Categoria: Geral

  • Boletim registra 2.246 novos casos de Covid-19 e 86 óbitos

    Boletim registra 2.246 novos casos de Covid-19 e 86 óbitos

    A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta segunda-feira (26) mais 2.246 casos confirmados e 86 mortes pela Covid-19 no Paraná. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da doença mostram que o Estado soma 925.687 casos confirmados e 21.507 óbitos.

    Os casos confirmados divulgados nesta data são de janeiro (24), fevereiro (13), março (59) e abril (2.098) de 2021, e dos seguintes meses de 2020: junho (1), agosto (3), setembro (2), outubro (1), novembro (11) e dezembro (34).  

    INTERNADOS – O informe relata que 2.359 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 1.921 em leitos SUS (918 em UTI e 1.003 em enfermaria) e 438 em leitos da rede particular (272 em UTI e 166 em enfermaria).

    Há outros 2.386 pacientes internados, 1.425 em leitos UTI e 961 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão nas redes pública e rede particular e são considerados casos suspeitos.

    ÓBITOS – A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 86 pacientes. São 26 mulheres e 60 homens, com idades que variam de 25 a 93 anos. Os óbitos ocorreram de 29 de novembro a 26 de abril de 2021.

    Os pacientes que morreram residiam em Londrina (12), Maringá (9), São José dos Pinhais (5), Sarandi (4), Curitiba (3), Ibaiti (3), Matinhos (3), Pinhais (3), Ponta Grossa (3), Cambará (2), Flor da Serra do Sul (2), Foz do Iguaçu (2), Guarapuava (2), Irati (2), Marmeleiro (2), Palmas (2), Paranavaí (2) e Salto do Lontra (2).

    O informe registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Alto Paraná, Ampére, Campina Grande do Sul, Candói, Cascavel, Colombo, Cruzeiro d’Oeste, Icaraíma, Imbaú, Inácio Martins, Piraí Do Sul, Pitanga, Prudentópolis, Reserva, Rolândia, Santo Antônio do Sudoeste, Tamarana, Tapejara, Terra Rica, Terra Roxa, Toledo, União da Vitoria e Wenceslau Braz.

    FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 5.656 casos de residentes de fora, sendo que 143 pessoas foram a óbito.

    Confira o informe completo.

    Fonte: Secom Paraná

  • Polícia Civil investiga falsificação de testes de coronavírus pelo Cascavel Clube Recreativo

    Polícia Civil investiga falsificação de testes de coronavírus pelo Cascavel Clube Recreativo

    A Polícia Civil do Paraná (PCPR) abriu inquérito policial para apurar a suspeita de falsificação de testes de Covid-19 por jogadores do CCR (Cascavel Clube Recreativo). O caso veio a público após a Federação Paranaense de Futebol (FPF) divulgar uma nota esclarecendo o ocorrido durante uma partida na tarde da última quinta-feira (22), em Curitiba.

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    A PCPR já procurou a Federação, que passou todas as informações e provas do possível crime. O clube apresentou exames com rasuras, todos de um único laboratório e com a assinatura da mesma médica. O indício da falsificação foi notado pela federação. Todos os envolvidos devem ser ouvidos durante as investigações.  

    A PCPR também vai apurar se houve falsificação por parte de outros clubes envolvidos na disputa pelo campeonato. “Nós também temos a preocupação de que em outros jogos essa situação tenha ocorrido. Sendo assim, vamos verificar se aconteceu falsificação de exames em jogos que já foram realizados”, esclareceu o delegado da PCPR, Luiz Carlos de Oliveira.

    O inquérito terá duração inicial de 30 dias. O prazo de investigação pode ser ampliado.

    Fonte: Secom Paraná

  • Número de casos de Covid-19 é o menor desde novembro no Paraná

    Número de casos de Covid-19 é o menor desde novembro no Paraná

    O Paraná registrou o menor número de novos casos de coronavírus desde novembro na semana, entre 18 e 24 de abril. Neste período, foram registradas 14.508 novas pessoas contaminadas, segundo o Boletim Epidemiológico publicado neste domingo (25) pela Secretaria da Saúde. A última vez que o patamar de casos esteve abaixo da casa dos 15 mil foi na semana de 1º a 7 de novembro de 2020, quando foram registrados 11.151 casos. Os números levam em consideração a data das confirmações, e não a sua divulgação.

