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  • Como pessoas anônimas viram a vida mudar com a pandemia

    Como pessoas anônimas viram a vida mudar com a pandemia

    Um ano de pandemia e estatísticas não faltam para infectados, mortos, vacinados. Por trás dos números estão histórias de anônimos que viram a vida virar de ponta-cabeça com a pandemia. O Governo do Estado conseguiu minimizar os impactos com diversos novos programas, mas eles só foram possíveis porque milhares de pessoas não pouparam esforços para garantir um pouco de normalidade. Esse texto traz alguns desses exemplos.

    A pandemia causou uma revolução no universo de professores, alunos e pais. Adaptar o ensino presencial para o online, para diferentes faixas etárias, se mostrou um desafio que precisou ser vencido rapidamente. O Paraná pôs em prática um dos modelos mais assertivos e elogiados do Brasil. OAula Paranáse consolidou como um efetivo sistema multiplataforma de educação a distância, com aulas transmitidas pela televisão, YouTube e aplicativo, alcançando os cerca de 1 milhão de alunos da rede.

    A professora e pedagoga Liliane Assumpção Oliveira é um exemplo de quem age para fazer esta engrenagem funcionar. Há 23 anos ela se dedica à educação de estudantes surdos. Toda a trajetória foi percorrida no Colégio Estadual para Surdos Alcindo Fanaya Júnior, de Curitiba. A escola funciona em período integral e tem a Libras (língua brasileira de sinais) como língua de instrução. O colégio passou seis meses da pandemia em 1º lugar nos acessos ao Google Classroom com atividades online e Meets, que são os encontros online com os estudantes.

    “No começo nos vimos meio sem chão, tínhamos muitas dúvidas. Apesar de já termos alguma experiência com recursos visuais, que é base do ensino de surdos, transpor isso para a educação online era um desafio”, relembra.

    Mas o esforço deu certo. Com ajuda dos intérpretes de libras, eles desenvolveram uma série de tutoriais para capacitar as famílias dos alunos para auxiliar nas aulas remotas. Muitos deles não dominam a língua de sinais, o que tornou a adaptação ainda mais desafiadora.

    Liliane conta que o mesmo aconteceu com os alunos menores, na faixa entre 3 e 8 anos, que ainda não dominam a libras. “Foram dificuldades que fomos enxergando e tentando transpor. E ficamos muito felizes em ver que todo o esforço tem valido a pena”, conta.

    Com cerca de 100 alunos e 17 turmas, desde a educação infantil até o ensino médio, a escola vem conseguido transpor as barreiras. Para os alunos do Centro de Atendimento Especializado – que são surdos e cegos – o colégio preparou aulas e orientações para os pais, que aplicam em casa as atividades.

    Em um ano, Liliane criou um mini estúdio em casa e trabalha diretamente no planejamento das aulas com os cerca de 40 professores. Apesar de terem tido sucesso na adaptação, para ela os alunos não veem a hora de poder voltar para o ensino presencial. “A escola tem uma função social muito forte na vida deles e da unidade escolar como um todo”, diz.

    ADAPTAÇÃO– Prender a atenção de alunos durante a aula de matemática não é tarefa fácil nem nas aulas presenciais, quem dirá no ensino remoto. E a professora Lilian Marilene Ribeiro dos Santos sentiu na pele o dilema. Mesmo tendo adaptado materiais, montado apresentações explicativas para os alunos, não conseguia ter o sucesso e a adesão que desejava.

    “Quando fomos para o sistema online, no ano passado, tivemos que adaptar as coisas de forma rápida. Conseguimos bons resultados, mas eu sabia que podia melhorar”, afirma.

    Professora no Colégio Estadual Leôncio Correia, em Curitiba, há 15 anos, ela começou 2021 com uma novidade: se a escola não pode receber os alunos em sala de aula, ela resolveu montar uma na própria casa. Com ajuda do marido, transformou a lavanderia em sala de aula, com direito a quadro negro e giz.

    “O suporte do quadro é muito importante e já é visível a diferença”, conta. Agora, suas aulas contam cerca de 25 a 28 alunos por meet. Além disso, ela tem grupos de WhatsApp com os alunos, tira dúvidas pelo Messenger do Facebook e até pelo Instagram. “Atendo os estudantes em qualquer mídia. O importante é passar o conteúdo e ensinar”, afirma.

    PRIVAÇÃO– Há exatamente um ano, o médico Diego Schuster Paes abriu mão de todo o convívio social que tinha. Morando com os pais, se viu obrigado a ficar separado deles. O mesmo aconteceu com os irmãos e sobrinhos. Há um ano que os encontros acontecem somente por vídeochamadas. O isolamento é o preço que o profissional que se dedica ao atendimento dos infectados no Hospital do Trabalhador, centro de referência no tratamento da doença na Capital, paga.

    Nos primeiros dois meses da pandemia, quando pouco se sabia sobre a doença, ele trabalhou todos os dias. “Tínhamos que ajudar na construção de protocolos, treinamento das equipes, medidas de segurança, escrever nossos próprios procedimentos. Foram dois meses no hospital de segunda a segunda. E sem esquecer do medo, que era bem grande no princípio”, afirma.

    Agora, com os profissionais da linha de frente já vacinados e conhecendo um pouco mais as particularidades da doença, Paes diz que é mais fácil lidar com o dia a dia. No entanto, o agravamento dos casos e aumento das transmissões têm gerado uma segunda onda de apreensão entre os profissionais.

    “Tenho internado pacientes cada vez mais jovens e que evoluem muito rapidamente para quadros bastante graves”, afirma. “Escutamos pessoas reclamando que não aguentam mais ficar em casa e daí se aglomeram. E nós, que estamos há um ano sem qualquer contato físico?”.

    Mesmo com toda a exposição, Paes não foi infectado pelo vírus. Há um ano ele sonhava com o dia em que uma reunião no auditório do Hospital do Trabalhador seria feita para informar sobre o fim da pandemia. “Hoje, já não consigo imaginar uma reunião dessas acontecendo tão cedo”, diz.

    CONTROLE– A pandemia também mudou a rotina da soldado Jana Scherer, de Pato Branco. Como auxiliar de Comunicação Social do 3º Batalhão de Polícia Militar, as ações administrativas tomavam boa parte do seu tempo. Com a pandemia e o reforço do policiamento para garantir o cumprimento das medidas de restrição, as operações nas ruas se tornaram bem mais frequentes.

    “Temos tido operações contínuas de orientação e fiscalização da sociedade. Neste último mês estamos trabalhando com mais frequência. A situação pediu”, destaca.

    A exposição constante fez também que redobrasse os cuidados em casa. Vivendo com o filho de 20 anos, todos os dias, ao voltar para casa, ela cumpre o ritual de fazer a assepsia de todos os equipamentos de trabalho. “Já virou rotina”, afirma.

    Para ela, a maioria das pessoas já entendeu a gravidade da situação e tem respeitado as determinações. “Não adianta assumir uma atitude negacionista, não levar a sério o momento que estamos vivendo. Estamos trabalhando para garantir a segurança de todos. É o nosso trabalho”, esclarece.

    AUXÍLIO– Enquanto uns trabalham diretamente no combate à doença, o Estado manteve diferentes estruturas auxiliando quem mais precisa. O Paraná implementou o programaCartão Comida Boa. Foram R$ 113 milhões injetados na economia paranaense, alcançando quase 800 mil pessoas em situação de vulnerabilidade.

    Além disso, mesmo com a pandemia, a manutenção do programa Leite das Crianças foi uma vitória. Com atendimento diário de 112 mil crianças, entre 6 meses e 3 anos de idade, além de ajudar famílias o programa garantiu trabalho e renda a 5,2 mil produtores de 42 pequenos laticínios.

    Elisiane Mara de Araujo mora em Araucária com os dois filhos pequenos e diz que não saberia o que fazer sem a ajuda. Antes da pandemia, trabalhava com eventos, fazendo esculturas em biscuit para topos de bolos. Com as restrições, as festas cessaram. Separada, vive com a pensão de um dos filhos e os bicos que têm conseguido para complementar a renda familiar.

