Categoria: Geral

  • Para marcar aniversário, Polícia Ambiental arrecada 5,6 toneladas de alimentos

    Para marcar aniversário, Polícia Ambiental arrecada 5,6 toneladas de alimentos

    O Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV) arrecadou 5.585 toneladas de alimentos, além de 1.647 toneladas de ração para cães e gatos e 221 litros de álcool durante dois dias de campanha solidária em comemoração aos 64 anos de atuação no Paraná. Tudo será doado a famílias em situação de vulnerabilidade. 

    De acordo com o comandante do batalhão, tenente-coronel Jean Rafael Puchetti Ferreira, a comunidade e os policiais da unidade abraçaram a campanha, possibilitando ajudar diversas pessoas que passam por dificuldades. “Ficamos muito felizes com esse engajamento, pois ao mesmo tempo em que comemoramos essa data tão importante pudemos ajudar comunidades carentes e instituições que atendem pets abandonados”, disse.

    A arrecadação aconteceu nos dois últimos sábados (10 e 17), em todas as companhias e pelotões do batalhão, além da sede da unidade, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

    A prefeita de São José dos Pinhais, Nina Singer, foi até o ponto de arrecadação no Parque São José para prestigiar a ação solidária da unidade. “Essa iniciativa do Batalhão Ambiental tem um impacto muito grande. Estamos passando por um período difícil, em que muitas pessoas estão necessitando de ajuda. Com certeza essa ação fará a diferença para muitas pessoas”, disse.

    O sargento Sidiney Santore,  passou no drive-thru para entregar as cestas básicas arrecadas pelos policiais do Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS) na Academia Policial Militar Guatupê. “Quando ficamos sabendo da campanha, todos fizemos uma contribuição e juntamente com a coordenação conseguimos doar nove cestas básicas”, disse.

    Outro policial que também fez a sua doação foi o cabo Germano Augusto Frantz, em conjunto com os colegas da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam). “Arrecadamos mais de 100 quilos de ração para contribuir com a campanha”.

    Além dos policiais militares, a comunidade também se organizou e doou alimentos e ração, como o vereador Delegado Michel Carvalho, que juntamente com a sua equipe entregou mais de 200 quilos de ração. “Além de fazer a doação, eu e a minha equipe viemos até aqui fazer um reconhecimento à Polícia Ambiental por essa campanha, que mostra solidariedade nesse momento que a gente tanto precisa de união”, disse.

    Para chamar a atenção da comunidade para essa ação, o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde fixou cartazes em estabelecimentos comerciais, um deles foi no mercado Rone, de São José dos Pinhais. “Mobilizamos os funcionários e clientes para participarem da campanha e conseguimos arrecadar alimentos que irão fazer a diferença para muitas famílias”, disse o subgerente do mercado, Alessandro Siqueira.

    Fonte: Secom Paraná

  • PF deflagra operação contra desvios no combate à covid-19

    PF deflagra operação contra desvios no combate à covid-19

    A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (20) mandados de prisão contra cinco pessoas e 38 ordens de busca e apreensão na Operação Contágio, que apura o desvio de recursos púbicos destinados ao combate da covid-19. Os mandados foram cumpridos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

    As ações têm como alvo os municípios de Hortolândia (interior paulista), Embu das Artes e Itapecerica da Serra, esse dois últimos na Grande São Paulo. A investigação foi iniciada a partir de informações fornecidas pela Controladoria Geral da União que indicam que esses municípios contrataram uma organização social (OS) sem capacidade técnica para prestação de serviços na ára da saúde.

    Segundo a PF, os contratos sob investigação têm um valor total de mais de R$ 100 milhões. Alguns desses contratos foram assinados de forma emergencial para atender os pacientes de covid-19.

    De acordo com as investigações, a OS subcontratou empresas recém-criadas, também sem experiência na área, para a execução dos serviços demandados pelos municípios. A partir dessas empresas foram sacados em dinheiro R$ 18 milhões, em retiradas fracionadas, segundo a PF, para burlar os mecanismos de controle.

    Ainda de acordo com a polícia, os saques eram feitos sob escolta de um guarda civil municipal, que também era sócio de uma das empresas.

    Fonte: EBC

  • Estado destina R$ 109 milhões para ações sociais voltadas aos mais vulneráveis

    Estado destina R$ 109 milhões para ações sociais voltadas aos mais vulneráveis

    O Governo do Estado lançou nesta terça-feira (20) um novo pacote social voltado para ajudar as famílias mais vulneráveis do Paraná. Serão R$ 109 milhões divididos em seis ações como forma de amenizar o impacto da pandemia da Covid-19 no dia a dia dos cidadãos. O programa foi apresentado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior aos deputados estaduais em encontro virtual.

    RECEBA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS. ENTRE NO GRUPO

    “É mais uma forma de colaborar com as pessoas neste momento tão delicado, de crise sanitária e econômica. Muita gente se encontra em dificuldade, então o Estado precisa olhar para esses mais necessitados. É um apoio para que os paranaenses possam atravessar esse período de uma forma mais segura, com menos sobressaltos”, destacou o governador.

    A maior parte dos recursos, no valor de R$ 62 milhões, será destinada para a proteção de crianças e adolescentes em situação de risco. O montante é oriundo de um edital do Fundo para Infância e Adolescência (FIA) e vai contemplar programas e projetos para o contraturno escolar desenvolvidos pela sociedade civil organizada.

