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  • Paraná começa a imunizar idosos com mais de 65 anos

    Paraná começa a imunizar idosos com mais de 65 anos

    Com a nova remessa do Ministério da Saúde, o Paraná começa a campanha de imunização para idosos acima de 65 anos, entrando em mais uma faixa etária do grupo prioritário. Serão 226.770 doses distribuídas nesta sexta-feira (26) para as 22 Regionais de Saúde, sendo 188.800 da Coronavac, desenvolvida pelo Butantan e pela Sinovac, e 37.910 da vacina de Oxford/AstraZeneca com a Fiocruz (das 38.600 doses desta vacina recebidas pelo Paraná, 5% são destinadas à reserva técnica).

    O lote da Coronavac é dividido para comunidades quilombolas e idosos entre 65 e 74 anos. O volume dará conta para a primeira dose em 6.060 quilombolas, 70.715 idosos de 70 a 74 e 103.078 para os que têm entre 65 e 69 anos. A remessa da Oxford/AstraZeneca é destinada a 3.110 quilombolas e 33.197 idosos entre 65 e 69 anos.

    As doses serão fundamentais para a campanha de imunização de domingo a domingo, lançada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). O Estado já recebeu 1.727.850 doses e há expectativa de envios semanais de, pelo menos, 300 mil a partir de abril, com a produção nacional da Fiocruz e do Butantan.

    “Estamos trabalhando com o Governo Federal para acelerar a vacinação. Queremos ter um cronograma mais organizado. Mas estamos mobilizando também as prefeituras. Queremos imunizar os idosos até o fim de abril e, em breve,  imunizar profissionais de educação, o que permitirá um retorno seguro das aulas, e da segurança pública”, afirmou Ratinho Junior.

    “As secretarias municipais de saúde estão preparadas para aumentar a velocidade da vacinação. Temos capacidade de vacinar entre 150 mil e 200 mil pessoas por dia no Paraná”, endossou o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.

    DISTRIBUIÇÃO –As doses começam a ser distribuídas às 22 Regionais de Saúde, às 15 horas desta sexta. Parte foi por transporte terrestre e parte com as aeronaves da Casa Militar do Governo do Estado.

    O Estado adotou novamente a mesma estratégia de vacinação do Ministério da Saúde, que recomendou aumentar a população vacinada pela primeira dose, sem reserva da segunda. A expectativa é que, com o aumento da produção de doses das vacinas no País, o Ministério envie novas remessas referentes às segundas doses dentro do prazo recomendado pelas fabricantes.

    Confira a quantidade de doses que cada Regional de Saúde recebe nesta remessa:

    1ª RS – Paranaguá – 5.750 doses

    2ª RS – Metropolitana – 65.680 doses

    3ª RS – Ponta Grossa – 11.160 doses

    4ª RS – Irati – 2.980 doses

    5ª RS – Guarapuava – 9.650 doses

    6ª RS – União da Vitória – 3.300 doses

    7ª RS – Pato Branco – 5.980 doses

    8ª RS – Francisco Beltrão – 7.480 doses

    9ª RS – Foz do Iguaçu – 7.870 doses

    10ª RS – Cascavel – 10.450 doses

    11ª RS – Campo Mourão – 7.370 doses

    12ª RS – Umuarama – 6.150 doses

    13ª RS – Cianorte – 3.190 doses

    14ª RS – Paranavaí – 5.750 doses

    15ª RS – Maringá – 18.010 doses

    16ª RS – Apucarana – 8.030 doses

    17ª RS – Londrina – 21.210 doses

    18ª RS – Cornélio Procópio – 5.480 doses

    19ª RS – Jacarezinho – 6.330 doses

    20ª RS – Toledo – 8.590 doses

    21ª RS – Telêmaco Borba – 3.340 doses

    22ª RS – Ivaiporã – 3.020 doses

    TOTAL – 226.770 doses

    Fonte: Secom Paraná

  • Guaíra se planeja para receber a Nova Ferroeste

    Guaíra se planeja para receber a Nova Ferroeste

    O traçado da Nova Ferroeste vai entrar no Paraná, vindo do Mato Grosso do Sul, por Guaíra. Por causa do novo modal, a cidade da Região Oeste antecipou o planejamento e os investimentos. O município espera finalizar ainda neste ano um plano diretor completamente remodelado, alicerçado em quatro obras estruturantes.

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    A principal delas é justamente a ferrovia que vai escoar a produção do Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, além de Paraguai e Argentina. A revitalização da Ponte Ayrton Senna, a construção do contorno rodoviário da cidade e a criação de uma zona franca no município completam o conjunto de ações. Segundo o planejamento, Guaíra deve receber ainda um terminal de transbordo dentro do projeto da Nova Ferroeste.

    Idealizado pelo Governo do Paraná e com apoio do Governo do Mato Grosso do Sul, o novo corredor de exportação está em fase final de estudos de traçado e demanda. Serão 1.285 quilômetros ligando Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá. O grupo de trabalho criado para desenvolver o projeto, com técnicos dos dois estados, vistoriou Guaíra nesta quarta-feira (24). A agenda contemplou também uma reunião com o prefeito do município, Heraldo Trento.

    Ainda não há definição de valor final para a construção justamente pelo projeto estar em fase preliminar. A expectativa, contudo, é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil (B3), com sede em São Paulo, até novembro de 2021. O consórcio que arrematar a concessão será responsável pelas obras.

