A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta segunda-feira (12) mais 695 casos de Covid-19 e 83 mortes. Os números se referem a meses e semanas anteriores e não representam apenas as notificações das últimas 24 horas.
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Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 878.627 casos confirmados e 19.041 mortos pela doença.
Os casos confirmados nesta data são de julho (1) de 2020 e de fevereiro (2), março (86) e abril (606) de 2021.
INTERNADOS– 2.385 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.888 pacientes em leitos SUS (943 em UTI e 945 em leitos clínicos/enfermaria) e 497 em leitos da rede particular (305 em UTI e 192 em leitos clínicos/enfermaria).
Há outros 2.530 pacientes internados, 953 em leitos UTI e 1.577 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS– A secretaria estadual informa a morte de mais 83 pacientes. São 29 mulheres e 54 homens, com idades que variam entre 27 e 93 anos. Os óbitos ocorreram entre 14 de março e 12 de abril de 2021.
Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (20), Ponta Grossa (10), Colombo (8), Apucarana (4), Londrina (4), Maringá (4), Almirante Tamandaré (3), Guaratuba (3), São José dos Pinhais (3) e Salto do Itararé (2).
A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Agudos do Sul, Andirá, Arapongas, Assis Chateaubriand, Bituruna, Campo Magro, Cascavel, Clevelândia, Fazenda Rio Grande, General Carneiro, Goioerê, Indianópolis, Lapa, Mariluz, Ortigueira, Palmital, Pato Branco, Piraquara, Primeiro de Maio, Rolândia, São Pedro do Ivaí e Tibagi.
FORA DO PARANÁ– O monitoramento da Sesa registra 5.438 casos e 118 óbitos de residentes de fora do Paraná.
VACINADOS – A Secretaria da Saúde possui umvacinômetroatualizado em tempo real à medida que os municípios inserem o número de doses aplicadas no sistema. Até esta segunda, 1.304.932 paranaenses tomaram a primeira dose e 338.291 as duas doses.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é o segundo entrevistado do novo Sem Censura. No programa que vai ao ar nesta segunda-feira (12), a apresentadora Marina Machado recebe Queiroga para uma conversa sobre as iniciativas que a pasta e o governo federal estão adotando no combate à covid-19 no Brasil.
O novo titular do Ministério da Saúde defende o estímulo à pesquisa médica no país e o fortalecimento do complexo industrial da saúde, áreas em que atua como membro do Conselho Científico do Instituto Lado a Lado.
Natural de João Pessoa, Queiroga é formado em medicina pela Universidade Federal da Paraíba (1988). Médico cardiologista, foi presidente da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), sendo membro permanente do seu Conselho Consultivo. Atualmente, preside a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
A temporada 2021 do Sem Censura tem edições semanais, com uma hora de duração. A jornalista Marina Machado atua como apresentadora e mediadora do programa, que nesta edição conta com as jornalistas Carla Araújo (UOL) e Lílian Tahan (Metrópoles) no debate.
Em seu novo formato, com linguagem clara e ritmo ágil, o Sem Censura explora perguntas dos debatedores e respostas do convidado em um bate-papo direto sobre o combate à pandemia e as ações do Ministério da Saúde. O público pode interagir e enviar perguntas por meio da hashtag #novoSemCensura.
Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site play.ebc.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: tvbrasil.ebc.com.br/webtv
Um acidente entre um ônibus e um caminhão deixou ao menos 18 pessoas feridas na manhã de hoje (12) na zona leste da capital paulista. O acidente ocorreu por volta das 8h da manhã, na Avenida Miguel Ignácio Curi.
Segundo o Corpo de Bombeiros, três das vítimas tiveram ferimentos graves. Uma delas, o motorista do veículo, sofreu um trauma no tórax e foi encaminhado ao hospital Salvalus. Uma outra vítima, uma mulher, teve uma suspeita de fratura no braço e foi encaminhada a uma unidade do NotreDame. O estado de saúde da terceira vítima não foi informado pelos Bombeiros.
A Polícia Militar informou que o caso foi encaminhado para o 65º Distrito Policial.
A Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras) lançou hoje (12) uma série de desenhos animados que narra histórias de cientistas árabes e muçulmanos que contribuíram para o desenvolvimento da civilização humana. O primeiro episódio da animação Nour e o Portal da História estará disponível a partir de amanhã (13), na página do site..
