos dias 23 e 24 de maio, com a divulgação do resultado do processo seletivo previsto para o dia 15 de junho. As inscrições podem ser feitas até 07 de maio pelosite.  A UENP está cominscrições abertasaté 6 de junho para o vestibular 2021. As provas serão no dia 20 de junho.

    Também é possível fazer a inscrição para o vestibular da Unioeste. Os estudantes devem se candidatarpela internetaté 4 de junho, e as provas estão agendadas para 4 de julho. Oensalamentopara os alunos que irão realizar o vestibular da Unicentro já está disponível. As provas acontecem no próximo fim de semana, dias 9 e 10 de maio.

    A Universidade Estadual do Paraná (Unespar) dividiu o vestibular em duas modalidades. Processo Seletivo de Ingresso I (PS1): utilização do Enem 2018 ou 2019 ou aproveitamento da média final do Vestibular Unespar 2018 ou 2019. Processo Seletivo de Ingresso II (PS2): aproveitamento das notas do último ano do ensino médio e aplicação da prova de redação. A prova de redação na modalidade PS2 será aplicada entre os dias 9 a 12 de maio. O ensalamentojá está definido.

    Fonte: Secom Paraná

  • Governo decreta situação de emergência hídrica na RMC e no Sudoeste

    Governo decreta situação de emergência hídrica na RMC e no Sudoeste

    Com a continuidade da estiagem no Paraná e após o abril mais seco da história em várias cidades paranaenses, o Governo do Estado decretou nesta terça-feira (4) situação de emergência hídrica na Região Metropolitana de Curitiba e no Sudoeste do Estado. Odecreto 7554/21tem validade de 90 dias e é promulgado um ano após medidas semelhantes terem sido adotadas para minimizar os impactos da crise hídrica, que se estende há pelo menos dois anos.

    A iniciativa do Estado busca agilizar processos para garantir o abastecimento e a qualidade da água consumida pela população. As medidas estratégicas de contenção, fiscalização e de apoio envolvem diferentes órgãos e secretarias do Estado e devem atingir o outono e o inverno, estações em que o volume de chuvas já ficam abaixo da normalidade.

    “Mais uma vez pedimos o apoio de toda a população para que faça o uso racional da água. Além de enfrentar uma pandemia, o Paraná passa por uma crise hídrica sem precedentes em nossa história”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Precisamos novamente da compreensão e da participação de todos os paranaenses, em especial dos moradores das regiões mais atingidas, para que não falte água, esse bem tão essencial para vida de todos”.

    Em março de 2021, o mais seco em 24 anos em Curitiba, o nível dos reservatórios que abastecem a RMC estava em 60%, mais baixo que no mesmo período do ano passado e bem abaixo da média histórica dos últimos 20 anos, que indicava um volume útil de 97%. Nesta terça-feira (04), o nível dos reservatórios estava em 53,5%. A situação é mais crítica na Barragem Iraí, que está com 41,77% da capacidade, seguida pelas barragens Passaúna (54,17%), Piraquara I (61,45%) e Piraquara II (78,15%).

    A situação não foi melhor no mês passado. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), em abril de 2021 choveu bem abaixo da média na maioria das regiões do Paraná. Foi o mês mais seco em várias cidades paranaenses desde o início da série histórica, em 1998, condição que atingiu Curitiba, Cascavel, Umuarama, Maringá, Londrina, Guarapuava e Pato Branco.

    SUDOESTE– A região Sudoeste teve o maior déficit nas precipitações no último mês, com rios e poços apresentando redução de 25% a 60% na quantidade de água disponível para o abastecimento. Os poços que abastecem Pranchita e Santo Antônio do Sudoeste já perderam mais de 60% da sua vazão, inviabilizando o fornecimento de água de forma regular para todas as regiões das duas cidades.

    Com isso, a Sanepar iniciou nesta terça-feira o rodízio no sistema de Santo Antonio do Sudoeste – em Pranchita o esquema iniciou em 27 de abril. A empresa também deve usar caminhões-pipa para ajudar no abastecimento dos dois municípios.

    MEDIDAS– O decreto autoriza os órgãos estaduais a empregar recursos humanos e materiais, veículos e equipamentos para auxiliar nas operações de abastecimento humano e dessedentação dos animais. As empresas que prestam serviços de saneamento nessas regiões ficam autorizadas a executar rodízios de 24 horas, desde a interrupção até a retomada do abastecimento, com prazo para normalização também de 24 horas.

