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  • ​UEPG realiza primeira etapa do vestibular presencial em 13 cidades

    ​UEPG realiza primeira etapa do vestibular presencial em 13 cidades

    Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) iniciou neste domingo (02) a primeira etapa das provas do vestibular 2020. É a primeira universidade pública do Paraná a realizar o vestibular de forma presencial desde o início da pandemia.

    Os inscritos disputam 1.415 vagas em 39 cursos. Além de Ponta Grossa, as provas ocorrem em Apucarana, Cascavel, Castro, Curitiba, Francisco Beltrão, Guarapuava, Irati, Jacarezinho, Maringá, Palmeira, Telêmaco Borba e Umuarama. O primeiro dia contou com questões de conhecimento geral e redação. As provas seguem nesta segunda-feira (3), com  questões específicas. 

    Dos 9.946 inscritos, a edição deste ano registrou 33,75% ausentes. O número já estava previsto pela Coordenadoria de Processos de Seleção (CPS). “Ficou dentro da expectativa, considerando ser um processo de seleção realizado em uma pandemia”, disse o coordenador da CPS, Edson Luis Marchinski.

    CUIDADOS –Para evitar aglomerações, as salas foram ocupadas por, no máximo, 50% da capacidade total e a entrada ocorreu com filas fracionadas e distanciamento de 1,5 metro entre os candidatos. Tudo com a orientação e fiscalização dos colaboradores.

    Os candidatos também tiveram à disposição álcool em gel 70% e passaram por medição de temperatura na entrada. A UEPG adquiriu 2 mil frascos de álcool e 100 termômetros para garantir a segurança nos dias de prova.

    O reitor Miguel Sanches Neto visitou os locais de prova e enfatizou que este foi um vestibular muito esperado pela comunidade. “Não existe aglomeração na entrada e nas salas de aula. E faremos o vestibular de maneira segura, garantindo a segurança das pessoas, mas também a manutenção das provas e o ingresso em nossa universidade”, disse ele.

    Sanches ainda destaca a importância de todos usarem máscara e manterem o distanciamento, para que o momento traga maior tranquilidade para os vestibulando e comunidade. “A UEPG está promovendo o seu vestibular com todas as medidas de segurança de maneira absolutamente correta no ponto de vista da saúde”, finaliza.

    REDAÇÃO –Para a redação deste ano, os candidatos precisaram escrever um texto dissertativo-argumentativo respondendo a pergunta: “Existirá um papel social para as bibliotecas públicas no futuro do Brasil?”

    A candidata Eduarda Cora Bescher não escondeu a confiança de prestar o vestibular para o curso de Jornalismo. Vinda da cidade de Reserva, no Paraná, a estudante explica que foi um ano difícil para a preparação dos conteúdos, por conta das aulas online. “Para mim, que sou de escola pública, foi bem mais difícil o processo de estudar as matérias, mas estou aqui para dar o meu melhor”.

    SEGURANÇA –As provas ocorreram com um rígido Protocolo de Biossegurança, elaborado pela CPS/UEPG, que foi aprovado pela Secretaria de Estado da Saúde. Desde a última segunda (26) até quarta-feira (28), os profissionais que atuam no vestibular passaram pela testagem para Covid-19. Os testes envolveram a coleta de uma amostra de saliva com o método RT-PCR, que identifica a presença do vírus Sars-CoV-2 no organismo, em período de transmissão. As testagens fazem parte de uma parceria com o Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

    No fim de semana, os resultados dos testes apontaram que, das 1.100 pessoas que tiveram amostras coletadas, apenas cinco testaram positivo para Covid. As testagens serão feitas, também, 10 dias após a aplicação das provas para possibilitar o controle da disseminação do vírus.

    Fonte: Secom Paraná

  • PF faz operação contra lavagem de dinheiro do tráfico de drogas

    PF faz operação contra lavagem de dinheiro do tráfico de drogas

    A Polícia Federal (PF) fez hoje (3) uma operação contra um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas que, segundo as investigações, teria movimentado R$ 700 milhões.

    De acordo com a polícia, foram sequestrados R$ 30 milhões e interditadas seis empresas. Podem ser bloqueados até R$ 225 milhões em contas bancárias, imóveis e veículos.

    Além da busca por bens e dinheiro, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão e 22 de busca e apreensão em São Paulo, Tietê (SP), Guarujá (SP), Rio de Janeiro e Brasília. A investigação tramita na 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

    A Operação Tempestade, como é chamada a ação de hoje, é um desdobramento da Operação Rei do Crime e conta com informações fornecidas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras, que identificou movimentações de dinheiro atípicas.

    Segundo a polícia, o esquema usava empresas fictícias para fazer depósitos em uma instituição financeira de fachada para possibilitar saques em espécie em benefício de pessoas suspeitas de envolvimento com atividades ilegais.

    Fonte: EBC

  • Paraná ultrapassa 1 milhão de pessoas com esquema vacinal completo contra Covid-19

    Paraná ultrapassa 1 milhão de pessoas com esquema vacinal completo contra Covid-19

    O Paraná ultrapassou, na manhã desta segunda-feira (03), a marca de 1 milhão de paranaenses com o esquema vacinal completo, ou seja, que receberam as duas doses da vacina contra a Covid-19. Até as 8h47 desta segunda, 1.001.901 pessoas tinham sido imunizadas com doses de vacinas da Coronavac, fabricada pelo Instituto Butantan/Sinovac, e da Covishield, da Universidade de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz.

