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  • Governador dá início às obras de mais uma duplicação na PR-323

    Governador dá início às obras de mais uma duplicação na PR-323

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta quinta-feira (22) do lançamento da pedra fundamental das novas obras de duplicação da PR-323, no Noroeste do Estado. O trecho que recebe as intervenções tem 6,3 quilômetros, entre Doutor Camargo e o Rio Ivaí, com investimento de R$ 38,3 milhões, fruto da parceria com o Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID).

    A duplicação se soma ao trecho praticamente concluído entre Paiçandu e Doutor Camargo, obra de cerca de R$ 80 milhões, e vai ampliar a capacidade e a segurança de uma rodovia que tem tráfego pesado e ajuda a escoar a produção da região. As intervenções ainda estão na etapa de serviços preliminares, que copreendem limpeza de camada vegetal e levantamento topográfico.

    Além desses dois contratos, outro investimento de R$ 59,3 milhões vai possibilitar a implantação deterceiras faixasde Doutor Camargo a Iporã. Serão 20 pontos em locais críticos da rodovia, totalizando 24 quilômetros. Também já iniciou a duplicação do perímetro urbano da PR-323 em Umuarama, com a construção de um viaduto noTrevo Gauchão.

    “A PR-323 é um dos maiores eixos rodoviários do Paraná, e que já deveria ter sido duplicada há muito tempo para ampliar a sua capacidade de trafegabilidade e trazer mais segurança aos motoristas e moradores”, disse o governador. “Desde o início da gestão nos comprometemos com a modernização dessa rodovia, é um sonho que aos poucos vai se realizando”. A expectativa é entregar a obra em apenas 12 meses.

    O secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, afirmou que o Estado tem um olhar especial para a infraestrutura rodoviária, que estava defasada há anos. “Estes investimentos resolvem gargalos desse importante eixo logístico do Paraná, e foi uma demanda que o governador nos trouxe já no início da gestão”, destacou.

    De acordo com ele, a PR-323, que é estadual, tem fluxo e características de tráfego de uma rodovia federal. “É uma rodovia que tem que ser tratada com prioridade na questão dos investimentos, da logística e da segurança. Muitas vidas foram perdidas porque a rodovia já estava saturada, há um grande movimento da população para que haja essas melhorias”, ressaltou.

    CORREDOR– A PR-323 é a principal ligação entre as regiões Norte e Noroeste e passa por várias cidades do Estado. A rodovia suporta toda movimentação proveniente do polo têxtil e o escoamento da safra de importantes regiões produtoras paranaenses, além de proporcionar ligação com o Mato Grosso do Sul e países do Mercosul.

    Para o diretor-geral do DER/PR, Fernando Furiatti, além da questão estratégica no escoamento da produção, esta intervenção também atende a demanda da população, que usa a PR-323 para acessar outros centros do Estado. “Este é um corredor de extrema importância, seja para escoar a produção até Paranaguá, seja no deslocamento das pessoas. Esse tipo de intervenção aumenta a segurança e reduz muito o índice de acidentes”, disse Furiatti.

    O segmento da rodovia que está iniciando as obras vai do km 174,2 ao 180,5. Além da duplicação, o projeto prevê a implantação de vias marginais e de um viaduto que dará acesso a Doutor Camargo. Também faz parte do projeto um ponto de retorno entre o km 178 e o 180, para quem vem de Doutor Camargo e precisa voltar ao município. A velocidade diretriz da rodovia será de 80 km/h.

    Segundo o prefeito de Doutor Camargo, Édilen Henrique Xavier, o Mineiro, as obras resolvem problemas graves de segurança do trecho. “Essa era uma demanda muito antiga não só da nossa cidade, mas de toda a região. Esse trabalho vai trazer desenvolvimento para o município, atrair investimento e principalmente salvar vidas”, disse o prefeito. “Temos um alto número de acidentes especialmente na entrada da cidade, muitas vidas já foram perdidas nesta que é uma das rodovias mais perigosas do Brasil”.

    Dados disponibilizados pelo DER-PR apontam que o local registrou 67 acidentes entre 2014 e 2019, dos quais sete tiveram vítimas fatais e 28 deixaram pessoas feridas.

    Lançamento da pedra fundamental da nova duplicação. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

    PRIMEIRO TRECHO– Durante a solenidade também foi liberado para tráfego um trecho de nove quilômetros que vai se conectar a este novo que está em início de trabalhos. Em fevereiro, o Governo do Estado já haviaconcluído a obrado primeiro trecho de cerca de 10 quilômetros, de Paiçandu ao distrito de Água Boa, entre os quilômetros 153 e 164.

