Categoria: Internacional

  • Brasil assina Parceria com a ONU para Desenvolvimento Sustentável

    Brasil assina Parceria com a ONU para Desenvolvimento Sustentável

    O governo brasileiro e a Organização das Nações Unidas (ONU) assinaram, nesta terça-feira (1º), em Brasília, o novo Marco de Cooperação Brasil-ONU (UNSDCF) 2023-2027.

    O documento é o principal instrumento de planejamento, implementação, monitoramento e avaliação das atividades de apoio da ONU ao Brasil para o cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

    Este marco de cooperação também expressa a visão do Estado brasileiro sobre os próprios desafios, pontos fortes de atuação e prioridades em atividades da ONU que tenham impactos concretos no desenvolvimento sustentável da nação.

    O ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira (foto), destacou o caráter do novo Marco de Cooperação Brasil-ONU. “É um documento que fornece um marco orientador desta parceria para a implementação da Agenda 2030. É inclusivo, elaborado com base em amplas consultas à sociedade civil.”

    Em visita ao Brasil, a vice-secretária geral da ONU, Amina Mohammed (foto), disse que espera ver novos progressos no Brasil, com o novo acordo. “A assinatura desta estrutura de cooperação, que aprofunda a relação com o Brasil, tem a esperança de que possamos alcançar, não apenas os resultados mais resultados aqui, no país, em direção à Agenda 2030, mas podemos também levar para a cooperação triangular Sul-Sul, enfatizando o papel de liderança que o Brasil tem a oferecer ao mundo.”

    Para elaborar o novo Marco de Cooperação do Sistema ONU no Brasil, o governo federal e as Nações Unidas adotaram como referências o Plano Plurianual (PPA), do Brasil e a Estratégia Federal de Desenvolvimento 2020-2031.

    Marco de Cooperação Brasil-ONU

    O Marco de Cooperação Brasil-ONU (UNSDCF) 2023-2027 reflete as contribuições do Sistema das Nações Unidas para o país, com a definição da atuação das 21 agências especializadas, fundos e programas da ONU, com base nas políticas nacionais de desenvolvimento sustentável.

    O documento assinado tem cinco eixos temáticos de atuação: “Transformação Econômica”; “Inclusão Social”; “Meio Ambiente e Mudança do Clima”; “Governança e Capacidade Institucional”; e “Prevenção de Conflitos e a relação entre Ações Humanitárias, Ações de Desenvolvimento e Esforços de Consolidação da Paz”.

    A elaboração do UNSDCF contou com a participação de 165 representantes de 18 instituições dos três Poderes da República. Houve participação da sociedade civil durante todo o processo. A plataforma Participa+Brasil e as redes sociais das Nações Unidas receberam contribuições de mais de 21 mil pessoas.

    O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, da Márcio Macêdo, destacou que este momento é fundamental para articulação de agendas da ONU e do Brasil. “Somos parceiros no combate à fome no mundo, à miséria e na construção de um desenvolvimento que possa ser economicamente viável a todos, socialmente justo, ambientalmente equilibrado e democraticamente inclusivo.”

    Fonte: Agência Brasil

  • China triplica investimentos em energia renovável na América Latina

    China triplica investimentos em energia renovável na América Latina

    Líder mundial em investimentos no exterior em energia renovável, a China tem expandido seus negócios na América Latina e no Caribe nos últimos anos, em especial, a partir de 2019. A região tornou-se destino de um terço dos investimentos do país asiático em energia eólica e solar. Com isso, em termos relativos, a região concentra “a maior porcentagem de projetos de geração a partir de fontes limpas” com origem chinesa.

    A conclusão é de estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) assinado por quatro pesquisadores e publicado nesta semana.

