Categoria: Geral

  • Campanha pretende arrecadar 2 milhões de cestas básicas

    Campanha pretende arrecadar 2 milhões de cestas básicas

    Uma pesquisa da Central Única das Favelas (Cufa) mostrou que várias pessoas que vivem em comunidades carentes no Brasil tiveram piora em sua alimentação em 2021 em decorrência da pandemia de covid-19.

    Segundo a pesquisa, 68% das pessoas entrevistadas afirmaram que, em um período de duas semanas, faltou dinheiro para comprar comida em, pelo menos, um dia.

    Para aliviar essa situação, a Cufa se uniu às organizações não governamentais (ONGs) Gerando Falcões e Frente Nacional Antifascista e à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para promover a campanha Panela Cheia.

    A campanha está recebendo recursos para comprar cestas básicas para as famílias mais afetadas pela fome. A meta é garantir a compra de 2 milhões de cestas, que serão distribuídas em todo o país.

    Para fazer sua doação, basta acessar o site da campanha , escolher a ONG que receberá o dinheiro e o valor a ser doado. Empresas também podem contribuir diretamente com a entrega de itens de necessidade básica.

    Fonte: EBC

  • Corujão da vacinação é nova estratégia para ampliar campanha no Paraná

    Corujão da vacinação é nova estratégia para ampliar campanha no Paraná

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta terça-feira (6) no Palácio Iguaçu que a campanha de vacinação no Paraná vai até a meia-noite a partir dos próximos dias em alguns municípios, esforço que se soma à campanha de domingo a domingo para agilizar a imunização no Estado. A ideia é acelerar a aplicação das doses que estão disponíveis.

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    O Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19 começou a ganhar novo corpo com a chegada de mais vacinas e a perspectiva de alcançar mais públicos prioritários num futuro próximo, como pessoas com comorbidades e profissionais da educação. Até a manhã desta terça-feira 1.213.773 pessoas tinham sido imunizadas no Estado com a primeira dose e 266.704 com a segunda dose, segundo oVacinômetro, o que significa que11,62% da populaçãogeral foi imunizada, acima da média nacional (9,4%).

    “A ideia é ir até meia-noite em alguns municípios que precisam desse apoio. Estamos criando condições para auxiliar a acelerar a aplicação. Tem município veloz, mas alguns não conseguem ter essa dinâmica. São 399 realidades diferentes. Por isso precisamos dessa união”, afirmou Ratinho Junior.

    Ele também disse que o Paraná está entre entre os dez estados que vacinam mais rapidamente a população e que há agilidade na distribuição estadual, com apoio de aeronaves e caminhões refrigerados.

    “Detectamos que alguns municípios tinham receio de acabar com a aplicação das doses, mas a ideia é que acabe mesmo. Quanto antes imunizarmos as pessoas menores são as chances delas desenvolverem alguma forma grave. Se acabar antes, ótimo. Se os municípios puderem fazer a campanha todos os dias, também é importante”, acrescentou.

    O governador frisou que o Paraná formalizou a intenção de compra de 16 milhões de imunizantes e ainda aguarda posicionamentos dos laboratórios. A negociação está sendo feita pelo Consórcio Paraná Saúde. O Governo do Estado também aderiu ao movimento Unidos pela Vacina para facilitar a distribuição de imunizantes e insumos a todos os brasileiros até o final do ano, com objetivo de agregar esforços das iniciativas pública e privada.

    “Desde o ano passado começamos a conversar com diversos laboratórios. Optamos em fazer essa conversa ampla e dinâmica, mas eles estão empenhados em fazer a venda direta para o Ministério da Saúde. Todos estão atendendo o governo federal com a produção que já existe. Há uma disputa global por esses imunizantes”, disse o governador.

    BALANÇO– Ratinho Junior também fez um balanço da vacinação no Paraná. Ele citou que o Estado está à frente de alguns países da Europa em relação à velocidade de imunização. Cerca de 13% da população de 18 anos ou mais recebeu a 1ª dose da vacina, número superior à Alemanha, Holanda, Grécia e Croácia.

    Em outro recorte, da população de mais de 80 anos imunizada, o Paraná ultrapassou índice de 85%, à frente de Portugal, Finlândia, Dinamarca e Noruega. Em relação à população de mais de 60 anos, o Estado está na frente de Bélgica e Portugal, por exemplo. Os números foram levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

    O governador também disse que o Estado está auxiliando os municípios com insumos, política que começou antes mesmo da vacinação, com a preparação das 1.850 salas e treinamento dos vacinadores. Já foram entregues 11 milhões de agulhas e seringas e outras 34 milhões estão em licitação, com investimento de quase R$ 20 milhões.

