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  • Sítio Roberto Burle Marx, um legado para a humanidade

    Sítio Roberto Burle Marx, um legado para a humanidade

    O Sítio Roberto Burle Marx, onde morou e fez experimentos o mais famoso dos paisagistas brasileiros, é candidato a entrar para a lista do patrimônio mundial da Unesco este ano.

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    Localizado em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, o sítio abriga uma coleção de mais de três mil e quinhentas espécies de plantas de regiões tropicais e semi-tropicais.

    O Sítio Roberto Burle Marx, em Barra de Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, se prepara para a nova fase da candidatura do local a Patrimônio Mundial pela Unesco.O Sítio Roberto Burle Marx, em Barra de Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, se prepara para a nova fase da candidatura do local a Patrimônio Mundial pela Unesco.

    O Sítio Roberto Burle Marx, em Barra de Guaratiba- Tânia Rêgo/Agência Brasil

    Burle Marx comprou a propriedade em parceria com o irmão, Siegfried, em 1949 e fez dela um laboratório para  conhecer o comportamento da flora brasileira, até então pouco valorizada nos projetos paisagísticos.  A partir dessas experiências, ele criou o jardim tropical moderno, que representou  “uma mudança de paradigma no paisagismo, uma grande contribuição para a humanidade”, explica a diretora do sítio, Claudia Storino.

    Boa parte das plantas que podem ser vistas no sítio hoje veio das excursões que Burle Marx fazia pelos diversos biomas brasileiros. O arquiteto e paisagista José Tabacow participou de várias delas, primeiro como estagiário e depois como sócio de Burle Marx. Ele relembra que a única situação que deixava o amigo irritado durante as viagens eram os flagrantes de destruição do meio ambiente. 

    O auxiliar em preservação e defesa ambiental, Sinval Pereira Filho, que começou a trabalhar no sítio aos 20 anos, ainda sob o comando de Burle Marx, conta que nessas expedições o paisagista chegou a descobrir cerca de 50 novas espécies, muitas batizadas com o seu nome, como o orthophytum burle-marxii (foto).

    Na visita ao sítio também é possível apreciar como o paisagista aproveitou materiais de prédios demolidos em calçamentos, cascatas, portas e fachadas na propriedade. “Ele foi precursor em muitas coisas”, diz a educadora Suzana Bezerra, que apresentou o espaço à equipe do Caminhos da Reportagem e ressaltou a genialidade do artista.

    O Sítio Roberto Burle Marx, em Barra de Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, se prepara para a nova fase da candidatura do local a Patrimônio Mundial pela Unesco.O Sítio Roberto Burle Marx, em Barra de Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, se prepara para a nova fase da candidatura do local a Patrimônio Mundial pela Unesco.

    Uma das espécies do sítio – Tânia Rêgo/Agência Brasil

    Na casa onde Burle Marx morou são preservados alguns objetos pessoais, como óculos, roupas e calçados, assim como um vasto acervo de obras do paisagista, que era um artista de múltiplas faces: pintor, escultor, designer de joias e até cantor de ópera. A professora de História da Arte da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Vera Beatriz Siqueira,  avalia que tanto no paisagismo quanto na pintura a produção de Burle Marx mantém vínculos com as nossas tradições culturais, com a nossa realidade e com a nossa paisagem mesmo quando se apresenta na forma abstrata. “Ele cria uma espécie de ambiente que eu chamo de ecologia da forma moderna”, explica a professora.  

    As salas também abrigam a enorme coleção de arte popular que Burle Marx adquiriu ao longo da vida. A auxiliar de serviços gerais, Maria Goreti Ferreira de Lima, que começou a trabalhar na casa durante os preparativos para a festa de 80 anos do paisagista, diz que limpa as peças com mãos de seda e zela para manter viva a memória do Seu Roberto, como se refere a ele.

    “Se eu procurei compreender o jardim aplicado à nossa natureza, vamos dizer, à nossa natureza humana e sobretudo às necessidades brasileiras, é porque eu não quero fazer apenas jardins para uma casa de milionários. Eu gostaria de fazer jardins que o povo pudesse participar”, eternizou Burle Marx, em entrevista ao programa O Mundo Mágico, que faz parte do arquivo da TV Brasil.

    Preocupado com a preservação do seu acervo,  Burle Marx doou o sítio ainda em vida para o governo federal, em 1985, nove anos antes de morrer. Hoje o espaço está sob a responsabilidade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan.  Carlos Alberto Moreira da Silva, coordenador da manutenção do acervo botânico, conta que o desafio dos funcionários mais antigos agora é preparar os mais novos para cuidar desse presente deixado pelo paisagista. “As pessoas precisam saber disso aqui pra dar o valor que o sítio tem e merece”, afirma. 