    Serão aceitas propostas para o atendimento especializado de crianças vítimas de violência; portadores de algum tipo de deficiência; crianças acolhidas em casas lares, famílias acolhedoras e/ou aguardando adoção; além de programas de aprendizagem e serviços de convivência e fortalecimento de vínculos. A avaliação dos projetos será feito pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca).

    O Estado também vai distribuir cestas básicas para famílias de 12 mil crianças e adolescentes, de 0 a 18 anos, portadores de alguma deficiência e que estejam matriculados em instituições de ensino especializadas. A intenção é garantir a segurança alimentar neste período de pandemia. A estimativa é beneficiar cerca de 300 associações. Serão R$ 3,48 milhões oriundos do FIA

    “Queremos e vamos fazer aqui no Paraná com que a criança seja realmente prioridade na elaboração dos orçamentos e nos cuidados do Estado”, afirmou o secretário da Família, Justiça e Trabalho, Ney Leprevost.

    NOSSA GENTE– Também como forma de aumentar a renda dos mais vulneráveis, o Governo do Estado começou a pagar em abril um complemento ao programa Bolsa Família, do Governo Federal. Estão sendo atendidas mensalmente 24.500 famílias, inicialmente até dezembro, totalizando R$ 10 milhões ao longo de 2021.

    O benefício, explicou o governador Ratinho Junior, não requer adesão por parte dos municípios. “É uma transferência direta e automática às pessoas que já recebem Bolsa Família e estão dentro dos critérios estabelecidos”, disse.

    Serão atendidas famílias em situação de extrema pobreza, com renda per capita inferior a R$ 99 por mês. O valor médio do auxílio é estimado em R$ 45, variando de caso a caso, de acordo com os rendimentos. Os recursos são do Tesouro do Estado.

    COMPRA DIRETA– A Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, por sua vez, deve lançar ainda neste mês um novo edital para compra de alimentos da agricultura familiar. O investimento é de R$ 27 milhões e vai atender 1.207 entidades que cuidam de pessoas em situação de risco. A expectativa é distribuir 4,9 mil toneladas de alimentos, beneficiando 250 mil pessoas. No ano passado, o programa Compra Direta destinou R$ 20 milhões para a aquisição de produtos de cooperativas e associações de pequenos produtores rurais.

    “É apoio e renda para aqueles que produzem comida de verdade, o que ajuda a melhorar a imunidade e a saúde da população mais vulnerável do Estado”, ressaltou o secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara. “Muitas famílias estão em uma situação ainda mais delicada por causa da perda de renda e oportunidades, especialmente aqueles pequenos produtores. Na outra ponta, há muita gente necessitando receber comida de qualidade”.

    EMPREENDEDORISMO E CRÉDITO– Também serão disponibilizadas, em parceria com o Sebrae, 5.500 vagas para cursos de qualificação e capacitação profissional na área de empreendedorismo. O auxílio será de R$ 300 por trabalhador durante o período de capacitação (3 meses), utilizando R$ 5 milhões em recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O suporte é voltado para os municípios do Estado com baixo Indicador de Desenvolvimento Humano (IDH).

    “Todo o processo de capacitação dos participantes do programa será digital, desde a inscrição, participação das aulas, conclusão e certificado”, disse Leprevost.

    Um acordo de cooperação firmado entre a Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho e a Fomento Paraná vai permitir a oferta de microcrédito pelas Agências do Trabalhador. A parceria viabilizará a contratação de linhas de microcrédito para pequenos negócios com o Banco do Empreendedor e Banco da Mulher Paranaense.

    A operação começará em 26 de abril em Curitiba e é uma das ações do Programa Recomeça Paraná, que tem como objetivo ampliar a geração de emprego e renda, com apoio das Agências do Trabalhador, para fortalecer a retomada econômica no Paraná. A ideia é transformar as Agências do Trabalhador em Agências do Trabalho e Empreendedorismo, com foco também no perfil empreendedor.

    INSUMOS– A Secretaria da Família, Trabalho e Justiça vai repassar ainda R$ 1,5 milhão para aquisição de insumos e Equipamentos de Proteção Individual, os chamados EPI´s. O atendimento será feito a 160 Instituições de Longa Permanência sem fins lucrativos de 125 municípios do Paraná. Os recursos são do Fundo Estadual de Direitos do Idoso (Fipar).

    PRESENÇAS – Participaram do evento o vice-governador Darci Piana; o deputado estadual Ademar Traiano, presidente da Assembleia Legislativa do Paraná; o desembargador José Laurindo de Souza Netto, presidente do Tribunal de Justiça do Paraná; o procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia; o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Administrativos, José Deliberador Neto; os secretários Guto Silva (Casa Civil), Valdemar Bernardo Jorge (Planejamento e Projetos Estruturantes), Marcel Micheletto (Administração e Previdência) e João Evaristo Debiasi (Comunicação Social e Cultura); a procuradora-geral do Estado, Letícia Ferreira; o superintendente de Diálogo e Interação Social, Mauro Rockenbach; o presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e prefeito de Jesuítas, Junior Weiller; o deputado estadual Hussein Bakri (líder do Governo); e demais deputados estaduais.

    Governador Ratinho Junior também faz balanço da ação social em 2020

    No encontro, o governador Carlos Massa Ratinho Junior também fez um balanço das ações sociais de 2020. Ele lembrou do kit merenda distribuído para as famílias com alunos da rede estadual de ensino. Foram 40 mil toneldas de alimentos distribuídas no ano passado, com investimento de R$ 187,9 milhões. O programa continua neste ano.

