Categoria: Internacional

  • Avião com 379 pessoas a bordo pega fogo após colisão no Japão; cinco morrem em aeronave menor

    Avião com 379 pessoas a bordo pega fogo após colisão no Japão; cinco morrem em aeronave menor

    Uma aeronave da Japan Airlines com passageiros ainda a bordo pegou fogo na pista do aeroporto de Haneda, em Tóquio, nesta terça-feira (2), após uma colisão com uma aeronave da Guarda Costeira.

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    De acordo com a Japan Airlines, todos os 379 passageiros e tripulação a bordo da aeronave foram evacuados. Contudo, ao menos 17 deles ficaram feridos.

    Já na aeronave da Guarda Costeira, cinco dos seis passageiros morreram, de acordo com informações da emissora estatal japonesa NHK.

    As imagens mostraram o jato de passageiros se movendo e depois se acendendo com uma grande bola de fogo. O avião é então visto parado com os escorregadores de emergência abertos e as pessoas correndo enquanto os bombeiros tentam apagar as chamas.

    O avião da Guarda Costeira do Japão estava carregando 6 pessoas: o capitão da aeronave escapou, enquanto os 5 passageiros restantes estão desaparecidos, de acordo com a Guarda Costeira.

    Esta aeronave menor levava ajuda à região de Noto, atingida pelo terremoto de magnitude 7,5 de segunda-feira (1º).

    O voo 516 da Japan Airlines decolou do novo aeroporto de Chitose, em Sapporo, na província de Hokkaido, para o aeroporto de Haneda, em Tóquio, segundo a NHK.

    Fonte: CNN Brasil

  • Após avassalador ataque de mísseis da Rússia, líderes europeus prometem apoiar Ucrânia “enquanto for necessário”

    Após avassalador ataque de mísseis da Rússia, líderes europeus prometem apoiar Ucrânia “enquanto for necessário”

    Após o ataque aéreo avassalador da Rússia contra a Ucrânia entre a noite de quinta-feira (28) e a manhã desta sexta-feira (29), as autoridades europeias prometeram apoiar a Ucrânia a longo prazo.

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    A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a União Europeia (UE) continuará a apoiar a Ucrânia “enquanto for necessário”.

    “Apoiamos a Ucrânia desde o primeiro dia da guerra contra a Rússia. Com quase 85 bilhões de euros em apoio financeiro, humanitário e militar”, disse a presidente.

    “Continuaremos apoiando a Ucrânia enquanto for necessário. E agora estamos abrindo a porta da UE ao nosso amigo e vizinho”, continuou von der Leyen.

    O último pacote proposto de ajuda da UE à Ucrânia foi bloqueado pela Hungria no início deste mês, mas a maioria dos membros está explorando a utilização de diferentes mecanismos para continuar a prestar assistência financeira à Ucrânia.

    Depois de uma reunião de cúpula da UE este mês, von der Leyen declarou: “Estamos trabalhando arduamente, claro, para obter um resultado onde haja um acordo entre os 27 Estados-membros”.

    “Trabalho sobre alternativas potenciais” também estava em andamento caso não fosse possível alcançar a unanimidade, acrescentou ela.

    O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, disse que os últimos ataques da Rússia à Ucrânia mostram que o presidente russo, Vladimir Putin, “não irá parar diante de nada” para alcançar o seu objetivo de “erradicar a liberdade e a democracia”.

    “Não vamos deixá-lo vencer”, disse Sunak em uma postagem no X (antigo Twitter). “Devemos continuar a apoiar a Ucrânia – enquanto for necessário”, acrescentou.

    Sunak estava respondendo a uma postagem no X do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na qual ele disse mais cedo que “a Rússia usou quase todo tipo de arma em seu arsenal” para lançar ataques, visando uma maternidade, instalações educacionais, um shopping center, edifícios residenciais, casas e outras estruturas.

    Josep Borrell, alto representante da UE para os negócios estrangeiros e a política de segurança, repetiu que o bloco permanecerá ao lado da Ucrânia “enquanto for necessário”.

    “Da noite para o dia, a Rússia lançou um dos maiores ataques desde a invasão à Ucrânia contra cidades e a população. Foi mais um ataque covarde e indiscriminado a escolas, a uma estação de metrô e a um hospital”, escreveu ele no X.

    O Ministério francês da Europa e dos Negócios Estrangeiros condenou a “estratégia de terror da Rússia na Ucrânia”.

