Categoria: Geral

  • Agência do Trabalhador de Curitiba disponibiliza microcrédito a partir de segunda-feira

    Agência do Trabalhador de Curitiba disponibiliza microcrédito a partir de segunda-feira

    A Agência do Trabalhador de Curitiba retoma o atendimento presencial na segunda-feira (26) com uma novidade: além de buscar uma colocação no mercado, os trabalhadores poderão contratar linhas de microcrédito para pequenos negócios com por meio dos programas Banco do Empreendedor e Banco da Mulher Paranaense.

    Os atendimentos presenciais retornam somente com horário marcado, das 9h às 17h. Os interessados podem fazer o agendamento prévioAQUI.

    “A ideia é transformar as Agências do Trabalhador do Paraná em Agências do Empreendedorismo, mais um caminho para promover a retomada da economia e facilitar a geração de emprego e renda”, explica o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

    MICROCRÉDITO– O microcrédito da Fomento Paraná é composto por financiamentos de até R$ 20 mil, com até três meses de carência e prazo total de 36 meses para pagamento. É destinado a trabalhadores informais, empreendedores individuais e microempresas com faturamento anual de até R$ 360 mil. A taxa de juros é a partir de 0,91% ao mês.

    Para incentivar a participação feminina no mercado empresarial, se o empreendimento tem uma mulher como proprietária ou sócia, a taxa de juros é ainda mais reduzida por meio do programa Banco da Mulher Paranaense, a partir de 0,76% ao mês.

    O limite de crédito varia de acordo com o período de atividade do empreendedor ou empreendimento. Para empreendedores informais, ou que estão iniciando uma atividade, o limite é de R$ 5 mil. O limite sobe para R$ 10 mil para quem tem uma atividade já formalizada, mas ainda não completou 12 meses de registro do CNPJ.  E quem está formalizado como MEI há mais de um ano pode contratar créditos de até R$ 20 mil.

    O serviço de microcrédito é uma das ações doPrograma Recomeça Paraná– desenvolvido pelo Governo do Estado com o intuito fortalecer a retomada econômica e ampliar a geração de emprego e renda, com apoio das Agências do Trabalhador e parceria da Fomento Paraná, Sebrae/PR, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Sistema S e Secretaria da Educação e do Esporte.

    Fonte: Secom Paraná

  • Projeto analisa zoonoses relacionadas a javalis em parques do Paraná

    Projeto analisa zoonoses relacionadas a javalis em parques do Paraná

    Em meio à vegetação nativa do Parque Estadual de Vila Velha, um cercado de madeira é uma espécie de armadilha para capturar javalis que circulam pelo local. Ao mesmo tempo, no Centro de Visitantes, um grupo de enfermeiros coleta amostras de sangue dos funcionários do Parque. À primeira vista, as duas atividades parecem desconexas, mas fazem parte do mesmo projeto de pesquisa, coordenado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em parceria com o Instituto Água e Terra (IAP), Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Universidade Federal do Paraná e Instituto Carlos Chagas – Fiocruz Paraná, com financiamento da Fundação Araucária.

    O projeto é voltado para a Saúde Única, integração entre saúde humana, saúde animal e o meio ambiente. São várias ações: o mapeamento da fauna nativa e exótica das Unidades de Conservação do Paraná, o controle da população de javalis (Sus scrofa), a análise das doenças na vida selvagem dos parques e das zoonoses nos servidores que convivem com esses animais.

    São quatro cercados no Parque Estadual de Vila Velha, cada um em uma área diferente. Em meio à mata, coberto por árvores; em um descampado; próximo a um arroio; e em uma área mais limpa, próxima a uma vertente. A equipe estuda instalar armadilhas em outros locais para ampliar a área de abrangência.

    O professor Leandro Lipinski, médico veterinário e chefe do departamento de Medicina da UEPG, passa periodicamente pelos quatro cercados e verifica se algum javali foi capturado, além de repor o milho utilizado para atrair os animais. Em um dos cercados, apontou a pegada no chão enlameado; em outro, as pegadas pequenas eram de outra espécie. 

    Segundo o procedimento, depois de capturado, ele é abatido e é realizada a coleta de amostras de sangue para verificar as doenças com que o javali teve contato.

    Na UEPG, o projeto é coordenado pelo professor Giovani Marino Favero, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, e, além de Leandro Lipinski, participam também os professores Denilton Vidolin, do Departamento de Biologia, e o professor Renato Bach, do Departamento de Medicina, além da colaboração de servidores do Hospital Universitário.