    Ele também afirmou que já foram adquiridos 21 câmaras para conservação de imunizantes, 23 unidades de ar-condicionado, 24 freezers comuns e quatro contêineres para conservação de vacinas. Ainda estão em licitação mais 110 câmaras de conservação. O investimento ultrapassa R$ 15 milhões e permite ao Estado se antecipar para o momento da chegada de lotes maiores do Ministério da Saúde.

    Fonte: Secom Paraná

  • Embarque de soja pelo Corredor Leste de Paranaguá aumenta 232%

    Embarque de soja pelo Corredor Leste de Paranaguá aumenta 232%

    O volume de soja exportado pelo Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá (Corex) aumentou quase 232% nos dois últimos meses. Em fevereiro foi de 494.899 toneladas e em março chegou a 1.641.938 toneladas. Em janeiro, foram exportadas apenas 30 mil toneladas de soja.

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    “A tendência é intensificar cada vez mais. Nossa expectativa é que o volume de soja exportado este ano seja tão grande quanto foi no ano passado”, diz o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Apesar de estar começando mais tarde, temos certeza de que a eficiência dos operadores e os investimentos permanentes na estrutura pública de escoamento vão compensar ao longo do ano”.

    Segundo ele, este ano, devido ao atraso da colheita da soja por questões climáticas, o produto acabou chegando nos portos mais tarde. Foram exportadas 2.166.837 toneladas do granel no primeiro trimestre pelo complexo que integra os silos públicos e nove terminais privados.

    TOTAL–Somando os demais produtos escoados pelo Corex (farelo de soja, trigo e milho), de janeiro a março, já são 3.652.860 toneladas de produtos exportados. Nesse total, o aumento registrado de fevereiro para o último mês de março foi de cerca de 138%.

    De farelo de soja, no primeiro trimestre de 2021, foram 880.485 toneladas exportadas pelo Corex. De milho, 591.538 toneladas (quase o dobro do exportado no ano passado, no período). Este ano, ainda teve 14 mil toneladas de trigo exportadas pelo complexo.

    COMPARAÇÃO– No primeiro trimestre de 2020, pelo Corex, foram exportadas 4.721.471 toneladas de produtos. De soja (grão), 3.348.522 toneladas; de farelo de soja, 1.075.147 toneladas; e de milho 297.802 toneladas. No ano passado, no período, não houve exportação de trigo pelo complexo.

    OESTE– Pelo berço 201, no Corredor de Exportação Oeste do Porto de Paranaguá, foram exportadas 373.379 toneladas de soja em grão e farelo neste primeiro trimestre de 2021.

    Este ano, com um novo terminal conectado ao complexo Oeste, o volume dos produtos exportados foi 68,5% maior que o registrado no mesmo período em 2020 – 221.532 toneladas exportadas de soja, em grão e farelo.

    Fonte: Secom Paraná

  • Universidades estaduais ofertam 2.508 vagas pelo Sistema de Seleção Unificada

    Universidades estaduais ofertam 2.508 vagas pelo Sistema de Seleção Unificada

    As universidades estaduais do Paraná estão com 2.508 vagas abertas em 195 cursos de graduação no Sistema de Seleção Unificada (SiSU). As inscrições iniciam nesta terça-feira (6) e encerram na sexta-feira (9). Elas devem ser efetuadas exclusivamente pela internet no sitehttp://sisu.mec.gov.br/.

    O SiSU é o sistema disponibilizado pelo Ministério da Educação, que seleciona estudantes para vagas em cursos de graduação disponibilizadas pelas instituições públicas de ensino superior.

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    Entre as estaduais, a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) é a que mais oferta vagas, são 1.050 em 72 cursos de graduação. A Universidade Estadual de Londrina (UEL) aparece em seguida com 581 vagas em 47 cursos e a Unicentro disponibiliza 570 vagas para 49 cursos. A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) também participa do SiSU e está com 307 vagas abertas em 27 cursos.

    Segundo a responsável pela Coordenadoria de Processos Seletivos (COPS) da UEL, Sandra de Oliveira Garcia, as exigências para concorrer a uma das vagas são as mesmas do próprio Enem: não zerar em nenhuma das áreas de conhecimento ou na redação. Ela também reitera que as notas de corte disponibilizadas são somente uma referência para os estudantes, pois podem ser diferentes das exigidas para ingresso neste ano.

    SELEÇÃO– Caso o candidato não seja classificado dentro do limite de vagas, ele deve manifestar interesse em participar da lista de espera diretamente no site do SiSU. Na sequência, após publicação da lista de espera, que será divulgado pelas universidades, o candidato deve confirmar seu interesse de vaga. Após a confirmação de interesse, o candidato deve ficar atento às chamadas para as matrículas que serão divulgadas nos sites das universidades.

