Categoria: Internacional

  • Kamala e Trump decidem eleição em clima de incerteza política nos EUA

    Kamala e Trump decidem eleição em clima de incerteza política nos EUA

    A eleição é nos Estados Unidos, mas os resultados influenciam o mundo todo, principalmente os vizinhos do continente. Afinal, os Estados Unidos são a primeira potência do mundo, potência econômica e bélica. 

    Esta terça-feira (05) é dia de os americanos que queiram votar (que ainda não votaram pelo correio) irem aos postos de votação para escolherem o 47º presidente dos Estados Unidos, entre Kamala Harris e Donald Trump.

    Trata-se de uma eleição marcada por reviravoltas e por um grau de polarização tão alto que é praticamente impossível definir um favorito. De um lado, a vice-presidente americana, a democrata Kamala Harris, tenta se tornar a primeira mulher a chegar à Casa Branca. Do outro, o republicano Donald Trump busca ser o primeiro presidente a retornar ao cargo após perder a reeleição desde Groover Cleveland, em 1893.

    São necessários 270 votos para vencer a eleição no colégio eleitoral. Contando os 43 Estados em que a disputa tem um favorito claro, seja ele republicano ou democrata, o placar é de 226 a 219 para Kamala Harris. Estão em jogo Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Carolina do Norte, Geórgia, Arizona e Nevada, com 93 delegados em disputa (Veja mais detalhes no mapa abaixo).

    Segundo a média de pesquisas do NYT, Trump lidera dentro da margem de erro no Arizona, Geórgia, e Carolina do Norte. O mesmo ocorre com Kamala em Michigan e Wisconsin. A Pensilvânia e Nevada estão rigorosamente empatados.

    Surpresas e reviravoltas 

    Não foram poucas as surpresas na campanha. Do lado democrata, o presidente Joe Biden desistiu da reeleição em julho, após um péssimo debate contra Trump na Geórgia. No primeiro duelo da campanha, as gafes e uma aparente falta de agilidade mental de Biden ampliaram a preocupação do partido com a aptidão do presidente de 81 anos para seguir por mais quatro anos no cargo. Após semanas de pressão resultados ruins nas pesquisas, ele desistiu e indicou Kamala para substituí-lo.

    Com a desistência de Biden, Kamala Harris assumiu o bastão democrata, com o desafio de estruturar uma campanha em cima da hora, a poucas semanas da convenção. A troca deu um impulso à chapa democrata, e os números do partido nas pesquisas melhoraram a partir de agosto, com a disputa se tornando competitiva novamente após as projeções darem como certa uma derrota de Biden.

    Já Trump teve um ano ainda mais atribulado. O ex-presidente, que até hoje não reconhece a derrota para Biden em 2020, teve inúmeros problemas com a lei e foi alvo de duas tentativas de assassinato ao longo da campanha. O republicano foi condenado a pagar uma indenização de US$ 5 milhões (R$ 30 milhões) à escritora E. Jean Carrol, que o acusou de estupro em um processo civil. Em paralelo, Trump também foi condenado por fraude, depois de ter falsificado registros fiscais para esconder do público durante a eleição de 2016 um caso com a atriz pornô Stormy Daniels.

     

    Fonte: Estadão e Gazeta do Povo

  • Núcleo de Inteligência Territorial gerou 119 trabalhos científicos em cinco anos

    Núcleo de Inteligência Territorial gerou 119 trabalhos científicos em cinco anos

    Em cinco anos, o Núcleo de Inteligência Territorial (NIT), centro de pesquisa que reúne informações estratégicas sobre a área de abrangência de Itaipu, gerou mais de 460 metodologias e processos, 119 trabalhos científicos e 456 pesquisas. Os resultados da fase I do projeto e os da fase II, iniciada há 15 meses, estão sendo apresentados e debatidos na quinta edição do workshop NIT, que acontece nesta quarta e quinta-feira (30 e 31), no auditório do Refúgio Biológico Bela Vista, em Foz do Iguaçu (PR). 