    “O projeto envolve essa relação do homem com o meio ambiente, uma relação sempre em mudança”, aponta Giovani Favero. “Temos um animal exótico, que foi inserido nesse meio ambiente e já está naturalizado em todo o País, e agora a questão é verificar como essa interação interfere na resposta imunológica desses indivíduos que trabalham nos parques e estão no ambiente rural”.

    Juarez Baskoski, chefe da Unidade de Conservação pelo IAT, conta que nos últimos anos houve um aumento expressivo no número de animais dentro da unidade e que há a necessidade de se fazer o controle. Hoje, há cerca de 400 javalis nos 3.122 hectares do Parque Estadual de Vila Velha.

    “Notamos que esse animal, além de muito agressivo, começou a tirar os animais silvestres de dentro do parque. Isso nos preocupou muito”, conta Juarez. “Ele também começou a vir próximo aos paredões, onde o turista circula. Por isso, nos sentimos fortalecidos com essa parceria, por poder acompanhar semanalmente a vida desse animal, tanto dentro da unidade de conservação, quanto fora, nas propriedades do entorno”.

    PARQUES– Além do Parque Vila Velha, o estudo também acontece no Parque Estadual Mata dos Godoy (Londrina), Parque Estadual Mata São Francisco (Cornélio Procópio), Parque Estadual do Lago Azul (Campo Mourão), Parque Estadual de São Camilo (Palotina) e Parque Estadual Campinhos (Tunas do Paraná). No Paraná, são 46 Unidades de Conservação Estaduais de Proteção Integral, mas os pesquisadores explicam que a escolha das áreas foi baseada na presença dos javalis e seu impacto no ecossistema local.

    BIODIVERSIDADEA presença de espécies exóticas invasoras está entre as principais causas diretas e indiretas de perda de biodiversidade e extinção de espécies, juntamente com mudanças climáticas e uso da terra. Por isso, o controle populacional e a retirada dos javalis das Unidades de Conservação são recomendados pelos órgãos de meio ambiente, como o IAT e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

    Segundo o Ibama, os javalis são uma das 100 piores espécies exóticas invasoras do mundo, por conta da sua agressividade, facilidade de adaptação ao ambiente e pelos danos causados a fontes de água, à vegetação e à fauna nativas.

    “É indiscutível, cientificamente, o impacto negativo que os javalis causam”, explica o professor Alexander Biondo, do departamento de Medicina Veterinária da UFPR. Ele é pesquisador do projeto há pelo menos cinco anos, e conta que já foi possível compreender uma série de problemas causados pelos javalis para a fauna nativa, seja pela presença física, seja pela circulação de doenças, com risco até mesmo para os servidores dos parques estaduais.

    “Esse impacto se dá principalmente por competir por alimento com outras espécies, além de fazer circular mais doenças, predispondo a nossa fauna nativa frágil a essas doenças. Agora, vamos realizar testes de diversas zoonoses, para que tenhamos uma medida correta do risco da fauna e das pessoas que circulam nesses locais”, afirma.

    DOENÇASA médica veterinária e pesquisadora Louise Bach Kmetiuk explica que outros estudos já observaram que o nicho ecológico dos javalis se sobrepõe ao de espécies nativas, como o cateto. Ela conta ainda que os javalis potencialmente transmitem para outros animais ou para seres humanos doenças como a Febre Maculosa Brasileira, Doença de Aujeszky, Toxoplasmose, Leptospirose, Encefalite Equina, Leishmaniose, Brucelose e Neosporose.

    COVID-19– Como parte da parceria, a coleta de exames incluiu, ainda, uma amostra de saliva dos servidores do Parque de Vila Velha, para a realização de testes para detecção da Covid-19. A testagem, do tipo RT–PCR, que detecta o material genético do vírus, faz parte de um estudo da UFPR que visa identificar pessoas contaminadas e assintomáticas, como medida para evitar a propagação da doença.

    Fonte: Secom Paraná

  • Governo implanta Instituto de Criminalística em quatro municípios do Interior

    Governo implanta Instituto de Criminalística em quatro municípios do Interior

    Quatro unidades da Polícia Científica que prestavam atendimentos de medicina legal passam a contar agora com os serviços do Instituto de Criminalística. Três delas (Jacarezinho, União da Vitória e Paranavaí) começaram os trabalhos nesta semana e a outra (Apucarana), que teve uma nova sede inaugurada, presta esse serviço desde novembro de 2020. O avanço significa a implantação plena da Polícia Científica nessas regiões que careciam de atendimentos de perícia.