    “Por uma feliz coincidência, Guaíra está planejando o futuro por meio desta peça que é de fundamental importância, o plano diretor. Estamos pensando em curto, médio e longo prazo. E, claro, iremos contemplar a Ferroeste. É algo falado há mais de 30 anos, mas que só agora está evoluindo. E evoluindo a passos largos”, afirmou o prefeito do município.

    Ele destacou que o setor produtivo de Guaíra está totalmente mobilizado no apoio à construção da ferrovia. De acordo com os estudos preliminares, o eixo férreo vai reduzir em média em 27% o custo dos empresários para exportar, dando mais competitividade ao mercado local. “Estamos à disposição para colaborar, tanto o Poder Público quanto a sociedade social. É um projeto que envolve muita gente, e todos estão empenhados em fazer com que saia do papel o mais rapidamente possível”, ressaltou Trento.

    O prefeito disse ainda que Guaíra já recebeu a liberação para a implantação de uma área de livre comércio na cidade. Segundo ele, os turistas poderiam gastar até determinado limite de valor no local na compra de mercadorias sem pagar imposto, criando uma alternativa ao comércio de mercadorias vindas do Paraguai. Empresários nacionais e internacionais, ressaltou, já estão procurando a prefeitura para se instalar na cidade.

    “Será uma expansão muito grande no município, que será puxada justamente pela ferrovia. Acredito que em 10, 12 anos a população de Guaíra vai triplicar, passando de 100 mil habitantes”, afirmou. Segundo o IBGE, Guaíra conta atualmente com pouco mais de 33 mil moradores.

    CONTORNO– Outra obra importante destacada pela administração municipal é a construção do contorno da cidade. O eixo rodoviário terá 4,6 quilômetros de extensão. Vai da BR-163 (acesso ao Mato Grosso do Sul), logo na primeira saída da ponte, à BR-272 (ligação com Umuarama). É uma antiga reivindicação de Guaíra, que enfrenta problemas no trânsito e dificuldades de manutenção da Rua Oswaldo Cruz e da Avenida Almirante Tamandaré (trechos municipalizados da BR-163), que recebem o fluxo intenso de caminhões.

    Pelo projeto, o fluxo será canalizado numa via de pista dupla que sai da BR-163, na altura da rotatória perto do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), passando pelos fundos do Parque Anhembi, dos bairros Vila Gianete e Santa Paula e da Avenida Martin Luther King, e alcançando a BR-272 na altura da Subestação Guaíra.

    O valor do investimento será de R$ 65.845.507,26, sendo R$ 61.398.330,63 da Itaipu e R$ 4.447.176,63 do Governo do Estado.

    PONTE– Guaíra se prepara para modernizar a Ponte Ayrton Senna, que liga o município e o Paraná ao Mato Grosso do Sul. A intervenção contempla restauração (patologias, sinalização e dispositivos de segurança) do trecho de 3,6 quilômetros da ponte sobre o Rio Paraná, recuperação asfáltica de 1,1 quilômetro de acessos entre o fim do perímetro urbano de Guaíra e o início da ponte e substituição da iluminação (serão 134 novos postes fotovoltaicos autônomos).

    O valor do investimento será de R$ 26.171.923,85, também convênio com Itaipu. Desde sua inauguração, em 24 de janeiro de 1998, a Ponte Ayrton Senna vem sendo o principal elo logístico socioeconômico entre Paraná e Mato Grosso do Sul. A ligação promoveu a integração das fronteiras agrícolas das regiões Norte e Centro-Oeste com a região Sul do País, algo que será complementado com a contribuição da Nova Ferroeste.

    “Guaíra é um dos principais pontos da Nova Ferroeste, um projeto transformar que vai mudar o Paraná, o Mato Grosso do Sul e, claro, Guaíra”, reforçou o diretor-presidente da Ferroeste e um dos coordenadores do grupo de trabalho, André Gonçalves.

    MUNDO NOVO– Além de Guaíra, a comitiva da Nova Ferroeste visitou Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul. Os técnicos apresentaram na Câmara de Vereadores da cidade o estudo de demanda e traçado elaborado para a ferrovia.

    Município prioritariamente agrícola, Mundo Novo ambiciona receber um terminal de transbordo. “A cidade toda está mobilizada para isso. A Nova Ferroeste e a construção do terminal têm apoio integral da população de Mundo Novo”, disse o prefeito da cidade, Valdomiro Brischiliari.

    FERROVIA– O projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior.

    A área de influência indireta abrange 925 municípios de três países. São 773 do Brasil, 114 do Paraguai e 38 da Argentina. No Brasil, impacta diretamente 425 cidades do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, totalizando cerca de 9 milhões de pessoas. A área representa 3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

    A expectativa, de acordo com os técnicos, é que pela Nova Ferroeste seja possível o transporte de 54 milhões de toneladas por ano – ou aproximadamente 2/3 da produção da região. 74% seriam de cargas destinadas para a exportação.

    AGENDA– O quarto e último dia da vistoria do comitê da Nova Ferroeste, nesta quinta-feira (25), prevê visitas a pontos do atual traçado da ferrovia, que será remodelado dentro do pacote de obras, e ao atual terminal de transbordo de Cascavel. Os técnicos farão ainda uma apresentação ao setor produtivo do município.