    Resultado de convênio entre a Itaipu Binacional e o Itaipu Parquetec, o NIT atua nas temáticas água, biodiversidade, clima, território e saneamento. As pesquisas e posteriores análises e cruzamentos de dados possibilitam tomadas de decisão mais assertivas em relação, por exemplo, a investimentos em projetos socioambientais. 

    O evento é dividido em seis sessões temáticas, compostas por palestras de 15 minutos seguidas por debate. Participam do workshop profissionais da Itaipu e Itaipu Parquetec, bolsistas, voluntários(as), estagiários(as) e alunos(as) e pesquisadores de instituições parceiras.

    O diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni, que participou da abertura do evento, ressaltou que a sistematização e organização de dados feitas pelas equipes do NIT são fundamentais para que a gestão da usina tome as melhores decisões. “Esse conjunto de informações nos dá base para as ações e refletir sobre o território que vivemos, através da pesquisa, inovação e, consequentemente, das propostas de melhorias nos investimentos realizados”, disse. 

    O chefe da Assessoria de Planejamento da Diretoria de Coordenação da Itaipu, Olímpio dos Santos Filho, abordou os desafios que a binacional possuía na gestão das informações. Segundo ele, o NIT foi criado para integrar as metodologias desenvolvidas. “Tudo isso só é possível graças à parceria estratégica entre os profissionais e as universidades. São a pesquisa e a técnica juntas, estruturando soluções relevantes.” 

    O diretor de Tecnologias do Itaipu Parquetec, Alexandre Leite, destacou a importância dos resultados sólidos obtidos para a consolidação do Núcleo como uma importante ferramenta no apoio à tomada de decisão da Itaipu, bem como o papel do Itaipu Parquetec em “transformar conhecimento em bem-estar social”, acrescentando que “a 5ª edição do Workshop deixa claro o êxito das ações e iniciativas capitaneadas pelo NIT e parceiros.”  

    Na abertura do evento, nesta quarta-feira (30), o coordenador do NIT pelo Itaipu Parquetec, Newmar Wegner, apresentou alguns resultados do convênio, lições aprendidas e o estado atual do Núcleo. Na fase II do convênio, iniciada há 15 meses, atuam 71 colaboradores, entre profissionais do Itaipu Parquetec, bolsistas e pesquisadores(as) de instituições parceiras, que contam com apoio de toda a equipe técnica da Itaipu para conduzir aos objetivos do NIT. 

    Até o momento, nesta fase, foram desenvolvidas 324 atividades, das quais 110 já foram concluídas. Mais informações sobre os trabalhos desenvolvidos pelo NIT estão disponíveis em www.itaipuparquetec.org.br/nit/.

    Fonte: Assessoria

  • Brasileira de 16 anos morre no Líbado, dizem familiares

    Brasileira de 16 anos morre no Líbado, dizem familiares

    Os bombardeios israelenses no Líbano podem ter feito uma nova vítima brasileira. Familiares de uma adolescente de 16 anos denunciaram a morte da jovem em entrevistas à imprensa.

    Depois de uma fuga da área sob ataque, ela teria voltado para a região onde mora para buscar material escolar e roupas. De acordo com um tio, o pai da jovem também morreu no local.

    O Ministério das Relações Exteriores ainda não confirma as mortes. Apesar de o aeroporto de Beirute estar aberto para voos comerciais, o governo brasileiro estuda a demanda de auxílio para a retirada de brasileiros do Líbano.

    Na quarta-feira (25), um adolescente de 15 anos morreu após uma série de bombardeios de tropas israelenses. Ali Kamal Abdallah foi atingido no Vale do Beqaa, a 30 quilômetros de Beirute.

    O pai do adolescente é paraguaio e também morreu nas explosões. A embaixada do Brasil no Líbano presta assistência à família.

    Repúdio

    Em coletiva de imprensa após na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano.

    “ É o maior número de mortos desde a guerra civil que durou entre 1975 e 1990. É importante lembrar também que morreram 94 mulheres e 50 crianças, 2.058 pessoas feridas e 10 mil pessoas forçadas a recuar e esvaziar suas casas”, disse Lula.

    Na segunda-feira (23), o governo brasileiro condenou “nos mais fortes termos” os contínuos ataques aéreos israelenses contra áreas civis em Beirute, no Sul do Líbano (foto) e no Vale do Beqaa. O Ministério das Relações Exteriores também recomendou aos brasileiros que deixassem a área conflagrada.