    Num comunicado divulgado nesta sexta-feira, o ministério afirmou: “A Rússia está prosseguindo a sua estratégia de terror que visa destruir a infraestrutura civil ucraniana, a fim de minar a resiliência da população ucraniana neste segundo inverno do conflito”.

    A França prometeu o seu apoio contínuo à Ucrânia, prometendo fornecer ao país devastado pela guerra “a assistência necessária para lhe permitir exercer a sua defesa legítima”.

    O presidente da Moldávia, Maia Sandu, afirmou que o último ataque da Rússia à Ucrânia “ressalta a necessidade urgente” de reforçar as defesas aéreas da Ucrânia.

    “Profundamente perturbado pelo ataque aéreo massivo da Rússia às cidades ucranianas hoje. Meus pensamentos estão com todos os afetados esta manhã e todos os dias desta guerra brutal”, disse Sandu em um post.

    “A agressão de hoje sublinha a necessidade urgente de reforçar as capacidades de defesa aérea da Ucrânia para proteger vidas”, acrescentou.

    Fonte: CNN Brasil

  • Na cidade onde Jesus nasceu não teve celebração de Natal este ano

    Na cidade onde Jesus nasceu não teve celebração de Natal este ano

    Neste ano, a cidade de Belém, o local de nascimento de Jesus Cristo, enfrenta um Natal sem suas tradicionais celebrações. O clima de festa e alegria que normalmente preenche as ruas da cidade durante esta época do ano foi substituído por um silêncio sombrio, um reflexo direto do conflito contínuo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

    As luzes e canções que caracterizam a Praça da Manjedoura, ponto central das festividades natalinas em Belém, estão ausentes este ano. A ausência de turistas e peregrinos, que geralmente lotam este espaço histórico traz um peso ainda maior para a atmosfera da cidade.

    Presépio cercado por arame farpado

    Em um gesto simbólico e comovente, um presépio foi montado na cidade, mas com uma representação dolorosa: o menino Jesus cercado por arame farpado, uma homenagem trágica às crianças que perderam a vida nos recentes conflitos em Gaza.

    Madeleine, moradora de Belém, expressa o sentimento de desolação que paira sobre a cidade: “A cidade não tem felicidade, não tem alegria, crianças, Papai Noel. Não há celebração este ano”.

    O padre Eissa Thaldjiya, da igreja de natividade, lamenta a situação atual: “Sou sacerdote nesta igreja há 12 anos. Nasci em Belém, e nunca a vi assim — mesmo durante a pandemia de Covid-19“.

    Relatos da tristeza

    Além do silêncio nas ruas e na praça, a realidade dos residentes de Belém é marcada por histórias de perdas e sofrimento. Jawdat Mikhael, um morador de Belém, tem sua família presa no norte de Gaza. Em uma ligação emocionante com seu pai, Han’na Mikhael, Jawdat ouve sobre as condições extremas e a escassez de recursos básicos como comida e água. A família Mikhael sofreu perdas irreparáveis: a avó e a tia de Jawdat foram tragicamente mortas, vítimas do conflito.

    O cardeal Pierbattista Pizzaballa, patriarca latino de Jerusalém, presente em Belém para seu discurso tradicional, vestindo um cachecol palestino, refletiu sobre a tristeza do momento: “Estamos em uma guerra terrível. Nossos pensamentos vão em primeiro lugar para Gaza, para o nosso povo em Gaza… 2 milhões estão sofrendo”.

    Em meio ao cenário desolador, os sinos da igreja tocaram em Belém nesta manhã de domingo, enquanto alguns habitantes locais se reuniram em torno da instalação de Jesus nos escombros. Canções árabes pedindo paz ressoaram, e uma grande bandeira palestina foi erguida, simbolizando a esperança e a solidariedade dos residentes.

    Imagens da guerra

    Fonte: Folha

  • Incluídos em lista, brasileiros e familiares aguardam na fronteira com o Egito para deixar Gaza

    Incluídos em lista, brasileiros e familiares aguardam na fronteira com o Egito para deixar Gaza

    Todos os 34 brasileiros e familiares na Faixa de Gaza que pediram ao governo brasileiro para serem repatriados já estão em frente aos portões de Rafah, na fronteira com o Egito, e aguardam pela liberação para deixar o território palestino nesta sexta-feira (10).