    Fonte: Secom Paraná

  • Governador participa da criação de comitê nacional para enfrentamento da pandemia

    Governador participa da criação de comitê nacional para enfrentamento da pandemia

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta quarta-feira (24), em Brasília, da reunião com os chefes dos Três Poderes que definiu a criação de um comitê para articular nacionalmente as ações de enfrentamento à pandemia de Covid-19. O encontro foi convocado pelo presidente Jair Bolsonaro no momento mais duro da pandemia, e teve a presença dos presidentes do Superior Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.

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    O comitê deverá se reunir semanalmente para coordenar as ações, decidir e redirecionar o rumo de combate ao novo coronavírus. A articulação com os estados será feita pelo presidente do Senado. O foco primordial da comissão, neste primeiro momento, é ajudar estados e municípios a ampliarem a vacinação da população, além de contribuir com a ampliação de leitos hospitalares e a aquisição de insumos, oxigênio e medicamentos.

    Governadores de sete estados acompanharam a reunião – Paraná, Goiás, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Alagoas, Amazonas e Rondônia –, além do vice-presidente Hamilton Mourão, do procurador-geral da República, Augusto Aras, ministros e titulares de outras instituições. “Uma série de estratégias importantes foram discutidas para enfrentar esse novo momento da pandemia, com as novas cepas que são muito mais letais, agressivas e assola boa parte do Brasil, e o Sul infelizmente está no pico da doença neste momento. Foi uma boa reunião e esperamos que agora, com essa nova organização, o governo federal e pelos demais Poderes possam tomar decisões mais rapidamente”, disse Ratinho Junior.

    “A prioridade apresentada pelos governadores é principalmente a vacina. Queremos um cronograma para que possamos vacinar, de domingo a domingo, o máximo de pessoas possível e imunizar a população rapidamente”, explicou o governador. “Também pleiteamos novos leitos de UTIs. Apesar de estarmos ampliando muitos leitos de enfermaria e UTI, também é importante a ajuda do Ministério da Saúde”.

    Outra demanda dos Estados, salientou Ratinho Junior, é a reedição da Lei 13.979/20, que venceu em dezembro do ano passado e tratava das compras emergenciais, com a dispensa de licitação, de bens, serviços e insumos de saúde destinados ao enfrentamento da emergência de saúde pública, além da habilitação de novos hospitais para prestar serviço ao Estado. “O governo federal deve apresentar esse novo texto ao Congresso Nacional para que possamos dar velocidade na contratação de novos parceiros, privados ou filantrópicos que atendam pelo SUS”, acrescentou.

    HARMONIA

    O presidente Jair Bolsonaro salientou que o momento é de harmonia e solidariedade para poder minimizar os efeitos da pandemia. “Há um esforço dos Três Poderes para direcionar o enfrentamento sem conflitos ou politização para buscar uma solução para o problema. É o caminho para o Brasil sair dessa”, disse. “A doença ainda é desconhecida e as novas cepas que apareceram tornam tudo mais grave. Nossa preocupação é cada vez maior em dar um atendimento adequado à população”.O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ressaltou que o papel dos governadores será pelo fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), em uma articulação entre os três níveis de governo (federal, estaduais e municipais) para dar agilidade à campanha de vacinação para atingir uma cobertura ampla que reduza a circulação do vírus.“Também vamos fortalecer a assistência aos estados e municípios, com protocolos bem definidos pelo Ministério da Saúde que permitam que o SUS dê a resposta que a população precisa para o combate à pandemia. Toda a nação se une para cumprir com dever que temos como poder público para apoiar e respeitar a sociedade civil”, disse Queiroga.

    PODERES

    Por questões constitucionais, o STF não poderá fazer parte do comitê, mas o ministro Luiz Fux garantiu que a Corte vai adotar uma estratégia para evitar a judicialização de questões relacionadas à pandemia que podem atrasar a tomada de decisões.

    Já os chefes do Legislativo destacaram que este momento mais crítico da saúde pública no Brasil exige a responsabilidade e união dos Poderes para a tomada de medidas urgentes para conter a pandemia.“O Senado vai ouvir as demandas dos governadores e trazer para o comitê. Também vamos buscar parcerias com a iniciativa privada para a ampliação das UTIs, compra de insumos e oxigênio e também para ampliar a política de vacinação”, explicou Pacheco. “É um pacto nacional liderado por quem a sociedade espera que tome à frente politicamente e com a liderança técnica do Ministério da Saúde, com medidas urgentes e contundentes. Os poderes são independentes, mas harmônicos. O momento mais crítico da história recente do Brasil exige essa união”, disse.

    O presidente da Câmara afirmou que ainda nesta quarta-feira deve se reunir com os líderes do Congresso para articular projetos que contribuam com ampliação da oferta de leitos, em parceria com a iniciativa privada. “O importante agora é falarmos uma linguagem só, acompanhar diariamente os desdobramentos da pandemia e comunicar melhor, despolitizando esse debate, é um problema de todos nós. A população precisa de toda a assistência e, com a orientação conduzida pelo Ministério da Saúde, tenhamos um rumo e uma comunicação clara”, afirmou Arthur Lira.