    Israel e o grupo Hezbollah, do Líbano, têm trocado tiros através da fronteira desde o início da atual guerra em Gaza no ano passado, detonada após um ataque do Hamas, aliado do Hezbollah, mas Israel intensificou sua campanha militar na última semana.

    Assistência 

    Segundo o Itamaraty, a embaixada do Brasil em Beirute continua prestando assistência e fornecendo as orientações devidas à comunidade brasileira, com a qual mantém contato permanente.

    Em caso de necessidade, recomenda-se entrar em contato com o plantão consular do Itamaraty por meio do número +55 (61) 98260-0610 (WhatsApp).

    Fonte: Agência Brasil

  • Atentado do 11 de setembro completa 23 anos; relembre caso

    Atentado do 11 de setembro completa 23 anos; relembre caso

    Conhecido como um dos ataques terroristas mais impactantes da história, o 11 de setembro completa 23 anos nesta quarta-feira (11). O atentado foi ocasionado por dois aviões que colidiram, intencionalmente, nas Torres Gêmeas localizado no World Trend Center, em Nova York, Estados Unidos. Cerca de 3 mil pessoas morreram da colisão. 

    O World Trend Center era um conjunto de sete prédios empresariais que foi inaugurado em 1973. Dentro dele, estavam as Torres Gêmeas, que possuíam 110 andares e 417 metros de altura cada. Elas eram consideradas um dos maiores prédios do mundo, além de serem um dos grandes símbolos da cidade norte-americana.

    O atentado suicida foi realizado por um grupo de fundamentalistas islâmicos ligados à organização Al-Qaeda (tradução: A Base), liderada à época por Osama Bin Laden. Foram dois anos de planejamento do atentado com base na jihad – uma ideia de guerra santa na religião islâmica. 

    O Ataque 

    No dia do ataque, cerca de 19 terroristas se dividiram e sequestraram quatro aviões que saíram da costa leste dos Estados Unidos, com o destino para o estado da Califórnia. Eles entraram e assumiram o comando do veículo. 

    O primeiro avião saiu às 9h00 da manhã, lançado contra a Torre Sul do World Trade Center. Em seguida, às 9h30 mais um avião decolou e colidiu com a segunda Torre, aumentando ainda mais a destruição no local. 

    O terceiro voo foi lançado contra o Pentágono, prédio que sediava o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O quarto e último voo contendo 93 passageiros, que se rebelaram,  foi lançado na zona rural de Shanksville, localizado no Estado da Pensilvânia. Entretanto, o alvo original era o Capitólio, centro do Poder Legislativo dos Estados Unidos.

    As Torres Gêmeas desabaram não por causa da colisão em si, mas por conta de um incêndio que ocorreu após o ataque, que fez com o prédio superaquecesse e desmoronasse. 

    Ao todo, o atentado resultou em 2996 mortes: 2606 em Nova York; 125 no Pentágono; 246 vítimas dos aviões e, por fim, a morte dos 19 terroristas.

    Motivações para o atentado 

    A principal razão para o ato foi a inimizade entre a organização fundamentalista e os EUA, devido às intervenções das tropas norte-americanas no Afeganistão. 

    Além disso, o Al-Qaeda, liderado por Osama Bin Laden, possui crenças extremistas islâmicas que fizeram com que eles odiassem ainda mais os norte-americanos. 

    Consequências do 11 de setembro 

    O desastre ocasionou na morte de mais de 3 mil pessoas; intensa destruição material em um dos principais pontos da cidade de Nova York; Adoção de medidas práticas de segurança dos voos, tornando-as mais rigorosas e criteriosas. 

    Onde havia as Torres Gêmeas, foi construído um Memorial e o Museu Nacional do 11 de setembro para lembrar de todos aqueles que tiveram suas vidas perdidas no atentado. No local, há uma enorme praça com duas piscinas com cascatas que leva o nome das vítimas nas bordas.