    CONCESSÃO– A PR-323 também está entre as vias que o governo federal inseriu no novo programa de concessões de rodovias do Paraná, que deve ir a leilão na Bolsa de Valores. O projeto que está sendo discutido pelo Ministério da Infraestrutura prevê a concessão de 3.327 quilômetros de estradas federais e estaduais em todas as regiões. Com investimentos na ordem de R$ 42 bilhões, estão planejadas duplicações de 1.700 quilômetros de rodovias, implantação de 253 quilômetros de faixas adicionais nos trechos já duplicados e de 104 quilômetros de terceiras faixas para apoio ao trânsito.

    PRESENÇAS– Acompanharam a solenidade em Doutor Camargo o deputado federal Luiz Nishimori; os deputados estaduais Tiago Amaral, Evandro Araújo, Do Carmo, Doutor Batista e Delegado Fernando; além de prefeitos e vereadores dos municípios da região.

    Fonte: Secom Paraná

  • Obras da nova ponte entre Brasil e Paraguai já ultrapassam 50% de execução

    Obras da nova ponte entre Brasil e Paraguai já ultrapassam 50% de execução

    As obras da Ponte da Integração Brasil – Paraguai, que vai interligar as cidades de Foz do Iguaçu, no Paraná, e Presidente Franco, no país vizinho, alcançaram 52% de execução. A nova ponte internacional deve ser entregue em 2022. 

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    Parceria entre o Governo do Paraná, Itaipu Binacional e Governo Federal, a construção é financiada com recursos da Itaipu Binacional e o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) é responsável pela gestão da execução e fiscalização do andamento dos serviços. 

    Dos R$ 323 milhões previstos para as obras, já foram aplicados R$ 122,5 milhões. A ponte está sendo construída simultaneamente nas margens do Rio Paraná em ambos os países e mobiliza cerca de 2,5 mil trabalhadores. 

    “Estamos impressionados com a velocidade desta obra que ficará pronta no ano que vem. Já temos mais da metade da ponte concluída e o projeto inclui também um novo acesso rodoviário”, disse o chefe da Casa Civil, Guto Silva, que esteve nas obras nesta quinta-feira (22), acompanhado pelo líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual Hussein Bakri. 

    Silva destacou a estrutura da ponte, que será do tipo estaiada, ou seja suspensa por cabos, com 760 metros de comprimento e vão livre de 470 metros. A ponte terá pista de rodagem com 3,7 metros de largura em cada sentido, além de 3 metros de acostamento e passeio de pedestres com 1,7 metro. “Será o maior vão livre da América Latina, uma infraestrutura que vai alterar toda a região, tanto em termos de logística quanto de desenvolvimento econômico e urbano”, afirmou. 

    ANDAMENTO – Na margem brasileira, durante o mês de abril as obras se concentraram na caixa de equilíbrio, estrutura em concreto armado que funciona como contrapeso para os 470 metros do vão central.  

    A próxima etapa consiste na elevação da sua altura. A previsão é que até o fim deste mês o mastro principal alcance 120 metros, finalizando a primeira fase da execução da torre. Já no Paraguai, o mastro principal deve atingir 97 metros de altura no final de deste mês. 

    PERIMETRAL – O lado brasileiro terá infraestrutura completa de fronteira, com implantação de aduanas, órgãos de controle e fiscalização, além de um novo acesso rodoviário, conhecido como Via Perimetral. O acesso, também em construção, vai interligar a ponte à BR-277, passando por fora do Centro de Foz do Iguaçu, reduzindo o fluxo de veículos pesados na área urbana.  

    A implantação da rodovia perimetral leste de Foz do Iguaçu começou em março deste ano e conta com três frentes de serviço em andamento. Serão 15 quilômetros, com seis novos viadutos e duas novas aduanas.  

    A obra, orçada em R$ 104 milhões, também é financiada pela Itaipu Binacional e a execução está a cargo do DER/PR. 

    No total, a Ponte da Integração e a nova perimetral até a BR-277 receberão investimentos de mais de R$ 400 milhões da hidrelétrica. 

    RODOVIA DAS CATARATAS – Outra obra estratégica em Foz do Iguaçu em parceria com Itaipu é a duplicação da BR-469, conhecida como Rodovia das Cataratas. A intervenção prevê investimentos de R$ 139,4 milhões, financiados pela usina hidrelétrica. O Estado será responsável pela licitação, gestão e acompanhamento da obra. 

