Categoria: Internacional

  • Presidente Lula chega aos Estados Unidos

    Presidente Lula chega aos Estados Unidos

    O presidente do Brasil Luiz, Inácio Lula da Silva, acompanhado da primeira-dama Janja Lula da Silva e da comitiva presidencial, chegou no início da noite desta quinta-feira (9) a Washington na primeira viagem do chefe de Estado do Brasil aos Estados Unidos. Lula vai se encontrar amanhã à tarde com o presidente dos EUA, Joe Biden. 

    A viagem marca a retomada das relações entre os dois países, que em 2024 vão completar 200 anos de diplomacia.

    Antes do encontro com Biden, Lula também deve se encontrar com o senador democrata Bernie Sanders e com representantes da Federação Americana de Trabalho e Congresso de Organizações Industriais (AFL-CIO).

    De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a pauta do encontro com Biden terá três temas centrais: democracia, direitos humanos e meio ambiente. Os dois presidentes devem discutir como os dois países podem continuar trabalhando juntos para promover a inclusão e os valores democráticos na região e no mundo. 

    Chegamos.????: @ricardostuckert pic.twitter.com/eRCfvbU3yb

    — Lula (@LulaOficial) February 9, 2023

    Fonte: Agência Brasil

  • Governo envia ajuda humanitária aos governos do Chile e da Turquia

    Governo envia ajuda humanitária aos governos do Chile e da Turquia

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou, hoje (8), a ajuda humanitária do Brasil aos governos do Chile, em razão dos incêndios florestais, e da Turquia, pelo terremoto que atingiu aquele país na última segunda-feira (6). O apoio brasileiro deve alcançar R$ 13,5 milhões e a operação em campo deve se estender por duas semanas.

    Chile

    De acordo com a Presidência, para o Chile, o governo brasileiro autorizou o envio de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) equipada para o combate aos incêndios, com tripulação e equipe de campo, além de aeronaves-cisternas, veículos, equipamentos e materiais.

    O apoio, que pode alcançar R$ 3,5 milhões, reforçará a ação de 60 brigadistas disponibilizados pelos ministérios da Justiça e Segurança Pública e do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Outros seis especialistas em comando e controle e em comportamento do fogo vão integrar a equipe de ajuda humanitária no país.

    Já são quase 300 incêndios florestais que atingem a zona centro-sul do Chile . Há registro de 26 mortes, 3 mil desabrigados e mais de 1,1 mil residências destruídas.

    Turquia

    No caso da Turquia, impactada por terremotos, o apoio brasileiro pode somar R$ 10 milhões e incluirá o envio de uma equipe de busca e resgate urbano, composta por até 22 especialistas do Corpo de Bombeiros de São Paulo. O grupo ainda contará com o suporte de integrantes do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e do Espírito Santo. O efetivo seguirá para Ancara, capital turca, a bordo de uma aeronave cargueira KC-390, também da FAB.

    Na Turquia, o terremoto de magnitude 7,8 já é considerado um dos mais devastadores dos últimos 20 anos no mundo. O tremor atingiu uma faixa do Sul da Turquia e da vizinha Síria. O número de pessoas mortas passa de 11 mil.

    Fonte: Agência Brasil

  • ONU: supermicróbios podem causar 10 milhões de mortes ao ano até 2050

    ONU: supermicróbios podem causar 10 milhões de mortes ao ano até 2050

    Até 2050, cerca de 10 milhões de mortes ao ano podem ser registradas no mundo em razão do surgimento e da propagação de supermicróbios – cepas de bactérias que se tornam resistentes a antibióticos conhecidos.

    O alerta é do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que defende reduzir a poluição gerada pelos setores farmacêutico, agrícola e de saúde como estratégia essencial para combater a chamada resistência antimicrobiana.