    O secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, enalteceu o avanço da Polícia Científica no Interior, que poderá prestar melhores serviços à população com a otimização de laudos e demais exames periciais que são indispensáveis para o prosseguimento de investigações e elucidação de crimes.

    “A readequação dessas unidades faz parte de uma iniciativa integrada para trazer melhorias em um importante seguimento da segurança pública. A Polícia Científica em atividade plena possibilita investigações mais céleres e com maiores índices de solução nos casos. Além disso, beneficia os moradores dessas regiões, já que não precisam mais se deslocar para outras cidades para ter atendimento adequado”, informou. 

    De acordo com o diretor-geral da Polícia Científica, Luiz Rodrigo Grochocki, cada unidade contará com seis peritos criminais, além de uma viatura 4×4, maleta com insumos para coleta de vestígios de materialidade e autoria em locais de crime e câmeras fotográficas, além de oferecer toda a infraestrutura interna para os procedimentos periciais e espaço de atendimento ao cidadão. 

    Os equipamentos e viaturas são oriundos de investimentos do Governo do Estado e do governo federal, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). “Quanto mais rápido forem coletados os vestígios, maior será o benefício para as investigações e para a justiça como um todo”, disse Grochocki.

    Nos quatro municípios, a Polícia Científica já disponibilizava serviços de medicina legal (recolhimento de cadáver, necropsia e atendimentos clínicos para pessoas vivas). Também houve contratação de profissionais especializados para implantação dos serviços de Criminalística, para atuar, por exemplo, com atendimento em locais de morte, perícias em objetos e veículos envolvidos em crimes, entre outros.

    “A inauguração dos serviços de Criminalística nestas regiões é muito importante, pois reforça as sedes antigas, que atendiam uma área extensa com menos equipes. Além disso, as forças de segurança coirmãs também se beneficiam com a redução do tempo de espera durante os isolamentos em locais de crime e a realização de exames periciais em locais mais próximos”, explicou o coordenador de Interior da Polícia Científica, Alex Tavares.

    INTERIORIZAÇÃO– Apucarana foi a primeira entre os quatro primeiros municípios contemplados a prestar atendimentos do Instituto de Criminalística. A Secretaria da Segurança Pública e a prefeitura local conseguiram um imóvel para receber a estrutura. Já a implantação dos serviços nas outras unidades começou na última segunda-feira (19) em Jacarezinho, União da Vitória e Paranavaí. Além destes locais, há previsão de que outras unidades também passem prestar atendimentos de Criminalística no Paraná ainda este ano.

    Em Paranavaí, a nova unidade beneficiará 40 cidades da região Noroeste, alcançando uma população de mais de 300 mil habitantes. Já em Apucarana, a nova unidade vai atender 25 municípios, uma população estimada de 240 mil pessoas. No Norte Pioneiro, 28 municípios passarão a receber atendimento da unidade de Jacarezinho. Por fim, as equipes da unidade de União da Vitória vão atender 14 municípios do Centro-Sul, região que conta com cerca de 286 mil habitantes.

    As unidades contam com peritos criminais de diversas áreas como de engenharia (ambiental, elétrica, mecânica, civil e de bioprocessos), matemática e contábeis, além de peritos em local de morte, peritos em computação forense, médicos legistas e agentes auxiliares de perícia.

    Fonte: Secom Paraná

  • Invest Paraná apresenta oportunidades para investidores do Reino Unido

    Invest Paraná apresenta oportunidades para investidores do Reino Unido

    A Invest Paraná, agência de atração de investimentos do Estado vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Turismo, apresentou nesta sexta-feira (23) a potenciais investidores britânicos as oportunidades de investimento no Estado em diversos setores. O encontro virtual foi organizado em parceria com a Brazilian Chamber of Commerce for Great Britain (Câmara de Comércio Brasileira na Grã-Bretanha) e contou com o apoio do cônsul honorário do Reino Unido em Curitiba, Adam Patterson.

    Diretamente de Londres, a presidente da Câmara, Vera Innes, abriu o evento e enfatizou a competitividade do Paraná sobre os demais estados brasileiros no cenário internacional de disputa por investimentos. Além da elevada qualidade da mão-de-obra paranaense, formada a partir de universidades estaduais, federais e privadas, o Estado possui segurança fiscal e jurídica, fatores decisivos na tomada de decisão de investidores.