    “Tanto o Cartão Comida Boa como o programa do leite são essenciais para mim. São 7 litros de leite por semana. Isso significa que sobra mais dinheiro para as outras despesas e as crianças se alimentam bem”, arremata.

    Fonte: Secom Paraná

  • Governo do Paraná aplicou R$ 1,3 bilhão na guerra contra a Covid-19

    Governo do Paraná aplicou R$ 1,3 bilhão na guerra contra a Covid-19

    Os 365 dias desde o início da circulação do coronavírus no Paraná foram marcados por constantes revisões no plano orçamentário do Estado. Com foco no combate e prevenção à pandemia, as despesas empenhadas pelo Governo do Paraná somaram R$ 1,3 bilhão no período – a confirmação do primeiro infectado pela doença ocorreu em 12 de março do ano passado.

    O valor está registrado no Painel de Monitoramento criado pela Diretoria de Contabilidade Geral do Estado, órgão vinculado à Secretaria Estadual da Fazenda, em abril de 2020, assim que começaram a ser destinadas verbas específicas para a finalidade. 

    As receitas extraordinárias que entraram no caixa estadual exclusivas para o combate à Covid-19 (como as transferências da União e de outros Poderes do Estado) somam R$ 992,5 milhões. O restante, cerca de R$ 313 milhões, vieram de outras fontes de recursos do próprio caixa do Estado.

    “O orçamento foi se adequando para poder tratar a pandemia como prioridade número 1. No ano passado, logo no início da crise, já colocamos em funcionamento um pacote econômico para amenizar as dificuldades dos paranaenses”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

    “E, paralelamente, inauguramos três hospitais (em Guarapuava, Telêmaco Borba e Ivaiporã), criamos mais de 1.400 leitos de UTI e equipamos pontos de atendimento à saúde para proteger a vida da nossa população”, acrescentou.

    Segundo o relatório da Fazenda, a maior parte dos recursos se refere a investimentos feitos pela Secretaria de Estado da Saúde. Entre aportes do próprio Fundo Estadual de Saúde, repasses da União e de outros Poderes, a pasta destinou R$ 837,2 milhões para o enfrentamento à Covid-19. Valor usado especialmente no reforço e ampliação da rede pública de atendimento hospitalar.

    “Em nome da transparência concentramos tudo em um único relatório e disponibilizamos no portal do Coronavírus no Paraná, de forma que os dados sejam acessíveis para toda a população”, explicou o secretário de Estado da Fazenda Renê Garcia Junior.

    LEITOS– De acordo com a Regulação de Leitos Estadual, o Paraná conta atualmente com 1.570 leitos de UTI e 2.374 enfermarias para uso adulto. São outras 22 UTIs e 34 enfermarias pediátricas.

    Abertura que se deu conforme a demanda. Com a explosão de casos que marcou os dois primeiros meses de 2021, o Governo do Estado chegou a ativar 779 leitos exclusivos Covid-19 em apenas duas semanas, entre 22 de fevereiro e 8 de março. Foram integradas ao sistema 259 UTIs e 520 enfermarias no período. A média em alguns momentos chegou a ser de 70 leitos novos por dia, o equivalente a um hospital de campanha.

    Referência nacional em testagem, o Paraná realizou mais de 2 milhões de exames RT-PCR em 12 meses.

    “Este é o maior número de leitos ofertados em todo o Estado desde o início da pandemia. O atendimento está sendo realizado dentro do que a estrutura permite”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    A Saúde confirmou, ainda, o repasse de R$ 153 milhões para os 399 municípios do Paraná na modalidade fundo a fundo. Foram outros 13,6 milhões apenas em equipamentos e materiais permanentes. O total geral em custeio, por sua vez, alcançou R$ 460 milhões em recursos próprios até o fim do ano passado. 

    “Nestas duas semanas, de acordo com número de leitos abertos, é como se o Estado tivesse aberto um novo hospital de grande porte para atendimento aos paranaenses”, disse Ratinho Junior.

    OUTRAS SECRETARIAS– A contabilização da execução das ações na guerra contra a Covid-19 no Estado abrangeu também outras pastas. A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, por exemplo, foi responsável pela execução de R$ 113 milhões para distribuir os créditos do Cartão Comida Boa, que permitiu a famílias carentes compras de R$ 50 em supermercados conveniados pelo Estado durante três meses do ano passado.

    Houve ainda investimentos em educação, seja na reforma de escolas ou na distribuição de merendas para a família dos estudantes da Rede Pública Estadual.

    Já as sete universidades estaduais investiram na aquisição de materiais e equipamentos para os hospitais universitários. Também estão contabilizados os gastos de órgãos como Detran, Ceasa, Cohapar, entre outros, para a aquisição de EPIs para servidores e atendimento ao público, como álcool gel e máscaras, durante a pandemia.

    BOLSISTAS– A Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, em parceria com a Fundação Araucária; com a Secretaria de Estado da Saúde; com as universidades estaduais e com a Itaipu Binacional, criou a maior iniciativa de extensão brasileira no combate a pandemia do novo coronavírus.

    O programa contratou 1.167 bolsistas, entre profissionais e estudantes da área da saúde, para atuar em ações preventivas, de tratamento e de esclarecimentos sobre a doença. Ao todo, foram investidos R$ 14,5 milhões na iniciativa, beneficiando muitos municípios do Paraná.

    O Governo do Estado lançou neste mês uma nova Chamada Pública para concessão de bolsas de extensão destinadas a profissionais da área da Saúde.

    Para este novo programa, será destinado, inicialmente, um aporte financeiro de R$ 160 mil, oriundos do Fundo Paraná de Ciência e Tecnologia, gerido pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

    Os bolsistas vão contribuir para ampliar a capacidade de pesquisas de diagnóstico molecular do novo coronavírus, dando suporte nos processos de testagem de amostras de pacientes para confirmação dos casos de Covid-19.

    Fonte: Secom Paraná

  • Ninguém acerta a Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 32 milhões

    Ninguém acerta a Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 32 milhões

    Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.351 da Mega-Sena.  O sorteio foi realizado na noite desta quarta-feira (10) no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

    De acordo com a estimativa da Caixa, o prêmio acumulado para o próximo sorteio, no sábado (13), é de R$ 32 milhões. As dezenas sorteadas foram as seguintes: 19, 22, 35, 41, 47 e 49.

    A quina registrou 72 apostas ganhadoras. Cada uma vai pagar R$ 37.556,05. A quadra teve 4.604 apostas vencedoras. Cada apostador receberá R$ 839,03.

    As apostas para o concurso 2.352 podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo país ou pela internet. O volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

    Fonte: EBC

  • Covid-19: com aumento de mortes, estados reforçam restrições

    Covid-19: com aumento de mortes, estados reforçam restrições

    No momento em que o Brasil tem sido marcado pelos mais elevados números diários de mortes por covid-19 desde o início da pandemia e pela lotação dos leitos de unidades de terapia intensiva, governos estaduais atualizaram as medidas para tentar diminuir a disseminação do novo coronavírus.

    Neste mês março, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe tiveram decretos com medidas mais rígidas de restrições para tentar conter o avanço da doença. 

    O toque de recolher, que proíbe a circulação de pessoas por áreas públicas em determinados horários, foi determinado em boa parte do país. Clique no nome do estado para saber as medidas adotadas.

    Região Norte

    O governo do Acre divulgou no início de março decisão em que manteve o enquadramento dos municípios na Bandeira Vermelha, uma das categorias do plano de distanciamento local. À Agência Brasil, a porta-voz da administração estadual, Mirla Miranda, disse que o Executivo estadual não descarta medidas mais rígidas nas próximas semanas diante do alto número de infectados pelo novo coronavírus. O boletim desta quarta-feira (10) mostra que desde o início da pandemia, foram registrados 61.121 casos da doença.

    O estado determinou toque de recolher entre as 22h e as 5h. Foram adotadas diversas restrições a segmentos econômicos. Aos fins de semana, só podem abrir hospitais, farmácias, postos de gasolina e funerárias, além de restaurantes e lanchonetes pelo sistema de entrega.

    De segunda a sexta-feira, comércios e atividades econômicas em geral podem operar. As academias e bares puderam voltar no dia 9 de março. As aulas foram permitidas em sistema híbrido, com presença de no máximo 30% dos alunos nas turmas e o restante com aulas pela internet.