    RESULTADO– O resultado da chamada regular será divulgado no dia 13 de abril, no site do Sisu. Os candidatos não convocados para matrícula na chamada regular deverão manifestar interesse na lista de espera entre os dias 13 e 19 de abril.

    CONFIRA O CRONOGRAMA

    Inscrições: de 6 a 9 de abril de 2021

    Resultado da classificação: 13 de abril

    Período de Pré-Matrícula Online: de 14 a 19 de abril

    Matrícula – Primeira Chamada: a partir de 14 de abril

    Fonte: Secom Paraná

  • Em três meses, 22,9 mil pessoas conseguiram emprego pelas Agências do Trabalhador

    Em três meses, 22,9 mil pessoas conseguiram emprego pelas Agências do Trabalhador

    As 216 Agências do Trabalhador do Governo do Paraná registraram no primeiro trimestre de 2021 a colocação de 21.914 pessoas no mercado de trabalho com carteira assinada. Somente no mês de março, 9.591 mil trabalhadores conseguiram empregos por intermédio das agências.

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    Esses números tiveram reflexo direto no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que comprovou expansão das contratações com carteira assinada no Paraná em janeiro e fevereiro, com dois dos melhores registros da história no Estado.

    O Paraná acumula 66.763 novos empregos nos dois primeiros meses do ano, atrás apenas de São Paulo (203.774) e Minas Gerais (75.483). Em fevereiro foram 41.616 vagas e resultado positivo em 85% dos municípios (339 dos 399).

    “Essa parceria das Agências com empresas é fundamental para inserção de pessoas no mercado de trabalho. A geração de empregos e a recuperação econômica são prioridades. Gerar empregos é o melhor programa social que um governo pode encampar”, afirmou Ney Leprevost, secretário de Justiça, Família e Trabalho.

    VAGAS– Esta semana as Agências do Trabalhador estão disponibilizando mais 2.934 oportunidades de empregos nas empresas do Paraná. As principais vagas disponíveis são para auxiliar de linha de produção (1.834 vagas), Auxiliar Administrativo (136) e Abatedor de Aves (116 vagas). Dessas vagas, 609 estão disponíveis nas agências de Curitiba e Região Metropolitana.

    Devido à pandemia, os atendimentos presenciais nas Agências do Trabalhador estão suspensos – os interessados em vagas ofertadas devem buscar orientações entrando em contato junto às Agências do Trabalhador de seu município (AQUI), pelo aplicativo Sine Fácil (disponível gratuitamente para celulares Android e IOS) ou pelo site http://empregabrasil.mte.gov.br  

    Em Curitiba e Região Metropolitana, o atendimento é feito pelo CHAT ou através dos fones (41) 3883-2200, 3883-2212, 3883-2224 e 3883-2233, de segunda a sexta-feira, das 09h às 17h. 

    Empresários e trabalhadores de todo o Paraná que procuram ou ofertam vagas e que estiverem com dificuldade de finalizar o atendimento nas ferramentas digitais, tais como Portal Emprega Brasil e aplicativos da Carteira de Trabalho Digital, Sine Fácil e Paraná Serviços, podem receber o suporte técnico por meio do Chat do Trabalhador, no site da Sejuf. Para acessar o chat, basta entrar no link: http://sac.trabalho.pr.gov.br

    Em Curitiba, os interessados em ofertar vagas podem entrar em contato através dos telefones (41) 3883-2220, 3883-2228, 3883-2239 e 3883-2236.

    Fonte: Secom Paraná

  • Vacina e informação clara vão ajudar o Paraná a sair da pandemia, diz secretário da Saúde

    Vacina e informação clara vão ajudar o Paraná a sair da pandemia, diz secretário da Saúde

    Um ano e um mês desde os primeiros casos confirmados de Covid-19 no Paraná, o Estado mantém a atenção total à doença. O foco agora, garante o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, é manter firme os protocolos que evitam a disseminação do novo coronavírus, garantir a imunização rápida, principalmente dos grupos prioritários, e comunicar com clareza a população para que ninguém deixe de lado os cuidados necessários.

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    Nesta entrevista, Beto Preto traça um cenário sobre a pandemia e comenta sobre as novas cepas do coronavírus que ampliaram a contaminação e comprometeram ainda mais o sistema de saúde. “Estamos extremamente preocupados, o número diário de casos positivos está alto, o vírus continua circulando, em transmissão comunitária e com alta taxa de contágio”.

    O secretário destaca a estratégia de acelerar a vacinação dos grupos prioritários, seguindo com o Plano Estadual de Imunização que prevê que 4,6 milhões de pessoas sejam vacinadas dentro dos grupos que estão mais expostos ou são mais suscetíveis à doença. “Se conseguirmos vacinar todo esse público até o final de maio, já irão diminuir as internações hospitalares e as mortes pela doença. Mas para isso é preciso ter o principal insumo, que é a vacina”, ressalta. 