    Única via de acesso às Cataratas do Iguaçu e ao aeroporto, e o mais importante corredor turístico de Foz do Iguaçu e da região Oeste, a BR-469 terá nove quilômetros revitalizados, do trevo de acesso à Argentina até a entrada do Parque Nacional do Iguaçu, um dos principais cartões postais do País.  

    O projeto de engenharia está em análise pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Caso seja aprovado ainda este mês, o DER/PR irá licitar as obras em maio. 

    A duplicação da Rodovia das Cataratas deve ser concluída até 2024 e é parte de um pacote de investimentos de R$ 1,4 bilhão viabilizado pela Itaipu Binacional em obras no Paraná. Também fazem parte deste pacote a ampliação da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, já entregue; a implementação da Estrada Boiadeira, entre Porto Camargo e Umuarama; o Contorno de Guaíra; a duplicação do Contorno Oeste e da BR-277, em Cascavel; e a revitalização da Ponte Ayrton Senna, também em Guaíra. 

    Além da visita às obras da nova ponte entre Brasil e Paraguai, o chefe da Casa Civil teve encontro com prefeitos, vereadores, chefes de núcleo e empresários da região de Foz. 

    PRESENÇAS– Também participaram das agendas, o diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Nestor Werner Junior, e o engenheiro Thiago Henrik Moreira, do Detran/PR. 

    Fonte: Secom Paraná

  • Ação solidária na Celepar arrecada mais de 700 livros

    Ação solidária na Celepar arrecada mais de 700 livros

    A ação solidária chamada Liberte seu livro, realizada na Celepar na terça-feira (20), arrecadou mais de 700 livros, que serão destinados ao Projeto Pegaí Leitura Grátis, criado em Ponta Grossa, que recebe a doação de livros e os disponibiliza a novos leitores em locais públicos.

    A iniciativa da Celepar foi realizada em alusão ao Dia Mundial do Livro, celebrado nesta sexta-feira (23).

    O presidente da Celepar, Leandro Moura, fez um reconhecimento à adesão e participação no projeto. “Agradeço, em nome dos leitores que vão receber novas histórias em suas vidas. Dessa forma, provamos que é possível realizar iniciativas gratuitas e que promovem solidariedade, um livro em sua estante pode render outros capítulos na casa de outras pessoas”, afirmou.

    DIA MUNDIAL DO LIVRO– Celebrado em 23 de abril, o Dia Mundial do Livro é um tributo aos escritores Miguel de Cervantes, Inca Garcilaso de la Vega e William Shakespeare. Esta comemoração homenageia leitores, tradutores, editores e todos aqueles envolvidos com o livro. É também a oportunidade de celebrar o autor, não apenas como artista, mas como detentor de direitos legais sobre suas obras.

    LEITURA GRÁTISOPegaí Leitura Grátisé uma iniciativa sem fins lucrativos, não governamental, criada em julho de 2013 em Ponta Grossa. O projeto é mantido por um grupo de pessoas apaixonadas por leitura e que acreditam que os livros não podem ficar guardados nas estantes, privados de serem lidos.

    Fonte: Secom Paraná

  • IAT divulga link da audiência pública sobre projeto da orla de Matinhos

    IAT divulga link da audiência pública sobre projeto da orla de Matinhos

    O Instituto Água e Terra (IAT) vai apresentar na próxima quarta-feira (28), às 15 horas, todos os detalhes do projeto de recuperação da orla de Matinhos. A audiência pública será transmitida nocanal do Youtubeda Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo.

    A população poderá manifestar suas dúvidas pelo chat durante a transmissão. Os questionamentos não respondidos na hora poderão ser enviados para o e-mail [email protected], até 07 de maio, para os técnicos retornarem.

    O projeto prevê o engordamento da faixa de areia e a implantação de estruturas marítimas, formadas por enrocamento, em uma extensão de cerca de cerca de seis quilômetros, na Avenida Atlântica e Avenida Beira Mar.

    As obras buscam mitigar os efeitos provocados pela erosão marinha, controle de cheias com a execução de 23 quilômetros de galerias pluviais, além de obras de macrodrenagem, que irão diminuir a frequência de alagamentos e enchentes no município.

    Inclui, também, a revitalização urbanística da orla marítima em uma extensão de 6,3 quilômetros, compreendendo a implantação de equipamentos urbanos, ciclovia, pista de caminhada, revitalização das ruas e calçadas e paisagismo, melhorias previstas para fomentar o turismo na região e melhorar a qualidade de vida da população local.