    O cônsul do Reino Unido, por sua vez, destacou o crescimento de mais de 200% das exportações britânicas para o Brasil entre 2004 e 2019. Segundo Adam Patterson, esse comércio cresce mais de 8% ao ano. Dentro desse cenário, o Paraná ocupa a quarta posição entre os estados brasileiros importadores de mercadorias do Reino Unido.

    Ele enfatizou que apesar do volume de transações já caracterizar uma boa relação, há espaço para o fortalecimento e crescimento dos negócios entre Reino Unido e Paraná. O webinar realizado contribui para esse estreitamento.

    Durante sua explanação, o diretor de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco, apresentou os números das companhias deenergiaesaneamento do Estado, Copel e Sanepar, as oportunidades de investimento nessas áreas e falou sobre o constante trabalho que é desenvolvido, por ambas, para manutenção do elevado padrão de qualidade pelo qual são conhecidas.

    Tratou também dos projetos de extensão da malha rodoviária e férrea do Estado, entre eles aNova Ferroeste, que prevê extensão de 1.285 quilômetros de linhas férreas, e as novas concessões rodoviárias organizadas pelo governo federal, que têm como premissas principais, além da expansão da capacidade, transparência, maior segurança dos usuários e tarifas mais baixas.

    O evento contou com a participação de mais de 40 pessoas e o objetivo agora é realizar mais edições bilaterais daqui para frente, voltados a setores específicos, com público-alvo ainda mais definido, oportunizando maiores contatos entre autoridades do Estado e potenciais investidores.

    Confira como foi o encontro virtualAQUI.

    Fonte: Secom Paraná

  • Estado de SP registra alta de estupros e queda em homicídios dolosos

    Estado de SP registra alta de estupros e queda em homicídios dolosos

    O estado de São Paulo teve 82 casos de estupro a mais em março deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado, o que representa aumento de 8,6%. Foram 953 ocorrências em março de 2020 e 1.035 no mês passado. As estatísticas criminais foram divulgadas na tarde de hoje (23) pela Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP-SP).

    Já os homicídios dolosos – aqueles com intenção de matar – tiveram queda de 17,1% nos casos e de 16,2% nas vítimas – os totais passaram de 286 para 237 e de 297 para 249, respectivamente, no mesmo período. No indicador de vítimas de mortes intencionais, o resultado é o menor da série histórica do período, iniciada em 2001, segundo a secretaria.

    Com as variações, as taxas dos últimos 12 meses (de abril de 2020 a março de 2021) ficaram em 6,42 casos e 6,75 vítimas de morte intencional para cada grupo de 100 mil habitantes.

    Crimes contra o patrimônio

    Os números de casos e de vítimas de latrocínio – roubos seguidos de morte – caíram igualmente de 18 para 16 no período. Nos roubos em geral a redução foi de 15,3%, passando de 20.530 para 17.396, e nos roubos de veículos a queda foi de 19,6%, passando de 3.181 para 2.556. As quantidades atingidas nesses dois indicadores de roubo são as menores da série histórica.

    O indicador de extorsão mediante sequestro ficou zerado em março, pela primeira vez para este mês desde o começo da série histórica em 2001.

    Com diferença de cinco ocorrências, os roubos de cargas passaram de 580 para 575 – recuo de 0,9%. Já os roubos a banco passaram de quatro boletins de ocorrência contabilizados no terceiro mês do ano passado, contra dois em março de 2021.

    Já os furtos de veículos subiram de 5.792 para 6.280 casos, enquanto os furtos em geral apresentaram diminuição de 41 ocorrências – foram 33.057 registros no mês passado e 33.098 em março de 2020 (-0,1%). A soma é a menor da análise histórica do período.

    As polícias paulistas em todo o Estado realizaram, em março, 12.865 prisões e apreenderam 1.048 armas de fogo ilegais. Também foram registrados 3.625 flagrantes por tráfico de entorpecentes.

    Fonte: EBC

  • Consórcios apresentam propostas de preço para novos estudos da Ponte de Guaratuba

    Consórcios apresentam propostas de preço para novos estudos da Ponte de Guaratuba

    Nesta sexta-feira (23) foram abertas as propostas de preço de seis consórcios que disputam a licitação para elaboração dos estudos preliminares de engenharia e Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) da implantação da Ponte de Guaratuba e seus acessos, no Litoral do Estado. A sessão de abertura das propostas aconteceu na sede do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR), em Curitiba.