    “Adotamos a estratégia de vacinar de domingo a domingo para acelerar a imunização dos grupos prioritários, mas também como campanha para incentivar as pessoas a se vacinarem. Alguns grupos ainda acreditam que a vacina é ruim, mas é o contrário, a vacina é o bálsamo da salvação”, explica. “Temos a missão de informar, e as questões de saúde pública às vezes não são bem entendidas, principalmente em um momento crítico como esse, que também influencia na atividade econômica”, afirma o secretário.

    Quando a pandemia começou, há um ano, havia uma noção de que era uma doença nova e seria difícil, mas em algum ponto o senhor achou que chegaria ao que atravessamos hoje?

    Achei que sempre estivemos no fio da navalha. Primeiro, encaramos o início da doença como mais uma virose respiratória, mas com o passar do tempo, com os relatos dos casos que necessitaram de internação hospitalar em uma UTI, ficou claro que era algo muito diferente e abrangente. Quem trabalha com imunologia e virologia sabe que a estrutura viral vai se remodelando ao longo do tempo, por isso o surgimento das cepas diferentes. Daquele organismo de 2020, o Sars-CoV-2, temos hoje diversas cepas. Foi constatado no Paraná uma forte circulação da P1, a cepa amazônica brasileira, que tem um contágio muito maior, com muito mais rapidez de evolução do quadro clínico, por isso o colapso do sistema de saúde. Mas tem a variante britânica, a sul-africana e outras cepas que mudam ao longo do tempo. Olhando para tudo isso de maneira retrospectiva, não dava para imaginar que chagaríamos hoje no que estamos passando.

    Apesar de eu sempre ter uma leitura de que poderia recrudescer, achava que o pior momento seria no inverno. Por isso estamos extremamente preocupados, o número diário de casos positivos está alto, o vírus continua circulando, em transmissão comunitária e com alta taxa de contágio. Teremos que passar por isso com muita resiliência, tolerância, mas principalmente, com bom senso. Perdemos muitas batalhas, esta guerra nos custou muitas vidas, um esforço enorme da população e consequências para a economia. Mas temos que vencer a pandemia e, para isso, montamos estratégias. Não paramos de trabalhar, a saúde continua de pé e nós vamos avançar.

    O senhor consegue visualizar quando a situação estará mais calma?

    Se conseguirmos vacinar até 31 de maio os cerca de 4,6 milhões de paranaenses que fazem parte dos grupos prioritários teremos uma queda expressiva no número de casos de doenças mais graves, que necessitam de internação hospitalar. O plano de imunização atinge a população com mais de 60 anos, aqueles com comorbidades como hipertensão arterial, diabetes, doenças brônquicas, policiais e professores e todos os grupos que se expõem mais ou tem mais riscos por causa da doença. Essa estratégia está montada, mas precisamos do insumo principal, que é a vacina. Mas também já começo a me preocupar com o cenário dentro de quatro ou cinco meses, no período do inverno. A Covid-19 não vai acabar em 2021, ela pode arrefecer, mas provavelmente teremos que continuar cuidando e vacinando. Continuaremos dando atenção à vida dos brasileiros e dos paranaenses para que possamos logo ter um horizonte, para que tenhamos um pouco da nossa vida de volta.

    Se esse horizonte vem com a vacinação, o que tem sido feito para antecipar sua chegada?

    Lançamos a estratégia de vacinar de domingo a domingo para ampliar o espectro dos grupos imunizados e acelerar esse processo. Temos muito a agradecer a todos que têm nos ajudados, os municípios e as secretarias municipais de Saúde. As vacinas chegam, são rapidamente distribuídas e os municípios já vão fazendo o seu trabalho. Mas essa campanha também serve para chamar a atenção de todos, porque uma parcela das pessoas ainda acredita que a vacina é ruim. Muito pelo contrário, a vacina é o bálsamo da salvação. Por isso quero pedir, chegando o seu momento de vacinar, procure a unidade de saúde mais próxima de casa. Tem que vacinar, é importante isso.

    Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto – Foto: Américo Antonio/SESA

    E qual tem sido a orientação do poder público, em especial quanto à aglomeração?

    Manter o distanciamento social, evitar aglomerações, lavar as mãos com frequência, o uso de álcool em gel e máscara são orientações que fazemos desde o início da pandemia. Nossa função é tratar, cuidar, orientar e ser duro quando necessário. Temos a missão de informar, e as questões de saúde pública às vezes não são bem entendidas, principalmente em um momento crítico como esse, que também influencia na atividade econômica.