    O total de paranaenses vacinados com as duas doses equivale a quase 10% da população do Estado, estimada peloRanking de Vacinação, e a 21% das pessoas que fazem parte dos  grupos prioritáriosprevistos no Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19. As vacinas aplicadas como segunda dose correspondem a 83% dos 1,2 milhão de imunizantes distribuídos pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para essa etapa de vacinação.

    “A segunda dose é estratégica, ela aumenta a proteção contra a Covid-19. Por isso, é importante tomar a dose de reforço na data correta. Quem não completa o esquema vacinal está mais sujeito à infecção, em comparação com pessoas que recebem as duas doses”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    Até agora, o Paraná aplicou 2.767.937 doses dos imunizantes, sendo que 1.766.036 pessoas receberam a primeira. O Estado já distribuiu aos municípios 3.054.585 vacinas. Das 1.846.124 voltadas para a primeira dose, 95,8% já foram aplicadas.

    MUNICÍPIOS– Os municípios com o maior percentual de população vacinada com ambas as doses, conforme o Ranking, são Nova Laranjeiras (19,94%), Diamante do Norte (19,43%), Tamarana (19,04%), São Jorge do Oeste (17,22%) e Rio Bom (15,99%). Já o maior quantitativo aplicado até agora em números absolutos, somando a primeira e a segunda dose, são Curitiba (496.651), Londrina (175.865), Maringá (116.650) Cascavel (86.012) e Ponta Grossa (72.908).

    Até o momento, receberam a imunização completa pessoas que pertencem aos grupos preferenciais definidos pelos planos nacional e estadual de vacinação: idosos em Instituições de Longa Permanência (ILPI), indígenas, pessoas com deficiência em instituições inclusivas, trabalhadores da saúde, pessoas com mais de 60 anos ou que apresentam algum tipo de comorbidade, quilombolas, profissionais das forças de segurança, salvamento e Forças Armadas.

    VACINAÇÃO– Nesta semana, com achegada de 438.860 doses(Pfizer, AstraZeneca/Fiocruz, Coronavac/Butantan), referentes ao 16° lote enviado pelo Ministério da Saúde, o Estado dará início à imunização das pessoas com comorbidade, gestantes, puérperas e pessoas com deficiência permanente. As doses também serão utilizadas para dar continuidade à vacinação de profissionais da saúde, profissionais da segurança pública e salvamento, além das Forças Armadas.

    Fonte: Secom Paraná

  • Campeão de produtividade, kiwi de Antônio Olinto ganha o Brasil

    Campeão de produtividade, kiwi de Antônio Olinto ganha o Brasil

    Quando Estefano Hupalo, 65 anos, dá a falar, Antônio Olinto para e ouve com atenção. Afinal, o agricultor é considerado o papa do kiwi na pequena cidade de 7.427 habitantes na Região Sul do Paraná. Desde 1991 na lida dos pomares, ele é um dos principais responsáveis por fazer a fruta de origem chinesa ter destaque no Estado. Conhece tudo do processo. Da adubação à poda dos pés, nada foge aos olhos desse veterano de voz mansa. “É tudo por minha conta”, diz, sem falsa modéstia.

    Cuidado transformado em números robustos. Apesar de ser o segundo maior produtor do País, o Paraná é quem tem melhor aproveitamento. Respondeu, sozinho, por quase metade do Valor Bruto da Produção (VBP) do Brasil: 49,6% dos R$ 12,9 milhões gerados pela fruta. Número consideravelmente superior ao Rio Grande do Sul, líder de mercado, que alcançou 33,6% – Santa Catarina (16,2%) e São Paulo (0,6%) aparecem na sequência. Os números são do Censo Agropecuário de 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), últimos dados nacionais disponíveis sobre a colheita.

    “A precificação do produto paranaense apresentou cota maior, indicando uma melhor qualificação do kiwi local”, avalia o engenheiro agrônomo da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Paulo Andrade.

    No Paraná, explica o técnico, o Departamento de Economia Rural (Deral) acompanha a cultura desde meados dos anos 2000. Nos últimos dez anos, segundo o órgão, a área plantada de kiwi no Estado girou em torno dos 200 hectares, com colheitas estimadas em 3 mil toneladas.

    A produção local, concentrada de março a maio, está centralizada nas regiões Sul e Centro-Sul, com Antônio Olinto puxando a fila (20,7%), seguido por Araucária (18,1%), Mallet (17,3%), Porto Amazonas (11%) e Lapa (8,3%). Conjunto de cidades que abrange 75,4% do total. Outros 25 municípios respondem pelo restante.

    Já em relação à comercialização, no ano passado as Ceasas do Paraná venderam 889 toneladas de kiwi a um preço médio de R$ 11/kg.

    DO PARANÁ PARA O BRASIL– “O clima aqui em Antônio Olinto é ameno, muito bom para o desenvolvimento da fruta. O kiwi daqui é doce, todo mundo gosta. Tanto que a fruta vai para vários cantos do Brasil, como São Paulo, Rio, Bahia, Brasília”, conta Ezequias Gomes do Nascimento, gerente administrativo da Aviexp.

