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  • Paraná ultrapassa a marca de 2 milhões de vacinados contra a Covid-19

    Paraná ultrapassa a marca de 2 milhões de vacinados contra a Covid-19

    Mais de 2 milhões de pessoas já foram vacinas contra a Covid-19 no Paraná. O número foi alcançado nesta quarta-feira (21), de acordo com o vacinômetro http://bi.pr.gov.br/COVID/index.html da Secretaria de Estado da Saúde. Foram aplicadas até o momento 2.018.742 doses, todas dos grupos prioritários definidos no Plano Estadual de Vacinação contra a doença. Dessas, 1.470.656 equivalem ao primeiro ciclo da imunização e outras 548.086 à dose de reforço, finalizando o processo. Os números são da atualização das 10h29.

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    O total de paranaenses vacinados equivale a 17,5% da população do Estado, estimada pelo censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2020 em 11.516.840 pessoas, e a 43,8% das cerca de 4,6 milhões de pessoas incluídas entre os grupos prioritários. São aquelas que estão mais expostas ao vírus, como trabalhadores da saúde e da segurança pública, ou que correm mais riscos de apresentar piora ou morrer pela doença, como pessoas com mais de 60 anos ou que apresentam alguma comorbidade.

    A aceleração no processo de imunização no Paraná está relacionada às campanhas recentes adotadas pelo Governo do Estado junto aos municípios com foco em atingir o máximo possível de pessoas e fazer com que as doses enviadas pelo Ministério da Saúde cheguem rapidamente aos braços dos paranaenses.

    Com o Vacina Paraná de Domingo a Domingo, salas de vacinação ao redor do Estado estão funcionando ininterruptamente, todos os dias da semana. Já o Corujão da Vacinação estendeu os horários de aplicação até a meia-noite em algumas cidades para atingir aquele público que por algum motivo não consegue comparecer em horário comercial.

     “Não queremos vacina em estoque. O trabalho do Governo do Estado é para que as doses cheguem o mais rapidamente possível às 22 Regionais de Saúde e de lá para os 399 municípios paranaenses. Precisamos vacinar, vacinar e vacinar. É a solução para vencermos essa pandemia”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    APLICAÇÃO– O Paraná recebeu do Ministério da Saúde, até agora, 2,8 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. A maior parte já foi repassada aos municípios: de acordo com o Vacinômetro, 2.433.979 vacinas foram distribuídas. Das destinadas para a primeira dose, o índice de aplicação é de 102,4%. Ou seja, foram usadas algumas vacinas reservadas para a segunda dosagem. A taxa de reforço é de 54,6%.

    As doses são administradas conforme a ordem prevista no Plano Estadual, iniciando por pessoas idosas em Instituições de Longa Permanência, indígenas, pessoas com deficiência institucionalizadas, trabalhadores da saúde, quilombolas e idosos, que são vacinados regressivamente até chegar à faixa dos 60 anos. A partir daí, será iniciada a imunização das pessoas com comorbidades.

    No Paraná, profissionais das forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas já estão sendo vacinados. Com a vacina já aplicada em praticamente 100% dos profissionais da saúde e nos primeiros da fila, a vacinação no Paraná está na faixa etária entre os 60 e os 64 anos. 

    MUNICÍPIOS– Na ordem, os municípios com o maior quantitativo aplicado até agora em números absolutos, somando a primeira e a segunda dose, estão Curitiba (349.093), Londrina (132.402), Maringá (85.414), Cascavel (69.415) e Ponta Grossa (57.130).

    Fonte: Secom Paraná

  • Agências do Trabalhador têm 3.370 vagas de empregos disponíveis no Paraná

    Agências do Trabalhador têm 3.370 vagas de empregos disponíveis no Paraná

    A semana está com diversas vagas ofertadas pelas Agências do Trabalhador, vinculadas à Secretaria de Justiça, Família e Trabalho. Estão disponíveis 3.370 oportunidades de empregos com carteira assinada nas empresas do Paraná.

