Categoria: Geral

  • Publicada lista de unidades selecionadas ao programa Adote um Parque

    Publicada lista de unidades selecionadas ao programa Adote um Parque

    O Ministério do Meio Ambiente divulgou hoje (1°) a lista de unidades de conservação federais da região da Amazônia Legal selecionadas para a primeira etapa do programa Adote Um Parque.

    A Portaria n° 73/2021, publicada no Diário Oficial da União, traz a lista completa com as 131 unidades selecionadas.

    Instituído pelo Decreto nº 10.623, de 9 de fevereiro de 2021, o Programa Adote um Parque tem a finalidade de “promover a conservação, a recuperação e a melhoria das unidades de conservação federais por pessoas físicas e jurídicas privadas, nacionais e estrangeiras”.

    Além de apresentar a lista com as unidades selecionadas, a portaria estabelece os valores mínimos para as propostas de adoção dessas unidades. No caso de empresas nacionais, será de R$ 50 por hectare. Para empresas estrangeiras, o valor será equivalente a € 10 por hectare – valor que deverá ser convertido do Euro para o Real na data do fechamento da proposta, pelo sistema do Banco Central.

    O governo federal pretende atrair recursos com o objetivo de custear a conservação dos parques nacionais. A área dessas unidades varia entre 2.574 e 3.865.172 hectares. Dessa forma, programa teria potencial para canalizar R$ 3,2 bilhões ao ano nessas unidades de conservação. Os recursos deverão ser aplicados para o monitoramento, a proteção, prevenção e combate a incêndios florestais, prevenção e combate ao desmatamento ilegal e recuperação de áreas degradadas.

    Fonte: EBC

  • Concertos a preços populares durante todo o mês de março no Rio

    Concertos a preços populares durante todo o mês de março no Rio

     Em continuidade às comemorações pelos 250 anos de nascimento do compositor alemão Ludwig van Beethoven, completados em 2020, a Orquestra Rio Sinfônica apresenta, em todos os sábados do próximo mês de março, às 19h, o Beethoven Fest. Trata-se de uma série de concertos a preços populares, que será realizada na Grande Sala da Cidade das Artes, com patrocínio do Ministério do Turismo e da empresa Innospec. Os ingressos têm valores de R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada) e podem ser adquiridos na bilheteria da Cidade das Artes de terça a domingo, das 10h às 18h, ou pelo site.

    O idealizador do evento é o pianista Nivaldo Tavares, que está à frente da recém-criada Orquestra Rio Sinfônica. O objetivo, segundo ele, é proporcionar um mergulho na obra do mestre alemão, (re)apresentando suas obras mais populares ao público em concertos dinâmicos. Devido ao período de isolamento social, a capacidade da sala, originalmente de 1.234 lugares, receberá 617 espectadores (50% da lotação).

    Solista dos dois primeiros concertos do Beethoven Fest, Nivaldo Tavares lembrou que “Beethoven revolucionou a música e deixou um legado que até hoje influencia compositores dos mais diversos estilos. Sua obra transcende o clássico e alcança pessoas que talvez nunca cheguem a saber quem ele foi”, afirmou. O pianista destacou que a música de Beethoven é ouvida no dia a dia das pessoas, como Für Elise, por exemplo, nas esperas de telemarketing e caminhões de gás. “Já a introdução da Sinfonia Nº 5 remete a filmes de suspense, enquanto Ode à Alegria, a momentos vitoriosos nos esportes. No cinema, suas músicas estão em trilhas sonoras, como Laranja Mecânica e Duro de Matar”, citou.

    Programa

    No concerto de abertura, em 6 de março, a Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro se apresenta com solo de Nivaldo Tavares ao piano, sob a regência de Mario Barcelos. No programa, estão o Concerto para Piano No. 1, Op. 15 e a Sinfonia No. 1, em Dó Maior, Op. 21.

    No sábado seguinte (13), sob a regência do português Osvaldo Ferreira, diretor da Filarmônica de Lisboa, a Orquestra Rio Sinfônica e o solista Nivaldo Tavares executam o Concerto para Piano No. 5, Op. 73, Imperador, e a Sinfonia No. 6, em Fá Maior, Op. 68, Pastoral.