    “O acumulado de Investimentos Externos Diretos (IED) de empresas chinesas em energias alternativas triplicou desde o final de 2018, subindo de US$ 960 milhões para US$ 3,8 bilhões, registrados ao final de 2022. Desse total, é importante sublinhar que 55% ocorreu na modalidade de IEDgreenfield”. Os investimentos chamadosgreenfieldsão aqueles destinados a exploração de um novo projeto, diferente, portanto, dos investimentos feitos em ativos e operações já existentes.

    A capacidade instalada de usinas solares controladas por empresas chinesas na América Latina e Caribe quadruplicou no intervalo de três anos, entre 2019 e 2022, “subindo de 363 Megawatts (MW) para cerca de 1,4 Gigawatt (GW). Desse total, contudo, cerca de 1 GW correspondeu à aquisição de ativos existentes”. Apesar de terem crescido menos, as usinas eólicas da América Latina e Caribe controladas pelas firmas do país asiático duplicaram a capacidade de geração de energia no mesmo período, passando de 1,6 GW para 3,2 GWs.

    Os mercados que receberam investimentos chineses em projetos de energia eólica e solar são: Brasil, Chile, México, Colômbia e Argentina.

    Um dos autores do estudo, o pesquisador do Ipea Marco Aurélio Alves de Mendonça, explicou que a China tem expandido seus negócios em energia renovável desde o início dos anos 2000, tendo assumindo um papel de liderança global durante a década de 2010, sendo guiada pelo ideário de “civilização ecológica”, concepção que se tornou central na retórica do Partido Comunista Chinês.

    Segundo o estudo, em setembro de 2021, o presidente Xi Jinping anunciou que “a China apoiaria outros países no desenvolvimento de sistemas de energia verde e de baixo carbono, assumindo também o compromisso de não financiar novos projetos de carvão no exterior”.

    Para o pesquisador Marco Aurélio, o Brasil deve aproveitar, ao máximo, os investimentos chineses nesses setores de energia renovável.“Existe uma dinamização muito interessante do setor de (energias) renováveis que é bastante interessante para o Brasil. O principal ativo de ser reconhecido internacionalmente é nessa esfera ambiental e isso a gente tem vocação. A China pode contribuir com esse nosso papel(de protagonismo internacional)”, opinou.

    Líder Mundial

    A China é a liderança mundial em investimentos em manufatura, tecnologia e geração de energia a partir de fontes renováveis. “Entre 2016 e 2020, o país asiático investiu US$ 800 bilhões em energias renováveis, ficando à frente dos Estados Unidos, segundo colocado, que investiram US$ 540 bilhões”, afirma a pesquisa do Ipea.

    A China também é liderança mundial em capacidade de geração elétrica renovável, com 1.020 GWs de potência instalada, contra 511s GW do conjunto da União Europeia e 292 GWs dos Estados Unidos. Os chineses ainda abrigavam, em 2022, os dez principais fornecedores globais de equipamentos de energia solar. Além disso, os seis dos dez maiores fabricantes globais de turbinas eólicas, por capacidade encomendada, ficavam no país asiático em 2019.

    “A China, portanto, ao reduzir o uso de fontes fósseis e ao expandir a geração a partir de energias renováveis, ampliou sua capacidade de ofertar essas tecnologias para outros países”, conclui o estudo.

    Fonte: Agência Brasil

  • Chanceler brasileiro participa de reunião preparatória do Brics

    Chanceler brasileiro participa de reunião preparatória do Brics

    O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, participou nesta quinta-feira (20) de reunião por videoconferência com os chanceleres da Rússia, Índia, China e África do Sul, países que com o Brasil compõem o Brics.

    De acordo com o chefe da comunicação social do Itamaraty, embaixador Joel Sampaio, o encontro foi um trabalho de preparação da cúpula presidencial marcada para Joanesburgo de 22 e 24 de agosto. O diplomata informou que os chanceleres ainda farão uma outra reunião antes da cúpula. Essas reuniões, segundo o assessor, costumam servir para analisar as posições que cada país vai apresentar para tentar buscar decisões acordadas pelos integrantes do Brics.