    A iniciativa integra o Programa Estratégico de Infraestrutura e Logística de Transportes do Paraná, uma parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A licitação acontece na modalidade Seleção Baseada na Qualidade e Custo (SBQC), em que o vencedor é definido de acordo com as melhores propostas de preço e técnica. As propostas técnicas dos consórcios participantes já foram analisadas pelo DER/PR na etapa anterior.

    CONTRATO– Agora, o consórcio com a melhor avaliação será convocado para negociação do contrato. Quando o DER e o consórcio concluírem essa negociação, o resultado será analisado pelo BID e, caso não haja objeções, será publicado o resultado final da licitação.

    A partir daí começam os trâmites internos para a assinatura de contrato. Após a assinatura, o passo seguinte é a emissão de ordem de serviço.O prazo para finalização dos estudos é de 420 dias (14 meses).

    Com a conclusão do EIA/RIMA e estudos preliminares, a expectativa do DER/PR é licitar a elaboração dos projetos básico e executivo de engenharia da ponte.

    VIABILIDADE –O estudo de impacto ambiental vai utilizar como base o Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental (EVTEA) da Ponte de Guaratuba, já concluído e aprovado pelo DER/PR.

    Entre as cinco alternativas de traçado apresentadas no EVTEA, o novo edital vai validar ou propor alterações para as três mais viáveis, buscando a melhor solução para a obra, dos pontos de vista ambiental e técnico. Em comum, elas preveem três faixas de tráfego, faixas de segurança, barreiras de segurança, além de ciclovia/passeio para ciclistas e pedestres.

    Fonte: Secom Paraná

  • Secretaria da Saúde divulga mais 3.533 casos e 243 mortes pela Covid-19

    Secretaria da Saúde divulga mais 3.533 casos e 243 mortes pela Covid-19

    A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta sexta-feira (23) mais 3.533 casos confirmados e 243 mortes pela Covid-19 no Paraná. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas.

    Os dados acumulados do monitoramento da doença mostram que o Estado soma 917.924 diagnósticos e 21.199 óbitos. 

    Os casos confirmados divulgados nesta sexta-feira são de abril (161), março (65), fevereiro (3), janeiro (3) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: setembro (1) e dezembro (1).

    VACINA – O site da Secretaria de Estado da Saúde possui um Vacinômetro atualizado em tempo real à medida que os municípios inserem as doses aplicadas no sistema.

    INTERNADOS– O informe relata que 2.451 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.983 em leitos SUS (952 em UTI e 1.031 em enfermaria) e 468 em leitos da rede particular (277 em UTI e 191 em enfermaria). 

    Há outros 2.351 pacientes internados, 1.400 em leitos UTI e 951 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão na rede pública e rede particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2. 

    ÓBITOS– A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 243 pacientes. São 97 mulheres e 146 homens, com idades que variam de zero a 94 anos. Os óbitos ocorreram de 29 de setembro de 2020 a 24 de abril de 2021.

    Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (49), Ponta Grossa (38), Londrina (21), Sarandi (11), Colombo (8), Maringá (7), Itaperuçu (5), Arapoti (3), Campina Grande do Sul (3), Cascavel (3), Cianorte (3), Fazenda Rio Grande (3), Jaguariaíva (3), Santa Terezinha de Itaipu (3), Tamarana (3), Apucarana (2), Arapongas (2), Cambé (2), Foz do Iguaçu (2), Ibaiti (2), Itambé (2), Joaquim Távora (2), Palmas (2), Paranavaí (2), Pato Branco (2), Porto Amazonas (2), Ribeirão Claro (2), São José dos Pinhais (2) e Umuarama (2) .

    A Secretaria registra, ainda, a morte de uma pessoa em cada um dos seguintes municípios: Almirante Tamandaré, Alto Paraná, Alto Piquiri, Andirá, Antônio Olinto, Assis Chateaubriand, Astorga, Bela Vista do Paraíso, Cambará, Campo Largo, Candói, Castro, Cruz Machado, Cruzeiro do Oeste, Espigão Alto do Iguaçu, Guarapuava, Iporã, Jaguapitã, Mangueirinha, Matinhos, Mauá da Serra, Miraselva, Munhoz de Melo, Paraíso do Norte, Pinhão, Piraí do Sul, Piraquara, Pitangueiras, Prudentópolis, Quatro Barras, Quitandinha, Ribeirão do Pinhal, Rolândia, Santa Fé, Santo Antônio da Platina, São Jorge do Patrocínio, São Mateus do Sul, São Pedro do Iguaçu, São Pedro do Ivaí, Sengés, Telêmaco Borba, Tijucas do Sul e Toledo.