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, participou do evento virtual de lançamento e lembrou que o Brasil possui uma significativa comunidade islâmica. “Para a coexistência desse pluralismo, a educação torna-se imprescindível, pois só conhecimento do outro permite a construção de relações entre culturas diferentes, além de possibilitar uma aproximação tolerante a amigável entre elas”, disse.
De acordo com a Câmara de Comércio Árabe Brasileira, em pesquisa feita ano passado, 11,61 milhões de árabes e descendentes vivem no Brasil, o que corresponde a cerda de 6% da população brasileira.
Ribeiro destacou ainda a importância da ciência em momentos de crise, como da pandemia de covid-19. “Felicito pelo lançamento [da série] no Brasil em um momento muito oportuno, considerando essa forma lúdica de expressar as verdades da ciência, além de demonstrar a coragem daquele que se dedicaram a contribuir para o desenvolvimento dos nossos povos”, disse.
A animac?a?o Nour e o Portal da História faz parte de um programa integrado para difundir a educação criativa, da Academia de Pesquisa e Tecnologia Cienti?fica do Ministe?rio da Educac?a?o Superior do Egito, em parceria com a associac?a?o de ex-alunos da Universidade Al-Azhar, do Cairo. A série também já foi televisionada em diversos países.
A Fambras trouxe para o Brasil os 30 episódios da primeira temporada da animação, que foram duplados para o português. Eles serão disponibilizados na internet, um a cada dia, durante os 30 dias do Ramadã, que começa amanhã. O Ramadã é o mês sagrado do calendário islâmico, período de oração em que os muçulmanos fazem jejum do nascer ao pôr do sol.
”Blue moon / you saw me standing alone” (“lua azul / você me viu de pé, sozinho”, em tradução livre). Dia 12 de abril de 1961: data em que a regravação da canção Blue Moon, pela banda The Marcels, chegou ao topo das paradas de sucesso dos Estados Unidos, segundo sites especializados. Enquanto os americanos faziam referências românticas à Lua, neste mesmo dia, a União Soviética entrava para a história com o lançamento do primeiro homem à órbita do planeta Terra.
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Sem anúncios oficiais, há exatos 60 anos, o major da Força Aérea russa Iuri Gagarin, de 27 anos, entrou a bordo de uma cápsula de 2,3 metros (m) – batizada de Vostok 1 – e, em um voo de uma hora e 48 minutos, deu uma volta ao redor do planeta. “Vejo a Terra. Ela é azul”, disse Gagarin, em respostas fragmentadas, via rádio, ao comando russo em terra.
Ao voltar ao chão, ileso, Gagarin virou uma das principais referências da corrida espacial ao longo das gerações. A comemoração em torno do feito daquele 12 de abril tomou conta da programação da rádio no país e das ruas de Moscou. Acabou dando origem a um feriado do país desde 1962: o Dia do Cosmonauta.
Em um período marcado pela Guerra Fria e pela expectativa de domínio político e de tecnologias via conquistas espaciais, a então URSS dava um passo largo, pouco tempo depois do lançamento do satélite Sputnik, em 1957. ”É possível sonhar com algo maior?”, retoricamente perguntou Gagarin, dirigindo-se aos russos após o sucesso da missão Vostok.
O acontecimento histórico acirrou o empenho dos Estados Unidos e, menos de um mês após o voo de Gagarin, em 5 de maio de 1961 o primeiro norte-americano foi lançado à órbita da Terra: Alan Sheperd. Oito anos depois a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) saiu à frente ao levar o primeiro homem à Lua – ao que Iuri Gagarin, que morreu em 27 de março de 1968, aos 34 anos, durante um voo de treinamento, não pode assistir.
De camponês, operário, até chegar a aviador, o cosmonauta Gagarin definiu sua contribuição por ter pavimentado o caminho do homem no espaço. Estrada seguida por Neil Armstrong ao pisar na Lua, entre outros, e com expectativa de marcha acelerada rumo à Marte, em um futuro próximo.
Iuri Gagarin foi camponês e operário antes de tornar-se aviador e cosmonauta. Ele morreu aos 34 anos, durante um voo de treinamento – Foto: Imago Images
Um herói de todas as gerações
Em nota à Agência Brasil, a Embaixada da Rússia no país lembrou a importância de Gagarin para a humanidade. “É um homem que abriu espaço para os seus contemporâneos, realizou o sonho atrevido e fantástico acalentado há séculos, mostrou às pessoas que nada é impossível. É um herói de todas as gerações não só para a Rússia, mas para todo o mundo”, destaca.