    Ainda no Rio de Janeiro, o ministro Mauro Vieira se reuniu com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Por meio do seu perfil no Twitter, o Itamaraty informou que no encontro os dois conversaram sobre as ações de diálogo externo da companhia e iniciativas em transição energética no contexto da 28ª Conferência de Mudanças Climáticas (COP-28), da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Presidência do Brasil no G20, a partir de dezembro.

    O embaixador informou que no período de um ano em que o Brasil estará na presidência do G20 vão ocorrer pelo menos 20 reuniões ministeriais do grupo em cidades brasileiras. No fim do mandato, haverá uma cúpula presidencial do G20, no Rio de Janeiro, em novembro de 2024. O grupo é formado pelos ministros da área econômica e chefes dos bancos centrais das 20 maiores economias do mundo.

    A COP 28 será de 30 de novembro a 12 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes. Existe a expectativa de se obter um acordo em torno do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em junho, que quer levar à COP 28 uma posição conjunta de países que compõem a Amazônia Sul-americana sobre as questões ambientais.

    “Queremos construir com os oito países da América do Sul uma política unitária para que a gente possa chegar na COP 28 com a posição correta em defesa dos países que mantêm florestas em pé, como na América do Sul”, disse o presidente na ocasião.

    Além de Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa fazem parte da região Amazônica.

    Fonte: Agência Brasil

  • Não interessa uma Rússia debilitada, diz ex-chanceler brasileiro

    Não interessa uma Rússia debilitada, diz ex-chanceler brasileiro

    O assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, afirmou, nesta segunda-feira (26), que o Brasil tem todo interesse em que a Rússia volte à normalidade. “Não interesse a ninguém uma Rússia debilitada, enfraquecida. Acredito que vai voltar à normalidade”, disse Amorim sobre a rebelião armada de membros do grupo Wagner (antigos aliados do governo russo).

    A declaração foi dada pelo ex-chanceler no Palácio do Itamaraty, em Brasília, ao acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na recepção ao presidente da Argentina, Alberto Fernández. Amorim é o encarregado de Lula para tentar estabelecer discussões para um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia.

    Entre abril e maio deste ano, Celso Amorim também esteve em Moscou, capital russa, e em Kiev, capital ucraniana, em diálogo com os presidentes dos dois países para conhecer suas exigências para encerrar o conflito. Desde o início do mandato, o presidente Lula manifesta intenção de reunir um grupo de países neutros para negociar o fim do conflito.

    No último fim de semana, Amorim estava em Copenhague, na Dinamarca, em uma conferência sobre a Ucrânia, quando houve o anúncio da rebelião armada contra o exército do presidente da russo , Vladimir Putin.

    Aliado de longa data de Putin, Yevgeny Viktorovich Prigozhin lidera um exército privado que inclui milhares de combatentes recrutados nas prisões russas. Os homens enfrentaram os combates mais ferozes da guerra na Ucrânia.

    De acordo com apurações da Agência Reuters, Prigozhin protestou durante meses contra os altos escalões do exército regular, acusando os generais de incompetência e de reter munição de seus combatentes. Neste mês, ele desafiou ordens para assinar um contrato que colocava suas tropas sob o comando do Ministério da Defesa.

    Segundo a Reuters, os combatentes do exército privado Wagner estavam a caminho da capital e ocuparam a cidade de Rostov. O presidente Putin classificou a rebelião como “facada nas costas” .

    Ontem (26), os mercenários desocuparam Rostov, no sul da Rússia, após acordo com o governo, e r etornaram às suas bases em troca de garantias para a sua segurança.

    Texto ampliado às 16h26

    Fonte: Agência Brasil

  • Lula recebe presidente da Argentina nesta segunda-feira

    Lula recebe presidente da Argentina nesta segunda-feira

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe nesta segunda-feira (26), a partir das 12h, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, em visita oficial ao Brasil.