    Ele citou, ainda, a distribuição de 24 mil cestas básicas para povos e comunidades indígenas, prorrogação do pagamento de parcelas de casas populares para 18 mil famílias e construção de 13 restaurantes populares e duas cozinhas sociais (R$ 14,7 milhões) para auxiliar a alimentação diária de 27,5 mil pessoas.

    Fonte: Secom Paraná

  • Estado apoia municípios na implantação de projetos transformadores

    Estado apoia municípios na implantação de projetos transformadores

    O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas, que atua no apoio à melhoria das condições de vida nos municípios, foca seu trabalho na implantação de infraestrutura de qualidade e, ainda, na criação de oportunidades para os cidadãos. “Um projeto bom leva à população benefícios que vão muito além da sua proposta inicial. Quando a melhoria de uma via pública é aprovada, também ocorre a criação de empregos e renda”, afirma o secretário da pasta, João Carlos Ortega. “Os bons projetos são inclusivos pelo benefício direto que oferecem às pessoas e pelas transformações que proporcionam à vida da sociedade”, enfatiza.

    Na elaboração de um projeto de pavimentação, outras características devem também ser consideradas, de acordo com o secretário. “Além de inclusivo, um projeto precisa ser sustentável, ambientalmente correto, garantir a acessibilidade em espaços mais seguros e adequados à convivência”, destaca.

    EXEMPLO –Um dos exemplos vem do município de Bituruna, que recebeu a liberação de R$ 1,05 milhão para o recapeamento asfáltico de 8.460,48 metros quadrados de ruas.

    A proposta inclui a execução dos serviços preliminares, a terraplenagem, implantação de base e sub-base, drenagem, aplicação do revestimento asfáltico, meio-fio, serviços de urbanização e sinalização de trânsito. “Ao mesmo tempo em que tudo é executado para melhorar a vida da população, a obra gera empregos e aumenta a arrecadação de impostos, o que dá à administração municipal mais condições para investir em favor da população local”, argumenta Ortega.

    Bituruna recebeu, desde janeiro de 2019, um total de R$ 6 milhões em liberações, via Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas, do Tesouro do Estado e Operações de Crédito, com contrapartidas municipais. Os recursos viabilizaram a realização de 24 ações como a aquisição de dois terrenos – um para conjunto habitacional e outro para área industrial –, um projeto de pavimentação, dois de recapeamento, construções de uma capela mortuária e de um centro de convivência.

    O recurso foi aplicado, também, na reforma de uma escola, melhorias em um parque urbano, aquisição de um automóvel, um caminhão e equipamentos de informática, além da contratação de serviços para a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM).

    Fonte: Secom Paraná

  • Governo assina convênio de administração dos terminais para passageiros da Ilha do Mel

    Governo assina convênio de administração dos terminais para passageiros da Ilha do Mel

    O Governo do Paraná firmou nesta segunda-feira (19) o convênio que formaliza a parceria entre o Estado e as prefeituras de Pontal do Paraná e de Paranaguá para a oferta de serviço no transporte aquaviário aos usuários e turistas que visitam a Ilha do Mel. O objetivo é melhorar o atendimento à população.

    O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, assinou o convênio. “É um passo importante, em respeito às pessoas que trabalham e vivem na ilha. Além de ser fundamental para o desenvolvimento do turismo no litoral paranaense. A Ilha do Mel é o segundo maior destino turístico do Estado e recebe mais de meio milhão de visitantes por ano e esse número deve crescer ainda mais no pós-pandemia. Por isso temos investido em novos trapiches, investimentos em infraestrutura, ampliação de capacidade de rodovias e aeroportos.” destaca.

    O convênio prevê melhorias nos terminais de passageiros da Ilha do Mel, em Nova Brasília e de Encantadas, e em Pontal do Paraná. As prefeituras farão a gestão dos recursos da tarifa de embarque paga pelos usuários. Uma empresa especializada deverá ser contratada para modernizar o sistema de bilhetagem dos terminais, disponibilizando vendas em totens e pela internet, além de investir em sistema de fiscalização, segurança, limpeza e conservação.

    “Nós precisávamos de um plano aquaviário, um projeto bem estruturado que pudesse regularizar esse transporte com segurança para os usuários e com respeito àqueles que construíram sua história aqui. Foi um trabalho da Infraestrutura, com o IAT, com lideranças do setor aquaviário e com as prefeituras de Paranaguá e Pontal do Paraná,” explica Sandro Alex.

    Assinaram o convênio o prefeito de Pontal do Paraná, Rudisney Gimenes Filho (Rudão); o prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque; o diretor de Políticas Ambientais da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo e diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto; o responsável por projetos ligados ao Litoral do Paraná na Casa Civil, Renato Adur; e demais lideranças do setor.

    Fonte: Secom Paraná

  • “Investimos R$ 5 bilhões em infraestrutura, mas a projeção é de R$ 50 bilhões”, afirma Sandro Alex

    “Investimos R$ 5 bilhões em infraestrutura, mas a projeção é de R$ 50 bilhões”, afirma Sandro Alex

    Localizado em um ponto privilegiado no mapa, que permite acessos aos principais centros consumidores e produtores do Brasil e do Mercosul, o Paraná se prepara para se tornar a grande central logística da América do Sul. São investimentos bilionários em diferentes modais logísticos: das estradas aos trilhos, dos portos aos aeroportos. O ano de 2021 será um marco nesse processo, fruto de um planejamento que é executado desde o início da gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior.