    Existe de um lado a questão econômica, as pessoas que precisam ganhar o seu pão, e do outro a situação da saúde. Ampliamos em duas vezes o número de leitos de UTI, e elas estão cheias, as pessoas estão morrendo, muita gente próxima de nós perdendo a vida. O vírus está em todos os lugares, não existe ambiente livre do coronavírus. Por isso vamos manter o distanciamento e deixar as aglomerações, as festas e reuniões familiares para o ano que vem. Esse encontro pode acontecer quando todos tiverem vacinados. Neste momento, ainda não dá. Quero dizer isso com muito respeito a todas as famílias paranaenses: se cuidem. Estamos lutando todos os dias para diminuir o número de casos, mas precisamos do apoio de cada pessoa.

    O senhor teve Covid-19, como foi passar por essa experiência?

    Fiquei nove dias internado, meu caso foi leve para moderado. Na condição de médico, entendendo um pouco do curso da doença, sempre ficava com uma interrogação na cabeça, se o quadro iria piorar. Quando saí do hospital ficou claro para mim que a abordagem tinha que ser um pouco mais pegando na emoção. Vejo famílias destroçadas, com pessoas jovens indo para um hospital, acabam intubadas, internadas em uma UTI, tantos perdendo a vida. Vemos os números todos os dias, os óbitos altos, torcendo para que tudo se resolva logo. Sou médico, já fiquei doente muitas vezes e tratei vários pacientes, mas essa doença foi absolutamente diferente de tudo que já passei ou já vi.

    Além do esforço do Estado, há também a colaboração da sociedade no enfrentamento à pandemia.

    Há um grande apoio. Estamos recebendo doações de muitas empresas, que já destinaram quase R$ 10 milhões para a compra de respiradores, monitores, bombas de infusão, nos ajudando com cilindros de oxigênio. O Estado do Paraná colocando toda sua estrutura à disposição, com ações voltadas também para a assistência social, para criar oportunidades. Estávamos preparados para trabalhar e produzir muito e de repente veio essa pandemia, que atrapalhou o planejamento do Governo e de tantas pessoas. Mas mesmo assim estamos de pé, e precisamos avançar juntos. O Paraná quer sair logo da pandemia, mas para isso precisamos dessa união de esforços, evitar as aglomerações e cada um fazer a sua parte. Grande parcela da população já entendeu o recado.

    Além da Covid-19, como está o planejamento para a vacinação contra a gripe?

    Temos um calendário vacinal permanente que atinge a vacinação de grupos específicos. Neste momento, a vacina da gripe será incorporada no meio desse furacão que é a Covid-19, e teremos que trabalhar simultaneamente as duas campanhas. As estratégias serão pactuadas pela Secretaria de Estado da Saúde com as secretarias municipais. Temos 1.850 salas de vacina distribuídas por todos os municípios do Paraná. Nossas equipes são capacitadas e preparadas, teremos vacina contra a gripe voltada para as faixas etárias específicas.

    Em 2019 tivemos um número bom de vacinação, no ano passado o coronavírus nos fez intensificar a campanha contra a gripe e agora teremos que fazer a vacinação concomitantemente, respeitando um prazo de diferença na aplicação de cada vacina. Até 12 de abril deve começar a campanha contra a Influenza, já estamos nos planejando com os insumos, não vai faltar seringa e nem agulha.

    Fonte: Secom Paraná

  • Governo dará auxílio emergencial para MEIs, pequenas e microempresas

    Governo dará auxílio emergencial para MEIs, pequenas e microempresas

    As pequenas e microempresas paranaenses dos segmentos mais afetados pela pandemia receberão um auxílio emergencial do Governo do Estado. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (6) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, após um encontro com deputados estaduais e chefes de outros Poderes. As iniciativas tramitarão na Assembleia Legislativa.

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    No total, 86,7 mil empresas terão direito a um o socorro de R$ 59,6 milhões, com recursos provenientes do Fundo Estadual de Combate à Pobreza do Paraná (Fecoop). Pequenas empresas cadastradas no Simples Nacional em quatro segmentos receberão R$ 1.000. Já os microempreendedores individuais (MEIs) de seis setores terão direito a R$ 500. 

    Serão quatro parcelas de R$ 250 para pequenas e microempresas paranaenses optantes do Simples Nacional com Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) de Transporte de Passageiros (como vans escolares e ônibus de turismo), de Confecções de Vestuário e Calçados (lojas de roupas, calçados e outros itens de vestuário), de Bares, Lanchonetes e Restaurantes e similares, e Aluguel de Equipamentos Recreativos e Esportivos.

    Para receber o auxílio, é preciso ter inscrição estadual ativa e comprovar faturamento ou declaração no PGDAS-D no valor de até R$ 360 mil durante o ano de 2020.  Em todo o Paraná, 32.697 empresas podem se enquadram nesses requisitos necessários e solicitar o auxílio, segundo estimativas da Secretaria de Estado da Fazenda. O investimento será de R$ 32,6 milhões.