    O Instituto Água e Terra (IAT), responsável pela outorga de uso dos recursos hídricos e autorizações ambientais, fará ações emergenciais destinadas ao abastecimento público, priorizando as demandas das prestadoras de serviços com essa finalidade. O órgão também avaliará as restrições da vazão outorgada para atividades agropecuárias, industrial, comercial e de lazer, para normalizar as captações voltadas para o abastecimento público.

    Já a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento deverá implementar medidas de apoio aos agricultores para melhorar a eficiência no uso da água nas atividades agropecuárias e orientar os agricultores para o cumprimento da restrição de captação hídrica.

    As fiscalizações ficarão a cargo do IAT e da Polícia Militar, que poderão aplicar sanções cabíveis em casos de uso irregular dos recursos hídricos, exigindo a regularização e a restrição de uso. Eles também poderão intervir para a regularização dos usuários que têm a outorga de recursos hídricos, mas estão irregulares pela captação acima da vazão, além de orientar essas os outorgados para que reduzam e façam o uso racional da água.

    Fonte: Secom Paraná

  • Sanepar e Petrobras assinam convênio que vai levar mais água à Barragem do Passaúna

    Sanepar e Petrobras assinam convênio que vai levar mais água à Barragem do Passaúna

    Dirigentes da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) assinaram nesta segunda-feira (3) um convênio para uso da água da Barragem do Rio Verde para abastecimento público. Por esse convênio, a Sanepar poderá retirar 200 litros por segundo da barragem, que pertence à Repar, e fazer a transposição até a Barragem do Passaúna.

    A operação faz parte da segunda fase de ações da Sanepar para mitigar os efeitos da crise hídrica. Esse volume de água permite abastecer cerca de 75 mil pessoas.

    A Sanepar vai implantar uma adutora de 2,45 quilômetros de extensão a partir de uma derivação do duto que leva água da Barragem do Rio Verde, localizada em Campo Largo, até a Repar, em Araucária. A água será lançada diretamente na Barragem do Passaúna.

    “O presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, tem sido um grande parceiro do Paraná desde a época em que estava à frente de Itaipu. Temos certeza de que, agora na Petrobras, essa parceria tende a se ampliar. Uma clara demonstração disso é o pronto atendimento a esse pedido tão importante para os paranaenses e, principalmente, para os moradores da Região Metropolitana de Curitiba”, disse o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile.

    “Estamos inseridos nessa comunidade e a Petrobras fica feliz em poder ajudar e contribuir com o Estado”, disse o gerente-geral da Repar, Felipe Leonardo Gomes.

    Fonte: Secom Paraná

  • Polícia indicia Dr.Jairinho e Monique pela morte de Henry

    Polícia indicia Dr.Jairinho e Monique pela morte de Henry

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou por homicídio duplamente qualificado – impossibilidade de defesa da vítima e pelo emprego de tortura – o vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho (sem partido), e a professora Monique Medeiros, padrasto e mãe de Henry Borel, de 4 anos. Laudo do Instituto Médico Legal revelou que o menino, morto no dia 8 de março, sofreu 23 lesões, três delas na cabeça, e morreu devido a uma hemorragia no fígado provocada por ação violenta.

    Além do homicídio, Jairinho também foi indiciado por dois episódios de crime de tortura ocorridos em fevereiro e Monique, por tortura por omissão, porque, segundo as investigações, ela sabia que o filho estava sendo torturado e não agiu para evitar o crime.

    O inquérito foi enviado para o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro que vai decidir se denuncia ou não o casal pelos crimes.

    Nova versão

    Durante seu depoimento à polícia, Monique disse que Henry tinha caído da cama. Depois, em cartas escritas na prisão, ela mudou sua versão e disse que mentiu porque tinha medo de Jairinho e afirmou ter sido manipulada. A defesa quer que a polícia tome novo depoimento da professora.

    “Sobre o argumento [da defesa] de calar a Monique, isso é absolutamente descabido. Ela foi ouvida por horas. Por lei, ela terá oportunidades para se manifestar em juízo: na presença de seus advogados, promotor de justiça e juiz de direito. A única pessoa que foi calada nessa situação toda foi o Henry. Ele foi calado. Ele pediu ajuda e não foi ouvido. Ela teve oportunidade de se manifestar”, disse hoje (4) o titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), delegado Henrique Damasceno, que conduziu as investigações.