    A audiência pública cumpre as exigências das leis que instituem as normas para licitações e contratos da Administração Pública (Lei Federal nº 8.666/1993 e Lei Estadual nº 15.608/2007).

    Fonte: Secom Paraná

  • Com programa de dragagem, Porto de Antonina passa a receber navios de maior capacidade

    Com programa de dragagem, Porto de Antonina passa a receber navios de maior capacidade

    O Porto de Antonina está apto para receber navios com maior capacidade de carga. O calado operacional do canal de acesso ao terminal passa de 8 para 8,5 metros, profundidade em que as embarcações podem ficar submersas na água ao navegar para entrar ou sair do terminal.

    A alteração está na portaria 074/2021, publicada esta semana pela empresa pública Portos do Paraná. Com a retomada da dragagem de manutenção continuada essa homologação era muito esperada.

    A aprovação do novo calado operacional foi dada pela Autoridade Marítima – Capitania dos Portos do Paraná – após a análise dos levantamentos da batimetria realizada na última atividade de dragagem no canal de acesso ao Porto de Antonina, finalizada em agosto de 2020.

    “Considerando que o Porto de Antonina movimenta, principalmente, granéis sólidos, esse aumento de meio metro significa aproximadamente mais 2.500 toneladas de carga em cada navio que o porto recebe”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

    O calado operacional do canal está sendo restaurado por etapas. No ano passado passou de 7,5 para 8 metros. A expectativa é chegar até os 9,5 metros.

    O diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior, explica que isso é possível graças ao serviço de dragagem de manutenção e pela adequação na sinalização náutica (nas boias).

    “Faz parte de um plano de adequação até atingir o calado máximo possível. Com certeza essa medida trará maior competitividade ao terminal de Antonina, impactando diretamente na viabilidade de atração de maiores volumes de carga”, garante o diretor.

    Gilberto Birkhan, presidente da Terminais Portuários Ponta do Félix (TPPF), que opera em Antonina, diz que a empresa recebe com otimismo a notícia do aumento de calado. “Isso faz crescer as nossas perspectivas de novas cargas, novos negócios. Trabalhando junto com a Portos do Paraná, creio que podemos ir além e alcançar profundidades ainda maiores, o que aumentaria os nossos diferenciais”, afirma.

    Segundo ele, o impacto desse aumento de calado será direto na primeira operação de embarque de farelo de soja, já nos próximos dias. “É muito importante contarmos com isso, porque seremos muito atrativos para cargas que merecem uma dedicação especial no manuseio”, completa o presidente da TPPF, se referindo ao farelo de soja não transgênico que é movimentado pelo terminal.

    Fonte: Secom Paraná

  • Governo investe R$ 700 mil em vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela UFPR

    Governo investe R$ 700 mil em vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela UFPR

    O Governo do Estado formalizou nesta quinta-feira (22) o apoio financeiro para o desenvolvimento da vacina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) contra a Covid-19. O investimento inicial será de R$ 700 mil por meio da Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF), vinculada à Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). 

    O imunizante, que ainda está em fase de testes, apontou a produção de anticorpos comparáveis e até superiores aos reportados pela vacina AstraZeneca/Oxford, em estudos na fase pré-clínica. Os resultados do projeto devem contribuir com uma alternativa economicamente viável para a produção de uma vacina segura e sem a necessidade de manipulação do vírus. 

    Os pesquisadores da UFPR usaram um polímero bacteriano chamado polidroxibutirato (PHB), que utiliza a proteínaspikeda Covid-19, responsável por ligar o coronavírus à células humanas e de outros mamíferos. As partículas do PHB são recobertas com a proteína do Sars-CoV-2, induzindo o organismo a uma forte resposta imune. Esse fato já foi demonstrado em camundongos.

    “Além das duas vacinas novas anunciadas no início de março, o Brasil tem cerca de outras 10 em fase de pesquisa e a da UFPR é uma das que está em estágio mais avançado”, afirma o reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca. 

    Micropartículas de PHB com antígenos superficiais já foram utilizadas com sucesso para imunizar camundongos contra hepatite C e tuberculose. A vacina desenvolvida na universidade deve ser protocolada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a fase clínica em seis meses, solicitando a autorização para os testes em voluntários. O custo da dose, incluindo materiais e insumos, é calculado a um custo aproximado de R$ 10,00.