    Fonte: Secom Paraná

  • Equipamentos doados ao Paraná vão viabilizar até 70 novos leitos de UTI

    Equipamentos doados ao Paraná vão viabilizar até 70 novos leitos de UTI

    A Secretaria de Estado da Saúde recebeu nesta quarta-feira (24) ventiladores e monitores doados por entidades e iniciativa privada em apoio ao enfrentamento da Covid-19 no Paraná. As doações podem viabilizar a abertura de 40 a 70 leitos de UTI para reforçar o atendimento na pandemia.

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    “Seguindo o que foi proposto pelo governador Ratinho Junior, a Secretaria da Saúde já ativou 73 UTIs e 60 enfermarias desde sexta-feira, nos aproximando dos 200 leitos de terapia intensiva que pretendemos colocar em funcionamento nos próximos dias”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    “Estes equipamentos irão possibilitar a abertura de mais da metade desta proposta, ampliando a rede de atendimento e dando suporte para as unidades. Graças à estas doações, muitas vidas serão salvas”, afirmou ele.

    Segundo Beto Preto, após a entrega destes equipamentos, a secretaria avalia a necessidade de cada região e a possibilidade de ampliação nas unidades para destinar as doações. “Alguns equipamentos já possuem um destino definido pela instituição que doou, mas a maioria deles deve ser enviada, dentro da nossa estratégia, para as regiões mais afetadas com o aumento no número de internamentos, que neste momento seria a Região Oeste do Estado e também a Macrorregião Leste”, explicou o secretário.

    As doações incluem ventiladores, monitores simples e monitores com capnografia e somam aproximadamente R$3,8 milhões.

    LEITOS

    Atualmente, o Paraná conta com 4.581 leitos exclusivos para o atendimento Covid-19, sendo 1.734 leitos de UTI adulto e pediátricas e 2.847 enfermarias também adulto e pediátricas. Destes, 398 UTIs e 935 enfermarias foram ativadas somente no mês de março. O Estado já realizou 101 ampliações em 24 dias.

    “Todos os esforços estão sendo feitos para ampliar o maior número de leitos e estes números são reflexo deste trabalho incansável do Governo do Estado em possibilitar atendimento a todos os paranaenses”, acrescentou Beto Preto.

    COLABORADORES

    A Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar) uniu doações do Grupo Positivo, Ademicon, Renault, Ebanx, Electrolux, Grupo Servopa, W Invest e Grupo Boticário por meio do projeto O Amor Contagia.

    Além disso, participaram deste montante Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), por meio da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa), Associação Comercial do Paraná (ACP), Sindicato de Comércio Atacadista e Distribuidores do Estado do Paraná (SIMCA), Pennacchi, Secoob Central, Frisea, Sindicato dos Metalúrgicos de Ponta Grossa, Sindicato Serrarias, Águia Sistema de Armazenamento, Cooperativa Agrícola Mista de Ponta Grossa, Associação Paranaense de Supermercados (Apras), Braspine Madeira, Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Curitiba, Crown Embalagens Metálicas, Super Muffato e Union.

    Fonte: Secom Paraná

  • Paraná tem 33 municípios entre os melhores no índice de desenvolvimento sustentável. 16 são do Oeste

    Paraná tem 33 municípios entre os melhores no índice de desenvolvimento sustentável. 16 são do Oeste

    O Paraná tem 33 municípios entre os 200 melhores classificados no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR). Na classificação geral, o Estado tem oito municípios entre os 100 melhores colocados. Entre os 33 municípios paranaenses, 16 estão localizados na região Oeste. 

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    O ranking é uma iniciativa do Instituto Cidades Sustentáveis e foi divulgado nesta quarta-feira (24). Os 100 municípios que apresentam as melhores pontuações estão nas Regiões Sul e Sudeste do País. 

    A pontuação mede o progresso total para o cumprimento dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), com 169 metas a serem cumpridas até 2030 (Agenda 2030). De acordo com o índice, 94 municípios do Paraná atingiram o ODS 7: garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos.

    Ao todo, 110 municípios paranaenses fazem parte do índice. As cidades foram selecionadas de acordo com critérios como: capitais brasileiras, municípios com mais de 200 mil eleitores, signatários do Programa Cidades Sustentáveis e, ainda, todos os biomas do País.

    Curitiba está em primeiro lugar entre as cidades do Estado e na 30ª posição no ranking geral, que aponta dados sobre 770 municípios em todo o Brasil. A classificação da Capital é de 66,03 pontos, com medição máxima de 100 pontos.

    O destaque da capital paranaense está no ODS 12, que trata do consumo e produção responsáveis, ou seja, assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis. De acordo com o IDSC, esse objetivo foi totalmente conquistado pelo município, com 100 pontos atingidos.

    Em seguida, estão a garantia de acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos (99,82 pontos) e Ação contra a Mudança Global e do Clima (95,21 pontos)

    CIDADES –Além de Curitiba, entre os 100 classificados com melhores índices gerais no Estado, estão os seguintes municípios: Sertanópolis, Maringá, Pinhais, Londrina, Balsa Nova, Pato Bragado e Nova Aurora. E entre os 200 também entraM Quatro Barras, Santa Terezinha de Itaipu, Campo Largo, Campina Grande do Sul, São José dos Pinhais, Cafelândia, Ponta Grossa, Serranópolis do Iguaçu, Foz do Iguaçu, Quatro Pontes, Rio Negro, Toledo, Ibiporã, Itaipulândia, Arapongas, Maripá, Cascavel, Corbélia, Pitangueiras, Vera Cruz do Oeste, Sabáudia, Céu Azul, Marechal Cândido Rondon, Medianeira e Iracema do Oeste .