    De acordo com o relatórioPreparando-se para os supermicróbios: fortalecendo a ação ambiental na resposta à resistência antimicrobiana pela abordagem de saúde única, divulgado hoje (7) pela entidade, o custo econômico da resistência antimicrobiana poderia resultar em uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) global de pelo menos US$ 3,4 trilhões de dólares até 2030, empurrando 24 milhões de pessoas para a extrema pobreza.

    O documento destaca que os supermicróbios já causam sério impacto na saúde humana, de animais e de plantas e defende uma resposta multisetorial de saúde. “Devemos permanecer focados em reverter a maré nesta crise, aumentando a conscientização e colocando este assunto de importância global na agenda das nações”, destacou a presidente do Grupo de Lideranças Globais sobre Resistência Antimicrobiana, Mia Amor Mottley.

    Entenda

    De acordo com o Pnuma, o desenvolvimento e a propagação dos supermicróbios acontece quando medicamentos antimicrobianos usados para prevenir e tratar infecções em humanos, animais e plantas perdem sua eficácia e a medicina moderna, consequentemente, perde sua capacidade de tratar até mesmo infecções leves.

    A resistência antimicrobiana aparece na lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das dez principais ameaças globais à saúde. Em 2019, 1,27 milhões de mortes foram atribuídas diretamente a infecções resistentes a medicamentos em todo o mundo, enquanto 4,95 milhões foram associadas à resistência antimicrobiana.

    “A tripla crise planetária implica em temperaturas mais altas e padrões climáticos extremos, mudanças no uso do solo que alteram sua diversidade microbiana, assim como poluição biológica e química. Tudo isso contribui para o desenvolvimento e a disseminação da resistência antimicrobiana”, destacou o Pnuma.

    “A poluição do ar, do solo e dos cursos d’água mina o direito humano a um ambiente limpo e saudável. Os mesmos fatores que causam a degradação do meio ambiente estão agravando o problema da resistência antimicrobiana. E os impactos da resistência antimicrobiana podem destruir nossa saúde e nossos sistemas alimentares”, avaliou a diretora-executiva da entidade, Inger Andersen.

    Ações

    Dentre o conjunto de medidas sugeridas pelo relatório para o enfrentamento dos supermicróbios estão:

    • Multiplicar os esforços globais para melhorar a gestão integrada dos recursos hídricos, como promover o abastecimento de água, o saneamento e a higiene;
    • estimular que países integrem um enfoque ambiental aos planos de ação em nível nacional relacionados com o meio ambiente, como programas nacionais de gestão de resíduos e poluição por químicos e planos de ação em matéria de biodiversidade nacional e planejamento frente à mudança climática;
    • estabelecer padrões internacionais relativos a indicadores microbiológicos adequados de resistência antimicrobiana a partir de amostras ambientais;
    • explorar opções para redirecionar investimentos, estabelecer incentivos e esquemas financeiros inovadores, bem como justificar o investimento no sentido de garantir financiamento sustentável, incluindo a alocação de recursos internos suficientes para enfrentar os supermicróbios;
    • reforçar o monitoramento e a vigilância ambiental, bem como priorizar a pesquisa para fornecer mais dados e evidências que fundamentem melhores intervenções.

    “A resistência antimicrobiana requer uma resposta de saúde única que reconheça que a saúde das pessoas, dos animais, das plantas e do meio ambiente estão intimamente ligados e são interdependentes. A prevenção está no centro da ação necessária para deter o surgimento da resistência antimicrobiana e o meio ambiente é uma parte fundamental da solução”, concluiu o relatório.

    Fonte: Agência Brasil

  • Brasil e Grécia firmam cooperação em defesa, serviços aéreos e turismo

    Brasil e Grécia firmam cooperação em defesa, serviços aéreos e turismo

    O aprofundamento das relações entre Brasil e Grécia marcou a primeira visita oficial ao Brasil de um chanceler grego, em um século de relacionamento diplomático entre os dois países.