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    Um grupo de 18 brasileiros e familiares já estavam na cidade fronteiriça de Rafah. Outras 16 pessoas vindas de Khan Yunis, cidade no sul de Gaza, viajaram de ônibus até a fronteira nesta sexta-feira.

    Segundo confirmou o Itamaraty, todos eles aguardam liberação na fronteira.

    Hasan Rabee, uma das pessoas que estavam no ônibus vindo de Khan Yunis, divulgou nas redes sociais imagens da sua jornada até a abertura dos portões da fronteira. 

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    Rabee, desde o início da guerra, tem relatado o dia a dia da população de Gaza durante a escalada da guerra.

    No mesmo perfil do Instagram o brasileiro publicou uma foto às 2h56 (horário de Brasília) desta sexta-feira afirmando que o grupo está “esperando a abertura para seguir viagem”.

    A primeira lista de brasileiros de dupla nacionalidade e palestinos autorizados a entrar no Brasil, com 34 nomes, foi antecipada pela analista da CNN, Jussara Soares. Os brasileiros enfrentam uma longa espera para deixar Gaza em meio a guerra entre Israel e Hamas.

    Após a saída, o grupo fará um trajeto de 55 km por via terrestre até chegar ao aeroporto de Al-Arish, no Egito. É neste local onde uma aeronave da Presidência da República já espera os brasileiros, no Cairo, para fazer a viagem de volta ao Brasil.

    Além de suprimentos humanitários, o avião está tripulado com médico, enfermeiro e psicólogo que auxiliarão a todos. A expectativa é de que o primeiro voo com repatriados de Gaza chegue ao Brasil no próximo domingo (12).

    Veja qual é o passo a passo da saída dos brasileiros da Faixa de Gaza.

    Fonte: CNN Brasil

  • Gaza tem cheiro de morte, corpos em valas comuns e cirurgias sem anestesia

    Gaza tem cheiro de morte, corpos em valas comuns e cirurgias sem anestesia

    Na Faixa de Gaza, o quadro é de desolação um mês após o início dos conflitos entre Israel e o Hamas, organização designada como terrorista por diversas nações. O território palestino, densamente povoado com cerca de 2 milhões de habitantes, testemunhou mais de 10 mil construções atingidas nos primeiros oito dias. 

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    “Havia apenas o cheiro de cadáveres e pólvora”, relatou Ameen Abed, de 35 anos, ao jornal americano The New York Times, após os ataques aéreos que destruíram na última semana o bairro densamente povoado de Jabaliya.

    Os militares israelenses disseram que haviam matado um líder do Hamas que ajudou a planejar o ataque de 7 de outubro que vitimou mais de 1.400 pessoas em Israel e que o bombardeio havia atingido uma rede de túneis do grupo armado palestino que, segundo eles, estava sob a área residencial. Ataques aéreos como esse deixaram mais de 10 mil mortos na região. Na cidade de Gaza, localizada na porção norte do território, dezenas de corpos chegaram a ser enterrados em valas comuns.

    Lotados, os hospitais sofrem com a falta de insumos e equipamentos para atender as mulheres, homens e, principalmente, as crianças vítimas do conflito. Cerca de 4,1 mil mortos na Faixa de Gaza são menores de idade, segundo a agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA, na sigla em inglês). Metade da população de Gaza não tem 18 anos.

    “A situação nos hospitais é miserável… De fazer você chorar. Não há equipamentos, as pessoas ficam amontoadas umas em cima das outras”, disse ao canal de televisão CNN, Rajaa Musleh, uma mulher de 50 anos que atua como representante da instituição de caridade de saúde MedGlobal.

    No Hospital al-Shifa, segundo Musleh, amontoam-se pessoas e lixo ao longo dos corredores. Moradores de Gaza, explica ela, acreditam que as unidades de saúde são locais mais seguros em meio aos ataques aéreos.

    “O cheiro da morte está por toda parte. O cheiro de sangue está por toda parte”, acrescentou ela.

    As equipes médicas seguem dias trabalhando sem parar, segundo profissionais de saúde palestinos. É o caso de Alaa Shitali, que trabalha na emergência do al-Shifa.

    A ONG Médicos do Mundo denunciou que os cirurgiões da Faixa de Gaza têm que “operar no chão” e realizar cesáreas e amputações “sem anestesia” por falta de material. A falta de medicamentos afeta diferentes tipos de tratamentos.