    Ficam vedadas competições profissionais de futebol, teatros, cinemas, apresentações culturais e eventos corporativos, acadêmicos e sociais, bem como confraternizações em salões de festa, restaurantes e buffets.

    Com o objetivo de conter a circulação do novo coronavírus, o governo do Amapá editou o Decreto 0775, que institui medidas restritivas desde 9 de março, com validade até o dia 15 de março.

    Uma delas é o toque de recolher entre as 21h e as 5h. Neste período, só podem circular pessoas que buscam atendimento médico ou com finalidade relacionada a atividades essenciais. Neste período também foi proibido o consumo de bebida alcoólica em bares e estabelecimentos comerciais, bem como em calçadas.

    Estabelecimentos comerciais não essenciais passaram a poder funcionar entre as 6h e as 20h. No fim de semana (13 e 14), só poderão abrir atividades essenciais, ficando proibidos comércios em geral e shoppings, por exemplo. O Decreto também traz recomendações às prefeituras de medidas de distanciamento e mitigação da circulação de pessoas, como rodízio de placas de carros e ampliação da frota de ônibus.

    ­Conforme o Decreto 43.522, foi estabelecido toque de recolher entre 21h e 6h, com restrições de circulação em espaços e vias públicas em todos os municípios do estado até 21 de março.

    A norma fixou o que denominou casos de extrema necessidade, como deslocamento de agentes públicos (sobretudo trabalhadores da saúde), transporte de cargas, transporte de trabalhadores da indústria, entrega de alimentos, refeições e produtos de farmácias e deslocamento para feiras e mercados públicos.

    O decreto também autorizou o funcionamento de um conjunto de atividades durante o dia, como supermercados de médio e pequeno porte (de 6h às 20h); restaurantes, lanchonetes, bares (de 6h às 20h com 50% da capacidade, e com entrega liberada o dia todo).

    O comércio em geral pode abrir de 9h às 17h e shoppings de 10h às 18h com 50% da capacidade. Foram elencados serviços autorizados para funcionamento durante 24 horas, como atendimento médico e odontológico, farmácias, entregas de alimentos e refeições e indústrias.

    O Decreto 35.508, de 4 de março, atualizou o programa RetomaPará, que fixou as medidas de distanciamento social no estado e as organizou em bandeiras (Preta, Vermelha, Laranja, Amarela, Verde e Azul) de acordo com os níveis de risco. No dia 3 de março, o governo colocou todas as regiões do estado em Bandeira Vermelha.

    Neste nível de alerta, ficam mantidas atividades essenciais e de alguns segmentos e são proibidas aglomerações, reuniões, manifestações e práticas esportivas com mais de 10 pessoas. Eventos privados também são restritos a 10 pessoas e apresentação musicais podem ter no máximo dois músicos.

    Restaurantes e lanchonetes podem operar com 50% da capacidade até as 18h. Bebidas alcoólicas não podem ser vendidas das 18h às 6h e os estabelecimentos não podem receber clientes neste período.   

    O Ministério Público do Pará (MPPA) recomendou a adoção do lockdown em Belém e na região metropolitana. Em resposta, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) enviou ofício afirmando que não há recomendação técnica ainda para essa decisão e que outras medidas estão sendo adotadas, como aumento do número de leitos. 

    O governo de Rondônia editou em 6 de março o Decreto 25.859 instituindo o Sistema de Distanciamento Social Controlado. Entre às medidas, estão a restrição de circulação: durante a semana de pessoas em espaços e vias públicas das 21h às 6h; e no fim de semana a locomoção entre 21h de sexta-feira e 6h de segunda-feira. 

    Entre as 6h e as 21h de segunda à sexta o governo autorizou o funcionamento de comércios, bancos, lotéricas (com distanciamento de 1,2 metros entre as pessoas), templos religiosos, e também a realização de processos seletivos, obras, reuniões presenciais e carga e descarga em portos. Supermercados podem funcionar com 30% da capacidade, com entrada de até uma pessoa por família. Em salões de beleza o atendimento deve ser individualizado.

    No fim de semana foi permitido apenas o funcionamento de supermercados, postos de gasolina, a circulação de profissionais de saúde e de ambulâncias, os serviços de transporte, farmácias, hotéis, atividades religiosas (para rotinas internas e aconselhamento individual), restaurantes e lanchonetes em rodovias e entrega de alimentos. A venda de bebidas alcoólicas fica proibida durante os fins de semana.  
     

    Roraima segue com estado de calamidade mantido desde março do ano passado. O governo do estado recomendou aos prefeitos que decretem toque de recolher para evitar aglomerações e diminuir a circulação do vírus.

    A sugestão do governo incluiu também a restrição de atividades não essenciais por 15 dias. O comunicado do governo não detalhou quais atividades. Segundo o governo, a recomendação foi aceita por diversos municípios, inclusive pela capital, Boa Vista.

    As aulas presenciais da rede pública de ensino estão suspensas, conforme o Decreto 29.241-E. Também está suspenso o transporte coletivo intermunicipal e interestadual com o Amazonas, que está em situação grave da pandemia.

    O Decreto 29.933-E prorrogou o trabalho remoto e o sistema de revezamento dos servidores públicos do estado.

    Em Tocantins, a adoção de lockdown fica a cargo das prefeituras. O governo estadual editou decretos com medidas de prevenção contra a pandemia. Ainda está em vigor o Decreto 6.087, de abril do ano passado.

    As aulas estão suspensas em escolas e instituições de ensino públicas e privadas, incluindo universidades. No serviço público estadual, foi adotada jornada especial de seis horas e a possibilidade de revezamento em turnos diferentes, um pela manhã e outro à tarde.

    Alguns municípios adotaram medidas restritivas. Na capital, Palmas, atividades não essenciais e eventos foram suspensos entre 6 e 16 de março, além de proibição de algumas atividades entre as 20h e as 6h, mantido funcionamento apenas de hospitais, farmácias e postos de combustíveis.

    O município de Colinas definiu toque de recolher ainda no fim de fevereiro. Gurupi decretou funcionamento somente de atividades essenciais e toque de recolher entre 6 e 14 de março. A mesma decisão foi tomada pela prefeitura da cidade de Porto Nacional.

    Região Nordeste

    O governo de Alagoas decretou duas mudanças de fase no Plano de Distanciamento Social Controlado, que começaram a valer no último dia 8. Pelo menos até o próximo dia 16 de março, as cidades situadas nas regiões do Agreste e do Sertão do estado ficam na Fase Vermelha. A capital Maceió e os demais municípios permanecem na Fase Laranja. Os prefeitos de cada cidade têm autonomia e podem tomar as medidas que julgarem necessárias. 

    Nos finais de semana, todos os bares e restaurantes deverão ficar fechados na capital alagoana, e nas demais regiões da Fase Laranja. O funcionamento do comércio não essencial será mantido no Agreste e no Sertão, com exceção dos finais de semana, quando não poderá funcionar.

    No último sábado (6), a medida que restringe as atividades não essenciais em Salvador e nas cidades que compõem a região metropolitana foi prorrogada até o dia 15 de março. Nas demais cidades do interior, as medidas restritivas valerão das 18h do dia 12 de março até as 5h do próximo dia 15.

    Na Bahia, são considerados serviços essenciais as atividades relacionadas à saúde, ao transporte, ao serviço de entrega de medicamentos e insumos de saúde, à segurança, além da comercialização de gêneros alimentícios e feiras livres. Atos religiosos litúrgicos podem ocorrer, desde que respeitados os protocolos sanitários e com capacidade máxima de 30% de ocupação.

    Além disso, o governo manteve o toque de recolher, que restringe a locomoção noturna, até o dia 1º de abril, só sendo permitido circular à noite em situações de urgência ou de saúde. O toque de recolher funciona das 20h às 5h do dia seguinte e vale para todo o território baiano.

    O governo também restringiu a venda de bebidas alcoólicas, em todo o estado, das 18h de sexta-feira (12) até as 5h de segunda-feira (15), inclusive por sistema de entrega em domicílio (delivery). Bares e restaurantes só podem funcionar por meio de delivery até a meia-noite. Essa medida vale até o dia 15 de março.