    Para o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, o monitoramento de indicadores é importante para elencar as prioridades dos governos locais de acordo com os desafios identificados a partir da análise de dados.

    “Quando se fala em meio ambiente, é preciso ter um olhar voltado à preservação e conversação, recuperação da fauna e da flora, e fiscalização e educação ambiental. Precisamos garantir uma boa qualidade de vida às futuras gerações”, afirmou.

    Segundo Nunes, a reestruturação da secretaria foi importante para caminhar rumo ao cumprimento das metas dos objetivos propostos pela ONU. “Diversas ações caminham de maneira articulada. Com a criação do Instituto Água e Terra, unificamos diversas instituições em um único órgão, para que, por exemplo, o licenciamento ambiental possa estar alinhado com a recuperação e preservação florestal”, explica. “Da mesma forma, ao vincular à nossa pasta a Invest Paraná, a atração de investimentos empresariais no Estado passou a levar o selo da sustentabilidade”, afirma.

    Também são vinculadas à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo o Simepar e a Paraná Turismo. De acordo com o secretário, o diálogo com os municípios é frequente para que cada lacuna seja preenchida pensando em políticas públicas a curto, médio e longo prazo.

    IDSC-BR – O Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil leva em conta uma série de relatórios produzidos pela Sustainable Development Solutions Network (SDSN) para acompanhar a implementação dos ODS nos países membros da ONU, como o Brasil.

    A avaliação apresenta a distância para atingir as metas dos ODS em 770 municípios, composto por 88 indicadores. A metodologia também aponta os dados faltantes para incitar os órgãos técnicos e gestores públicos a preencher as lacunas e a produzir e integrar novas bases de dados.

    Confira os 17 ODS propostos pela ONU:

    ODS 1: Erradicação da pobreza

    ODS 2: Fome zero e agricultura sustentável

    ODS 3: Saúde e bem-estar

    ODS 4: Educação de qualidade

    ODS 5: Igualdade de gênero

    ODS 6: Água limpa e saneamento

    ODS 7: Energia limpa e acessível

    ODS 8: Trabalho decente e crescimento econômico

    ODS 9: Indústria, Inovação e Infraestrutura

    ODS 10: Redução das desigualdades

    ODS 11: Cidades e comunidades sustentáveis

    ODS 12: Consumo e produção responsáveis

    ODS 13: Ação contra a mudança global do clima

    ODS 14: Vida na água

    ODS 15: Proteger a vida terrestre

    ODS 16: Paz, justiça e instituições eficazes

    ODS 17: Parcerias e meios de implementação

     

    Fonte: Secom Paraná

  • IAT distribui mudas nativas para quem entregar lixo eletrônico

    IAT distribui mudas nativas para quem entregar lixo eletrônico

    Ao levarem equipamentos eletrônicos que não utilizam mais para o descarte correto, os moradores do município de Pitanga, na Região Central do Estado, ganham uma muda de pitanga ou jabuticaba para plantar no local que preferirem. A ação acontece até esta sexta-feira (26). Uma tenda foi montada na sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Pitanga, respeitando todos os protocolos para evitar a contaminação pelo coronavírus.

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    O Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, apoia a ação da Prefeitura de Pitanga.

    “É do interesse de muitas pessoas descartar o que não funciona mais e só ocupa espaço dentro de casa. Além de apoiar essa ação importante para o meio ambiente, aproveitamos para distribuir mudas e incentivar a comunidade a cada vez mais plantar árvores”, afirmou o chefe regional do IAT em Guarapuava, Elmiro Genero.

    A expectativa é destinar 200 mudas de pitanga e jaboticaba à população, até o final desta semana. O gerente de Restauração Ambiental do IAT, Mauro Sharnick, destaca a produção de mudas de espécies frutíferas no Estado. “O IAT, através dos seus 19 viveiros, produzem mais de 80 espécies nativas, entre elas as frutíferas, como pitanga, araçá e jaboticaba. Elas são muito importantes para a alimentação humana, mas mais ainda para a fauna local”, disse.

    LIXO ELETRÔNICO – O posto de coleta de lixo eletrônico de Pitanga tem o objetivo de não devolver à natureza o que ela não produziu. O descarte irregular desses equipamentos pode ocasionar danos ao meio ambiente, impactando a fauna, a flora e a população.

    Confira o que pode ser descartado:

    Aparelhos de DVD

    Aparelhos de som

    Aparelhos de Fax

    Aparelhos e controles

    Aquecedores

    Ar condicionado

    Bateria de celular

    Cabos

    Caixa de som

    Carregadores

    CD-Rom

    Celular

    Centrais telefônicas

    Chapinhas

    Placa mãe

    Placa de computadores

    Conectores

    Copiadoras

    CPU

    Disco Rígido / HD

    Estabilizadores

    Fios

    Fontes

    Impressoras

    Máquinas fotográficas

    Memórias

    Modem

    Monitor CRT/LCD

    Mouse

    Nobreak

    Notebooks

    Pen-drive e similares

    Rádios

    TVs

    Fonte: Secom Paraná

  • Portos do Paraná investe R$ 11 milhões e reforça controle sanitário na pandemia

    Portos do Paraná investe R$ 11 milhões e reforça controle sanitário na pandemia

    Nesta quinta-feira, dia 25 de março, a estrutura de combate ao coronavírus instalada nos terminais portuários do Paraná completa um ano. Foram quase R$ 11 milhões investidos e 1,6 milhão de trabalhadores atendidos. Nos últimos 365 dias, equipes médicas e de enfermagem atuaram 24 horas no Pátio de Triagem e nos acessos de motoristas e pedestres ao cais do Porto de Paranaguá.