    No dia 20, a Rio Sinfônica recebe o pianista Eduardo Monteiro, com regência de Tobias Volkmann. Fazem parte do programa o Concerto para Piano No. 3, Op. 37 e a Sinfonia No.7, em Lá Maior, Op. 92.

    A programação será encerrada em 27 de março, quando subirão ao palco, junto com a Rio Sinfônica, a pianista argentina Karin Lechner; a violinista paulistana Ana de Oliveira, spalla da Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminene (UFF); e o violoncelista gaúcho Hugo Pilger, ‘spalla’ do naipe na Orquestra Petrobras Sinfônica. A regência será de Mario Barcelos. No programa, o Concerto Tríplice, em Dó Maior, Op. 56 e a Sinfonia No.5, em Dó Menor, Op. 67.

    Orquestra

    Formada por importantes músicos do cenário nacional, a Orquestra Rio Sinfônica foi criada em 2020 com o objetivo de ampliar a plateia de música clássica, apresentando concertos mais curtos, com repertório familiar ao grande público e abrangendo programação clássica e contemporânea.

    Nivaldo Tavares disse que a ideia é “quebrar esse tabu de que a música clássica é algo elitista e inacessível. Ir a um concerto pode ser tão simples quanto ir ao sambódromo e, na maioria dos casos, até mais em conta”, defendeu. Tavares revelou que escolheu Beethoven para começar a série devido à popularidade do compositor alemão.

    A orquestra fez sua estreia em fevereiro de 2020, na Cidade das Artes, na primeira edição do Beethoven Fest, pouco antes do começo da pandemia do novo coronavírus. As apresentações e ensaios tiveram que ser suspensos e retomaram no final do ano passado, respeitando as medidas de distanciamento social.

    Beethoven

    Ludwig van Beethoven nasceu em 17 de dezembro de 1770, na cidade de Bonn, Alemanha. Filho de um tenor da corte, Beethoven começou cedo sua relação com a música, através do pai, que o submetia a horas de estudo no piano. Começou a se apresentar aos sete anos. Aos dez anos, já dominava a obra completa de Bach.

    Com 21 anos, Beethoven se mudou para Viena, na Áustria, cidade onde se tornou um respeitado compositor. Aos 26 anos, manifestaram-se os primeiros sintomas da surdez que o acompanhou por toda a vida. Entretanto, o problema de saúde não o impediu de criar suas mais famosas obras. Aos 44 anos, Beethoven ficou completamente surdo, passando a se comunicar por meio de pequenos cadernos. Mas foi incapaz de abandonar a música. Apesar da redução na quantidade de suas composições, aumentou a qualidade da produção. Foi nesse período que compôs três de suas obras mais famosas: o Quarteto para Cordas (Opus 131), a 9ª Sinfonia e a Missa Solene.

    Beethoven morreu em 26 de março de 1827, de causa não identificada.

    Fonte: EBC

  • Animais especiais resgatados em Brumadinho aguardam adoção responsável

    Animais especiais resgatados em Brumadinho aguardam adoção responsável

    Cerca de 40 cães e 5 gatos considerados especiais aguardam um novo lar. Esses animais foram resgatados nas áreas atingidas após o rompimento de barragem, em Brumadinho. Outros 160 animais considerados “saudáveis” também estão disponíveis e podem ser adotados de forma online pelo site Me Leva pra Casa mantido pela mineradora Vale. 

    Segundo a mineradora, esses animais foram impactados direta ou indiretamente pelo rompimento da barragem B1, em Brumadinho. A maioria foi resgatada nas áreas atingidas, em residências nas comunidades, deixados por doação voluntária de seus tutores ou, em muitos casos, abandonados na entrada da Fazenda ou do Hospital Veterinário.

    Pets especiais

    São considerados especiais não somente os pets com problemas físicos, mas todos aqueles que necessitarão de cuidados especiais. Um gato ou cachorro idoso, por mais saudável que esteja, vai precisar de cuidados extras que, por vezes, afugentam os futuros adotantes.