    Eventos e atividades que envolvam aglomeração estão suspensos em todo o território do estado. Isso inclui eventos desportivos coletivos e amadores, cerimônias de casamento, eventos recreativos em logradouros públicos ou privados, circos, eventos científicos, solenidades de formatura, passeatas, bem como aulas em academias de dança e ginástica. A medida vale até o dia 1º de abril.

    Está em vigor, no estado, desde o dia 5 de março, decreto que estabelece uma política de isolamento social rígida para Fortaleza e que recomenda a adoção das mesmas medidas aos municípios onde os níveis de alerta da covid-19 estejam altíssimos, conforme dados divulgados na plataforma do IntegraSUS. O prazo inicial do decreto é até 18 de março. Aderiram às medidas 14 cidades da região metropolitana de Fortaleza, além de Sobral e Itapipoca.  

    Nestes locais, bares, restaurantes e lanchonetes, bem como o comércio não essencial, podem funcionar apenas para serviços de entrega. Atividades em academias, clubes e centros de ginástica, assim como as atividades físicas em espaços públicos ou privados abertos ao público estão suspensas. A circulação de pessoas está restrita, exceto para prestação de serviços essenciais e outras situações de necessidade.

    Estão suspensas as atividades presenciais de órgãos e entidades vinculados ao Poder Executivo do Maranhão, além de festas, shows, eventos, reuniões presenciais e música ao vivo em bares e restaurantes. 

    As atividades comerciais na Ilha de São Luís devem funcionar das 9h às 21h. As medidas entraram em vigor no dia 5 e valem até dia 14.

    Por portaria, alguns serviços têm horários especiais de funcionamento, como academias, centro de treinamentos, escola de esportes, estúdio de pilates, panificadoras e supermercados, que podem funcionar das 6h às 21h, assim como creches e berçários. Serviços de delivery de alimentação funcionam das 6h às 23h. Já serviços essenciais, como farmácia, serviços médicos e hospitalares, revendedores de combustíveis, entre outros, podem funcionar em tempo integral.

    A partir de amanhã entra em vigor no estado o decreto que mantém o toque de recolher das 22h às 5h, altera os horários de funcionamento do comércio e mantém a suspensão das aulas presenciais nas escolas das redes públicas estadual e municipal. As medidas valem até o dia 26 nos municípios que estão com bandeiras Laranja e Vermelha. De acordo com o último boletim, do dia 8, apenas quatro municípios estão fora dessa situação: Baía da Traição, Barra de Santana, Mogeiro e São José dos Ramos. 

    Os bares, restaurantes e lanchonetes poderão ficar abertos entre as 6h e as 16h e funcionar, após esse horário, apenas com delivery e take away até as 21h30 durante a semana. Nos fins de semana, eles poderão funcionar exclusivamente por delivery ou retirada do produto no estabelecimento pelo cliente. As missas, cultos e cerimônias religiosas presenciais também seguirão suspensos no período, ficando asseguradas as atividades de preparação, gravação e transmissão das celebrações, bem como as ações de assistência social e espiritual, atendendo as recomendações sanitárias.

    No dia 1º de março, o governo de Pernambuco, após análise do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, anunciou a proibição das atividades não essenciais, das 20h às 5h, de segunda a sexta. Além disso, aos sábados e domingos, somente serviços essenciais podem funcionar. Também estão fechados clubes sociais, praias e parques nos fins de semana. Nas praias, no entanto, é permitida a prática de atividades esportivas individuais. As medidas iniciaram no dia 3 de março e valem até o dia 17 de março para todo o estado.

    Pernambuco também suspendeu em todo o estado as cirurgias eletivas, aquelas que são agendadas e não urgentes, nas redes pública e privada. A interrupção será válida até o dia 19. Estão mantidas as cirurgias eletivas inadiáveis, como as oncológicas, cardíacas, transplantes e procedimentos que possam causar dano permanente ao paciente em caso de adiamento, além das cirurgias ambulatoriais, que não demandam internamento hospitalar.

    Para conter o avanço do novo coronavírus, o Piauí restringiu a circulação de pessoas no estado, em espaços e vias públicas, entre as 22h e as 5h. As medidas entraram em vigor no dia 5 de março e permanecem em vigor até as 5h da manhã do dia 15 de março. Pelo novo decreto, estão suspensas as atividades que envolvem aglomeração, eventos culturais, atividades esportivas e sociais e está proibido também o funcionamento de boates, casas de shows e quaisquer tipos de estabelecimentos que promovam atividades festivas em espetáculo público ou privado, em ambiente fechado ou aberto, com ou sem a venda de ingressos.

    Bares, restaurantes, trailers, lanchonetes, barracas de praia e estabelecimentos similares, bem como lojas de conveniência e depósitos de bebidas, só podem funcionar até as 21h; o comércio em geral pode funcionar até as 17h e os shopping centers, das 12h às 21h. Espaços públicos abertos de uso coletivo, como parques, praças, praias e outros, estão abertos, mas as pessoas devem obedecer os protocolos de medidas das Vigilâncias Sanitárias Estadual e municipais. Nos finais de semana funcionam apenas os serviços considerados essenciais.

    O Rio Grande do Norte estabeleceu, desde o último dia 6, o toque de recolher para o horário das 20h às 6h, de segunda-feira a sábado, e horário integral aos domingos e feriados. Serviços públicos essenciais, farmácias, indústrias, postos de combustíveis, hospitais e demais unidades de saúde e de serviços odontológicos e veterinários de emergência, entre outros, seguem funcionando. As medidas de distanciamento social que impedem aglomerações seguem em vigor. Passageiros não podem ser transportados em pé em transportes coletivos intermunicipais. 

    O decreto, que está em vigor até o dia 17 de março, traz também recomendações aos municípios, para que suspendam as atividades de restaurantes e lanchonetes aos finais de semana e feriados e que proíbam o acesso a praias e cachoeiras.

    Desde o dia 5 de março Sergipe adotou medidas mais rígidas. Atividades não essenciais estão proibidas de funcionar entre 22h e 5h. Mesmo as atividades consideradas essenciais, em especial as lojas de conveniência, no período de restrição noturna, não podem comercializar bebidas alcoólicas e nem permitir aglomeração de pessoas. Nos finais de semana, bares, restaurantes e estabelecimentos similares estão proibidos de funcionar entre as 18h de sexta-feira e 5h de segunda-feira. São permitidos, no entanto, os serviços de entrega em domicílio ou retirada de alimentos. 

    Estabelecimentos comerciais e de serviços devem encerrar as atividades com até 30 minutos de antecedência do período estipulado, de modo a garantir o deslocamento dos seus funcionários e colaboradores às suas residências. A Administração Pública Estadual não essencial funciona entre as 7h e as 13h. Está proibida em todo estado, a realização de quaisquer eventos que impliquem aglomeração de pessoas, em ambientes públicos ou privados de uso comum, a exemplo de ruas, avenidas, praias, praças, parques, clubes sociais, centros recreativos e culturais, teatros, auditórios, hotéis, bares, restaurantes e similares, inclusive os eventualmente já autorizados. As medidas valem até o dia 21 de março.

    Região Centro-Oeste

    No Distrito Federal, o mês de março teve uma sucessão de decretos com regras diferentes. O governo chegou a editar um decreto que denominou como de lockdown, mas depois flexibilizou as restrições para várias atividades, como academias de ginástica e cultos religiosos.

    Foto: Reprodução
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    Na prática, a proibição restou para alguns segmentos, sobretudo bares e restaurantes. No dia 8 de março um novo Decreto (41.874) instituiu toque de recolher entre as 22h e as 5h. Quem desrespeitar pode ser multado em até R$ 2 mil. A medida vai até o dia 22 de março.

    Neste período é autorizado o funcionamento do transporte público e do deslocamento de cidadãos para voltar do trabalho, para buscar atendimento médico ou para atividades essenciais. Essas incluem entrega de alimentos e refeições.

    Também podem operar serviços essenciais como hospitais, clínicas médicas, farmácias, postos de gasolina e funerárias. A entrega de alimentos e refeições pode ocorrer, mas apenas para pedidos feitos antes do início do toque de recolher.