    Em encontro de trabalho, no Palácio do Itamaraty, nesta segunda-feira (6), o ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Grécia, Nikolaos Dendias, assinaram um memorando de entendimento sobre cooperação em turismo para facilitar a troca de informações nas áreas de ecoturismo, turismo cultural e gastronômico.Os dois países firmaram acordo também no segmento de serviços aéreos, com o objetivo de dar impulso ao fluxo de negócios entre as duas nações.

    Por fim, os representantes firmaram o Acordo-Quadro de Cooperação em Defesa. Sobre o tema, o ministro Mauro Vieira destacou que a iniciativa “alçará a troca de experiência e intercâmbio econômico-comercial a outro patamar.

    Foto: Reprodução/Agência Brasil
    Foto: Reprodução/Agência Brasil

    Segundo Vieira, o governo brasileiro tem interesse em continuar a desenvolver a cooperação no campo da defesa com a Grécia, favorecida por uma “visão do mundo compatível entre os dois países”. O ministro brasileiro mencionou ainda a parceria na compra das aeronaves C-390, que representou um marco no relacionamento bilateral.

    Os dois países discutiram também perspectivas do acordo entre Mercosul e União Europeia. “O Brasil está interessado na conclusão do acordo, mas estamos, atualmente, avaliando os termos negociados entre ambos os blocos, para assegurar que o acordo seja equilibrado e com perspectiva de ganhos reais para ambas as partes”, afirmou Vieira.

    No aspecto ambiental, os chanceleres trataram dos impactos da mudança do clima. Vieira marcou a posição do Brasil pelo fim do desmatamento ilegal e o cumprimento das metas voluntariamente assumidas pelo país no âmbito do Acordo de Paris, adotado em 2015. Mauro Vieira recordou a proposição de candidatura da cidade de Belém para sediar a 30ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP-30), em 2025.

    No encontro desta manhã, Vieira revelou ao colega grego as prioridades do Brasil no biênio 2022/2023, quando o país voltou a participar pela 13ª vez, nas Nações Unidas, de debates e decisões sobre segurança e manutenção da paz.

    Sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia, que neste mês completa um ano, houve reforço da posição brasileira sobre a Ucrânia. Segundo Vieira, deve ser observada “a importância de uma solução negociada em que as preocupações entre os atores envolvidos sejam levadas em consideração, bem como a necessidade de preservação da integridade territorial e independência da Ucrânia”, com o relevante papel das Nações Unidas, “como instrumento crítico para fomentar o diálogo e a resolução pacífica de disputas”.

    O ministro destacou que é prioridade o estabelecimento de um cessar-fogo sem condições prévias para pôr fim à guerra”, visto que o Brasil tem grande preocupação com a perda de vidas humanas, danos materiais, sanções e consequências às regiões mais vulneráveis.Os dois chanceleres ainda conversaram sobre apoio mútuo a candidaturas a organismos multilaterais, como o de assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), como faz agora o Brasil, em apoio à intenção da Grécia em integrar o grupo, no biênio 2025/2026.

    O ministro Nikolaos Dendias revelou que o Brasil é a primeira parada em sua viagem à América Latina neste ano, e que, com a assinatura do memorando de entendimento, representa a inauguração de uma nova era nas relações bilaterais. Para Dendias, este foi o momento de discutir formas de aumentar a cooperação econômica e cultural e também em organizações internacionais.“Concordamos que temos que retomar as nossas consultas bilaterais de forma mais ampla, mais costumeira, aumentando as nossas relações econômicas e diplomáticas com o Brasil, que é a maior economia desta região e é uma das prioridades econômicas do nosso governo”, finalizou o chanceler grego.

    De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, a corrente comercial Brasil-Grécia registrou aumento de 27,3% em 2022, alcançando o volume de US$ 406,1 milhões.