    Entre as deficiências mais comuns são sequelas de atropelamentos e de maus-tratos, como cegueira, paralisia e amputação de algum membro. Há também casos em que o animal já nasce com algum tipo de deficiência e em outras situações, a deficiência é desenvolvida por um problema de saúde, como a diabetes e a Leishmaniose.

    “O adotante precisa ter esse amor e cuidado com animal de qualquer forma. No caso do pet especial realmente requer um pouco mais de atenção. Mas tendo essa consciência, não se torna um problema. A atenção, o carinho, a gratidão do animal super compensa essa atenção maior de que ele precisa. Normalmente, quem adota um animal especial tem vários momentos felizes. Pois medicado, cuidado, ele pode ter uma vida ‘normal’. Os pets velhinhos, em geral, são animais mais tranquilos, menos agitado que terão vários momentos de alegria”, afirmou a analista ambiental e gestora da Fazenda Abrigo de Fauna, Magda Castro.

    Segundo a gestora, a preferência no momento de adoção é por filhotes e a procura aumentou durante o período de isolamento social em virtude da pandemia de covid-19. Os animais são monitorados por seis meses pela equipe da Fazenda Abrigo de Fauna, que faz uma pesquisa para avaliar se o perfil do adotante é compatível com o animal procurado.

    “Também registramos devolução, mas não é comum. Tivemos casos em que um casal se separou, teve uma tutora que adoeceu e não teve mais condições de cuidar. Também já teve caso em que a gente recolheu o animal – nesse caso específico, o animal era mantido preso em uma guia e isso fere uma das liberdades do animal. Foram realizadas três visitas e, apesar dos avisos, o tutor manteve a condição e então recolhemos o animal. Mas não é comum a devolução, a grande maioria [das adoções] é bem sucedida”, explicou a Magda.

    Foto: Reprodução
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    Processo de adoção

    De acordo com a Vale, 135 pets “saudáveis” foram adotados ao longo do último ano através de processo conduzido de forma online. Pelo site, é possível ver fotos e informações sobre porte, sexo, saúde e comportamento dos bichinhos.

    A equipe de veterinários da Vale foi treinada para realizar entrevistas virtuais e todo o processo de adoção pode ser realizado também à distância. Em caso de sucesso, os veterinários realizam uma visita técnica na casa do interessado, uma vez que um pet especial precisa de um ambiente que seja passível de adaptação. A equipe faz a entrega do animal na residência do adotante em uma área de até 150 quilômetros de Belo Horizonte.

    “Em outros estados temos a restrição de entregar o animal. De toda forma, não é um impedimento. São considerados caso a caso. Neste momento, há três interessados em adoção no estado de São Paulo. Nestes casos, o interessado tem que vir buscar o animal”, explicou.

    Conheça aqui os animais que aguardam por adoção responsável. 

    Fonte: EBC

  • Base de Alcântara deve começar a lançar orbitais no fim deste ano

    Base de Alcântara deve começar a lançar orbitais no fim deste ano

    Se por um lado o Brasil ainda depende de países como a Índia para o lançamento de satélites mais robustos, como o Amazônia 1, por outro nosso país está pronto para começar a lançar pequenos orbitais, a partir da Base de Alcântara, no Maranhão.  Nove empresas já enviaram propostas para operar em Alcântara. Quatro delas são brasileiras. A operação pode começar já no fim deste ano.

    De acordo com o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, a operação só será possível graças à assinatura, em 2019, de um Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com os Estados Unidos, que contém cláusulas para proteger a tecnologia norte-americana. Segundo ele, essas cláusulas são importantes pois cerca de 90% dos satélites do mundo utilizam tecnologia americana. “Assim, o Brasil entra no grupo seleto de países que conseguem por um satélite em órbita”, diz. Para Moura, a operação em Alcântara será um marco: “É o desenvolvimento de um setor econômico muito forte aqui no Brasil”.

    Moura também abordou outros assuntos como a participação do Brasil no projeto Ártemis – para levar astronautas até a Lua – e as parcerias com universidades brasileiras. A entrevista completa você confere no Brasil em Pauta desse domingo, que vai ao ar na TV Brasil às 19h30.