    Defesa

    A defesa de Jairinho disse que houve muito açodamento para a conclusão do inquérito e que não há dúvida de que a mesma celeridade ocorrerá da parte do Ministério Público. “Esta pressa não é aconselhável em um processo de alta complexidade. A pressão da opinião publica não pode interferir sob pena do cometimento de erros graves”, informou a defesa.

    A reportagem entrou em contato com a defesa de Monique Medeiros e aguarda posicionamento.

    Fonte: EBC

  • Retorno das aulas presenciais na rede estadual começa com cerca de 10% das escolas

    Retorno das aulas presenciais na rede estadual começa com cerca de 10% das escolas

    O retorno às aulas presenciais na Rede Pública Estadual, a partir de 10 de maio, se dará inicialmente em cerca 200 escolas, de diferentes regiões do Paraná. O quantitativo corresponde a aproximadamente 10% das unidades pertencentes à Secretaria de Estado da Educação e do Esporte. O anúncio foi feito pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta terça-feira (4), em entrevista à imprensa. 

    As atividades dentro das escolas estavam suspensas desde março do ano passado. A retomada vai ocorrer paralelamente àvacinação dos profissionais da Educação, programada para começar nos próximos dias. 

    O Governo do Estado distribui nesta quarta-feira (05) 32.760 doses da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz voltadas exclusivamente para esse público. Segundo estimativa da Secretaria de Estado da Saúde, outros 8 mil trabalhadores já foram imunizados por integrarem o grupo prioritário do Plano Estadual de Vacinação, de pessoas com mais de 60 anos.

    “A volta dos conteúdos presenciais é fruto do desejo do Estado, de muitos professores, diretores e também de pais de alunos. Estamos em sintonia com os municípios. Inclusive muitos deles já retomaram as aulas dentro da rede municipal. Além disso, pesquisas mostram que o ambiente escolar não é de alto risco para a propagação da Covid-19”, afirmou Ratinho Junior.

    “Recebemos relatos de muitas crianças que estão sofrendo pressão psicológica, que querem voltar para as salas de aulas. Esse contato diário com colegas e professores é essencial, tem um impacto muito grande no aprendizado. Ainda mais depois de quase um ano e meio sem atividades presenciais”, acrescentou. 

    O secretário de Estado da Educação, Renato Feder, explicou que há três critérios para a definição de quais colégios terão prioridade para a volta das atividades presenciais. O primeiro, disse ele, é o acompanhamento das cidades onde houve retorno das redes municipais de ensino e do transporte escolar. “Isso facilita a logística, pois temos de pensar em todos os detalhes, como as merendas por exemplo”, ressaltou.

    Além disso, serão priorizadas as instituições de ensino onde há alunos em situação de vulnerabilidade e sem acesso a equipamentos digitais para realizar as atividades remotas – o Governo do Estado disponibiliza gratuitamente a rede de transmissão de dados. Outro critério é a análise de escolas com maior número de professores fora do grupo de risco. As secretarias da Educação e do Esporte e da Saúde fizeram o mapeamento dos locais.

    “Os pais ou responsáveis é que vão autorizar o retorno dos alunos às aulas presenciais, com rodízio semanal entre os estudantes. Também vamos respeitar todos os protocolos de saúde elaborados pela Secretaria da Saúde”, comentou Feder.

    MODELO HÍBRIDO –Nas escolas que reabrirão para atividades presenciais será adotado o modelo híbrido de ensino, ou seja, parte dos alunos assistirá aulas presencialmente, em sala de aula, enquanto a outra parte acompanhará remotamente – os conteúdos serão transmitidos ao vivo. Para isso, as salas de aula estão equipadas com computadores e internet, possibilitando que os professores interajam com todos os estudantes.

    “Por isso, nesse momento, aqueles estudantes que não têm acesso aos mecanismos digitais serão priorizados para o retorno presencial”, explicou o secretário. 

    PROTOCOLOS –As instituições de ensino seguirão um rígido protocolo de segurança. Será garantido o distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes e disponibilizado álcool em gel. O uso de máscara de proteção é obrigatório, bem como a aferição de temperatura. As regras valem também para o transporte escolar.

    “Isso é importante porque não há mais um limite porcentual de pessoas, mas sim uma adaptação ao tamanho do ambiente. Em espaços maiores serão permitidos mais alunos, em escolas menores, menos alunos. Seguindo sempre a regra de 1,5 metro de distanciamento”, ressaltou o secretário Beto Preto.