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    O porto paranaense foi o primeiro do Brasil a adotar as medidas, que continuam em vigor. “A atividade portuária é essencial para o transporte de alimentos, insumos e maquinários. O Governo do Estado agiu rapidamente para dar as condições e a segurança necessárias para milhares de pessoas que dependem do porto para o sustento de suas famílias”, destaca o diretor-presidente da empresa pública Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

    Segundo ele, paralisar o Porto representaria perdas graves para toda a cadeia logística, mas, principalmente, para os trabalhadores portuários. “A maioria dos trabalhadores portuários avulsos ganha por hora. A paralisação faria com que o rendimento dessas pessoas fosse a quase zero. A arrecadação dos impostos, cada emissão de nota fiscal dos terminais pelos serviços prestados, gera renda para o município. Então, agravaríamos ainda mais a crise econômica, sem falar do prejuízo à produção, ao escoamento e à logística do Brasil”, afirma Garcia.

    NÚMEROS –Em um ano, o investimento da empresa pública na compra de materiais, equipamentos e contratação de equipes médicas, que fazem a aferição de temperatura, avaliação de sintomas compatíveis com a Covid-19 e o encaminhamento dos casos suspeitos, foi de R$ 10.259.047,06. As estruturas ficarão montadas até quando for necessário.

    As equipes incluem 14 técnicos de enfermagem, três auxiliares administrativos e dois de limpeza hospitalar. A estrutura conta, ainda, com dois postos médicos e dois postos de enfermagem  – um no Pátio de Triagem e outro no Edifício Dom Pedro, acesso dos trabalhadores à faixa portuária.

    De março de 2020 a 28 de fevereiro de 2021 foram realizados 556 atendimentos médicos; 264 pessoas apresentaram sintomas; 247 casos foram descartados; 26 trabalhadores foram encaminhados ao sistema de saúde municipal; e 177 passaram pela coleta de exam

    TRABALHADORES –A diretora-executiva do Órgão Gestor da Mão de Obra dos Trabalhadores Portuários Avulsos do Porto de Paranaguá (OGMO-Paranaguá), Shana Bertol, considera que os cuidados adotados desde o início foram essenciais.

    “Logo que a pandemia foi declarada, começamos com as ações mais ostensivas, com a instalação dessas barreiras sanitárias e o atendimento da equipe médica exclusiva para Covid, testagem rápida dos trabalhadores, além da disponibilização de todos os EPIs, álcool em gel”, conta. “Durante todo esse período, fizemos um acompanhamento junto aos TPAs e mais de 80% diz se sentir seguro ao realizar os seus serviços dentro do porto”, completa.

    CAMINHONEIROS –Assim como os trabalhadores portuários, os caminhoneiros que chegam no Porto de Paranaguá para descarregar ou buscar os produtos também percebem e aprovam as medidas.

    Carlos Roberto Schiavon, que no último dia 18 chegava de Sertanópolis para descarregar soja no Porto de Paranaguá, disse que não parou em nenhum momento, desde os primeiros casos de Covid-19. Agora, no auge do escoamento da safra, ele passa com frequência pela estrutura do Pátio de Triagem. “Com certeza essa medição de temperatura é importante porque se tiver algum caso suspeito, não entra aqui no porto. É uma segurança para os outros”, comenta.

    No mesmo dia, Leandro Loureiro Casagrande chegava pela primeira vez no Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá, vindo de Assis, interior de São Paulo, também para descarregar soja. “Toda essa estrutura é importante para gente. A vida, hoje, vale mais que qualquer coisa. Embora essa aferição tome um pouco de tempo, acho que qualquer tempo que você perder para manter a vida é necessário”, diz ele.

    O motorista também garante que está fazendo a parte dele com os cuidados preventivos individuais, como o uso da máscara, do álcool em gel e do distanciamento.

    Especialistas avaliam um ano e fazem recomendações

    De acordo com o assessor especialista em Saúde e Segurança do Trabalho da Portos do Paraná, Felipe Zacharias, os aprendizados da prevenção à Covid-19 reforçam a importância de uma comunidade engajada para o bem comum.

    “A gente aprendeu, acima de tudo, o respeito que temos que ter, não apenas um ao outro, mas principalmente sobre as regras de convivência e os protocolos adotados”, afirma.

    Para ele, é preciso manter o alerta e os cuidados – principalmente com o uso da máscara a todo tempo e a higienização das mãos. “Temos que nos manter vigilantes e atentos para que não tenhamos mais vidas ceifadas por esse vírus. Cada um é responsável pela vida dos demais”, comenta Zacharias.

    Fonte: Secom Paraná

  • Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira prêmio estimado em R$ 22 milhões

    Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira prêmio estimado em R$ 22 milhões

    A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (24) um prêmio estimado de R$ 22 milhões.

