Categoria: Geral

  • Polícia Civil implanta sistema online que acelera identificação por impressões digitais

    Polícia Civil implanta sistema online que acelera identificação por impressões digitais

    A Polícia Civil do Paraná (PCPR) implantou um novo sistema que facilita a identificação através de impressões digitais no Estado. Batizado de Sesp Coletas, o sistema desenvolvido em conjunto com a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) permite a automação e descentralização das pesquisas papiloscópicas, gerando um resultado mais rápido para a população. A novidade começou a ser utilizada no início deste mês.

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    De acordo com o delegado Marcus Vinicius Michelotto, diretor do Instituto de Identificação da PCPR, o novo sistema é um avanço tecnológico e auxilia diretamente todos os trabalhos de coletas de digitais.

    “A evolução tecnológica permite que as respostas sejam mais rápidas, praticamente imediatas, trazendo maior certeza e segurança ao sistema. É um avanço ainda maior para os policiais de investigação e nas questões sociais, como, por exemplo, pacientes e falecidos não identificados em hospitais”, afirma Michelotto.  

    As pesquisas só dependerão de encaminhamento para unidade central de identificação, em Curitiba, quando houver necessidade de pesquisas manuais, ou seja, na minoria dos casos. As unidades descentralizadas passarão a fazer o atendimento com autonomia e independência, apresentando uma resposta mais rápida à sociedade. 

    Todos os trabalhos de coletas de impressões digitais do Instituto de Identificação do Paraná poderão ser inseridos nesse sistema. A partir de coletas em presídios, delegacias, hospitais, IML ou asilos, as impressões podem ser analisadas por peritos e gerar laudos.

    “Anteriormente, os materiais coletados tinham que ser encaminhados para Curitiba, podendo demorar semanas ou até meses para o resultado da pesquisa. Agora o trabalho é feito diretamente nos municípios, resultando em uma resposta mais ágil, prática e econômica aos hospitais, delegacias ou IML”, explica o diretor.

    Os atendimentos serão feitos com uma escala de prioridade, definidas de 1 a 5. Cada caso será avaliado pelo profissional, sendo os casos comuns, em que há possibilidade de aguardar mais tempo, definidos como prioridade 1. Casos urgentes, como transplantes ou serviços do Instituto Médico Legal (IML), são definidos como prioridade 5. 

    SISTEMA– Através do novo sistema será possível uma busca direta de impressões digitais conciliando-as com um banco de dados. O papiloscopista vai coletar a digital e posteriormente escanear no programa. O sistema trará resposta da possível identificação, cabendo ao papiloscopista confirmar e emitir o laudo papiloscópico. Além disso, o sistema terá cópia virtual de todos os atendimentos feitos pela plataforma, dando segurança ao procedimento.

    TREINAMENTO – Os servidores que vão utilizar o programa receberam treinamento na modalidade de ensino a distância. Durante as aulas eles aprenderam na prática as funcionalidades do sistema.

    Fonte: Secom Paraná

  • Registro de peixes no Rio Pinheiros cria esperança, diz especialista

    Registro de peixes no Rio Pinheiros cria esperança, diz especialista

    Imagens de peixes nadando no Rio Pinheiros, no trecho próximo à ponte Cidade Jardim, na capital paulista, foram divulgadas nos últimos dias em redes sociais e pelo governo do estado de São Paulo. A diretora da SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, avalia que o aparecimento dos peixes é uma conquista de investimento de longo prazo na recuperação do rio e que a preservação de rios urbanos, como o Pinheiros, deve ser um programa permanente de estado.

    “O saneamento, a despoluição dos nossos rios urbanos tem que ser um programa de estado, que não tem começo, meio e fim, tem que ser permanente, porque a dinâmica social na bacia, principalmente em uma cidade como São Paulo, é extremamente complexa”, disse Malu, que é especialista em políticas públicas e gestão de recursos hídricos.

    Segundo Malu, uma conquista como essa não é resultado de curto prazo. Ela explica que se está colhendo os frutos agora dos investimentos que começaram na década de 1990, quando um jacaré apareceu no Rio Tietê e despertou nas pessoas a esperança de despoluir o Rio Tietê. “Com esses peixes é a mesma coisa, o ressurgimento de peixes em um rio extremamente poluído, em um ambiente extremamente insalubre como é ainda a margem do Pinheiros, desperta na gente essa esperança”, disse a especialista.

