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  • Três apostas do Paraná levam Mega da Virada

    Três apostas do Paraná levam Mega da Virada

    Três apostas do Paraná dividirão o prêmio de mais de R$ 635 milhões da Mega da Virada. Ao todo oito apostas acertaram a Mega da Virada e cada uma delas receberá R$ 79,4 milhões.

    O sorteio da Mega da Virada 2024, concurso 2.810 da Mega-Sena, foi realizado na noite dessa terça-feira (31). O prêmio é o maior registrado na história das loterias brasileiras: R$ 635.486.165,38.

    Eis os números sorteados: 01, 17, 19, 29, 50, 57.

    Veja de onde são os ganhadores do prêmio máximo:

    Brasília (DF), com 2 apostas vencedoras

    Nova Lima (MG), com 1 aposta vencedora

    Curitiba (PR), com 2 apostas vencedoras

    Pinhais (PR), com 1 aposta vencedora

    Osasco (SP), com 1 aposta vencedora

    Tupã (SP), com 1 aposta vencedora

    Fonte: Fonte não encontrada

  • PF prende ex-deputado Daniel Silveira quatro dias após liberdade condicional

    PF prende ex-deputado Daniel Silveira quatro dias após liberdade condicional

    A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta terça-feira (24), em Petrópolis (RJ), o ex-deputado federal Daniel Silveira. Colocado em liberdade condicional na última sexta-feira (20), Silveira volta ao regime fechado quatro dias depois por violar o horário determinado para voltar à residência.

    Na decisão da liberdade condicional, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou diversas condições, incluindo o uso de tornozeleira e estar em casa no período noturno, das 22h às 6h, bem como nos sábados, domingos e feriados.

    Segundo Moraes, o ex-deputado desrespeitou essa condição ao retornar para casa às 2h10 de domingo (22), ou seja, mais de quatro horas depois horário limite.

    A defesa alegou que Silveira estava em um hospital entre 22h59 de sábado (21) e 0h34 de domingo, mas não houve autorização judicial ou “demonstração de urgência”, de acordo com o ministro.

    O ex-deputado será levado à Superintendência da PF no Rio, e posteriormente, deve ser encaminhado ao presídio.

    Silveira foi proibido de entrar em contato com indiciados no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

    O ex-deputado também estava impedido de utilizar as redes sociais ou aplicativos de mensagem, além de dar entrevistas e participar de cerimônias.

    Em nota, ainda após a determinação de liberdade condicional, a defesa de Silveira afirmou que causou “perplexidade” o teor das restrições impostas, que impõem a condição de “solto-preso”. Os advogados afirmaram que o “livramento concedido não foi um ato de boa vontade do relator, mas uma obrigação a ele imposta por lei.”

    Condenado

    Silveira foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão por ameaças ao Estado democrático de direito e incitação à violência contra ministros do STF. Ele estava preso desde fevereiro de 2023 e cumpria pena em regime semiaberto no Rio de Janeiro até a determinação de Moraes.

    O ex-deputado ainda tem 5 anos e 9 meses para cumprir. Na época, também foi aplicada uma multa, que em valores atualizados podem valer mais de R$ 247,1 mil.

    A condenação de Silveira refere-se a um vídeo publicado pelo então deputado em fevereiro de 2021 nas redes sociais com xingamentos, ameaças e acusações contra ministros do Supremo.

    No vídeo, ele fez uso de palavrões contra os magistrados e acusou alguns de receberem dinheiro por decisões. Ele foi preso em flagrante por ordem de Alexandre de Moraes.

    Em março de 2021, Silveira foi para prisão domiciliar e, em novembro, Moraes revogou a medida e impôs a obrigação das cautelares, como a vedação de usar redes sociais.

    Pelo caso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) ofereceu denúncia ao STF contra Silveira.

    Tornado réu, ele foi a julgamento pela Corte em 20 de abril, tendo sido condenado por placar de 10 a 1. Nunes Marques votou pela absolvição, e André Mendonça, por uma pena menor. Nove magistrados votaram pela pena de oito anos e nove meses de prisão.

    No dia seguinte à condenação, o então presidente Jair Bolsonaro editou o decreto da graça constitucional, concedendo perdão a Silveira. O STF depois derrubou o perdão, considerando a medida inconstitucional.