    A empresa é quem puxa a produção de Kiwi em Antônio Olinto. São 22 hectares de área plantada e uma colheita estimada em 700 toneladas por ano. Fruta que viaja uns bons quilômetros para alimentar o Brasil.

    A primeira parada é na expedição, em Contenda, na Região Metropolitana de Curitiba. Lá o kiwi é higienizado, pesado e embalado. Sai em pacotes de 600 gramas, em caixas com 20 embalagens, ou a granel, com oito quilos. Última parada antes de ganhar os mercados do Sudeste e Nordeste do País.

    “O kiwi ocupa a maior parte da nossa área, mas temos também maçã e ameixa. São atualmente 48 hectares de fruta plantada, com foco na expansão. Pretendemos em até cinco anos mais que dobrar, chegando a 100 hectares”, explica o gerente.

    EMPREGO– Potencial visto também na necessidade de mão de obra. A empresa conta com 22 funcionários fixos. Número que passa de 40 em períodos de colheita. O jovem Douglas Valente Padilha, de 18 anos, por exemplo, é muito grato ao kiwi. É por causa da fruta que ele conseguiu o primeiro emprego e a possibilidade de sonhar com um futuro melhor.

    “Estou começando agora, então tudo vale a pena. Posso ajudar em casa e guardar uns trocos, já que não sei o que vem pela frente”, diz.

    Processo já vivido por Benedito Mariano dos Santos, de 53 anos, o mais experiente da colheita. São 15 anos de kiwi, todos em Antônio Olinto. “Sou casado e tenho três filhos. Sobrevivemos daqui, do kiwi”.

    SÉRIE– O kiwi de Antônio Olinto faz parte da série de reportagens “Paraná que alimenta o mundo”, desenvolvida pela Agência Estadual de Notícias (AEN). O material busca mostrar o potencial do agronegócio paranaense. Os textos serão publicados sempre às segundas-feiras. A previsão é que as reportagens se estendam durante todo o ano de 2021.

    Fonte: Secom Paraná

  • Licenciamento ambiental seguro impulsionou leilão do aeroporto de Foz do Iguaçu

    Licenciamento ambiental seguro impulsionou leilão do aeroporto de Foz do Iguaçu

    O licenciamento ambiental emitido pelo Instituto Água e Terra (IAT) foi fundamental para que o aeroporto de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, entrasse para o programa federal de privatização do setor de aviação. O leilão do empreendimentoocorreu em abril.

    “O processo de licenciamento ambiental, realizado com segurança jurídica e técnica, foi essencial para que o aeroporto tivesse a indicação de privatização do setor de aviação”, afirmou o diretor de Licenciamento e Outorga do Instituto, José Volnei Bisognin.

    “As licenças emitidas para as obras de ampliação do aeroporto, em 2019, e para a ampliação da pista, tiveram todo o acompanhamento técnico de profissionais do IAT”, ressaltou.

    A pista do aeroporto ganhou 664 metros de extensão – passando de 2.194 metros para 2.858 metros. Com isso, tornou-se a maior em aeroportos do Sul do Brasil. A ampliação vai permitir um maior fluxo de voos internacionais, que poderão decolar com mais segurança. Antes, a pista era considerada pequena para aeronaves de grande porte. Consequentemente, é esperado que a ampliação aumente o turismo na cidade.

    A obra integra um pacote de investimentos estratégicos da Itaipu no Oeste do Paraná que, em parceria com o Governo do Estado, busca acelerar o desenvolvimento da região. O investimento foi realizado pela Binacional e a Infraero.

    COMPENSAÇÕES Pelos impactos sociais gerados pelas intervenções, o órgão ambiental estadual recomendou uma série de compensações ambientais a serem implantadas. 

    A Infraero, que administrava o aeroporto internacional de Foz do Iguaçu até o leilão, já iniciou o plantio de 25 hectares com mudas nativas. O cumprimento do plantio e o acompanhamento do crescimento das árvores será monitorado pelo IAT.

    Como medidas de mitigação dos impactos sociais provocados pelas obras, o IAT também requereu programas de monitoramento e sugeriu formas de ampliar os efeitos benéficos das interferências de natureza positiva. O objetivo é prevenir, controlar e compensar os impactos ambientais. 

    Entre as medidas estão monitoramento e controle de emissões atmosféricas e ruídos, monitoramento e controle dos rios de Foz do Iguaçu e proteção da vegetação marginal remanescente.

    Também estão entre as medidas o estímulo à educação ambiental, priorização da contratação de mão de obra local, comunicação social com a comunidade e prevenção de acidentes de trabalho.

    Para a emissão da Licença Prévia, a Infraero precisou, além de outros documentos, apresentar o Relatório Detalhado dos Programas Ambientais (RDPA) com todos os programas propostos no Relatório Ambiental Simplificado (RAS).

    LEILÃOO aeroporto de Foz do Iguaçu foi leiloado junto com três outros terminais paranaenses: o Aeroporto de Bacacheri, em Curitiba; o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São Jose? dos Pinhais, e o Aeroporto de Londrina. 

    O leilão integrou a sexta rodada de concessões de aeroportos brasileiros à iniciativa privada, que prevê ampliac?a?o, manutenc?a?o e explorac?a?o da infraestrutura dos terminais durante 30 anos.

    O Bloco Sul, do qual os terminais paranaenses fazem parte, foi arrematado pelo valor de R$ 2,128 bilhões, um ágio de 1.534% da proposta inicial mínima de R$ 130,2 milhões. O lance foi dado pela Companhia de Participações em Concessões, do grupo CCR.