    FORA DO PARANÁ –O monitoramento registra 5.656 casos de residentes de fora, sendo que 143 pessoas foram a óbito.

    AJUSTES

    Total de exclusão: 1 caso e 3 óbitos de residente no Paraná.

    Um óbito confirmado (F,54) no dia 30/03/2021, em Cascavel, foi excluído por erro de notificação

    Um caso e um óbito confirmados (F,64) no dia 15/03/2021, em Cascavel, foram excluídos por erro de notificação

    Um óbito confirmado (F,65) no dia 16/09/2020, em Cruzeiro do Sul, foi excluído por erro de notificação

    Confira o Informe completo.

    Fonte: Secom Paraná

  • Porto de Antonina faz exportação inédita de pellets de cana

    Porto de Antonina faz exportação inédita de pellets de cana

    Mais uma operação inédita é realizada no Porto de Antonina. A empresa arrendatária e operadora, Terminais Portuários da Ponta do Félix (TPPF), está embarcando 22 mil toneladas de pellets de cana a granel. O destino da exportação é o Porto de Imminghan, no Reino Unido. A biomassa geralmente é utilizada como biocombustível em substituição ao carvão na geração de energia.

    O navio ES Kure, que vai levar a carga até a Inglaterra, chegou no último dia 21. A previsão é que a operação, que teve início na mesma data, seja concluída neste final de semana.

    “Este ano, em janeiro, embarcamos cerca de 19 mil toneladas do mesmo produto, aqui no berço 204 em Paranaguá. É uma satisfação muito grande ver que os portos do Paraná estão sendo cada vez mais atrativos para os novos produtos e novos mercados”, afirma o diretor-presidente da empresa Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

    O produto do bagaço da cana veio do interior paulista e é resíduo de usinas de produção de açúcar e etanol. O procedimento de embarque é o mesmo utilizado para embarcar o farelo de soja pelo terminal.

    “Para a operação, o TPPF utiliza contêineres especiais com aberturas laterais, acionadas quando o contêiner chega ao fundo do porão do navio. Essa operação mantém a hermeticidade do produto durante o transporte do armazém até o cais, promovendo o maior cuidado com o meio ambiente”, explica o presidente Gilberto Birkhan.

    De acordo com a empresa, a carga abre mercado para novas exportações de pelo terminal que está adaptado para receber e operar cargas especiais.

    Segundo nota da operadora, a tendência do mercado de exportação de subprodutos da cana é de crescimento, já que a estimativa de produção da safra de cana 2020/2021 é 3,5% maior do que no ano anterior. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção esperada é de 665,105 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no Brasil.

    Fonte: Secom Paraná

  • Com Enem, presos de Londrina conseguem vagas em universidades públicas

    Com Enem, presos de Londrina conseguem vagas em universidades públicas

    O Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) possibilitou que 958 presos de 33 unidades prisionais do Estado fizessem o Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (ENEM-PPL), no mês de fevereiro. Destes, cinco presos de unidades prisionais de Londrina conseguiram vagas em primeira chamada no Sistema de Seleção Unificado (SiSu) nas universidades Estadual de Londrina (UEL) e na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), nos cursos de Pedagogia e Engenharia de Alimento, Ambiental e de Materiais. A lista dos candidatos selecionados foi divulgada pelo Ministério da Educação (MEC).

    “O Enem-PPL é uma importante estratégia para a elevação de escolaridade das pessoas privadas de liberdade”, afirma o diretor-geral do Depen, Francisco Caricati. Ele lembra que, assim como o Enem Nacional, a nota deste exame permite que essas pessoas tenham acesso à educação superior por meio dos programas de financiamento estudantil (Sisu, Prouni) ou apoio à educação superior do Governo Federal.

    Em todo o Estado, 45 presos cursam Ensino Superior, presencial ou a distância. São 10 unidades prisionais do Paraná com detentos estudando em universidade ou faculdade. Dezessete tiveram acesso pelo Programa Universidade Para Todos (ProUni), 14 pelo processo de vestibular e dois pelo SiSu. Os principais cursos são Letras (11), Administração (4), Direito (3), Educação Física (5), Serviço Social (3) e Serviços Jurídicos e Notariais (3). 