    O professor da UFPR Emanuel Maltempi, doutor em Bioquímica e coordenador da pesquisa, explica que o polímero, quando combinado com a proteína S (utilizada pelo vírus para infectar a célula humana), induz a produção de anticorpos pelas células de defesa. A preparação vacinal será testada na forma nasal.

    “Vamos realizar os testes da vacina injetada e também com aplicação nasal, para facilitar os ensaios clínicos. Essa nova plataforma tecnológica que desenvolvemos será um legado não só relacionado ao combate à Covid-19, como no desenvolvimento de outras vacinas paranaenses”, ressalta.

    Para o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona o apoio do Governo do Estado será fundamental no desenvolvimento da primeira vacina paranaense contra a Covid-19. “Esse investimento é um marco histórico na valorização da pesquisa científica produzida no Paraná. A UFPR foi contemplada em um edital nacional com recursos para produção de vacinas e os primeiros testes mostraram resultados promissores. Para a continuidade da segunda fase, são necessários novos investimentos”, destaca. 

    Além de agilizar a segunda etapa de testagem, a parceria entre o Governo do Estado e a UFPR, também vai proporcionar a contratação de novos bolsistas de pós-doutorado que atuarão na pesquisa. O edital para a seleção dos bolsistas será realizado pela Fundação Araucária.

    Para o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, este apoio à ciência é fundamental para que a pesquisa tenha sucesso. “O Governo do Estado tem atuado incansavelmente em várias frentes no combate à pandemia. Como instituição de apoio à pesquisa e inovação não estamos medindo esforços, desde o início, no incentivo às ações de extensão e agora na pesquisa no enfrentamento a esta doença. É uma ação integrada que tem trazido excelentes resultados e estamos otimistas com o estudo feito pela UFPR”, afirma.

    Vacina Oxford/AstraZeneca aplicada em profissionais de saúde em Curitiba. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

    PRÓXIMA ETAPA– Os próximos testes pretendem descobrir se os anticorpos produzidos pela imunização têm efeito neutralizante, isto é, se eles impedem que o vírus interaja com os receptores das células. 

    “Digamos que uma pessoa tenha, no organismo, anticorpos com potencial para reconhecer o coronavírus. Se a pessoa for infectada e esses anticorpos reconhecerem rapidamente o coronavírus e se ligarem aos receptores do vírus antes que eles reconheçam os receptores das células do organismo, há o efeito neutralizante, pois provavelmente o vírus não conseguirá infectar células do trato respiratório”, explica o professor do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da UFPR e um dos responsáveis pelo estudo, Marcelo Müller dos Santos. 

    Os pesquisadores acreditam que, pela quantidade de anticorpos presente no sangue imunizado, as chances de que tenham esse efeito neutralizante são altas. O projeto de investimento acontece em parceria com o Tecpar, que fornecerá recursos humanos e laboratórios durante o desenvolvimento do projeto, incluindo os testes pré-clínicos.

    “É um passo importante para o Paraná e uma parceria fundamental entre UFPR, Seti e Tecpar. Nesse processo nós vamos avançar, não só na fase de testes clínicos, mas também nas etapas de produção e fornecimento ao Sistema Único de Saúde”, destaca o diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado.

    RECURSOS– Até o momento, a pesquisa recebeu aporte de aproximadamente R$ 230 mil pela Rede Vírus, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), além de outros R$ 40 mil em recursos próprios da universidade. De acordo com o reitor da UFPR, os custos envolvidos podem chegar a R$ 30 milhões, considerando todas as fases dos testes pré-clínicos e clínicos, baseando-se em pesquisas já finalizadas e no material publicado sobre o assunto.

    NOVAS PESQUISAS– O Tecpar e a Seti anunciaram no dia 25 de março a criação de umgrupo de trabalhopara fortalecer a pesquisa e desenvolvimento de vacinas e medicamentos imunobiológicos no Paraná. O grupo é formado por pesquisadores do Tecpar, da Seti e de seis universidades estaduais do Paraná, todos com expertise na área.

    O objetivo do grupo é analisar propostas e o desenvolvimento de ações na área de imunobiológicos (vacinas, soros e antígenos, entre outros) no âmbito do Tecpar. A medida é fundamental para ampliar a capacidade do desenvolvimento científico e tecnológico do Estado, já que o instituto tem sido procurado por diversas instituições internacionais para a realização de parcerias para este tipo de produção. 