    O retorno presencial não será obrigatório. Pais, mães ou responsáveis legais que desejem o retorno dos estudantes devem assinar um termo de autorização a ser entregue na instituição de ensino. 

    Já os alunos que optarem por não ir às aulas presenciais continuarão no ensino remoto (que inclui as plataformas digitais do Aula Paraná, videoaulas no YouTube e TV aberta, além do kit pedagógico impresso), sistema em vigor no Paraná desde o início deste ano letivo, em 18 de fevereiro. “Conforme a estratégia comece a dar certo, a ter resultados, aumentaremos gradativamente a abertura de outras escolas”, afirmou Renato Feder.

    PRESENÇAS –Participaram da entrevista coletiva o vice-governador Darci Piana; o chefe da Casa Civil, Guto Silva; e o deputado estadual Hussein Bakri (líder do Governo e presidente da Comissão de Educação na Assembleia Legislativa).

    Fonte: Secom Paraná

  • Boletim da Saúde registra mais 5.482 casos e 316 mortes por Covid-19

    Boletim da Saúde registra mais 5.482 casos e 316 mortes por Covid-19

    A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (04) mais 5.482 casos e 316 mortes pela Covid-19 no Paraná. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da doença mostram que o Estado soma agora 955.012 diagnósticos confirmados e 22.845 óbitos.

    Os casos divulgados nesta terça-feira são de janeiro (45), fevereiro (85), março (250), abril (1.302) e maio (3.762) de 2021, e dos seguintes meses de 2020: julho (1), agosto (3), setembro (2), outubro (3), novembro (13) e dezembro (16).

    INTERNADOS –O informe relata que 2.340 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.885 em leitos SUS (948 em UTI e 937 em enfermaria) e 455 em leitos da rede particular (272 em UTI e 183 em enfermaria).

    Há outros 2.407 pacientes internados, 938 em UTI e 1.469 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão nas redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

    ÓBITOS –A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 316 pacientes. São 145 mulheres e 171 homens, com idades que variam de 17 a 99 anos. Os óbitos ocorreram de 02 de fevereiro a 03 de maio de 2021.

    Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (69), Ponta Grossa (25), Londrina (19), São José dos Pinhais (11), Araucária (8), Maringá (8), Goioerê (7), Campo Mourão (6), Guarapuava (6), Paranaguá (6), Pinhais (6), Sarandi (5), Fazenda Rio Grande (4), Palmas (4), Almirante Tamandaré (3), Astorga (3), Cornélio Procópio (3), Guaratuba (3), Ipiranga (3), Irati (3), Rolândia (3), Telêmaco Borba (3), Umuarama (3), Antonina (2), Cambé (2), Castro (2), Colombo (2), Coronel Domingos Soares (2), Foz do Iguaçu (2), Francisco Alves (2), General Carneiro (2), Guaíra (2), Nova América da Colina (2), Paiçandu (2), Pato Branco (2), Piraí do Sul (2), Piraquara (2), Pontal do Paraná (2), Querência do Norte (2), São Miguel do Iguaçu (2) e  União da Vitória (2).

    O informe registra, ainda, a morte de uma pessoa em cada um dos seguintes municípios:  Ângulo, Apucarana, Arapongas, Arapoti, Assis Chateaubriand, Barracão, Bela Vista do Paraíso, Bituruna, Boa Esperança, Cafelândia, Califórnia, Campina Grande do Sul, Campo do Tenente, Campo Largo, Cascavel, Céu Azul, Chopinzinho, Contenda, Cruzeiro do Oeste, Curiúva, Doutor Ulysses, Faxinal, Fernandes Pinheiro, Guamiranga, Guaraniaçu, Ibaiti, Itambé, Itaperuçu, Jacarezinho, Jandaia do Sul, Lapa, Mangueirinha, Mariópolis, Matelândia, Matinhos, Mauá da Serra, Medianeira, Morretes, Nova Santa Barbara, Palmeira, Palotina, Paranacity, Paranavaí, Peabiru, Pinhão, Pitanga, Planalto, Porto Amazonas, Presidente Castelo Branco, Prudentópolis, Quatro Pontes, Quedas do Iguaçu, Quitandinha, Reserva, Reserva do Iguaçu, Ribeirão do Pinhal, Rio Branco do Sul, Rio Negro, Sabáudia, Salto do Itararé, Santa Mariana, Santo Antônio da Platina, São João do Triunfo, Siqueira Campos, Tamboara, Terra Roxa, Tibagi, Toledo e Wenceslau Braz.