    O Rio Pinheiros – que se estende pelas zonas Sul e Oeste da capital paulista – deságua no Tietê. Ele é um dos principais afluentes do Rio Tietê na Grande São Paulo e a melhoria das condições do Pinheiros terá impacto na melhoria da qualidade das águas também do Tietê. Em 2019, foi lançado o Programa Novo Rio Pinheiros, mas existe desde 1992 o Projeto Tietê, que também é um programa de saneamento ambiental.

    “Os afluentes que chegam ao Rio Pinheiros e estão nessa bacia já vêm recebendo há vários anos programas de coleta, afastamento, tratamento de esgoto. Eles vêm passando por processo de despoluição nessas duas décadas, então o Pinheiros vai ser reflexo das ações que estão sendo feitas agora e de todo esse processo de saneamento ao longo das últimas décadas”, avaliou a especialista.

    A Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) informou que o Novo Rio Pinheiros e o Projeto Tietê são complementares “porque as obras executadas no escopo do Novo Rio Pinheiros contribuem para a despoluição do Tietê”. O investimento no Novo Rio Pinheiros totaliza R$ 1,7 bilhão em obras realizadas pela Sabesp, que tiveram início em 2019. As obras do Projeto Tietê são executadas desde 1992 e totalizam desde então U$S 3,1 bilhões.

    Desde começo do programa, foram retiradas mais de 30 mil toneladas de lixo flutuante, como plástico, somente das águas do Rio Pinheiros. Por meio do desassoreamento, para aprofundamento e manutenção do rio, as equipes retiraram 256 mil m³ de sedimentos, o que equivale a mais de 16 mil caminhões.

    Despoluição até 2022

    O governo do estado prevê que a despoluição do Rio Pinheiros ocorrerá até 2022. Até lá, as ações incluem expansão da coleta e tratamento de esgotos; desassoreamento e aprofundamento do rio; coleta e destinação dos resíduos sólidos ao longo dos 25 quilômetros do rio; revitalização das margens, além de iniciativas socioambientais.

    Até março deste ano, obras realizadas pela Sabesp conectaram 230 mil imóveis localizados na bacia do Pinheiros à rede de esgoto, o que permitiu a coleta e envio para tratamento do esgoto dessas casas. A especialista citou que o acesso da população ao saneamento e à água se reflete na situação dos rios.

    “Essa exclusão social é refletida na qualidade da água de rios urbanos. Quanto mais pessoas sem acesso a saneamento, maior o comprometimento da qualidade da água no rio. Então é uma soma de ações que precisam ser feitas”, disse. Entre essas ações, além do poder público, Malu diz que a sociedade pode participar com ações de fiscalização e monitoramento, ou seja, voltar a olhar para o rio, inclusive usando as ciclovias próximas das margens do Rio Pinheiros.

    Segundo o governo estadual, a participação da população é fundamental para evitar o descarte irregular de lixo nas vias e córregos. A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do estado acrescentou que, assim como grandes rios urbanos, a água não será potável nem permitirá a prática de natação e que a expectativa é que o Rio Pinheiros abrigue algumas espécies de peixes, tenha águas claras e limpas para que, sem o odor, a população possa ocupar suas margens e contar com uma nova opção de lazer.

    Ainda sem condições

    A diretora da SOS Mata Atlântica ressaltou que o aparecimento dos peixes não significa que, neste momento, o Rio Pinheiros tenha condições de abrigar vida aquática ao longo da sua extensão. Ele ainda está poluído e não teria oxigênio para suprir a demanda dessa vida aquática. No entanto, ela disse que o fenômeno é uma prova da possibilidade de o rio abrigar organismos vivos.

    “O surgimento desses peixes e a permanência deles vivos no rio, coisa que não acontecia antes, é uma grande esperança para todo o paulistano, para os paulistas inclusive porque, na medida em que despolui um rio como o Pinheiros, se comprova que, fazendo investimento em saneamento básico, a natureza rapidamente se recupera. Eu vejo essa aparição desses peixes e a emoção dos ciclistas, das pessoas que viram esses peixes, como uma grande esperança de que a gente está no caminho certo”, disse Malu.

    A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), responsável pelo monitoramento de qualidade da água, constatou uma melhora no trecho inferior do Pinheiros, que compreende os pontos entre a Estrutura do Retiro e a Usina São Paulo, inclusive próximo à ponte Cidade Jardim, onde foram filmados os peixes.