    Dessas vagas, 579 estão disponíveis nas agências de Curitiba e Região Metropolitana. As que mais ofertam vagas são de Marechal Cândido Rondon (822 vagas), Cascavel (418 vagas), Curitiba (258), Palotina (219), Matelândia (178 vagas), Apucarana (137), Umuarama (132), Foz do Iguaçu (129), São José dos Pinhais (108) e União da Vitória (101).

    Já as principais vagas disponíveis são para auxiliar de linha de produção (2.172 vagas), auxiliar administrativo (159 vagas) e alimentador de linha de produção (136).

    “Intermediamos vagas com a parceria de empresas do Paraná. Gerar empregos é o melhor programa social que um governo pode encampar. Isso é fundamental para que possamos oportunizar ao trabalhador neste momento”, diz o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

    ATENDIMENTOS– Devido à pandemia, os atendimentos presenciais nas Agências do Trabalhador estão suspensos. Os interessados em vagas ofertadas devem buscar orientações entrando em contato junto as Agências do Trabalhador de seu Município, pelo sitehttp://www.justica.pr.gov.br/Pagina/Escritorios-Regionais, pelo aplicativo Sine Fácil (disponível gratuitamente para celulares Android e IOS) ou pelo sitewww.empregabrasil.mte.gov.br.

    Em Curitiba e Região Metropolitana, o atendimento é feito pelo chathttp://sac.trabalho.pr.gov.br ou através dos fones (41) 3883-2200, 3883-2212, 3883-2224 e 3883-2233, de segunda a sexta-feira, das 09h às 17h.

    SEGURO DESEMPREGO– Já o atendimento do Seguro Desemprego está acontecendo de forma presencial, somente com agendamento pelo sitewww.justica.pr.gov.br/trabalho. O interessado também pode habilitar o Seguro Desemprego através do Aplicativo Carteira de Trabalho Digital, disponível nas lojas de aplicativos de seu Celular Android ou IOS.

    OFERTA DE VAGAS– Empresários e trabalhadores de todo o Paraná que procuram ou ofertam vagas e que estiverem com dificuldade de finalizar o atendimento nas ferramentas digitais, tais como Portal Emprega Brasil, e aplicativos da Carteira de Trabalho Digital, Sine Fácil e Paraná Serviços, podem receber o suporte técnico por meio do Chat do Trabalhador, no site da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho. Para acessar o chat, basta entrar no link:http://sac.trabalho.pr.gov.br

    Em Curitiba, para realizar oferta de vagas poderá ser realizado contato através dos telefones (41) 3883.2220, 3883.2228, 3883.2239 e 3883.2236.

    Fonte: Secom Paraná

  • Estado ativa leitos de UTI em 12 municípios que nunca tiveram esse serviço

    Estado ativa leitos de UTI em 12 municípios que nunca tiveram esse serviço

    O Governo do Estado ativou, desde o início da pandemia, 124 leitos de UTI em municípios que nunca tiveram este tipo de apoio para internação. São municípios com população de 10 mil a 47 mil habitantes espalhados por todas as regiões do Paraná.

    A estratégia contempla especialmente a política de gestão da regionalização da saúde, conforme diretrizes do Governo do Estado. O objetivo é que as pessoas possam contar com suporte médico/hospitalar mais perto das suas casas, especialmente no período da pandemia da Covid-19.

    “É um esforço contínuo desde março de 2020 para levar assistência especializada, com equipamentos e profissionais, para as regiões do Estado, beneficiando todos os municípios, independente do porte, mas sempre de acordo com a necessidade de logística e com foco na regionalização dos serviços de saúde”, afirmou o secretário da Saúde do, Beto Preto.

    Doze municípios tiveram estruturas abertas neste pouco mais de um ano da pandemia. O investimento destes leitos de UTI é feito com recursos do Governo do Estado e também do governo federal. O custeio mensal é de aproximadamente R$ 6 milhões.

    “Neste período, e enquanto perdurar a pandemia, 12 municípios que nunca tiveram UTI receberam este benefício e estão podendo tratar os casos graves de Covid-19 sem precisar de deslocamento para cidades maiores. Sabemos da urgência que a infecção do coronavírus pode causar e por isso a implantação destes leitos exclusivos para o tratamento da doença”, disse o secretário.