    FORA DO PARANÁ –O monitoramento registra 5.749 casos de residentes de fora, sendo que 146 pessoas foram a óbito.

    Confira o informe completo.

    Fonte: Secom Paraná

  • ​Famílias de Guaíra que residiam em condições precárias recebem novas moradias

    ​Famílias de Guaíra que residiam em condições precárias recebem novas moradias

    Vinte famílias que residiam em condições precárias em Guaíra, no Oeste do Paraná, deixaram as dificuldades para trás ao conquistarem, nesta terça-feira (4), as chaves da casa própria. As moradias foram construídas em uma parceria do Governo do Estado com a Itaipu Binacional e a prefeitura e receberam investimento de R$ 1 milhão, utilizado para subsidiar integralmente o valor dos imóveis, que foram repassados de graça aos beneficiários.

    As unidades habitacionais são compostas por dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço externa, em local urbanizado e com fácil acesso aos equipamentos públicos municipais. O custo por unidade é estimado em aproximadamente R$ 63 mil oriundos de recursos da Itaipu Binacional.

    “São 15 moradias com 32 metros quadrados e cinco com 49 metros quadrados adaptadas para pessoas com deficiência”, explica o chefe da regional de Cascavel da Cohapar, Gerson Paranhos.

    As contrapartidas do Governo do Estado para viabilização do projeto envolveram a assessoria técnica da Cohapar e a instalação subsidiada da rede de energia elétrica e padrões de ligação dos imóveis pela Copel. Ao município, coube a doação do terreno, a execução de obras de infraestrutura complementar, o cadastramento e seleção dos beneficiários.

    De acordo com o prefeito de Guaíra, Heraldo Trento, a construção das casas só foi possível pelo comprometimento dos órgãos envolvidos nas três esferas do poder público. “Hoje, estamos ajudando a resolver um problema social de grande relevância do município”, afirmou.

    FIM DO ALUGUEL– Entre as famílias contempladas, está a da diarista Solange dos Santos, de 44 anos, que passou por constantes dificuldades na antiga casa alugada onde morava com os sete filhos, mas que nunca teve condições financeiras de se mudar. “Minha casa antiga era simples e algumas coisas já estavam caindo, como o assoalho e o forro”, conta.

    Além do trabalho como diarista, Solange precisou começar a vender café para pagar o aluguel, de R$ 300. Com a mudança de graça para o novo lar, ela pretende investir na nova profissão e continuar melhorando de vida. “Agora, tudo vai mudar. Com o dinheiro que vai sobrar do aluguel eu vou poder investir no meu negócio, comprar uma máquina de torrar café”, comemora.

    PROGRAMA– O convênio do Governo do Paraná com a Itaipu Binacional envolve a construção de conjuntos habitacionais em 18 municípios das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. Os investimentos somam quase R$ 20 milhões para o atendimento de 365 famílias em situação de vulnerabilidade social indicadas pelas prefeituras.

    Fonte: Secom Paraná

  • Aeronaves da Casa Militar realizaram 92 horas de voo entregando vacinas contra Covid-19

    Aeronaves da Casa Militar realizaram 92 horas de voo entregando vacinas contra Covid-19

    As aeronaves da Casa Militar realizaram 92 horas de voo entregando vacinas contra a Covid-19 para as Regionais de Saúde mais afastadas da Capital no primeiro quadrimestre deste ano. São mais de três dias ininterruptos de deslocamento para levar cerca de 1,2 milhão de doses para os paranaenses, o que representa 40% das pouco mais de 3 milhões de doses distribuídas aos 399 municípios entre janeiro e abril.

    Entre as cidades atendidas pelo transporte aéreo estão Maringá, Londrina, Cascavel, Pato Branco, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Apucarana, Umuarama, Campo Mourão, Cianorte, Paranavaí, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Toledo e Telêmaco Borba, todas sedes de Regionais de Saúde. As demais, próximas a Curitiba, região mais populosa do Estado, costumam receber as remessas com caminhões refrigerados.

    Pela estratégia adotada desde o começo do ano, as doses que chegam a Curitiba são encaminhadas para as 22 Regionais em até 24 horas, o que acelera o processo de vacinação. Em alguns casos a distribuição acontece em menos de um dia, a depender das condições climáticas e das rotas estabelecidas pelas equipes técnicas.