    Nesta entrevista, o secretário estadual da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, ressalta que os projetos na área são ambiciosos, já preparando o Estado para os próximos 30 anos. Isso inclui as novas concessões rodoviárias, que preveem 1.700 quilômetros de rodovias duplicadas nos primeiros anos de contrato; um novo traçado férreo de1.285 quilômetrosligando Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, e os investimentos do próprio porto paraatender a demandaferroviária.

    O secretário destaca como esses corredores logísticos visam garantir a mobilidade e o atendimento à produção paranaense nas próximas décadas. “Estamos de olho no futuro, mas com o pensamento focado no presente. Os planejamentos que fazemos desde o início do governo, atuando em várias frentes e vários modais, já está colhendo resultados positivos”, afirma.

    “Se hoje investimos R$ 5 bilhões em infraestrutura, a projeção para a próxima década é de R$ 50 bilhões, um volume que vai marcar a história do Estado e acompanhar o crescimento do agronegócio e a atração de indústrias para o Paraná. A projeção é que o Estado se torne um grande canteiro de obras na próxima década”, salienta Sandro Alex.

    A largada já foi dada no início deste mês, quando quatro aeroportos do Paraná foram levados aleilão na Bolsa de Valoresdo Brasil (B3). Em um trabalho conjunto entre o Governo do Estado, o Ministério da Infraestrutura e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com apoio do setor produtivo, garantiu investimentos importantes nos terminais, como a construção da terceira pista do Aeroporto Internacional Afonso Pena. O resultado veio no martelo: o Bloco Sul, que tinha os aeroportos paranaenses como os principais ativos, foi arrematado com ágio de 1.534%.

    Uma das promessas da atual gestão é posicionar o Paraná como o hub logístico da América do Sul. Como o Estado avançou nesse sentido?

    Estamos em uma fase de colheita de projetos e planejamentos que fizemos já no início do governo, atuando em várias frentes e vários modais. Mesmo com a pandemia estamos colhendo resultados positivos. Quando o governador Ratinho Junior fala que o Paraná é um grande centro logístico do Brasil, ele está tratando de todos os modais – rodoviário, ferroviário, aéreo – e os portos. Já cumprimos agora o que planejamos no início da gestão. A infraestrutura é fundamental para o desenvolvimento do Estado, porque ninguém investe em uma região que não tem logística. Hoje o Paraná está em obras, mas nos próximos anos será um verdadeiro canteiro de obras, com investimentos bilionários nos aeroportos, nas ferrovias e nas rodovias. É um volume gigantesco, se hoje investimos R$ 5 bilhões em infraestrutura, a projeção para a próxima década é de R$ 50 bilhões, um volume que vai marcar a história do Estado, que vai acompanhar o crescimento do agronegócio e a atração de indústrias para o Paraná.

    Qual a sua avaliação sobre o leilão dos aeroportos, como a nova concessão vai impactar na logística estadual?

    O resultado do leilão dos aeroportos não é fruto de um trabalho recente, mas de uma discussão iniciada em 2019. O leilão começou com o Governo elencando quais aeroportos passariam à concessão privada, sendo definidos o Afonso Pena, Londrina, Foz do Iguaçu e o Bacacheri, com uma construção do Estado para garantir investimentos nesses terminais. A batida do martelo resultou em um grande ágio, mas estávamos focados, até então, no volume de investimentos nos aeroportos, queríamos essa garantia. O Governo do Paraná trabalhou ao longo dos últimos meses para garantir a inclusão da terceira pista em Curitiba, o ILS (sistema de pouso ou aterragem por instrumentos) e a ampliação do terminal de passageiros de Londrina e o avanço dos investimentos que já estávamos fazendo no Aeroporto de Foz do Iguaçu, que ganhou a ampliação da pista mesmo com o andamento do leilão. Tudo isso chamou atenção na disputa e deu um grande ganho na batida do martelo. É uma consequência de um trabalho bem feito pelo Paraná, que defendeu na consulta pública a construção da terceira pista mais de um ano atrás. Houve um trabalho das entidades e do governo, que atuaram em um momento adequado e de maneira legal para garantir a execução dessas obras, pois sabíamos da importância para os próximos 30 anos. O Paraná vai se transformar em um grande hub aéreo, com uma das principais malhas do País, vai ter uma categoria de aeroporto idêntica ao maior da América Latina, que é o de Guarulhos. Falamos de um aeroporto com capacidade para aeronaves de qualquer porte de voos internacionais, um ganho espetacular para o Aeroporto Afonso Pena.

    O Lote Sul do leilão, do qual os aeroportos paranaenses fizeram parte, contava com outros aeródromos menores. Isso de alguma forma interfere nos investimentos no Estado?

    A União faz um investimento cruzado entre aeroportos que têm grande expectativa e outros que não têm uma demanda tão grande. O que tínhamos que fazer naquele momento não era brigar para separar, porque a União trabalha com a região toda e queria garantir investimentos em outros aeródromos que sozinhos não se viabilizam. Como éramos a joia da coroa, procuramos naquele momento receber a atenção devida, para garantir que tivéssemos investimentos à altura da capacidade dos nossos aeroportos. O fato deles terem sido arrematados com outros estados não impediu de incluir no projeto a ampliação de capacidade dos nossos aeroportos, inclusive no Aeroporto do Bacacheri, que terá uma ampliação para receber aviões maiores. O Paraná, que tinha as estrelas do lote, puxou os demais. Saímos muito felizes porque fomos valorizados. A Secretaria de Aviação Civil, o Ministério da Infraestrutura e a Anac perceberam que o Estado tinha demanda para os próximos 30 anos para receber esses investimentos, mas é claro que houve uma defesa técnica e política, muito trabalho realizado em Brasília para que pudéssemos chegar a esse momento.