    Herdeira do escritório de paisagismo criado por Burle Marx, a paisagista Isabela Ono comemora a candidatura do sítio a patrimônio mundial. No fim de 2019, ela e os dois sócios criaram o Instituto Burle Marx com a finalidade de tornar público também o acervo de projetos, croquis, fotos, maquetes, entre outras peças, que pertencem ao escritório. “Estamos na torcida. Só junta forças pra celebrar esse legado tão importante e tão grande que o Burle Marx deixou pra nós”, diz Isabela.

    O Sítio Roberto Burle Marx, em Barra de Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, se prepara para a nova fase da candidatura do local a Patrimônio Mundial pela Unesco.O Sítio Roberto Burle Marx, em Barra de Guaratiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, se prepara para a nova fase da candidatura do local a Patrimônio Mundial pela Unesco.

    Burle Marx doou o sítio ainda em vida para o governo federal- Tânia Rêgo/Agência Brasil

     

    Por conta da pandemia, a reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco será realizada online este ano, entre os dias 16 e 31 de julho. 

    O Caminhos da Reportagem “Sítio Roberto Burle Marx, um legado para a humanidade” vai ao ar neste domingo, às 20h, na TV Brasil.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: prefeitura do Rio faz 11 mil autuações no comércio

    Covid-19: prefeitura do Rio faz 11 mil autuações no comércio

    Agentes da prefeitura do Rio de Janeiro, com apoio da Polícia Militar, registraram mais de 11 mil autuações e fecharam 155 estabelecimentos em oito dias por desrespeito às medidas de prevenção à covid-19, segundo balanço divulgado hoje (17) pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop). 

    Entre as autuações estão interdições e multas a estabelecimentos, infrações sanitárias, multas de trânsito, reboques e apreensões de mercadorias. Foram aplicadas 539 multas contra bares, restaurantes e ambulantes que não cumpriram determinações municipais relativas ao combate à pandemia. Somente ontem (16), o número de autuações chegou a 2.151, com 14 estabelecimentos interditados. 

    A prefeitura prorrogou até 27 de abril o decreto com as restrições que buscam conter a transmissão da covid-19 e reduzir o número casos, internações e óbitos causados pela doença. 

    Com isso, continua proibida a realização de eventos de qualquer natureza, festas e rodas de samba, tanto em áreas públicas como particulares. O decreto também proíbe o funcionamento de boates, danceterias, salões de dança e casas de espetáculo. 

    Para bares, lanchonetes, restaurantes, quiosques da orla e congêneres, o funcionamento é permitido, com atendimento apenas para os clientes sentados às mesas e até as 21h. A partir daí, esses locais têm tolerância de uma hora para encerrar o atendimento.

    Praias

    O decreto prorrogado também impede a permanência de banhistas na faixa de areia das praias, que só poderão ser utilizadas para a prática de atividade física, desde que sem aglomeração. 

    Apesar das proibições, praias da zona sul da cidade, como Copacabana, Leme, Leblon e Ipanema registraram movimento na manhã e tarde deste sábado. Mesmo que em menor número que em um fim de semana comum, havia banhistas na faixa de areia das praias, muitos sem guarda-sol e cadeira de praia. Também era possível ver vendedores ambulantes.

    No calçadão de Copacabana, muitos cariocas e turistas aproveitaram o clima ameno para a prática de esportes, como caminhada, corrida e ciclismo. Ainda que o uso de máscara seja obrigatório e considerado uma das principais  proteções contra a covid-19, era comum ver pessoas desrespeitando essa medida de prevenção.

    Fonte: EBC

  • Estado ultrapassa 900 mil casos confirmados de Covid-19

    Estado ultrapassa 900 mil casos confirmados de Covid-19

    A Secretaria de Estado da Saúde divulgou neste sábado (17) 3.099 casos confirmados e 115 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas.

    Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 900.165 casos confirmados e 20.167 mortos em decorrência da doença.

    Os casos confirmados divulgados nesta data são de abril (2.687), março (300), fevereiro (36) e janeiro (25) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: maio (1), junho (1), setembro (2), outubro (2), novembro (6) e dezembro (39).INTERNADOS – 2.428 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.958 pacientes em leitos SUS (970 em UTI e 988 em leitos clínicos/enfermaria) e 470 em leitos da rede particular (289 em UTI e 181 em leitos clínicos/enfermaria).

    Há outros 2.354 pacientes internados, 920 em leitos UTI e 1.434 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 115 pacientes. São 52 mulheres e 63 homens, com idades que variam de 21 a 86 anos. Os óbitos ocorreram de 1º de dezembro a 17 de abril de 2021.

    Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (15), Maringá (10), Foz do Iguaçu (9), Agudos do Sul (6), Londrina (6), Apucarana (5), Guarapuava (5), Morretes (5), Pinhais (3), São José dos Pinhais (3), Toledo (3), Almirante Tamandaré (2), Cascavel (2), Colombo (2), Congonhinhas (2) e Fazenda Rio Grande (2).

    A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Arapoti, Cambé, Campo Largo, Campo Magro, Capitão Leonidas Marques, Carlópolis, Castro, Catanduvas, Clevelândia, Corbélia, Francisco Beltrão, Inácio Martins, Itaipulândia, Itaperuçu, Jandaia do Sul, Joaquim Távora, Lapa, Mandirituba, Mangueirinha, Marechal Cândido Rondon, Paranaguá, Piraquara, Ponta Grossa, Renascença, Santa Mariana, Santo Antônio da Platina, Santo Antônio do Sudoeste, São José das Palmeiras, São Mateus do Sul, Sarandi, Saudade do Iguaçu, Sertanópolis, Tibagi, Turvo e União da Vitória.FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 5.586 casos de residentes de fora, 130 pessoas foram a óbito.

    Confira o informe completo clicandoAQUI.

     

    Fonte: Secom Paraná

  • MMA tem R$ 2,8 milhões para ações ambientais em fundo no BNDES

    MMA tem R$ 2,8 milhões para ações ambientais em fundo no BNDES

    O Ministério do Meio Ambiente (MMA) tem R$ 2,8 milhões disponíveis para serem usados em projetos de sustentabilidade ambiental e de incentivo à bioeconomia, mas que ainda aguardam destinação. Os recursos são do Fundo Nacional de Repartição de Benefícios, que foi criado a partir da Lei 13.123, de 2015, a Lei da Biodiversidade, para valorizar o patrimônio genético de espécies nativas, como plantas, animais e micro-organismos, e os conhecimentos tradicionais associados e promover o seu uso de forma sustentável.

    O fundo é administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O órgão explicou à Agência Brasil que a contratação e acompanhamento dos projetos a serem apoiados com esses recursos fica a cargo do gestor financeiro, o Comitê Gestor do fundo, que é presidido pelo MMA. O contrato entre BNDES e governo federal para a gestão da conta foi assinado em 2019 e, até o momento, nenhum projeto foi contratado, portanto, não houve repasse de recursos.

    Teresa Rossi, coordenadora de projetos do Instituto Escolhas Teresa Rossi, coordenadora de projetos do Instituto Escolhas

    Coordenadora de projetos do Instituto Escolhas, Teresa Rossi – Anna Carolina Negri/Direitos reservados

    De acordo com a coordenadora de Projetos do Instituto Escolhas, Teresa Rossi, o incentivo à bioeconomia no Brasil passa também pelo acesso a esses recursos, mas, segundo ela, ainda não se têm critérios muito claros e transparência sobre o seu destino. O Instituto Escolhas é uma associação civil sem fins lucrativos que promove debates em torno da implementação da lei.

    O fundo poderia custear, por exemplo, o desenvolvimento tecnológico de comunidades tradicionais e de pequenas e médias empresas, o financiamento de pesquisas, a criação de linhas de crédito específicas para o marco legal, a certificação de produtos e o acesso ao mercado para empresas que estão desenvolvendo esse patrimônio e gerando emprego e renda. “Só precisamos facilitar a implementação da legislação”, disse Teresa.

    O desenvolvimento da bioeconomia, em especial na Amazônia, é uma das propostas do governo para o combate ao desmatamento. “O governo também tem interesse nessa agenda da bioeconomia, mas se vê pouca gente discutindo essa legislação, fora do âmbito da academia. É como tentar discutir a cereja do bolo [bioeconomia], mas sem saber do que é feito o bolo [legislação]”, argumentou.

    Um dos principais objetivos da Lei da Biodiversidade é regulamentar as atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos envolvendo as espécies nativas brasileiras, que compõem o patrimônio genético do país, e os conhecimentos tradicionais associados. Dessa forma, empresas que se beneficiem da exploração do patrimônio genético brasileiro passaram a contribuir para o Fundo Nacional de Repartição de Benefícios, com 1% da receita líquida anual obtida com a exploração econômica.

    De acordo com o BNDES, os valores arrecadados até o momento foram pagos por 36 empresas. A arrecadação dos recursos acontece mediante ordem do MMA, que informa as empresas contribuintes e valores a serem recolhidos. O ministério também é o responsável por verificar o vínculo e o cumprimento das obrigações perante o fundo.

