Categoria: Geral

  • Huop oferece terapia diferenciada para casos graves de Covid-19

    Huop oferece terapia diferenciada para casos graves de Covid-19

    O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), vinculado à Unioste, submeteu três pacientes a uma terapia complexa – dois deles com Covid-19 e outro internado na UTI geral. Trata-se da oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), conhecida popularmente como pulmão artificial e que, citada recentemente na mídia, despertou a curiosidade da população.  

    De acordo com a equipe médica da instituição, a ECMO é indicada quando há um comprometimento pulmonar importante causado por uma doença aguda. Não é recomendada a todos os pacientes, exigindo uma avaliação rigorosa, equipamento específico e profissionais capacitados para o procedimento.

    “Os pacientes precisam preencher alguns pré-requisitos. Um deles é ter a menor quantidade de outras disfunções orgânicas associadas, como a cardíaca ou renal. A terapia também é mais indicada para pacientes jovens e sem comorbidades”, explica o coordenador médico da UTI Covid-19, Thiago Giancursi.

    “O tratamento é utilizado quando o paciente não consegue oxigenar o sangue, mesmo com toda a ajuda disponível do ventilador mecânico. Se a hipoxemia persiste é indicada essa terapia. Para isso, todos os pré-requisitos são avaliados com cautela para que não haja nenhuma piora do quadro clínico”, enfatiza o médico.

    No caso da Covid-19, ele explica que a avaliação deve ser cautelosa devido ao potencial da doença de causar alterações em diversas funções do organismo. “A Covid-19 tem como consequência muitos eventos trombóticos e hemorrágicos, e é necessária uma atenção maior com a coagulação do sangue nesse tratamento”, ressalta.

    NA PRÁTICA– O coordenador médico da UTI Covid-19 explica que a ECMO funciona como uma diálise para o pulmão e pode trazer vários benefícios. “Através de duas cânulas, o sangue do paciente passa pela máquina onde o sangue é oxigenado, e então é devolvido ao paciente. Enquanto isso, o pulmão fica em repouso, e isso é benéfico para que o órgão não seja mais prejudicado com elevados parâmetros da ventilação mecânica”.

    Além de oxigenar o sangue, acrescenta, o tratamento também dá suporte hemodinâmico, pois ele funciona como uma bomba, devolvendo o fluxo de sangue, e isso reduz o trabalho cardíaco e facilita a recuperação.

    A ECMO ganhou evidência a partir dos anos 2000, mas é preciso equipamento e profissionais treinados. A terapia não é remunerada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e por isso poucos hospitais públicos oferecem o serviço.

    O Huop possui o equipamento em comodato, desde julho de 2020, e a empresa fornece ainda o profissional perfusionista, que é exigido durante o uso do aparelho. Já os insumos necessários são responsabilidade da instituição.

    “É uma opção terapêutica importante, que tem ganhado espaço, mas também é uma tecnologia difícil e exige um maior número de profissionais para o cuidado com o paciente, já que por vezes o paciente permanecerá nesse tratamento por dias e até semanas, recursos que estão limitados em tempo de pandemia”, destaca o médico.

    Ele alerta que também é necessário o aprimoramento da equipe para que a terapia auxiliar não seja mais prejudicial do que a doença que levou à disfunção pulmonar persistente e refratária.

    Fonte: Secom Paraná

  • Morre no Rio o jornalista Aloy Jupiara

    Morre no Rio o jornalista Aloy Jupiara

    Morreu ontem (12), vítima de covid-19, o jornalista Aloy Jupiara. Ele tinha 56 anos e estava internado desde 29 de março.

    O jornalista estava no CTI do Hospital São Francisco, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. Chegou a ter uma melhora, mas não resistiu a uma infecção pulmonar.

    Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, ele iniciou a carreira nos anos 1980 no jornal “O Globo”, ainda como como estagiário e, durante sua trajetória, exerceu diversas funções nas editorias Rio, Política e Nacional.