    Fonte: Secom Paraná

  • Salles: governo dobra recursos para combater desmatamento na Amazônia

    Salles: governo dobra recursos para combater desmatamento na Amazônia

    O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse hoje (22) que o governo vai dobrar o orçamento deste ano para ações de combate ao desmatamento ilegal na Amazônia. Salles não citou, entretanto, os valores, que, segundo ele, ainda estão pendentes na negociação do orçamento.

    “O número preciso [dos recursos] não é possível estabelecer agora, porque nesta semana se está definindo o Orçamento junto ao Congresso Nacional. Porem, é possível dizer que o que houver de disponibilidade, o presidente vai dobrar o recurso”, disse o ministro.

    Salles concedeu entrevista, após a fala do presidente Jair Bolsonaro na na Cúpula de Líderes sobre o Clima. Em discurso, Bolsonaro se comprometeu a, além de zerar o desmatamento ilegal até 2030, alcançar, até 2050, a neutralidade zero de emissões de gases de efeito estufa no país, antecipando em dez anos a sinalização anterior, prevista no Acordo de Paris.

    De acordo com Salles, o governo desencadeará as ações de comando e controle contra o desmatamento ilegal a partir do dia 1º de maio. O ministro disse que, com a duplicação dos recursos, o governo poderá arcar com os custos de apoio de órgãos como as polícias Federal e Rodoviária Federal, equipes da Força Nacional e também do apoio logístico das Forças Armadas.

    “Isso [duplicação dos recursos] é importante porque dá sustentação a esse pagamento das equipes da Força Nacional, que podem aumentar substancialmente e que se somam ao que já tem de equipes e logística do Ibama e ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade]”, afirmou.

    Durante a entrevista coletiva, Salles disse ainda que espera recursos de países e empresas estrangeiras para antecipar as metas de desmatamento zero. Segundo o ministro, essa participação pode se dar no apoio do Orçamento para as ações de comando e controle e também no incentivo econômico da região.

    “O presidente [Jair Bolsonaro] determinou a manutenção dos compromissos já assumidos e foi mais além: ao assumir o compromisso de eliminação do desmatamento ilegal em 2030, ele reforçou o Orçamento e pode, com essas ações, dar espaço para que [o prazo de] 2030 seja antecipado na prática. Isso será tão mais fortemente feito quanto a gente possa receber recurso tangíveis, volumosos e imediatos dos países e empresa estrangeiras”, acrescentou.

    Salles também defendeu a regulamentação de dispositivos do Acordo de Paris que tratam do mercado de carbono. O tema será tratado na próxima Conferência Internacional sobre Mudança Climática, a COP-26, prevista para novembro, na Escócia.

    Segundo o ministro, a regulamentação do Artigo 6 do Acordo de Paris, que prevê a monetização dos créditos de carbono, é um dos elementos-chave do debate climático. Ele disse que, se os mecanismos já estivessem regulamentados, seria mais fácil o país receber recursos de empresas e países estrangeiros para compensar a emissão de gases do efeito estufa.

    “O principal mecanismo para fruição de recursos no mundo inteiro será o mercado de carbono construído sob as regras do Artigo 6° do Acordo de Paris. Este é o elemento-chave para os mecanismos de carbono. O Brasil tem todo interesse e vem incentivando ao máximo que seja elaborada essa implementação”, afirmou.

    Fonte: EBC

  • Mais de 1,5 milhão de pessoas já receberam a 1ª dose da vacina contra a Covid-19 no Paraná

    Mais de 1,5 milhão de pessoas já receberam a 1ª dose da vacina contra a Covid-19 no Paraná

    Mais de 1,5 milhão de paranaenses já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19. O número foi alcançado na manhã desta quinta-feira (22). De acordo com oVacinômetro da Secretaria de Estado da Saúde, o imunizante foi aplicado em 1.504.373 pessoas. A segunda dose, por sua vez, chegou aos braços de 606.117 moradores do Estado. 

    No total, 2.110.490 passaram até o momento pelo processo de imunização, o que corresponde a 18,3% da população do Paraná, estimada em 11.516.840 pessoas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando os 4,6 milhões de paranaenses que fazem parte dos grupos prioritários definidos no Plano Estadual de Vacinação, o porcentual passa para 45,8%, sendo primeira dose (32,7%) e segunda dose (13,1%).

    Segundo o planejamento local, que replica as orientações do Plano Nacional de Imunização (PNI), integram as prioridades aquelas pessoas mais expostas ao vírus, como trabalhadores da saúde e da segurança pública, ou que correm mais riscos de apresentar piora ou morrer pela doença, como pessoas com mais de 60 anos ou que apresentam algum tipo de comorbidade.