    Fonte: EBC

  • Governo encaminha à Assembleia proposta para criação da Polícia Penal

    Governo encaminha à Assembleia proposta para criação da Polícia Penal

    A criação da Polícia Penal teve mais um avanço com o envio, pelo Executivo, da proposta de uma emenda constitucional à Assembleia Legislativa. O documento foi encaminhado na última semana pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior ao presidente da casa, Ademar Traiano, com as alterações legais para oficializar este departamento como instituição policial voltada à atividade de execução penal.

    O poder de polícia ao Departamento Penitenciário é tratado há mais de um ano pela Secretaria de Estado da Segurança Pública. O tema foi estudado pelo secretário Romulo Marinho Soares, junto com a direção da secretaria, para que haja uma nova perspectiva do sistema penitenciário do Paraná. Com apoio do Governo do Estado, a proposta de criação da Polícia Penal foi aperfeiçoada e adequada, após diversas reuniões internas.

    “A Secretaria da Segurança Pública organizou a minuta sobre a criação da Polícia Penal do Paraná. É um passo muito importante esse assunto ser deliberado na Assembleia Legislativa”, diz o secretário Marinho Soares. “Após a criação, haverá a regulamentação, que inclui a análise do plano de carreira, as promoções e progressões dos profissionais. Tudo isso envolve uma integração entre as secretarias da Segurança Pública, da Administração, Planejamento, da Fazenda e a Procuradoria-Geral do Estado em consonância com a Casa Civil”, explicou ele.

    CONSONÂNCIA –O envio da mensagem do governador está em consonância com a emenda constitucional número 104 de dezembro de 2019, que estabelece a criação da Polícia Penal nas esferas federal, estadual e distrital. O Governo do Paraná, focado em aprimorar o texto, deliberou sobre uma gama de atividades já desenvolvidas pela Polícia Penal do Estado e que precisam ser normatizadas.

    Após os trâmites na Assembleia Legislativa, com a aprovação do texto, inicia-se a criação de Lei Complementar para regulamentação da Lei Orgânica da instituição.

    “É um avanço para o sistema penal no Brasil, principalmente no Estado do Paraná, que é um dos primeiros a elaborar um projeto de criação da Polícia Penal”, afirma o diretor-geral do Departamento Penitenciário, Francisco Caricati. “Também significa a valorização a todos os funcionários que atuam no sistema penitenciário e esperamos que isso venha para aprimorar o trabalho que já vem sendo realizado”, afirmou ele.

    PODER DE POLÍCIA –Com a criação da Polícia Penal, o Departamento Penitenciário do Paraná passará a se chamar Departamento de Polícia Penal (Deppen) e a instituição terá poder de polícia como os demais órgãos de segurança pública do Estado (polícias Militar, Civil e Científica).

    Assim, o Deppen terá gestão sobre fiscalização, controle e segurança de unidades penais, além da fiscalização do cumprimento das medidas alternativas à prisão. O texto da proposta de emenda constitucional prevê os valores da hierarquia e disciplina como norteadores à instituição, bem com a transformação dos cargos de agente penitenciário em policial penal.

    Fonte: Secom Paraná

  • Com mutirões aos finais de semana, Paraná ultrapassa 1,6 milhão de aplicações

    Com mutirões aos finais de semana, Paraná ultrapassa 1,6 milhão de aplicações

    A aplicação de vacinas não para no Estado. Dando continuidade à campanha de vacinação de domingo a domingo, 152 municípios de 21 regionais de Saúde do Paraná organizaram mutirões e aplicaram 47.873 doses no último fim de semana. O número representa 6% do total de doses aplicadas no Brasil nos dois dias – que, segundo consórcio realizado por veículos da imprensa, totalizaram 809.377 doses aplicadas entre as noites de sexta-feira (9) e domingo (11).

    Entre as regionais que mais aplicaram doses no fim de semana estiveram Londrina (8.829 doses aplicadas), Região Metropolitana de Curitiba (6.566 doses) e Maringá (6.055 doses).

    Durante o final de semana, o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, visitou municípios doNortee doNoroestepara incentivar a campanha ininterrupta de vacinação. A recomendação atual do Estado é de que não se estoquem as vacinas recebidas para ampliar o percentual de paranaenses já vacinados. Imunizando também aos finais de semana, os municípios ajudam a manter esse fluxo contínuo.