    No início dos anos 2000, se transferiu para a “Globo.com” e, em seguida, para o site do Globo Online, onde foi editor de conteúdo e editor executivo.

    Em 2009, foi convidado para liderar a equipe de criação do site do jornal Extra, também do Grupo Globo.

    Em parceria com o jornalista Chico Otávio, Aloy escreveu os livros Os porões da contravenção, em 2015, sobre a ligação do jogo do bicho com o poder durante a ditadura militar;  e Deus tenha misericórdia dessa nação, uma biografia não autorizada do ex-deputado Eduardo Cunha, em 2019.

    Recentemente, participou do documentário Doutor Castor, sobre o bicheiro Castor de Andrade.

    Além do jornalismo, Aloy era um apaixonado pelo carnaval carioca. Foi um dos jurados e coordenador do Estandarte de Ouro, criado em 1972 para premiar os melhores do carnaval carioca.

    Atualmente, era diretor de redação do jornal O Dia.

    Fonte: EBC

  • ​Mananciais têm vazão reduzida e colocam abastecimento do Sudoeste em alerta

    ​Mananciais têm vazão reduzida e colocam abastecimento do Sudoeste em alerta

    A redução no volume de chuvas no Sudoeste do Paraná já mostra os impactos no setor agrícola e também nos rios e poços que abastecem as cidades da região. De acordo com as informações do Simepar, o déficit maior da precipitação pluviométrica no Paraná é no Sudoeste, onde em alguns municípios choveu 100 milímetros a menos que a média para o mês de março.

    Em algumas cidades rios e poços apresentam redução de 25% a 60% na quantidade de água disponível para o abastecimento. Santo Antônio do Sudoeste e Pranchita, abastecidas por quatro poços, são os municípios em maior risco de rodízio no abastecimento no momento.

    Mesmo a Sanepar tendo colocado em operação o novo poço em Pranchita, no ano passado, o sistema integrado está operando no limite. A diminuição da quantidade de água disponível chega a 40%. Outro poço foi perfurado em Santo Antônio do Sudoeste e está em andamento o processo para interligação dele ao sistema.

    O Rio Siemens, que abastece os moradores de Capanema, também teve redução de 40% no nível da água. Nesse sistema, a Sanepar ampliou a barragem de captação e colocou um novo poço em operação que contribui com 40 mil litros de água por hora. A previsão é que, se não chover, o sistema suporte apenas mais cerca de 20 dias sem rodízio.

    Em Nova Prata do Iguaçu a Sanepar está utilizando o sistema de transbordo de água do Rio Cotegipe, implantado para auxiliar na captação do Rio Santa Cruz, que é o principal manancial e apresenta 60% de redução na vazão.

    Também caiu 60% a vazão dos rios Lontra e Tamanduá, que abastecem Salto do Lontra e Salgado Filho, respectivamente. Nos dois sistemas, foram feitas melhorias operacionais para manter o abastecimento.

    No Rio Anta Gorda, em Santa Izabel do Oeste, houve redução de 35% no volume de água e, até o momento, o sistema de abastecimento mantém-se estável. O Rio Girau Alto, que contribui com o abastecimento de Dois Vizinhos, apresenta queda de vazão de 25%. Neste sistema, a Sanepar colocou em operação um novo poço que deve manter o fornecimento de água regular.

    Mesmo sem riscos para o abastecimento, os rios Marrecas, que abastece Francisco Beltrão, e Rio Sarandi, em Realeza, já mostram 15% de queda na vazão.

    USO RACIONAL –O alerta da Sanepar é para que a população volte a fazer o uso racional da água, priorizando alimentação e higiene pessoal. As limpezas pesadas, lavagens de veículos, calçadas, fachadas e a irrigação de hortas e jardins são atividades que devem ser adiadas até que a situação volte à normalidade.