Este ano, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, as celebrações pelo 12 de abril na Rússia se restringirão a uma cerimônia na Plataforma de Gagarin (local de onde a Vostok foi lançada, em 1961) e uma conferência com delegações estrangeiras, que contará com a presença do primeiro-ministro do Cazaquistão, Askar Mamin. Além disso, uma coroa de flores será colocada no Kremlin em homenagem aos cosmonautas mortos. O país também destaca, neste feriado nacional, a adoção de tecnologias inovadoras em pesquisas espaciais. Na última sexta-feira (9) um voo tripulado, em homenagem a Gagarin, foi levado à Estação Espacial Internacional, com dois cosmonautas russos e um americano.
De acordo com a embaixada, com a construção do novo cosmódromo Vostochny, novos equipamentos estão sendo desenvolvidos para projetos, como a nave tripulada Orel, o veículo de lançamento Irtysh e o propulsor de foguetes RD-171MW, considerado o mais potente do mundo.
Sobre as parcerias Brasil-Rússia na área espacial, a embaixada ressalta a cooperação no monitoramento do geoespaço e de asteroides potencialmente perigosos para a Terra. Lembra ainda o recente lançamento do nanossatélite, NanossatC-BR2, do cosmódromo de Baykonur, em março e também a ida à Estação Espacial Internacional, há 15 anos, a bordo de nave russa, do astronauta e atual ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.
Da polarização à democratização do espaço
Passado o período de polarização da corrida espacial, atualmente os Estados Unidos também contam com a base de lançamento controlada pela Rússia para enviar astronautas ao espaço, devido ao fim do programa de ônibus espaciais da Nasa, em 2011.
Para o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Clezio Marcos de Nardin, 60 anos após o primeiro voo na órbita da Terra, hoje o acesso ao espaço se dá por vários países e com diversas finalidades.
“Nós temos acesso do espaço para uso civil e militar, a finalidade última desde a época dos EUA e URSS, e continua com outros países, com toda Europa entrando no sistema, o Japão, China, Índia e o Brasil, com a Missão Espacial Brasileira Completa e a base de lançamentos em Alcântara, no Maranhão. Falei dos principais, mas também cito Argentina, Colômbia, Chile, México e Peru”, destaca.
Diversos setores têm interesse em “ocupar” o espaço, segundo Clezio, utilizando-o em prol da cidadania e para fins pacíficos: telecomunicações, meteorologia, geoposicionamento, agricultura de precisão, e cada vez mais, a presença do ”cidadão, entrando como usuário de sistemas guiados por satélites”, diz.
Para o diretor do Inpe, as parcerias entre os países são essenciais, mas este ainda é um setor que envolve disputas – econômicas e tecnológicas. “Quem domina esta tecnologia domina um setor de mercado estratégico para o desenvolvimento das nações”, pondera.
”O Inpe vê com muitos bons olhos as parcerias internacionais no setor espacial, e do ponto de vista econômico e científico, a Rússia sempre foi um parceiro do Brasil”, ressalta.
Do voo de Gagarin ao legado para as gerações futuras, Clezio destaca o desafio do esforço empreendido pelas gerações passadas e também pela presente, na construção de ”uma sociedade melhor, mais justa, mais democrática do ponto de vista do conhecimento, com mais acesso inclusive aos serviços derivados dos programas espaciais”.
O ex-deputado federal e ex-prefeito de Nova Iguaçu Nelson Bornier morreu ontem (11), aos 71 anos, no Rio de Janeiro. Segundo a prefeitura de Nova Iguaçu, ele foi vítima de complicações da covid-19.
Um luto oficial de três dias foi decretado no município. Advogado, Bornier foi prefeito de Nova Iguaçu por três mandatos e deputado federal por cinco mandatos.
Em seu perfil no Facebook, seu filho, o deputado federal Felipe Bornier, prestou uma homenagem ao pai. “Você será para sempre o meu herói e minha maior referência. Você vai fazer muita falta principalmente pelo exemplo de homem que foi”.
O Currículo Lattes permitirá o registro dos períodos de licença-maternidade de pesquisadoras. A nova seção, que terá preenchimento opcional, entrará em funcionamento na próxima quinta-feira (15). Mantida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a plataforma Lattes é o sistema oficial do Brasil para cadastro de cientistas das diversas áreas do conhecimento.