    “Nossos vacinadores têm décadas de experiência e temos disponíveis 1.850 salas de vacinação em todo o Paraná. Se tivermos vacina para todos, conseguiremos vacinar de 150 a 200 mil pessoas por dia. Essa é nossa meta”, enfatizou o secretário na visita a São Pedro do Ivaí. “Lutamos contra o tempo, porque quanto mais pessoas vacinadas, mais rápido elas ficam imunizadas e, assim, menos leitos de hospital elas ocupam. Com a imunização, as pessoas têm uma evolução menos grave da doença, o que é importante para poupar vidas. Muitas pessoas criticam a campanha, mas são 47 mil pessoas imunizadas em um final de semana”.

    DOSES RECEBIDAS– No Paraná, 95% dos municípios ultrapassaram a marca de 80% de aplicações da primeira dose das vacinas que receberam, sendo que apenas 21 cidades ainda não atingiram esse índice. Até a tarde desta segunda-feira (12), 1.643.335 doses tinham sido aplicadas no Paraná, com1.305.029 pessoas vacinadascom a primeira dose e 338.326 que já receberam a dose de reforço. Até o momento, 91% das primeiras doses e 34,3% das segundas doses recebidas e distribuídas pelo Estado já foram aplicadas. Os dados são do Vacinômetro, mantido pela Secretaria de Estado da Saúde.

    As doses aplicadas já chegaram a 12,49% da população total do Paraná, e a 28,1% dos grupos prioritários previstos no plano de vacinação – que estimam cerca de 4,6 milhões de pessoas. A etapa de vacinação atual está aplicando as primeiras doses em pessoas de 65 a 69 anos, quilombolas e profissionais da segurança pública; além de aplicar as segundas doses para quem já completou o intervalo de tempo recomendado.

    MUNICÍPIOS– Os 152 municípios que participaram da vacinação neste final de semana foram: Almirante Tamandaré, Alto Paraíso, Alto Paraná, Altônia, Alvorada do Sul, Amaporã, Antonina, Apucarana, Arapoti, Araruna, Araucária, Assaí, Atalaia, Barbosa Ferraz, Bela Vista do Paraíso, Bituruna, Bocaiúva do Sul, Bom Sucesso, Brasilândia do Sul, Califórnia, Cambé, Cambira, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Mourão, Cantagalo, Coronel Vivida, Cianorte, Clevelândia, Colombo, Conselheiro Mairinck, Cornélio Procópio, Cruz Machado, Cruzeiro do Oeste, Cruzeiro do Iguaçu, Curiúva, Esperança Nova, Farol, Faxinal, Fênix, Fernandes Pinheiro, Formosa do Oeste, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Goioerê, Guamiranga, Guapirama, Guarapuava, Guaraqueçaba, Icaraima, Imbaú, Ipiranga, Itaipulândia, Itambé, Itapejara D’Oeste, Itaúna do Sul, Ivaí, Jacarezinho, Jandaia do Sul, Japira, Japurã, Jataizinho, Jussara, Lapa, Laranjeiras do Sul, Loanda, Londrina, Luiziana, Lupionópolis, Mandaguaçu, Mandaguari, Manfrinópolis, Marechal Cândido Rondon, Maria Helena, Marialva, Mariluz, Maringá, Marmeleiro, Matelândia, Mauá da Serra, Medianeira, Miraselva, Missal, Nova Aliança do Ivaí, Nova Londrina, Nova Prata do Iguaçu, Ortigueira, Ourizona, Palmas, Palmeira, Palotina, Paraíso do Norte, Paranapoema, Pato Branco, Pérola, Pérola do Oeste, Pinhão, Piraí do Sul, Piraquara, Planaltina do Paraná, Planalto, Ponta Grossa, Porto Rico, Prado Ferreira, Presidente Castelo Branco, Prudentópolis, Quatro Barras, Quedas do Iguaçu, Ramilândia, Rancho Alegre, Realeza, Renascença, Reserva, Ribeirão Claro, Rio Negro, Rolândia, Salto do Lontra, Santa Cruz do Monte Castelo, Santa Isabel do Ivaí, Santa Izabel do Oeste, Santa Terezinha do Itaipu, Santo Antônio da Platina, Santo Antônio do Caiuá, São Carlos do Ivaí, São João do Triunfo, São Jorge, São Jorge do Ivaí, São Jorge do Oeste, São José dos Pinhais, São Manoel, São Mateus do Sul, São Miguel do Iguaçu, São Pedro do Ivaí, Sarandi, Serranópolis do Iguaçu, Sertaneja, Sertanópolis, Siqueira Campos, Tamarana, Tapejara, Tapira, Telêmaco Borba, Terra Boa, Terra Roxa, Tibagi, Toledo, Tuneiras do Oeste, Umuarama, União da Vitória, Ventania, Verê e Xambrê.