    Fonte: Secom Paraná

  • PF deflagra operação contra venda de cigarro contrabandeado no Paraná

    PF deflagra operação contra venda de cigarro contrabandeado no Paraná

    A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta manhã a Operação Limpeza, com o objetivo de desarticular um grupo responsável pela comercialização de cigarros contrabandeados, no Paraná.

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    Cerca de 50 policiais federais cumpriram 14 mandatos de busca e apreensão no interior do Paraná, sendo 12 em Ponta Grossa, um Laranjeiras do Sul e um zona rural de Guamiranga.

    De acordo com a PF, os mandados resultaram em três flagrantes de contrabando e nas apreensões de cerca de 60 caixas de cigarros e R$ 22 mil em espécie.

    A operação é resultado da investigação da Policia Federal no município de Ponta Grossa (PR). Foram feitos cruzamentos de dados e informações que levaram à descoberta de clientes e fornecedores da região.

    *Estagiário sob a supervisão de Kelly Oliveira.

    Fonte: EBC

  • Entram em vigor parte dos decretos que ampliam acesso a armas de fogo

    Entram em vigor parte dos decretos que ampliam acesso a armas de fogo

    Entram em vigor hoje (13) partes dos decretos editados em fevereiro pelo presidente Jair Bolsonaro com o objetivo de desburocratizar e ampliar o acesso a armas de fogo e munições no país.

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    Os textos trouxeram novas regras para o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003), entre elas a que afasta o controle do Exército sobre a aquisição e o registro de alguns armamentos e equipamentos e a que permite o porte simultâneo de até duas armas de fogo por cidadãos.

    Apenas parte dos quatro decretos entram em vigor pois, ontem (12), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, decidiu suspender 13 dispositivos, em resposta a cinco Ações Diretas de Inconstitucionalidade. A medida deve ser julgada pelo plenário do STF em sessão virtual marcada para sexta-feira (16).

    Na decisão liminar, a ministra destacou que, as mudanças feitas pelos Decretos 10.627, 10.628, 10.629 e 10.630, de 12 de fevereiro de 2021, são incompatíveis com o sistema de controle e fiscalização de armas instituído pelo Estatuto do Desarmamento. Além disso, segundo ela, eles ultrapassam os limites do poder de regulamentar de leis atribuído ao presidente da República pela Constituição Federal.

    Outro fundamento apontado por Rosa Weber é o modelo contemporâneo de segurança pública, que preconiza o controle rigoroso do acesso da população às armas, acessórios e munições, em razão de seus efeitos prejudiciais sobre a segurança e o bem-estar da comunidade. Para a ministra, é dever do Estado promover a segurança pública como princípio do direito à vida.

    “A segurança pública é corolário do direito à vida. É a tutela prestada pelo Estado em favor da vida digna, livre do medo, livre dos atos de barbárie que revoltam a consciência da humanidade. O Estatuto do Desarmamento é o diploma legislativo que consubstancia os valores constitucionais concernentes à proteção da vida humana e à promoção da segurança pública contra o terror e a mortalidade provocada pelo uso indevido das armas de fogo”, diz a decisão.

    Na ocasião da edição dos decretos com as mudanças, o presidente Jair Bolsonaro defendeu o direito de armamento das pessoas. “Em 2005, via referendo, o povo decidiu pelo direito às armas e pela legítima defesa”, escreveu nas redes sociais.

    Em 2019, o governo já havia editado decretos alterando a regulamentação do Estatuto do Desarmamento, que também foram questionados no STF. Na ocasião, em manifestação à Corte, a Advocacia-Geral da União (AGU) citou o referendo de outubro de 2005 em que 63% dos eleitores “rejeitaram a proibição da comercialização de armas de fogo e munições em território nacional, o que demonstra que a maioria dos brasileiros é contrária à imposição de restrições excessivas à aquisição de tais materiais”. De acordo com o órgão, a eleição de Bolsonaro em 2018 confirmou essa vontade popular.

    A reportagem entrou em contato com a AGU e com o Palácio do Planalto sobre a decisão da ministra Rosa Weber e aguarda retorno.