    Fonte: CNN Brasil

  • Lula concede indulto natalino a presos com HIV, câncer e gestantes

    Lula concede indulto natalino a presos com HIV, câncer e gestantes

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira (23) o indulto natalino de 2024. Na edição deste ano, publicada em edição extra do Diário Oficial, foram priorizadas pessoas condenadas que pertencem a grupos que estão em situação vulnerável, como idosos, gestantes, pessoas com deficiência ou doenças graves, como apenados com HIV ou em estágio terminal.

    O perdão da pena vai beneficiar gestantes com gravidez de alto risco e mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência que conseguirem comprovar que são essenciais para garantir o cuidado de crianças de até 12 anos. 

    O indulto também poderá ser concedido para detentos com transtorno do espectro autista severo e presos que são paraplégicos, tetraplégicos e cegos.

    O decreto do presidente Lula não vale para condenados por crimes contra o Estado Democrático de Direito (como os atos golpistas de 8 de janeiro), por crimes hediondos, tortura, terrorismo, racismo, lavagem de dinheiro, ocultação de bens, violência contra a mulher, crianças e adolescentes.

    Integrantes de facções criminosas, pessoas condenadas por abuso de autoridade e que assinaram acordos de delação premiada também estão excluídas do indulto.

    As regras do decreto foram elaboradas pelo Conselho Nacional de Política Criminal e validadas pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

    De acordo com a Constituição, o presidente da República tem a atribuição de editar o indulto. As regras são revisadas todos os anos.

    Fonte: Agência Brasil

  • PF prende o ex-ministro general Braga Netto

    PF prende o ex-ministro general Braga Netto

    A Polícia Federal prendeu na manhã deste sábado (14) o general Braga Netto, ex-ministro do governo Jair Bolsonaro e candidato a vice na chapa do ex-presidente em 2022.

    Braga Netto foi preso em sua residência no Rio de Janeiro dentro das investigações que apuram a tentativa de golpe de estado.

    O ex-ministro se encontra na sede da Polícia Federal do Rio de Janeiro fazendo corpo de delito e a tendência é que seja encaminhado para a sede do Comando Militar do Leste também no Rio de Janeiro.

     

    Fonte: CNN Brasil

  • PF e autoridades italianas desarticulam rede internacional de narcotráfico e lavagem de dinheiro

    PF e autoridades italianas desarticulam rede internacional de narcotráfico e lavagem de dinheiro

    Polícia Federal e autoridades italianas desarticulam rede internacional de narcotráfico e lavagem de dinheiro

    Operação Mafiusi

    Curitiba/PR – Na data de hoje, 10 de dezembro, a Polícia Federal do Brasil deflagra a Operação Mafiusi, que é resultado de uma colaboração entre as autoridades brasileiras e italianas, envolvendo a Polícia Federal do Brasil, o Ministério Público Federal, a Receita Federal, a Procuradoria-Geral da República e a Guarda Civil Espanhola. As investigações também contaram com o apoio da Eurojust, da Europol e da Interpol. Foram deflagradas operações conjuntas na data de hoje, tanto no Brasil quanto na Itália, o que resultou em prisões em ambos os países, desmantelando dois grupos criminosos interligados responsáveis pelo tráfico de grandes quantidades de cocaína da América do Sul para a Europa. As investigações envolveram uma rede complexa que operava principalmente por meio do Porto de Paranaguá, no Brasil, e por meio de aeronaves privadas.

    O trabalho decorre de uma Equipe Conjunta de Investigação constituída entre Brasil e Itália, que foi instituída após a prisão de dois membros da máfia italiana em Praia Grande/SP, em 2019.  Desde então iniciou-se a cooperação jurídica e policial internacional entre Brasil e Itália, especificamente entre o Ministério Público de Turim – Diretoria Antimáfia, os Carabinieri Italianos do Raggruppamento Operativo Speciale (ROS), e do Comandante Provincial de Turim, a Polícia Federal do Brasil, por meio do Grupo Especial de Investigações Sensíveis do Paraná, e o Ministério Público Federal do Brasil, que culminou nas operações conjuntas nesta terça-feira em ambos os países.