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    O Estado teve um pico no número de contaminados pelo vírus na 9ª semana epidemiológica de 2021 (que, segundo o calendário estabelecido pelo Ministério da Saúde, vai de 28 de fevereiro a 6 de março), com 38.586 novos casos. Na sequência, os registros diminuíram por cinco semanas consecutivas, mas ainda apresentam números bastante expressivos. A semana 10 (7 a 13 de março) teve 37.321 casos; a semana 11 (14 a 20 de março), 36.114 casos; a semana 12 (21 a 27 de março), 32.565 casos; a semana 13 (28 de março a 3 de abril), 21.511 casos; e a semana 14 (4 a 10 de abril), 18.957 casos.

    Na 15ª semana, entre 11 e 17 de abril, houve uma alta de 1,77%, aumentando o número de contaminados para 19.293. Finalmente, na 16ª semana epidemiológica, entre 18 e 24 de abril, os registros voltam a apresentar retração, chegando aos 14.508 casos. O número representa uma queda de 24,8% com relação à semana anterior.

    A redução é confirmada também pelo índice que apresenta a média móvel de casos por data de diagnóstico. No dia 24 de abril, a média móvel registrada foi de 2.072 novos diagnósticos. O número é 23,5% menor que a média dos 14 dias anteriores. A retração é interpretada como um reflexo das medidas de restrição aplicadas pelo Estado e pelos municípios.

    TAXA DE TRANSMISSÃO– Apesar do cenário mais positivo, a recomendação é de manter a precaução e continuar seguindo protocolos de segurança e distanciamento. Atualmente, a taxa de transmissão (Rt) do vírus no Estado, segundo o Laboratório de Estatística e GeoInformação da Universidade Federal do Paraná (LEG/UFPR),está em 0,95. O dado quer dizer que 100 pessoas contaminadas infectam outras 95 – o que gera uma redução do número de contaminados, mas em uma velocidade lenta e que favorece a continuidade da transmissão do vírus.

    Já o sistema Loft.Science, também dedicado a calcular a Rt no País, aponta uma taxa de 0,92 para o Paraná – a 5ª menor no Brasil, atrás de Minas Gerais (0,84); Amazonas (0,89); São Paulo (0,89) e Santa Catarina (0,9).

    REGIONAIS– A queda no número de casos foi observada em todas as macrorregionais do Paraná. A maior redução foi observada na Regional Leste, com 27,61% de decréscimo em relação à semana anterior, chegando a 6.531 casos. No entanto, esta também foi a única regional a apresentar uma alta entre as semanas 14 (8.058) e 15 (9.022).

    Já as regionais Oeste e Noroeste apresentam queda pela sétima semana consecutiva. No Oeste, o decréscimo é de 26,15% desde a última semana, com 2.468 casos registrados. No Noroeste, a redução foi de 21,22%, com 2.324 novos casos. A regional Norte, por sua vez, está na quinta semana consecutiva de retração. Com 3.185 novos casos, ela apresenta uma redução de 19,95% entre as semanas 15 e 16.

    ÓBITOS– Assim como o total de diagnósticos, o número de óbitos também vem apresentando retração no Paraná. A 16ª semana epidemiológica teve redução de 47,86% com relação à semana anterior. Foram 426 mortes por coronavírus registradas no Estado nestes sete dias.

    Essa é a quinta semana consecutiva de redução no número de óbitos. O maior número registrado se deu na semana 11, com 1.553 mortes. Na semana 12, foram 1.521; na 13, 1.195; na 14, 984; e na semana 15, 817 mortes.

    Com isso, a média móvel de óbitos também apresentou decréscimo: em 24 de abril, o índice registrava média móvel de sete dias de 60 óbitos. A redução é de 56,7% com relação a 14 dias antes. Até esta segunda-feira (26), apenas três municípios não haviam apresentado óbitos no Estado: Boa Esperança do Iguaçu, Nova Aliança do Ivaí e Santo Antônio do Paraíso.

    PANORAMA– Desde março de 2020, o Paraná já registrou um total de 923.441 casos de coronavírus e 21.421 mortes decorrentes da Covid-19. O percentual de ocupação nas UTIs permanece acima de 90%.

    VACINAÇÃO – Uma variável que está por trás desse cenário também é o avanço da vacinação. Até a manhã desta segunda-feira, 1.616.131 paranaenses foram imunizados dentro de nove grupos prioritários, que incluem idosos, indígenas, profissionais da saúde e trabalhadores das forças de segurança e salvamento. A imunização completa reduz os riscos de manifestação das formas graves da doença.