    Além disso, os Estados Unidos invadiu o Afeganistão com o intuito de capturar Osama Bin Laden e derrubar o Talibã – Havia rumores que esse grupo estaria ajudando o líder da Al-Qaeda. Também foi criada uma legislação antiterrorismo extremamente rígida nos EUA. 

    Fonte: Pérola Achael/R7

  • Alain Delon, lenda do cinema francês, morre aos 88 anos

    Alain Delon, lenda do cinema francês, morre aos 88 anos

    Alain Delon, o ator, produtor e escritor francês cuja beleza fria e enigmática fez dele um símbolo sexual internacional, morreu aos 88 anos.

    “Ele faleceu pacificamente em sua casa em Douchy, cercado por seus três filhos e sua família”, disse uma declaração da família divulgada à agência de notícias AFP. Delon vinha lutando contra problemas de saúde nos últimos anos.

    Nascido em Sceaux, um subúrbio ao sul de Paris, Delon teve uma infância turbulenta, marcada pelo divórcio dos pais e frequentes expulsões da escola, antes de servir na Marinha Francesa na Indochina e, mais tarde, trabalhar em empregos avulsos em Paris.

    Ele fez sua primeira aparição no cinema em 1957, interpretando um assassino de aluguel no thriller “Quand la femme s’en mêle”, intitulado “Send a Woman When the Devil Fails” em inglês.

    Este seria o primeiro de muitos papéis de anti-herói para Delon, que se tornou uma figura importante no cinema europeu na década de 1960, trabalhando com diretores elogiados como René Clément (“Plein Soleil”, 1960, intitulado “Purple Noon” nos Estados Unidos), Luchino Visconti (“Rocco e seus Irmãos”, 1960, e “O Leopardo”, 1963) e Jean-Pierre Melville (“Le Samouraï”, 1967).

    Em 1968, Delon foi pego em um escândalo de sexo, drogas e assassinato envolvendo a alta sociedade francesa, conhecido como o caso Markovic. Ele foi interrogado, mas nunca acusado.

    Ele também apareceu em muitas produções em inglês, incluindo o filme antológico “The Yellow Rolls-Royce” (1964) e os faroestes “Texas Across the River” (1966) e “Red Sun” (1971), mas não conseguiu repetir o sucesso que teve no cinema europeu.

    Delon ganhou um prêmio César, o equivalente francês ao Oscar, de melhor ator em 1985 por seu papel como um alcoólatra em “Nossa História”, de Bertrand Blier.

    Ele também foi indicado ao Globo de Ouro por sua atuação como o apaixonado e sem dinheiro Tancredi em “O Leopardo”.

    Sua estrela desapareceu em seus últimos anos, mas ele reapareceu na televisão por volta da virada do século, interpretando detetives veteranos em duas minisséries: “Fabio Montale” (2002) e “Frank Riva” (2003-04).

    Em 2005, Delon foi nomeado Oficial da Legião de Honra Francesa por sua contribuição ao cinema mundial.

    Ele foi casado com a atriz e modelo Nathalie Delon de 1964 a 1969 e o casal teve um filho, Anthony.

    Delon teve outros três filhos: um filho, Christian Boulogne, com a cantora e atriz Nico, e Anouchka Delon e Alain-Fabien Delon com a atriz holandesa Rosalie van Breemen.

    Fonte: CNN Brasil

  • Kamala está à frente de Trump em nova pesquisa divulgada nos EUA

    Kamala está à frente de Trump em nova pesquisa divulgada nos EUA

    Uma nova pesquisa de opinião divulgada pela CBS News/YouGov, nesse domingo (4/8), revela Kamala Harris um ponto percentual à frente de Donald Trump, na corrida presidencial norte-americana.

    O levantamento mostra Harris com 50% das intenções de voto, enquanto o ex-presidente Donald Trump tem 49%. O empate técnico está dentro da margem de erro de 2,1 pontos percentuais.

    A última pesquisa foi feita antes da desistência do atual presidente Joe Biden à reeleição – Biden estava atrás de Trump por 5 pontos percentuais. Com uma melhora significativa, a pesquisa renova a esperança dos democratas na nomeação de Kamala Harris como primeira presidente mulher dos Estados Unidos.

