Categoria: Geral

  • Audiência pública discute maior investimento da história do Litoral

    Audiência pública discute maior investimento da história do Litoral

    O Instituto Água e Terra (IAT) apresenta nesta quarta-feira (28), em audiência pública, o projeto das obras de Recuperação da Orla de Matinhos e a Minuta do Edital de Licitação com o Termo de Referência. O valor atualizado dos investimentos é de R$ 394,9 milhões, o maior já realizado na história da região. Ele está no pacote do Avança Paraná, programa que tem financiado grandes obras no Estado.

    A audiência pública é a última etapa antes da publicação da licitação de uma obra. Ela serátransmitida pelo YouTube, devido à pandemia da Covid-19, a partir das 15 horas. 

    A proposta das intervenções é minimizar os impactos gerados pela combinação do desequilíbrio de sedimentos, ocupações mal planejadas e ressacas no Litoral. Essa combinação vem destruindo e comprometendo boa parte da infraestrutura urbana, turística e de lazer no município de Matinhos. 

    O evento é dirigido a empresários interessados em participar do processo de licitação para as obras e a população em geral. Ele cumpre as exigências da Lei Federal nº 8.666/1993 e a Lei Estadual nº 15.608/2007, que instituem as normas para licitações e contratos da Administração Pública. A organização é do IAT, órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo do Paraná (Sedest).

    “Conforme a legislação, a audiência pública deve ser marcada com, no mínimo, dez dias úteis de antecedência de sua realização. A audiência, por sua vez, deve ocorrer com, no mínimo, 15 dias úteis de antecedência da publicação do edital de licitação. Estamos cumprindo os processos com transparência”, ressalta o diretor de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do IAT, José Luiz Scroccaro.

    OBRAS– As obras de Recuperação da Orla de Matinhos compreendem os serviços de engorda da faixa de praia por meio de aterro hidráulico, estruturas marítimas semirrígidas, canais de macrodrenagem, redes de microdrenagem, revitalização urbanística da orla marítima, bem como a pavimentação e a recuperação de vias. O detalhamento será apresentado nesta quarta-feira.

    De acordo com o prefeito de Matinhos, Zé da Ecler, as obras trarão melhorias para turistas e moradores locais. “O Litoral vive do turismo e se continuarmos sem investimentos, vamos regredir. Essas obras são importantes para receber mais turistas, retomar a economia após a pandemia e também para dar conforto e dignidade aos moradores do município”, afirmou.

    A transformação do Litoral, com fomento do turismo focado na geração de emprego e renda e na melhoria da qualidade de vida, é uma das prioridades do Governo do Estado. As intervenções contam com apoio da sociedade civil organizada e da população local.

    No final do ano passado, o Estado recebeunotas técnicasdo Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) de apoio aos projetos de modernização da Orla de Matinhos. O documento sobre o município destaca que “a obra ataca integralmente os problemas de infraestrutura que afligem a população local, tais como as constantes enchentes e redução da área de areia, bem como provê melhorias paisagísticas e aumento significativo da faixa de areia”. Segundo o texto, o projeto será o alicerce para alavancar o desenvolvimento dos municípios do Litoral. As obras também respondem a um pedido histórico demoradores e comerciantes.

    Fonte: Secom Paraná

  • Paraná se aproxima de 1 milhão de vacinados com as duas doses contra a Covid-19

    Paraná se aproxima de 1 milhão de vacinados com as duas doses contra a Covid-19

    O Paraná ultrapassou 900 mil pessoas que receberam as duas doses da vacina contra a Covid-19 e se aproxima do marco de 1 milhão de cidadãos completamente imunizados. Na noite desta terça-feira (27), o número dos duplamente vacinados havia chegado a 903.343 pessoas, o que corresponde a 54,45% dos que já receberam a primeira dose (1.658.736 pessoas).

    O número de segundas doses aplicadas corresponde a 8,65% da população total do Estado, enquanto o número de primeiras doses representa 15,88%. Segundo o ranking de vacinação da Secretaria Estadual de Saúde, os municípios com maior percentual de população vacinada com ambas as doses são Nova Laranjeiras (18,54%), Tamarana (17,11%), São Jorge D’Oeste (17,04%), Rio Bom (15,99%) e Flórida (15,22%).