    O Aeroporto de Foz do Iguaçu é um dos que receberá maior investimento, na casa de R$ 512,3 milhões. Segundo o edital, ele deve crescer 4% ao ano a partir de 2025, o que vai aumentar o número de voos internacionais.

    Fonte: Secom Paraná

  • Leilão do 5G: entenda o que vem por aí e conheça as novidades

    Leilão do 5G: entenda o que vem por aí e conheça as novidades

    Imagine uma manhã movimentada em uma avenida de trânsito rápido. Tentando entrar no fluxo, um motorista que está atrasado para o trabalho fica impaciente e acelera. Na faixa rápida, uma motorista recebe uma notificação pelo celular: um recado urgente da babá informa que seu filho está com febre.

    Desatenta momentaneamente pela notificação, ela desvia o olhar e não vê a ação do motorista atrasado. Como estava um pouco acima do limite de velocidade da via (80 quilômetros por hora), a colisão parece inevitável. Uma batida muito comum no trânsito das grandes cidades, que gera prejuízos financeiros, estresse, congestionamento e, eventualmente, vítimas.

    Isso, se a colisão tivesse acontecido.

    O carro da mulher distraída, no entanto, era semiautônomo. Graças à tecnologia 5G, ao receber dados de tráfego de diversos sensores espalhados pelas vias, o veículo soube a hora exata de desacelerar. Com o uso de inteligência artificial e aprendizado de máquina, o computador de bordo do veículo conseguiu antecipar a tentativa frustrada de conversão do motorista atrasado e traçou possíveis cenários para evitar a colisão.

    Sinais sonoros vindos do painel digital avisaram que havia a necessidade de desacelerar. Com a distração, o piloto automático assumiu momentaneamente o controle. Em milésimos de segundo, cerca de 40 sistemas foram consultados e enviaram as informações necessárias para o reposicionamento do veículo.

    O computador de bordo tomou uma decisão: acendeu a seta e fez um leve desvio de faixa, juntamente com a desaceleração exata para que o carro se encaixasse no tráfego da faixa ao lado sem movimentos bruscos. O motorista atrasado sequer tomou ciência do momento.

    Apenas nesta interação de poucos segundos, cerca de 20 gigabytes de dados foram trocados entre os sistemas. Fotos e sensores foram analisados, dados foram computados e transmitidos para outros veículos também conectados e para centrais de controle de tráfego urbano. A interação só foi possível graças ao 5G, à baixa latência na troca de informações (tempo de resposta entre o envio e recebimento de dados) e ao alto fluxo de dados.

    Revolução tecnológica

    Prevista para estar disponível nas 27 capitais brasileiras até julho de 2022, a internet 5G é vista, tanto pelo governo federal quanto por empresas de tecnologia e de telecomunicações, como uma revolução tecnológica abrangente. A implementação desta tecnologia no Brasil promete trazer diversas inovações que vão se refletir em maior produtividade, avanços na economia e na qualidade de serviços.

    Em reta final de avaliação pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o leilão das radiofrequências que serão utilizadas pela nova geração de internet no Brasil é um passo importante que está sendo tomado em paralelo a uma série de medidas e adaptações que já vêm sendo articuladas tanto pelo Ministério das Comunicações quanto por operadoras que viabilizarão a novidade.

    A chegada da nova tecnologia suscita uma série de questões, muitas delas técnicas e complexas. A Agência Brasil conversou com especialistas da área para entender as novidades que o 5G vai trazer para a forma como a sociedade navega, produz e consome conteúdo.

    Leilão de frequências

    Importante para a implementação do 5G no Brasil, o leilão das frequências de operação da nova geração de internet móvel é a porta de chegada dessa tecnologia. Discutido em diversas audiências públicas ao longo de 60 dias em 2020, o leilão é considerado não arrecadatório, já que todas as verbas levantadas serão investidas em infraestrutura de comunicação e aprimoramento da conectividade em áreas ainda carentes.

    Segundo o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra, uma das exigências para o leilão é que haja investimentos não apenas para as redes mais avançadas de 5G, mas também para habilitar amplamente o 4G em pequenos municípios.

    “Esta é a primeira vez que a Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações] fará um leilão que não é arrecadatório, e sim voltado para investimentos. Todo valor acima do preço mínimo será revertido para as 2,3 mil localidades que ainda não possuem 4G habilitado, para as rodoviárias federais e povoados rurais”, afirmou o secretário, que é um dos responsáveis pela elaboração dos termos do pregão.

    No leilão do 5G, quatro faixas de frequência serão ofertadas. Destas, duas serão inicialmente híbridas e servirão para distribuir o sinal 4G e o 5G em variações do espectro. Veja abaixo:

    Faixa Uso 700 MHz Inicialmente será usada para ampliação do sinal 4G. Eventualmente será a faixa utilizada por sensores inteligentes e carros conectados 2,3 GHz Alta capacidade para áreas densamente povoadas, também será usada para o 4G e será a frequência padrão de operação para dispositivos em geral 3,5 GHz Capaz de transmitir dados em altíssima velocidade, pode ser usada em paralelo com outras bandas e deve ser a faixa mais concorrida do leilão. É considerada parte do chamado 5G standalone 26 GHz Faixa onde deve acontecer a transmissão de dados da economia em larga escala, como automação industrial e agrobusiness; capaz de grande velocidade e também é considerada parte do 5G standalone

    5G – qual a diferença entre as gerações?