    “Precisamos da colaboração dos municípios para acelerar ainda mais a aplicação das vacinas. Quanto mais os paranaenses forem vacinados, menos ficarão doentes e mais rápido venceremos esta pandemia”, explica o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.

    Fonte: Secom Paraná

  • Universidades estaduais do Paraná se destacam em avaliação do Ministério da Educação

    Universidades estaduais do Paraná se destacam em avaliação do Ministério da Educação

    As Universidades Estaduais do Paraná se destacaram na avaliação do Índice Geral de Cursos (IGC) 2019 divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). O conceito avalia anualmente a qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado) ofertados em universidades, centros universitários, faculdades e institutos tecnológicos das redes pública e privada.

    O resultado final do IGC, divulgado na sexta-feira (23), é composto por cinco faixas que variam de 1, a nota mais baixa, a 5, o conceito máximo. Ao todo, 2.070 instituições públicas e privadas, que envolvem 24.145 cursos de 100 áreas do conhecimento, foram avaliadas.

    As universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro) e do Norte do Paraná (Uenop) conquistaram conceito 4. A Universidade Estadual do Paraná (Unespar) ficou com conceito 3.

    “Essa classificação evidencia um crescimento qualitativo das nossas universidades estaduais no cenário nacional. Sabemos que a comunidade acadêmica das instituições tem se esforçado para garantir uma formação de qualidade para os nossos alunos, além de desenvolverem pesquisas científicase ações de extensão, que contribuam com o desenvolvimento do Estado”, destacou o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona.

    O diretor de Avaliação Institucional da Pró-Reitoria de Planejamento e Avaliação Institucional da Uenp, Daniel Trevisan Sanzovo, afirma que a análise do gráfico do IGC da instituição demonstra que o indicador vem crescendo desde 2014.

    “É importante destacar que, assim como foi primordial alcançarmos a faixa 4, é de suma importância permanecer nessa faixa e avançar para a 5. Como os IGCs contínuos mostram, estamos nesse momento de consolidação na faixa 4 para, posteriormente, avançarmos até a faixa 5”, explica.

    PROTAGONISMO– Entre as universidades estaduais brasileiras, a posição do Paraná é de protagonismo. A UEL aparece como a 4ª melhor estadual do Brasil, seguida pela UEM em 6ª, Unicentro em 7ª e Unioeste em 8ª posição. Fechando a lista das 25 melhores estão: UEPG em 11ª, Uenp em 17ª e Unespar na 24ªcolocação.

    “O sistema estadual de ensino superior público do Paraná se consolida na faixa 4 do IGC, demonstrando o protagonismo das instituições. Estamos sempre buscando melhorar e qualificar a formação de pessoas, as pesquisas e todo o trabalho da universidade”, destaca o reitor da UEM, Julio César Damasceno.

    No comparativo com as universidades, faculdades e centros universitários públicos e privados do Paraná, as estaduais também estão entre as 21 melhores. A UEL ficou em 3º, a UEM em 4º, Unicentro em 5º e Unioeste em 6º. UEPG aparece em 17º e a Uenp em 21º lugar.

    A diretora de Avaliação e Informação Institucional da Pró-reitoria de Planejamento (Proplan), Elisa Emi Tanaka Carloto, avalia que essa expansão do IGC 2019 está ligada ao comportamento dos colegiados de cursos, que passaram a dar maior atenção aos critérios de avaliação interna.

    “É um trabalho conjunto feito nos últimos anos. Os apontamentos do MEC orientaram as reformulações curriculares. Também foram consideradas as orientações da Capes, incorporadas aos programas de pós-graduação”, ressalta.

    CÁLCULO– O cálculo matemático para chegar ao IGC leva em conta os seguintes aspectos: a média do Conceito Preliminar de Curso (CPC), considerando o último ciclo do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) como referência; a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu, atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) na última avaliação trienal; e a distribuição dos estudantes entre as diferentes etapas de ensino superior (graduação ou pós-graduação stricto sensu).

    Fonte: Secom Paraná

  • Audiência pública vai apresentar novo programa de segurança viária do Paraná

    Audiência pública vai apresentar novo programa de segurança viária do Paraná

    O Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), realiza no dia 7 de maio, às 10 horas, audiência pública online para apresentar o Programa de Segurança Viária das Rodovias Estaduais do Estado do Paraná (Proseg Paraná). O programa deverá receber investimentos de R$ 400 milhões em melhorias na malha rodoviária estadual.