    “Desde o começo da pandemia nos organizamos para ser rápidos. As aeronaves do Estado deram celeridade para todo o processo e foram fundamentais para imunizar rapidamente os paranaenses. Com o aumento das chegadas, criamos também a campanha De Domingo a Domingo e o Corujão da Vacinação. Não queremos doses paradas. Elas precisam chegar com urgência nos grupos prioritários”, destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

    Pela dinâmica atual, o Ministério da Saúde recebe doses dos imunizantes Covishield (AstraZeneca/Oxford/Fiocruz) e Coronavac (Sinocav/Butantan) e as encaminha em voos comerciais para Curitiba. Logo em seguida os lotes são transferidos para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde são separados e reorganizados. As vacinas destinadas ao Interior são levadas ao Aeroporto do Bacacheri, na Capital, de onde saem os voos. A distribuição no Interior, a partir dos aeroportos municipais, fica a cargo das Regionais.

    A Casa Militar utiliza quatro aeronaves para o transporte de vacinas: um Beechcraft King Air 350, um Cessna Grand Caravan, um helicóptero Eurocopter EC 130 B4, já utilizados anteriormente, e o Beechcraft King Air C90B adquirido neste ano – essa aeronave substitui dois Embraer Senecas dos anos 1980 e permite reduzir o tempo de deslocamento e aumentar o alcance de atendimento. Aviões e helicópteros do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) tambémparticipam da operação, sob coordenação da Casa Militar.

    “Recebemos essa missão do governador e nos organizamos para atender os paranaenses todas as semanas com rapidez. A Secretaria de Estado da Saúde faz a divisão das doses e logo em seguida nós encaminhamos as vacinas para o Interior. As decolagens e pousos são aguardadas com ansiedade pelos municípios. Essa operação tem ajudado a salvar vidas no Paraná”, afirmou o tenente-coronel Welby Salles, chefe da Casa Militar.

    PARCERIA– O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, destacou que a operacionalização da distribuição das vacinas no Interior é mais uma prova da parceria bem-sucedida entre a Casa Militar e a pasta. O exemplo mais emblemático é o transplante de órgãos, em que o Paraná é referência nacional em agilidade e comprometimento com a fila de espera. Apenas em 2021 foram 67h54min de voo em apoio à Central Estadual de Transplantes de Órgãos, totalizando 23 atendimentos.

    “O Paraná tem 399 municípios e larga extensão territorial. Precisávamos ser rápidos na dinâmica das vacinas contra a Covid-19 porque é a única solução que temos. Desde o começo do ano preparamos um roteiro que envolve diversos profissionais e agilizamos a disponibilidade das doses para as secretarias municipais de Saúde. A ideia é fazer o imunizante chegar nos braços dos paranaenses o quanto antes. Temos tido êxito nessa estratégia”, afirmou Beto Preto.

    Ele destacou que esse apoio permitiu ao Paraná aplicar mais de meio milhão de doses aos finais de semana e vacinar mais de 37% do grupo prioritário em menos de quatro meses. Segundo o Vacinômetro, quase 1,8 milhão de paranaenses tomaram a primeira dose e mais de um milhão já foram imunizados com as duas doses, completando o ciclo vacinal indicado pelos laboratórios que produzem os imunizantes.

    CASA MILITAR– No primeiro quadrimestre do ano, a Casa Militar também coordenou a entrega de cestas básicas em locais isolados. A operação esteve dentro da campanha Cesta Solidária, promovida pela Superintendência Geral de Ação Solidária (SGAS). Neste ano foram arrecadados mais de 200 toneladas de alimentos para ajudar as famílias mais vulneráveis do Estado.

    Fonte: Secom Paraná

  • Paraná separa doses para vacinar mais de 32 mil trabalhadores da educação

    Paraná separa doses para vacinar mais de 32 mil trabalhadores da educação

    O Paraná vai começar a vacinar nos próximos dias 32.760 trabalhadores da educação como parte do processo de retomada gradativa às aulas presenciais da Rede Pública de Ensino a partir de 10 de maio. A confirmação foi feita pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, nesta terça-feira (04), em entrevista coletiva no Palácio Iguaçu, em Curitiba.