    A reportagem entrou em contato com a assessoria do MMA, solicitando entrevista e informações sobre a implementação da lei e o comitê gestor do fundo, mas não obteve retorno.

    Benefícios da Amazônia

    A edição da Lei da Biodiversidade e criação do fundo de repartição de benefícios é consequência da adesão do Brasil ao Protocolo de Nagoia, que entrou em vigor em 2014. O processo de ratificação do país foi concluído no mês passado, com a entrega da carta à Organização das Nações Unidas.

    O protocolo é um acordo multilateral acessório à Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), elaborada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Eco-92), realizada no Rio de Janeiro, em 1992. Ele regula a repartição de benefícios em nível internacional advindos do uso dos recursos genéticos.

    Para Teresa Rossi, isso é benéfico para o Brasil pois a Amazônia está no centro dessa discussão, já que muitos países têm interesse em descobrir espécies novas na região, que tem 80% da sua biodiversidade ainda desconhecida. “Muitos países têm interesse nesse potencial e terão quer repartir recursos com o Brasil e com as comunidades tradicionais, especialmente se tiverem acessando o conhecimento tradicional associado que elas têm sobre o uso das espécies nativas”, explicou.

    Por outro lado, Teresa questiona por quê ficar apenas com 1% de repartição dos lucros, quando essa população local poderia desenvolver os próprios produtos e gerar as próprias patentes, enriquecendo suas comunidades e garantindo o uso sustentável do meio ambiente. “Dessa forma, o uso dos benefícios do marco legal acaba concentrado nas grandes empresas”, explicou, citando, por exemplo, grande marcas de cosméticos.

    Desenvolvendo negócios

    Segundo ela, além da falta de financiamento, a regulamentação é complexa demais e a fiscalização punitiva, o que gera um desincentivo para o uso da lei, em razão dos riscos jurídicos para os empreendedores. “Por exemplo, uma cooperativa que trabalha com açaí na Amazônia, ela poderia desenvolver produtos a partir desse fruto, como cosméticos, mas acaba se limitando à comercialização in natura para não ter que entrar na operacionalização do marco legal”, disse. “Por isso a legislação é tão importante para o desenvolvimento da bioeconomia, porque você agrega valor aos produtos da nossa biodiversidade”.

    A coordenadora explica que pesquisadores e empresas de grande porte, geralmente, possuem maior conhecimento sobre o arcabouço legal ou dispõem de recursos para contratar consultores e advogados. Porém, o mesmo não acontece com os menores usuários, que estão em contato direto com as espécies e os conhecimentos.

    Nesse sentido, para Teresa, falta comunicação e capacitação. Segundo ela, a complexidade dos processos exigidos pela nova legislação e a falta de capacitação dos usuários, especialmente pequenos empreendedores e comunidades tradicionais, representam alguns dos grandes entraves para a ampliação da pesquisa e do desenvolvimento de produtos com ingredientes da sociobiodiversidade brasileira.

    Para mitigar essa lacuna, o Instituto Escolhas desenvolveu o Manual da Lei da Biodiversidade, que apresenta os instrumentos jurídicos para implementá-la, em linguagem simples e acessível. O documento explica o passo a passo do cadastro de pesquisas e produtos no Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético e Conhecimento Tradicional Associado (SisGen) e adverte sobre os principais pontos de atenção e riscos jurídicos ao longo do processo.

    Teresa conta que o instituto está em contato com grandes entidades do setor produtivo, da indústria e de apoio a micro e pequenas empresas, buscando estratégias para desenvolverem programa de capacitação específica para esse público que tem menos acesso.

    O manual é fruto de um outro estudo do Instituo Escolhas, com o apoio do Instituto Arapyaú. O documento Destravando a agenda da Bioeconomia: soluções para impulsionar o uso sustentável dos recursos genéticos e conhecimento tradicional no Brasil mapeia os entraves existentes no marco legal e embasa diversas recomendações de políticas públicas para implementação da Lei da Biodiversidade.

    Na última quinta-feira (15), o Instituto Escolhas também promoveu uma discussão online sobre a lei, a partir da perspectiva dos diferentes usuários: pesquisadores, empresas e detentores do conhecimento. A gravação está disponível na página da associação no YouTube.

    Fonte: EBC

  • Mariana: pesquisadores encontram metais tóxicos em peixes do Rio Doce

    Mariana: pesquisadores encontram metais tóxicos em peixes do Rio Doce

    Estudos desenvolvidos pela Rede Solos Bentos Rio Doce constataram que os rejeitos despejados pela Samarco aumentaram significativamente a presença de metais e metalóides nas águas, no solo e também nos peixes, que servem de alimento para boa parte das pessoas que vivem nas regiões próximas às margens do Rio Doce.