    A instituição que mais tem presos cursando é a UEL (12), seguida do Centro Universitário Claretiano (10) e Faculdades Integradas Norte do Paraná – Unopar (6). Também há matriculados na Faculdade Pitágoras, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC) e Faculdade Pitágoras – Centro Universitário Filadélfia (Unifil).

    A última edição do ENEM-PPL teve inscrição de 1.644 presos. No entanto, devido à pandemia do Covid-19, algumas unidades deixaram de aplicar o exame para evitar o contágio e a propagação do vírus. Com isso, 958 presos fizeram a prova. 

    AÇÕES EDUCACIONAIS –O número de presos matriculados no ensino superior, público ou privado, tem crescido com o passar dos anos. Muito se deve ao incentivo nas unidades. Os projetos de educação estão sendo cada vez mais ampliados internamente.

    Atualmente, todos os estabelecimentos prisionais possuem salas de aula, professores da educação básica e acervos bibliográficos. Além disso, 18 unidades contam com laboratórios de informática, onde os presos acessam os cursos de qualificação profissional e superiores a distância.

    Dentre as regionais do sistema prisional do Paraná, a de Londrina é a que mais têm presos estudando no ensino superior. O alto número de deve-se à UEL continuar a ofertar e aplicar o vestibular para os presos das unidades, mesmo sem o cursinho preparatório, em função da pandemia. O vestibular da UEL dentro das unidades acontece desde 2013. Neste ano, será aplicado em 30 de maio e tem 251 inscritos. São 134 da Penitenciária Estadual de Londrina 2 – PEL2, seguida da Penitenciária Estadual de Londrina – PEL (63), Centro de Reintegração Social de Londrina – Creslon (24), Casa de Custódia de Londrina – CCL e Patronato Londrina (15).

    Segundo a pedagoga da PEL2, Miriam Medre Nobrega, o apoio das unidades penais com os estudos tem dado retorno positivo. “Além de cumprir com a parte social, de ressocialização, percebemos que os presos se sentem valorizados e capazes de conseguir a aprovação em uma instituição concorrida como a UEL. O feedback que as universidades têm nos dados é que eles são comprometidos e tiram notas boas”, afirma.

    Em Campo Mourão, o Complexo Social e a nova Cadeia Pública firmaram parceria para curso preparatório para o Enem-PPL em 2021. No primeiro ano do projeto, nove presos de Campo Mourão conseguiram a nota mínima para ingressar no ensino superior.  Na unidade, o projeto tem a coordenação da residente técnica em Pedagogia, Michele Golam dos Reis, e conta com a colaboração do agente prisional Genivaldo Pereira Santos. Ambos proporcionaram que os presos da nova cadeia tivessem aulas referentes às disciplinas que estão inseridas na grade do Enem.

    Segundo o coordenador e diretor da regional de Maringá e Cruzeiro do Oeste, Luciano Brito, esta é uma atividade prática que dá a possibilidades de mudanças e que traz benefícios para o preso e também à sociedade. “A pessoa presa pode vislumbrar novas oportunidades para sua vida quando de seu retorno à sociedade. Uma pessoa com formação educacional terá melhores chances na sua reinserção social e uma vida mais digna”, afirma.

    ENEM-PPL –O Exame Nacional do Ensino Médio Para Privados de Liberdade é ofertado desde 2010, em unidades prisionais e socioeducativas de todo o Brasil. Há um edital específico para as prisões, com datas de aplicação das provas diferentes das aplicadas ao restante da população. 

    Com os resultados dos vestibulares e das provas classificatórias, cabe ao Poder Judiciário, que analisa um a um, conceder a autorização para que os presos possam iniciar as aulas no ensino superior.

    Fonte: Secom Paraná

  • Chuvas deixam a Região Norte em estado de atenção

    Chuvas deixam a Região Norte em estado de atenção

    As chuvas que atingem parte da Região Norte do Brasil  continuam causando a elevação do nível dos rios que cortam o estado do Amazonas, mantendo a população e as autoridades de várias cidades em estado de atenção.

    No aviso de riscos geo-hidrológicos que divulgou hoje (23), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) aponta como “alta” a possibilidade de ocorrência de enchentes na capital, Manaus, e em cidades vizinhas, já que o volume d´água no rio Amazonas continua aumentando.

