Categoria: Geral

  • Unioeste recebe R$ 4 milhões para ambulatório de Medicina de Francisco Beltrão

    Unioeste recebe R$ 4 milhões para ambulatório de Medicina de Francisco Beltrão

    O Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, repassou à Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) R$ 4,1 milhões para construção do ambulatório para o curso de Medicina de Francisco Beltrão.

    O repasse foi feito pelo superintende de Ciência Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, e o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano. Do total de recursos, R$ 2,1 milhões são de emendas parlamentares.

    O reitor da Unioeste, professor Alexandre Webber, destacou a importância da iniciativa. “A conquista do ambulatório é essencial para o curso de Medicina da Unioeste e para toda a região Sudoeste”. Ele afirmou que o grande gargalo da saúde é a média complexidade, pois a atenção básica está bem atendida pelos municípios e já existe uma rede hospitalar fortalecida comprovada nestes tempos de pandemia.

    “Esse ambulatório tem o dever e a tarefa da média complexidade, da atenção especializada, isso é fundamental para fechar todo sistema de saúde”, disse o reitor, destacando que, além do curso de Medicina, o ambulatório também vai atender o curso de Nutrição.

    O diretor do Campus de Francisco Beltrão, professor Adilson Carlos da Rocha, salientou que a articulação da Unioeste com as lideranças políticas potencializou a liberação de recursos mesmo em plena pandemia.

    “É um momento de conquista já logo no segundo ano da nossa gestão conseguir a liberação desse recurso para construção de uma obra tão importante na formação dos alunos dos cursos de Medicina e Nutrição e para a população do Sudoeste”.

    O prefeito de Francisco Beltrão, Cléber Fontana, também enfatizou os esforços para concretização desse projeto. “Esta obra vai auxiliar neste momento que estamos sobrecarregados devido à pandemia. O curso de Medicina foi uma grande conquista e um grande marco na nossa história, mas a aproximação com a comunidade a efetivação do trabalho vai acontecer com esse ambulatório”, afirmou.

    O benefício para toda a região também foi enfatizado pelo presidente da Associação dos Municípios do Sudoeste, prefeito de Bom Sucesso do Sul, Nilson Feversani. “O novo ambulatório irá beneficiar não somente Francisco Beltrão, mas todos os municípios da região”, disse ele.

    MULTIFUNCIONAL –O Curso de Medicina do Campus de Francisco Beltrão foi criado em 2013 e oferece 40 vagas. O curso de Nutrição, criado em 2015, oferta também 40 vagas.

    A diretora do Centro de Ciências da Saúde do Campus de Francisco Beltrão, Franciele Ani Coavilla Follador, reforça que o ambulatório é multifuncional e também atenderá o curso de Nutrição. “Faremos vários convênios com os municípios da região a fim de auxiliar, dentro das especialidades médicas e dentro da questão nutricional, no atendimento aos pacientes, podendo assim diminuir as filas dos centros de especialidades. Estamos localizados numa região da cidade que tem sido vista como área de saúde e agora com o ambulatório vamos integrar esse conjunto”, disse ela.

    Fonte: Secom Paraná

  • Sobrecarga na rede elétrica causa mais de 50% dos incêndios domésticos

    Sobrecarga na rede elétrica causa mais de 50% dos incêndios domésticos

    Mais de 50% dos incêndios ocorridos em casas ou apartamentos, no ano passado, resultaram de sobrecarga no sistema elétrico. Segundo a Associação Brasileira de Conscientização dos Perigos da Eletricidade (Abracopel), em 2020, foram registrados no país 583 incêndios por sobrecarga, com 26 mortes. Desse total, 309 incêndios ocorreram em casas e apartamentos, resultando em 23 mortes.

    O diretor executivo da Abracopel, Edson Martinho, disse hoje (3) à Agência Brasil que uma das ações para reduzir o número de incêndios é efetuar uma revisão completa das instalações elétricas, porque a maioria dos incêndios é gerada por sobrecarga e curto-circuito. “A sobrecarga nada mais é do que colocar mais carga no circuito, ou seja, mais equipamentos em uma tomada do que ela suporta.”

    Martinho explicou que, por uma regra geral, haveria dispositivos, como disjuntor e fusível, que teriam a função de controle. “Quando se ultrapassa essa carga, eles desligam. Mas, por algum motivo, isso é modificado, e esse dispositivo é alterado, não atua, e começa a aumentar a carga que resulta em aquecimento dos fios. E, aquecendo os fios, se aquece o ambiente e provoca-se incêndio, dependendo do que tiver por perto, como cortinas, que propagam as chamas e causam incêndios até de grandes proporções”.

    Martinho citou os casos do Museu Nacional e do Ninho do Urubu, do Clube do Flamengo, ambos no Rio de Janeiro.