    No Palácio do Planalto, eles tratarão dos principais temas da agenda bilateral e, em seguida, participam de um almoço no Palácio Itamaraty, às 13h30.

    Maiores parceiros comerciais do Brasil na América do Sul, os argentinos enfrentam uma nova grave crise econômica, com desvalorização da moeda local, perda do poder de compra e altos índices inflacionários. Em março, a inflação argentina chegou a 104% ao ano.

    Exportações

    Lula tem buscado articular iniciativas de ajuda aos países vizinhos, principalmente para evitar queda nas exportações brasileiras.

    Desde janeiro, Lula e Fernández encontraram-se quatro vezes. Além da posse de Lula, em janeiro, o presidente brasileiro fez uma visita oficial à Argentina na sua primeira viagem internacional.

    Já Fernández veio outras duas vezes a Brasília – uma para se reunir diretamente com o presidente da República, em maio, e outra para participar da cúpula de presidentes sul-americanos.

    Fonte: Agência Brasil

  • Líder mercenário russo ordena que tropa pare movimentação

    Líder mercenário russo ordena que tropa pare movimentação

    O líder mercenário russo amotinado, Yevgeny Prigozhin, disse neste sábado (24) que ordenou que seus combatentes, que avançavam em direção a Moscou, voltassem para suas bases para evitar derramamento de sangue. Segundo Prigozhin,a tropa avançou 200 km em direção à capital russa nas últimas 24 horas.

    Minutos antes, o gabinete do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, disse que havia negociada um acordo com Prigozhin, que havia concordado em reduzir a escalada da situação. O anúncio, transmitido pelo canal oficial do Telegram da Presidência bielorrussa, aponta que Prigozhin concordou em interromper o movimento de combatentes de Wagner ao redor da Rússia.

    Manifestações

    A evolução da tensão na Rússia desde a noite de ontem trouxe preocupação a líderes de países pelo mundo, tendo em vista asituação militar e também uma a eventual vulnerabilidade de cidadãos no país em conflito.Segundo a Reuters, o comitê de emergência do governo britânico (COBR), por exemplo, reuniu-se para avaliar os riscos aos cidadãos britânicos que estão na Rússia.

    De acordo com a BBC, a preocupação central para o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, é com eventuais vítimas da crise em andamento. “(Queria que) todas as partes envolvidas fossem responsáveis e protegessem civis”.

    Outras informações dão conta que o secretário de Relações Exteriores britânico, James Cleverly, também participou de uma reunião com representantes do G7.

    O governo ratificou a recomendação para que compatriotas não viajem para nenhuma parte da Rússia e para os que já estão lá saírem.

    “Bom senso”

    Ainda segundo a Reuters, o presidente turco, Tayyip Erdogan, em ligação para Vladimir Putin, pediu que a Rússia atue com bom senso.

    O governo turco divulgou que os mandatários discutiram os acontecimentos recentes na Rússia. Erdogan teria dito a Putin que a Turquia está disponível para ajudar a alcançar uma resolução pacífica.

    “Foi enfatizado durante a ligação que ninguém deveria assumir a responsabilidade de agir diante da situação na Rússia”, acrescentou.

    O governo russo identificou que Erdogan apoiou as ações tomadas pela Rússia.

    “Métodos duros”

    O líder checheno Ramzan Kadyrov também manifestou apoio às ações russas e disse, segundo a Reuters, que as forças do país estão à disposição para ajudar a acabar com o motim do grupo mercenário e até usar métodos mais duros, se for necessário.

    Inclusive, unidades chechenas estariam a caminho das “zonas de tensão” e vão agir para “preservar as unidades da Rússia”.

    No Telegram, Kadyrov também chamou o comportamento de Prigozhin de “uma faca nas costas”.