    Já os MEIs dos segmentos de Bares, Lanchonetes e Restaurantes, Produtores de Eventos, Agentes de Viagem e Operadores Turísticos, Atividades de Sonorização e Iluminação, Casas de Eventos, Empresas de Filmagens de Eventos e Produtores de Teatro receberão duas parcelas de R$ 250. Em todo o Estado, 54 mil microempreendedores podem fazer parte deste recorte. O investimento será de R$ 27 milhões.

    CRÉDITO– O projeto de lei também prorroga por 120 dias a validade das Certidões Negativas de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual e das Certidões Positivas com Efeitos de Negativa de Regularidade de Débitos Tributários e de Dívida Ativa Estadual, bem como a consulta ao Cadastro Informativo Estadual (Cadin), para fins de operações de crédito realizadas com instituições financeiras públicas no âmbito do Estado do Paraná.

    Como medida auxiliar no crédito, cerca de 40 mil empresários que têm financiamentos ativos na Fomento Paraná terão as parcelas congeladas por seis meses.

    ICMS– Também será publicado nesta terça-feira um decreto que prorroga o prazo de pagamento da parcela estadual do ICMS devido por estabelecimentos optantes do Simples Nacional. A medida, elaborada pela Secretaria da Fazenda e Receita Estadual, pode beneficiar até 226 mil pequenas empresas ativas no Paraná. 

    O texto estipula que os pagamentos referentes aos meses de março, abril e maio de 2021 terão vencimento em 30 de junho, 30 de julho e 31 de agosto, respectivamente. Assim, portanto, os pequenos empresários ganham três meses de folga nas contas. 

    Outro decreto proporciona às empresas paranaenses o parcelamento do ICMS devido a título de substituição tributária (GIA-ST), em até seis parcelas mensais, no caso de fatos geradores ocorridos até abril de 2021. A medida vale para empresas inscritas ou não em dívida ativa, e o benefício pode ser requerido até o dia 30 de junho.

    COOPERA– Outra medida anunciada nesta terça-feira foi um novo edital de R$ 31,5 milhões para o Coopera Paraná. O Programa de Apoio ao Cooperativismo da Agricultura Familiar do Paraná (Coopera Paraná) é uma ação governamental com o objetivo de fortalecer as organizações cooperativas como instrumentos para melhorar a competitividade e a renda dos agricultores familiares.

    Fonte: Secom Paraná

  • Boletim da Saúde confirma mais 1.436 casos e 106 mortes de Covid-19

    Boletim da Saúde confirma mais 1.436 casos e 106 mortes de Covid-19

    A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta segunda-feira (5) 1.436 casos confirmados e 106 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. 

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    Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 855.047 casos confirmados e 17.288 mortos em decorrência da doença.

    Os casos confirmados divulgados nesta data são de abril (1.058), março (327), fevereiro (18) e janeiro (2) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: abril (2), maio (1), julho (2), agosto (1), setembro (1), outubro (1), novembro (11) e dezembro (12).

    INTERNADOS– 2.676 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados no Paraná. São 2.081 pacientes em leitos SUS (958 em UTI e 1.123 em leitos clínicos/enfermaria) e 595 em leitos da rede particular (301 em UTI e 294 em leitos clínicos/enfermaria).

    Há outros 2.592 pacientes internados, sendo 941 em leitos UTI e 1.651 em enfermaria. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

    ÓBITOS– A Sesa informa a morte de mais 106 pacientes. São 45 mulheres e 61 homens, com idades que variam de 18 a 89 anos. Um óbito ocorreu em dezembro de 2020 e os demais de 23 de fevereiro a 5 de abril de 2021.

    Os pacientes que foram a óbito residiam em Maringá (12), Palmas (7), Ibiporã (6), Foz do Iguaçu (5), Cambé (4), Jaguariaíva (4), Pato Branco (4), Bela Vista co Paraíso (3), Cascavel (3), União da Vitória (3), Assaí (2), Cornélio Procópio (2), Coronel Domingos Soares (2), Francisco Beltrão (2), Guaratuba (2), Irati (2), Itambé (2), Jaguapitã (2), Jataizinho (2), Santa Izabel do Oeste (2), Santo Antônio da Platina (2), Sapopema (2) e Sarandi (2).