    Fonte: EBC

  • Série de eventos vai marcar os 90 anos do Cristo Redentor

    Série de eventos vai marcar os 90 anos do Cristo Redentor

    Os cariocas vão conhecer amanhã (1º) cedo o calendário de eventos que marcarão os 90 anos do Cristo Redentor. O lançamento oficial da festa coincide com a data do aniversário da cidade do Rio de Janeiro, que completa 456 anos de fundação.

    A Festa dos 90 Anos do Cristo Redentor ocorrerá entre os dias 9 e 17 de outubro deste ano, na Marquês de Sapucaí, e terá o desenvolvimento sustentável como eixo norteador, desde a

    concepção dos festejos, sua organização, até as atividades no Sambódromo. O Setor Cristo Sustentável estará presente com a Vila Sustentável e o Ação de Amor do Cristo Redentor,

    incluindo várias parcerias e projetos sociais. No período comemorativo do aniversário do monumento, atrações nacionais e internacionais se apresentarão no Palco da Paz, na Praça da Apoteose. A relação dos artistas será divulgada durante o lançamento oficial da programação.

    Segundo informou o reitor do Santuário Cristo Redentor, padre Omar Raposo, as ações abrangem os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU), e tem como objetivo deixar um legado socioambiental e educativo como referência para o povo do Rio de Janeiro, do Brasil e do mundo.

    Padre Omar afirmou que ao longo dos seus quase 90 anos, o Monumento ao Cristo Redentor sempre se destacou no cenário nacional e internacional como porta de entrada do turismo brasileiro, maior monumento em art déco do mundo e santuário católico. “Chegou a hora de celebrarmos tudo o que ele representa para o povo brasileiro e o mundo inteiro. Por isso, vamos fazer uma grande festa, com atividades religiosas, sociais e culturais”, informou.

    Preparativos

    As festividades terão também atividades preparatórias. Uma delas é o Dia da Geral, previsto para acontecer no Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho. Com a proposta de cuidar do ambiente comum a todos os cidadãos, os cariocas sairão às ruas para limpar o Rio de Janeiro, contribuindo cada um com sua parte para o bem-estar da sociedade. Na avaliação de padre Omar Raposo, será um grande mutirão de limpeza da cidade que envolverá toda a sociedade civil, contando com apoio das paróquias da Arquidiocese do Rio de Janeiro e várias instituições. O aniversário do Cristo Redentor terá ainda outras atividades, como quermesse e os Dias de Portugal e da Itália, que mostrarão elementos emblemáticos da cultura desses países.

    De acordo com a assessoria de imprensa do Santuário Cristo Redentor, todas as atividades da Festa dos 90 Anos do Cristo Redentor seguirão as normas sanitárias internacionais contra o novo coronavírus (covid-19) e as regras de ouro da Vigilância Sanitária.

    Participarão da cerimônia de lançamento do calendário dos festejos o arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta; o reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo; o governador em exercício do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro; e o prefeito da cidade, Eduardo Paes.

    Fonte: EBC

  • Único apostador da Mega-Sena leva prêmio de 49 milhões

    Único apostador da Mega-Sena leva prêmio de 49 milhões

    Único apostador acertou o concurso 2.348 da Mega Sena e ganhou R$ R$ 49.341.885,20 milhões. O sorteio foi realizado neste sábado (27) em São Paulo. As dezenas sorteadas foram: 02 – 03- 07 – 48 – 51 – 54.

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    A Quina teve 107 apostas e cada ganhador teve prêmio de R$ 38.652,61. A Quadra teve 6.601 apostas e cada ganhador levou prêmio de R$ 895,06.

    As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.

    Fonte: EBC

  • Satélite brasileiro será lançado na madrugada deste domingo

    Satélite brasileiro será lançado na madrugada deste domingo

    Será lançado no início da madrugada deste domingo (28) o foguete que levará, consigo, o Amazonia 1 – o primeiro satélite de observação da Terra totalmente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil. O lançamento, previsto para ocorrer à 1h54 (horário de Brasília), será transmitido ao vivo pela Agência Brasil e pela TV Brasil.