    Joint-venture da Vale e da BHP Billiton, a Samarco é a empresa responsável pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), ocorrido em novembro de 2015. A barragem integrava o Complexo Minerário de Germano. Na tragédia, cerca de 40 milhões de metros cúbicos de rejeito escoaram ao longo do Rio Doce, causando impactos socioambientais em dezenas de municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo.

    As análises feitas pelos pesquisadores tiveram início antes mesmo de os rejeitos, ricos em ferro, alcançarem o estuário do Rio Doce. “Assim que soubemos do rompimento da barragem iniciamos a coleta de amostras, de forma a termos material para complementar posteriormente o estudo”, disse à Agência Brasil o coordenador da Rede SoBen Rio Doce e professor do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Ângelo Bernardino.

    Impactos

    A chegada dos rejeitos no estuário do rio durou entre 12 e 15 dias. Novos estudos, para acompanhar os primeiros efeitos desse lançamento de rejeitos no ecossistema, começaram a ser feitos pelo projeto, financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes). “Comprovamos então o impacto desses rejeitos nos ecossistemas lacustres e na bacia do rio, assim como no estuário. Acredita-se que houve impacto sensível também na região marinha próxima”, disse o coordenador dos estudos.

    “Ainda em novembro de 2015, dias após a chegada dos rejeitos, vimos perda de biodiversidade. Cerca de 30% dos organismos que ali estavam, não estavam mais. Registramos um aumento muito rápido na concentração de metais e metalóides que não estavam lá, e vimos mudanças no ecossistema e no habitat do fundo do Rio Doce. Os estudos dos impactos iniciais foram publicados em 2017. Desde então, continuamos acompanhando o que acontece por ali”, acrescenta o professor

    Risco ecológico

    Os estudos mostraram que o acúmulo e a presença em grandes concentrações de metais colocavam o estuário sob grande risco ecológico. Esse risco decorre não apenas da concentração individual de metais, mas de suas combinações toxicológicas com outros materiais, uma vez que os rejeitos não ficam inertes após serem depositados no fundo dos estuários.

    Processos bioquímicos são naturalmente alterados no fundo do estuário em função de presença ou ausência de oxigênio. Essas oscilações, no entanto, acabam sendo alteradas com a chegada dos rejeitos e com as reações causadas pelo ferro vindo da barragem com outros materiais encontrados ao longo do rio. “Esses elementos deixam então o fundo do rio e os solos para serem liberados na coluna d’água, de forma a contaminar também a fauna”, detalha Bernardino.

    “Vimos então a hipótese sendo verificada: ao se tornar biodisponível, parte desses elementos se acumularam na fauna, em especial nos peixes que são consumidos pelas populações locais”, completou.

    Segundo o pesquisador, foi constatada a presença de manganês, metal que, ingerido de forma mais constante, pode resultar em efeitos adversos à saúde humana, causando distúrbios neurodegenerativos, como Alzheimer e Mal de Parkinson, além de toxicidades cardiovasculares e danos ao fígado. “Verificamos também o incremento de vários outros metais [além do manganês] em tecidos de peixes do Rio Doce, como o Bagre, muito consumidos apesar de a pesca estar restrita na região”, disse.

    “A situação é complicada porque muitas pessoas que vivem ali não têm a menor condição de consumir outra proteína, que não a dos peixes”, completa.

    Fonte: EBC

  • Campanha quer aproximar população da literatura de cordel

    Campanha quer aproximar população da literatura de cordel

    A campanha Conectando Patrimônios: redes de artes e sabores, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), lançou esta semana uma oportunidade para que cordelistas do Distrito Federal divulguem seus trabalhos para a sociedade brasileira, estimulando a venda de livretos, xilogravuras e outros produtos relacionados a esse bem cultural. A meta é promover o Patrimônio Cultural Imaterial, com a venda de produtos associados a bens registrados em todo o país. A campanha foi iniciada há cerca de dois meses e já reúne nove patrimônios imateriais, incluindo a literatura de cordel do DF.

    A coordenadora geral de promoção e sustentabilidade do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) do Iphan, Rívia Ryker Bandeira de Alencar, disse à Agência Brasil que a ideia é incluir na campanha todos os 48 bens imateriais reconhecidos hoje como patrimônio. 

    “Estamos em vias de inserir mais cinco patrimônios imateriais e 20 estão em negociação, pegando contatos para aderir à campanha”, informou Rívia. Em processo mais avançado estão a Literatura de Cordel, de Sergipe; Marabaixo, do Amapá; Capoeira, do Amapá; Ofício de Baiana de Acarajé, da Bahia; Maracatu, de Pernambuco; e Mamulengo, de Pernambuco. Rívia explicou que, a cada semana, conforme vai entrando na campanha um bem regional, é dada projeção nas redes sociais e divulgação na mídia local da região determinada.