    O Estado chegou a implantar um programa de aviação regional, que foi interrompido pela pandemia. Quais são os planos futuros com relação ao Voe Paraná?

    O Voe Paraná foi um programa extremamente bem-sucedido e se transformou no maior programa de aviação regional do Brasil, tanto que o Paraná chegou a ter a maior malha aérea regional brasileira. Claro que as restrições de voos, com cancelamentos mundiais, impactaram ainda mais nos aeroportos menores. Mas estamos prontos para retomar assim que voltarmos à normalidade. A ampliação de capacidade dos aeroportos de Foz do Iguaçu, Londrina e Curitiba também vai refletir nesse programa, porque, como ocorreu naquele primeiro momento, agregaremos dezenas de voos a eles, além de garantir que cheguem em Guaíra, Pato Branco, Ponta Grossa e inúmeras cidades. Estamos prontos para retomar, já temos negociação adiantada com as empresas, mas neste momento delicado ainda não há como avaliar precisamente o retorno. Mas assim que tivermos uma estabilização da Covid-19, não temos dúvidas de que estaremos novamente com o programa em ação. 

    Nova Ferroeste é um dos projetos em andamento no Governo do Estado. Foto: Jonathan Campos/AEN

    O senhor comentou que o Paraná e o governo federal mantêm grande parceria na infraestrutura. Um exemplo é o apoio da Itaipu em obras no Estado, o que tem sido feito?

    O início da parceria com o governo federal foi com asegunda ponteem Foz do Iguaçu ligando o Brasil ao Paraguai. O governo federal estava impedido de fazer a obra com recursos de Itaipu e nós levamos a solução, fazendo com que a gestão ficasse com o Governo do Paraná, que tocaria a obra. Então o projeto é do governo federal, o recurso é da Itaipu e a gestão do Governo do Estado. Isso deu tão certo que eles resolveram ampliar com novas obras, como a duplicação da Rodovia das Cataratas, ampliação da pista do Aeroporto de Foz do Iguaçu, construção do contorno e da nova ponte em Guaíra, de um contorno em Cascavel, a pavimentação daEstrada da Boiadeirae outras obras que estão em execução. O Estado levou soluções para conseguirmos fazer esses projetos avançarem em várias mãos. O maior beneficiado é o brasileiro, o paranaense, que viram a continuidade de obras que poderiam estar paradas.

    Outros modais paranaenses devem ir a leilão na B3 ainda neste ano. Um deles é a Nova Ferroeste. Como o investimento em ferrovias pode diminuir os custos e transformar a logística estadual?

    De todos os projetos do governo Ratinho Junior, o mais audacioso é o ferroviário. Estamos falando de um modal que há décadas é discutido, que ainda não tinha saído do papel, mas que conseguimos avançar. Primeiro demos à Ferroeste uma nova gestão, e depois de década ela passou a operar no azul,conseguimos dar lucroa uma empresa que em toda a sua história deu prejuízo. Com eficiência e trabalho, mostramos que é uma empresa lucrativa, dando um norte ao mercado para mostrar que não é nosso patinho feio, mas a cereja do bolo. Então a incluímos no Programa de Parceria de Investimentos (PPI) do governo federal, a única concessão estadual presente no PPI, pela importância que ela tem no traçado Maracaju-Paranaguá. Avançamos em um diálogo muito bom com o Governo do Mato Grosso do Sul, conseguimos fazer o EVTEA, o EIA-RIMA e estamos fazendo ovaluationpara que possamos levá-la para a B3.

    Segundo o Ministério da Infraestrutura, já há investidores interessados na Ferroeste. Com isso vamos trazer uma maior eficiência para o setor produtivo, com redução de custos e um volume maior de cargas chegando ao Porto de Paranaguá. Para isso, o porto já começa sua lição de casa e está investindo R$ 1 bilhão no novo moegão. Hoje, 80% das cargas chegam pelas rodovias, e a previsão é de inversão nos próximos anos com a ferrovia. Esperamos cumprir o calendário e colocar a nova Nova Ferroeste na Bolsa ainda neste ano. Os estudos demonstram que temos demanda, teremos carga e temos hoje um objetivo a cumprir, que é prazo. Estamos correndo com o tempo. O investimento no modal ferroviário vai melhorar e muito a infraestrutura do Estado, a mobilidade e a logística dos nossos produtos. Estamos correndo com a eficiência desde agora para mostrar ao mercado que temos investimento e planejamento.

    O principal projeto no Estado são as novas concessões rodoviárias, com uma modelagem que atenda os interesses do Estado e não onere o cidadão paranaense. Como esse modelo está sendo construído?