    As operações realizadas hoje são um desdobramento da Operação Retis, que já havia desarticulado organizações criminosas responsáveis pela logística do tráfico de drogas no Porto de Paranaguá. Essas redes criminosas eram encarregadas de todo o aparato necessário para enviar cocaína da América do Sul para a Europa, utilizando esse ponto estratégico. Durante a operação, foi identificado que os traficantes que contratavam essa logística eram indivíduos de São Paulo, ligados a uma facção criminosas originária daquele estado, além de membros de uma organização mafiosa italiana que atuava no Brasil, sendo responsáveis pela intermediação da compra e envio da droga para o continente europeu.

    A Operação Mafiusi consiste no aprofundamento das investigações em face do núcleo de indivíduos provenientes do Estado de São Paulo, também associados aos mafiosos italianos e que, assim como estes, forneciam os carregamentos de cocaína que eram enviados para Europa através da logística mantida em Paranaguá pela Organização Criminosa a Operação Retis.

    As investigações também descobriram que, além do tráfico de drogas, o grupo estava envolvido em um complexo esquema de lavagem de dinheiro, movimentando bilhões de reais entre empresas e contas bancárias de fachada, além de adquirir bens e realizar transações fraudulentas. Durante o período de investigação, entre 2018 e 2022, a movimentação financeira dos investigados alcançou aproximadamente R$ 2 bilhões.

    Diligências concluíram que o núcleo investigado fazia parte de uma organização criminosa internacional, dedicada ao tráfico de grandes quantidades de cocaína da América do Sul para a Europa. O Porto de Paranaguá, no Brasil, era o principal ponto de saída, e o Porto de Valência, na Espanha, o de chegada. A droga era transportada principalmente pelo método “RIP ON – RIP OFF”, ocultada em contêineres com cargas como cerâmica, louça sanitária ou madeira. Além do transporte marítimo, a organização também usava aeronaves privadas para enviar cocaína para a Bélgica, onde membros da organização retiravam a droga antes da fiscalização nos aeroportos.

    Na data de hoje, foram cumpridos nove mandados de prisão preventiva no Brasil, um mandado de prisão na Espanha, 31 mandados de busca e apreensão em endereços situados nos Estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Roraima.

    Também foram decretadas medidas patrimoniais de sequestro de imóveis, bloqueio de bens e valores existentes nas contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados, que totalizam um valor estimado de R$ 126 milhões.Essa ação conjunta entre os órgãos do Brasil e da Itália reforça a importância da cooperação internacional no combate ao narcotráfico e ao crime organizado. O sucesso da operação é um marco no enfrentamento das redes transnacionais de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, e as prisões e medidas patrimoniais realizadas devem impactar significativamente as atividades dessas organizações criminosas, enfraquecendo suas estruturas financeiras e operacionais.

     

    Fonte: Ascom PF

  • Zeca Dirceu é designado relator do orçamento para retomada da fábrica de fertilizantes nitrogenados do Paraná

    Zeca Dirceu é designado relator do orçamento para retomada da fábrica de fertilizantes nitrogenados do Paraná

    O deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), membro titular da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional, foi designado nesta segunda-feira (2) como relator do PLN 30/2024 , de autoria da Presidência da República, que designa mais de meio bilhão de reais em crédito especial para a retomada das operações na Araucária Nitrogenados S/A (ANSA) , a fábrica de fertilizantes nitrogenados do Paraná, antiga Fafen, situada na região metropolitana de Curitiba. “ Quero aprovar ainda nesta semana ”, adianta o relator da matéria.

    “ É uma medida emblemática da retomada do crescimento do país e orgulha todo o povo paranaense pela importância social e econômica desse compromisso ”, diz o Zeca Dirceu. “ Vai baratear não só os custos das commodities, mas também reduzir as despesas de produção para a agricultura familiar, que se utiliza dos mesmos insumos agrícolas. Vai garantir mais empregos e a inovação tecnológica no estado ”, afirma.

    De acordo com a proposição a ser votada na CMO, o aporte de R$ 552,8 milhões vai permitir investir na manutenção da planta industrial de nitrogenados para recuperação e retomada das operações na fábrica, além de possibilitar a aquisição de bens de patrimônio e de tecnologia de informação para o funcionamento da empresa. Vai favorecer também a compra do edifício já utilizado pela empresa hoje, mediante aluguel, além de contratar serviços de reparo e manutenção das unidades de pastilhamento de enxofre e de substituir equipamentos e peças para a correta operação dos sistemas.