    “A segunda dose é estratégica. Reforço que é tão importante quanto a primeira para garantir a proteção dos paranaenses contra o vírus e, por isso, é necessário tomar esse reforço na data correta”,  afirma o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

    “Também insisto com os prefeitos e secretários municipais de saúde para que possamos ter o controle dessa aplicação na ponta do lápis. É esse controle que vai garantir a imunização completa da população, potencializando a eficácia das vacinas”, destacou o secretário.

    Parte da diferença no número entre D1 e D2 aplicadas se dá pelo intervalo de tempo entre doses recomendado pelas fabricantes. A CoronaVac, fabricada pela Sinovac e Instituto Butantan, requer 21 dias de intervalo; e a Covishield, da Universidade de Oxford/Astrazeneca/Fiocruz, três meses.

    No entanto, a evasão da segunda dose também é um problema verificado pelos municípios. No último levantamento do Ministério da Saúde, 1,5 milhão de brasileiros que receberam a primeira dose não voltaram para o reforço na data correta. Segundo a secretaria etadual de Saúde, no Paraná este número está na faixa de 10% dos que receberam a D1.

    Esse não comparecimento pode prejudicar a imunização da população como um todo, uma vez que as fabricantes garantem seu percentual de eficácia apenas com o ciclo completo da vacinação. “Pedimos a todos que marquem corretamente o retorno da segunda dose. Existem pessoas que não procuraram as unidades de saúde para a segunda dose, e é importante que isso não aconteça para que, ali na frente, a gente possa ter resultados mais favoráveis”, reforça o secretário Beto Preto.

    FASE ATUAL –Com a última remessa de imunizantes recebida pelo Paraná, os municípios continuam na vacinação de pessoas a partir de 60 anos e nos profissionais de forças de segurança pública e salvamento e das Forças Armadas. O 14º loteenviado pelo Ministério da Saúde foi composto de 166 mil doses da Covishield e 39.130 da Coronavac. No total, foram 149.459 primeiras doses (72% do total) e 35.149 segundas doses, além da reserva técnica indicada pelo Ministério.

    Com as 1.658.736 primeiras doses já aplicadas, o Paraná contemplou 35,79% da população do Plano Estadual de Vacinação.

    Fonte: Secom Paraná

  • SP poderá destinar parte da tarifa de água para proteção de mananciais

    SP poderá destinar parte da tarifa de água para proteção de mananciais

    A proteção aos mananciais poderá ser financiada a partir das tarifas de água pagas pelos consumidores atendidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A possibilidade foi aberta na última revisão da estrutura tarifária da empresa, concluída neste mês pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).

    Segundo o coordenador de pesquisa do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), Guilherme Checco, a Arsesp deve dar prosseguimento ao processo tão logo receba resposta de uma consulta enviada no final do ano passado para a Procuradoria Geral do Estado.

    A expectativa é que seja emitido um parecer que ratifique a competência da agência reguladora para determinar a destinação dos recursos tarifários para proteção dos mananciais.

    “A nossa expectativa é que esse parecer saia ainda neste primeiro semestre”, enfatizou o especialista que participou de um debate sobre o tema organizado hoje (27) pelo próprio IDS.

    A partir da garantia de segurança jurídica, a Arsesp poderá então conduzir um debate com a Sabesp e a sociedade civil sobre o melhor modelo para ser seguido.

    Investimento

    Apesar de o projeto ter um pequeno potencial de aumento na conta de água para parte dos consumidores, Checco avalia que se trata de um investimento com retorno. “Do ponto de vista estritamente financeiro, viabilizar esses recursos para essa finalidade é uma decisão lógica, no sentido de que [a água] é um recurso finito que se a gente não cuidar vai acabar”, ressalta.

    De acordo com ele, algumas modelagens em que o IDS vem trabalhando excluem de qualquer cobrança extra as faixas de renda mais pobres, que já são beneficiadas por descontos nas tarifas pela Sabesp.

    A ex-presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) Suely Araújo diz que, como a região metropolitana de São Paulo tem uma base muito grande de consumidores, com pequenos percentuais nas tarifas é possível chegar a valores expressivos.

    Para ela, é urgente viabilizar esses investimentos. “De forma geral, a situação do Rio Pinheiros e de outros mananciais de São Paulo são muito vergonhosas, já passou a hora de reverter essa situação de forma mais estrutural”, defendeu.

    O gerente nacional de Águas da organização não governamental The Nature Conservancy, Samuel Barreto, destacou que a atual necessidade de a Grande São Paulo buscar água limpa cada vez mais longe levou a um modelo caro, uma vez que as reservas mais próximas não são aproveitadas devido à contaminação. “A gente está perdendo também dinheiro com as pessoas doentes no hospital, perdendo atividade econômica de outros usos de água”, acrescentou sobre os prejuízos causados pela má conservação dos mananciais.