A possibilidade de inclusão da licença é uma demanda de cientistas brasileiras, informou o CNPq ao divulgar a mudança. “Essa evolução tem o objetivo de atender demandas de representantes da comunidade científica e de instituições parceiras desse conselho, sobretudo do Movimento Parent in Science, coordenado pela pesquisadora Fernanda Staniscuaski, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que havia protocolado a solicitação no CNPq”, diz nota do conselho.
O projeto Parent in Science, que luta por equidade para pesquisadores e pesquisadoras com filhos, considera que a chegada dos filhos pode causar impacto significativo na produção dos pesquisadores, especialmente das mulheres, com desaceleração na elaboração de artigos, afetar o currículo e gerar desvantagem em relação a colegas. Em 2019, o Parent in Science apresentou um pedido formal ao CNPq.
Com a possibilidade de sinalizar o período da licença nessa nova versão do Currículo Lattes, recrutadores, universidades e agências de fomento à pesquisa poderão compreender o por quê da queda em sua produção.
No Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, 50% do total de pesquisadores cadastrados são mulheres. Nos últimos 15 anos o percentual de mulheres aumentou 7 pontos percentuais.
Desde 2005, o conselho mantém o programa Mulher e Ciência, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e outros órgãos. A meta do programa é promover a participação de meninas e mulheres na ciência, além de promover pesquisas sobre relações de gênero, mulheres e feminismo.
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (12) a Operação Flight Level, que apura o crime de tráfico internacional de drogas por meio de jatos executivos. Os alvos da investigação também são suspeitos de lavagem de dinheiro e de integrar organização criminosa.
De acordo com a PF, as investigações tiveram início em outubro de 2020, após ter sido apreendido no Aeroporto Internacional de Lisboa um avião executivo brasileiro que teria partido de Belo Horizonte com 175 quilos de cocaína a bordo.
Ao todo, 90 policiais cumprem dois mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão. As diligências são cumpridas em Belo Horizonte, Lagoa Santa (MG), Rio de Janeiro, São Paulo e Goiânia.
A 11ª Vara Criminal Especializada de Minas Gerais autorizou ainda o bloqueio de contas de 29 pessoas físicas e jurídicas e o sequestro de 15 veículos, cinco imóveis e oito aeronaves, bem como a suspensão de atividades de seis empresas.
Ainda segundo a PF, além dos responsáveis pelas aeronaves, o esquema contava com a participação de laranjas e fantasmas para ocultação de bens. O órgão estimou que a operação desta segunda-feira (12) provocou um prejuízo de R$ 30 milhões ao crime organizado.
Entram em vigor hoje (12) as alterações promovidas no Código Brasileiro de Trânsito. A principal novidade é ampliação do prazo de validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para dez anos no caso de condutores de até 50 anos. As mudanças foram sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro em outubro do ano passado, quando ficou definido que a vigência passaria a ocorrer 180 dias após a sanção.
Os exames de aptidão física e mental para renovação da CNH não serão mais realizados a cada cinco anos. A partir de agora, a validade será de dez anos para motoristas com idade inferior a 50 anos; cinco anos para motoristas com idade igual ou superior a 50 anos e inferior a 70 e três anos para motoristas com idade igual ou superior a 70 anos.
Haverá mudanças também na quantidade de pontos que podem levar à suspensão da carteira. Atualmente, o motorista que atinge 20 pontos durante o período de 12 meses pode ter a carteira suspensa. Agora, a suspensão ocorrerá de forma escalonada. O condutor terá a habilitação suspensa com 20 pontos (se tiver duas ou mais infrações gravíssimas na carteira); 30 pontos (uma infração gravíssima na pontuação); 40 pontos (nenhuma infração gravíssima na pontuação).
As novas regras proíbem que condutores condenados por homicídio culposo ou lesão corporal sob efeito de álcool ou outro psicoativo tenham pena de prisão convertida em alternativa.
O uso de cadeirinhas no banco traseiro passa a ser obrigatório para crianças com idade inferior a 10 anos que não tenham atingido 1,45 metro de altura. Pela regra antiga, somente a idade da criança era levada em conta.
Nos casos de chamamentos pelas montadoras para correção de defeitos em veículos (recall), o automóvel somente será licenciado após a comprovação de que houve atendimento da campanhas de reparos.
Apesar de continuar em patamar elevado, o total de diagnósticos de Covid-19 no Paraná apresentou melhora pela quinta semana consecutiva. O número tem apresentado queda desde o final de fevereiro. No entanto, continua alto por se tratar do maior pico de casos desde o início da pandemia, em março de 2020. As reduções são reflexo direto das medidas restritivas adotadas pelo Governo do Estado e municípios ao longo das últimas semanas.