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    O Amazonia 1 será colocado em órbita pela missão PSLV-C51, da agência espacial indiana Indian Space Research Organisation (ISRO). Com seis quilômetros de fios e 14 mil conexões elétricas, o satélite integra a Missão Amazonia 1, que tem, por objetivo, fornecer dados de sensoriamento remoto para observar e monitorar o desmatamento, especialmente na região amazônica, além de monitorar a agricultura no país.

    “O satélite Amazonia 1, que é de sensoriamento remoto óptico, vai dar autonomia ao Brasil para melhor monitorar seus diversos biomas, seus mares e todos os alvos de interesses que temos, porque é um satélite que estará sob domínio completo do Brasil”, explica o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, que acompanha comitiva na Índia. “O momento de um lançamento como esse é o coroamento de esforços que duram muitos anos, às vezes dezenas de anos. Para alguns profissionais, é o desafio da carreira. O Amazonia 1 coroa esse esforço do Brasil que vem lá de 1979, 1980, com a Missão Espacial Brasileira, de o país ser capaz de desenvolver o satélite próprio de sensoriamento remoto óptico”, disse Carlos Moura.

    Foto: Reprodução
    Foto: Reprodução

    O Amazonia 1 vai gerar imagens do planeta a cada 5 dias. Sob demanda, poderá fornecer dados de um ponto específico em 2 dias – o que, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ajudará na fiscalização de áreas que estejam sendo desmatadas, bem como na captura de imagens onde haja maior ocorrência de nuvens. De acordo com o instituto, o novo satélite possibilitará também o monitoramento da região costeira, de reservatórios de água e de florestas (naturais e cultivadas). Há, ainda, a possibilidade de uso para observações de possíveis desastres ambientais.

    Olhar para dentro

    “Estamos vivendo um momento astronômico com algumas missões que buscam olhar para universo profundo, a procura de novos planetas, novos mundos. O Amazonia 1 busca olhar para dentro, para o planeta Terra, e em especial para a Amazônia”, explica o presidente da Agência Espacial Brasileira.

    Segundo ele, tanto as missões que miram o ambiente terrestre como as que miram outros corpos celestes são de grande importância. “Os sistemas espaciais – os satélites que observam a Terra a partir de um ponto de vista privilegiado – nos permitem conhecer melhor os nossos oceanos, os nossos biomas, a nossa atmosfera, compreender melhor esse conjunto de fatores que fazem com que este planeta, até onde se saiba, seja o que contém as melhores condições de vida na forma como nós a conhecemos”, disse. “[Também é importante] se projetar para outros corpos celestes, tentando entender melhor como eles evoluíram e o que acontece com eles. Existem missões que procuram entender como ocorreu a evolução de outros corpos, se houve vida ou não, se eles têm componentes materiais que podem ser úteis para humanidade ou não”, acrescentou.

    Missão Amazonia e Plataforma Multimissão

    A Missão Amazonia pretende lançar, em data a ser definida, mais dois satélites de sensoriamento remoto: o Amazonia 1B e o Amazonia 2. “Os satélites da série Amazonia serão formados por dois módulos independentes: um módulo de serviço – que é a Plataforma Multimissão (PMM) – e um módulo de carga útil, que abriga câmeras e equipamentos de gravação e transmissão de dados de imagens”, detalha o Inpe.

    Além de ajudar no monitoramento do meio ambiente, a missão ajudará na validação da Plataforma Multimissão como base modular para diversos tipos de satélites. Essa plataforma representa, segundo o Inpe, “um conceito moderno de arquitetura de satélites, que tem o propósito de reunir em uma única plataforma todos os equipamentos que desempenham funções necessárias à sobrevivência de um satélite, independentemente do tipo de órbita.”

    Entre as funções executadas pela plataforma estão as de geração de energia, controle térmico, gerenciamento de dados e telecomunicação de serviço – o que possibilitará a adaptação a diferentes cargas úteis, além de reduzir custos e prazos no desenvolvimento de novas missões.

    “Essa competência global em engenharia de sistemas e em gerenciamento de projetos coloca o país em um novo patamar científico e tecnológico para missões espaciais. A partir do lançamento do satélite Amazonia 1 e da validação em voo da PMM, o Brasil terá dominado o ciclo de vida de fabricação de sistemas espaciais para satélites estabilizados em três eixos”, informa o Inpe.