    Caráter permanente

    A campanha Conectando Patrimônios tem caráter constante. “A ideia é que seja permanente e cada vez mais aprimorado. Que aumentem o alcance e a quantidade de participantes, que tenham outras formas de visualização para constante aperfeiçoamento para viabilizar a divulgação do patrimônio, que ele chegue na sociedade de forma mais fácil, mais rápida, como os produtores, que são os detentores das práticas culturais”, disse Rívia.

    A campanha faz a divulgação dos contatos dos produtores de bens imateriais e eles oferecem o que vendem. “Já temos relatos de artesãos que fazem uma viola tradicional, que é a viola de cocho do Mato Grosso. Há pessoas de São Paulo ligando para eles. Eles nunca tinham imaginado isso”.

    Cordelistas do DF

    A Literatura de Cordel foi registrada como Patrimônio Cultural Brasileiro desde 2018. É uma das formas de expressão e faz parte da identidade do Distrito Federal, porque coincide com a história da construção de Brasília, quando inúmeros operários deixaram seus estados para trabalhar nos canteiros de obras da nova capital, trazendo consigo a arte de rimar e improvisar versos. Presente na cultura nacional, o cordel é também ofício, veículo de comunicação e constitui uma importante forma de expressão, informou o Iphan.

    O cordelista Davi Mello, morador de Brasília, destacou que, nessa pandemia, os cordelistas que vendiam seus trabalhos em praças, eventos e feiras foram muito impactados. “A parceria com o Iphan surge em um momento em que precisamos nos reinventar para promover os nossos trabalhos e fortalecer a nossa arte”, disse. Afirmou, ainda, que a campanha Conectando Patrimônios “beneficia não apenas nós, artistas e detentores de bens culturais, mas também a sociedade, que tem na arte e na cultura uma forma de revigorar as pessoas e suas subjetividades, especialmente nesses tempos de isolamento social”. 

    Fonte: EBC

  • Grupo de acolhimento da UEL cuida da saúde mental de imigrantes

    Grupo de acolhimento da UEL cuida da saúde mental de imigrantes

    Proporcionar um ambiente de escuta acolhedor para a saúde mental de imigrantes que moram na região de Londrina. Esse é o objetivo do Grupo de Acolhimento e Escuta Psicológica, promovido pelo Departamento de Psicologia e Psicanálise, do Centro de Ciências Biológicas (CCB), em parceria com a Caritas Internacional.

    O grupo reúne-se desde o dia 6 de abril às terças-feiras, às 19 horas, e aos sábados, às 10 horas, com imigrantes, principalmente bengaleses, venezuelanos e haitianos, em um ambiente de escuta compartilhada e acolhedora.

    De acordo com a professora do Departamento de Psicologia e Psicanálise Deborah Klajnman, o grupo surgiu da triste realidade constatada em Londrina e região: a ausência de ambientes de escuta para essas populações. “Já evidenciamos que essas populações estão descobertas dessas ações. Agora, com a pandemia e a necessidade de isolamento social, esses grupos estão ainda mais isolados”, comenta.

    Deborah afirma que, em sua maioria, os trabalhadores que compõe o grupo atuam em setores específicos. Parte importante dos imigrantes bengaleses, por exemplo, trabalha em frigoríficos, onde usam o método “halal” para abate de aves, exigido pelos países de religião islâmica para consumo da carne.

    No entanto, para além de guiar-se por características comuns desses imigrantes, o grupo procura acolhê-los em sua singularidade. “Procuramos ouvi-los como indivíduos, com todas as suas complexidades. Devem ser tratados e considerados como pessoas, além da suas condições de imigrantes e refugiados”.

    FOCO– Devido às características do grupo, não é possível a participação de demais interessados, para garantir um foco específico ao trabalhar com essas pessoas. “Criamos, também, um grupo no Whatsapp com os envolvidos, que, por enquanto, são poucos, pois não é muito fácil conseguir chegar nesse público”, afirma a pesquisadora.

    Com encontros de 1h30 de duração, o grupo conta com a participação de seis estagiários dos 4º e 5º anos de Psicologia, divididos em três grupos que dão conta dos atendimentos às terças-feiras e sábados. A intenção é criar uma rede que englobe atendimento psicológico e psicanalítico a outras especialidades.