    Para o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, as recentes iniciativas adotadas pelo Governo do Estado estão sendo essenciais na disseminação da vacinação. De acordo com ele, as campanhas junto aos municípios buscam atingir o máximo possível de pessoas e fazer com que as doses enviadas pelo Ministério da Saúde cheguem rapidamente aos braços dos paranaenses.

    O secretário citou a Vacina Paraná deDomingo a Domingo, em que salas de vacinação passaram a funcionar ininterruptamente, todos os dias da semana. Lembrou também doCorujão da Vacinação,campanha que estendeu os horários de aplicação até a meia-noite em algumas cidades para atingir aquele público que por algum motivo não consegue comparecer em horário comercial.

    “A orientação do governador Ratinho Junior é para vacinar o maior número de paranaenses no menor tempo possível. Tão logo os imunizantes chegam ao Paraná, vindos do Ministério da Saúde, já são verificados e encaminhados para as regionais. Precisamos que os municípios apliquem as vacinas, não deixem nada em estoque”, afirmou Beto Preto.

    APLICAÇÃO– Comnova a remessa prevista para desembarcar em Curitiba na noite desta quinta-feira (22), o Paraná chega a pouco mais de 3 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 encaminhadas pelo Ministério da Saúde. A maior parte já está com os municípios.

    Segundo o Vacinômetro, 2.470.033 vacinas foram distribuídas (82,3%). Das destinadas para a primeira dose, 100% foram aplicadas, além de 58,1% das doses de reforço.

    As doses são administradas conforme a ordem prevista no Plano Estadual, iniciando por pessoas idosas em Instituições de Longa Permanência, indígenas, pessoas com deficiência institucionalizadas, trabalhadores da saúde, quilombolas e idosos, que são vacinados regressivamente até chegar à faixa dos 60 anos. A partir daí, será iniciada a imunização das pessoas com comorbidades. No Paraná, profissionais das forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas já estão sendo vacinados.

    Com a vacina já aplicada em praticamente 100% dos profissionais da saúde e nos primeiros da fila, a vacinação no Paraná está na faixa etária entre os 60 e os 64 anos. 

    MUNICÍPIOS– Na ordem, os municípios com o maior quantitativo aplicado até agora em números absolutos, somando a primeira e a segunda dose, são Curitiba (349.093), Londrina (136.196), Maringá (93.962), Cascavel (70.720) e Ponta Grossa (61.796).

    Fonte: Secom Paraná

  • Novo lote com 205.200 vacinas chega nesta quinta-feira ao Paraná

    Novo lote com 205.200 vacinas chega nesta quinta-feira ao Paraná

    O Paraná vai receber nesta quinta-feira (22) mais 205.200 doses de vacinas contra a Covid-19. São 166.000 da AstraZeneca/Fiocruz e 39.200 da CoronaVac/Butantan. A chegada no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, está prevista para ocorrer às 23h30, no voo 4060 da companhia aérea Gol. O material sairá do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

    Na sequência os imunizantes serão encaminhados de caminhão para o Centro de Medicamente do Paraná (Cemepar), na Capital, para verificação e divisão. As vacinas começam a ser encaminhadas às 22 Regionais de Saúde do Estado nesta sexta-feira (23).

    Essa é a 14ª remessa enviada ao Paraná pelo Ministério da Saúde. Pela estratificação do novo lote, o Estado dará prosseguimento na vacinação dos grupos prioritários elencados no Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19. São 149.459 primeiras doses (72% do total) e 35.149 segundas doses, além da reserva técnica indicada pelo ministério.

    Com o novo lote, o Estado ultrapassará a marca de 3 milhões de doses recebidas desde o começo do ano. Nesta quarta-feira (21) o Paraná ultrapassou a marca de2 milhões de doses.

    As doses da AstraZeneca estão indicadas para aplicação em idosos de 60 a 64 anos, correspondentes a 26% do público estimado. São 149.397 vacinas. É parte de um lote de 2.808.000 de imunizantes Covishield que será distribuído pelo Ministério da Saúde.

    As do Butantan estão divididas em 62 primeiras doses para forças de segurança pública e salvamento (incluindo as Forças Armadas), 4.554 segundas doses para trabalhadores da segurança pública/salvamento/Forças Armadas e 30.595 segundas doses para idosos de 65 a 69 anos, referentes aos reforços das remessas 11 e 12. É parte de um lote de 700.000 doses a ser distribuído para todo o País.