    Falta de atenção

    De acordo com Martinho, normalmente, o curto-circuito começa com a sobrecarga e é resultado da perda de isolamento dos fios. Com a temperatura muito elevada, o incêndio é muito mais rápido.

    Ele destacou muitos incêndios em casas e apartamentos ocorrem porque os moradores saem da residência e costumam deixar equipamentos ligados, por falta de atenção ou de cuidado. Agora, com a pandemia do novo coronavírus, as pessoas estão mais em casa e desligam os aparelhos se percebem que estão ligados há muito tempo.

    Martinho recomenda, tanto para residências quanto para empresas de qualquer porte, a contratação de um profissional habilitado e atualizado para fazer uma verificação completa das instalações elétricas, que devem estar adequadas às exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Tais normas vão definir exatamente os dispositivos necessários para uma proteção adequada. “Esta é a regra principal para uma instalação segura.”

    A partir daí, a cada cinco anos, para residências, e a cada três anos, para empresas de pequeno porte, deve ser feita uma revisão. “É a manutenção. E se tem sempre a instalação adequada.” Para empresas maiores, a revisão deve ser feita anualmente.

    O diretor da Abracopel considera crítica a situação dos hospitais porque há muitas pessoas, o que ocasiona problemas de locomoção. “Qualquer falha no contexto, haverá problemas como incêndio. É um local crítico.” Ele disse que isso ocorre também com teatros e cinemas, cuja verificação tem de ser anual.

    Condomínios

    A sobrecarga elétrica é uma preocupação constante para os condomínios. Segundo o coordenador síndico da Cipa, uma das maiores administradoras de condomínios do país, Bruno Gouveia, os condomínios Têm que ficar cada vez mais atentos às exigências de autorizações e vistorias para evitar problemas que coloquem em risco a vida e o patrimônio dos moradores.

    Gouveia informou que, até março, o Corpo de Bombeiros do Rio registrou mais de mil incêndios em residências em todo o estado. “O síndico precisa estar atento às normas, que não são meramente burocráticas. São exigências que ajudam a minimizar o risco de incêndios em moradias”, ressaltou.

    Bruno Gouveia alertou que os prédios mais antigos precisam de mais atenção ainda porque, quando foram construídos, não havia tantos aparelhos elétricos plugados nas tomadas. “A quantidade de aparelhos disponíveis atualmente exige uma carga bem maior”, disse ele, lembrando que, agora, por causa da pandemia de covid-19, muita gente trabalha em casa, o que implica maior número de aparelhos ligados.

    Números

    Dos 583 incêndios por sobrecarga havidos no país no ano passado, 344 foram provocados por instalações elétricas internas, com 15 mortes, número que mostra redução, quando comparado ao de 2019 (363 incêndios por sobrecarga em instalações elétricas internas, com 22 mortes). Em seguida, aparecem ventiladores e aparelhos de ar condicionado, com 99 incêndios e nove óbitos. No ano anterior, foram 119 incêndios gerados por ventilador e ar-condicionado, com 27 óbitos.

    Por regiões, o Sudeste registrou o maior número de incêndios por sobrecarga em 2020: 181, com seis mortes. Em seguida, aparecem as regiões Sul, com 150 sinistros e cinco mortes; e o Nordeste, com 114 incêndios e sete mortes.

    Na série histórica que compreende o período de 2013 a 2020, o ano com maior número de incêndios por sobrecarga de energia foi 2019, com 656 acidentes e 74 mortes. Em segundo lugar, ficou 2020, com 583 incêndios, seguido por 2018, com 537). Em termos de mortes em incêndios por sobrecarga e curto-circuito, entretanto, o ano passado registrou o terceiro menor número da série: 26.

    Fonte: EBC

  • Governo do Paraná vai pagar diária extrajornada para policiais

    Governo do Paraná vai pagar diária extrajornada para policiais

    O Governo do Estado vai pagar diária por atividade extrajornada para as suas forças policiais. O valor está sendo calculado e o decreto com os valores e a definição dos profissionais que poderão se enquadrar na proposta deve ser assinado ainda nesta semana pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.

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    O benefício se estende a policiais militares, policiais civis, bombeiros e integrantes da Polícia Científica. A adesão será voluntária. Pela lei, deverá ser observado o intervalo mínimo de descanso de 11 horas antes e depois da realização da atividade extrajornada voluntária.

    O pagamento extrajornada está previsto na Lei Estadual 19.130, sancionada em 2017, mas que ainda não havia sido regulamentada. O objetivo da lei é valorizar o efetivo e manter por mais tempo na ativa profissionais experientes.

    Ao implantar a diária extrajornada, o Governo do Estado oferece aos policiais a possibilidade de assumir uma atividade regular em seus horários de folga, dentro da própria corporação, sem necessidade de fazer os chamados “bicos” para aumentar a renda. 