    Estão previstos serviços de sinalização horizontal, instalação de tachas refletivas e tachões, sinalização vertical com placas refletivas, pórticos e semipórticos, além de defensas metálicas ao longo de 10.477  quilômetros de rodovias. O prazo de conclusão dos serviços é de 36 meses.

    O link para participação da audiência ficará disponível no portal do DER/PRwww.der.pr.gov.brem uma data próxima ao evento, bem como informações sobre o programa. O objetivo é que a população possa dar sugestões e contribuições sobre a iniciativa, antes do lançamento dos editais de licitação.

    A execução dos serviços previstos no programa vai diminuir os acidentes de trânsito e atenuar as consequências de ocorrências, trazendo mais segurança para condutores e passageiros que utilizam as rodovias estaduais do Paraná.

    Mais detalhes serão divulgados até a data de realização da audiência pública.

    Fonte: Secom Paraná

  • UEPG conta com microtomógrafo para reforçar pesquisas em 3D em diversos setores

    UEPG conta com microtomógrafo para reforçar pesquisas em 3D em diversos setores

    A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) agora conta com mais um reforço para pesquisas em diversos setores. A instituição adquiriu um microtomógrafo da marca Nikon, modelo XT V 130C, que realiza tomografia computadorizada de raios X.

    A máquina permite elaborar análise de materiais por meio de imagens, com resolução de micrômetros, em duas e três dimensões. Lotado no Complexo de Laboratórios Multiusuários (C-Labmu), o equipamento é um dos poucos do Brasil que faz pesquisas envolvendo análise de materiais. O modelo chegou na universidade em 2019 e começou as operações no início deste ano.

    Para o pró-reitor da Divisão de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp), Giovani Fávero, a característica multiusuária do tomógrafo segue a política institucional de desenvolvimento de pesquisas. “Esse equipamento é importante no sentido de melhorar a capacidade de desenvolver conhecimento, principalmente em engenharia de materiais, engenharia civil, odontologia e outras áreas da saúde. Irá melhorar não somente a capacidade das publicações, mas o conhecimento em si, já pensando em sua aplicabilidade”, afirma.

    De acordo com Sidnei Pianaro, professor coordenador do C-Lambu, a Tomografia Computadorizada de Raios X  é largamente utilizada em laboratórios de pesquisa na avaliação de falhas (defeitos pontuais). As amostras são escaneadas, reconstruídas e avaliadas com o auxílio computacional em imagem 3D. Isso é possível devido ao desenvolvimento de alvos rotativos de raios X, os quais permitem imagens de alta resolução em um curto espaço de tempo.

    “Este equipamento será fundamental em muitas pesquisas realizadas hoje na universidade, objetivo principal da aquisição, e poderá ser usado para prestação de serviços externos no controle de qualidade de produtos e processos industriais, já que existem poucas máquinas disponíveis no Brasil utilizando a tecnologia 3D”, explica Pianaro.

    Segundo o professor, a  elevada competitividade do mercado atual exige produtos com a máxima qualidade. “Isto tem sido um desafio importante nos processos de produção industriais. Para tanto, a inspeção de peças utilizando-se técnicas não destrutivas são ferramentas muito importantes nos dias atuais”, completa.

    O microtomógrafo, explica o professor do Departamento de Física, Luiz Fernando Pires, será importante para complementar as análises realizadas em vários outros equipamentos existentes na instituição. De acordo com ele, o equipamento poderá ser utilizado por décadas sem a necessidade de troca do sistema de raios X, o que o torna importante em termos de custo/benefício. “A máquina também possui detector de última geração e a possibilidade de upgrades para atender às futuras demandas de pesquisa da instituição”.

    CARACTERÍSTICAS –O microtomógrafo ainda conta com o software VGStudio 3.4, da fabricante Volume Graphics, que promove a reconstrução precisa de conjuntos de dados de volume tridimensionais, visualização em 3D e 2D, e a criação de animações. Três telas em 4K Ultra HD também estão acopladas para extrair o máximo de informações das imagens e análises geradas.