    Entre os ganhos tecnológicos que a missão deverá render ao país, o Inpe destaca, além da validação da PMM, a consolidação do conhecimento do país no ciclo completo de desenvolvimento de satélites; o desenvolvimento da indústria nacional dos mecanismos de abertura de painéis solares, o desenvolvimento da propulsão do subsistema de controle de atitude e órbita na indústria nacional e a consolidação de conhecimentos na campanha de lançamento de satélites de maior complexidade.

    Fonte: EBC

  • Acumulada, Mega-Sena sorteia hoje R$ 50 milhões

    Acumulada, Mega-Sena sorteia hoje R$ 50 milhões

    A Mega-Sena sorteia neste sábado (27) um prêmio acumulado em R$ 50 milhões. O valor está acumulado, já que ninguém acertou as seis dezenas no sorteio da última quarta-feira.

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    As seis dezenas do concurso 2.348 serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília) no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

    As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. A aposta mínima, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. 

    Fonte: EBC

  • Lançamento de satélite dará projeção ao Brasil, diz presidente da AEB

    Lançamento de satélite dará projeção ao Brasil, diz presidente da AEB

    A Agência Espacial Brasileira (AEB) está em contagem regressiva para o lançamento do satélite Amazônia 1 que ocorre na madrugada deste domingo (28). O satélite com produção e operação totalmente nacional será enviado ao espaço com uma missão específica: acompanhar de perto a Terra, em especial, a região amazônica.

    O lançamento é parte da Missão Amazônia que, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), tem por objetivo monitorar áreas desmatadas, agrícolas, além de desastres ambientais.

    O satélite Amazônia 1 será lançado pela Agência Espacial Indiana, em Sriharikota, às 1h54, no horário de Brasília. O lançamento será transmitido ao vivo pela Agência Brasil e pela TV Brasil.

    Em entrevista exclusiva à Radioagência Nacional, o presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, que acompanha a comitiva na Índia, disse que o momento é de expectativa e também de projeção do Brasil.

    Radioagência Nacional: Estamos vivendo um momento astronômico com algumas missões que buscam olhar para o universo profundo em busca de novos planetas, novos mundos. O Amazônia 1 busca olhar para dentro, para o planeta Terra e, em especial, para a Amazônia. Na sua avaliação, como estas missões se complementam?

    Carlos Moura: Naturalmente, ambas as missões são muito importantes. Os sistemas espacias, os satélites que observam a Terra a partir de um ponto de vista privilegiado, eles nos permitem conhecer melhor os nossos oceanos, os nossos biomas, a nossa atmosfera, compreender melhor esse conjunto de fatores fazem com que este planeta, até onde se saiba, seja o que contém as melhores condições de vida na forma como nós a conhecemos. Entender melhor nosso planeta é uma questão que afeta o nosso dia a dia e afeta também as gerações futuras. Por isso, é importantíssimo para a sustentabilidade da Terra e da humanidade.

    Agora, se projetar para outros corpos celestes, tentando entender melhor como eles evoluíram, o que acontece com eles, por exemplo, o que acontece com a atividade solar que influencia as comunicações, os sistemas de energia na Terra têm uma aplicação prática que já ocorre, chama meteorologia espacial, algo que nós já estudamos no nosso dia a dia. E existem missões que procuram entender como ocorreu a evolução de outros corpos, se houve vida ou não, se eles têm componentes materiais que podem ser úteis para humanidade ou não. Então, é um desbravamento. Assim, como aconteceu séculos atrás com as grandes navegações, hoje a humanidade também se projeta rumo a esses outros corpos celestes e para fazer isso existe uma demanda de desenvolvimento científico e tecnológico muito forte. Esse esforço que a humanidade faz também tem desdobramos interessantes em termos de materiais, de comunicação, de sistemas de controle. Algo que também pode ter desdobramentos no nosso dia a dia.

    Radioagência Nacional: Como o lançamento de um satélite com tecnologia brasileira poderá ajudar no monitoramento de áreas ambientais e no combate ao desmatamento no país?