    A venda de bebidas alcoólicas foi vedada a partir das 20h. As aulas presenciais da rede pública estão suspensas. Já as na rede privada foram autorizadas em uma das flexibilizações do governo nos últimos dias.

    Em Goiás, o governo não definiu restrições ou medidas de distanciamento social, o que está a cargo das prefeituras. Em 27 de fevereiro, a administração estadual editou o Decreto 9.819 com suporte a decisões de 20 municípios para prevenção e enfrentamento à pandemia.

    As forças de segurança estaduais, por exemplo, passam a fiscalizar o cumprimento das medidas de distanciamento definidas pelos prefeitos.

    A norma aumentou a quantidade de servidores em trabalho remoto. Cada órgão pode estabelecer sua escala de revezamento para manter algum tipo de atendimento ao público caso necessário. O teletrabalho não vale para serviços considerados essenciais, como saúde, forças de segurança, fiscalização e assistência social.

    As aulas presenciais na rede estadual foram mantidas, mas as escolas só podem ministrar aulas com 30% da capacidade de alunos em sala de aula.

    No Mato Grosso, a última classificação foi anunciada na segunda-feira (8), com 13 municípios em alta classificação de risco (Laranja) para o novo coronavírus. São eles: Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande, Primavera do Leste, Sinop, Sorriso, Cáceres, Pontes e Lacerda, Alta Floresta, Barra do Garças, Nova Xavantina, Peixoto de Azevedo e Cotriguaçu.

    Outras 33 cidades foram classificadas na categoria de risco moderado (Amarelo). O restante do estado está na fase de risco baixo (Verde). Neste momento, nenhuma cidade do estado se encontra na fase mais restritiva.

    O sistema de classificação que aponta o nível de risco é definido por cores: muito alto (Vermelho), alto (Laranja), moderado (Amarelo) e baixo (Verde). Os indicadores de classificação de risco são atualizados duas vezes por semana, às segundas e quintas-feiras.

    Seguindo recomendação do Centro de Operações de Emergência (COE-MS), o governo de Mato Grosso do Sul suspendeu as aulas presenciais e determinou o ensino remoto na rede estadual de educação a partir desta quarta-feira (10).

    A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) também decidiu prorrogar, até o dia 24 de março de 2021, a suspensão de visitas presenciais nas unidades penais de regime fechado do estado.

    Além disso, o governo também determinou um toque de recolher no estado, válido até o dia 12 de março. Com isso, cidades que estão nas bandeiras Verde, Amarela e Laranja têm toque de recolher das 23h até as 5h. Já os municípios classificados pelo programa com as bandeiras Vermelha e Cinza, que representam risco maior de contágio, seguem o horário das 22h às 5h da manhã.

    O plano Prosseguir é dividido em cinco bandeiras: Verde (baixo risco), Amarela (risco tolerável), Laranja (risco médio), Vermelha (risco elevado) e cinza (risco extremo).

    Região Sudeste

    Na última sexta-feira (5), o governo promoveu mais uma atualização do Mapa de Risco Covid-19, que vale até o próximo domingo (14). Dos 78 municípios capixabas, 27 estão classificados em risco baixo e 50 em risco moderado. Somente o município de Ibatiba foi classificado como risco alto. O Mapa de Risco é atualizado toda sexta-feira.

    Nas regiões de risco baixo, galerias e centros comerciais podem funcionar com até 50% de ocupação. Cinemas e teatros podem funcionar, com restrição de um cliente a cada dez metros quadrados de área do local. Boates estão proibidas.

    Nas regiões de risco moderado, bares e restaurantes podem funcionar de segunda-feira até sábado, às 22h e aos domingos, até às 16h.

    Já nas regiões de risco alto, shoppings, bares e escolas precisam ser fechados. O atendimento presencial nos estabelecimentos comerciais, galerias e centros comerciais deverá ocorrer em dias alternados durante a semana, até às 20h, e aos sábados, até às 16h.

    Desde domingo (7), as macrorregiões de saúde Norte e Triângulo do Sul passaram para a chamada Onda Roxa do Plano Minas Consciente, que estabelece toque de recolher das 20h às 5h, inclusive nos finais de semana. Além da região norte e do Triângulo do Sul, as macrorregiões noroeste e Triângulo do Norte também estão na fase mais restritiva do plano. Já a microrregião de Ponte Nova, composta por 21 municípios, pediu para ser incluída nessa categoria do plano.

    No total, 194 cidades mineiras estão na Onda Roxa, o que engloba cerca de 4,6 milhões de mineiros. Nesta fase, que vai durar 15 dias, só é permitido o funcionamento de serviços essenciais e a circulação de pessoas é limitada para funcionários e usuários desses estabelecimentos. O deslocamento por qualquer outro motivo deve ser justificado. 

    Como serviços essenciais, podem funcionar o setor de alimentos (com exceção de bares e restaurantes, que só podem funcionar por entrega), bancos, serviços de saúde, transporte público, construção civil, lavanderias, construção civil, entre outros. Nessa etapa, reuniões presenciais de pessoas são proibidas, inclusive para familiares que não residem no mesmo local.

    Já os municípios da região metropolitana de Belo Horizonte decidiram nesta terça-feira (9) aderir às regras da Onda Vermelha, com o acréscimo de medidas mais restritivas da Onda Roxa, entre elas toque de recolher entre as 20h e as 5h da manhã e a proibição de realização de eventos públicos e privados. Em algumas dessas cidades, será adotada ainda a proibição de vendas de bebidas alcoólicas.

    O Plano Consciente classifica as regiões do estado em quatro fases: Onda Roxa, Onda Vermelha, Onda Amarela e Onda Verde. Atualmente, nenhuma região do estado está classificada na Onda Verde. A Onda Roxa foi criada este mês para contemplar as medidas mais severas de restrição. As normas passaram a valer no dia 4 de março.

    Está em vigor no estado do Rio de Janeiro decreto publicado no final de janeiro, que reconhece a manutenção da situação de emergência no âmbito estadual e estabelece medidas para a prevenção do contágio pelo novo coronavírus, entre elas está o uso obrigatório de máscara de proteção facial em qualquer ambiente público. Atividades desportivas individuais ao ar livre estão autorizadas. O decreto estabelece a necessidade do distanciamento social em qualquer situação, seja em bares e restaurantes, que devem reduzir o público, seja em eventos culturais ou em pontos turísticos. A educação passou a ser classificada como atividade essencial. O decreto também dá liberdade de decisão a municípios dependendo da situação de cada localidade. 

    Foto: Reprodução
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    Na capital, que concentra a maior parte dos casos e de mortes por covid-19, a prefeitura estabeleceu medidas mais rígidas. O decreto publicado no último dia 4 está em vigência até hoje (11). Entre as medidas, está a proibição de permanência de pessoas em vias e áreas públicas das 23h às 5h. Também foi decretado que bares, lanchonetes e restaurantes devem fechar, para atendimento presencial, a partir das 17h.

    Para tentar conter o avanço do novo coronavírus, todo o estado de São Paulo entrou, no sábado (6), na Fase Vermelha do Plano São Paulo, onde somente serviços considerados essenciais podem funcionar. A medida vale até 19 de março.

    Foto: Reprodução
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    Nesta fase – a mais restritiva do Plano São Paulo – somente serviços considerados essenciais, como indústria, farmácias, padarias, postos de combustíveis, transporte, bancos, hotéis e supermercados, podem funcionar. Também podem funcionar estabelecimentos religiosos – recentemente incluídos como atividade essencial pelo governo do estado.

    No entanto, na terça-feira (9), o procurador-geral de Justiça do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), Mário Sarrubbo, recomendou o fechamento das igrejas e estabelecimentos religiosos e também pediu a paralisação dos jogos de futebol em São Paulo. Um anúncio sobre estes assuntos é esperado pelo governo paulista na coletiva desta quarta-feira (10).

    As aulas presenciais nas escolas da rede pública ou privada não foram suspensas pelo governo paulista inicialmente. Mas uma decisão judicial acabou proibindo esse retorno para as regiões do estado que estejam na Fase Vermelha ou Laranja do Plano São Paulo. A decisão é de terça-feira (9), mas cabe recurso.