    A maior parte dos recursos (56,07%) será destinada à ANSA propriamente; 36,18% desse aporte vai para a Petrobras adquirir o imóvel e cerca de 7,15% para a Petrobras Bio Combustível S/A (PBIO).

    Antes de ser fechada, em 2020, a capacidade de produção anual na fábrica de fertilizantes nitrogenados do Paraná chegou a 700 mil toneladas de ureia e 475 mil toneladas de amônia, que passaram a ser compradas fora. “ Prejuízo direto para nossa agricultura, com esse aumento nos custos de produção, e para as famílias dos trabalhadores e trabalhadoras da fábrica que perderam seus empregos e fonte de sustento ”, lembra Zeca Dirceu. “ Esse tempo de descasos não volta mais ”, argumenta.

    O parecer do deputado Zeca Dirceu será apreciado em reunião da CMO e, em seguida, submetido à votação no Plenário do Congresso, ou seja, em sessão conjunta das duas Casas Legislativas: a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. “ Fico feliz em ser o relator da matéria, pois significa mais empregos e comida barata na mesa do povo brasileiro ”, finaliza.

    Fonte: Assessoria

  • O Brasil diante do desafio de reduzir os custos dos alimentos

    O Brasil diante do desafio de reduzir os custos dos alimentos

    Em menos de dois anos, o governo Lula conseguiu reverter tendências desastrosas da economia brasileira, não obstante as dificuldades no Congresso Nacional e a oposição implacável por parte de setores do mercado, bem posicionados no Banco Central. Entre os vários indicadores socioeconômicos virtuosos, inclui-se uma convincente estabilidade do processo inflacionário, pilar da estabilidade social e econômica e fundamento para as estratégias, em curso, de reconstrução e transformação do país.  Mas há um sinal amarelo no cenário: a inflação dos alimentos é preocupante. 

    Basta observar que em outubro passado a taxa de inflação geral acumulada em 12 meses ultrapassou um pouco a meta, mas nada que reflita desajustes substantivos ou riscos macroeconômicos. Porém, em que pese a higidez da estabilidade geral dos preços, persistem no Brasil antigas tensões atípicas de preços nos alimentos, fenômeno que corrói a renda, notadamente, dos mais pobres. Além dos impactos materiais e no bom humor dos consumidores mais suscetíveis, obviamente a volatilidade dos preços dos alimentos mais essenciais provoca desgastes ao governo. 

    É revelador que, de janeiro de 2020 a outubro de 2024, a variação acumulada do IPCA Geral tenha sido de 32.3%, enquanto a do IPCA da “alimentação no domicílio”, alcançou 52.6%, com o agravante de taxas ainda mais elevadas em produtos estratégicos da dieta básica. Por exemplo, a inflação acumulada do arroz, no período, foi de 114%. Com preços proibitivos dos produtos para uma alimentação saudável, as populações de menor renda, principalmente,  passaram a recorrer cada vez mais aos ultraprocessados. Com tal pressão de demanda, esses produtos também passaram a ter os preços elevados em níveis importantes, como no caso clássico do miojo (macarrão instantâneo) cuja inflação de 2020 a outubro de 2024 foi de 62.2%.     

    Em suma, em termos de inflação da comida o Brasil supera 130 países entre 171 pesquisados entre setembro/outubro deste ano, segundo dados da Trading Economics.  Como isso é possível no segundo maior produtor de alimentos do mundo, mesmo em produtos sem ou com vínculo apenas residual com o mercado externo? A resposta não é simples: o atual ciclo exportador do agronegócio, iniciado na década de 1990, tem resultado na transferência massiva de áreas com arroz, feijão e mandioca, por exemplo, para produtos destinados à exportação. 

    Segundo as projeções de 2023 do Ministério da Agricultura e Pecuária,  mantida a tendência atual as áreas de arroz e feijão sofrerão redução de 1 milhão de hectares, cada uma delas, do ano passado até 2032. Enfim, o mercado doméstico não consegue competir com o mercado externo por conta da combinação câmbio, preços internacionais e os incentivos da Lei Kandir aos exportados.  

    Entre os fatores que impactam a formação dos preços dos alimentos, temos também os sinistros de produção cada vez mais frequentes e intensos com o agravamento da crise climática. Também é relevante assinalar os efeitos nos preços da qualidade da concepção e da gestão das políticas públicas, afora práticas especulativas que ocorrem em situações de escassez. 