    Companheiro de chapa

    Kamala Harris ainda não anunciou seu companheiro de chapa. Entretanto, existe uma expectativa de que o candidato a vice-presidente, que se juntará a Kamala pelo partido democrata nas eleições de 2024, será anunciado em breve.

    Alguma das opções, segundo analisado pelo jornal britânico The Guardian, são:

    Josh Shapiro, governador da Pensilvânia;

    Tim Walz, governador de Minnesota;

    Andy Beshear, governador de Kentucky;

    JB Pritzker, governador de Illinois;

    Mark Kelly, senador pelo Arizona;

    Pete Buttigieg, atual secretário de transportes do governo Biden.

    Fonte: Metrópoles

  • Órgão eleitoral da Venezuela declara vitória de Maduro; oposição contesta

    Órgão eleitoral da Venezuela declara vitória de Maduro; oposição contesta

    Com 80% do votos apurados, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) apontou a reeleição do atual presidente, Nicolás Maduro.

    Ele teve apoio de 51,2% dos eleitores que compareceram às urnas — foram 5.150.092 votos –, segundo o órgão eleitoral, que é alinhado ao presidente. O principal opositor na disputa, Edmundo González, teve 44,2% — 4.445.978 votos.

    Com o resultado, Maduro será reconduzido para um novo mandato de seis anos — de janeiro de 2025 a janeiro de 2031.

    Houve comemoração na sede da campanha de Maduro em Caracas após o anúncio do resultado. O presidente reeleito abraçou apoiadores ao som da música que dizia que ele era o “coração do povo”.

    A vitória de Maduro acontece em meio um cenário de críticas à condução da Venezuela, sendo que por muitas vezes países e organizações questionam o cumprimento dos processos democráticos.

    O triunfo de Maduro representa a continuidade do chavismo no poder, que chegou em 1999 pelas mãos de Hugo Chávez. Em 2013, após a morte de Chávez, Maduro assumiu uma posição da qual não saiu desde então.

    Oposição autodeclara vitória

    O grupo de oposição que se uniu contra a candidatura do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que houve fraude no pleito em que ele foi reeleito para um terceiro mandato.

    Maduro foi anunciado como vencedor da eleição no início da madrugada desta segunda-feira (29) pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão alinhado a Maduro. O resultado do CNE é de que Maduro venceu com 51,2% dos votos contra 44,2% de Edmundo González.

    A oposição, porém, diz que a vitória foi de González por cerca de 70% dos votos. O número foi baseado nas atas dos centros de votação e anunciado por María Corina Machado, que seria candidata a presidente, mas foi impedida de disputar pela Justiça da Venezuela.

     

    Fonte: CNN Brasil

  • Como será escolhido o novo candidato democrata após desistência de Biden

    Como será escolhido o novo candidato democrata após desistência de Biden

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encerrou sua tentativa de reeleição e apoiou a vice-presidente Kamala Harris.

    Apesar do apoio de Biden, ainda não está claro se Harris será a indicada ou qual processo o partido adotará para selecionar uma alternativa. Aqui estão algumas respostas para perguntas frequentes.

    Kamala Harris se torna indicada automaticamente?

    Não. Embora Biden já tenha endossado sua vice-presidente para a indicação, não há um protocolo de sucessão para a chapa presidencial da mesma forma que há para o cargo.

    Harris terá que ganhar a maioria da convenção, assim como qualquer outra pessoa.

    O que é a “chamada virtual”?

    Os democratas estão no processo de montar um sistema para conduzir sua votação de nomeação presidencial remotamente antes da convenção do partido no mês que vem.

    Segundo um plano apresentado na sexta-feira (19), os delegados receberiam um aviso de 24 horas antes do início da votação, e a votação ocorreria por meio de cédulas digitais enviadas por e-mail aos delegados.

    No entanto, o partido não tomou nenhuma medida para aprovar o plano na reunião de sexta-feira. Ainda não está claro se o partido manterá o plano de votação remota ou o descartará e permitirá que a votação formal aconteça no plenário da convenção.

    Como outros candidatos entram na disputa?Sob as regras do partido, os candidatos devem atender a certos requisitos para que seus nomes sejam colocados na nomeação para ser o candidato presidencial do partido.