    A iniciativa também deverá aumentar o efetivo de policiais em serviço e o policiamento em áreas de maior incidência de criminalidade.

    Fonte: Secom Paraná

  • Maio Amarelo quer conscientizar sociedade sobre perigos no trânsito

    Maio Amarelo quer conscientizar sociedade sobre perigos no trânsito

    O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) deu início, hoje (3), à campanha Maio Amarelo. Com o mote “No Trânsito, sua responsabilidade salva vidas”, a iniciativa visa a conscientizar a população sobre os cuidados necessários para que o país consiga reduzir os números de acidentes e de mortes nas estradas brasileiras.

    Criada em 2014, a campanha é realizada anualmente, sempre durante o mês de maio – em alusão ao 11 de maio de 2011, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) propôs a realização da Década de Ação para a Segurança no Trânsito.

    Devido às restrições da pandemia da covid-19, este ano as ações programadas acontecerão digitalmente. Entidades que integram o Sistema Nacional de Trânsito e demais órgãos de governo, empresas, entidades de classe e organizações da sociedade civil interessadas podem contribuir para reforçar as campanhas educativas e de fiscalização que tratam do papel que cada um tem a desempenhar em prol de um trânsito mais seguro.

    “É um momento importante para todo o país para a gente refletir e abordar um dos temas mais relevantes da nossa sociedade, que é a redução do número de mortes e de lesões graves no trânsito”, declarou o secretário nacional de Transportes, Marcello da Costa Vieira, comparando o total de pessoas mortas ou vítimas de acidentes viários ao longo da última década aos óbitos decorrentes da covid-19 no Brasil.

    De acordo com Vieira, ao longo da última década, o Brasil conseguiu reverter a tendência ao aumento do número de óbitos nas estradas, reduzindo em cerca de 30% o total de casos registrados no último ano em comparação a 2011. Ainda assim, o Brasil registra, em média, 30 mil mortes por ano.

    “Se formos comparar, na França, anualmente, cerca de 3 mil pessoas perdem a vida no trânsito. Se lá este número é inaceitável, imaginem aqui, no Brasil, mesmo que observadas as dimensões do nosso país”, acrescentou Vieira, reconhecendo que o país ainda tem muito a fazer nesta segunda década de segurança no trânsito.

    “Só alcançaremos o sucesso que desejamos e que merecemos se tivermos uma divisão de responsabilidades, se nossa sociedade, se todas as entidades, entenderem que cada uma delas tem um papel fundamental na perseguição desses objetivos. Temos que tirar este peso enorme das costas do governo federal e do Denatran sozinhos.”

    A íntegra do evento de lançamento do Maio Amarelo está disponível no canal do Ministério da Infraestrutura no Youtube.

    Fonte: EBC

  • Paraná conquista prêmio por recuperação de áreas degradadas

    Paraná conquista prêmio por recuperação de áreas degradadas

    O Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, foi o vencedor da 27ª edição do Prêmio Expressão de Ecologia na categoria Recuperação de Áreas Degradadas.

    O projeto que conquistou a premiação foi o Neutraliza Paraná. Em 15 anos, desde que o projeto foi criado, cerca de 950 mil mudas nativas foram plantadas no Estado, com a estimativa de ter compensado 60 mil toneladas de gás carbônico.

    O prêmio é entregue todo ano desde 1993, contemplando cases ambientais de governos estaduais, empresas, ONGs, prefeituras e entidades da Região Sul do Brasil. A cerimônia deste ano foi online, devido à pandemia. A edição teve 164 projetos ambientais inscritos e 27 deles receberam o troféu Onda Verde.

    O secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, destacou que o prêmio é uma comprovação de que o Estado está no caminho certo. “É um reconhecimento a todo corpo técnico do IAT e do Governo do Paraná. Queremos transformar o Estado no mais sustentável do Brasil”, afirmou.

    NEUTRALIZA PARANÁ – O projeto Neutraliza Paraná foi criado em 2006 como forma de minimizar os impactos das mudanças climáticas. O aumento da emissão de gases de efeito estufa, em especial o CO2, tem provocado o aquecimento global, com efeitos para a biodiversidade e a sociedade.

    Desenvolvido pela técnica da Gerência de Restauração Ambiental do IAT, Carolina Rosa, o Neutraliza Paraná é resultado de uma parceria entre o Estado e o Secretariado da Convenção de Diversidade Biológica (SCDB) da ONU. O objetivo é compensar emissões de carbono do escritório da SCDB.

    “O objetivo é compensar as emissões de carbono do escritório do secretariado e seus funcionários. O Estado do Paraná colaborou na recuperação de áreas degradadas com o plantio de mudas nativas”, disse a técnica.