    “Resta aos médicos tratar os pacientes com um controle limitado da dor, (pois estão) ficando sem medicamentos anestésicos. Não temos antibióticos suficientes para tratar infecções de feridas”, disse também a médica Tanya Haj-Hassan, dos Médicos Sem Fronteiras (MSF).

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Conselho de Segurança da ONU rejeita resolução do Brasil sobre a guerra entre Israel e o Hamas

    Conselho de Segurança da ONU rejeita resolução do Brasil sobre a guerra entre Israel e o Hamas

    O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rejeitou resolução apresentada pelo Brasil de encontrar uma saída diplomática para o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que entra no 12º dia de confrontos. O texto, votado na manhã desta quarta-feira, foi vetado pelos Estados Unidos, contrários a um cessar-fogo imediato na região.

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    A proposta brasileira foi aprovada por 12 delegações entre os 15 países que compõem o órgão mais importante da ONU. Ainda foram registradas duas abstenções. Os EUA, que historicamente blindam questões envolvendo Israel no colegiado, vetou o texto.

    Apenas os países com assentos permanentes podem rejeitar integralmente o documento votado. Além dos Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido também têm esta prerrogativa.

    O Conselho de Segurança é o único órgão da ONU com resoluções de caráter mandatório, isto é, que devem necessariamente ser seguidas pelos países envolvidos. Nos demais, os documentos são de cunho recomendatório.

    Fonte: O Gloo

  • Ataque em hospital deixa 500 mortos em Gaza

    Ataque em hospital deixa 500 mortos em Gaza

    Cerca de 500 pessoas morreram em um bombardeio a um hospital de Gaza, segundo autoridades da Faixa de Gaza nesta terça-feira (17). O hospital atingido atendia centenas de pacientes e também servia de abrigo para civis, segundo governo palestino.

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    Autoridades israelenses e palestinas trocaram acusações sobre quem teria sido o responsável pela explosão do hospital.  Autoridades palestinas atribuíram o ataque a Israel. Já as Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que de acordo com “informações de inteligência” a “organização terrorista Jihad Islâmica é responsável pelo lançamento que falhou e atingiu o hospital”.

    Dados preliminares apontam que em 11 dias de conflito já são 4.400 mortos, sendo 3 mil palestinos e 1.400 israelenses, sendo a maioria civis. Ps números não contabilizam o ataque ocorrido no hospital de Gaza.

    O Ahli Arab, o mais antigo de Gaza, fundado em 1882, é um hospital missionário cristão, administrado pela Diocese Episcopal de Jerusalém.

    A instituição estava atendendo centenas de pessoas, além de servir de abrigo para civis que fugiram de suas casas em meio aos bombardeios israelenses.

    O Ahli Arab tem 80 camas de capacidade e, usualmente, recebia cerca de 3.500 visitas por mês e realizava 300 cirurgias.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Fentanil: epidemia de droga que transforma usuários em ‘zumbis’ mata 72 mil nos EUA

    Fentanil: epidemia de droga que transforma usuários em ‘zumbis’ mata 72 mil nos EUA

    Os Estados Unidos enfrentam uma epidemia com o aumento do consumo de opioides — drogas ou medicamentos derivados do ópio —, especialmente o fentanil, substância que tem se mostrado a mais mortal no país nos últimos anos. Entre março de 2022 e março de 2023, foram registradas 110 mil mortes por overdose nos Estados Unidos.

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    Dois terços delas, cerca de 72 mil, estão relacionados ao uso de fentanil, de acordo com o Centro de Controle de Doenças (CDC). Para efeito de comparação, dados preliminares divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que, em 2022, morreram 32.174 pessoas no trânsito brasileiro — que é considerado um dos mais violentos do mundo.

    É o próprio CDC que classifica a situação como epidemia. Como outros opioides, o fentanil surgiu com fins médicos, como analgésico e anestésico. Como a medicação provoca dependência e sua venda é restrita, traficantes começaram a produzir o entorpecente ilegalmente. Para os criminosos, foi só vantagem: o fentanil é mais barato de ser produzido do que outras drogas e é de 50 a 100 vezes mais potente do que a morfina, outra substância opioide.

    Para os usuários, o prejuízo é imenso. O fentanil é frequentemente chamado de droga zumbi, porque causa depressão respiratória — um efeito colateral do consumo elevado da substância — e deixa as pessoas em um estado de semiconsciência, como se fossem mortos-vivos. O problema se agravou nos últimos anos com a chegada da “tranq”, mistura de fentanil com a substância xilazina, que potencializa os efeitos.