    Apesar do ganho óbvio no quesito velocidade, a transição para o 5G não será percebida apenas pelas taxas de download ou upload de conteúdo, explica o presidente da Anatel, Leonardo Euler de Morais. 

    “O 5G vai remodelar a sociedade e os meios produtivos. Para muito além do que aconteceu quando saímos do 3G, teremos internet das coisas [IoT, da sigla em inglês], carros autônomos, cirurgias remotas. O 5G alavanca e possibilita várias outras tecnologias, como inteligência artificial, realidade aumentada – tornando cada vez os meios produtivos mais competitivos”, explicou.

    Mas qual a diferença entre as gerações da internet móvel? Veja no infográfico:

    Baixa latência, alta velocidade

    Morais explica que as novas possibilidades de interação podem transformar a educação, os serviços e a indústria brasileira, além de capacitar novos mercados de trabalho.

    Como exemplos, cursos remotos de ensino poderão se beneficiar de aulas em realidade aumentada – experiência de interação em que objetos reais são aprimorados por meios digitais – para mostrar casos práticos da construção de uma estrutura arquitetônica, ou para o treino de um piloto de avião, por exemplo. Galerias de arte, máquinas complexas ou até mesmo o corpo humano podem ser explorados via realidade aumentada em sessões de aprendizado com centenas de outras pessoas compartilhando a experiência.

    “A realidade virtual e a realidade aumentada ganham outra dimensão. Você pode ter o professor virtualmente onde estiver. É possível usar sensores táteis para manusear um órgão humano, no caso de um estudante de medicina. Um técnico de tomógrafo, por exemplo, poderia dar assistência na manutenção de uma máquina. São vários exemplos que mostram que a tecnologia 5G é disruptiva”, explicou.

    Todos os cenários citados pelo presidente da Anatel só são possíveis graças às características inerentes à tecnologia do 5G, em especial a velocidade de transmissão e recepção de dados, chamada latência. Ela é a soma do tempo de envio de uma informação até a resposta do servidor ao qual a conexão está sendo feita. Em seguida, o envio da resposta do servidor ao cliente com as novas informações, e assim repetidamente.

    Conflito de faixas de operação

    Segundo o secretário de Telecomunicações, Artur Coimbra, cerca de 21 milhões de brasileiros utilizam antenas parabólicas para receber sinais de telecomunicação em casa – serviço que usa a mesma frequência de 3,5 GHz que será ofertada para exploração comercial no leilão do 5G.

    “Há uma exigência descrita no edital que é específica para essa frequência [3,5 GHz]. A gente sabe que a TV por satélite no Brasil é muito popular e foi necessário pensar em soluções para isso – o que não sai barato. Felizmente, a parte técnica foi desenhada e está muito robusta”, disse Coimbra. 

    A empresa responsável por arrematar a frequência terá, entre outras responsabilidades, que operacionalizar a instalação de filtros de sinal e, em determinados casos, a troca da antena e do equipamento de recepção da banda atual para a chamada banda Ku. A mudança será feita por meio de um kit especial que será custeado pela operadora da frequência.

    Faixa exclusiva

    A arrematadora da faixa de 3,5 GHz também terá um compromisso de segurança nacional: viabilizar uma rede privativa de comunicação para o governo federal que tenha requisitos de segurança ampliados e que seja altamente confiável. 

    Segundo o edital do leilão, duas contrapartidas deverão ser executadas para criar a rede segura de troca de dados do governo: uma malha de conexão de fibra óptica entre todos os órgãos da União e uma rede móvel exclusiva para o uso público. Todas as telecomunicações do governo, além de serviços de segurança, defesa civil e emergência, poderão usufruir do serviço, que será implementado inicialmente no Distrito Federal.

    Infraestrutura complexa

    O secretário de Telecomunicações também listou os desafios de preparar a infraestrutura dos grandes centros urbanos para o recebimento da tecnologia 5G. “Teremos dois desafios logísticos com o 5G. O primeiro é a complexidade do licenciamento [urbanístico] para implantação de antenas. Vamos precisar ter cerca de dez vezes mais antenas do que com tecnologias anteriores”, argumentou.

    As antenas de transmissão do 5G, no entanto, trazem uma vantagem. Por serem pequenas, explica Artur, poderão ter regras especiais de isenção de licenciamento urbano – o que agilizaria o processo de cobertura da tecnologia. O problema do licenciamento urbanístico é que ele acontece na esfera municipal, e há grande variação nas legislações sobre o tema.

    “O segundo ponto é a expansão das redes de fibra óptica que alimentarão essas antenas. O próprio edital prevê o aumento da malha de cobertura da fibra óptica e a substituição da infraestrutura antiga, mas é um processo demorado”, argumentou Coimbra.

    Semana Nacional das Comunicações

    De hoje (3) a domingo (9), os veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) publicam o Especial Conecta, com conteúdos sobre a Semana Nacional das Comunicações. O especial vai reunir reportagens sobre história das telecomunicações, 5G, Internet das Coisas, o impacto das novas tecnologias na educação e no agronegócio, entre outros temas. 

    >> Confira todo o conteúdo no hotsite.