    A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Araruna, Astorga, Atalaia, Barracão, Centenário do Sul, Chopinzinho, Clevelândia, Colorado, Coronel Vivida, Cruz Machado, Cruzeiro do Sul, Curitiba, Dois Vizinhos, Doutor Camargo, Flor da Serra do Sul, Honório Serpa, Jandaia do Sul, Mallet, Mandaguari, Mandirituba, Mangueirinha, Nova Santa Barbara, Piraí do Sul, Quedas do Iguaçu, Ramilândia, São João, São Jose dos Pinhais, São Sebastião da Amoreira e Tamarana.

    FORA DO PARANÁ– O monitoramento da Sesa mostra 5.377 casos de residentes de fora do Paraná – 117 pessoas foram a óbito.

    Confira o Informe completo.

    Fonte: Secom Paraná

  • Paraná: Forças de segurança dispersam 291 aglomerações no feriado da Páscoa

    Paraná: Forças de segurança dispersam 291 aglomerações no feriado da Páscoa

    As forças de segurança pública do Estado, junto com órgãos municipais, fizeram o atendimento de 123 ocorrências durante o feriado da Páscoa. De zero hora de sexta-feira (2) até as 7 horas desta segunda-feira (5), houve 291 ações de dispersão de aglomeração de pessoas.

    No período, 176 adultos foram encaminhados a delegacias e 10 adolescentes apreendidos por não respeitarem as medidas sanitárias previstas por decretos estaduais. Também foram apreendidos três armas de fogo e 53 veículos.

    Os dados constam no relatório da Secretaria da Segurança Pública. Apesar da ampla divulgação das medidas sanitárias de combate ao coronavírus, as equipes policiais do Estado tiveram que lidar com aglomerações em estabelecimentos comerciais e em locais públicos.

    Com a fiscalização reforçada, outros delitos também foram combatidos e houve a apreensão de 49 veículos e a recuperação de outros quatro que possuíam alerta de furto ou roubo.

    No feriado, houve 740 chamados iniciais relacionados à pandemia, como aglomerações de pessoas, funcionamento irregular de comércios, festas clandestinas e outras situações que poderiam aumentar a propagação do vírus.

    A média diária foi de 246 acionamentos em todo o Paraná. Do total de chamados é que resultaram 123 corrências, ou seja, uma média de 41 por dia, as quais tiveram como resultado os devidos encaminhamentos ou notificações.

    Para o delegado-geral da Polícia Civil, Silvio Jacob Rockembach, o resultado se deve, também, à atuação diferenciada da Polícia Civil durante o período. “Neste momento da pandemia, ações de fiscalização para evitar e coibir aglomerações são importantíssimas para frear a contaminação. A Polícia Civil atua neste sentido, dando sua contribuição no enfrentamento à Covid-19, sem deixar de lado a atividade fim, que é a investigação”.

    “A Polícia Militar tem feito todos os esforços no sentido de aplicar efetivo administrativo, efetivo de unidades especializadas, voltados para o patrulhamento onde existem as denúncias de aglomerações”, disse o comandante-geral da PM, coronel Hudson Leôncio Teixeira. “Neste feriado as ações foram intensificadas em conjunto com outras forças e com os municípios, e isso também surtiu efeito. Fizemos diversas fiscalizações e orientações e agimos com encaminhamentos onde foi necessário”, afirmou.

    INTEGRAÇÃO –Nas operações da integração entre Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Científica, Departamento Penitenciário com as secretarias municipais e guardas municipais, 37 estabelecimentos foram multados e 17 pessoas autuadas pelos agentes dos municípios. Com a fiscalização mais intensa nos pontos de comércio, 553 locais foram vistoriados e, destes, 22 acabaram interditados.

    CAPITAL  – Em Curitiba, as equipes policiais promoveram operações que resultaram em 64 ações de dispersão de aglomerações de pessoas e 45 encaminhamentos de adultos.

    Foram recebidas 289 denúncias de possível propagação da doença contagiosa, das quais 16 constatadas. O relatório aponta ainda que houve a apreensão de uma arma de fogo, 11,6 quilos de drogas e quatro unidades de drogas sintéticas, além de 31 veículos apreendidos/recuperados. Dentre os 54 estabelecimentos comerciais abordados, 13 foram multados e 13 interditados pelas autoridades municipais.

    NORTE E NORTE PIONEIRO –Nesta região do Estado houve 51 ações de dispersão de aglomerações, 30 encaminhamentos de adultos e cinco apreensões de adolescentes. Foram recebidas 102 denúncias de risco de contágio, das quais 30 viraram ocorrências.

    O relatório aponta, ainda, a apreensão de 1,9 quilo de drogas, além de sete veículos apreendidos ou recuperados. Também foram fiscalizados 124 pontos comerciais, dos quais três interditados e nove multados por órgãos municipais.