    Fonte: Secom Paraná

  • Acadêmica da UEPG é indicada a prêmio nacional de Zootecnia

    Acadêmica da UEPG é indicada a prêmio nacional de Zootecnia

    O curso de Zootecnia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) ganha destaque nacional. A acadêmica Rafaela Hilgemberg foi indicada ao Prêmio Estudante Dez, da Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ). O resultado dos indicados saiu na última terça-feira (13). Rafaela é aluna do último ano da graduação e recebeu a indicação dos professores para participar da premiação.

    O Prêmio Estudante Dez reconhece, a nível institucional, o mérito de estudantes de graduação em Zootecnia que se destacam nas atividades acadêmicas. “Ser indicada como possível premiada já é uma grande conquista, um reconhecimento enorme. Só de saber que a ABZ já citou seu nome é um grande prêmio e, com isso, estou fechando a graduação com chave de ouro”, comemora Rafaela. Ela concorre com mais 16 estudantes de várias universidades brasileiras.

    Os critérios levados em conta para a escolha de estudantes são o bom rendimento escolar, representação em centro, diretório acadêmico ou colegiado do curso, bolsa de iniciação científica e extensão, monitoria ou empresa júnior, publicações em revistas indexadas, participação em eventos, além de outras atividades que qualifiquem a formação acadêmica.

    “A coordenação do Curso, juntamente com os professores do Departamento de Zootecnia, indicou Rafaela por entender que ela atende aos requisitos do edital, e pelo reconhecimento quanto ao comprometimento e motivação em atividades extracurriculares”, explica a coordenadora do curso de Zootecnia, Cheila Roberta Lehnen.

    A trajetória acadêmica de Rafaela passa por projetos de extensão, como o Biologia Integrativa e Modelagem na Produção de Não-Ruminantes (Biomodel), onde é bolsista pela Fundação Araucária desde o primeiro ano do curso. Sobre o mérito de estar concorrendo ao prêmio, Rafaela afirma que sempre buscou sair da zona de conforto. “A faculdade não é só ir para aula, mas também se desafiar, e foi isso que busquei durante a graduação. Fico muito feliz por tudo que realizei na UEPG, o que com certeza valeu a pena”.

    Fonte: Secom Paraná

  • Governo inicia rodadas de apresentação da Nova Ferroeste a investidores estrangeiros

    Governo inicia rodadas de apresentação da Nova Ferroeste a investidores estrangeiros

    O Governo do Estado promoveu nesta semana a primeira rodada de conversas com investidores internacionais sobre a Nova Ferroreste. Esta é mais uma etapa para a viabilização do projeto do corredor de exportações que deverá ser o segundo maior do País.

    O Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário (GT Ferrovias) esteve reunido com representantes da companhia ferroviária Russian Railways (RZD) para apresentar o projeto que pretende implantar a nova malha ferroviária que terá 1.285 quilômetros de extensão total, ligando Maracaju (MS) aoPorto de Paranaguá. 

    O diretor da Divisão para América Latina da RZD International, Andrey Grebenyuk, ressaltou a Nova Ferroeste como uma oportunidade única e viu com entusiasmo a qualificação do projeto como sustentável, assim como os números econômicos que a qualificam, segundo ele, na vanguarda dos empreendimentos de infraestrutura no Brasil.

    “Estamos impressionados com os resultados apresentados nos estudos preliminares da Nova Ferroeste. Sem dúvida, um projeto construído com o propósito da sustentabilidade e ao mesmo tempo rentável para o investidor estrangeiro”, afirmou o diretor da RZD. No encontro, o grupo sinalizou interesse em estabelecer parcerias com empresas brasileiras na viabilização do projeto.

    Para o Luiz Henrique Fagundes, coordenador GT Ferrovias, a reunião foi fundamental para que a empresa, que é referência mundial no modelo de transporte, compreendesse a dimensão da importância para o desenvolvimento do agronegócio no País.

    Ele entende que a avaliação da RZD é uma validação do empreendimento para o mercado e comemora. “Estamos falando de um investidor internacional com alta experiência no mercado ferroviário. O Brasil hoje administra aproximadamente 20 mil quilômetros de trilhos, enquanto a RZD administra em torno de 85 mil. Portanto, a opinião deles ao analisarem tecnicamente os primeiros resultados de traçado e demanda foi muito importante, principalmente porque eles se mostraram admirados com nossos resultados”, afirma Fagundes.

    O Governo pretende continuar as conversas com os investidores estrangeiros e já articula para as próximas semanas encontros com empreiteiras italianas, empreendedores chineses e ingleses.

    A expectativa é que os estudos de viabilidade da Nova Ferroeste sejam finalizados em setembro e os estudos de impacto ambiental em novembro. Com isso, a ideia é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil (B3), com sede em São Paulo, logo na sequência. O consórcio que vencer a concorrência será também responsável pelas obras. O investimento estimado é de R$ 20 bilhões.