    Fonte: EBC

  • Projeto da Nova Ferroeste avança e ganha corpo no Oeste paranaense

    Projeto da Nova Ferroeste avança e ganha corpo no Oeste paranaense

    O projeto da Nova Ferroeste ganha, a cada dia, novos capítulos que ajudam essa história a avançar. Nesta semana, em Toledo, foi realizada uma reunião de trabalho com prefeitos e vereadores da região Oeste, além de lideranças sociais e empresariais. O objetivo destes encontros é apresentar os detalhes do projeto que pretende, além de fazer um corredor ferroviário entre Maracaju (MS) e Paranaguá, transformar o Paraná em um dos principais hubs logísticos ferroviários do país.

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    A agenda em Toledo incluiu, ainda, reunião com diretores da BRF e do Biopark, além de visita às obras do frigorífico da Frimesa. Com este contato constante, o Grupo de Trabalho responsável por conduzir o processo de desestatização da Ferroeste forma uma coalizão de esforços em torno de um dos projetos logísticos mais ousados do país, de acordo com Luiz Henrique Fagundes, coordenador do Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário (GT Ferrovias). “Mais um dia espetacular de avanços para a Nova Ferroeste, que recebe constantes manifestações de apoio dos diversos setores”, celebrou.

    “Toledo pretende participar ativamente do projeto e toma a frente ao estabelecer inciativas de construir um trabalho técnico para estruturar a estratégia de se tornar um polo logístico. A prefeitura vai realizar um estudo de viabilidade técnica para se integrar ao corredor, e isso será incorporado aos nossos estudos e à concessão”, explicou Fagundes.

    BIOPARK– Primeiro Parque Tecnológico privado do Brasil para o desenvolvimento científico e tecnológico das biociências no modelo on demand side, desenvolvendo projetos de acordo com a demanda da sociedade, o Biopark também vai ter participação importante no projeto da Nova Ferroeste.

    “Estamos avaliando a possibilidade de criar, dentro do Biopark, um hub de inovação para o setor de logística ferroviária com uma visão integrada ao setor produtivo”, explicou Fagundes. Segundo o coordenador, é importante realizar um desenvolvimento sustentável do modal ferroviario. “Com o abandono do Brasil em relação às ferrovias, perdeu-se muito conhecimento técnico específico. O objetivo é modernizar a logística paranaense, e modernizar também o próprio modal ferroviário”.

    A próxima etapa desta parte do projeto é uma aproximação entre o Biopark e a Fundação Araucária, visando estruturar a modelagem de aplicação deste modelo de hub de inovação e capacitação, e a forma de incluir ele dentro do modelo de concessão.

    Beto Lunitti, prefeito de Toledo, ressaltou a importância de integrar o município à Nova Ferroeste. “É uma satisfação ver esse processo se desenvolvendo. Temos uma grande demanda de logística, e faremos nossa parte para colaborar com o avanço da Nova Ferroeste, que dará mais competitividade à nossa produção local promovendo a redução nos custos logísticos”, destacou o prefeito.

    CARNES– Com um crescente desenvolvimento no setor frigorífico e com a constante ampliação do alcance de mercado da produção paranaense, o Paraná fortalece cada vez mais a cadeia de frigoríficos. Dados da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) apontam que no Estado existem 215 cooperativas, sendo que 60 são do ramo agropecuário. Ao todo, são 2 milhões de cooperados e o setor gera cerca de 100 mil empregos diretos em todo o Paraná.

    A agenda desta semana incluiu uma reunião com diretores da BRF (Sadia) em Toledo, além de uma visita às obras do Frigorífico da Frimesa em Assis Chateaubriand. Luiz Henrique Fagundes destacou que o projeto da Nova Ferroeste vai dar uma vazão mais eficiente ao escoamento dessa produção, potencializando a geração de emprego e renda.

    “O setor produtivo está entusiasmado com a Nova Ferroeste, porque ela vai gerar uma redução real de custos e um aumento da competitividade, o que aumenta a rentabilidade e a capacidade de investimentos”, destacou Fagundes. “Isso se reflete também na possibilidade de ter profissionais mais capacitados e melhor remunerados, o que acaba refletindo na economia local, com mais dinheiro circulando, gerando um círculo virtuoso”.

    Está prevista para 2023 a inauguração do maior frigorífico de suínos da América Latina em Assis Chateaubriand, na Região Oeste. O complexo, com 147 mil metros quadrados de área construída, terá capacidade para abater 15 mil porcos diariamente, resultado de um investimento de R$ 2,5 bilhões. Serão 5,5 mil empregos diretos, que chegam a 8,5 mil quando contados os indiretos.

    Segundo o secretário de Estado da Administração e Previdência, Marcel Micheletto, que acompanhou a visita à unidade da Frimesa, este é um setor muito importante da economia paranaense, que tem muito a ganhar com uma logística de qualidade. “Quando um Estado tem uma infraestrutura de qualidade e um setor produtivo tão ativo e eficiente como tem o Paraná tem, sem sombra de dúvidas toda a sociedade percebe os avanços. Seja na geração de emprego e renda, seja na atração de novos investimentos ou mesmo na economia local que rodeia esses polos, com mais dinheiro circulando”, destacou o secretário. “Este projeto sem sombra de dúvidas será um exemplo para o país de uma gestão que se preocupa em avançar em todas as áreas”, complementou. 