    As mudas de 148 espécies nativas foram retiradas por produtores rurais e empresários de 19 viveiros do IAT existentes no Paraná. “Foram cerca de 950 mil mudas em todos esses anos, estimando compensar 60 mil toneladas de gás carbônico em mais de 500 hectares”, explicou Carolina Rosa.

    “Destaco o esforço de toda a equipe da secretaria e do instituto, especialmente os que estão diretamente ligados ao projeto de recuperação de Áreas Degradadas, da Gerência de Restauração Ambiental”, afirmou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

    O diretor de Patrimônio Natural do Instituto, Rafael Andreguetto, afirma que a premiação demonstra que o Estado está em consonância com a política mundial de sustentabilidade da ONU. “O prêmio é um reconhecimento e mostra que o Paraná está no caminho de trabalhar a recuperação de áreas degradadas e se preocupar com a preservação ambiental”, disse.

    PRÊMIO –O Prêmio Expressão Ecologia foi criado em 1993 pela Editora Expressão, um ano após a Conferência Mundial do Meio Ambiente, no Rio de Janeiro (Eco 92). Foi o primeiro grande evento da ONU que debateu as questões ambientais em nível mundial.

    Ao longo de 27 edições, o Prêmio já registrou 2.947 cases inscritos por empresas, ONGs, prefeituras e entidades da região Sul do País. Neste ano, também teve o lançamento do Guia de Sustentabilidade, revista anual da Editora Expressão.

    Fonte: Secom Paraná

  • Abril mais seco da história volta a agravar a crise hídrica no Paraná

    Abril mais seco da história volta a agravar a crise hídrica no Paraná

    A crise hídrica voltou a se agravar no Paraná, o que reforça os pedidos para o uso racional da água. Curitiba e outras sete cidades tiveram o abril mais seco desde o início da série histórica, em 1998. Dos 13 municípios analisados pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) a pedido da Agência Estadual de Notícias (AEN), apenas em Guaratuba, no Litoral, a chuva foi superior à média.

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    No total, a precipitação nos 13 pontos diferentes do Estado foi de 369 milímetros (mm), ou 25,7% da média histórica, estimada em 1.434,1 mm no acumulado para essas mesmas áreas.

    Londrina foi a cidade em que menos choveu no mês passado entre os locais pesquisados. Apenas 0,6 mm, ante uma expectativa de 85,1 mm. Pato Branco (3 mm), Maringá (3,4 mm), Cascavel (3,8 mm), Guarapuava (4,8 mm), Umuarama (4,8 mm) e Campo Mourão (7,6 mm) aparecem na sequência, todos com o pior abril da história.

    Ponta Grossa (9,6 mm), Cambará (10,8 mm) e Paranavaí (17,6 mm) também apresentaram chuvas bem abaixo da média. Já Foz do Iguaçu registrou 41,3% do volume aguardado (147,1).

    Na Capital, que convive com um rodízio no fornecimento de água desde o ano passado, a precipitação atingiu 8,8 mm, cerca de 10% do esperado para o período (81,6 mm). O desempenho repete o abril de 2000 como os piores mensurados desde 1998.

    Tendência em Curitiba que reforça o cenário de março, http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=111604, o mais seco em 24 anos, e confirma a previsão dos institutos de meteorologia para um período de baixa precipitação entre o outono e o inverno. “Nessa etapa do ano a chuva já costuma ser abaixo do normal. Mas desta vez o volume ficou ainda mais baixo. Um abril muito seco em quase todo o Paraná”, afirmou o meteorologista do Simepar, Fernando Mendonça Mendes.

    Nesta segunda-feira (3), a média dos reservatórios do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana (SAIC) é de 54,08%. Uma queda significativa em relação ao último dia março, quando o índice mostrava 60,79%.

    “Embora já houvesse a previsão de poucas chuvas, a situação em abril superou negativamente as nossas expectativas porque ficaram muito abaixo da média”, ressaltou o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky. “A população tem colaborado até agora com o uso econômico da água e mantemos esse alerta para que esses hábitos de economia sejam mantidos. A intenção é passar os próximos meses com níveis mínimos de reservação”, acrescentou.

    MAIO– Ainda de acordo com o Simepar, as frentes frias, responsáveis pela chuva nessa época do ano, não conseguiram ingressar no Paraná com força suficiente para causar chuvas expressivas. Além disso, foram poucos os sistemas frontais que passaram pelo Paraná.

    A expectativa, segundo o instituto, é que em maio as chuvas sigam abaixo da média em todo o Estado. “Precisamos saber quanto menor será esse volume. Se ruim como foi em abril ou mais perto da média histórica”, disse Mendes.

    INVESTIMENTO– A Sanepar informou que mantém investimentos e tem antecipado obras estruturantes para mitigar os efeitos da crise hídrica. Estão em andamento em Curitiba as obras de construção de mais quatro reservatórios e a implantação de 107 quilômetros de rede que vão melhorar o sistema de distribuição de água na Região Metropolitana.