    Transparência

    Uma pesquisa realizada pelo Instituto Data Folha, em parceria com o IDS e apoio da Sabesp, em 2019, mostrou que 68% dos entrevistados concordariam em pagar mais pela água se o valor extra fosse usado na universalização do saneamento básico. A maioria dos consumidores da cidade de São Paulo (60%) também disse que aceitaria uma tarifa mais alta se houvesse transparência e clareza sobre a forma como os recursos são aplicados.

    Fonte: EBC

  • UEPG adota rígido protocolo de segurança para vestibular presencial

    UEPG adota rígido protocolo de segurança para vestibular presencial

    A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) realiza no domingo e na segunda-feira (2 e 3) o Vestibular 2020, adiado por conta da pandemia da Covid-19. É a primeira universidade pública do Paraná a aplicar as provas de forma presencial. Para isso, a Coordenadoria de Processos de Seleção (CPS) adota um rígido protocolo de biossegurança, iniciado já nesta segunda (26) com a testagem dos colaboradores que vão trabalhar nos locais de prova.

    O reitor da UEPG, Miguel Sanches Neto, disse que é um desafio fazer um vestibular para cerca de 10 mil alunos aplicando todas as regras de segurança da pandemia.

    “Somos a primeira universidade do Paraná a fazer um vestibular durante a pandemia. Mas é um vestibular extremamente responsável, um vestibular que coloca em primeiro lugar a segurança do nosso vestibulando, e depois a sua possibilidade de ingressar em um curso superior da nossa universidade”, afirmou.

    A realização do vestibular, conforme o Protocolo de Biossegurança elaborado pela CPS/UEPG, foi aprovada pela Secretaria de Estado da Saúde, de acordo com despacho emitido na última sexta-feira (23). Participam 9.946 inscritos, disputando 1.415 vagas em 39 cursos – 20% dos candidatos são de fora do Paraná.

    A instituição adquiriu 2 mil frascos de álcool e 100 termômetros para aferir a temperatura de todos que circularem pelos espaços de provas.

    “Realizar o Vestibular da UEPG em uma pandemia se tornou um grande desafio, que foi muito bem pensado e planejado visando preservar a saúde de todos os candidatos e de todos os colaboradores”, garantiu o coordenador da CPS, Edson Luis Marchinski.

    Segundo o coordenador, o distanciamento entre os candidatos fez parte da preocupação na organização. As salas serão ocupadas respeitando 50% da capacidade total, o que fez com que o número de locais de prova duplicasse. Dos 20 originalmente previstos, agora são 41, distribuídos por 13 cidades: Apucarana, Cascavel, Castro, Curitiba, Francisco Beltrão, Guarapuava, Irati, Jacarezinho, Maringá, Palmeira, Ponta Grossa, Telêmaco Borba e Umuarama.

    Para fazer toda essa estrutura funcionar, 1.100 colaboradores trabalham na organização e realização do vestibular.

    TESTAGEM– De segunda (26) a quarta-feira (28), os profissionais que vão atuar no vestibular passarão pela testagem para Covid-19. Os testes envolvem a coleta de uma amostra de saliva e fazem parte de uma parceria com o Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

    Como explica o professor Giovani Marino Favero, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEPG, a testagem acontecerá na semana do vestibular e 10 dias após a aplicação das provas.

    “Com essa segunda testagem conseguimos fazer com que os colaboradores do vestibular sejam indivíduos de marcação, no sentido de verificar se as normas de distanciamento foram eficazes, além de possibilitar o controle da disseminação do vírus”, disse.

    De acordo com o professor Douglas Adamoski, da UFPR, o objetivo é garantir um ambiente mais seguro para os envolvidos e, ao mesmo tempo, desenvolver um contexto de pesquisa para avaliar a eficácia das medidas de distanciamento e biossegurança adotadas na aplicação dos exames.

    “A proposta, dentro do contexto do projeto de pesquisa aprovado, envolve testar cerca de 1.200 colaboradores antes das provas e uma semana depois, evitando que possíveis assintomáticos contribuam para a disseminação do vírus e, posteriormente, verificando eventual exposição ao vírus no período entre os exames”, explicou.

    São exames do tipo RT-PCR, ou seja, testes moleculares que identificam a presença do vírus Sars-CoV-2 no organismo, em período de transmissão.