    Moura: O satélite Amazônia 1, que é um satélite de sensoriamento remoto óptico, vai dar autonomia para o Brasil de monitorar melhor os seus diversos biomas, os seus mares, todos os alvos de interesses que nós temos, porque é um satélite que estará sob domínio completo do Brasil. É uma tecnologia que foi desenvolvida no país e ela tem a função de complementar o que já é feito hoje com os satélites desenvolvidos em cooperação com a China. Então, esses satélites têm uma órbita heliossíncrona e eles vão percorrendo a superfície da Terra e vão fazendo imagens de faixas da Terra e você tem uma atualização que demora, às vezes, cinco dias ou até mais. Ele não tira imagens todo dia do mesmo local. Quando você tem dois ou três satélites você tem a possibilidade de atualizar com maior frequência as informações, inclusive naqueles locais onde havia cobertura de nuvens e o satélite passou e não conseguiu enxergar através das nuvens. Então, essa operação conjunta do Amazônia 1 com os outros dois satélites vai nos dar um conjunto melhor de informações para os nossos sistemas de monitoramento para os diversos fins, sejam ambientais, de agricultura ou de segurança inclusive.

    Foto: Reprodução
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    Radioagência Nacional: Este projeto, como destaca o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais é todo nacional, mas o Brasil tem firmado parcerias como com a China e com a Índia, por exemplo. O que podemos esperar para o futuro?

    Moura: Sobre parcerias com outros países, nós temos, sim, a intenção de ampliar o que nós já fazemos. Eu citaria no âmbito científico um projeto que envolve o ITA [Instituto Tecnológico de Aeronáutica], o Inpe, a Nasa e universidades americanas. Temos o Itasat 2 que é uma constelação de três satélites que envolverá uma universidade israelense, o ITA e o Inpe e possivelmente a Nasa e outras universidades. Então, na atividade científica já é comum os países compartilharem missões porque isso nos permite utilizar melhor as nossas capacidades, os recursos e minimizar determinados riscos, mas também no âmbito de aplicações, existem esforços com os países europeus, com os americanos, os russos e japoneses. Então, isso é uma prática comum e o Brasil pretende, sim, se inserir nisso. Nós temos dois desafios interessantes pela frente: a sonda lunar israelense deve ser lançada em 2024 e o programa Artemis, da Nasa, liderando a volta da humanidade à Lua. Então, fomos convidados a participar e esperamos que encontremos um nicho que permita também a participação da nossa ciência, nossa tecnologia, nossa engenharia, nossa indústria.

    E ainda sobre parcerias é importante mencionar que nós temos países da América do Sul, países que estão na América Central e toda a região de influência do Atlântico Sul. Os países africanos, afinal, existem meios ou atividades meteorológicas, riquezas que podem e devem ser mais bem conhecidas e mais bem exploradas por esses países. Então, poder agregar países com ferramentas que nos permitam conhecer melhor e fazer uma melhor gestão é muito importante. Até para outras atividades, por exemplo, controle de ilícitos, pirataria, uma série de dificuldades, desafios que os países enfrentam. Se eles estiverem trabalhando de forma conjugada, o esforço fica menor para cada um e fica mais efetivo no seu resultado. Então, a possibilidade de desenvolver satélites de menor porte, constelações de satélites, pegando diversas aplicações seja de observação da Terra, de coleta de dados, satélites-radar, existe uma infinidade de aplicações que estes sistemas espaciais podem ter e nós acreditamos que unir ao nosso estratégico é uma perspectiva concreta e que deve se realizar nos próximos anos.

    Radioagência Nacional: Como está a expectativa de presenciar aí de perto o lançamento desta missão?

    Moura: Quanto à sensação de ver um lançamento de satélite, é realmente emocionante porque você tem ali um veículo lançador que pesa centenas de toneladas com muita energia concentrada e ele sair do zero e atingir em poucos instantes velocidade de milhares de quilômetros por hora, isso realmente é um fenômeno físico muito bonito, muito impactante. Mas, não é só essa beleza plástica. Existe, no momento de um lançamento desses, o coroamento de esforços que duram muitos anos, às vezes dezenas de anos. Para alguns profissionais é o desafio de uma carreira desde que o sujeito se formou até agora, quando ele já está sendo o líder de um projeto, gerente, o diretor de uma área.