    Dispositivos suspensos

    A decisão liminar suspende a eficácia dos decretos nas seguintes questões:

    – afastamento do controle exercido pelo Comando do Exército sobre projéteis para armas de até 12,7 mm, máquinas e prensas para recarga de munições e de diversos tipos de miras, como as telescópicas;

    – autorização para a prática de tiro recreativo em entidades e clubes de tiro, independentemente de prévio registro dos praticantes;

    – possibilidade de aquisição de até seis armas de fogo de uso permitido por civis e oito armas por agentes estatais com simples declaração de necessidade, com presunção de veracidade;

    – comprovação, pelos CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) da capacidade técnica para o manuseio de armas de fogo por laudo de instrutor de tiro desportivo;

    – comprovação pelos CACs da aptidão psicológica para aquisição de arma mediante laudo fornecido por psicólogo, dispensado o credenciamento na Polícia Federal;

    – dispensa de prévia autorização do Comando do Exército para que os CACs possam adquirir armas de fogo;

    – aumento do limite máximo de munições que podem ser adquiridas, anualmente, pelos CACs;

    – possibilidade do Comando do Exército autorizar os CACs a adquirir munições em número superior aos limites preestabelecidos;

    – aquisição de munições por entidades e escolas de tiro em quantidade ilimitada;

    – prática de tiro desportivo por adolescentes a partir dos 14 nos de idade completos;

    – validade do porte de armas para todo território nacional;

    – porte de trânsito dos CACs para armas de fogo municiadas; e

    – porte simultâneo de até duas armas de fogo por cidadãos.

    Decretos alterados

    Um dos decretos alterados é o 9.845/2019 para permitir que profissionais com direito a porte de armas, como Forças Armadas, polícias e membros da magistratura e do Ministério Público, possam adquirir até seis armas de uso restrito. Antes, esse limite era de quatro armas.

    O Decreto 9.846/2019 também foi atualizado para permitir que atiradores possam adquirir até 60 armas e caçadores, até 30, sendo exigida autorização do Exército somente quando essas quantidades forem superadas. A medida também eleva a quantidade de munições que podem ser adquiridas por essas categorias, que passam a ser 2 mil para armas de uso restrito e 5 mil para armas de uso permitido. O decreto ainda garante aos CACs o direito de transportar as armas utilizadas, por exemplo, em treinamentos, exposições e competições, por qualquer itinerário entre o local da guarda e o local da realização destes eventos.

    O presidente também modificou o Decreto 9.847/2019, que regulamenta o porte de arma de fogo, para permitir, por exemplo, que profissionais com armas registradas no Exército possam usá-las na aplicação dos testes necessários à emissão de laudos de capacidade técnica. A medida também estabelece, entre outras mudanças, novos parâmetros para a análise do pedido de concessão de porte de armas, “cabendo à autoridade pública levar em consideração as circunstâncias fáticas do caso, as atividades exercidas e os critérios pessoais descritos pelo requerente, sobretudo aqueles que demonstrem risco à sua vida ou integridade física, e justificar eventual indeferimento”.

    Por fim, foi atualizado o Decreto 10.030/2019 para desclassificar alguns armamentos como Produtos Controlados pelo Exército (PCEs), dispensar da necessidade de registro no Exército para comerciantes de armas de pressão (como armas de chumbinho), a regulamentação da atividade dos praticantes de tiro recreativo e a possibilidade da Receita Federal e dos CACs solicitarem autorização para importação de armas de fogo e munição. O decreto ainda estabelece atribuição clara da competência do Exército para regulamentar a atividade das escolas de tiro e do instrutor de tiro desportivo, e autoriza ainda o colecionamento de armas semiautomáticas de uso restrito e automáticas com mais de 40 anos de fabricação.