    Parques, comércio de rua, shoppings, academias, museus e cinemas terão que ficar fechados neste período de Fase Vermelha. Já bares e restaurantes somente poderão funcionar para serviços de entrega ou drive thru.

     

    Região Sul

    Decreto do governo paranaense válido a partir de hoje por sete dias restringe a circulação de pessoas pelas cidades entre as 20h e as 5h. A medida também proíbe a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas em espaços de uso público ou coletivo das 20h às 5h. Esse decreto determina ainda a suspensão dos serviços e atividades não essenciais em todo o território aos finais de semana.

    As atividades comerciais e de prestação de serviços não essenciais poderão funcionar em horários específicos, de segunda a sexta-feira. Restaurantes, bares e lanchonetes, por exemplo, podem funcionar das 10h às 20h, com 50% de ocupação. Entregas em domicílio estão autorizadas pelo período de 24 horas por dia. Durante os fins de semana fica proibido o consumo no local.

    Os shoppings centers podem funcionar limitados a 50% da ocupação, das 11h às 20h. Já as academias para práticas esportivas têm liberação para abrir das 6h às 20h, com 30% de ocupação. As aulas presenciais podem retornar a partir do dia 10 de março.

    Até o dia 21 de março, todas as regiões do estado serão mantidas na Bandeira Preta, a mais restritiva do Modelo de Distanciamento Controlado. O plano é dividido em quatro fases: Preta, Vermelha, Laranja e Amarela.

    Na Bandeira Preta, banhos em mar, lagoas e rios estão proibidos. Restaurantes e bares só podem funcionar por delivery ou drive-thru. Comércio não essencial também só é permitido com entrega. Supermercados, nesta fase, estarão proibidos de comercializar itens não essenciais como eletroeletrônicos. Templos religiosos vão poder funcionar com limite de pessoas de 10% da capacidade máxima, não podendo ser superior a 30 pessoas.

    Além disso, atividades não essenciais estão suspensas diariamente, entre as 20h e as 5h, até 31 de março.

    A última atualização da Matriz de Risco Potencial colocou todas as 16 regiões de Santa Catarina em risco gravíssimo, indicado com a cor vermelha, situação mais restritiva do plano. Foi a segunda semana consecutiva que as regiões ficaram nessa fase. Uma nova classificação deve ocorrer no dia 13 de março.

    A Matriz de Risco Potencial divide as regiões em quatro classificações de risco, que variam de gravíssimo (Vermelho), grave (Laranja), alto (Amarelo) até moderado (Azul).

    Pelo decreto publicado no dia 24 de fevereiro, com validade por 15 dias, a venda de produtos alcoólicos fica proibida em postos de combustíveis e lojas de conveniência entre a meia-noite e as 6h da manhã. Essa medida vale para todo o território catarinense e independe da classificação no plano. Cinemas, teatros, circos, museus, igrejas e templos religiosos podem funcionar, mas com limite de 25% de ocupação em qualquer nível de risco. Bares podem funcionar, mas com limite de ocupação de até 25% e de horário, até as 23h59.

    Fonte: EBC

  • Procon promove palestra sobre Lei Geral de Proteção de Dados

    Procon promove palestra sobre Lei Geral de Proteção de Dados

    O Procon-PR, em parceria com a Associação Brasileira de Procons, promove nesta quinta-feira (11), das 14h às 16h, uma palestra online sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O evento, gratuito, é em alusão ao Dia Internacional do Consumidor. O Procon-PR é vinculado à Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho.

    Serão abordados temas de interesse dos consumidores, fornecedores e cidadãos, como a proteção de dados pessoais, conceitos e definições; visão prática no fluxo de dados; fluxo de dados pessoais nas empresas; sanções; impactos da lei nas relações de consumo, entre outros.

    Dentre os palestrantes estão Rodolfo Spigai, especialista em Direito Digital; Ronaldo Sirosse, especialista em processos e gestão; Francisco de Assis, especialista em Cyber Segurança; e Flávio Caetano de Paula, professor de Direito do Consumidor e diretor do Brasilcon.

    O link para acesso é http://varbusinessbeyond.com/LGPDProcon

    SERVIÇO: Palestra sobre a Lei Geral de Proteção de Dados.

    Data: 11 (quinta-feira).

    Horário: 14 às 16h.

    Link para acesso: http://varbusinessbeyond.com/LGPDProcon

    Fonte: Secom Paraná

  • Morre, no Rio, jornalista Helio Fernandes, aos 100 anos de idade

    Morre, no Rio, jornalista Helio Fernandes, aos 100 anos de idade

    A família do jornalista Helio Fernandes comunicou hoje (10) o seu falecimento, aos 100 anos de idade, de causas naturais. “Comunicamos com tristeza o falecimento, aos 100 anos, do jornalista Helio Fernandes. A família agradece aos amigos e admiradores que por tanto tempo o acompanharam nesse espaço (Facebook) e em tantos outros meios onde Helio sempre se expressou ativa e firmemente. É triste a notícia da partida, mas a certeza da vida longa e bem vivida sempre nos confortará”.

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    Irmão mais velho do desenhista, humorista e escritor Millôr Fernandes, nome artístico de Milton Viola Fernandes, Helio Fernandes foi um dos profissionais da comunicação mais perseguidos durante a ditadura militar. Ele adquiriu o jornal Tribuna da Imprensa em 1962, dirigindo-o até 2008, quando o impresso deixou de circular. Era conhecido pelo estilo combativo de fazer jornalismo. Trabalhou também na revista O Cruzeiro e no jornal Diário Carioca

    Seu centenário, completado no dia 11 de janeiro deste ano, foi comemorado com o lançamento do documentário Confinado, do jornalista Mario Rezende. O documentário (veja no final do texto) mostra o período em que Helio Fernandes foi confinado pelo governo militar por um mês, em um quartel em Pirassununga (SP), depois de ter sido enviado com o mesmo propósito para Fernando de Noronha.

    O jornalista Randolpho de Souza, nessa época trabalhando para o Jornal do Commercio, foi o único profissional de imprensa do Rio de Janeiro a registrar a visita a Helio feita por sua mulher, Rosinha, em Pirassununga, acompanhada do cunhado Millôr Fernandes. Como não era permitida a aterrissagem em Pirassununga, o avião pousou em Campinas, e dali os parentes de Helio e o jornalista Randolpho de Souza e o fotógrafo do JC Carlos Alberto, seguiram para o quartel, de carro. “Inclusive, a gente foi extremamente vigiado pela Polícia Federal. Na churrascaria, tivemos que sentar em uma mesa do lado da deles”, recordou Souza.

    Helio era pai dos também jornalistas Rodolfo Fernandes, ex-diretor de Redação do jornal O Globo, e Hélio Fernandes Filho, ambos mortos em 2011. Ele deixa outros três filhos: Isabella, Ana Carolina e Bruno e os netos Felipe, Leticia e Helio.

    No livro A Ditadura Escancarada, o jornalista Elio Gaspari, revela que a Tribuna da Imprensa “sofreu mais de vinte apreensões e teve censores dentro do seu prédio por dez anos e dois dias”. Gaspari acrescenta que antes do presidente Garrastazu Médici chegar ao governo, Helio Fernandes já passara “por quatro cadeias e dois desterros”.

    A família informou que o corpo do jornalista deverá ser cremado amanhã (11).

    Veja abaixo o documentário:

    Fonte: EBC

  • Dez anos após desastre no Litoral, Defesa Civil promove lives para relembrar episódio

    Dez anos após desastre no Litoral, Defesa Civil promove lives para relembrar episódio

    O desastre que deixou mais de 10 mil desabrigados no Litoral paranaense em 2011 por consequência do excesso de chuvas completa dez anos nesta quinta-feira (11). O episódio, conhecido como Desastre Águas de Março, foi um marco na história do Paraná não apenas pela extensão de seus estragos, mas também por ter sido o motor para a implementação de diversas iniciativas por parte da Defesa Civil do Estado, melhorando sua atuação, que passou a ser reconhecida nacional e internacionalmente.

    Para relembrar esse episódio e abordar os pontos de transformação, a Defesa Civil promove, nos dias 11 e 12 de março, o evento “Águas de Março – 10 Anos”, composto por três lives que irão discutir suas diferentes frentes de atuação. As transmissões serão através doYoutube da Defesa Civil e a participação é gratuita.