    O modal rodoviário é o mais importante e, ao longo das últimas décadas, ficou refém de um contrato mal conduzido. Agora temos a oportunidade de criar uma modelagem que possa garantir a mobilidade, a logística e a infraestrutura necessária para o crescimento do Estado para os próximos 30 anos. Nosso papel é garantir que teremos menores tarifas, maior transparência e a certeza de que essas obras vão acontecer no menor prazo possível. Todas as discussões do passado continuam, o Estado não abre mão de pedir a reparação de danos causados pelas empresas e que as obras sejam realizadas, e o que não foi feito seja devolvido ao povo paranaense. O novo desenho das rodovias que fizemos transforma o Paraná em um verdadeiro corredor de exportação, ligando com os outros estados e o Porto de Paranaguá a todas as regiões paranaenses. São rodovias federais e estaduais importantes, por isso a necessidade de um modelo que seja bom para ambas. No anterior, não tínhamos todas as regiões contempladas, então ampliamos com volume maior de rodovias porque a população assim exigiu: que o Norte Pioneiro, o Sudoeste e o Noroeste estivessem lá, regiões importantes também tivessem logística para o porto. Essa ampliação foi discutida com o governo federal, que desenvolve o estudo e quer evitar que sejam repetidos os erros cometidos no passado. Para acertar tudo isso é necessário diálogo, empenho, estudo e muito equilíbrio.

    O programa é desenhado em cima de três pilares: transparência, por isso o leilão será feito na B3, com o mercado participando em uma disputa mundial; o menor preço, com a defesa do Governo do Paraná para que não haja uma limitação nos descontos; e também a garantia das obras. Em muitos estados houve a discussão sobre o preço, que foi reduzido, mas as obras não aconteceram. Queremos que reduza, mas também queremos a garantia de que as obras aconteçam já no início do contrato. O governo federal está em processo de construção do projeto antes de dar o parecer final. Junto com o setor produtivo, através do G7, o Governo do Paraná elaborou um modelo que contempla o que a população nos exige: o menor valor na tarifa de pedágio.

    O que prevê esse projeto elaborado pelo setor produtivo?

    A empresa que der o maior desconto no pedágio também deverá dar a maior garantia, oferecendo no leilão uma caução equivalente à redução proposta. Isso é a garantia de que vai realizar as obras nos primeiros anos de contrato. Se não fizer as obras, ela vai perder aquele valor caucionado. As entidades do setor produtivo apresentaram essa proposta ao governo federal. O governador tem falado com o presidente Jair Bolsonaro e eu com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que esteve no Paraná e saiu daqui otimista de que chegaremos a um consenso. O que estamos falando é muito semelhante ao modelo que ele apresentou, que também tem o intuito de garantir que as obras sejam feitas e que haja desconto na tarifa. A diferença é que no modelo apresentado pelo Paraná não há limites de desconto, o mercado é que vai regular o valor máximo de desconto, desde que haja o pagamento da caução. Vamos garantir que o Paraná não tenha o pedágio mais caro do Brasil, as tarifas vão ficar até 60% mais baratas do que é cobrado hoje. 

    Fonte: Secom Paraná

  • Lei que cria o Dia Nacional do Sanfoneiro é sancionada

    Lei que cria o Dia Nacional do Sanfoneiro é sancionada

    O Diário Oficial da União publica, nesta terça-feira (20), a Lei nº 14.140,, que institui o Dia Nacional do Sanfoneiro, a ser comemorado anualmente, em todo território nacional, na data de nascimento (26 de maio) do músico Severino Dias de Oliveira, conhecido como Sivuca. O músico morreu aos 76 anos, no dia 14 de dezembro de 2006.

    RECEBA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS. ENTRE NO GRUPO

    Severino Dias de Oliveira nasceu em Itabaiana, na Paraíba e levou a cultura nordestina para o mundo. Como compositor, arranjador, instrumentista, o mestre da sanfona participou de mais de 200 discos de gêneros musicais diferentes como bossa nova, forró, choro, baião, maracatu, frevo, entre outros.

    A socióloga Flávia Barreto, filha de Sivuca, escreveu um livro biográfico do pai, Magnífico Sivuca: maestro da sanfona, no qual detalha a infância, a carreira do músico no Brasil e no exterior, as parcerias musicais.

    “Sivuca é música, sempre foi música, em casa, fora de casa. Sivuca estava sempre tocando, ouvindo. Ele sempre foi música, desde criança”, disse Flavia em entrevista para a Rádio Nacional de Brasília.

    Fonte: EBC

  • Paraná já vacinou 86% do público acima de 65 anos

    Paraná já vacinou 86% do público acima de 65 anos

    Quase nove em cada dez pessoas com idade acima de 65 anos já tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no Paraná. O Estado vacinou 1.057.518 pessoas nessa faixa etária, 86% de um público que conta com 1.227.551 pessoas, de acordo com o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19. A meta da Secretaria de Estado da Saúde é completar ainda neste mês a vacinação dos idosos com 60 anos ou mais, para dar continuidade ao cronograma dos demais grupos prioritários previstos no plano.

    Quando o Estado iniciou a vacinação de domingo a domingo, a maior parte dos municípios paranaenses estava vacinando pessoas com idade próxima aos 70 anos. Além de reduzir dia a dia a idade de quem é vacinado, três semanas depois o Paraná já aplicou a vacina em 39.762 pessoas com idade entre 60 e 64 anos, faixa etária com a maior população entre os grupos de idosos, compreendendo 554.705 pessoas.

    Para o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, a prioridade é que todo esse grupo seja vacinado até 30 de abril, conforme o Estado receba as remessas de imunizantes do Ministério da Saúde. “Temos em estoque todos os insumos usados na vacinação e uma estrutura com 1.850 salas nas unidades básicas de saúde, com equipes focadas e a capacidade de vacinar de 150 mil a 180 pessoas por dia”, afirma.