    Tema “sensível”

    Em viagem à Europa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em coletiva de imprensa neste sábado (24), preferiu não comentar ainda a tensão na Rússia . “Não sei o tamanho da rebelião, não posso comentar uma coisa que não li, que não conheço. Seria precipitado da minha parte fazer juízo de valores do assunto. Pretendo não falar de uma coisa tão sensível sem ter as informações necessárias”.

    *Com informações da Reuters.

    Fonte: Agência Brasil

  • Crise na Rússia: Putin diz que rebelião armada é “facada nas costas”

    Crise na Rússia: Putin diz que rebelião armada é “facada nas costas”

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou a rebelião armada de membros do Grupo Wagner (antigos aliados do governo) como “facada nas costas” e prometeu punir quem trair as Forças Armadas. Putin fez um pronunciamento à nação neste sábado (24).

    Ele discursou em meio a uma tentativa do que chamou de golpe da empresa militar privada Wagner. O presidente prometeu tomar “medidas duras” contra os amotinados, que “entraram voluntariamente no caminho da traição” e prepararam a “insurreição armada”. “Eles serão responsabilizados perante o povo russo, garantiu o presidente ao público”, afirmou.

    Origem da crise

    Na noite de sexta-feira (23), o chefe do grupo Wagner, Evgeny Prigozhin, acusou os militares russos de atacar a base de seu grupo. O Ministério da Defesa da Rússia negou que tenha havido esse movimento.

    O governo iniciou uma investigação criminal contra Prigozhin por “encenar uma insurreição armada”.

    “A Rússia está hoje travando uma luta árdua por seu futuro”, disse Putin. Ele chamou o ataque de traição de “neonazistas e seus mestres”.

    Batalha

    Para ele, é uma batalha e pediu unidade no país. Putin considera que esse é um cenário semelhante ao de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial. “Intrigas, brigas, politicagem pelas costas do exército e do povo levaram ao colapso do Estado e à tragédia da guerra civil”

    O presidente russo garantiu que vai impedir o ataque e prometeu “defender a Rússia e seu povo (…) inclusive de motim interno”, que segundo entende, é uma ameaça de morte ao Estado e à Nação russa.

    Medidas

    No pronunciamento, Putin disse que um protocolo especial de segurança antiterrorista foi promulgado em Moscou, na região de Moscou e em outros locais.

    Ele reconheceu, entretanto, que a situação em Rostov-on-Don, no sul da Rússia, é “difícil”. No final do discurso, Putin garantiu fazer tudo o que puder para defender o “país, a ordem constitucional, a vida, a segurança e a liberdade dos cidadãos”.

    Movimentos do exército privado

    De acordo com apuração da Agência Reuters, os combatentes do exército privado Wagner estavam a caminho da capital e ocuparam a cidade de Rostov. Eles estariam já a 1.100 km até Moscou.

    Os jornalistas da agência de notícias testemunharam que há transportes de tropas e um caminhão-plataforma carregando um tanque pela cidade de Voronezh a caminho de Moscou. Um helicóptero teria disparado contra eles.

    Outra informação é que mais de 100 bombeiros estavam em ação em um depósito de combustível em chamas em Voronezh. Prigozhin acusou os militares russos de atingir alvos civis do ar enquanto tentavam retardar o avanço da coluna.

    Prigozhin diz que seus homens estão em uma “marcha por justiça” para remover comandantes corruptos e incompetentes que ele culpa pela guerra na Ucrânia.

    O chefe do grupo respondeu rapidamente que ele e seus homens não tinham intenção de se entregar.

    Os jornalistas também identificaram que, em Moscou, houve uma maior presença de segurança nas ruas. A Praça Vermelha foi bloqueada por barreiras de metal.

    Em uma série de mensagens divulgadas durante a noite, Prigozhin exigiu que o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e o chefe do Estado Maior, Valery Gerasimov, fossem vê-lo em Rostov.

    Grupo armado

    Prigozhin é um aliado de longa data de Putin, lidera um exército privado que inclui milhares de combatentes recrutados nas prisões russas.