    Quinze bairros geralmente impactados pelas cheias do rio Negro vêm sendo monitorados há semanas. Segundo a assessoria da Defesa Civil de Manaus, cerca de cinco mil famílias vivem nestas localidades – as que moram em áreas de maior risco estão sendo cadastradas pela prefeitura e, caso o nível do rio Negro atinja a marca de 29,40 metros de profundidade, terão que deixar suas casas. Hoje, o nível, que vem subindo ininterruptamente há mais de mês, chegou a 28,61 metros.

    Em uma nota divulgada em seu site no último dia 12, a prefeitura de Manaus afirmou que a cheia deste ano deve ser uma das mais severas dos últimos tempos. Pontes e passarelas provisórias estão sendo construídas em comunidades da orla e da zona rural para preservar o acesso. 

    De acordo com o hidrólogo do Cemaden, Jorge Luiz Barbarotto Júnior, a lenta e gradual elevação do nível do rio Amazonas e de alguns de seus principais afluentes, como o Negro, tende a durar meses, dependendo do volume das chuvas.

    “O que causa a maior elevação do nível dos rios amazônicos são as precipitações anômalas, ou seja, chuvas além da média normal para todo o período. No momento, eu não saberia precisar a quantidade, mas está chovendo bastante. Devido a este acúmulo, o nível dos rios da região vem subindo há meses e, no caso do rio Negro, está chegando próximo à cota de inundação severa. Daí o alto risco para Manaus, já que, por seu porte, a cidade está susceptível de sofrer danos maiores”, explicou Júnior à Agência Brasil.

    Outras regiões

    O Cemaden também alertou, hoje (23), sobre a “moderada” possibilidade de ocorrências nas mesorregiões Sudoeste, Sul e Centro do Amazonas, devido à elevação gradual dos rios Juruá, Purus e Solimões/Amazonas.

    Além disso, para as mesorregiões do Baixo Amazonas, entre o norte do Pará e o Amapá e as bacias dos rios Tapajós, Xingu e Parauapebas, no Pará, o centro considera moderada a probabilidade de inundações pontuais e alagamento temporário de áreas rebaixadas devido a pancadas de chuvas mais fortes ao longo desta sexta-feira.

    De acordo com a Defesa Civil estadual, 13 cidades amazonenses decretaram situação de emergência devido a inundações causadas pela cheia dos rios nos últimos meses. Sete delas ficam na calha do rio Juruá (Guajará, Envira, Eirunepé, Itamarati, Ipixuna, Carauari e Juruá); cinco na calha do rio Purus (Pauini; Boca do Acre; Lábrea; Canutama e Tapauá) e uma na calha do Rio Madeira (Borba).

    Além destas, outros 24 municípios amazonenses estavam em estado de alerta na data do último balanço divulgado pela Defesa Civil estadual, no último dia 19. São eles: Manaus, na calha do Rio Negro; Manicoré, Novo Aripuanã e Nova Olinda do Norte (rio Madeira); Anori, Caapiranga, Manacapuru, Iranduba, Manaquiri e Careiro Castanho (Baixo Solimões); Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Nhamundá, Urucará, São Sebastião do Uatumã, Parintins e Maués (Baixo Amazonas) e Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Iça e Tonantins, na calha do Alto Solimões.

    Em apenas sete municípios da calha do rio Juruá (Guajará, Eirunepé, Envira, Ipixuna, Carauari, Itamarati e Juruá), a situação afetou, de alguma forma, 60.324 pessoas. Já na calha do Purus, a Defesa Civil estadual calcula que ao menos 44.481 pessoas foram afetadas até o último dia 19, principalmente em Boca do Acre, que decretou situação de emergência em meados de fevereiro.

    Ainda no começo de março, o governo estadual criou a Operação Enchente 2021, prometendo destinar R$ 67 milhões para ações de ajuda humanitária, como a doação de cestas básicas; instalação de abrigos e de estações de tratamento de água; crédito financeiro e anistia de dívidas, entre outras iniciativas. 

    Ao anunciar a operação, o governador Wilson Lima afirmou que ao menos 50 cidades amazonenses devem ser diretamente atingidas pelas enchentes deste ano. “Estamos trabalhando com a previsão de que mais de 50 municípios sejam afetados pela enchente, e isso envolve aproximadamente 400 mil pessoas”, explicou Wilson Lima.

    Fonte: EBC