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    As seis dezenas do concurso 2.355 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

    As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

     A aposta mínima, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

    Fonte: EBC

  • Governo reforça orientação para que municípios agilizem a vacinação

    Governo reforça orientação para que municípios agilizem a vacinação

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior fez um apelo para que os municípios paranaenses acelerem a velocidade da vacinação contra a Covid-19 em seus territórios e imunizem o maior número possível de sua população. A mensagem foi transmitida durante uma reunião entre secretários municipais da Saúde, de todo o Estado, realizada na tarde desta terça-feira (23).

    Segundo o governador, o Paraná será impactado, dentro das próximas semanas, por um aumento na escala de produção das doses pelo Instituto Butantan e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – responsáveis pela produção das vacinas Coronavac e Astrazeneca/Oxford, respectivamente. Cada um dos laboratórios poderá chegar a 1 milhão de doses produzidas por dia, o que dará ao Paraná um fluxo de 300 mil a 400 mil doses de vacinas por semana.

    “Quem vai salvar o Brasil da pandemia são os nossos institutos, a Fiocruz e o Butantan. Outros laboratórios internacionais também serão importantes, mas isso em um segundo momento, possivelmente só em meados do segundo semestre de 2021”, afirmou o governador.

    Ratinho Junior defendeu a necessidade de ampliar horários e locais de vacinação para chegar a todos os habitantes. “Meu pedido é que vocês se dediquem. Se puderem, vacinem de domingo a domingo, comecem entre 6h e 7h da manhã, para vacinar idosos que têm hábito de acordar mais cedo. Essa estratégia nos ajuda a ganhar velocidade e, tendo mais pessoas vacinadas, possivelmente conseguiremos diminuir ainda mais o número de internações, que são nosso grande problema devido à superlotação por conta dessa nova cepa”, explicou Ratinho Junior.

    A recomendação é de aplicar todas as doses já disponibilizadas, de modo a manter uma velocidade contínua de distribuição. Na última semana, os municípios tinham aplicado em média70% das doses já recebidas. Até esta terça, haviam sido aplicadas 84,4% das primeiras doses disponíveis no Estado, totalizando 610.162 paranaenses.

    OTIMIZAR –O secretário estadual de Saúde Beto Preto reforçou o pedido, endossando que é importante otimizar a logística para que não se percam doses. “A vacina não tem nenhum valor financeiro para nós, mas tem um enorme valor sentimental. Uma dose que se perde nesse momento é alguém que deixou de ser imunizado. Queria reforçar a meta de vacinar 2% da população apenas nesta semana. Para isso, cada município deve usar sua melhor estratégia. O importante é não deixar a vacina parada”, afirmou.

    “Assim como eu, possivelmente todos os secretários do Paraná foram inundados com propostas de vacinas – da Rússia, da China, dos EUA. Mas está muito claro para nós que quem vai conseguir nos fazer atravessar essa pandemia neste primeiro momento são a Fiocruz e o Butantan”, afirmou o chefe da Casa Civil, Guto Silva. “O grande volume de vacinas será através desses dois laboratórios, e vamos focar nossa estratégia em cima disso”.

    VACINÔMETRO –A reunião com os secretários de saúde contou com a presença de Nestor Werner Junior, diretor-geral da Saúde, e Ivo Leonarchik, presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS/PR) e secretário de Saúde de Mangueirinha. 

    Além do pedido de aceleração na vacinação, o secretário Beto Preto reforçou a necessidade da atualização constante da base de dados de vacinação no Estado, dando transparência aos números de paranaenses já imunizados. Os dados estão disponíveis noVacinômetro.

    Ivo Leonarchik endossou que não se deve medir esforços para que a vacina chegue às regiões mais interioranas do Estado. “Estamos atravessando rios para aplicar as doses. Na minha situação, que venho da maior reserva indígena do Sudoeste, tivemos que ir a cavalo para levar a vacina a algumas pessoas de mais de 100 anos. Precisamos enaltecer nossa estratégia. E faço um pedido muito especial: que não só se aplique a vacina, mas que façam o registro dessa aplicação no sistema. É assim que conseguimos mensurar as regiões e os municípios que precisamos intensificar a vacinação”.

    MEDICAMENTOS –A pauta da reunião também incluiu os esforços da pasta da Saúde para a compra de medicamentos do chamado kit de intubação, que auxilia no internamento de pacientes graves de Covid-19. A alta demanda de todo o Brasil nos últimos 45 dias tem dificultado a disponibilização dos medicamentos em larga escala por parte da indústria.

    Segundo dados da Secretaria de Saúde, entre 15 de fevereiro e 22 de março de 2021, houve um aumento de 111% no consumo dos bloqueadores neuromusculares atracúrio, cisatracúrio, pancurônio e rocurônio;  de 108% no consumo do sedativo Midazolam, 102% do consumo do analgésico Fentanila e 101% no consumo do sedativo Propofol. Os dados são relativos a todos os hospitais do plano de contingência estadual.

    A pasta também divulgou que, só em 2021, foram disponibilizados por parte da secretaria 510.561 unidades de medicamentos relativos ao kit, equivalente a R$ 4,15 milhões. Em dois meses e meio, o número já passa da metade do total distribuído ao longo de todo 2020: foram 510.561 unidades de medicamentos, com valor de R$ 6,29 milhões.

    OXIGÊNIO –Com relação à distribuição de oxigênio para municípios, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil criou uma estratégia para auxiliar na estocagem do material. O órgão está recebendo doações e empréstimos de cilindros de oxigênio.