    ÁREAS DE PESQUISAS –A aplicação técnica das análises pode ser potencializada a várias pesquisas. Desde que respeitadas as limitações de tamanho de amostra e peso, o microtomógrafo analisa alimentos (pães, bolachas, chocolates), polímeros, plásticos, rochas, arenitos, solos, sementes, dentes, cerâmicas, materiais de interesse arqueológico, equipamentos eletrônicos, sementes, cápsulas de medicamentos, dentre outros materiais.

    “É muito utilizado na inspeção de semicondutores e eletrônicos em aplicações industriais mas, devido a sua versatilidade, pode ser aplicado nas mais variadas áreas de estudo”, explica Elias Pereira, pesquisador do Departamento de Engenharia e Ciência de Materiais. Dentre as áreas citadas pelo pesquisador, estão a de biomateriais, física de materiais, química do estado sólido, medicina, materiais odontológicos, engenharia e ciência de materiais, engenharia civil, engenharia da computação e paleontologia.

    Segundo Elias, o microtomógrafo será uma ferramenta de análise para a pesquisa que participa sobre a durabilidade de estruturas de concreto. “Com ele, poderemos analisar a matriz porosa dos produtos cimentícios, formação e caracterização de cristais e fases comuns em concretos e argamassas, entro outros”. O pesquisador ainda afirma que a máquina será significativa para seus estudos sobre geopolímeros, que buscam o aperfeiçoamento do material com precursores de indústrias da região.

    PROJETO –O microtomógrafo foi adquirido por meio de projeto da Finep, voltado a laboratórios multiusuários, do Fundo de Infraestrutura (CT-Infra). Os projetos CT-Infra viabilizam a aquisição de equipamentos de médio a grande porte pelas universidades e institutos de pesquisa, os quais dificilmente seriam contemplados com propostas individuais. O projeto foi aprovado em um edital de 2014 e o equipamento foi adquirido 2019, após liberação dos fundos para a compra.

    “Esse equipamento é um pedido muito antigo de alguns grupos da UEPG”, destaca Ivo Mottim Demiate, pró-reitor da Divisão de Assuntos Administrativos. “Em breve começaremos a nos beneficiar das produções científicas decorrentes do uso desse equipamento, que é um dos vários de grande porte que temos no C-Labmu”.

    Fonte: Secom Paraná

  • São Paulo autoriza uso de estacionamentos por bares e restaurantes

    São Paulo autoriza uso de estacionamentos por bares e restaurantes

    A prefeitura de São Paulo autorizou os bares e restaurantes a instalarem mesas e cadeiras nas áreas de estacionamento das ruas da cidade. Um decreto publicado no último sábado (24) estabelece as regras para a utilização desse espaço público. Essa possibilidade, antes prevista para um conjunto limitado de ruas e avenidas, foi expandida para toda a cidade.

    Segundo a prefeitura, a decisão se baseia em pesquisas que indicam que a transmissão do coronavírus é menor em ambientes ao ar livre. Assim, os estabelecimentos podem funcionar com mais segurança, dentro das fases de flexibilização da quarentena do plano do governo estadual para enfrentar a pandemia do novo coronavírus.

    As regras determinam que as mesas devem ser instaladas a dois metros de distância uma das outras. A área onde os clientes serão atendidos deve ser cercada de modo a só ser acessível a partir da calçada. Fica mantida a proibição do atendimento a clientes em pé.

    Higienização será diária

    Os estabelecimentos não são obrigados a aderir. Mas os que fizerem a instalação serão obrigados a garantir a higienização diária do espaço e, em caso de desistência, fazer a desmontagem das estruturas. O uso de máscaras de proteção também é obrigatório.

    Os espaços também não podem se sobrepor a pontos de ônibus ou ciclovias. A Comissão de Proteção à Paisagem Urbana vai apresentar regras para a possibilidade de que os projetos tenham marcas e logotipos de patrocinadores, respeitando a Lei Cidade Limpa, que limita esse tipo de inserção. A fiscalização do cumprimento de todas as normas ficará a cargo das subprefeituras.

    Atualmente, a capital paulista está enquadrada na chamada fase de transição do plano de quarentena do governo estadual. Nessa etapa, bares, restaurantes e lanchonetes podem abrir das 11h às 19h com no máximo 25% da capacidade de ocupação.