    Em resumo, temos problemas circunstanciais e estruturais afetando a oferta e, por conseguinte, os preços dos alimentos no Brasil, resultando numa ameaça às estratégias de fortalecimento da renda da população pelos seus impactos na demanda alimentar.

    Atento a esse quadro herdado, o governo Lula, com mais ênfase neste ano, adotou uma série de medidas, ainda insuficientes, para revigorar a base produtora de alimentos essenciais por meio da agricultura familiar, incluindo alguns dos seus extratos pouco atendidos pela política agrícola. O Plano Safra definiu estímulos nos juros, preços, prazos, retomada da política de estoques e estímulos adicionais para alimentos mais sensíveis da nossa dieta, e para os agroecológicos. 

    Porém, penso que a resolução duradoura dessa ameaça à nossa segurança alimentar requer, sobretudo, políticas em algumas direções como: 1) a garantia de paridade competitiva entre produtos para exportação e o mercado doméstico; 2) garantia do acesso efetivo às políticas setoriais pela maior parte do universo da agricultura familiar, ainda excluída até do Pronaf (na região Norte, somente 5% dos estabelecimentos familiares têm acesso ao crédito); 3) desconcentração regional da produção de alimentos oportunizando a diversidade de calendários agrícolas pelas regiões do país; e 4) a superação do impasse ainda presente entre os formuladores da política agrícolas, remanescente das ideias neoliberais, que julgam anacrônica a formação e manutenção de estoques públicos mesmo com os riscos exponenciais ao abastecimento alimentar em decorrência da crise climática. O governo precisa ter cuidado com as orientações desses especialistas neoliberais.

    Diante das ameaças já severas à oferta alimentar derivadas dos efeitos das mudanças climáticas, sugeriria a reconstituição da Lei Delegada nº 4, revogada pela chamada Lei da Liberdade Econômica do governo militarista Bolsonaro. A lei, de 1962, assinada durante o governo João Goulart, tratava da intervenção no domínio econômico para garantir a livre distribuição de produtos de consumo.

    A despeito de medidas estruturantes em curso, é  preciso enfrentar as chamadas forças do mercado que manipulam os preços dos alimentos. É uma tarefa urgente reduzirmos o custo dos alimentos, bem como conter a alta dos combustíveis e da energia elétrica. No caso dos alimentos, temos ferramentas estratégicas, como dois  ministérios e os bancos públicos, as quais já deveriam ter sido acionadas para reduzir ao menos os preços do arroz, feijão, frutas e verduras. 

    Entendo que os produtores que se disponham a produzir estes alimentos básicos precisam receber incentivos maiores e condições de créditos bem diferenciadas, como também na renegociação de dívidas e regularização de terras.

    O segundo maior produtor de alimentos do mundo precisa de uma forte base produtora de alimentos para o mercado doméstico para dar suporte à segurança alimentar da nossa população, sob pena de ameaça às estratégias de recuperação e transformação do Brasil.  

    *Deputado federal (PT-PR)

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Deputado Padovani declara apoio à Hugo Motta à presidência da Câmara dos Deputados

    Deputado Padovani declara apoio à Hugo Motta à presidência da Câmara dos Deputados

    Em reunião da bancada do partido Republicanos, o deputado Nelsinho Padovani (União/PR) declarou apoio à candidatura do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) à presidência da Câmara dos Deputados.

    Padovani aproveitou a oportunidade e assegurou o compromisso de Hugo Motta com o Paraná para o próximo ano. “Essa é o momento de criarmos uma parceria em prol do Paraná, levando projetos que beneficiem a população e criando mecanismos que tornem esses projetos uma realidade para os paranaenses”, enfatizou.

    Articulação

    Em outubro deste ano, o partido Republicanos lançou o deputado Hugo Motta à presidência da Câmara, com o apoio de Arthur Lira. Desde então, o parlamentar conseguiu apoio das maiores bancadas da Casa, incluindo o partido do deputado Padovani, União Brasil.

    Apoio de Lira

    A candidatura de Motta tem o apoio do presidente Arthur Lira (PP-AL). O apoio à candidatura foi anunciado nesta terça em frente à residência oficial da Presidência da Câmara.