    Além disso, foi antecipada a captação de água do Rio Capivari para reforçar a Barragem do Iraí, além de iniciar em breve a captação de água da Bacia do Rio Verde.

    Veja quanto choveu em abril nos 13 pontos do Paraná analisados pelo Simepar:

    CURITIBAAbril 2021: 8,8 mmMédia do período: 81,6 mmPorcentual: 10,7%

    LONDRINAAbril 2021: 0,6 mmMédia do período: 85,1 mmPorcentual: 0,7%

    MARINGÁAbril 2021: 3,4 mmMédia do período: 71,3 mmPorcentual: 4,7%

    CASCAVELAbril 2021: 3,8 mmMédia do período: 133,3 mmPorcentual: 2,8%

    FOZ DO IGUAÇUAbril 2021: 60,8 mmMédia do período: 147,1 mmPorcentual: 41,3%

    GUARAPUAVAAbril 2021: 4,8 mmMédia do período: 122,2 mmPorcentual: 3,9%

    PONTA GROSSAAbril 2021: 9,6 mmMédia do período: 87,8 mmPorcentual: 10,9%

    PATO BRANCOAbril 2021: 3 mmMédia histórica: 146,7 mmPorcentual: 2%

    CAMPO MOURÃOAbril 2021: 7,6 mmMédia histórica: 116 mmPorcentual: 6,5%

    GUARATUBAAbril 2021: 233,4 mmMédia do período: 189,7 mmPorcentual: 123%

    PARANAVAÍAbril 2021: 17,6 mmMédia do período: 85,4 mmPorcentual: 20,6%

    UMUARAMAAbril 2021: 4,8 mmMédia histórica: 98,3 mmPorcentual: 4,8%

    CAMBARÁAbril 2021: 10,8 mmMédia histórica: 69,7 mmPorcentual: 15,4%

    PARANÁ (13 CIDADES)Abril 2021: 369 mmMédia histórica: 1.434,2 mmPorcentual: 25,7%

    Fonte: Secom Paraná

  • CGE publica Manual de Compliance para orientar agentes do programa com foco na integridade

    CGE publica Manual de Compliance para orientar agentes do programa com foco na integridade

    O Governo do Paraná lançou o manual para a execução Programa Estadual de Integridade e Compliance. Os servidores responsáveis pelo programa, implantado na administração direta, receberam treinamento e agora contam com diretrizes para trabalhar em cada fase. O material está disponível no site da Controladoria-Geral do Estado (CGE), a partir desta segunda-feira (3), e pode ser acessado por qualquer pessoa que queira saber mais sobre o programa.

    De acordo com o coordenador de Integridade e Compliance da CGE, Murillo Santos, o material produzido e as leis que regem o programa são divulgados no site porque o Paraná foi o primeiro a introduzir o conceito de compliance na gestão estadual.

    “Temos sido referência na implantação do programa em âmbito estadual. Apesar de cada órgão ou entidade ter suas particularidades, a metodologia do programa é a mesma, com ferramentas que reforçam a ética e a integridade no ambiente do serviço público”, explicou.

    O material reúne conceitos e fazem parte do embasamento direcionado, principalmente, aos agentes que integram os núcleos de Integridade e Compliance Setorial – NICS, junto com o agente de Ouvidoria e Transparência e o agente de Controle Interno. Os três servidores são responsáveis por auxiliar o órgão a atingir seus objetivos, dentro das normas e leis que regem a atividade.

    INTEGRIDADE –O compliance pode ser resumido no controle da conformidade das ações e atividades com normas, valores e princípios, dispostos em códigos. “Os mecanismos de ética e compliance se complementam, pois buscam a integridade no serviço público e o respeito à população”, afirma Murillo Santos.

    O programa tem o objetivo de aperfeiçoar a estrutura de governança pública, identificando riscos e formas de reduzi-los, com os mecanismos de controles da administração estadual.

    No Paraná, o programa foi instituído pela lei estadual 19.857,de 29 de maio de 2019, e regulamentado pelo decreto estadual 2.902, publicado no mesmo ano. Entre as metas, consta estabelecer mecanismos de comunicação, monitoramento, controle, avaliação e auditoria, áreas que integram a Controladoria-Geral do Estado.

    Murillo Santos explicou que o sucesso do programa paranaense se deve, principalmente, ao suporte da alta administração. “O exemplo vindo de cima fortalece o compromisso com a cultura ética, baseada em valores como probidade, honestidade e integridade no serviço público”, disse o coordenador. Ele acrescentou que esse é um dos pilares fundamentais do programa, que assumirá contornos específicos de acordo com o ambiente em que será aplicado.