     

    Fonte: EBC

  • Informe do IAT mostra crescimento na exploração de água mineral no Paraná

    Informe do IAT mostra crescimento na exploração de água mineral no Paraná

    O volume comercializado de água mineral no Paraná passou de 205,04 milhões para 264,62 milhões de litros entre 2010 a 2019. No mesmo período, o valor de comercialização saltou de R$ 63,4 milhões para R$ 121,84 milhões, um aumento de 92,18%.

    Os dados constam do Informe Mineral 03/2021 divulgado pela Divisão de Geologia do Instituto Água e Terra, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. O documento foi elaborado com base no Relatório Anual de Lavra (RAL) entregue pelos mineradores à Agencia Nacional de Mineração (AMN) durante os anos de 2010 a 2019.

    O desempenho da água mineral envasada está subdividido pelo tipo de embalagem: garrafão, garrafa plástica, garrafa de vidro, copo e outras embalagens, além da água transferida para composição de produtos industrializados.

    Predominou a comercialização de água mineral em garrafão. Foram vendidos 143, 8 milhões de litros envasados em garrafões em 2019.  Logo atrás vem a garrafa plástica. Em 2010 o paranaense consumiu quase 38 milhões de litros de água em garrafas plásticas. Em 2019 foram 75,4 milhões.

    O Estado também colocou no mercado 5,3 milhões de copos de água em 2019. No início da década, eram 3,4 milhões. A venda de garrafas de vidro diminuiu de 1,2 milhão para menos de 2,7 mil.

    CADEIA– Ainda de acordo com o Informe, em 2019 o Estado registrou 31 empresas do ramo de exploração de água mineral, distribuídas em 26 municípios. Juntas, recolheram R$ 1,41 milhão em Compensação Financeira pela atividade.

    O município produtor é o maior beneficiário da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) e fica com 60% dos recursos; o Estado, com 15%; os municípios afetados com 15% e demais órgãos, 10%.

    Compete à ANM promover a gestão, bem como a regulação e a fiscalização das atividades no País, arrecadar e cobrar a CFEM. A Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Turismo ajuda a mapear as informações do setor.

    APOIOQuanto ao setor de vendas da bebida envasada, entre outros incentivos, a cadeia recebeu apoio do Governo do Estado, no ano passado, por meio do decreto 4.390/2020, que retirou a água mineral do regime de Substituição Tributária. Na prática, o Paraná deixou de cobrar imposto antecipado da venda de água mineral. Isso representa queda nos preços final e, consequentemente, desafoga o setor. A medida entrou em vigor em 1º de março de 2020.

    O comportamento da quantidade comercializada nas diferentes embalagens e da transferida para a composição de produtos industrializados, assim como o valor de comercialização de 2010 a 2019 pode ser observado na tabela e nos gráficos presentes no Informe 03/2021. O documento está disponível para consulta no site do IAT, no endereçohttp://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Economia-Mineral.

    Fonte: Secom Paraná

  • Festival de Música Rádio MEC 2021 abre inscrições para 13ª edição

    Festival de Música Rádio MEC 2021 abre inscrições para 13ª edição

    A partir desta segunda-feira (26), intérpretes e compositores de todo o Brasil poderão inscrever suas composições na 13ª edição do Festival de Música Rádio MEC. Ao todo, 12 prêmios serão distribuídos em quatro categorias: Música Clássica, Música Instrumental, Música Infantil e Música Popular. De cada uma, sairá a melhor composição inédita, o melhor intérprete e a vencedora no voto popular.

    Clique aqui e se inscreva no Festival de Música Rádio MEC 2021

    Assim como em 2020, o Festival de Música Rádio MEC 2021 será totalmente online, devido à pandemia da covid-19. Além de todas as inscrições serem online, o anúncio dos classificados para as fases semifinais e finais e dos premiados se dará por meio de lives (transmissões ao vivo) nas redes sociais da Empresa Brasil de Comunicação.

    A abrangência nacional do concurso (em 2020, apenas músicos da região Sudeste e do Distrito Federal puderam se inscrever) e o aumento do número de prêmios por voto popular (até 2020, apenas uma composição era premiada por meio de votação na internet) são as principais novidades da edição deste ano.

    Para Thiago Regotto, gerente das rádios MEC AM e MEC FM, as novidades deixam o festival (um dos mais tradicionais do Brasil) mais amplo e atrativo. “Envolver mais categorias na votação popular trouxe mais calor ao festival. Antes o público escolhia um vencedor. Agora são quatro. E, ao abrir a participação, deixamos de ser um festival regional para ser um festival nacional”, diz.