    DESCENTRALIZAÇÃO– Na macrorregião Leste, pela primeira vez foram ativados leitos UTI nos municípios de Laranjeiras do Sul (10 leitos no Instituto São José) e no município da Lapa, comseis leitosde Unidade de Terapia Intensiva no Hospital São Sebastião, autorizados na semana passada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.

    Na macro Oeste, Assis Chateaubriand conta com 28 leitos de UTI no Hospital Moacir Miqueletto; Palotina, com 10 no Hospital Abrão Delazzari; Chopinzinho, com 10 no Instituto São Rafael; Nova Aurora, com 6 no Hospital Dr. Aurélio; Cerro Azul, com 3 no Hospital Bom Samaritano; e Missal, com 3 no Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima.

    Já no Noroeste, os leitos de UTI inéditos foram implantados nos municípios de Colorado, com 20 no Hospital Santa Clara; Goioerê, com 10 na Santa Casa, e em Astorga, com 3 no Hospital Cristo Rei.

    Outros 15 leitos de UTI também foram abertos pela primeira vez no Hospital Regional do Norte Pioneiro, em Santo Antônio da Platina.

    “A decisão de implantação e ativação dos leitos de UTI Covid pela Sesa leva em conta as necessidades regionais, considerando o cenário diário da pandemia”, explicou o diretor de Gestão em Saúde da Sesa, Vinícius Filipak.

    As estruturas montadas têm equipamentos que foram cedidos pelo Estado, dentre respiradores e monitores, além de doações que chegaram ao Paraná e foram entregues às instituições, ou ainda que foram adquiridos pelo próprio prestador de serviços.

    BALANÇO – Nesta quarta-feira (21) o Paraná conta com 1.834 leitos de UTI e 2.769 leitos de enfermaria para adultos. A rede exclusiva também tem 22 UTIs e 34 enfermarias pediátricas. São 63 municípios integrados nessa estratégia de atendimento. Mais de 70 mil atendimentos já foram realizados.

    Fonte: Secom Paraná

  • Respeito à faixa de pedestre reduz em 83% número de atropelamentos

    Respeito à faixa de pedestre reduz em 83% número de atropelamentos

    Considerada uma das campanhas de trânsito mais bem-sucedida no Brasil, a campanha educativa para uso da faixa de pedestres em Brasília completou este mês 24 anos com um resultado extraordinário: reduziu em 83% o número de mortes de pedestres na capital federal.

    “Esse número é ainda mais impressionante se considerarmos que, em termos absolutos, a população atual de Brasília é, pelo menos, três vezes maior do que a de 1997, quando teve início a campanha”, disse à Agência Brasil o diretor de Educação de Trânsito do Detran-DF, Marcelo Granja, servidor que participou de todo o processo de campanha e implementação da cultura da faixa no Distrito Federal.

    Segundo Granja, em termos de marketing e de sensibilização, essa foi “a maior campanha já feita em termos de visibilidade e de resultados”, o que fez dela referência para os Detrans de todo o país. “Nossos técnicos passaram a ser convidados para participar de palestras no Brasil inteiro”, disse o diretor.

    Brasília mostrava, com essa campanha, que a ligação da capital do país com boas práticas no trânsito ia além da coincidência de seu aniversário, comemorado hoje (21 de abril) vai além de, na data, ser comemorado também o Dia Nacional da Paz no Trânsito.

    Estatísticas

    Implementada em 1997, a campanha consolidou Brasília como “a capital da travessia segura na faixa”. Naquele ano, houve uma redução de 24% no número de pedestres mortos (202) em relação ao ano anterior (266).

    De lá para cá, mesmo com uma frota de tamanho triplicado, segundo o Detran, saltando de 605 mil veículos em 1996 para 1.870.203 veículos em 2020, o número de pedestres que morreram em atropelamento no trânsito do DF caiu de 266 para 44 mortes por ano.