    FERROVIA– O projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior.

    Pelo planejamento, será construída uma estrada de ferro entre Maracaju, maior produtor de grãos do Mato Grosso do Sul, até Cascavel, no Oeste Paranaense. De lá, o trem segue pelo atual traçado da Ferroeste com destino a Guarapuava – os 246 quilômetros de ferrovias atuais serão modernizados –, até se ligar a uma nova ferrovia que vai da região Central do Estado ao Porto de Paranaguá, cortando a Serra do Mar. Há previsão, ainda, de um novo ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu.

    A expectativa é que os estudos de viabilidade sejam finalizados em setembro e os estudos de impacto ambiental em novembro. Com isso, a ideia é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil (B3), com sede em São Paulo, logo na sequência. O consórcio que vencer a concorrência será também responsável pelas obras. O investimento estimado é de R$ 20 bilhões.

    Fonte: Secom Paraná

  • PF prende traficante do cartel de Medellin na Baixada Fluminense

    PF prende traficante do cartel de Medellin na Baixada Fluminense

    Policiais federais prenderam hoje (2) em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, um cidadão colombiano de 36 anos, que integrava a lista da Difusão Vermelha da Interpol, na Operação Fox Andino. O preso foi condenado em 2019 pelo crime de tráfico de drogas e associação criminosa para o tráfico da cidade de Medellin, na Colômbia, e para a Flórida, nos Estados Unidos, entre os anos de 2015 e 2016.

    De acordo com informações das autoridades norte-americanas, mesmo foragido, o preso coordenava a logística da compra, venda e transporte de cocaína, morfina, heroína e metanfetamina destinadas ao tráfico internacional de drogas e recebia vultosa quantia de dinheiro proveniente dessas operações.

    A Polícia Federal no Rio informou que o pedido de prisão preventiva para fins de extradição foi feito pelo Escritório Central Nacional da Interpol em Brasília, baseado nas informações da Difusão Vermelha incluídas pelas autoridades da Flórida.

    A localização e prisão do estrangeiro foram feitas pelos policiais federais do Núcleo de Cooperação Policial Internacional, com o apoio da equipe lotada na Delegacia de Repressão a Entorpecentes e do Centro de Cooperação Policial Internacional do estado. O foragido foi localizado em sua residência, em Duque de Caxias.

    O mandado de prisão preventiva para fins de extradição, expedido pelo Supremo Tribunal Federal, foi devidamente cumprido e, após as formalidades de praxe, o colombiano será encaminhado ao sistema prisional carioca até a extradição definitiva para os Estados Unidos, declarou a PF em nota. 

    Fonte: EBC

  • Vacinas da Pfizer e da AstaZenica/Fiocruz chegam ao Estado nesta segunda

    Vacinas da Pfizer e da AstaZenica/Fiocruz chegam ao Estado nesta segunda

    O Paraná recebe nesta segunda-feira (03) 32.760 doses de vacinas da farmacêutica norte-americana Pfizer, produzida em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNtech, e 391.500 doses da Covishield, da Universidade de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz. Ao todo, 424.260 imunizantes desembarcarão no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 8h30.

    Os imunizantes somam-se às 14.600 unidades da Coronavac/Butantan que chegaram no sábado (01), totalizando 438.860 doses, referentes ao 16° lote enviado pelo Ministério da Saúde. Em seguida, serão encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde serão separadas para distribuição às 22 Regionais de Saúde.

    Devido às suas especificidades técnicas e exigências de armazenamento – que demandam temperaturas muito baixas – as vacinas da Pfizer ficarão em Curitiba, seguindo orientação da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

    As vacinas da AstraZenica/Fiocruz serão destinadas para dar início à imunização das pessoas com comorbidade, gestantes, puérperas e pessoas com deficiência permanente, grupos preferenciais dentro dos planos nacional e estadual de vacinação. As doses da Coronavac/Butantan têm como foco profissionais da saúde, profissionais da segurança pública e salvamento (além das Forças Armadas).

    PFIZER– Os imunizantes são parte do primeiro lote de 1 milhão de doses enviado pela fabricante ao Brasil na quinta-feira (29). Eles foram produzidos na fábrica da Pfizer em Puurs, na Bélgica. Nesta remessa, o Ministério da Saúde distribuiu 500 mil doses para os 26 estados mais o Distrito Federal. A outra metade, referente à segunda dose, será encaminhada nos próximos dias. O governo federal tem um acordo de compra de 100 milhões dessas vacinas.

    As doses da Pfizer serão enviadas pelo Ministério da Saúde ao Paraná em caixas térmicas em temperaturas entre -25°C e -15°C. Logo que chegarem, serão transferidas para os frezeers de baixa temperatura instalados no Cemepar.

    “A vacina da Pfizer requer um aporte maior de equipamentos, como freezers de alta performance, por exemplo. O Paraná tem estrutura disponível para armazenar esses imunizantes, e a nossa ideia é que sejam aplicados imediatamente”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    O Estado conta com nove freezers para armazenamento do imunizante. Sete são de ultrabaixa temperatura (-80ºC) e dois são de temperatura de -20ºC.

    Conforme orientações técnicas do Ministério da Saúde, a conservação das vacinas pode ser feita por no máximo 14 dias, por isso as aplicações da primeira remessa devem ocorrer apenas nas capitais.