    Regotto aponta que há uma tendência para, mesmo depois da pandemia e a volta de shows presenciais (como ocorreu até 2019), o festival continuar fortalecido na web. “A internet permitiu abrir o festival para todo Brasil. Era algo que não tínhamos como perspectiva a curto prazo. E a gente percebeu que é um festival que tem o rádio como sua base, mas precisa estar na internet. Não tem como voltar atrás”, aponta.

    Regras

    As inscrições da primeira fase estão abertas até o dia 21 de junho, por meio do site oficial do festival. Cada participante poderá inscrever até duas composições por categoria e deverá preencher uma ficha de inscrição.

    As músicas serão submetidas a um júri técnico. No dia 17 de julho, as músicas classificadas para as semifinais (até 100) serão divulgadas por meio de uma transmissão ao vivo, passarão a ser veiculadas nas rádios MEC e MEC FM e estão disponíveis para votação, no site do festival, que vai definir três finalistas em cada categoria.

    A divulgação das finalistas (três por modalidade) ocorrerá, de acordo com o edital do concurso, no dia 25 de agosto. A cerimônia de premiação dos vencedores (que serão definidos por um júri técnico e votação popular) está prevista para ocorrer no dia 25 de setembro. Para mais detalhes, acesse o edital do Festival de Música Rádio MEC 2021.

    Para compositores, uma oportunidade de divulgação 

    No ano passado, a estratégia de fortalecer o festival em meios digitais (por meio de divulgação de vídeos de vencedores de edições anteriores e campanhas em redes sociais e sites da Empresa Brasil de Comunicação) fez com que 1.023 composições fossem inscritas – recorde de todas as edições.

    Para os compositores que chegaram à fase final do Festival de Música Rádio MEC, o concurso é de suma importância na inserção de novos talentos na cena musical brasileira e os benefícios vão muito além de sua premiação.

    O compositor Tiberius, finalista da edição do ano passado do festival na categoria Música Clássica, relata que a participação abriu portas e o ajudou a fazer contatos. “Embora eu não tenha sido contemplado com algum prêmio, a repercussão foi imensa. Criei um vínculo e participei do Antena MEC (programa das rádios MEC e MEC FM) e isso fez com que as possibilidades artísticas se ampliassem”.

    O compositor (que está produzindo um documentário autobiográfico em que cita o festival) afirma que também deseja participar da edição de 2021. “Embora eu esteja um tanto ocupado com outras atividades, que são muitas, referentes ao documentário as gravações, eu desejo participar e, talvez, em mais de uma categoria”, diz.

    Vencedor da categoria Voto Popular com mais de 157 mil votos, o músico Dalton Freire relata que o festival foi um divisor de águas em sua carreira. “A repercussão na minha carreira foi a melhor possível. Eu tive a chance de ver a música Viva Bossa executada na programação da Rádio MEC durante um mês e com a premiação, aproveitei o momento para lançar o meu CD com essa música de carro-chefe”. Sobre participar em 2021, ele disse que “vai participar de todas as edições daqui para frente”.

    Ivan Melillo, que ganhou o prêmio de melhor composição na categoria Música Instrumental, diz que o festival o ajudou profissionalmente e o proporcionou satisfação pessoal. “Ganhar o festival dá uma certa credibilidade no seu trabalho, é uma coisa muito importante no meu currículo. Além disso, fazer parte da Rádio MEC é uma satisfação, pois muitos dos meus ídolos tocaram lá”, relata.

    Além de Dalton Freire e Ivan Melillo, foram premiados na edição de 2020 Rodrigo Batalha, Quarteto Kalimera, Pedro Franco, Tina França e Cleo Boechat, Angela Brandão, Chico Oliveira e Bianca Gismonti. Confira abaixo as músicas vencedoras de Festival de Música Rádio MEC 2020 e relembre como foi a final do concurso no ano passado: 

    Música Clássica:

    Entrecordas

    Jardins da Villa

    Música Instrumental:

    La ciba, no te quiero más

    Inverno no Pelô

    Música Infantil:

    Melecada

    Pum

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  • Puxado por Ortigueira, Paraná alcança a liderança na produção de mel

    Puxado por Ortigueira, Paraná alcança a liderança na produção de mel

    A pequena Ortigueira, nos Campos Gerais, está em festa. O bom desempenho do município de quase 22 mil habitantes foi essencial para fazer do Paraná o maior produtor de mel do País. Dados da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o Estado colheu 7.229 toneladas do produto em 2019, ultrapassando o vizinho Rio Grande do Sul (6.262 toneladas).