    Eles devem reunir centenas de assinaturas de delegados (pelo menos 300, mas não mais de 600) de vários estados.

    Os candidatos também devem atender a uma série de requisitos estabelecidos nas regras do partido, incluindo que sejam um “democrata de boa-fé” e que tenham “estabelecido apoio substancial para sua nomeação como candidato democrata” para presidente.

    Embora essa determinação deva ser feita pelo presidente do Comitê Nacional Democrata (DNC), o partido ainda não divulgou mais detalhes sobre como os candidatos elegíveis seriam determinados.

    O que são delegados?

    Existem dois conjuntos separados de delegados. Há 3.949 delegados comprometidos.

    Esses são delegados que foram selecionados por meio de vários processos estaduais. Cerca de 99% deles se comprometeram a votar em Biden, com base em seu desempenho em primárias e caucuses em todo o país. Os indivíduos que se comprometeram a votar em Biden também foram aprovados por sua campanha.

    Aproximadamente 750 (747 até a última palavra do DNC – esse número pode mudar) são delegados automáticos.

    Também conhecidos como “superdelegados”, são indivíduos que servem como delegados em virtude de outra posição que ocupam ou ocuparam. Esses delegados são livres para votar no candidato de sua escolha, mas, em circunstâncias normais, eles não podem participar da primeira votação se seus votos puderem impactar os resultados da nomeação (não está exatamente claro se eles poderão participar desta primeira votação neste caso).

    Os delegados democratas são obrigados a votar no candidato que os venceu?Não. Sob as regras do partido Democrata, os delegados prometidos “devem, em boa consciência, refletir os sentimentos daqueles que os elegeram”.

    No entanto, o direito de revisão dos candidatos significa que se pode esperar que os delegados sejam leais ao candidato a quem foram prometidos.

    Mas agora que Biden não é mais candidato, seus delegados estão livres para votar em quem quiserem. Ele não precisa “liberar” formalmente seus delegados.

    Fonte: CNN Brasil

  • Após pressão, Biden desiste das eleições nos EUA

    Após pressão, Biden desiste das eleições nos EUA

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou neste domingo (21) através das redes sociais que desistiu da candidatura à reeleição.

    Ele afirmou que falará à nação com mais detalhes no final desta semana.

    Veja íntegra do comunicado nas redes sociais:

    Meus companheiros americanos,

    Nos últimos três anos e meio, fizemos grandes progressos como Nação.

    Hoje, a América tem a economia mais forte do mundo. Fizemos investimentos históricos em reconstruir nossa nação, na redução dos custos de medicamentos prescritos para idosos e na expansão cuidados de saúde acessíveis a um número recorde de americanos. Fornecemos cuidados extremamente necessários a um milhão de veteranos expostos a substâncias tóxicas. Aprovamos a primeira lei de segurança de armas em 30 anos. Nomeamos a primeira mulher afro-americana para a Suprema Corte. E passamos mais legislação climática significativa na história do mundo. A América nunca esteve melhor posicionada para liderar do que estamos hoje.

    Sei que nada disso poderia ter sido feito sem vocês, povo americano. Juntos, nós superamos uma pandemia que ocorre uma vez a cada século e a pior crise econômica desde a Grande Depressão. Protegemos e preservamos a nossa democracia. E nós revitalizamos e fortalecemos nossas alianças em todo o mundo.

    Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção de buscar a reeleição, acredito que é do interesse do meu partido e do país para renunciar e concentrar-me exclusivamente no cumprimento dos meus deveres como Presidente durante o resto do meu prazo.

    Falarei à Nação ainda esta semana com mais detalhes sobre minha decisão.

    Por enquanto, deixe-me expressar minha mais profunda gratidão a todos aqueles que trabalharam tanto para me ver reeleito. Quero agradecer à vice-presidente Kamala Harris por ser uma parceira extraordinária em todos Este trabalho. E deixe-me expressar meu sincero apreço ao povo americano pela fé e confiança que você depositou em mim.

    Acredito hoje no que sempre acreditei: que não há nada que a América não possa fazer quando o fazemos junto. Só temos que lembrar que somos os Estados Unidos da América.