    O diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Nestor Werner Júnior, explicou que ao chegarem às salas de vacinação as doses devem ser mantidas a uma temperatura que varia entre 2°C e 8°C, e precisam ser aplicadas na população em um período de até cinco dias. “A vacina da Pfizer também requer duas doses para garantir a imunização completa, respeitando intervalo de 21 dias entre elas”, destacou.

    Segundo o secretário Beto Preto, para a aplicação, cada frasco com seis doses deverá ser diluído com soro fisiológico injetável. “Isso não é novidade para os profissionais da saúde. Os vacinadores já realizam esse procedimento na aplicação de outros imunizantes”.

    ASTRAZENICA/FIOCRUZ– O Paraná possui 1.328.677 pessoas com comorbidades e gestantes e puérperas e 400.682 pessoas com deficiências permanente grave. Segundo o plano estadual, pessoas com Síndrome de Down, com doença renal crônica e gestantes e puérperas serão vacinadas independentemente da idade, enquanto a vacinação daquelas com comorbidades ou deficiência permanente severa, nesse primeiro momento, alcançará apenas aqueles que têm entre 55 e 59 anos. A operacionalização consta no plano estadual (anexo III) e está sendo pactuada com os municípios. Também serão 116.269 imunizantes para continuar a vacinação de primeira dose de pessoas com 60 a 64 anos (21%).

    CORONAVAC/BUTANTAN– A pauta de vacinação da Coronavac/Butantan envolve 2.747 primeiras doses para profissionais da segurança pública e salvamento (além das Forças Armadas), o que representa cerca de 7,4% desse grupo, e segundas doses para trabalhadores de saúde (8.103 doses referentes ao lote 12) e profissionais da segurança pública e salvamento (2.339 doses, referentes aos lotes 13 e 14).

    VACINAÇÃO– De acordo com oVacinômetro da Secretaria de Estado da Saúde, o Estado já distribuiu 3.054.585 doses de imunizantes para aplicação da primeira e segunda doses. O Paraná também aplicou 2.748.459 doses da vacina contra a Covid-19 – 1.752.686 são relativas à primeira dose, além de 995.773 segundas doses. Os números foram atualizados às 10h10 deste sábado.

    Fonte: Secom Paraná

  • Respeito e responsabilidade são tema da campanha Maio Amarelo

    Respeito e responsabilidade são tema da campanha Maio Amarelo

    A campanha Maio Amarelo começa hoje (1º) com o tema “Respeito e Responsabilidade: pratique no trânsito”. O objetivo é promover a empatia e a humanização das estatísticas de acidentes de trânsito e chamar atenção sobre como a impaciência e a intolerância refletem nas atitudes das pessoas quando estão dirigindo.

    “É assim, pensando no outro e fazendo por todos, que esperamos trazer mais consciência e harmonia para o transitar de todos os brasileiros, com respeito e responsabilidade, se colocando no lugar do outro, praticando os preceitos de uma sociedade educada e empática”, explicou o Observatório Nacional de Segurança Viária, um dos agentes da campanha, em comunicado.

    O movimento Maio Amarelo nasceu em 2014 e fomenta uma ação coordenada entre o poder público, iniciativa privada e sociedade civil para discutir o tema segurança viária com o objetivo de reduzir os acidentes e mortes no trânsito. Apesar da redução do número de mortes nos últimos anos, o trânsito brasileiro ainda mata milhares de pessoas todos os anos. Em 2019, quando foi divulgado o último levantamento pelo Ministério da Saúde, foram mais de 31.945 vidas perdidas.

    A Confederação Nacional do Transporte (CNT), por meio do Serviço Social do Transporte (Sest) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) também são apoiadores centrais da ação. Para as entidades, é importante a união de forças de toda a sociedade para a causa. “Afinal, enquanto apenas um pedestre, ciclista, motorista, passageiro ou motociclista estiverem desrespeitando as regras, todos estarão em risco”, destacou, em comunicado.

    O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) é um dos agentes do movimento no âmbito do governo federal e, para evitar aglomerações no contexto da pandemia de covid-19, vai promover ações digitais pelas redes sociais e sites com o tema “No trânsito, sua responsabilidade salva vidas”. Entre as ações previstas, está o incentivo pela utilização das passarelas, faixas elevadas e faixas de pedestres, assim como alertar os condutores sobre sinalizações e cuidados com os vulneráveis no trânsito (pedestres, motociclistas e ciclistas), dando destaque à responsabilidade de todos os atores sociais envolvidos.

    Monumentos iluminados

    A partir da próxima segunda-feira (3), a equipe da Diretoria de Educação de Trânsito do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) promoverá diversas ações e parcerias no âmbito do Maio Amarelo, com o objetivo de informar pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas sobre a importância do respeito às leis de trânsito. Como tradição, no dia 28 de maio, os servidores do departamento doarão sangue no Hemocentro de Brasília.

    Como acontece desde a edição de 2015 da campanha os principais monumentos de Brasília também serão iluminados em referência ao Maio Amarelo. A partir deste sábado, o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), os palácios do Buriti, do Itamaraty e do Planalto, além do Museu Nacional, a Catedral, o Monumento JK e a Ponte JK estarão em tom amarelado e permanecerão assim até o fim do mês. Diversos shoppings da cidade também terão suas fachadas iluminadas.

    Fonte: EBC