    Os homens enfrentaram os combates mais ferozes da guerra de 16 meses na Ucrânia, incluindo a batalha prolongada pela cidade oriental de Bakhmut.

    De acordo com a Reuters, ele protestou durante meses contra os altos escalões do exército regular, acusando os generais de incompetência e de reter munição de seus combatentes.

    Neste mês, ele desafiou ordens para assinar um contrato que colocava suas tropas sob o comando do Ministério da Defesa.

    “Somos 25 mil e vamos descobrir por que o caos está acontecendo no país”, disse ele à Reuters. Mais tarde, ele informou que seus homens se envolveram em confrontos com soldados regulares e derrubaram um helicóptero.

    O general do Exército Vladimir Alekseyev emitiu um apelo em vídeo pedindo que Prigozhin reconsiderasse.

    Repercussões

    Segundo a Agência Reuters, países ocidentais disseram que estão acompanhando de perto a situação na Rússia. A Casa Branca informou que o presidente Joe Biden foi informado.

    O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse neste sábado que conversou com os ministros das Relações Exteriores do G7 e o alto representante da UE para relações exteriores depois que os combatentes do grupo mercenário Wagner assumiram o controle de algumas instalações militares no sul da Rússia.

    “Os Estados Unidos permanecerão em estreita coordenação com aliados e parceiros à medida que a situação continuar a se desenvolver”, escreveu Blinken no Twitter.

    “Isso representa o desafio mais significativo para o Estado russo nos últimos tempos”, afirmou o Ministério da Defesa britânico.

    “Nas próximas horas, a lealdade das forças de segurança da Rússia, e especialmente da Guarda Nacional Russa, será a chave para o desenrolar desta crise.”

    Zelenskiy: “fraqueza é óbvia”

    O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy se manifestou, neste sábado, em rede social, que a fraqueza da Rússia é óbvia. “Fraqueza em grande escala”, escreveu o presidente ucraniano, em uma mensagem nas redes sociais.

    “E quanto mais a Rússia mantiver suas tropas e mercenários em nossa terra, mais caos, dor e problemas ela terá para si mesma mais tarde.”

    *Com informações da Agência Reuters e do veículo autônomo RT (veículo autônomo com financiamento o governo russo)

    Fonte: Agência Brasil

  • Vídeo simula o que aconteceu com o Titan no fundo do mar e viraliza nas redes; assista

    Vídeo simula o que aconteceu com o Titan no fundo do mar e viraliza nas redes; assista

    Um vídeo que simula o que aconteceu com o Titan viralizou nas redes sociais e alcançou mais de 45 milhões de visualizações em menos de 24 horas do anúncio que confirmou que a embarcação implodiu e todos os cinco ocupantes morreram.

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    O vídeo, publicado pelo perfil do estúdio de animação Starfield, tem apenas seis segundos e mostra o submersível da empresa OceanGate descendo no mar até que a pressão destrói a estrutura.

    “Com o colapso instantâneo pela pressão, o casco iria aquecer imediatamente o ar no submarino até aproximadamente a temperatura da superfície do sol, enquanto uma parede de metal e água do mar esmagaria de uma ponta à outra em cerca de 30 milissegundos”, escreveu o estúdio da animação na legenda.

    A publicação teve mais de 2,5 milhões de curtidas e 40 mil comentários, além de 230 mil compartilhamentos, até o início da manhã desta sexta-feira (23).

    A Guarda-Costeira americana anunciou o desfecho dos quatro dias de buscas pelo Titan na quinta-feira (22) e classificou o que aconteceu com a embarcação de uma “implosão catastrófica”.

    Em entrevista ao R7, o professor de física Leandro Tessler, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), explicou que a pressão interna de um subaquático é equivalente à pressão atmosférica. A implosão ocorre quando a pressão externa é maior do que aquela que a embarcação consegue suportar.