    FERROVIA– O projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior.

    Pelo planejamento, será construída uma estrada de ferro entre Maracaju, maior produtor de grãos do Mato Grosso do Sul, até Cascavel, no Oeste Paranaense. De lá, o trem segue pelo atual traçado da Ferroeste com destino a Guarapuava – os 246 quilômetros de ferrovias atuais serão modernizados –, até se ligar a uma nova ferrovia que vai da região Central do Estado ao Porto de Paranaguá, cortando a Serra do Mar. Há previsão, ainda, de um novo ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu.

    IMPACTO– De acordo com os técnicos responsáveis pelo estudo, a construção da ferrovia terá um impacto imenso dentro da logística nacional, diminuindo custos e ampliando a capacidade de exportação.

    A área de influência direta abrange 925 municípios de três países. São 773 do Brasil, 114 do Paraguai e 38 da Argentina. No Brasil, impacta diretamente 425 cidades do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, totalizando cerca de 9 milhões de pessoas. A área representa 3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

    O documento aponta, entre outras vantagens, a estimativa de um aumento de 40% nas exportações de grãos e celulose para o Paraguai.

    OUTROS ESTUDOS– A previsão, segundo o GTFerrovias, é que os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica, Ambiental e Jurídica (EVTEA-J) fiquem prontos em setembro e o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) seja finalizado em novembro, para que então a ferrovia possa ser privatizada.

    A Nova Ferroeste é estratégica para o País, sendo que o projeto foi qualificado como prioritário no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal. A inclusão garante celeridade na articulação com as entidades intervenientes, aquelas que acabam envolvidas nos processos de licenciamento, como o Ibama, a Funai, o ICMBio e Incra.

    Os estudos levam em conta todas essas variantes, e estão sendo elaborados para ter o menor impacto possível em comunidades indígenas, quilombolas, assentamentos e unidades de preservação. Outra preocupação é com as áreas urbanas, evitando trechos que cruzem as cidades. Em Curitiba, por exemplo, os trilhos serão todos desviados, sem a passagem de trens por cruzamentos que podem gerar acidentes.

    SOBRE A RZD– Ferrovias Russas (RZD) é a companhia ferroviária da Rússia e uma das maiores companhias ferroviárias do mundo, com 1,2 milhões de funcionários e um monopólio dentro do país. A extensão total da malha ferroviária usada pela RZD é de 85.500 quilômnetros, uma das maiores do mundo.

    A companhia é responsável por 3,6% do PIB russo, e detém o controle de 80% do transporte de passageiros e 82% do transporte de cargas no país. Por ano, aproximadamente 1,3 bilhão de passageiros e 1,3 bilhão de toneladas de cargas viajam via RZD. A empresa possui em torno de 20 mil locomotivas, 25 mil vagões de passageiros e 650 mil vagões de cargas.

    Fonte: Secom Paraná

  • Caixa sorteia hoje R$ 40 milhões da Mega-Sena acumulada

    Caixa sorteia hoje R$ 40 milhões da Mega-Sena acumulada

    A Caixa pode pagar R$ 40 milhões no sorteio de hoje (17) da Mega-Sena. O prêmio está acumulado há seis sorteios e as apostas podem ser feitas por maiores de 18 anos até as 19h, no horário de Brasília, nas lotéricas de todo o país, pelo portal Loterias Caixa ou pelo aplicativo Loterias Caixa.

    Ganha quem acertar seis, cinco ou quatro números sorteados, dentre os 60 disponíveis no volante de apostas. Para aumentar as chances, é possível marcar 15 números. O apostador pode, ainda, deixar que o sistema escolha os números, na aposta Surpresinha, e/ou concorrer com os mesmos números por dois, quatro ou oito concursos consecutivos, na aposta Teimosinha.

    O sorteio do concurso 2.363 será realizado a partir das 20h, horário de Brasília, no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo (SP). O evento é transmitido ao vivo pelas redes sociais da Caixa e as gravações ficam disponíveis no site Loterias Caixa, na aba transmissão de sorteios.

    Os sorteios da Mega-Sena ocorrem às quartas-feiras e são sábados. A aposta mínima, de seis dezenas, custa R$ 4,50.

    De acordo com estimativas do banco, caso apenas um apostador acerte o prêmio principal no sorteio de hoje e queira investir no setor imobiliário, o valor seria suficiente para comprar 57 imóveis, de R$ 700 mil cada. Aplicado na poupança, o prêmio renderia cerca de R$ 63 mil no primeiro mês.

    Fonte: EBC