    “Confiamos que o Ministério da Saúde entregue quantitativos maiores nas próximas semanas, estamos em contato direto com a pasta e a expectativa é que até o final do mês o Brasil tenha mais 11 milhões de doses, das quais em torno de 550 mil devem vir ao Paraná”, explica Beto Preto. “Nossa vontade é que, até 30 de abril, possamos chegar à grande maioria dos idosos com 60 anos ou mais. É uma luta, queremos fazer a vacinação acontecer com os mutirões de domingo a domingo, com o Corujão da Vacinação e no dia a dia das unidades de saúde”, ressalta.  

    Até o momento, o Ministério da Saúde enviou ao Estado 2,8 milhões de doses de vacinas, das quais 1.911.307 já foram aplicadas. Na última atualização do Vacinômetro da Secretaria da Saúde, na tarde desta segunda-feira (19), 1.430.292 paranaenses já tinham recebido a primeira dose, sendo que 481.015 completaram o processo de imunização ao receber a dose de reforço.

    FAIXAS ETÁRIAS –Entre o público dos idosos, a faixa etária dos 80 aos 84 anos foi a que teve a maior porcentagem de vacinados, com 98% das 126.822 pessoas recebendo a primeira dose (124.813 vacinadas). Em metade delas (62.946) já foi aplicada a segunda dose.

    Atendidos há mais tempo na campanha de vacinação, 96% das pessoas com idade entre 85 e 89 anos foram imunizadas com a primeira dose – 70.584 pessoas de um público de 73.362 paranaenses dessa faixa etária. Do total vacinado, 57% (40.605) recebeu a segunda dose. Entre os 215.843 idosos de 75 aos 79 anos de idade, 204.399 (94%) receberam a vacina, sendo que em 133.494 já foram aplicadas as doses de reforço, a maior porcentagem entre esse grupo, 65% entre os vacinados.

    Na faixa dos 70 aos 74 anos, 298.934 pessoas foram vacinadas, 93% de um público de 321.432. Destes, 33.877 (11% entre os vacinados) já completaram a imunização com a segunda dose. Já na população com idade entre 65 e 69 anos, 325.349 receberam a primeira dose do imunizante, 74% de um universo de 439.203 pessoas.

    Além desses grupos, o Paraná já imunizou praticamente 100% das pessoas com 60 anos ou mais que vivem em Instituições de Longa Permanência para Idosos. No público com mais de 90 anos, o percentual de imunizados está em 65%.

    A avaliação da Secretaria da Saúde, porém, é que o número previsto pelo Ministério da Saúde de paranaenses nessa faixa etária é maior do que a realidade. Das 50.889 pessoas que constavam no Plano Estadual de Vacinação, 33.439 receberam a primeira dose da vacina e 29.455 a segunda, 88% dos imunizados desse grupo.

    GRIPE– Além da imunização contra a Covid-19, o Paraná deu início, na semana passada, à campanha de vacinação contra a influenza. A meta é imunizar contra a gripe pelo menos 90% do público-alvo, estimado em 4,4 milhões de pessoas. A vacinação será realizada de forma escalonada, com os grupos prioritários estão distribuídos em três etapas.

    Paraná inicia campanha de imunização contra a gripe

    Fonte: Secom Paraná

  • Número de acessos móveis no Brasil cresce e fecha 2020 com 234 milhões

    Número de acessos móveis no Brasil cresce e fecha 2020 com 234 milhões

    O Brasil fechou o ano de 2020 com 234 milhões de acessos móveis, segundo relatório da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O total representou um aumento de 7,39 milhões em relação a 2019, o equivalente a 3,26%. Acesso móvel é o nome dado para os chips de celular, que podem ser usados para serviços de voz ou de conexão à Internet.

    Com isso, houve uma inversão da tendência de queda que vinha marcando esse tipo de serviço desde 2015, quando o Brasil bateu os 284,17 milhões de acessos. O número, acima da população nacional, ocorre pelo fato de parte das pessoas ter mais de um acesso, ou seja, mais de um chip ou uma conta de telefone celular.

    Na avaliação da Anatel, esse acréscimo teve relação com a pandemia do novo coronavírus. “Com a transferência forçada de atividades para a modalidade online, em especial as aulas de crianças e de adolescentes, houve um aumento na compra de dispositivos para permitir a realização dessas atividades. O celular é o dispositivo mais barato de acesso à internet, e muitos desses aparelhos já são vendidos atrelados à contratação de um novo plano”, diz o relatório.

    Densidade

    Quando analisados os números de acessos por 100 habitantes, índice denominado “densidade” pelo relatório, as regiões mais atendidas são o Sudeste (105,71), Centro-Oeste (102,2) e Sul (96,9). As densidades são menores no Nordeste (86,58) e Norte (85,37).

    Os estados com mais acessos por 100 habitantes são Distrito Federal (116,37), São Paulo (110,22), Rio de Janeiro (103,86), Minas Gerais (98,96) e Rio Grande do Sul (98,96). Já os com os menores índices são Maranhão (74,94), Alagoas (81,49), Pará (82,06), Paraíba (85,24) e Roraima (85,95).

    Modalidade de cobrança

    Pelo primeiro ano, os acessos pós-pagos superaram os pré-pagos, com pouco mais de 50%. Os pós-pagos são mais presentes na Vivo (57,14%) e os pré-pagos são mais frequentes na Oi (62,67%).