    Nesse caso, o veículo é esmagado e reduzido a algo semelhante a uma latinha de refrigerante pisada. Os tripulantes também são espremidos e morrem em questão de poucos segundos.

    Fonte: R7

  • Guarda Costeira dos EUA encontra destroços de submersível desaparecido

    Guarda Costeira dos EUA encontra destroços de submersível desaparecido

    A Guarda Costeira dos EUA (Estados Unidos da América) encontraram nesta quinta-feira (22) os destroços do submersível da empresa OceanGate, desaparecido desde domingo (18), cerca de duas horas de partir rumo ao Titanic. O submersível teria implodido no mar por uma série de falhas em seu desenvolvimento.

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    Em uma coletiva de imprensa hoje (22) a OceanGate confirmou que todos os cinco tripulantes morreram. Eles embarcaram rumo aos destroços do Titanic, naufragado em 1912.

    “Destroços foram encontrados a 487 metros da proa do Titanic”, disse porta-voz da Guarda Costeira dos EUA durante comunicado à imprensa. Ainda de acordo com as autoridades, os escombros são compatíveis com a implosão do submersível.

    Quem estava no submarino?

    Um dos desaparecidos é Hamish Harding, empresário bilionário de 58 anos. Ele é fundador do Action Group, grupo de investimentos que tem sede em Dubai e no Reino Unido. O homem também vende jatos, helicópteros e aviões. 

    O paquitanês Shahzada Dawood, de 48 anos, também estava no submarino. Ele é o presidente da Action Aviation, uma empresa internacional de vendas e operações na indústria de aviação executiva, também com sede em Dubai. O filho dele, Suleman Dawood, de 19 anos, também é um dos tripulantes.

    O último identificado é Paul-Henry Nargeolet. Conhecido como “Sr. Titanic”, é um ex-mergulhador da marinha francesa e explorador marítimo. Segundo a BBC, ele já passou mais tempo nos destroços do Titanic do que qualquer outro explorador.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Submarino que levava turistas para ver destroços do Titanic desaparece

    Submarino que levava turistas para ver destroços do Titanic desaparece

    Um submarino usado para levar turistas até os destroços do Titanic desapareceu no Oceano Atlântico nesta segunda-feira (19). Uma grande operação de busca foi acionada para tentar localizar o submersível, que é de propriedade da empresa OceanGate e tem capacidade para até cinco ocupantes.

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    Embora as autoridades não tenham identificado publicamente nenhum dos cinco passageiros a bordo do submersível “Titan”, suas famílias, amigos e empresas começaram a divulgar informações, criando uma imagem mais clara de quem estava na expedição.

    Entre os ocupantes do submersível estariam o bilionário britânico Hamish Harding. Segundo a emissora britânica Sky News, o próprio CEO da empresa que realiza a expedição pode estar entre os passageiros.

    Submarino pode chegar a 4 mil metros de profundidade e tem capacidade para cinco pessoas 

     

    Como é o Titan?

    Feito com fibra de carbono e titânio, o Titan pode chegar a 4 mil metros de profundidade e alcança uma velocidade de 5,5 km/h (3 nós).

    O veículo mede 6,7m de comprimento, por 2,5m e 2,8m, pesando cerca de 10 toneladas. O Titan tem capacidade de carga útil de 685 kg, sendo movido por quatro propulsores elétricos. Já a autonomia é de cerca de 96 horas (quando com cinco pessoas a bordo).

    Criada em 2009, a empresa OceanGate oferece um passeio ao ponto do naufrágio, que leva oito dias e custa cerca de US$ 250 mil, o equivalente a R$ 1,19 milhão. O pacote também pode incluir um mergulho de oito horas até os destroços da embarcação inglesa.

    Num vídeo gravado para a CBC de Newfoundland, o CEO da OceanGate, Stockton Rush, mostrou detalhes do submarino Titan. Veja:

    Fonte: Fonte não encontrada