    NOROESTE –Em Maringá e região houve 53 ações de dispersão de aglomerações e cinco encaminhamentos de adultos. Foram recebidas quatro denúncias de risco de contágio, das quais duas viraram ocorrências. O documento mostra, ainda, que houve a apreensão uma arma de fogo. Quatro veículos foram apreendidos ou recuperados. Houve a fiscalização de 68 estabelecimentos comerciais, dos quais seis foram multados. 

    CAMPOS GERAIS  –Em Ponta Grossa e região foram feitas 43 ações de dispersão de aglomerações, 61 encaminhamentos de adultos e quatro apreensões de adolescentes. No total, 46 denúncias de perigo de contágio da doença, sendo que 30 viraram ocorrências. Além disso, uma arma de fogo, 130 gramas de droga e uma unidade de droga sintética foram apreendidas. A fiscalização chegou a 57 estabelecimentos comerciais, dos quais quatro foram interditados e cinco multados pelos municípios.

    OESTE  –Em Cascavel e demais municípios pertencentes a esta região houve 56 ações de dispersão de aglomerações, 16 encaminhamentos de adultos e uma apreensão de adolescente. Foram recebidas 87 denúncias – 30 viraram ocorrências após constatação. O relatório indica, também, apreensão de 89 gramas de droga e de 11 unidades de droga sintética, além de dois veículos. Foram fiscalizados 206 estabelecimentos comerciais, dos quais quatro interditados.

    RMC E LITORAL  –Houve 19 ações de dispersão de aglomerações e dois encaminhamentos de adultos. Foram 242 denúncias, sendo que nove viraram ocorrências. O relatório aponta apreensão de 13 unidades de droga. No período foram fiscalizados 11 estabelecimentos comerciais, porém nenhum deles precisou ser multado ou interditado.

    Fonte: Secom Paraná

  • Paraná vacina quase 1,2 milhão de pessoas e mantém média acima da nacional

    Paraná vacina quase 1,2 milhão de pessoas e mantém média acima da nacional

    Com quase 1,2 milhão de paranaenses que já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, o Estado mantém uma cobertura maior que a média nacional. De acordo com o Vacinômetro da Secretaria de Estado da Saúde, até a tarde desta segunda-feira (5), 1.197.982 pessoas tinham recebido o imunizante, sendo que 263.410 já tiveram a dose de reforço.

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    O número equivale a 25% das cerca de 4,6 milhões de pessoas que compõem os grupos prioritários descritos no Plano Estadual de Imunização e abrange quase 10,8% de toda a população do Estado.

    No Brasil, até o domingo (4), 19.474.826 pessoas tomaram a primeira dose da vacina e 5.389.211 a segunda, mostram os dados levantados pelo consórcio de veículos de imprensa junto às 27 secretarias estaduais de Saúde. Levando em conta esses números, 9,2% da população brasileira recebeu a primeira dose do imunizante, sendo que em 2,55% dos brasileiros foi aplicada a segunda.

    No Estado, a campanha Vacina Paraná de Domingo a Domingo está mobilizando os municípios a disponibilizarem a aplicação todos os dias, sem intervalo.

    Somente nesta última semana, desde a última segunda-feira (29), cerca de 264 mil paranaenses receberam a primeira dose do imunizante. Até agora, 1.451.392 doses de vacinas foram aplicadas em todo o Estado.

    “Lançamos essa estratégia para ampliar o espectro dos grupos imunizados e acelerar esse processo, mas também para chamar a atenção de todos sobre a importância da vacinação”, afirma o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “Por isso quero reforçar que, chegando o seu momento de vacinar, procure a unidade de saúde mais próxima de casa. Tem que vacinar, é importante isso”, diz. 

    REFORÇO– Com uma nova remessa de imunizantes recebidas do Ministério da Saúde na semana passada, o Paraná distribuiu no feriado da Sexta-Feira Santa as doses para serem administradas na população com idade entre 65 e 69 anos, e também para iniciar a vacinação das forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas.

    A maior parte do 11º lote que chegou ao Paraná, porém, é voltada para aplicação da dose de reforço em cerca de meio milhão de pessoas. Esses imunizantes estão armazenados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para serem distribuídos aos municípios conforme o prazo previsto para a aplicação de cada dose.

    “Vamos começar a distribuir essas doses nesta semana porque existe um aprazamento, um tempo que precisa esperar entre a primeira e a segunda dose. Temos em nossos controles os quantitativos que foram remetidos aos municípios em função das remessas anteriores. De acordo com essas remessas, fazemos o envio, para que a aplicação da segunda dose ocorra de uma maneira ordenada e no prazo certo”, explica o diretor-geral da Secretaria da Saúde, Nestor Werner Junior. “O esquema vacinal se completa com a aplicação da segunda dose e só 30 dias depois disso é que há a soroconversão total, em que o organismo produz os anticorpos para combater a doença”, destaca.

    Fonte: Secom Paraná