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O Informe Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde deste domingo (11) demonstra que a semana de 4 a 10 de abril (considerada a 14ª semana epidemiológica) teve 14.636 novos casos, uma queda de 25,77% com relação à semana anterior. É a primeira vez desde novembro de 2020 que o número se distancia de 20 mil casos. O informe leva em consideração os dias das confirmações dos testes, e não sua divulgação.
No histórico, o maior pico registrado desde novembro no Paraná se deu na 9ª semana epidemiológica de 2021 (28 de fevereiro a 6 de março), com 37.831 casos. Desde então, o número de diagnósticos caiu para 35.647 na 10ª semana (7 a 13 de março), 34.122 casos na 11ª semana (14 a 20 de março), 29.585 na 12ª semana (21 a 27 de março) e 19.718 casos na 13ª semana (28 de março a 3 de abril).
A somatória do Estado reflete a situação das quatro macrorregionais do Paraná, que também têm apresentado diminuição no número de diagnósticos. Na região Leste, a queda vem desde a semana epidemiológica 11, totalizando três semanas de regressão. Entre as semanas 11 (pico local) e 14 houve uma diferença de 10,5 mil casos.
Nas regiões Oeste e Noroeste, a queda já ocorre desde a semana epidemiológica 10. No Oeste, são 7,7 mil casos a menos entre as semanas 9 (pico) e 14. Na Noroeste, a diferença é de 5,3 mil casos, no mesmo período.
A região Norte apresentou redução de cerca de 3,4 mil casos entre as semanas 8 (pico local) e 14. O número absoluto é menor porque esta foi a macrorregião que contabilizou o menor pico de casos ao longo do mês de março.
MÉDIA MÓVEL– O número de casos diagnosticados também caiu na média móvel de sete dias. Em 10 de abril, este indicador apresentou média de 2.090 casos, queda de 53,6% com relação ao indicador de 14 dias atrás.
ÓBITOS– A redução nos casos também reflete a baixa no número de óbitos em decorrência da Covid-19, sem contar os casos retroativos anunciados nos últimos dias. A semana epidemiológica 14 registrou 655 mortes no Paraná, redução de 24,89% com relação à semana anterior. A média móvel de sete dias confirma esta tendência. Em 10 de abril, a média era de 93 óbitos, apresentando queda de 49,4% com relação a 14 dias antes.
LEITOS– Atualmente, a média de ocupação dos leitos exclusivos Covid-19 SUS no Paraná é de 78%. A média de ocupação dos leitos UTI adulto é de 94%, de UTI pediátrica 45%, de enfermaria adulto 68% e de enfermaria pediátrica, 41%. Os dados são da Secretaria da Saúde, atualizados em 11 de abril de 2021.
VACINAÇÃO– Para o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, a vacinação é a principal estratégia para o combate da pandemia. Segundo ele, a queda no pico de casos e de mortes pode ser reflexo da imunização.
No entanto, o Paraná ainda está em situação de transmissão comunitária do vírus – quando é impossível rastrear a origem da contaminação. A situação é agravada pela alta transmissibilidade das novas cepas do vírus, como a amazônica, que está em franca circulação pelo Estado. Por isso, a recomendação para os municípios é que utilizem todas as doses de vacinas disponíveis para aumentar o percentual da população já imunizada.
Segundo o Vacinômetro, até a manhã desta segunda-feira (12) o Paraná vacinou 12,47% da população, totalizando 1.304.002 primeiras doses e 337.674 segundas doses. Neste final de semana, em visita a municípios do Interior para estimular a vacinação de domingo a domingo, o secretário afirmou que a previsão atual do Ministério da Saúde é de enviar aos Estados 30 milhões de doses, o que deixa o Paraná com aproximadamente 1,5 milhão.
“Com esse número, nosso foco é começar a vacinar as pessoas com pelo menos 60 anos de idade. Chegando nessa meta, conseguiremos diminuir muito a mortalidade nas nossas UTIs. Hoje, 67% dos paranaenses que perderam a vida para o coronavírus têm mais de 60 anos de idade. Conseguindo imunizá-los, tenho certeza de que vamos baixar a mortalidade de forma geral”, explicou.
A expectativa do Paraná é aplicar a primeira dose nos 4,6 milhões de paranaenses que integram grupos prioritários do Plano Estadual de Vacinação até o final de maio.