    De acordo com o Detran, apenas um dos óbitos ocorreu em acidente durante a travessia na faixa. Os demais (43 pedestres) foram atropelados quando atravessavam a via fora da faixa. Segundo Granja, Brasília tinha cerca de 300 faixas de pedestres em 1997. “Atualmente temos cerca de 4.800 faixas”.

    A campanha

    O diretor de Educação de Trânsito lembra que, antes dessa campanha específica teve início um trabalho de conscientização da comunidade, com ações educativas lúdicas que incluíam peças teatrais e brincadeiras levadas às escolas do DF.

    “A peça ‘Quem Viu a Via’ ganhou espaço, sendo até apresentada em teatros”, lembra Granja. Outro fator anterior que favoreceu a implementação da campanha foi a criação da Escola Pública de Trânsito, obrigatória para quem fosse tirar a carteira de motorista.

    “A faixa de pedestre era um dos temas abordados. Ao tomarem conhecimento sobre essa regra, que empodera o pedestre, dando a ele prioridade em relação aos carros, as pessoas começaram a questionar a não obediência à regra pelos motoristas”, acrescenta o diretor.

    Os instrutores notaram muitas dúvidas dos alunos sobre procedimentos que garantissem a segurança na hora de atravessar a faixa. “Foi aí que vimos a necessidade de incluirmos um gesto a ser dado pelo pedestre para alertar o motorista sobre a intenção de se fazer a travessia. Essa orientação foi apresentada em cartilhas e folders, até para evitar engavetamentos, já que a velocidade nas vias costumava ser alta devido ao menor número de carros”.

    Cultura da faixa

    A criação de uma “cultura da faixa de pedestre” foi também reforçada por matérias de jornais locais que fizeram uma espécie de contagem regressiva para a data em que teria início a fiscalização sobre o cumprimento dessa regra.

    “Na sequência, matérias nacionais mostraram essa nova realidade, o que acabou mexendo positivamente com a autoimagem dos brasilienses. Até então os motoristas se achavam mais do que os pedestres, principalmente quando tinham carro importado”, disse Granja. “Nascia ali um turning point [ponto de virada] que reverteu prioridades. Foi uma espécie de resgate para a igualdade de direitos, emblemático por apresentar um olhar diferente que empodera os vulneráveis e inibe aqueles que não respeitam essa regra”. Ele acrescentou que esse “olhar diferenciado” passou a ser dirigido também a ciclistas e motoristas na cidade.

    Fonte: EBC

  • Gênero gospel domina lista de músicas mais tocadas em Brasília

    Gênero gospel domina lista de músicas mais tocadas em Brasília

    Nem só de rock vive a capital federal. Brasília, que completa 61 anos hoje (21), é famosa no cenário musical nacional por ser berço de grandes bandas que entraram para a história da música brasileira tocando o ritmo que ganhou projeção com Chuck Berry, Elvis Presley e Little Richard.

    O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) – órgão responsável por coletar direitos autorais de músicas em execução pública – traçou um perfil especial de Brasília para o aniversário da capital do rock. O órgão fez um levantamento das músicas mais tocadas nas rádios brasilienses entre 2016 e 2020, e do dinheiro arrecadado pela coleta de direitos autorais.

    Segundo o levantamento, o gênero gospel atualmente domina a programação de rádios e também execuções públicas – como em casamentos, festas, missas, cultos e eventos em geral. Roberto Carlos, Tom Jobim e os Beatles também aparecem na lista.

    Confira o ranking abaixo:

    Em primeiro lugar, “Frutos de justiça”, de autoria de Ronaldo Carneiro, é a música mais executada publicamente na capital. A canção tem diversas interpretações e é geralmente tocada em templos e igrejas evangélicas. O segundo lugar – também gospel – é o hino “Segura na mão de Deus”, de Nelson Monteiro. Em terceiro, uma música dance do ano de 1991 – “Everybody’s free (To feel good)”. Na lista das 20 mais tocadas em Brasília, apenas a balada Yesterday, da banda inglesa The Beatles, pode ser considerada rock.