    O projeto da UFPR utiliza a infraestrutura dos Laboratórios de Citogenética e Oncogenética Humana (LabCHO) e Imunogenética e Histocompatibilidade (LIGH) e é certificado pelo Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen-PR) para diagnóstico de Covid-19, além de integrar a RedeVírus, com recursos do Ministério de Ciência e Tecnologia, no projeto Laboratórios de Campanha.

    Segundo o professor Douglas, essa rede permitiu ampliar a capacidade de realização de exames. “Até o presente momento, foram mais de 18 mil testes realizados, incluindo comunidade acadêmica, populações vulneráveis e apoio ao Hospital de Clínicas da universidade”, destacou.

    POTOCOLO– O protocolo de biossegurança contempla uma série de medidas antes, durante e depois das provas. Os procedimentos gerais de prevenção são o uso obrigatório de máscaras; distanciamento social de pelo menos 1,5 metro nas áreas de fluxo, entrada e salas de provas, com acesso de maneira escalonada; cabelos presos; evitar o uso de acessórios pessoais, como brincos, anéis e relógios; higiene frequente das mãos com água e sabão e/ou álcool em gel 70%, entre outras.

    É proibido o consumo de alimentos nas salas de prova e cada candidato deve levar sua própria caneta. Não é permitido nenhum tipo de cumprimento social, como apertos de mão, abraços ou beijos, entre candidatos, colaboradores ou demais pessoas presentes nos locais de prova. Será aferida a temperatura de todos que circularem pelos espaços.

    Os locais receberão uma série de adaptações, além de higienização cuidadosa antes e depois das provas. Nos corredores haverá um direcionamento de fluxo em sentido único para minimizar o tráfego de pessoas frente a frente, sempre que possível.

    Outras medidas estão disponíveis no Protocolo de Biossegurança.

    Fonte: Secom Paraná

  • Caixa libera lote de auxílio emergencial para 206 mil pessoas

    Caixa libera lote de auxílio emergencial para 206 mil pessoas

    Cerca de 206,1 mil trabalhadores informais que corrigiram informações no cadastro foram incluídos na nova rodada do auxílio emergencial, anunciou a Caixa Econômica Federal nesta terça-feira (27). Os contemplados receberão o benefício a partir de 16 de maio, junto com o pagamento da segunda rodada, quando serão creditadas duas parcelas nas contas poupança digitais. Após a segunda parcela, esse público será incorporado ao calendário tradicional e receberá a terceira e a quarta parcelas nas datas estabelecidas. A relação dos beneficiados pode ser consultada no portal consultaauxilio.cidadania.gov.br, no site auxilio.caixa.gov.br ou pelo telefone 111. Segundo o Ministério da Cidadania, foram aprovados 206.126 novos benefícios. Desse total, 142.531 têm direito à cota de R$ 150 (pessoas que moram sozinhas), 39.719 receberão R$ 250 e 23.876 mulheres chefes de família que sustentam a casa sozinhas receberão R$ 375. O trabalhador que teve o pedido processado, mas continuou com o benefício negado, terá dez dias para contestar a decisão. A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

    Fonte: EBC

  • Boletim confirma mais 3.322 casos de Covid-19 e 157 óbitos

    Boletim confirma mais 3.322 casos de Covid-19 e 157 óbitos

    A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (27) mais 3.322 casos e 157 mortes pela Covid-19 no Paraná. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Estado soma 929.005 casos confirmados e 21.660 óbitos. Há ajustes ao final do texto.

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    Os casos confirmados divulgados nesta data são de janeiro (71), fevereiro (156), março (192) e abril (2.802) de 2021, e dos seguintes meses de 2020: junho (3), julho (4) agosto (4), setembro (1), outubro (4), novembro (5) e dezembro (80). 

    INTERNADOS– O informe relata que 2.408 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.947 em leitos SUS (932 em UTI e 1.015 em enfermaria) e 461 em leitos da rede particular (265 em UTI e 196 em enfermaria).

    Há outros 2.380 pacientes internados, 918 em leitos UTI e 1.462 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão nas redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

    ÓBITOS– A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 157 pacientes. São 68 mulheres e 89 homens, com idades que variam de 24 a 95 anos. Os óbitos ocorreram de 25 de dezembro a 26 de abril de 2021.

    Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (29), Londrina (16), Maringá (11), Almirante Tamandaré (9), Imbaú (8), Araucária (7), Campo Largo (4), Guarapuava (4), Cianorte (3), Paranaguá (3), Piraquara (3), Quatro Barras (3), Cascavel (2), Contenda (2), Jacarezinho (2), Marialva (2), Medianeira (2), Ortigueira (2), Pinhais (2), Pinhão (2), Pitanga (2), Salto do Itararé (2), Tijucas do Sul (2) e Umuarama (2).

    O informe registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Antônio Olinto, Araruna, Bandeirantes, Cambará, Cândido de Abreu, Catanduvas, Colombo, Cruzeiro do Oeste, Dois Vizinhos, Faxinal, Fazenda Rio Grande, Flor da Serra do Sul, Guaíra, Ibaiti, Ibema, Inácio Martins, Irati, Itaperuçu, Lapa, Mandaguaçu, Mandaguari, Mandirituba, Manoel Ribas, Marechal Cândido Rondon, Palmeira, Palotina, Peabiru, Reserva do Iguaçu, Rio Branco do Ivaí, Sabáudia, São Jerônimo da Serra, Tamboara e Wenceslau Braz.

    FORA DO PARANÁ– O monitoramento registra 5.656 casos de pessoas que não moram no Estado – 143 pessoas foram a óbito.

    AJUSTESTotal de exclusões: 4 casos e óbitos de residentes no Paraná

    Um caso e óbito confirmado (F,53) no dia 30/12/2020 em PALOTINA foram excluídos por erro de notificação;

    Um caso e óbito confirmado (M,68) no dia 28/03/2021 em GUAÍRA foram excluídos por erro de notificação;

    Um caso e óbito confirmado (M,90) no dia 29/07/2020 em RIBEIRÃO DO PINHAL foram excluído por erro de notificação;

    Um caso e óbito confirmado (F,0) no dia 31/03/2021 em CASCAVEL foram excluídos por erro de notificação.

    Confira o informe completo.

    Fonte: Secom Paraná

  • Meio Ambiente abre edital para concessão do Parque Nacional do Iguaçu

    Meio Ambiente abre edital para concessão do Parque Nacional do Iguaçu

    O Ministério do Meio Ambiente (MMA) abriu hoje (27) a consulta pública para a concessão do Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná. As propostas e contribuições poderão ser enviadas até o dia 27 de maio.

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    Entre as propostas, que devem ser desenvolvidas no prazo de 5 anos a partir da assinatura dos contratos, estão a estruturação de novos polos de visitação, um novo sistema de transporte mais eficiente e sustentável, trilhas para pedestres e bicicletas, além de outras melhorias na infraestrutura.

    De acordo com o ministério, são esperados investimentos obrigatórios de mais de R$ 500 milhões em infraestrutura para a realização de projetos no parque e de R$ 3,6 bilhões em investimentos operacionais durante a duração do contrato.

    O parque tem aproximadamente 1 milhão de hectares de áreas naturais, sendo mais de 600 mil hectares de áreas protegidas e outros 400 mil em florestas ainda primitivas. Em 2020, o Parque Nacional do Iguaçu, onde se encontram as Cataratas do Iguaçu, principal atrativo de turistas para a região, recebeu mais de 650 mil visitantes.

    “As concessões, agenda prioritária do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), visam potencializar a visitação nas unidades de conservação em todo país, contribuindo para o desenvolvimento econômico e ambiental nas regiões”, informou o MMA.

    Fonte: EBC

  • Paraná inicia novo projeto de sequenciamento genético da Covid-19

    Paraná inicia novo projeto de sequenciamento genético da Covid-19

    A Rede de Estudos Genômicos do Paraná iniciou um novo projeto para o mapeamento genético de cepas circulantes do novo coronavírus no Estado. A iniciativa permitirá a análise mais acurada dos impactos epidemiológico e clínico da Covid-19, de acordo com cada linhagem do vírus Sars-Cov-2.

    Pesquisadores das sete universidades estaduais fazem parte da Rede de Estudos Genômicos, que reúne mais de 200 pesquisadores de instituições de ensino e de pesquisa, públicas e privadas. O novo projeto conta com aporte de recursos financeiros da ordem de R$ 525,6 mil, viabilizado pelo Governo do Estado, por meio de repasse da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para a Fundação Araucária.

    O coordenador da Rede de Estudos Genômicos do Paraná e coordenador da pesquisa, professor David Livingstone Alves Figueiredo, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), explica que para identificar as variantes será realizado o sequenciamento genético de mil amostras coletadas de pacientes diagnosticados com a doença em diferentes cidades do Paraná.