    Fonte: EBC

  • PF apura possível corrupção na Secretaria de Educação de Petrolina

    PF apura possível corrupção na Secretaria de Educação de Petrolina

    A possível prática de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, fraude em licitação, falsidade ideológica e organização criminosa, através de contratações feitas pela Secretaria de Educação da prefeitura de Petrolina, em Pernambuco, é alvo da Operação Contrassenso, da Polícia Federal, deflagrada nesta terça-feira (13).

    Cerca de 150 policiais federais e auditores da Controladoria Geral da União (CGU) participam do cumprimento de 33 mandados de busca e apreensão, autorizados pela Justiça Federal. As buscas estão sendo realizadas em sedes de órgãos da prefeitura, na região metropolitana do Recife e, também, em Minas Gerais.

    Kit escolar

    “As investigações apontam irregularidades no fornecimento de kit escolar, entre o final do ano de 2015 até 2020, com emprego de recursos federais oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) , verba sob fiscalização da União. A investigação é decorrência da análise do material apreendido na denominada Operação Casa de Papel, deflagrada pela Polícia Federal no ano passado”, explicou a Polícia Federal, em nota.

    Ainda segundo os policiais, as investigações indicam pagamento de possível propina, por meio de transferências bancárias em favor de terceiros, indicados por um dos servidores investigados, além de demonstrar um frequente contato entre os servidores públicos e os líderes do grupo econômico, principalmente em atos referentes ao pagamento da prefeitura às empresas.

    A CGU realizou auditoria em parte das contratações, apontando evidências dos artifícios utilizados pelo grupo empresarial para fraudar os processos licitatórios, em especial, o uso de empresas de fachada criadas em nome de laranjas.

    Fonte: EBC

  • Vacinação aos fins de semana responde por 10,7% das doses aplicadas no Paraná

    Vacinação aos fins de semana responde por 10,7% das doses aplicadas no Paraná

    Pelo menos 10,7% das vacinas contra a Covid-19 aplicadas nos paranaenses foram administradas durante os finais de semana da campanha Vacina Paraná de Domingo a Domingo. Um levantamento de dados da secretaria estadual de Saúde aponta que das 1.657.658 primeiras e segundas doses administradas no Estado até a manhã desta terça-feira (13), pelo menos 177.285 foram relativas aos finais de semana.

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    O número é referente ao somatório de dois fins de semana de vigência da campanha. O primeiro foi nos dias 27 e 28 de março, quando a força-tarefa teve adesão de 231 municípios e aplicou 129.412 doses – o equivalente a um quinto de todo o Brasil naquele fim de semana. A campanha continuou mostrando resultados nos dias 10 e 11 de abril, quando 47.873 doses foram administradas por 152 municípios de 21 Regionais de Saúde do Paraná. O único final de semana entre as duas datas que não teve mutirão foi a Páscoa.

    O objetivo da campanha de vacinação ininterrupta é acelerar a quantidade de paranaenses imunizados contra o coronavírus com as doses que estão disponíveis e estimular a conscientização sobre a importância da imunização. A recomendação da secretaria estadual da Saúde é que os municípios não estoquem doses já recebidas, tanto da primeira como da segunda dose das vacinas, mesmo que isso signifique gastar todos os imunizantes já distribuídos.

    “Lutamos contra o tempo porque quanto mais pessoas vacinadas, mais rápido elas ficam imunizadas e, assim, menos leitos de hospital elas ocupam”, afirmou o secretário Beto Preto, que visitou municípios do Norte e do Noroeste do Paraná para incentivar a campanha no último final de semana. “Com a imunização, as pessoas têm uma evolução menos grave da doença, o que é importante para poupar vidas. Muitas pessoas criticam a campanha, mas foram 47 mil pessoas imunizadas apenas neste final de semana”.