    Fonte: Secom Paraná

  • Cientistas da UFRJ demonstram preocupação com geosmina em água no Rio

    Cientistas da UFRJ demonstram preocupação com geosmina em água no Rio

    Um grupo de cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) demonstrou preocupação com a continuidade da presença da substância geosmina na água distribuída pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) aos 9 milhões de clientes da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Desde o verão de 2020, os consumidores têm percebido o sabor e o odor parecidos com os de terra na água distribuída.

    Embora a qualidade da água tenha melhorado nos meses chuvosos ao longo do ano passado, pela diluição natural do elemento na água captada pela Cedae junto ao Rio Guandu, novamente o fenômeno voltou a se manifestar no verão de 2021 e perdura durante o início do outono. Os pesquisadores da UFRJ recomendaram diversas medidas para diminuir o problema.

    Entre as sugestões, destaca-se o investimento em ações de longo prazo, pois os cientistas afirmam que é grande a probabilidade de o problema vir a ocorrer novamente em um futuro próximo. O destaque é o investimento em projetos de saneamento básico e tratamento de esgotos. A água captada pela Cedae na Estação de Guandu passa antes por diversos municípios, a maioria deles sem tratamento na descarga de efluentes, tanto de esgotos residenciais quanto de material liberado por indústrias instaladas às margens dos rios da região.

    “Projetos de saneamento básico e tratamento de esgotos são fundamentais e precisam ser implantados, sendo necessário também mensurar a eficiência desses processos. Esse problema crônico tem reflexos altamente negativos na economia e na saúde pública, e está diretamente relacionado com a perda da qualidade da água de nossos mananciais, aumentando o risco e a vulnerabilidade das populações humanas”, alertaram os pesquisadores.

    Segundo eles, em caráter emergencial, outras alternativas de tratamento da água também devem ser consideradas, como oxidação avançada ou uso de carvão ativado, que jogado à água captura moléculas poluidoras.

    Cedae

    Procurada para se manifestar sobre a preocupação externada pelos cientistas da UFRJ, a Cedae respondeu, em nota, que a presença da geosmina na água não causa nenhum dano à saúde do consumidor. Contudo, reconheceu que, mesmo em pequenas quantidades, pode alterar o gosto e o cheiro.

    Para eliminar estas alterações, a empresa informou que vem adotando, desde o ano passado, uma série de ações, como a aplicação de argila lantânica na chamada Lagoa Grande, formada antes da captação da água na Estação do Guandu, e a aplicação de carvão ativado na entrada de água da estação.

    Referente ao elemento lantânio, que é lançado à água para sequestrar o fósforo presente, decorrente da poluição e que alimenta as algas que produzem a geosmina, a Cedae disse que o lantânio não é um material pesado e que a concentração utilizada não causa mal à saúde pública.

    A companhia sustentou que a solução definitiva para o problema será a construção de uma barragem, com prazo de execução de dois anos, para separar a água do Rio Guandu dos rios Ipiranga, Queimados e Poços, mais poluídos, a um custo aproximado de R$ 132 milhões. De acordo com a Cedae, a licitação da obra está marcada para o dia 1º de junho próximo.

    Fonte: EBC

  • Copel firma convênio de cooperação técnica com estatal de energia do Paraguai

    Copel firma convênio de cooperação técnica com estatal de energia do Paraguai

    A Copel firmou um convênio de cooperação técnica com a ANDE, empresa de energia do Paraguai, para trocar experiências e conhecimento nas áreas de distribuição, geração, comercialização e transmissão de energia. O acordo foi assinado na manhã desta segunda-feira (12), em reunião virtual realizada com diretores das duas empresas.  

    “Copel e ANDE são empresas vizinhas que desenvolveram um relacionamento profícuo de cooperação desde a década de 60”, explica o presidente da Copel, Daniel Slaviero. “Com o convênio, vamos fortalecer esse relacionamento, proporcionar intercâmbio de know-how técnico e contribuir para o desenvolvimento de ambas as empresas. Ganham o Paraná e o Paraguai.”

    Pelo convênio, as duas empresas vão compartilhar informações e experiências técnicas, fomentar a capacitação de profissionais e estudar novas tecnologias e possibilidades nos segmentos de distribuição, geração, comercialização e transmissão de energia. Além do convênio geral, foram assinados acordos de cooperação técnica para o futuro. 