    “Brasília é uma cidade em que a cultura se mistura à sua imponente arquitetura e história urbanística e a fazem única. É a capital do país, concentra tomadas de decisões importantes e tem a sua relevância na cena musical, assim como na participação da arrecadação e distribuição de direitos autorais”, disse a superintendente executiva do Ecad, Isabel Amorim.

    Dentre as regiões administrativas do Distrito Federal, Brasília responde por 70% da arrecadação de direitos autorais. Rádio e TV compõem a maior fatia arrecadatória, com 60% do total de coletas do Ecad tendo sido realizadas por reproduções nesses meios.

    Fonte: EBC

  • Bruno Covas segue internado em tratamento de câncer

    Bruno Covas segue internado em tratamento de câncer

    O prefeito Bruno Covas, que está internado desde quinta-feira (15) em tratamento de câncer, tem quadro estável, mas não há previsão de alta hospitalar neste momento. Inicialmente, boletim médico divulgado na sexta-feira (16) previa alta para o início desta semana.

    Na ocasião da internação, no Hospital Sírio-Libanês, para realização de exames de controle, foi identificado o surgimento de novos pontos de câncer no fígado e nos ossos, sendo necessários ajustes no tratamento.

    Boletim divulgado hoje pelo hospital informou que Covas está fazendo tratamento médico com quimioterapia e imunoterapia, está tolerando bem a medicação e seu quadro é estável.

    Em outubro de 2019, o prefeito foi diagnosticado com adenocarcinoma, um tipo de câncer maligno, situado na região do cardia, na transição do esôfago para o estômago. Por meio do exame pet scan, também foi descoberta uma metástase no fígado e uma lesão no linfonodo.

    Fonte: EBC

  • Copel promove treinamento sobre populações indígenas e setor elétrico

    Copel promove treinamento sobre populações indígenas e setor elétrico

    A Copel programou uma semana especial para debater questões indígenas, em alusão à data de 19 de abril, originalmente criada em 1943 pelo governo Getúlio Vargas para celebrar o Dia do Índio. Nesta terça-feira (20), funcionários da Comissão de Diversidade e de várias áreas da companhia relacionadas direta ou indiretamente ao tema participaram de um treinamento sobre populações indígenas e o setor elétrico. Na sexta-feira acontece a live “Cultura indígena e os tempos atuais”. 

    Para debater o tema sob um ponto de vista atual e relacionado aos negócios da companhia, o antropólogo Ricardo Cid Fernandes, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), apresentou nesta terça-feira (20) a primeira parte do treinamento “O Setor Elétrico e as populações indígenas e tradicionais” a mais de 50 funcionários e prestadores de serviços que trabalham com a Copel.

    O professor abordou conteúdo amplo sobre a presença de povos indígenas no Brasil, em especial os da Região Sul, desde os anos de colonização até o momento, destacando a diversidade cultural dessas populações, os sentidos das temporalidades, da territorialidade e da sua relação com a preservação ambiental. 

    Fernandes citou o desafio histórico sobre a demarcação de Terras Indígenas, mencionado no artigo 231 da Constituição Federal de 1988, que garante aos indígenas direitos originários sobre as terras em que tradicionalmente ocupam. 

    “Por um lado é uma garantia de direitos, por outro é um desafio fazer valer esses direitos”, comentou o professor.  

    LICENCIAMENTO AMBIENTAL– Ao falar de povos indígenas do Sul do Brasil, sua presença histórica e organização social, o especialista também mostrou conceitos básicos de licenciamento ambiental voltado aos povos indígenas e apresentou experiências etnográficas em empreendimentos nas bacias dos rios Uruguai e Iguaçu (povo Kaingang) e na UHE Itaipu (povo Guarani).

    Fernandes deu ênfase à relevância do diálogo e da “tradução” adequada, ou seja, da compreensão de termos chave no relacionamento entre instituições governamentais, empresas e populações indígenas. 