    O resultado é 14,6% superior ao ano/safra 2018, quando a produção cravou 6.307 toneladas, e confirma a evolução recente da apicultura paranaense – a produção cresceu 15% nos últimos cinco anos pesquisados, partindo de 6.287 toneladas em 2015. É justamente o incremento na colheita de mel que marca a retomada da série “Paraná que alimenta o mundo”, conjunto de reportagens que pretende ressaltar o poderio do Estado no agronegócio – o material foi suspenso por algumas semanas em virtude da pandemia da Covid-19.

    “Não existe mel igual ao de Ortigueira”, diz, sorridente, a apicultora Ana Mozuski Kutz, com a sabedoria de quem já passou 36 dos 65 anos de idade debruçada entre abelhas, favos e colmeias. Currículo que lhe garantiu um assento na diretoria da Apomel, cooperativa que reúne 123 produtores da região.

    A qualidade do néctar de Ortigueira é atestada nacionalmente. A cidade recebeu em 2015 o registro do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) por Dominação de Origem, o chamado Indicador Geográfico (IG). O selo é dado para produtos cuja região, por motivos naturais, tem influência no conteúdo final da mercadoria. “Eu não sei nem explicar. O gosto, a cor, o aspecto… tudo é diferente. Tanto que o mel que sai aqui da minha propriedade vai para muitos cantos do mundo, como França, Inglaterra, Estados Unidos e Emirados Árabes”, conta.

    O néctar da dona Ana é essencial na engrenagem que faz de Ortigueira a maior produtora de mel do País. Segundo o IBGE, 3.919 municípios brasileiros apresentaram alguma produção de mel em 2019, somando 45.981 toneladas, com arrecadação de R$ 59,259 bilhões – R$ 7,215 bilhões saíram de sítios localizados no Paraná.

    Sozinha, a cidade paranaense colaborou com 795,4 toneladas, seguida por Botucatu (São Paulo), Arapoti (Paraná), Itatinga (São Paulo) e Campo Alegre de Lourdes (Bahia). “Temos cerca de 2,2 mil caixas de abelhas (colmeias) em 70 apiários, muitos deles em áreas arrendadas. A produção média por ano é de 80 toneladas de mel”, revela.

    Os néctares típicos da região, conta, são o capixingui, eucalipto, assa-peixe, gurucaia, aroeira, vassourinha, gabiroba e angico.

    NACIONAL– Com Paraná e Rio Grande do Sul rivalizando pelo posto de maior produtor, os outros estados se acomodam nas demais posições do ranking do mel. O Piauí é o terceiro, com 5.024 toneladas, seguindo por São Paulo (4.527), Minas Gerais (4.227), Santa Catarina (4.081), Bahia (3.942), e Ceará (2.677).

    Em relação às regiões, o Sul respondeu por 38,2% de todo o estoque de mel do País. Na sequência aparecem o Nordeste (33,4%), Sudeste (21,4%), Centro-Oeste (3,9%) e Norte (2,2%).

    “O mel do Paraná se destaca pela qualidade e também pelo volume. É responsável por 15,7% das quase 46 mil toneladas produzidas no Brasil”, afirma o médico veterinário Roberto de Andrade Silva, técnico do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

    EXPORTAÇÃO– Mais da metade da produção nacional (50,5%), de acordo com o Agrostat Brasil, é voltada para o mercado externo. A sessão ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento reúne estatísticas do comércio exterior do agronegócio brasileiro.

    Os Estados Unidos, com 74,6%, são o principal comprador do mel brasileiro. Alemanha, Austrália, Canadá e Bélgica aparecem na sequência. “O mel é diferenciado e agrada muito no exterior. O momento é bom, por isso quero ampliar minha produção, passando de 700 para mais de mil colmeias”, destaca o produtor Alexandro Roberto da Silva, há 30 anos no ramo.

    SÉRIE– O mel de Ortigueira faz parte da série de reportagens “Paraná que alimenta o mundo”, desenvolvida pela Agência Estadual de Notícias (AEN) que busca mostrar o potencial do agronegócio paranaense. Os textos serão publicados sempre às segundas-feiras. A previsão é que o material se estenda durante todo o ano de 2021.

    Fonte: Secom Paraná