    A programação inicia nesta quinta-feira (11), às 10 horas, com a mesa redonda “Memórias e desafios”. Nela, serão apresentados os desafios enfrentados no momento da emergência e o que evoluiu a partir dela. Para falar do tema estarão presentes o coronel Fernando Schunig, coordenador estadual da Defesa Civil; o coronel Edemilson de Barros, comandante do Litoral na época do desastre; e o tenente-coronel Antonio Hiller, chefe da divisão de Defesa Civil durante o episódio.

    Na sexta (12), a programação segue com uma transmissão às 10 horas com o tema “Mapeamentos”. A live contará como atuaram os geólogos na ocasião, além de como são feitos os mapeamentos de risco e de que forma são utilizados. O evento se encerra com a live “Monitoramento”, às 15 horas, abordando o processamento de informações e os alertas emitidos pelo Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cegerd).

    “Desastres têm que ser lembrados para que não aconteçam novamente. Por isso, faremos uma memória dessa ocorrência, contando por que ela virou um marco para nossa história”, comenta o capitão Marcos Vidal da Silva Junior, da assessoria de Comunicação da Defesa Civil.

    DESASTRE– Na ocasião, alguns pontos do Litoral chegaram a registrar precipitação de 200 milímetros em apenas um dia, quando a média mensal é de 250 mm. A quantidade abundante de chuvas prejudicou a região de forma geral, mas deixou estragos mais profundos em Antonina, Paranaguá, Morretes e Guaratuba.

    “Morretes teve uma comunidade totalmente afetada. A chuva levou embora as casas da região. Teve um morro inteiro que veio abaixo. Mas, felizmente, foram poucos óbitos frente ao tamanho da tragédia”, relembra Vidal, que trabalhou no resgate. Foram quatro mortes e mais de 10 mil pessoas ficaram sem suas casas.

    A partir de um gabinete de gestão de crise montado no quartel do Corpo de Bombeiros em Paranaguá, foi realizada uma integração de forças entre diferentes órgãos para a contenção dos danos, e envolveu, além da Defesa Civil, a Polícia Rodoviária, a Polícia Militar, a Marinha e o Corpo de Bombeiros.

    Na fase mais emergencial da ocorrência, o foco foi resgatar os moradores prejudicados pelas chuvas, muitas vezes salvos por meio de helicópteros em comunidades isoladas, e encaminhá-los para abrigos. Na sequência, a ação envolveu uma campanha de arrecadação de alimentos e roupas para os abrigos, a retirada da lenha e sedimentos que haviam sido arrastados e a reparação das estradas, além da captação de recursos para construção de moradias e reconstrução de pontes.

    RECONHECIMENTO– A partir do episódio, a Defesa Civil se mobilizou para melhorar e implementar novas iniciativas de modo a evitar que a tragédia se repetisse. Ao longo da década essas ações trouxeram reconhecimento nacional e internacional ao órgão.

    Uma dessas iniciativas foi o Plano de Contingência Online, voltada para a gestão de situações de desastres naturais, que permite que os municípios paranaenses desenvolvam seu próprio plano de contingência. A ferramenta foi integrada ao SISDC – Sistema Informatizado de Defesa Civil, desenvolvido em 2005 pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar). O objetivo é facilitar a resposta dos municípios às emergências, tornando-a mais rápida e eficiente.

    Todos os 399 municípios paranaenses possuem seu plano de contingência cadastrado no sistema, que devem ser atualizados anualmente.

    Em março de 2015, o sistema foi premiado pela Organização das Nações Unidas (ONU), através do Escritório de Estratégia Internacional para Redução de Desastres (UNISDR). A conquista levou o coronel Edemilson de Barros, então coordenador executivo da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, a apresentar o programa na 3ª Conferência Mundial das Nações Unidas sobre a Redução do Risco de Desastres, realizada em Sendai, no Japão.

    Além do Plano de Contingência Online, diversas outras melhorias foram realizadas em decorrência das experiências deste desastre, e serão discutidas durante o evento.

    Fonte: Secom Paraná

  • Governo orienta população a buscar horários alternativos no transporte público

    Governo orienta população a buscar horários alternativos no transporte público

    O Governo do Estado, por meio da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), orienta a população a buscar horários alternativos no transporte público para evitar aglomerações. A medida consta noDecreto 7.020/2021, que determina novas ações de combate ao coronavírus, inclusive com estabelecimentos comerciais podendo abrir apenas às 10 horas, fora do horário de pico.

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    A regra que começou a vigorar nesta quarta-feira (10) ataca um problema recorrente nos ônibus. Um levantamento feito pela Comec identificou que os usuários ainda têm buscado os horários tradicionais, o que provoca superlotação.

    “Temos um grande desafio, que é o transporte coletivo. Na Região Metropolitana de Curitiba 78% dos usuários utilizam o sistema nos horários de pico, entre 5h30 e 7h30 e entre 17h e 18h30. Fora destes horários os ônibus circulam muitas vezes vazios. Precisamos fazer com que as pessoas utilizem os ônibus nestes horários, que haja um equilíbrio”, afirma o diretor-presidente da Comec, Gilson Santos.

    Segundo o relatório, quase 80% da concentração de pessoas da linha Campo Largo – Campina do Siqueira, por exemplo, acontece das 5h30 às 8h05, com média de 1,2 mil usuários nesse período, enquanto das 8h às 12h são 372 usuários, apenas 22% do total de uma manhã inteira. O maior movimento é das 6h38 às 7h38 na linha que atravessa 49 quilômetros entre a Capital e o município vizinho.

    Os ônibus que percorrem o trajeto de 31,5 quilômetros entre o Terminal de Fazenda Rio Grande e o Terminal do Pinheirinho, em Curitiba, vivem a mesma realidade. O pico, das 6h às 8h, concentra 2,5 mil usuários, em média, mais de 60% do total de uma manhã, enquanto das 8h às 12h o número cai para 1,5 mil. Apenas entre 6h e 7h são 1,4 mil passageiros, todos os dias.

    Segundo Gilson Santos, o apelo por horários alternativos e o decreto estadual precisam ser adotados pela população. “Precisamos que os empregadores flexibilizem os horários dos seus colaboradores, independente do serviço. É um momento muito delicado da pandemia e só vamos vencer esse momento com a colaboração de todos. Seja o comerciante, o empresário e até o empregador doméstico”, completa.

    DECRETO –A partir das 5 horas desta quarta-feira (10), passou a vigorar o Decreto 7.020/2021, que estabelece novas medidas de combate ao coronavírus. Pelo modelo vigente, algumas atividades comerciais consideradas não essenciais puderam voltar a funcionar, mas elas deverão respeitar regras específicas, principalmente relativas ao horário de funcionamento.

    De acordo com o novo texto, lojas de ruas, galerias e centros comerciais e de prestação de serviços não essenciais, nos municípios com mais de 50 mil habitantes, poderão funcionar apenas no horário compreendido entre 10 horas e 17 horas, de segunda a sexta-feira, com limitação de 50% de ocupação. A medida busca contribuir com a diminuição no número de usuários no transporte coletivo nos horários de pico.

    Qualquer medida restritiva tem impacto direto sobre o transporte público. Segundo a Comec, é uma preocupação que o Estado sempre teve e tentou tratar com equilíbrio. “Mantemos diálogo constante com todos os setores da sociedade e mais uma vez fazemos um apelo, diante do cenário da pandemia, de busca por horários alternativos”, reforça Santos.

    Fonte: Secom Paraná

  • Primeiros casos de Covid-19 eram confirmados no Paraná há um ano

    Primeiros casos de Covid-19 eram confirmados no Paraná há um ano

    A 11asemana epidemiológica de 2020 já se encaminhava para o fim quando, em uma quinta-feira, 12 de março, os primeiros seis casos de Covid-19 foram confirmados no Paraná. Cinco moradores de Curitiba e uma de Cianorte (Noroeste), todos vindos de viagens internacionais, tiveram o diagnóstico positivo para o novo coronavírus. Desde o início do mês, a Secretaria de Estado da Saúde já monitorava casos suspeitos no Paraná.