    *em atualização

     

     

    Fonte: CNN Brasil

  • O que já se sabe sobre o atentado a Donald Trump e o que falta ser esclarecido

    O que já se sabe sobre o atentado a Donald Trump e o que falta ser esclarecido

    O ex-presidente norte-americano Donald Trump, candidato republicano à Casa Branca nas eleições de novembro deste ano, sofreu um atentado a tiros durante um comício em Butler, na Pensilvânia. Ele foi atingido de raspão na orelha e retirado do palco sangrando.

    O atirador, identificado pelo FBI como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto pelo Serviço Secreto. Um espectador também morreu e dois ficaram feridos.

    Líderes mundiais condenaram o atentado, assim como o adversário dele, o presidente democrata Joe Biden. No Brasil, tanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se solidarizaram com Trump.

    Veja o momento do atentado:

    Donald Trump, candidato republicano à Casa Branca nas eleições de novembro deste ano, sofreu um atentado a tiros durante um comício na Pensilvânia. Ele foi atingido de raspão na orelha e retirado do palco sangrando. O atirador, de 20 anos, foi morto pelo Serviço Secreto. pic.twitter.com/wzQAqaH5ju

    — Preto no Branco (@pretonobrancop1) July 14, 2024

    Veja o que já se sabe sobre o atentado:

    • O atentado ocorreu em Butler, no Oeste da Pensilvânia, onde Trump realizava um comício de campanha. No momento dos tiros, ele discursava sobre travessias de imigrantes na fronteira.
    • Na hora dos disparos, ele colocou a mão na orelha e se jogou no chão, enquanto apoiadores gritavam e se abaixavam.
    • Seguranças então cercaram o ex-presidente e o escoltaram para fora do local com a orelha sangrando.
    • O atirador fez os disparos às 18h13, no horário local, 19h13 no horário brasileiro.
    • O porta-voz do Serviço Secreto, Anthony Guglielm, disse que o autor do atentado realizou “múltiplos disparos em direção ao palco, de uma posição elevada do lado de fora do local onde ocorria o comício” e utilizou um fuzil AR-15.
    • O atirador foi morto pelo Serviço Secreto. Antes, matou um espectador que estava no comício. Além disso, outros dois espectadores ficaram gravemente feridos.
    • O atirador foi identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Ele era registrado como eleitor republicano na Pensilvânia, mas em janeiro de 2021 doou US$ 15 ao comitê democrata Projeto de Comparecimento Progressista. A motivação para o atentado ainda não está clara.
    • Donald Trump disse ter sido atingido por uma bala que teria perfurado a parte superior da orelha direita. “Percebi imediatamente que algo estava errado, pois ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele.
    • Houve muito sangramento, então percebi o que estava acontecendo”, afirmou.
    • O porta-voz do presidente, Steven Cheung, limitou-se a afirmar que o candidato republicano havia sido levado para um centro médico, mas que está bem.
    • O FBI abriu uma investigação sobre o caso e confirmou que trabalhará em conjunto com o Serviço Secreto dos Estados Unidos ao longo das apurações.
    • Segundo a Casa Branca, o presidente Joe Biden, além de se manifestar por nota e pronunciamento, falou diretamente com Donald Trump para prestar solidariedade.

    O que ainda falta ser esclarecido:

    • Não se sabe como o atirador acessou o local armado sem ser percebido pela segurança de Donald Trump ou a distância exata que ele estava do palco quando fez os disparos.
    • Também não se sabem as circunstâncias em que ele foi morto ou como a vítima na plateia foi atingida.
    • Não há informações sobre interrupção de atividades por parte do ex-presidente nos próximos dias em função da saúde.
    • Sua campanha diz, apenas, que ele estará na convenção republicana prevista para a próxima semana.
    • Na madrugada deste domingo, um vídeo do ex-presidente desembarcando em Nova Jersey foi divulgado nas redes sociais. Nas imagens, Trump aparece descendo as escadas do avião particular, sem apresentar dificuldades de mobilidade, ao lado de agentes do Serviço Secreto dos Estados Unidos.

    Fonte: Estadão