    Para doar, basta entrar em contato pelo número (41) 3281-2532. O telefone está disponível 24 horas por dia.

    Fonte: Secom Paraná

  • Cooperativas paranaenses no MS reforçam importância da Nova Ferroeste

    Cooperativas paranaenses no MS reforçam importância da Nova Ferroeste

    Coamo e LAR, duas das principais cooperativas paranaenses instaladas no Mato Grosso do Sul, conheceram nesta terça-feira (23) os detalhes do projeto da Nova Ferroeste. A apresentação foi feita por técnicos do grupo de trabalho criado pelos governos do Paraná e do Mato Grosso do Sul para desenvolver a nova malha ferroviária. A via terá 1.285 quilômetros de extensão e vai ligar Maracajú (MS) ao Porto de Paranaguá, dando origem ao segundo maior corredor de exportação de grãos e contêineres do País.

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    “Foi mais um dia bastante proveitoso. Pudemos perceber como o mercado está carente de uma infraestrutura logística ferroviária. Tanto a LAR quando a Coamo se entusiasmaram muito com a ideia. Ou seja, existe um mercado muito forte para ser explorado”, destacou o coordenador do Grupo de Trabalho Ferroviário do Estado do Paraná, Luiz Henrique Fagundes.

    Instalada em Dourados, segunda cidade mais populosa do Mato Grosso do Sul com aproximadamente 225 mil habitantes, a divisão de soja da Coamo entrou em operação em novembro de 2019, com um investimento estimado em R$ 800 milhões. Emprega 400 funcionários diretamente, quadro que sobe para cerca de 1.500 pessoas quando considerado os postos indiretos. A cooperativa nasceu em Campo Mourão, na Região Centro-Oeste do Paraná.

    Gerente da indústria de óleo, Emerson Abrahão Mansano explicou que a construção de um eixo ferroviário com a inclusão de Dourados vai permitir à Coamo ganhar competitividade, especialmente por causa da redução do custo da operação, estimado em 27% nas exportações. “Temos a expectativa por esse projeto desde quando começamos a pensar em montar a fábrica aqui em Dourados. É algo que vem ao encontro do que a Coamo precisa, com a nossa realidade. A ferrovia terá um impacto muito grande”, disse o gerente.

    A capacidade atual da planta é para esmagar 3 mil toneladas de soja por dia, dando origem principalmente a óleos refinados. Em torno de 50% da produção é voltada para a exportação, com o trajeto até o Porto de Paranaguá sendo feito atualmente por caminhões. “Um projeto tão grande como esse vai gerar mais crescimento, modificando o cenário completamente”, destacou Mansano.

    Para reforçar o apoio da Coamo, o gerente lembrou que mesmo antes de o projeto ganhar corpo, a empresa colocou no plano diretor um local para a instalação de um terminal ferroviário que poderia servir de ligação com a malha interestadual. “Algo muito relevante no cenário logístico do País”, ressaltou ele.

    CAARAPÓ– O projeto ganhou apoio na unidade da LAR de Caarapó. Instalada na cidade desde 2019, é também voltada para a estratificação da soja – o complexo esmaga 1.500 toneladas por dia. Gera diretamente 220 postos de trabalho. Em torno de 600 considerando os indiretos.

    A LAR tem a sede principal em Medianeira, no Oeste paranaense. “Vai facilitar muito a logística de movimentação de grãos. O custo de transportar pela ferrovia será menor e com menos perdas. Além disso, ganhamos agilidade e segurança”, afirmou o gerente industrial da unidade sul-mato-grossense da LAR, Thales da Silva. “Com certeza vai significar mais empregos nesta região”, acrescentou.

    FERROVIA– O projeto busca implementar o segundo maior corredor de transporte de grãos e contêineres do País, unindo dois dos principais polos exportadores do agronegócio brasileiro. Apenas a malha paulista teria capacidade maior.

    A área de influência indireta abrange 925 municípios de três países. São 773 do Brasil, 114 do Paraguai e 38 da Argentina. No Brasil, impacta diretamente 425 cidades do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, totalizando cerca de 9 milhões de pessoas. A área representa 3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

    A expectativa, de acordo com os técnicos, é que pela Nova Ferroeste seja possível o transporte de 54 milhões de toneladas por ano – ou aproximadamente 2/3 da produção da região. 74% seriam de cargas destinadas para a exportação.

    Ainda não há definição de valor final para a construção justamente pelo projeto estar em fase preliminar. A expectativa, contudo, é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil (B3), com sede em São Paulo, até novembro de 2021. O consórcio que arrematar a concessão será responsável pelas obras.

    VERIFICAÇÃO– Além das visitas às cooperativas, o comitê técnico vistoriou pontos sensíveis do futuro traçado da nova malha ferroviária, tanto em Dourados quanto em Caarapó. A avaliação do grupo é que o território do Mato Grosso do Sul não apresenta dificuldades. “Estamos no caminho certo do traçado. Tem viabilidade e o terreno favorece”, afirmou Fagundes.

    AGENDA– O terceiro dia da visita ao novo traçado da Ferroeste, nesta quarta-feira (24), prevê a vistoria de pontos em Mundo Novo (MS) e Guaíra (PR). Haverá também um encontro com líderes políticos e empresariais de Guaíra.

    Fonte: Secom Paraná