    Fonte: Agência Brasil

  • Governo brasileiro oferece ajuda a Turquia e a Síria, diz Itamaraty

    Governo brasileiro oferece ajuda a Turquia e a Síria, diz Itamaraty

    O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota na qual manifesta solidariedade e condolências aos povos da Turquia e da Síria, e às vítimas dos abalos sísmicos que deixaram pelo menos 1,6 mil mortos, além de “milhares de pessoas feridas” e prejuízos materiais incalculáveis.

    O Itamaraty informou que está acompanhando “com grande preocupação” as informações sobre o terremoto afetou com maior intensidade os dois países na manhã de hoje (6). “O governo brasileiro está providenciando formas de oferecer ajuda humanitária às populações afetadas pelo terremoto”, diz a nota.

    Segundo a pasta, não há, até o momento, notícia de brasileiros mortos ou feridos. “As embaixadas do Brasil em Ancara e Damasco, bem como o consulado-geral do Brasil em Istambul, estão acompanhando os desenvolvimentos na região, em regime de plantão”, acrescentou.

    Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se solidarizou com as vítimas. “Olhamos com preocupação para as notícias vindas da Turquia e Síria, após terremoto de grande magnitude. O Brasil manifesta sua solidariedade com os povos dos dois países, com as famílias das vítimas e todos que perderam suas casas nessa tragédia”, disse Lula por meio de redes sociais.

    O terremoto de magnitude 7.8, que ocorreu no início da manhã, foi o pior a atingir a Turquia neste século. Também foi sentido no Chipre e no Líbano. Equipes de resgate que operam em um inverno rigoroso retiravam vítimas dos escombros em toda a região.O presidente turco, Tayyip Erdogan, disse que 45 países se ofereceram para ajudar nos esforços de busca e resgate.

    Na Síria, já devastada por mais de 11 anos de guerra civil, o Ministério da Saúde informou que pelo menos 326 pessoas morreram e 1.042 ficaram feridas. No noroeste controlado pelos rebeldes sírios, as equipes de resgate afirmaram que 147 pessoas morreram.

    O Serviço Geológico dos Estados Unidos informou que o terremoto ocorreu a uma profundidade de 17,9 quilômetros e relatou uma série de terremotos, um de magnitude 6.7. A região atravessa falhas sísmicas.

    Fonte: Agência Brasil

  • Lula se solidariza com vítimas de terremoto na Turquia e Síria

    Lula se solidariza com vítimas de terremoto na Turquia e Síria

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se solidarizou com as vítimas dos terremotos que atingiram a região central da Turquia e o noroeste da Síria, hoje (6). Mais de 1,3 mil pessoas morreram e milhares ficaram feridas com os tremores, que derrubaram prédios e causaram mais destruição em cidades sírias já devastadas por anos de guerra.

    “Olhamos com preocupação para as notícias vindas da Turquia e Síria, após terremoto de grande magnitude. O Brasil manifesta sua solidariedade com os povos dos dois países, com as famílias das vítimas e todos que perderam suas casas nessa tragédia”, escreveu Lula, nas redes sociais.

    O terremoto de magnitude 7.8, que ocorreu no início da manhã, foi o pior a atingir a Turquia neste século. Também foi sentido no Chipre e no Líbano. Equipes de resgate que operam em um inverno rigoroso retiravam vítimas dos escombros em toda a região.

    O presidente turco, Tayyip Erdogan, disse que 912 pessoas morreram, 5.383 ficaram feridas e 2.818 prédios desabaram. Erdogan afirmou que não poderia prever quanto o número de mortos aumentaria à medida que os esforços de busca e resgate continuassem. Segundo Erdogan, 45 países se ofereceram para ajudar nos esforços de busca e resgate.

    Na Síria, já devastada por mais de 11 anos de guerra civil, o Ministério da Saúde informou que mais de 326 pessoas morreram e 1.042 ficaram feridas. No noroeste controlado pelos rebeldes sírios, as equipes de resgate afirmaram que 147 pessoas morreram.