    Ele também acrescentou que os municípios do Paraná têm sido receptivos com a iniciativa. “Temos 399 realidades distintas. A campanha é uma maneira de envolver o Governo do Estado na estratégia, que, pela legislação, é municipal. Nesse momento o mais importante é salvar vidas e diminuir a quantidade de internados. A vacinação é o caminho mais rápido”, acrescentou

    STATUS– Segundo o Vacinômetro, 92,5% das primeiras doses distribuídas pelo Estado já foram aplicadas, totalizando 1.326.693 paranaenses imunizados. Já as segundas doses chegam a 351.497 aplicações, o correspondente a 35,7% do que já foi recebido – um percentual menor, já que precisa respeitar o intervalo de tempo recomendado pelas fabricantes para garantir uma melhor resposta do sistema imunológico contra o vírus.

    Atualmente, o Paraná está vacinando pessoas de 65 a 69 anos, profissionais da segurança pública/Forças Armadas e quilombolas. O Estado já recebeu 2.495.350 doses de vacinas Coronavac (Sinovac/Instituto Butantan) e Covishield (Universidade de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz) do Ministério da Saúde.

    A previsão para abril, segundo o secretário estadual da Saúde, é receber mais 1,5 milhão de doses, aumentando o contingente de pessoas vacinadas para a faixa etária a partir dos 60 anos. “Chegando nessa meta, conseguiremos diminuir muito a mortalidade nas nossas UTIs. Hoje, 67% dos paranaenses que perderam a vida para o coronavírus têm mais de 60 anos de idade. Conseguindo imunizá-los, tenho certeza de que vamos baixar a mortalidade de forma geral”, explicou.

    Fonte: Secom Paraná

  • Projeto da Unioeste promove encontro virtual entre pacientes de Covid-19 e familiares

    Projeto da Unioeste promove encontro virtual entre pacientes de Covid-19 e familiares

    O projeto de extensão é da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) promove visita virtual entre pacientes de Covid-19 e familiares. Denominado “Humanização à assistência dos pacientes hospitalizados com Covid-19, a iniciativa está em atividade no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu desde a última semana.

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    “Na enfermaria o paciente pode ficar com telefone celular, mas quando ele vai para setores mais críticos, já não pode utilizar o telefone. Então, estamos fazendo esse vínculo com a família com o objetivo de diminuir a ansiedade de ambos”, explica a professora Mara Cristina Ripoli Meira, do curso de Enfermagem do campus da Unioeste de Foz do Iguaçu, que coordena o projeto. “A gente sabe a importância da família nesse momento”, comenta a professora.

    Ela também explica que a enfermeira Karin Aline Zilli, chefe da UTI do Hospital Municipal de Foz, já desenvolvia essa atividade para alguns pacientes mais graves, porém com o aumento significativo de internados ficou inviável.

    Para atender parte desta demanda, alunos do curso de Enfermagem da Unioeste – campus Foz do Iguaçu, que fazem parte de outros projetos dentro do hospital e, portanto, já vacinados, estarão cinco dias por semana atuando nesta ação.

    “Eles conduzem as ligações, garantindo que seja um momento de incentivo e apoio do paciente. A expectativa é que com esta ação haja uma redução da angústia dos familiares, minimizando uma pequena parcela do impacto psicológico da pandemia e garantindo maior humanização à internação desses pacientes”, explica a enfermeira.

    A professora Mara acrescenta que a ideia de realizar o trabalho foi da acadêmica do 3º ano do curso de Enfermagem Fabiana Coltro Bezagio. A estudante cumpria estágio no hospital e sentiu a necessidade desse vínculo entre a família e o paciente.

    “É um momento angustiante, de muito medo. Em alguns momentos os familiares escreviam uma cartinha e eu levava para o paciente, lia algumas, gravei áudio de familiares. Fui fazendo isso e vi o quão importante era para os pacientes e para a família e daí surgiu a ideia do projeto”, comenta a estudante.

    GRATIDÃO –Com o marido internado pela Covid-19, uma das atendidas pelo projeto, que prefere não se identificar, fala sobre a importância do contato online neste momento tão difícil para pacientes e familiares. “As ligações foram muito importantes para nós, tínhamos notícias e isso trouxe um tempo diferente, poder vê-lo nos dava mais esperança de sua recuperação. Não consigo expressar minha gratidão por este momento. A Covid-19 é dolorosa, mas vocês amenizaram muito com essas ligações”.