    PILARES –Outros pilares que compõem a base do programa são: avaliação de riscos; código de ética e conduta; controles internos; transparência e controle social; treinamento e comunicação; canais de denúncias; investigações internas; due diligence; auditoria e monitoramento; e o reteste.

    AGENTE –O agente de compliance é, preferencialmente, servidor efetivo com conhecimento adequado para o exercício da função. A CGE também treina servidores para que se qualifiquem a exercer o trabalho de agente. O treinamento destes agentes fica à cargo da CGE.

    Participaram da elaboração da cartilha os agentes de compliance Camila Teixeira Zavadzki, Gilberto Antonio da Souza Filho, Jessica Trombini de Camargo, Juliane Kuritza e Mariane Peters Pigatto, com a coordenação de Murillo Santos.

    Para acessar o manual clique AQUI.

    Fonte: Secom Paraná

  • Museu da Língua Portuguesa celebra o idioma com programação online

    Museu da Língua Portuguesa celebra o idioma com programação online

    O Dia Internacional da Língua Portuguesa, em 5 de maio, será celebrado com uma programação especial do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, e ao longo de toda a semana. A programação começa nesta segunda-feira (3) e vai até sexta-feira (7) e inclui lives e exibição de vídeos.

    “A programação digital tem muitas mesas com convidados internacionais, celebrando essa língua que é falada por mais de 280 milhões de pessoas em nove países. O português é a quinta língua mais falada no mundo, a segunda língua mais falada na internet e tem toda uma discussão sobre a riqueza desses falares. O Museu da Língua Portuguesa tem o compromisso de celebrar a diversidade e a potência dessa língua”, disse a diretora técnica do Museu da Língua Portuguesa, Marilia Bonas.

    Entre as atrações da programação online estão uma aula do músico e ensaísta José Miguel Wisnik; uma performance do músico Tom Zé; um encontro virtual ao vivo com os escritores Mia Couto (Moçambique), José Eduardo Agualusa (Angola) e Inês Pedrosa (Portugal); além de uma mesa, também ao vivo, sobre o funk e a literatura, com participação de produtores de conteúdo dos perfis Funkeiros Cults, Se Poema Fosse Funk e Favela Business, no Instagram, e do coletivo PerifaCon.

    Há, ainda, a participação dos escritores Geovani Martins e Amara Moira, além da pesquisadora e curadora de literatura indígena Julie Dorrico, que conversam com Marcelino Freire sobre os falares do Brasil.

    Linn da Quebrada, Dino D´Santiago e Sara Correia se juntam ao compositor e ativista cultural Vinícius Terra em um bate-papo sobre a música e o videoclipe Meu Bairro, Minha Língua, que terá pré-lançamento durante a programação.

    Ao longo da semana, a antropóloga e brincante brasileira Vivian Catenacci convida a contadora de histórias caboverdiana Dulce Siqueira e a cantora e educadora moçambicana Lenna Bahule, que se apresentam em vídeo, em formato de pílulas, com repertório de brincadeiras tradicionais, cantadas e ritmadas em língua portuguesa nestes três países.

    No encerramento, a cantora Maria Bethânia, faz a leitura em vídeo do poema Os Argonaustas, de Fernando Pessoa, famoso pelos versos “Navegar é preciso / Viver não é preciso”.

    Nas lives, haverá tradução simultânea em Libras, a Língua Brasileira de Sinais. Todos os vídeos exibidos terão legenda.

    Língua Solta

    Haverá ainda visita presencial à exposição Língua Solta, mas para um público restrito de 160 pessoas (10 por vez), que já adquiriram os ingressos antecipadamente pela internet.

    Com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos, Língua Solta será a primeira exposição temporária do Museu da Língua Portuguesa, com previsão de reabertura no próximo semestre.

    A exposic?a?o e? composta por um conjunto de artefatos que ancoram seus significados no uso das palavras, como objetos da arte popular e da arte contemporânea, apresentados de maneira embaralhada, levando o público a pensar nessa divisão e em outros entendimentos possíveis para o mundo.

    Esta é a quinta edição da programação comemorativa pelo Dia Internacional da Língua Portuguesa. Desde o ano passado, com as medidas de isolamento social, a programação cultural migrou para o ambiente virtual, que proporcionou também uma conexão mais ampla com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

    Os eventos online podem ser acessados pela página do museu, no Facebook, e também no perfil do museu no YouTube. A programação completa dos eventos, você encontra aqui.

    Fonte: EBC

  • Petrobras abre seleção pública para projetos socioambientais

    Petrobras abre seleção pública para projetos socioambientais

    A Petrobras abriu hoje (3) inscrições para a seleção pública de projetos para compor a carteira do Programa Petrobras Socioambiental. Serão investidos R$ 41,8 milhões para iniciativas desenvolvidas em comunidades vizinhas às operações da empresa nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

    A estimativa é que até 30 projetos ambientais e sociais sejam selecionados para desenvolverem suas atividades durante o período de dois anos. Segundo a companhia, os projetos selecionados irão representar uma renovação de cerca de 40% da carteira de projetos socioambientais apoiados pela Petrobras.