    O Serviço Geológico dos Estados Unidos informou que o terremoto ocorreu a uma profundidade de 17,9 quilômetros e relatou uma série de terremotos, um de magnitude 6.7. A região atravessa falhas sísmicas.

    “A combinação de grande magnitude e profundidade rasa tornou esse terremoto extremamente destrutivo”, disse Mohammad Kashani, professor associado de engenharia estrutural e sísmica da Universidade de Southampton.

    Foi o terremoto mais grave da Turquia desde 1999, quando um de magnitude semelhante devastou Izmit e a densamente povoada região oriental do Mar de Mármara, perto de Istambul, matando mais de 17 mil pessoas.

    *Com informações da Reuters

     

    Fonte: Agência Brasil

  • Comércio com Venezuela deve focar produtos industriais, diz embaixador

    Comércio com Venezuela deve focar produtos industriais, diz embaixador

    Com o Brasil voltando a ter uma representação diplomática na Venezuela, há a expectativa da retomada do comércio entre os dois países. Para o embaixador Flávio Macieira, do Itamaraty, essa relação deve focar mais em produtos industriais, que têm um maior valor agregado, do em matéria-prima.

    “O que vejo mais imediatamente é uma relação de comércio muito intensa. O que acontecia nesse período anterior é que o Brasil é um grande fornecedor, mas não só de matéria prima, não só de produtos agrícolas, mas do que é interessante nesse comércio e que vai voltar a ser, é que havia um porcentual muito alto de produtos industriais, o que é uma exportação de alto valor agregado. É um comércio que interessa muito, que cria muita expectativa dentro do Brasil”, disse Macieira.

    Brasil e Venezuela dividem uma fronteira de 2.200 quilômetros. O fluxo comercial entre os dois países atingiu o pico em 2012, quando as trocas comerciais chegaram a quase US$ 6 bilhões. Desde então, houve queda de mais de 85% do fluxo comercial, por conta, principalmente, da crise política e econômica enfrentada pelo país vizinho. 

    A embaixada do Brasil no país vizinho foi reaberta em 18 de janeiro e uma missão diplomática atua no local. A expectativa é revitalizar a integração regional com a Venezuela, que possui uma fronteira de mais de 2 mil quilômetros com o Brasil.

    Aos poucos, a embaixada do Brasil em Caracas, capital da Venezuela, está retomando as atividades. Segundo o embaixador Flávio Macieira, do Ministério das Relações Exteriores, por enquanto, a missão diplomática brasileira está empenhada em dotar o local de condições de trabalho.

    “Eu estou cumprindo esta missão em duas etapas. A primeira etapa é de uma abertura da embaixada, formal, e a embaixada já está aberta, mas é claro que nós estamos empreendendo lá uma remontagem. É preciso reavaliar e colocar em marcha os serviços. Os equipamentos estão empacotados e estão sendo desempacotados, por isso minha presença em Caracas é uma presença sobretudo administrativa”, disse o embaixador.

    A embaixada brasileira em Caracas foi fechada em março de 2020. A relação entre Brasil e Venezuela foi retomada no dia 2 de janeiro, logo após a posse do presidente Lula. Entre 20 e 25 mil brasileiros vivem no país vizinho e podem ser beneficiados pela medida. 

    Fonte: Agência Brasil

  • Ministra francesa das Relações Exteriores vem ao Brasil semana que vem

    Ministra francesa das Relações Exteriores vem ao Brasil semana que vem

    A ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, virá ao Brasil na semana que vem para encontro com o chanceler brasileiro, Mauro Vieira. Será a primeira visita de chanceler francês ao país desde 2019. O encontro que deve preparar a vinda do presidente da França, Emmanuel Macron, ao Brasil.

    No último dia 26 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu um telefonema de Macron e reforçou o convite para o francês visitar o Brasil. Para o presidente brasileiro, uma boa oportunidade seria na Cúpula dos Países Amazônicos, que está sendo organizada pelo Brasil nos próximos meses. O país europeu tem soberania sobre a Guiana Francesa, que está inserida no bioma amazônico.