    Por fim, mencionou a presença também considerável de comunidades quilombolas e populações tradicionais em todo o território brasileiro. “Essa é a complexidade que existe na gestão ambiental em todo o Brasil, que abarca povos subalternizados por conta da colonização”, afirmou Fernandes. 

    NA COPEL– Por conta da implantação de empreendimentos de geração e transmissão de energia, a Copel mantém um histórico de projetos para o desenvolvimento socioambiental de comunidades indígenas, beneficiando diretamente mais de 3,5 mil pessoas em oito terras indígenas localizadas na bacia dos rios Tibagi e Cinzas: Mococa, Queimadas, Apucaraninha, São Jerônimo, Barão de Antonina, Pinhalzinho, Ywy Porã, Laranjinha.

    Por meio do programa de compensação da Usina Hidrelétrica Jayme Canet Júnior (Mauá), foram investidos mais de R$ 46 milhões em projetos para articulação de lideranças indígenas, vigilância e gestão territorial, recuperação de áreas degradadas e proteção de nascentes, melhoria da infraestrutura, fomento à cultura e às atividades de lazer, monitoramento da fauna e da qualidade da água.   

    A Usina Hidrelétrica Apucaraninha, em Tamarana, a 85 quilômetros de Londrina, localizada em reserva indígena, também mantém desde 2002 o pagamento de compensação à comunidade que já soma mais de R$ 4,5 milhões.

    Outros R$ 12 milhões foram destinados ao Programa Vehn Kar, que abrange ações nas áreas de produção agrícola, valorização cultural, capacitação indígena e melhoria em infraestrutura para aproximadamente 450 famílias que vivem no local.   

    DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – As Nações Unidas começaram na segunda-feira (19) a 20ª sessão do Fórum Permanente sobre Assuntos Indígenas da ONU – evento virtual que dura até 30 de abril.

    Com o tema “Paz, justiça e instituições fortes: o papel dos povos indígenas na implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 16”, o fórum analisa o avanço de temas como direitos humanos, mudança climática, representatividade e governança para os povos indígenas com bases em relatórios.   

    Desta vez, será analisada também a questão da pandemia e os efeitos para comunidades indígenas pelo mundo. Povos que vivem em países em desenvolvimento sofrem com o ritmo lento da vacinação. 

    As ações da Copel ligadas à sustentabilidade estão relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável em setembro de 2015, composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030. A Copel se comprometeu com os ODS em 2016 e tem realizado muitas ações envolvendo todas as suas subsidiárias em prol da Agenda 2030.

    Fonte: Secom Paraná

  • Segurança desativa Cadeia Pública de Peabiru e implanta unidade feminina em Mamborê

    Segurança desativa Cadeia Pública de Peabiru e implanta unidade feminina em Mamborê

    O Departamento Penitenciário concluiu nesta terça-feira (20) a transferência de todos os presos e presas da Cadeia Pública de Peabiru, no Centro-Oeste do Paraná. Além disso, reclassificou o perfil dos presos da Cadeia Pública de Mamborê, na mesma região. Essa unidade prisional passa a ser destinada exclusivamente a mulheres.

    A mudança faz parte de um projeto da Secretaria da Segurança Pública iniciado no final de 2020 e que prevê a desativação de41 carceragensde delegacias e o fechamento definitivo em 15 municípios de todo o Estado. O objetivo é encaminhar os apenados à gestão plena do Depen.

    De acordo com o secretário Romulo Marinho Soares, a integração das forças de segurança da região para mudanças deste cunho agrega proteção aos moradores locais. “Estas transferências são muito importantes para o desempenho das atividades dos policiais civis da região, uma vez que, liberados do cuidado dos presos, podem dedicar-se integralmente aos serviços de investigação e elucidação de crimes”, disse.

    Foram movimentados 110 presos. Os que se encontravam em situação provisória foram realocados para a Cadeia Pública Campo Mourão I e os condenados para a Campo Mourão II. Outras dez presas foram encaminhadas à Cadeia Pública de Mamborê.

    A ação contou com o emprego de grande aparato de segurança, agentes do Setor de Operações Especiais da Regional de Maringá (SOE), apoio de policiais civis da 16ª Subdivisão Policial de Campo Mourão e policiais militares.