    Segundo Lira, é preciso construir convergências políticas para garantir a governabilidade no País. “Depois de muito conversar e, sobretudo, de ouvir, estou convicto de que o candidato com maiores condições políticas de construir convergências no Parlamento é o deputado Hugo Motta, nome que demonstrou capacidade de aliar polos aparentemente antagônicos com diálogo, leveza e altivez”, afirmou.Fonte: Agência Câmara de Notícias

    Fonte: Assessoria

  • MCMV autoriza mais 1.282 casas para 44 cidades do Paraná

    MCMV autoriza mais 1.282 casas para 44 cidades do Paraná

    O deputado Zeca Dirceu (PT) confirmou nesta quinta-feira, 21, a autorização pelo programa Minha Casa Minha Vida da construção de mais 1.282 moradias para 44 cidades do Paraná com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social. A portaria foi assinada nesta terça-feira, 19, pelo ministro Jader Filho (Cidades).

    “São casas para famílias pobres. É o segmento com maior déficit de moradias que hoje passa de mais de 5,5 milhões de unidades. No Paraná, a falta de moradia para as famílias pobres pode chegar a 240 mil unidades. A casa própria dá segurança, estabilidade, dignidade e acesso aos serviços básicos, ou seja, garante cidadania ao brasileiro”, disse Zeca Dirceu.

    Nesta modalidade, o MCMV selecionou 390 moradias propostas por 15 prefeituras paranaenses destinadas às famílias que moram em áreas de risco (lixões, cortiços, palafitas, mangues, ocupações, favelas, margens de rios e loteamentos irregulares). Outras 892 moradias para mais 29 cidades são para famílias com renda mensal de até um salário mínimo (R$ 1.412,00).

    Moradias

    As 390 moradias vão atender as cidades de Cafelândia (20), Cafezal do Sul (25), Cruz Machado (25), Goioxim (25), Jaguapitã (20), Mangueirinha (25), Manoel Ribas (25), Nova Laranjeiras (25), Pérola (25), Pinhão (50), Renascenca (25), Reserva do Iguaçu (25), São Jerônimo da Serra (25), São João do Caiuá (25) e Siqueira Campos (25).

    As 892 moradias foram autorizadas para Bandeirantes (50), Barracão (25), Campo Magro (50), Capitão Leônidas Marques (25), Clevelândia (25), Coronel Vivida (25), Doutor Ulysses (25), Guaíra (25), Guaraqueçaba (25), Imbituva (30), Laranjeiras do Sul (50), Marialva (25), Marquinho (25), Nova Cantu (25), Paiçandu (50), Pérola d’Oeste (20), Pitanga (50), Porto Amazonas (25), Quedas do Iguaçu (50), Rio Azul (25), Rio Branco do Sul (20), Santo Antônio da Platina (50), São Manoel do Paraná (25), São Pedro do Paraná (25), Sulina (25), Três Barras do Paraná (25), Turvo (25), Verê (25) e Virmond (22).

    Segundo Zeca Dirceu, pelo MCMV estão sendo financiadas pelo FGTS desde 2023, mais 71,7 mil moradias, investimento de R$ 11,5 bilhões, em 366 cidades paranaenses. “Desde 2023 já foram selecionadas mais 7,45 mil moradias em 111 novos empreendimentos em 68 municípios. Ainda temos mais 153 moradias em dois empreendimentos que foram retomadas em duas cidades e outras 421 unidades já foram entregues a partir de 2023”, apontou.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Praça dos Três Poderes é evacuada após explosões

    Praça dos Três Poderes é evacuada após explosões

    Duas explosões, em um intervalo de 20 segundos, no começo da noite desta quarta-feira (13), ocorreram em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. A área foi isolada.

    Bombeiros e militares especializados em explosivos estão no local. Segundo testemunhas, foram ouvidas duas explosões “muito fortes”.

    Bombeiros informaram que uma pessoa morreu. O corpo está na calçada, junto à Praça dos Três Poderes. Ainda não há informações sobre o que provocou a explosão.

    As pessoas que estavam no térreo do prédio do STF foram retiradas do local. Seguranças da Câmara dos Deputados, de onde pode ser ouvida a explosão, disseram que um carro explodiu no estacionamento que fica entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos deputados.

    “Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela”, disse o STF .

    O Supremo informou ainda que a segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF. O secretário de Segurança do Distrito Federal Sandro Avelar informou que a Esplanada dos Ministérios foi fechada.

     

    Fonte: G1