    “Inicialmente, essa ação vai permitir entender, de maneira muito rápida, quais cepas foram predominantes nesse período de grande evolução da pandemia, no primeiro semestre do ano”, afirma Figueiredo, que também coordena do curso de Medicina da Unicentro.

    Ele diz que se trata de um estudo de corte prospectivo multicêntrico, cujas amostras serão selecionadas em duas etapas: 500 amostras coletadas em março (primeira fase) e 500 amostras coletadas em maio (segunda fase). As linhagens (cepas) identificadas serão associadas às informações clínicas dos casos estudados, cujas amostras abrangem todas as faixas etárias. Os resultados finais serão divulgados em julho deste ano.

    O professor Livingstone destaca que nos próximos meses, depois de outra etapa desse amplo sequenciamento, será possível compreender a evolução das variantes do novo coronavírus, principalmente no período pós-vacina. “Analisar amostras de pacientes infectados depois da vacinação da população é importante para identificar as cepas que continuam infectando as pessoas mesmo depois de imunizadas”, ressalta.

    O surgimento de novas linhagens do vírus vem alertando a comunidade científica para concentrar esforços no rastreamento de cepas circulantes, principalmente devido ao potencial de infecção e de disseminação nos grupos mais vulneráveis da população.

    TOPO –Para o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, essa iniciativa deve posicionar o Estado no topo do ranking de vigilância genômica e monitoramento do novo coronavírus no Brasil. “A identificação das cepas predominantes é importante para apoiar as estratégias de enfrentamento da pandemia. O Paraná é um dos estados que mais realiza testes de diagnóstico e, a partir desse projeto, estará entre os que mais sequenciaram o vírus e que, em consequência, detém adequada informação epidemiológica”, afirma.

    O Brasil vem enfrentando uma escalada da pandemia e, por isso, é fundamental identificar variantes de linhagens do vírus e os efeitos nos pacientes. Nessa perspectiva, a iniciativa paranaense de sequenciamento genômico assume um caráter de projeto epidemiológico, indo além de um projeto de pesquisa e conhecimento científico.

    PROJETO INICIAL –Em outubro do ano passado, o Paraná começou os trabalhos de sequenciamento genômico do novo coronavírus e do exoma de pacientes infectados, com o objetivo de entender o potencial de gravidade dos casos, a partir de alterações genéticas. Inicialmente, foram estudadas 158 amostras de material genético do vírus Sars-Cov-2 e de pacientes acometidos pela Covid-19, envolvendo casos leves, moderados e graves da doença.

    Segundo o professor, o sequenciamento do exoma, que consiste na identificação de um grande conjunto de genes (mais de 25 mil), encerrou neste mês, passando agora para a etapa de análises do material genético. “Resultados preliminares apontam indícios de relação de algumas cepas com a gravidade da doença, porém a análise do exoma vai evidenciar informações mais assertivas para essa questão clínica de resposta pelos pacientes”, diz o pesquisador.

    Ele explica que foram identificadas 11 linhagens virais circulantes no território paranaense, desde outubro de 2020, incluindo as variantes P1, descoberta no Amazonas, e P2, identificada no Rio de Janeiro. As cepas mais frequentes foram B.1.1.28 (33,5%) e B.1.1.33 (33,54%).

    Para investigar essa diversidade de linhagens do Sars-Cov-2 e as diferentes características clínicas nos pacientes diagnosticados com a Covid-19, a pesquisa utilizou técnica de sequenciamento genético de última geração, em larga escala.

    REDE DE ESTUDOS GENÔMICOS – Lançada em julho do ano passado, aRede de Estudos Genômicos do Paranátem como objetivo contribuir para o avanço e desenvolvimento de metodologias aplicadas ao diagnóstico e prevenção de patologias de base genética, tais como doenças oncológicas e a própria Covid-19, infecção causada pelo novo coronavírus.

    Instituída no âmbito do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação em Genômica (Napi Genômica), a rede paranaense reúne mais de 200 pesquisadores de instituições de ensino superior e de instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas e privadas. No mês passado,passou a integrar a rede nacional,denominada Rede Corona-ômica Brasil, vinculada à Secretaria de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

    Fonte: Secom Paraná

  • Embrapa cria produto capaz de aumentar resistência vegetal à seca

    Embrapa cria produto capaz de aumentar resistência vegetal à seca

    A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) afirma ter desenvolvido um produto capaz de aumentar a resistência de algumas espécies vegetais à seca. Segundo o presidente da empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o engenheiro agrônomo Celso Moretti, o bioproduto, batizado com o nome Auras, é fruto de mais de uma década de pesquisas que técnicos da estatal e de uma empresa privada parceira realizaram com o mandacaru, um cacto encontrado no semiárido brasileiro.