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    O município tem 9,8 mil habitantes e fica a cerca de 70 quilômetros de Chapecó, a maior cidade do Oeste catarinense, e a 600 quilômetros de Florianópolis. As doses fazem parte da última remessa de vacinas da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz que chegou ao Paraná na segunda-feira (03). A distribuição para as 22 Regionais de Saúde será feita nesta quarta-feira (05), com apoio das aeronaves do Governo do Estado.

    O quantitativo corresponde a 15,5% dos trabalhadores da educação previstos no Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, estimado em 210.897 pessoas. O número leva em consideração profissionais das rede pública (estadual e municipal), privada e da assistência social – são em torno de 90 mil educadores e assistentes ligados apenas à Secretaria de Estado da Educação e do Esporte. Neste primeiro momento serão vacinados aqueles com idades entre 55 a 59 anos.

    “Estamos felizes por, gradativamente, estarmos conseguindo avançar dentro do plano de vacinação. Agora temos três fornecedores de vacina, a AstraZeneca, Pfizer e CoronaVac, o que nos dá novas possibilidades”, disse o governador Ratinho Junior. “Depois de muito debate interno, chegamos ao momento de voltar às aulas presenciais, mesmo que parcialmente. Algo que pelo nosso planejamento deveria ter ocorrido em fevereiro, mas a nova cepa do coronavírus não permitiu”, afirmou.

    O governador destacou que, além dos mais de 32 mil trabalhadores da educação que serão imunizados nesta semana, outros 8 mil profissionais já receberam ao menos uma dose da vacina. Eles têm mais de 60 anos e integram o grupo prioritário elaborado pelo Ministério da Saúde. “São 40 mil pessoas, o que nos permite dar uma boa arrancada neste começo”, disse.

    Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto explicou que a partir de agora todas as remessas de vacinas que chegarem ao Paraná terão um porcentual de doses separado para a educação. É essa taxa de imunização, aliada ao diagnóstico diário da circulação da doença e dos números de leitos disponíveis que vai balizar o avanço no retorno presencial de alunos e professores. “O acompanhamento é diário, seguindo o contexto e evolução da pandemia”, destacou.

    Ainda segundo o secretário, serão levados em consideração dois critérios nas próximas divisões dentro do grupo de trabalhadores da educação. Além da idade, com a redução da faixa etária conforme a quantidade de vacinas, quem já retomou o trabalho presencial nas escolas passará a ter prioridade. “Esse lote inicial vai ser voltado para os profissionais do ensino fundamental, médio e Centros Municipais de Educação Infantil, os CMEIs”, ressaltou Beto Preto.

    PRESENÇAS –Participaram da entrevista coletiva o vice-governador Darci Piana; o chefe da Casa Civil, Guto Silva; o secretário da Educação, Renato Feder; e o deputado estadual Hussein Bakri, líder do Governo e presidente da Comissão de Educação na Assembleia Legislativa).

    Confira a quantidade de doses por Regional de Saúde disponibilizada para os trabalhadores da educação:

    1ª RS – Paranaguá – 715 doses2ª RS – Metropolitana – 10.275 doses3ª RS – Ponta Grossa – 1.695 doses4ª RS – Irati – 395 doses5ª RS – Guarapuava – 1.375 doses6ª RS – União da Vitória – 500 doses7ª RS – Pato Branco – 810 doses8ª RS – Francisco Beltrão – 1.090 doses9ª RS – Foz do Iguaçu – 1.190 doses10ª RS – Cascavel – 1.840 doses11ª RS – Campo Mourão – 920 doses12ª RS – Umuarama – 920 doses13ª RS – Cianorte – 340 doses14ª RS – Paranavaí – 855 doses15ª RS – Maringá – 2.940 doses16ª RS – Apucarana – 880 doses17ª RS – Londrina – 2.835 doses18ª RS – Cornélio Procópio – 610 doses19ª RS – Jacarezinho – 820 doses20ª RS – Toledo – 995 doses21ª RS – Telêmaco Borba – 370 doses22ª RS – Ivaiporã – 390 dosesTOTAL – 32.760 doses

    Fonte: Secom Paraná

  • Projeto da UEL vai desenvolver ações de prevenção à obesidade

    Projeto da UEL vai desenvolver ações de prevenção à obesidade

    Um projeto coordenado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) vai contribuir para a prevenção e o tratamento da obesidade e de doenças associadas em três municípios do Paraná que apresentam taxa de obesidade maior que 28% – a média nacional: Londrina (33%), Ponta Grossa (37%) e Maringá (39%).