    “Queremos atingir comunidades na área de abrangência da companhia. A gente tem diagnósticos socioeconômicos que mostram o retrato dessas localidades. Comparando com projetos vigentes, os locais onde há oportunidades de atuação são esses que estamos priorizando hoje”, disse a gerente executiva de Responsabilidade Social da Petrobras, Olinta Cardoso.

    A empresa prevê R$ 28 milhões para projetos socioambientais não associados a leis de incentivo distribuídos em 16 oportunidades nas quatro linhas de atuação – educação, desenvolvimento econômico sustentável, clima e oceano – em cinco estados.

    No caso dos projetos não incentivados, a linha de atuação educação contemplará aqueles que atuem em municípios priorizados nessa seleção no estado de São Paulo. A linha de desenvolvimento econômico sustentável prevê oportunidades para ações nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

    Para a temática oceano, poderão se inscrever projetos que atuem com ecossistemas costeiros nos estados de Rio de Janeiro e São Paulo, que devem trabalhar com comunidades pesqueiras. E, para a linha de clima, iniciativas que atuem na conservação das bacias hidrográficas priorizadas no regulamento, em São Paulo e no Rio de Janeiro, e de manguezais no Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e/ou Santa Catarina.

    Segundo Olinta, cada um dos projetos para bacia hidrográfica, para recuperação de manguezais e para ecossistemas costeiros vai receber R$ 1,5 milhão.

    Serão destinados ainda cerca de R$ 13,8 milhões a projetos sociais incentivados, ou seja, apoiados pela Lei de Incentivo ao Esporte e a Cultura do Estado do Rio de Janeiro (LeiEstadual nº 8.266/2018). Nesse caso, as propostas devem ter como tema principal educação e contemplar municípios próximos das unidades da Petrobras nas regiões sul fluminense, Costa Verde; Baixada Fluminense, norte fluminense e Região Metropolitana do estado.

    “São projetos de qualificação profissional, de empreendedorismo, de geração de emprego e renda, voltados para a inclusão social”, disse a gerente executiva.

    Processo

    Serão aceitas inscrições de projetos de entidades privadas sem fins lucrativos. 

    As inscrições podem ser feitas até o dia 13 de junho, exclusivamente pela página da Seleção Pública 2021 no site da Petrobras.

    Após passarem por triagem administrativa e técnica, os projetos serão avaliados por uma comissão formada por especialistas da Petrobras e da sociedade civil e/ou poder público, que selecionará os avaliados com maior relevância para as comunidades prioritárias e linhas de atuação, e que tenham maior sinergia com as necessidades dos territórios.

    O regulamento do processo seletivo e mais informações estão disponíveis no mesmo site onde também será divulgado o resultado da seleção pública, previsto para o segundo semestre.

    Em 2020, a Petrobras investiu R$ 89 milhões em projetos socioambientais. Entre os principais resultados atingidos, destacam-se 303 espécies de fauna protegidas, sendo 52 ameaçadas de extinção; 139.732 pessoas participantes ativas dos projetos; e 502 publicações produzidas.

    As iniciativas ambientais abrangeram 71 unidades de conservação terrestres e marinhas, com projetos que atuaram na recuperação ou conservação direta de florestas e áreas naturais da Mata Atlântica, Amazônia, Caatinga, Cerrado e Pampa. Além disso, os projetos apoiados beneficiaram cerca de 25 mil crianças na faixa etária de 0 a 6 anos de idade.

    Fonte: EBC

  • Pesquisa da UEM analisa novos tratamentos para toxoplasmose

    Pesquisa da UEM analisa novos tratamentos para toxoplasmose

    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) está desenvolvendo um estudo inédito sobre novos tratamentos para a toxoplasmose, popularmente conhecida como doença do gato. Não contagiosa, a infecção é adquirida pela ingestão de água ou alimentos contaminados pelo protozoárioToxoplasma gondii. A pesquisa investiga quatro tipos desse parasita, a fim de comparar as cepas isoladas encontradas no Brasil com as linhagens de outros países. Na primeira fase foi investigada a cepa ME-49.

    Normalmente os pacientes não apresentam sintomas ou desenvolvem manifestações leves, semelhantes aos de uma gripe, porém a patologia pode causar dores musculares e alterações nas glândulas do sistema linfático. Pessoas com baixa imunidade podem apresentar sintomas mais graves, incluindo febre, dor de cabeça, confusão mental, falta de coordenação motora e até convulsões.