    Vídeos feitos na Filadélfia, cidade americana onde a droga começou a circular, mostram pessoas que parecem tendo convulsões e se arrastando pelo chão, como se tivessem saído de um filme de terror. 

    Segundo o DEA (Drug Enforcement Administration), órgão responsável pela política antidrogas dos Estados Unidos, “a xilazina está deixando o fentanil, entorpecente mais mortal que o país já enfrentou, ainda pior”, ao criar o “tranq”. “Os usuários correm riscos altíssimos de ter uma overdose”, acrescenta o órgão, em sua página oficial. Os viciados em tranq também desenvolvem necrose, que é quando a pele entra em decomposição, que pode levar à amputação de membros. Isso deixa os usuários de tranq ainda mais parecidos com zumbis.

    https://www.tiktok.com/@rangerricktv/video/7243908840075349290?q=fentanyl&t=1696025421466
     

    Redução de danos

    O fentanil se tornou um problema de saúde pública tão grande nos Estados Unidos que, em março deste ano, a FDA, agência similar à Anvisa e que regulamenta a comercialização de alimentos e medicamentos, entre outros produtos, autorizou o uso do spray nasal naloxona para interromper uma overdose. 

    A medida, no entanto, ainda não se mostrou tão eficaz quanto o esperado. Como cada estado americano tem autonomia para criar as próprias leis, há governadores e deputados que afirmam que o uso da naloxona incentiva o uso de drogas como o fentanil e o tranq.

    Para o psicólogo e profissional em redução de danos Bruno Logan, a resistência em relação à naloxona pode causar mais mortes. Logan, que hoje mora no Canadá, conta que naquele país a naloxona é oferecida gratuitamente para reduzir os danos causados pelo fentanil. O remédio pode ser tanto inalado quanto injetado.

    “O Canadá está bastante avançado na questão de política de drogas, e o uso da naloxona como antídoto contra opioides não está sequer em pauta”, diz o psicólogo. “O país entende que esta é uma questão de saúde pública, uma vez que o medicamento previne mortes.”

    Brasil corre risco?

    Segundo o delegado Fernando Góes Santiago, do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc), os Estados Unidos absorvem quase toda a demanda de drogas opioides, como fentanil e tranq.

    “Atualmente, os Estados Unidos importam ópio do vizinho México, que agora tem os próprios cartéis para a produção da substância e abastece o país com fentanil e outras drogas opioides”, afirma Santiago. “A droga é feita em laboratórios de maneira clandestina e vai para o mercado dessa forma.”

    Segundo Santiago, a primeira apreensão de fentanil no Brasil fora dos hospitais, no contexto do narcotráfico, ocorreu em 2012. De lá para cá, o Denarc registrou cerca de 65 ocorrências da droga no país. Em 2020, houve um aumento significativo do consumo de fentanil para uso recreativo, devido à pandemia da Covid-19.

    “O fentanil é bastante utilizado para a entubação de pacientes, e, na época da pandemia, houve um aumento da demanda da droga para abastecer os hospitais. Consequentemente, o desvio do medicamento também aumentou, embora haja um controle bastante rígido da substância na maioria dos hospitais”, ressalta o delegado.

    No Brasil, o fentanil usado no contexto do narcotráfico tem como principal objetivo aumentar o volume da cocaína e, consequentemente, o lucro do traficante. O delegado explica que apenas cerca de um quarto da cocaína vendida nas ruas consiste na droga pura. O restante do conteúdo é uma mistura de outras substâncias, que podem ir desde estimulantes, como a cafeína, até depressores, como a lidocaína e o fentanil. Os traficantes normalmente procuram proporcionar um equilíbrio entre substâncias estimulantes e depressoras.

    Como o fentanil é uma droga muito potente, basta um frasco da substância para batizar 1 quilo de cocaína. Isso permite misturar a droga com mais cafeína, por exemplo. Com isso, os traficantes colocam mais cocaína batizada nas ruas, aumentando seus lucros.

    Santiago ressalta que a apreensão do fentanil no contexto do narcotráfico ainda é rara no Brasil, embora o país tenha registrado um aumento do consumo da droga para uso recreativo em 2020. Para ele, o risco de o entorpecente evoluir para um problema de saúde pública por aqui é muito baixo, uma vez que os traficantes brasileiros não contam com nenhum fornecedor de entorpecentes derivados de ópio.