    “Observamos a relação entre a planta do mandacaru e bactérias existentes no solo que a auxiliam [a espécie vegetal] a conviver com a seca”, explicou Moretti, hoje (27), referindo-se a Bacillus aryabhattai, micro-organismo que há anos vem sendo estudado por pesquisadores de diferentes países interessados na capacidade destas bactérias sobreviverem em climas secos e na hipótese delas contribuírem para ampliar a resiliência ao estresse hídrico das plantas a que se associam.

    “Selecionamos estas bactérias e estamos colocando este produto no mercado para ajudar os produtores, começando pela cadeia produtiva do milho”, anunciou Moretti, ao apresentar a jornalistas a mais recente edição do Balanço Social da Embrapa. Segundo ele, este é o primeiro bioproduto registrado no Brasil com o propósito de aumentar a resistência de espécies vegetais à seca.

    “Não tenho dúvidas de que esta tecnologia terá um grande sucesso nas regiões de baixa disponibilidade de água no Brasil”, acrescentou Moretti, lembrando que, só no semiárido, há cerca de 100 milhões de hectares de caatinga onde o plantio de algumas espécies poderão ser beneficiadas pelo Auras, favorecendo lavouras em quase 1,3 mil cidades.

    “Pretendemos que este bioinsumo ajude os produtores que vivem no semiárido. Porque, como eu sempre digo, não se combate a seca. Seria como tentar combater a neve. Temos regiões que, por uma série de questões, têm períodos de seca. Então, precisamos usar a inteligência e conviver com a seca”.

    Além de anunciar o lançamento do produto para breve, Moretti aproveitou a divulgação do balanço social da empresa para informar que a Embrapa também vai disponibilizar aos produtores uma nova variedade transgênica de algodão que, segundo ele, alia alta produtividade a maior resistência a doenças, sendo indicada sobretudo para o plantio em áreas comerciais de elevada produtividade do Cerrado. A variedade estará disponível a partir da próxima safra de algodão.

    Outro produto desenvolvido com a participação da Embrapa é uma variedade de soja convencional, anunciada como sendo resistente à ferrugem asiática e tolerante a percevejos. De acordo com Moretti, o grão pode ser semeado antecipadamente, viabilizando sua inserção em sistemas de sucessão e rotação com outras culturas.

    “Acreditamos que esta soja vai atrair o interesse dos produtores, principalmente daqueles que trabalham com soja orgânica”, disse o presidente da Embrapa, afirmando que, embora, hoje, no Brasil, a maior parte da área plantada com soja esteja ocupada por variedades transgênicas, “há um espaço interessante para a soja convencional”, já que vários países e toda a União Europeia proíbem a importação de soja transgênica.

    Fonte: EBC

  • Copel doa 217 cilindros de oxigênio para tratamento da Covid-19

    Copel doa 217 cilindros de oxigênio para tratamento da Covid-19

    A Copel doou nesta terça-feira (27) 217 cilindros ao Governo do Paraná para uso no armazenamento de oxigênio medicinal, insumo utilizado no tratamento de pacientes com quadros avançados de Covid-19. Os equipamentos, que possuem diferentes capacidades de armazenamento, foram remanejados do estoque da empresa e entregues à secretaria estadual da Saúde, e vão garantir reforço no suprimento de oxigênio para os municípios.

    Os cilindros passam, na sequência, por um processo de manutenção através da White Martins, englobando pintura, higienização e troca de registro. Esse processo será custeado pelo Grupo Boticário. Em seguida, os cilindros integrarão uma reserva técnica da Secretaria da Saúde junto à Defesa Civil, que administra a logística de entrega para os municípios segundo a criticidade de seus estoques em unidades de pronto atendimento ou hospitais de pequeno porte.

    Além dos cilindros da Copel, a Secretaria da Saúde também recebeu a doação de 100 novos cilindros adquiridos pela Petrobras. Cada unidade tem capacidade de 50 litros de oxigênio, o equivalente a 10m³. Os equipamentos foram entregues também nesta terça-feira (27) e estão prontos para serem distribuídos.