    A Administração Nacional de Eletricidade (ANDE) é uma empresa pública do Paraguai que opera o sistema de transmissão e distribuição de energia elétrica, bem como a geração de energia do país. Possui cerca de 5 mil empregados e atende a 1,6 milhão de clientes em todo o território do Paraguai 

    Copel e ANDE possuem um histórico de cooperação que começou em 1969. Além da colaboração técnica, as empresas estão fisicamente conectadas: uma linha de 138 kV interconecta à subestação Acaray, em Cidade do Leste, com a subestação de Foz do Iguaçu, da Copel.

    Fonte: Secom Paraná

  • INSS retoma atendimentos nas regiões Norte e Centro-Oeste

    INSS retoma atendimentos nas regiões Norte e Centro-Oeste

    A partir de hoje (12) os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) voltam a ser atendidos presencialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste. A perícia médica, a avaliação social e os demais serviços voltam a ser realizados mediante agendamento prévio.

    Em nota, o INSS informou que todas as unidades estão adotando medidas rigorosas para evitar a disseminação da pandemia da covid-19. Segundo o órgão, os protocolos de proteção e de prevenção ao contágio estão sendo respeitados.

    Canais de atendimento

    Apesar da retomada do atendimento presencial, o INSS recomenda que o segurado dê preferência aos canais eletrônicos do órgão. Pelo site Meu INSS ou pelo aplicativo de mesmo nome, o cidadão pode requerer benefícios, emitir extratos, cumprir exigências e agendar atendimento presencial. A assistente virtual Helô orienta sobre benefícios, esclarece dúvidas e emite senha para acesso à área restrita do portal.

    Pelo telefone 135 é possível fazer inscrição na Previdência Social, obter orientações, esclarecer dúvidas, pedir benefícios e agendar atendimento presencial, entre outros serviços.

    Desde meados de março, o INSS tem suspendido o atendimento presencial em diversos estados que ampliaram as restrições sociais para conter a disseminação do novo coronavírus (covid-19). No Norte e no Centro-Oeste, os serviços presenciais foram interrompidos por duas semanas em março. Parte dos procedimentos voltou ao normal no fim do mês passado, mas as perícias médicas e as avaliações sociais continuavam suspensas nessas regiões.

    Fonte: EBC

  • População de Pato Branco recebe muda nativa em troca de lixo eletrônico

    População de Pato Branco recebe muda nativa em troca de lixo eletrônico

    O Escritório Regional do Instituto Água e Terra (IAT) em Pato Branco, no Sudoeste do Paraná, em parceria com a prefeitura do município, realizou no último sábado (10) ação de recebimento de lixo eletrônico. Em troca, entregou ao cidadão uma muda frutífera nativa, a cerejeira, produzida no Viveiro Florestal do IAT na região. Cerca de 250 pessoas participaram.

    “Acreditamos que ações como esta são importantes para a conscientização da população, fazendo o descarte correto de seu lixo e contribuindo para o meio ambiente”, ressalta a chefe do escritório do IAT, Flávia Natália Ostapiv.

    Foram recolhidas 5,5 toneladas de resíduos. Materiais inutilizados como TVs, rádios, computadores, teclados, aspirador e celulares foram os itens mais recebidos.

    DESCARTE CORRETO –Esses materiais foram encaminhados para o Aterro Sanitário, onde a Cooperativa dos Trabalhadores e Agentes Ambientais de Pato Branco (COTAAPB) fará a separação e classificação dos resíduos para posterior destinação ambientalmente correta.

    O descarte correto é determinado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e o Decreto Federal nº 7.404/2010, que a regulamenta. A lei estabelece a gestão integrada de resíduos, controle da poluição, da contaminação e a minimização dos impactos ambientais, além de definir as responsabilidades dos geradores e do poder público.

    A destinação adequada cumpre a lei e evita o impacto ambiental ao solo, água e ar. O lixo eletrônico contém substâncias químicas como mercúrio, chumbo, berílio e cádmio, além de presença de plástico, vidro e metais, que demoram anos para se decomporem no solo.

    VIVEIROS –O Instituto Água e Terra possui 19 Viveiros de produção de mudas florestais nativas, distribuídos por todo o Estado e produzindo mudas de mais de 80 espécies do Paraná. Esses viveiros estão à disposição da população para a recuperação dos processos ecológicos de áreas degradadas e alteradas do nosso Estado. 