    Para o Coordenador Regional do Depen de Maringá e Cruzeiro do Oeste, Luciano Brito, as transferências de carceragens possuem um impacto positivo na ressocialização da população carcerária. “Estas medidas contribuem para uma melhor execução penal, tanto para os presos como para as presas. O Depen pretende elevar os programas de ressocialização para as mulheres presas na região de Campo Mourão com a implantação da unidade feminina na cidade de Mamborê, assim como elevar os níveis de segurança pública”, disse.

    A medida foi possível com a abertura da nova unidade do Depen em Campo Mourão – a Cadeia Pública de Campo Mourão II, que foiinaugurada em dezembrode 2020, ampliando em 382 vagas o Sistema Penitenciário local. O investimento total na obra foi de R$ 12,3 milhões. Seguindo o plano da Secretaria da Segurança Pública, em janeiro de 2021, a desativação da Cadeia Pública de Iretama também foi concluída.

    INVESTIGATIVOO Delegado Chefe da 16ª SDP, Nilson Rodrigues da Silva, explica que os integrantes da sede da subdivisão policial de Campo Mourão não terão mais que se preocupar com o trabalho carcerário. “O esvaziamento da Cadeia Pública de Peabiru e a transferência das presas para a Cadeia Pública de Mamborê agrega no trabalho investigativo da Polícia Civil e oferece os devidos cuidados aos apenados, que agora ficarão nas estruturas do Depen”, afirma.

    As Cadeias Públicas onde os presos ficarão a partir de agora são de gestão plena do Depen, incluindo bens móveis e imóveis, despesas e contratos de alimentação. A transferência também resulta, inclusive, na melhora da assistência aos presos e familiares.

    PALMEIRANesta segunda-feira (19), também houve a transferência de 38 presos da Delegacia Regional de Polícia Civil de Palmeira às estruturas do Depen em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. A ação deu continuidade ao planejamento estratégico para liberar os policiais civis da custódia de presos.

    A operação de transferência contou com o apoio de equipes da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Departamento Penitenciário dos Campos Gerais e permitiu que todos os presos condenados fossem encaminhados para a Penitenciária Estadual de Ponta Grossa (PEPG) e os provisórios para a Cadeia Pública Hildebrando de Souza, também na região.

    Fonte: Secom Paraná

  • ​Corpo de Bombeiros do Paraná recebe simulador para treinamentos virtuais

    ​Corpo de Bombeiros do Paraná recebe simulador para treinamentos virtuais

    O Corpo de Bombeiros do Paraná é o primeiro da América Latina a contar com o Simulador FLAIM, de origem australiana, equipamento que permite intercalar treinamentos de campo com simulações virtuais durante a formação e aprimoramento da tropa. Entre outras vantagens, o aparelho possibilita reproduzir ações em diversos ambientes simulados, com a troca instantânea de cenários e o exercício de diferentes situações possíveis de serem encontradas na realidade operacional.

    O material foi entregue ao Corpo de Bombeiros nesta terça-feira (20) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em ato simbólico no Palácio Iguaçu. O investimento do Governo do Estado é de R$ 707 mil. “Os bombeiros do Paraná historicamente estão à frente do seu tempo. Uma instituição moderna, inovadora, que vai poder aprimorar os treinamentos com o uso de um simulador de realidade virtual. Isso significa uma formação mais aprimorada e um serviço ainda melhor que será entregue à sociedade”, disse Ratinho Junior.

    O governador lembrou que a ação dos bombeiros paranaenses nos últimos dois anos extrapolou os limites do Paraná, incluindo operações em outros estados, como o apoio nos resgates das vítimas da tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, e combate aos incêndios na Amazônia e no Pantanal. “É um dos melhores, se não for o melhor Corpo de Bombeiros do País”, destacou.