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    A partir dali o próprio termo “semana epidemiológica” passou a fazer parte no vocabulário popular com mais frequência, assim como muitas outras palavras e nomenclaturas. Até aquele momento, havia 60 casos no Brasil, e o vírus identificado no finalzinho de 2019 na China já se espalhava por 116 países. Foi exatamente no dia anterior, 11 de março, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou a classificação da doença e declarou a pandemia de Covid-19.

    O radar no Paraná, porém, já estava ligado desde janeiro. Mesmo antes de o primeiro caso ser confirmado no País, o que ocorreria em fevereiro, a Secretaria da Saúde publicou umaNota Informativacom orientações e cuidados a serem tomados. Alguns deles prevalecem até hoje, como a higienização das mãos e a etiqueta respiratória de cobrir o rosto ao tossir ou espirrar. Até o nome do vírus era outro naquele início de ano: então chamado 2019-nCoV, ele seria batizado pela OMS como SARS-CoV-2 somente em 11 de fevereiro.

    Nessa época o Paraná ainda passava por uma grande epidemia de dengue, dobrando os seus desafios. Essa é a primeira parte de um especial que aborda os diversos aspectos desse um ano de pandemia.

    ESTRUTURAAo longo deste um ano desde as primeiras confirmações, o Governo do Estado adotou uma série de medidas para minimizar os impactos da pandemia, tanto na área da saúde como na economia. Também estruturou uma rede hospitalar em tempo recorde, que incluiu a antecipação das obras de três hospitais regionais – em Guarapuava (Centro), Telêmaco Borba (Campos Gerais) e Ivaiporã (Vale do Ivaí) – e a implantação, até o momento, de 3.885 leitos exclusivos para atender pacientes com Covid-19 em todas as regiões.

    O número de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) ativadas no período foi maior do que o criado nos os últimos 30 anos no Estado. Atualmente, são 1.528 UTIs para os pacientes que evoluíram para os casos mais graves da doença, além das 1.088 voltadas para as outras enfermidades. O número de pessoas internadas nos leitos exclusivos para a Covid-19 passou de 57 mil no período.

    “A ideia sempre foi garantir um atendimento de qualidade em todo o Paraná, para que as pessoas não precisassem fazer grandes deslocamentos”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Desde então estamos em guerra contra a Covid-19, buscando minimizar os impactos dessa crise que não é apenas sanitária, mas também econômica”.

    PRIMEIRAS MEDIDAS –O Paraná fecharia março de 2020 com 251 casos confirmados e os primeiros três óbitos pela doença. Também encerraria aquele primeiro mês pandêmico com uma série de medidas já adotadas para evitar a disseminação do vírus e o colapso do sistema de saúde.

    Os primeiros anúncios, no dia 16 de março, incluíam a suspensão de eventos públicos, do funcionamento de espaços culturais e de aulas presenciais, instituía o regime de trabalho remoto na administração estadual, entre outras providências. Já no dia seguinte, os parques, museus, biblioteca e uma série de órgãos e serviços deixariam de receber o público.

    Na sequência, o Estado determinou quais atividades e serviços essenciais poderiam funcionar durante pandemia, iniciou a contratação de bolsistas para atuarem na saúde, anunciou a distribuição de alimentos da merenda escolar a alunos carentes da rede estadual e medidas econômicas para preservar empregos e auxiliar setores impactados. Também naquele mês, iniciou a ampliação da estrutura hospitalar para atender pacientes com o novo coronavírus.

    EVOLUÇÃO– O próprio comportamento da pandemia mudou ao longo de um ano, com picos e quedas, e deixou no seu rastro 728.333 pessoas infectadas e 12.711 mortos pela doença até o momento. A primeira curva crescente durou de março até meados de agosto, quando os óbitos e contaminações começaram então a diminuir.

    De acordo com o sistema Notifica Covid-19, abastecido pela Secretaria da Saúde com dados dos municípios, a semana epidemiológica 32 (2 a 8 de agosto) apresentou o pico de óbitos e diagnósticos naquele período, com 16.288 casos e 415 óbitos em sete dias, superando o ápice de 15.806 casos da semana 30 (19 a 25 de julho) e as 373 mortes da semana 31 (26 de julho a 1ode agosto), os maiores índices até então.

    O Paraná experimentou um período de cerca de dois meses com redução semanal de casos e óbitos, que durou até outubro. A semana epidemiológica 42 foi a que apresentou as taxas mais baixas desde junho, com 6.321 diagnósticos entre 11 e 17 de outubro. O menor número de mortes semanais, considerando esse intervalo, ocorreu duas semanas depois, com 154 falecimentos entre 25 e 31 de outubro.

    Mas os diagnósticos voltaram a subir e, em novembro, chegaram ao patamar registrado em agosto. Na semana epidemiológica 46, os casos já superavam os do primeiro pico, com 19.385 contaminações entre 8 a 14 de novembro. A taxa de óbitos, porém, permanecia mais baixa do que três meses antes e chegava a 184 mortes naquela semana.

    Dezembro passou então a ser o período mais crítico do ano passado. O maior pico da doença até agora ocorreu na semana epidemiológica 50, com 36.474 diagnósticos confirmados entre 6 e 12 de dezembro. A semana com o maior número de mortos em 2020 foi a seguinte, com 501 falecimentos do dia 12 ao dia 19 de dezembro.

    SITUAÇÃO ATUAL – Mas são os números registrados nas últimas semanas os mais preocupantes até agora. A 9asemana epidemiológica de 2021, encerrada no último sábado (6), foi a que mais pessoas morreram desde o início da pandemia, com 551 falecimentos. Ao que tudo indica, deverá ser superada pela atual. Na terça-feira (9), foi registradorecorde de mortes diárias no Paraná, 212 óbitos.

    Com isso, novas medidas restritivas foram adotadas – nesta quarta-feira (10) passa a valer umnovo decretoque busca equilibrar a restrição sanitária com as atividades econômicas. E mesmo com as dificuldades impostas por este um ano de enfrentamento, o Estado mantém aampliação de leitosexclusivos para a Covid-19. 

    Além disso, o avanço da vacinação traz esperanças de que a pandemia pode ser superada. Na manhã de 18 de janeiro, o Paraná recebeu o primeiro lote de vacinas do Ministério da Saúde, com 265.600 doses da Coronavac, produzida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Naquele mesmo dia, os primeiros profissionais de saúde eram vacinados no Estado. No seguinte, os imunizantes já chegavam às Regionais de Saúde, enviados com as aeronaves do Estado. 

    Na última atualização, já tinham sido vacinados 413.611 paranaenses, com a aplicação de 545.966 vacinas entre a primeira e a segunda dose, mais da metade das mais de 1 milhão de doses recebidas pelo Estado.

    Fonte: Secom Paraná

  • Paraná recebe nova remessa e ultrapassa 1 milhão de doses de vacina

    Paraná recebe nova remessa e ultrapassa 1 milhão de doses de vacina

    Mais 148.600 doses de vacina contra o novo coronavírus desembarcam nesta terça-feira (9) no Paraná. Com a nova remessa enviada pelo Ministério da Saúde do imunizante Coronavac, desenvolvido pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, o Estado ultrapassa a marca de 1 milhão de doses recebidas, chegando a 1.001.6000 vacinas. 

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    A previsão é que o novo lote chegue às 19h ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Logo em seguida, os imunizantes são encaminhados para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, que começa a distribuição às 22 Regionais de Saúde já na quarta-feira (10). 

    O Paraná tinha recebido, até o momento, 853 mil doses de vacinas contra a Covid-19 desde o início da campanha de imunização, em 18 de janeiro. Da Coronavac/Instituto Butantan foram 265.600 no primeiro lote, 39.600 no segundo lote, 147.200 no terceiro lote, 64.800 no quarto lote e 146.800 no quinto lote, além de mais 189.000 doses da Universidade de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz. 

    Até esta terça-feira (9), 413.611 paranaenses já tinham sido imunizados, com a aplicação de 545.966 vacinas entre a primeira e a segunda dose. Com as novas doses, o Estado dá continuidade à aplicação nos públicos prioritários, seguindo o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, na mesma linha do Programa Nacional de Imunizações (PNI). 

    Fonte: Secom Paraná