    Operadoras

    Atualmente, a operadora com mais acessos móveis é a Vivo (78,53 milhões). Em seguida vêm Claro (60,20 milhões), TIM (51,43 milhões) e Oi (36,65 milhões). No caso da OI, a parte de telefonia móvel da companhia está sendo negociada com as outras três operadoras. A Vivo lidera em 2.400 municípios, a Claro em 1.286, a TIM em 1.056 e a Oi em 777 cidades.

    Repercussão

    Na avaliação da integrante do Conselho de Defesa dos Usuários de Serviços de Telecomunicações (CDUST) Marina Pita, os dados podem levar ao engano uma vez que o relatório não deixa claro que se trata de chips, e não de conexões móveis.

    “Os dados são simplesmente de chips ativos habilitados à conexão. Se a pessoa proprietária do chip fez uso de pacote de dados móvel, isso é algo que a Anatel não sabe porque não há obrigações de as operadoras informarem neste sentido. A Anatel não está contabilizando planos ativos e sim chips. Se a pessoa usou o chip apenas para receber ligações, a Anatel desconhece”, avalia Pita.

    Em nota à reportagem da Agência Brasil, a assessoria da Anatel confirmou se tratar de chip habilitado, não incluindo que tipo de atividade é realizada pelo usuário.

    Fonte: EBC

  • Carceragens de quatro delegacias do Oeste passam para gestão do Depen

    Carceragens de quatro delegacias do Oeste passam para gestão do Depen

    A Secretaria da Segurança Pública do Paraná concluiu na semana passada a transferência de mais quatro carceragens de delegacias da Polícia Civil para o Departamento Penitenciário. Os 202 presos condenados que ainda estavam em unidades das cidades de Ubiratã, Matelândia, São Miguel do Iguaçu e Santa Helena foram transferidos para o Complexo Penitenciário de Foz do Iguaçu.

    RECEBA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS. ENTRE NO GRUPO

    A mudança é resultado de um projeto que prevê a desativação de 41 carceragensde delegacias e o fechamento definitivo destes ambientes em 15 municípios, permitindo o fortalecimento das investigações e elucidação de crimes. O decreto foi assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em novembro do ano passado. 

    O secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, esteve na Cadeia Pública Laudemir Neves e acompanhou a transferência dos presos que estavam na Delegacia de Matelândia. “É um novo fluxo de trabalho aqui na região Oeste, pois estamos desativando as carceragens de seis delegacias da região e colocando os presos sob a responsabilidade do Depen. É um trabalho conduzido pela Regional de Foz do Iguaçu que servirá de modelo para outras regionais do Estado”, explicou.

    Para o Delegado-Geral da Polícia Civil, Silvio Jacob Rockembach, a transferência permite a melhoria no fluxo das atividades de polícia judiciária e aumento na solução dos casos. “Os policiais civis vão poder se dedicar integralmente às atividades de investigação. E essa melhoria de resultados percebemos no dia a dia, frente ao aumento significativo dos índices de solução de crimes e pela quantidade de operações de repressão qualificada executadas pela instituição”, afirmou.

    Segundo o delegado de Matelândia, Julio Cesar Andrade Bianchi, com o fechamento da carceragem, os investigadores poderão se dedicar ao trabalho de origem. “A retirada de presos das unidades policiais é de suma importância, pois acabávamos usando o investigador plantonista para cuidar dos presos, que não é uma atribuição da Polícia Civil e sim do Departamento Penitenciário”, disse. “A retirada de presos também reflete na maior segurança para a população que vive e trabalha no entorno das delegacias”.

    O coordenador regional do Depen, Marcos Aparecido Marques, detalha que o Depen criou uma logística de transferência de presos que assegura agilidade no deslocamento e segurança aos profissionais envolvidos. Com a conclusão da transferência dos 202 presos condenados, o Depen começará a transferir nos próximos dias os 103 presos temporários que ainda estão nas carceragens desses quatro municípios.

    “Depois desse processo, as carceragens serão desativadas e estes municípios passarão a ser atendidos pelas Cadeias Públicas de Medianeira e Assis Chateaubriand, que estão sob nossa gestão integralmente”, explicou Marques.

    Os serviços da Polícia Civil à população continuarão acontecendo normalmente nestas delegacias. Foram fechadas apenas as carceragens.

    ESCOLTA– As escolas foram realizadas pela Seção de Operações Especiais (SOE). “As transferências estão sendo feitas pelo Departamento Penitenciário, a fim de que a Polícia Militar e a Polícia Civil possam cumprir suas respectivas missões constitucionais com mais intensidade em favor da população”, destacou Marques.

    ESTRATÉGIA– A transferência de carceragens temporárias da Polícia Civil é uma medida planejada pelo Governo do Estado. Num primeiro momento, 37 delegacias tiveram suas carceragens transferidas para a gestão plena do Depen. Em novembro do ano passado foi prevista a desativação de mais 41 carceragens em delegacias e o fechamento completo em 15 municípios – 50% do trabalho já foi realizado.

    A mudança inclui a gestão completa do Depen sobre a população carcerária, incluindo bens móveis e imóveis, despesas e contratos de alimentação. Os profissionais da Polícia Civil, que até então tinham que fazer a guarda dos presos nas delegacias, agora passam a se dedicaram completamente à investigação e à elucidação de crimes. 

    Fonte: Secom Paraná