    O Denarc destaca, no entanto, que segue atuando no monitoramento das ocorrências que envolvem a substância no contexto do narcotráfico.

    Supermaconha

    Apesar de ser chamada de “droga zumbi” nos Estados Unidos, o fentanil e o tranq não têm nada a ver com a chamada “supermaconha”, que começou a circular há pouco tempo no Brasil e também causa efeitos devastadores em seus usuários — inclusive espasmos e “travamentos”, que dão a mesma impressão de as pessoas serem zumbis.

    “O fentanil tem uma ação depressora sobre o sistema nervoso central”, diz Logan. As drogas K, por sua vez, são substâncias sintéticas que imitam os efeitos da maconha, com resultado perturbador sobre o sistema nervoso central, distorcendo as atividades cerebrais. Os efeitos dessas drogas podem causar perturbações quanto ao espaço e ao tempo, distorções nos cinco sentidos e até mesmo alucinações.

    Fonte: R7

  • Sobe para 1.037 o número de mortos por terremoto no Marrocos

    Sobe para 1.037 o número de mortos por terremoto no Marrocos

    Subiu para 1.037 o número de mortos pelo terremoto de magnitude 6,8 que atingiu o Marrocos na sexta-feira (8).  O balanço anterior era de 820 vítimas fatais. Veículos de imprensa marroquinos apontam que este seria o abalo sísmico mais forte já registrado no país.

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    O número de feridos também subiu e chegou a 1.204, dos quais 721 estão em estado grave. O balanço anterior era de 820 mortos e 672 feridos.

    Segundo o Ministério do Interior, as províncias e municípios do país mais afetadas pelo tremor foram Al Haouz, Marrakech, Ouarzazate, Azilal, Chichaoua e Taroudant. Nas redes sociais, a população afetada registrou momentos de pânico e destruição devido aos tremores.

    O terremoto foi sentido com menos intensidade em cidades costeiras como Rabat e Casablanca e até mesmo em Fez, onde está concentrada a seleção olímpica do Brasil (e que fica a 530 km de Marrakech). O abalo também afetou ainda províncias na região oeste da Argélia, país vizinho do Marrocos, mas as autoridades locais negaram haver danos ou vítimas.

    Após a tragédia, o Ministério do Interior afirmou que as autoridades mobilizaram “todos os recursos necessários para intervir e ajudar as zonas afetadas” pelo terremoto. Governos de outros países, como Estados Unidos e Espanha, também se ofereceram para ajudar e mandar equipes de resgate de reforço, caso preciso.

    Fonte: R7

  • Mulher distraída com celular é atacada por touro na Espanha

    Mulher distraída com celular é atacada por touro na Espanha

    Um incidente durante uma tourada no último sábado em Titulcia, Espanha, chocou as redes sociais. Uma mulher foi atacada por um touro enquanto parecia distraída com seu celular. O momento foi capturado em vídeo por espectadores e rapidamente ganhou destaque online.

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    Segundo informações da mídia local, a mulher foi prontamente socorrida e submetida a uma cirurgia em um centro de saúde. Imagens mostram o touro correndo pelas ruas. Após derrapar e cair em uma esquina, ele retorna e atingeo a jovem. Moradores da região informaram ao jornal “La Vanguardia” que a vítima faz parte de um grupo ativista contra touradas e estava tentando demonstrar que o animal era inofensivo. Veja o vídeo:

    🎥 Vídeo chocante! Mulher é atacada por touro em Titulcia, Espanha, enquanto mexe no celular. #Tourada #Segurança #VideoViral pic.twitter.com/d05lxAfYbC

    — Preto no Branco (@pretonobrancop1) August 30, 2023

    A prefeita de Titulcia, Francisca Suárez Roldán, confirmou que a jovem está em condição estável após uma cirurgia. Raquel Jimeno, prefeita de Ciempozuelos, uma cidade próxima, elogiou os “voluntários da Proteção Civil”, cuja atuação foi crucial para o atendimento da mulher. “Que isso sirva de exemplo da sensatez e responsabilidade necessárias nessa atividade”, declarou. O incidente levanta questões sobre a segurança em touradas, um evento tradicional, mas controverso, na Espanha.

    Fonte: O Gloo