    Com o uso do aparelho a experiência durante o treinamento é potencializada, explicou o coronel Gerson Gross, comandante-geral do Corpo de Bombeiros. Segundo ele, o mundo virtual replica exatamente os equipamentos utilizados pela corporação, como esguicho e mangueira, entre outros. “Até o calor do corpo vai mudando conforme o soldado chega mais próximo do fogo por causa de uma vestimenta que aquece”, disse.

    O comandante destacou que o simulador complementa os materiais já à disposição do Laboratório de Combate a Incêndios da Escola Superior de Bombeiros, em Curitiba. A intenção, contudo, é promover caravanas pelo Interior do Estado com a introdução de treinamentos regionalizados, atingindo toda corporação de 3.200 profissionais.

    “Podemos treinar em vários cenários sem ter o incêndio real. É algo muito importante para acompanhar o comportamento do bombeiro”, afirmou o coronel.

    Chefe do Centro de Ensino e Instrução do Corpo de Bombeiros, o major Eduardo Slomp ressaltou que além da versatilidade tecnológica e da praticidade, o simulador possibilita realizar exercícios que dependeriam de altas demandas logísticas e financeiras de maneira instantânea e com considerável rotatividade de alunos. “É um equipamento inovador. Vai auxiliar e muito nossos bombeiros a aperfeiçoar a técnica de combate a incêndio”, comentou.

    PRESENÇAS– Participaram da cerimônia o vice-governador Darci Piana, o secretário-chefe da Casa Civil, Guto Silva; o coronel Manoel Vasco de Figueiredo Junior, chefe do Estado-Maior do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná; e o chefe do Estado-Maior da Polícia Militar do Paraná, coronel Vanderley Rothenburg.

    Fonte: Secom Paraná

  • Polícia Civil lança oficina móvel para manutenção de armas e treinamento

    Polícia Civil lança oficina móvel para manutenção de armas e treinamento

    A Polícia Civil do Paraná (PCPR) agora conta com uma oficina móvel para manutenção de armas e treinamento. Uma van foi equipada com ferramentas que permitem que os policiais civis aprendam e façam o reparo do armamento. O objetivo é atender os profissionais de todo o Estado, principalmente dos municípios do Interior.

    Mais que do melhorar as condições de trabalho dos policiais civis, o projeto terá reflexos diretos na qualidade do serviço prestado à população. Profissionais bem treinados e atualizados, além de armas em condições perfeitas de uso, o que evita que estas disparem acidentalmente ou, ainda, não funcionem em situações de necessidade.

    O investigador da PCPR e instrutor de tiro Edson Junior afirma que o avanço é uma facilidade aos policiais civis e, consequentemente, à sociedade. “O treinamento torna o acesso mais fácil, já que os policiais não precisam mais se deslocar das delegacias para receber as instruções em Curitiba”, afirma Junior. Assim, ficam disponíveis nos municípios em que atuam.

    O automóvel é preparado para que os profissionais se atualizem sobre a manutenção de armas quebradas e montagem e desmontagem do armamento. A van conta com oficina, compressores, geradores, saca-pinos e outras ferramentas que auxiliam nos procedimentos. 

    A oficina móvel será empregada nos cursos descentralizados de atualização em Operações Policiais, Tiro e Manutenção de Armamento. Durante esses cursos, os policiais civis se atualizam em ações com tiros reais e tiros no simulador móvel da PCPR. Agora, terão oficina de armas à disposição, permitindo que sejam instruídos e acompanhem o reparo de forma simultânea.

    Os cursos de atualização devem percorrer todas as regiões do Estado, privilegiando o Interior. No ano passado já foram realizados cursos em algumas subdivisões, porém, com as novas regras de prevenção à Covid-19 as demais edições foram suspensas. Espera-se que em breve o cronograma seja retomado.

    INÍCIO-O embrião do projeto surgiu em março de 2020, ainda sem a oficina móvel, quando os instrutores ampliaram a manutenção, antes restrita à Escola Superior da PCPR, para as unidades da Capital e Região Metropolitana. Instrutores de armamento e tiro da Escola Superior da PCPR foram até as unidades para orientar policiais civis e prestar o serviço.

    Fonte: Secom Paraná