    Segundo oVacinômetroda secretaria estadual da Saúde, 1.503.580 pessoas já receberam as primeiras doses e 604.420 as segundas doses no Paraná, o que representa 100% e 58,1% de eficácia na aplicação pelos municípios, respectivamente – lembrando que para a segunda é preciso respeitar o intervalo de aplicação indicado na bula do imunizante.

    Fonte: Secom Paraná

  • Uenp e parceiros promovem Mostra Cultural Indígena do Norte do Paraná

    Uenp e parceiros promovem Mostra Cultural Indígena do Norte do Paraná

    A Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) e o Instituto Federal do Paraná (IFPR), em parceria com as comunidades indígenas e 19 prefeituras, realizarão, entre os dias 26 e 30 de abril, a I Mostra Cultural Indígena do Norte do Paraná. A ação será virtual, pelos canais de comunicação (Facebook/Instagram) das prefeituras, Uenp e IFPR – Campus Jacarezinho.

    A mostra divulgará a produção cultural e artística de quatro comunidades indígenas da região. Compõem a programação exposição fotográfica, produções audiovisuais e posts informativos que trarão conteúdos sobre os povos indígenas do Norte do Paraná.

    Segundo a organização, a mostra foi concebida no ano passado, período em que a universidade apoiou os municípios e as comunidades indígenas na implementação da Lei Aldir Blanc. Santa Amélia e Tomazina, onde se encontram, respectivamente, as terras indígenas Yvyporã Laranjinha e Tekoa Pinhalzinho, foram dois dos municípios beneficiados. Para a mostra, o convite foi estendido também a membros das comunidades de Abatiá (YwyPorã/Posto Velho) e de São Jerônimo da Serra (Barão de Antonina).

    O coordenador do projeto e diretor de Cultura da UENP, James Rios, falou sobre a importância da ação para a região e a sua inserção no Programa de Desenvolvimento da Cultura Norte Paranaense. “Precisamos, com muita urgência, contribuir para difundir a produção cultural dos povos indígenas da nossa região. Esta Mostra, que integra o nosso Programa de Desenvolvimento Cultural da região, é o primeiro passo para que possamos, a curto prazo, fomentar outras ações e ajudar na implementação de políticas públicas para os povos originários”, disse ele.

    Morador da terra indígena Pinhalzinho, Awa Nimboadju (Reginaldo) enfatiza a importância da mostra nesse tempo de pandemia. “Este é o momento de dar visibilidade à nossa cultura, aos nossos costumes, às nossas organizações sociais e política e, principalmente, ao nosso modo de ver o mundo”, disse ele.

    “É, portanto, uma possibilidade de divulgar o nosso trabalho artesanal produzido aqui na comunidade. Este ano, devido à pandemia, não foi possível promover a nossa Mostra Cultural de maneira presencial. Mas o evento virtual vai apresentar à região um pouco da nossa identidade, a qual é muitas vezes discriminada”, afirma.

    MUNICÍPIOS –Participam da mostra os municípios de Abatiá, Assaí, Bandeirantes, Cambará, Cornélio Procópio, Figueira, Guapirama, Jacarezinho, Joaquim Távora, Leópolis, Nova Fátima, Quatiguá, Ribeirão Claro, Santa Amélia, Santa Mariana, Santo Antônio da Platina, São Jerônimo da Serra e Tomazina.

    “Nossa região possui uma cultura potente. Ter as comunidades indígenas, as prefeituras e o Instituto Federal nesta ação é sinal de que, juntos, vamos construir muitas oportunidades para descortinar as expressões culturais e artísticas que temos no Norte do Paraná”, afirma a pró-reitora de Extensão e Cultura da Uenp, Simone Castanho. Ela reitera que a parceria das quatro comunidades indígenas, dos 19 municípios e do Instituto Federal renderá outros frutos num futuro próximo.

    Serviço:Mostra Cultural Indígena – Norte do ParanáData: 26 a 30 de abrilHorário:publicações às 11h, 15h, e às 17hAcesso:Redes sociais (Facebook, Instagram) das prefeituras de Abatiá, Assaí, Bandeirantes, Cambará, Cornélio Procópio, Figueira, Guapirama, Jacarezinho, Joaquim Távora, Leópolis, Nova Fátima, Quatiguá, Ribeirão Claro, Santa Amélia, Santa Mariana, Santo Antônio da Platina, São Jerônimo da Serra e Tomazina.

    Fonte: Secom Paraná