    O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, reforçou a importância do momento de chegada da doação. “Nós continuamos em uma pandemia e nossos leitos hospitalares continuam cheios. Por isso, temos a necessidade de continuar com o manejo de cilindros de oxigênio. Já temos uma reserva de 300 cilindros, e agora recebemos mais 317 unidades através da doação destas duas importantes empresas”, disse o secretário. “Centralizamos a organização das entregas na secretaria e fazemos a distribuição de acordo com a necessidade dos serviços de saúde, tudo através da logística da Defesa Civil”, acrescentou Beto Preto.

    “Olhamos para nossos estoques e encontramos esses cilindros disponíveis tanto na Copel Geração e Transmissão como na Copel Distribuição. Sabemos que o trabalho da Secretaria da Saúde no enfrentamento da pandemia tem um valor importante para as pessoas que precisam de tratamento e, atualmente, os cilindros de oxigênio são um dos fatores mais críticos nesse cenário”, disse o diretor-presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero. “Por isso ficamos muito honrados em dar mais essa contribuição para o exemplar trabalho que o Paraná tem realizado no combate à pandemia”.

    Segundo Felipe Leonardo Gomes, gerente-geral da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), localizada em Araucária e pertencente à Petrobras, esses cilindros foram adquiridos pela estatal e estão sendo distribuídos por vários Estados. “Vieram, neste primeiro lote, 100 cilindros novos carregados com oxigênio. A nossa expectativa é que cheguem outras 100 unidades nos próximos meses”, afirmou

    INICIATIVA– A doação de cilindros da Copel foi uma iniciativa do colaborador Luiz Eduardo Ortega, supervisor do setor de manutenção de subestações do Departamento de Manutenção da Regional Oeste da empresa. Ao saber da crise no abastecimento de oxigênio por conta do agravamento da pandemia, ele sugeriu que os cilindros parados em subestações e oficinas da empresa fossem recolhidos e repassados aos órgãos competentes para o armazenamento do oxigênio medicinal.

    “Cada novo transformador instalado em nossas subestações possui dois cilindros de gases industriais, que servem para manter o transformador pressurizado durante o transporte e o armazenamento, evitando assim que entre umidade no equipamento”, explicou Ortega. De acordo com ele, após a energização do transformador, esses cilindros de gás deixam de ser necessários, e só voltarão a ser utilizados em caso de nova movimentação do transformador. “Isso só ocorre ao final da sua vida útil, quando já não há mais necessidade de manter íntegras as condições do isolamento do equipamento, uma vez que será retirado de operação”.

    A sugestão mobilizou as equipes da Copel, que durante duas semanas recolheram cilindros do Paraná inteiro e concentraram o material em Curitiba para entrega à secretaria estadual da Saúde.

    Ortega registrou a possibilidade no sistema interno de ideias da Copel, um programa que avalia todas as iniciativas inscritas pelos funcionários com o objetivo de estimular a inovação na empresa. O sistema recebe, em média, 500 sugestões por ano, que passam por um comitê e recebem um parecer sobre sua viabilidade de execução. Uma vez acatada, cada ideia ganha um “padrinho” que se responsabiliza pela execução. 

    SOLIDARIEDADE– A Copel também doou, no início de abril, 21 respiradores e ventiladores de beira de leito para auxiliar pacientes da Covid-19 na rede pública de saúde do Paraná. O valor da doação foi de R$ 1,1 milhão, arrecadados na campanha Fatura Solidária. A cada cliente que opta pela fatura digital, a Copel doa R$ 2 para as ações de combate à Covid-19 no Paraná. Se os clientes cadastrarem a conta de luz no débito automático, são mais R$ 3 doados. A ação não tem custos para o consumidor. Para ajudar, saiba mais emhttps://www.copel.com/hpcweb/

    Signatária do Pacto Global da ONU e do movimento paranaense que trabalha pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), a empresa também incentiva ações voluntárias, como a doação de 16 toneladas de alimentos à campanha Cesta Solidária por empregados da companhia em abril deste ano. Esta campanha é uma iniciativa do Governo do Estado que tem como objetivo ajudar as famílias paranaenses em situação de vulnerabilidade social, as mais impactadas pela pandemia do novo coronavírus.

    PRESENÇAS– Compareceram à solenidade de entrega o presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano; o diretor-presidente da Copel Distribuição, Maximiliano Orfali; Moacir Carlos Bertol, diretor-geral da Copel Geração e Transmissão; e o coronel Fernando Raimundo Schunig, coordenador estadual da Defesa Civil.

    Fonte: Secom Paraná