    Fonte: Secom Paraná

  • Porto faz maior embarque de farelo de soja em um único navio

    Porto faz maior embarque de farelo de soja em um único navio

    O Porto de Paranaguá está realizando o maior embarque de farelo de soja em um único navio de sua história. O graneleiro Pacific Myra tem 292 metros de comprimento (loa) e 45 metros de largura (boca). Ele atracou no berço 214 no último final de semana e segue sendo carregado. A embarcação vai levar para a Holanda 108.577 toneladas do produto.

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    O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, lembrou que ele completa uma evolução que vem desde o ano passado. Em junho de 2020 foram carregadas 102,2 mil toneladas em um único navio, o Pacific South. Um mês depois, em julho, foram 104,2 mil toneladas embarcadas no E.R Bayonne.

    “Agora estamos embarcando mais de 108,5 mil. Todos no mesmo berço. Estamos nos superando a cada novo grande embarque, e conseguindo carregar cada vez mais, com segurança e eficiência”, afirmou.

    A embarcação atracou no Porto de Paranaguá no último sábado (10), por volta das 17 horas. Na tarde desta segunda-feira (12) ainda restavam 65 mil toneladas para completar a carga. A previsão é que o navio zarpe no próximo dia 14, quarta-feira, às 3 horas.

    Com bandeira panamenha, o navio Pacific Myra tem capacidade para carregar até 180 mil toneladas de granéis sólidos. A embarcação está entre as maiores do segmento a operar no Porto de Paranaguá.

    Luiz Teixeira da Silva Júnior, diretor de Operações da Portos do Paraná, explica que a viabilidade dessa operação de navio de maior porte (comprimento maior que 145 metros) mostra ao mercado que os terminais paranaenses têm condições de atender as demandas de mercado. “Muito embora não seja comum navios graneleiros desse porte, estamos mostrando que podemos nos habilitar para operação desse tipo, aproveitando oportunidades de mercado. Mostramos ao mercado nossa capacidade operacional”, afirmou.

    Ainda segundo Teixeira, os custos envolvidos nessas operações são relativamente menores na comparação com navios de médio porte. “Estamos carregando praticamente o dobro de carga em um único navio”, completou. Ele destacou, ainda, que a operação envolveu um planejamento diferenciado da Portos do Paranaguá.

    ESFORÇOS– Gilmar Francener, gerente de Operações da Portos do Paraná, disse que a carga está saindo por correias transportadoras de quatro terminais diferentes que compõem o Corredor de Exportação para os porões do Pacific Myra. Pelos silos públicos horizontais serão carregadas 20.272 toneladas; pelo terminal Centrosul, 9 mil toneladas; pelo terminal Coamo, 37.327 toneladas; e pelo terminal Cotriguaçu, 31.478 toneladas. A agência responsável é a Cargill e a operação é da Tibagi.

    “Para esse tipo de operação, solicitamos um aceite técnico do porto. A Portos do Paraná, por sua vez, autoriza o recebimento do navio mediante um planejamento de atracação, avaliando as condições de espaço e compatibilidade com os navios dos berços adjacentes”, explicou.

    Ainda de acordo com o gerente, durante a operação, pelo porte da embarcação, são necessárias manobras como a puxada e o giro do navio, para que todos os porões sejam carregados com segurança. “A eficiência no planejamento, a agilidade no carregamento e a segurança operacional são os atrativos para o aumento da demanda desse tipo de operação”, arrematou Francener.

    Fonte: Secom Paraná

  • ​Paraná se aproxima de 1 milhão de idosos vacinados contra a Covid-19

    ​Paraná se aproxima de 1 milhão de idosos vacinados contra a Covid-19

    O Paraná ultrapassou neste fim de semana a marca de 1,3 milhão de paranaenses vacinados contra a Covid-19. Destes, quase 1 milhão correspondem apenas a idosos: são 977.484 pessoas acima de 60 anos que já receberam pelo menos a primeira dose do imunizante. O número corresponde a 55% da estimativa da secretaria estadual da Saúde para esta população, que totaliza 1.781.813 pessoas, segundo o Plano Estadual de Vacinação.

    Já a segunda dose, que demanda um intervalo específico de tempo para a sua aplicação, tem um percentual de 10% de idosos vacinados – foram 175.276 pessoas que receberam a D2 e completaram a imunização contra o coronavírus. Nesta etapa, a recomendação de intervalo de tempo varia conforme a fabricante: são 21 dias para a Coronavac, fabricada pela Sinovac/Instituto Butantan, e 12 semanas para a Covishield, fabricada pela Universidade de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz.