    Então, o Amazônia 1 coroa esse esforço do Brasil que vem lá de 1979,1980, com a Missão Espacial Brasileira, de o país ser capaz de desenvolver o satélite próprio de sensoriamento remoto óptico. O Amazônia 1 cumpre este objetivo de muitos anos atrás e ele também permite que a plataforma que está sendo utilizada para levar essa câmera óptica brasileira, a Plataforma Multimissão – que foi concebida também já há bastante tempo -, que ela finalmente voe e nós possamos testar todos os seus sistemas, ganhar maturidade tecnológica com tudo que a compõe e que ela possa a, partir de agora, ser utilizada em outros projetos ou ser atualizada ou modificada para se adaptar a missões diversas que os satélites podem cumprir. Então, eu tenho certeza de que vai ser uma satisfação muito grande para os profissionais da Agência Espacial Brasileira, do Inpe, os profissionais da nossa indústria e para toda a comunidade espacial brasileira.

    Foto: Reprodução
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    Radioagência Nacional: O senhor gostaria de fazer mais alguma colocação, presidente?

    Moura: Agradecemos muito a oportunidade de falar sobre o espaço, sobre a amplitude que as atividades espaciais têm em nosso país, principalmente em países grandes como o nosso. Países continentais só podem exercer o controle melhor de seu território, levar políticas públicas a toda a sua população, até lugares remotos, se ele tiver sistemas espaciais. Isso é facilmente observado, e nós vemos que o nosso satélite geoestacionário de comunicações, por exemplo, hoje leva internet de banda larga para diversos lugares remotos, escolas, unidades básicas de saúde, algo que não era pensado até pouco tempo.

    O satélite de observação da Terra, já falamos das diversas missões q eles cumprem, a nossa vigilância de fronteiras, dos mares, tudo isso precisa destas ferramentas. Então, acreditamos que os sistemas espaciais são como uma infraestrutura básica para o país, que permite a integração do nosso povo, economia, educação, saúde. É para isso que trabalhamos, nós temos certeza que esses outros satélites que estamos desenvolvendo, satélites de menor porte, com algumas missões mais dedicadas, algumas constelações de satélites abrirão oportunidades muito interessantes. Não apenas com os equipamentos em si, mas com as aplicações que vão advir desses sistemas, uma vez colocados no espaço. E temos certeza também que, com a entrada em operação comercial do Centro Espacial de Alcântara, colocaremos o Brasil no rol de países que são capazes de colocar objetos em órbita. Isso deve gerar uma série de desenvolvimentos naquela região e também diversos transbordamentos para nossa indústria, como aconteceu lá nos anos 1960 com a atividade aeronáutica e hoje nós temas a terceira mais importante indústria aeronáutica do mundo. Então, a gente tem esperança de que o espaço também vai reservar um local muito importante para o nosso conhecimento, capacidade, engenharia, ciência e essa juventude vai poder, daqui a alguns anos, usufruir muito mais e melhor do espaço.

    Fonte: EBC

  • PF apreende 154 kg de crack em caminhão que teria saído de Ponta Porã

    PF apreende 154 kg de crack em caminhão que teria saído de Ponta Porã

    Policiais federais de Maringá (PR) e de Ponta Porã (MS) apreenderam na tarde de ontem (25) um caminhão com 154 quilos de crack. De acordo com os investigadores, a carga teria saído de Ponta Porã. Segundo a PF, trata-se de uma das maiores apreensões da droga, já feita pela Delegacia de Polícia Federal de Maringá.

    “Foram recebidas informações de que um caminhão teria saído de Ponta Porã, com destino desconhecido, transportando carga de crack. Dessa maneira, na tarde desta quinta, policiais federais abordaram um caminhão com as características descritas na denúncia recebida, e durante revista foi encontrada grande quantidade de entorpecente escondida sob o forro do teto do veículo”, informou a PF.

    Segundo os policiais, o condutor do caminhão foi preso em flagrante, e responderá pelos crimes de tráfico de drogas de caráter interestadual.

    Fonte: EBC