    Em trabalho de capacitação de profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), o projeto vai possibilitar que os usuários das Unidades Básicas de Saúde recebam orientações sobre alimentação saudável, atividade física e mudança de estilo de vida.

    A realização do projeto é possível com a captação de cerca de R$ 525 mil na Chamada 28/2020 do CNPq e Ministério da Saúde, aprovada em dezembro do ano passado.

    Foram aprovados 13 projetos, sendo um de cada estado do País, com investimentos de mais de R$ 6 milhões. O foco é a capacitação de profissionais da saúde e gestores para organização e qualificação do cuidado às pessoas com Doenças Crônicas Não Transmissíveis, como diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica e obesidade.

    No Paraná, a UEL é proponente do projeto, tendo como colaboradoras as universidades estaduais de Maringá (UEM) e Ponta Grossa (UEPG).

    Denominado “Formação de gestores e profissionais de saúde da APS do Estado do Paraná no enfrentamento da obesidade e fatores associados: análise de efetividade a partir de abordagem quali-quantitativa”, o projeto é coordenado pelo professor Denilson de Castro Teixeira, do Departamento de Educação Física, do Centro de Educação Física e Esporte (CEFE), e envolve outros 14 professores das áreas de áreas de Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Psicologia, Medicina, Nutrição, Saúde Coletiva e, ainda, Medicina Veterinária.

    ABRANGÊNCIA NO PARANÁ– Denilson Teixeira estima que mais de 350 profissionais serão capacitados pelo projeto. “Vamos atingir realidades distintas dentro dos próprios municípios, como periferia, área rural e região mais central. Teremos um poder de generalização importante porque vamos ter diversas realidades”, afirma.

    Serão 36 meses de trabalho, divididos em três eixos. O primeiro é voltado para o levantamento de dados junto às Unidades Básicas de Saúde (UBS) para identificar e selecionar as que apresentam as maiores taxas de obesidade. O segundo eixo é de capacitação dos profissionais com Ensino Superior, como enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, entre outros, a partir de métodos inovadores e elaboração de aplicativo para comunicação com os usuários.

    “Não é só levar informação pronta, é troca de conhecimentos, porque eles têm a experiência e vivem a realidade das UBS. O desafio é unir tudo isso para ter o melhor resultado possível”, afirma o professor. O terceiro eixo é de divulgação dos resultados obtidos na pesquisa, para todos os níveis, desde revistas científicas até materiais informativos e educativos para a população.

    Segundo Denilson, durante todo o período da pesquisa são feitas avaliações sobre a eficácia da capacitação com usuários, profissionais e gestores das UBS. O objetivo é que a metodologia aplicada seja testada e validada para que, futuramente, o Ministério da Saúde possa utilizá-la em ações nacionais de prevenção de doenças crônicas.

    “Para a universidade é uma oportunidade fantástica participar de um processo dessa envergadura, com o Ministério da Saúde, com possibilidade de divulgar os resultados dessa pesquisa. É oportunidade para colaborar nesse contexto, porque essas doenças crônicas são as que mais matam no Brasil e no mundo”, destaca o professor.

    AÇÕES REALIZADAS– Devido à pandemia da Covid-19, o início das ações do projeto foi adiado. Segundo Denilson Teixeira, já foram desenvolvidas etapas preliminares, como celebração convênios, com as universidades, prefeituras dos municípios e Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, além de organização do projeto e capacitação da própria equipe.

    Neste primeiro semestre de 2021, também foram realizadas capacitações junto ao CNPq e o Ministério da Saúde para os participantes dos projetos aprovados, como o Seminário Marco Zero, que deve ser finalizado em maio. A expectativa da chegada dos recursos ainda neste semestre.

    PARTICIPANTES– Além do coordenador, Denilson de Castro Teixeira, também participam do projeto os professores da UEL Ester Massae Okamoto Dalla Costa, Patricia Silva Lúcio, Regina Célia Bueno Rezende Machado, Carlos Takeo Okamuraa, Clisia Mara Carreira, Eleine Aparecida Penha Martins, Wagner José Martins Paiva, Mara Solange Gomes Dellaroza e Silvia Nogueira Cordeiro. Da UEPG, são os professores Erildo Vicente Muller e Camila Marinelli Martins, e da UEM, Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera. Ainda conta com a colaboração de Felipe Assan Remondi, da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.

    Fonte: Secom Paraná