    Somando os outros grupos prioritários, o Paraná aplicou, até esta segunda-feira (12), um total de 1.304.239 primeiras doses. O número corresponde a 12,49% da sua população total e a 28,1% dos grupos prioritários previstos no plano de vacinação – que estimam cerca de 4,6 milhões de pessoas e incluem, dentre outras categorias, indígenas, pessoas com comorbidades, trabalhadores de saúde, da educação e da segurança pública.

    As informações são doVacinômetro, plataforma online da secretaria estadual da Saúde que mostra em tempo real os dados da vacinação no Paraná.

    FAIXAS ETÁRIAS –A faixa etária mais avançada na vacinação são os idosos que possuem entre 80 e 89 anos: 97,28% (199.741) receberam a primeira dose e 45,8% (91.485 pessoas) receberam ambas as doses. A faixa de 75 a 79 anos também apresenta um alto percentual de aplicação: 93,4% (201.592 pessoas) receberam a primeira dose, e 23,3% (50.291 pessoas) receberam as duas.

    Entre os idosos de 70 a 74 anos, 292.361 já foram imunizados, o que corresponde a 90,96% desta população. Esta faixa começa a receber a segunda dose nas próximas semanas. Por isso, apenas 1,04% desta população já teve a imunização completada pela D2.

    A faixa de 65 a 69 anos é a prioridade do Estado neste momento. Até agora, foram 248.512 pessoas vacinadas – 56,58% do total deste grupo, sendo que 1.090 delas receberam também a segunda dose, o equivalente a 0,25%.

    Alguns municípios também já iniciaram a vacinação dos adultos com 60 a 64 anos. Foram 7.461 vacinados, o que corresponde a 1,35% deste grupo.

    A única faixa que apresenta um gargalo na vacinação é a de idosos com mais de 90 anos: 65,32% (33.240 pessoas) do grupo recebeu a primeira dose e 56,95% (28.983 pessoas) receberam D1 e D2. No entanto, a secretaria estadual da Saúde estima que esta seja uma divergência na estimativa dos dados desta população, já que há uma busca ativa por idosos na estratégia extramuros e o Estado tem observado uma boa adesão à vacinação por parte dos cidadãos.

    O diretor-geral da pasta, Nestor Werner Junior, explica que a metodologia do Ministério da Saúde para estimar os grupos prioritários do plano de vacinação utiliza diferentes bases de dados e, por isso, pode haver uma diferença entre a expectativa e a realidade.

    “Como é uma estimativa, a gente não sabe efetivamente quantas doses vão ser aplicadas em cada grupo: a estimativa pode estar maior ou menor. Existe uma dinâmica do dia a dia que influencia no número final, e por isso você tem alguns municípios mais adiantados e outros mais atrasados com relação à faixa etária. Como são 399 realidades, existe muita diversidade no Estado”, relata o diretor.

    PROFISSIONAIS DE SAÚDE –O grupo dos trabalhadores da área da saúde foi o primeiro a ter sua vacinação iniciada no Paraná. Em um primeiro momento, a imunização priorizou os profissionais atuando na linha de frente de combate à Covid-19. Posteriormente, a vacinação neste grupo começou a ser intercalada à dos idosos, cuja mortalidade pelo coronavírus é maior.

    Até esta segunda-feira (12), 98,77% deste grupo já havia recebido a primeira dose – um total de 299.291 profissionais –, e 47,4% receberam ambas, sendo 143.602 profissionais.

    Também já foi iniciada a imunização de outros grupos prioritários. Idosos institucionalizados, indígenas e pessoas com deficiência em instituições inclusivas foram grupos abarcados ainda no início do programa de vacinação. Na etapa atual, além das pessoas de 65 a 69 anos, o Paraná está vacinando também os trabalhadores de segurança pública e os quilombolas. Entre os próximos grupos previstos estão pessoas com comorbidades e profissionais da educação.

    Segundo o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, a previsão atual para abril é que o Paraná receba 1,5 milhão de doses. “Com esse número, nosso foco é começar a vacinar as pessoas com pelo menos 60 anos de idade. Chegando nessa meta, conseguiremos diminuir muito a mortalidade nas nossas UTIs. Hoje, 67% dos paranaenses que perderam a vida para o coronavírus têm mais de 60 anos de idade. Conseguindo imunizá-los, tenho certeza de que vamos baixar a mortalidade de forma geral”, explicou.

    No total, foram 2.495.350 doses de vacinas recebidas do Ministério da Saúde desde janeiro. 

    Fonte: Secom Paraná