    APOIO –O projeto conta o patrocínio do empresário José Marcos Sarabia e a Itaipu Binacional, que cederam os telefones celulares, e a Fundação de Saúde (Hospital Municipal) que está fornecendo os chips dos telefones e vale transporte aos acadêmicos participantes do projeto.

    Fonte: Secom Paraná

  • Governo autoriza apoio da Força Nacional ao ICMBio na Amazônia

    Governo autoriza apoio da Força Nacional ao ICMBio na Amazônia

    Portaria do Ministério da Justiça (MJ) autoriza o emprego da Força Nacional de Segurança Pública em apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) em unidades de conservação federais localizadas na Amazônia.

    De acordo com a portaria nº157, publicada na edição de hoje (13) do Diário Oficial da União, o apoio tem por meta o combate ao desmatamento, extração ilegal de minério e madeira e às invasões em áreas federais “em caráter episódico e planejado”. A medida tem validade de 180 dias, contados a partir de 12 de abril, sendo encerrada em 8 de outubro, podendo ser prorrogado, caso seja necessário.     

    O contingente obedecerá ao planejamento definido pela Coordenação-Geral de Planejamento e Operações da Força Nacional, da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça.

    Fonte: EBC

  • Live orienta prefeituras sobre os dados no Sistema de Saneamento

    Live orienta prefeituras sobre os dados no Sistema de Saneamento

    O Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, intermediará o contato das prefeituras com o Ministério do Desenvolvimento Regional, responsável pela coleta de dados de saneamento. A live acontece nesta quinta-feira (15), às 10 horas, e pode ser assistida pelo Youtube, no link Portal Sedest – YouTube.

    As administrações municipais são responsáveis por repassar informações sobre suas cidades através do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). No encontro, a engenheira sanitarista e ambiental e pesquisadora coordenadora do Módulo Resíduos Sólidos do SNIS, Thaianna Cardoso, explicará aos prefeitos e representantes dos 399 municípios do Paraná a importância de preencher os dados corretamente e quais os benefícios desse trabalho.

    “Ficamos agradecidos pela disponibilidade do Ministério do Desenvolvimento Regional em conversar diretamente com os representantes das prefeituras do Estado. Este evento servirá para que todas as dúvidas dos prefeitos e técnicos municipais que preenchem os dados no SNIS sejam sanadas”, afirmou o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes.

    O preenchimento correto de informações sobre água, esgoto e resíduos sólidos no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) influenciam as políticas públicas dos estados no setor. No Paraná, as informações são utilizadas pelo Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, e pela Sanepar.

    Os órgãos são responsáveis pela captação de dados e elaboração de diretrizes no setor a curto, médio e longo prazo. Para que os governos federal e estadual possam elaborar políticas públicas e acompanhar a evolução do setor, é necessário o preenchimento correto dos dados no cadastro nacional por parte das prefeituras. 

    RECURSOSAlém disso, a participação das prefeituras no SNIS é um critério de acesso aos recursos do governo federal, obrigatório desde o advento do Marco Legal do Saneamento. Ou seja, para um município pleitear recursos no Ministério do Desenvolvimento Regional precisa ter prestado essas informações ao ministério.

    Os indicadores referentes à água, esgoto e resíduos sólidos estão ancorados nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

    SNIS O Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento é um dos maiores e mais importantes ambientes de informações do setor de saneamento brasileiro, administrado pela Secretaria Nacional de Saneamento do Ministério do Desenvolvimento Regional (SNS/MDR). Ele reúne informações de caráter operacional, gerencial, financeiro e de qualidade dos serviços de água e esgotos desde 1995, resíduos sólidos desde 2002 e drenagem pluvial desde 2015.

    Fonte: Secom Paraná