    O projeto faz parte da pesquisa empreendida pela estudante de doutorado Fernanda Ferreira Evangelista, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, vinculado ao Centro de Ciências da Saúde da UEM. Com orientação da professora Ana Lúcia Falavigna Guilherme, o estudo é realizado na área de doenças infecciosas e parasitárias, na linha de pesquisa de zoonoses e outras parasitoses de interesse médico.

    A pesquisadora explica que, nessa etapa, o estudo analisou os efeitos do medicamento Rosuvastatina, no comprometimento da memória e da ansiedade, decorrente da infecção causada pela cepa ME-49. Os procedimentos experimentais foram desenvolvidos em camundongos cronicamente infectados com o protozoárioToxoplasma gondii, seguindo todas as diretrizes e recomendações do Comitê de Ética na Utilização de Animais da UEM.

    “A infecção aumenta comportamentos que se assemelham à ansiedade e prejudica a memória de curto e longo prazo, porém o tratamento com a Rosuvastatina reverteu esses dois efeitos”, afirma Fernanda, destacando que o medicamento atenuou os sinais de inflamação cerebral, tais como proliferação microglial, que é uma reação comum a danos no sistema nervoso central, além de infiltração de células inflamatórias e danos aos tecidos.

    Antes dessa fase de testes em animais, foram feitos experimentosin vitro. “Os resultados indicam, pela primeira vez, a eficácia desse fármaco no tratamento da toxoplasmose crônica. Ademais, o comprometimento da memória e o efeito ansiogênico causados pela infecção podem ser mediados pela redução da carga do cisto, o que diminui a inflamação e os danos cerebrais”, sinaliza a pesquisadora, que também é enfermeira e mestre em Ciências da Saúde.

    Sobre a causa desses cistos, estudos relatam que estão associados à esquizofrenia, dificuldade de aprendizado e memória prejudicada. Em crianças, principalmente recém-nascidos, pode causar microcefalia, cegueira e surdez.

    A professora Ana Lúcia, que também coordena o Grupo de Pesquisa em Toxoplasmose da UEM, ressalta a importância desse estudo, considerando que ainda não há cura para a doença. “Apesar de não haver tratamento para a toxoplasmose crônica, há medicamentos já comercializados no mercado com efeitos na fase aguda da enfermidade. Do ponto de vista do tratamento experimental, a pesquisa alcançou resultados promissores na fase crônica, com efeito na carga parasitária no interior de cistos cerebrais”, afirma.

    Recentemente, Fernanda publicou artigo sobre a etapa atual da pesquisa na revista científica Plos One, periódico da Public Library of Science, classificado com conceito A1 de excelência internacional, segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O trabalho científico pode ser lidoAQUI.

    A iniciativa conta ainda com apoio do Departamento de Fármacos e Medicamentos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Araraquara.

    GRUPO DE ESTUDOS –Com mais de 15 anos de atuação, o Grupo de Pesquisa em Toxoplasmose da UEM investiga diferentes genótipos deToxoplasma gondii, principalmente cepas encontradas no Brasil. O intuito é associar o trabalho desenvolvido pelos pesquisadores a outros estudos clínicos em humanos, vislumbrando um tratamento para a fase crônica da doença.

    Em paralelo, o grupo de pesquisa vem apoiando o ambulatório do Hospital Universitário Regional de Maringá na realização de exames complementares para detecção e tratamento de pacientes.

    DOENÇA –A toxoplasmose é uma zoonose transmitida pelo parasitaToxoplasma gondii, encontrado nas fezes de gatos, que pode se hospedar em humanos e outros animais. O protozoário pode estar presente em vários lugares, principalmente alimentos, tais como carne crua ou mal passada, verduras mal lavadas (apenas o hipoclorito não mata), frutas, frescais consumidos crus, peixe cru e água não filtrada ou não fervida.

    Além disso, o manuseio de terra sem luvas e o contato com os gatos também aumentam os riscos da infecção. O período de incubação ocorre de dez a 23 dias, caso a fonte causadora seja a ingestão de alimentos.

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que doenças como a toxoplasmose são, muitas vezes, negligenciadas pelos países. Nos Estados Unidos, a incidência e prevalência da doença alcança a marca de 40%. No Brasil, a estimativa é que 80% da população já teve contato com oToxoplasma gondii. Na América do Sul também há grande ocorrência de comprometimento ocular, incluindo recaídas de pessoas que já se encontram em fase crônica da infecção.

    Os maiores surtos de toxoplasmose ocorreram entre os anos de 2001 e 2002, no município de Santa Izabel do Ivaí, no Noroeste do Paraná, e mais recentemente, em 2018, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Em ambos os casos, as endemias surgiram a partir de contaminação na rede de abastecimento de água dos municípios, e ultrapassaram a marca de 1.300 pessoas doentes, conforme alertaram as autoridades sanitárias.

    Fonte: Secom Paraná