    Ontem (31 de janeiro), a secretária-geral do Itamaraty, Maria Laura da Rocha, recebeu a diretora para Américas do Ministério das Relações Exteriores da França, Michèle Ramis, e o conselheiro para Américas do presidente francês, Walid Fouque. O encontro foi preparativo à visita de Catherine Colonna ao Brasil.

    De acordo com o Itamaraty, as autoridades trataram da retomada da parceria estratégica entre Brasil e França, incluindo nas agendas de meio ambiente, defesa, ciência e tecnologia, cooperação transfronteiriça e coordenação no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

    Fonte: Agência Brasil

  • Clima e migração serão tema de encontro entre Lula e Biden nos EUA

    Clima e migração serão tema de encontro entre Lula e Biden nos EUA

    O governo dos Estados Unidos divulgou comunicado sobre a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos EUA em 10 de fevereiro. Lula se encontrará com o presidente Joe Biden, em Washington, onde discutirão temas como o combate às mudanças climáticas, a segurança alimentar, a promoção do desenvolvimento econômico, o fortalecimento da paz e da segurança e o controle da migração regional.

    De acordo com o comunicado, divulgado ontem (31), Biden quer “fortalecer ainda mais o estreito relacionamento entre os Estados Unidos e o Brasil” e reafirmar o apoio do país norte-americano à democracia brasileira.

    “Durante o encontro na Casa Branca, os dois presidentes discutirão o apoio inabalável dos Estados Unidos à democracia brasileira e como os dois países podem continuar trabalhando juntos para promover a inclusão e os valores democráticos na região e no mundo, especialmente na preparação da Cúpula para a Democracia, em março de 2023”, diz a nota.

    A segunda edição da Cúpula da Democracia ocorrerá em 29 e 30 de março, em formato virtual, co-organizada por Estados Unidos, Costa Rica, Holanda, Coreia do Sul e Zâmbia. O primeiro encontro foi em dezembro de 2021, quando mais de 100 país assumiram compromissos para construir democracias mais resistentes, combater a corrupção e defender os direitos humanos.

    Atos golpistas

    Após os atos golpistas de 8 de janeiro, que resultaram na depredação dos prédios públicos na Praça dos Três Poderes, em Brasília, Biden também ligou para Lula para prestar solidariedade. Na ocasião, ele condenou as ações violentas e o ataque às instituições democráticas e à transferência pacífica do poder.

    A visita aos Estados Unidos será a segunda viagem internacional do presidente Lula neste mandato. Em janeiro, ele esteve em Buenos Aires, na Argentina , onde se reuniu com o presidente do país, Alberto Fernándes, para falar das relações entre os dois países, e participou da cúpula de líderes da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), além de outros compromissos e encontros bilaterais com lideranças.

    Na mesma viagem, Lula foi a Montevidéu, no Uruguai, para encontro com o presidente Luis Lacalle Pou sobre o fortalecimento do Mercosul .

    Fonte: Agência Brasil

  • Lula propõe grupo para mediar paz entre Rússia e Ucrânia

    Lula propõe grupo para mediar paz entre Rússia e Ucrânia

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta segunda-feira (30) a criação de um grupo de países que se envolva em uma mediação para pôr fim à guerra na Ucrânia. A declaração foi dada após encontro bilateral com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, no Palácio do Planalto.

    “O que é preciso é constituir um grupo com força suficiente para ser respeitado numa mesa de negociação. E sentar com os dois lados”, disse o presidente.

    Lula citou a participação de países como a Índia, a Indonésia e, principalmente, a China nesse processo. “Nossos amigos chineses têm um papel muito importante. Está na hora da China colocar a mão na massa”, continuou. Lula também comparou com o esforço empregado para debelar a crise econômica em 2008, quando foi criado o G20.  

    “Temos que criar outro organismo, da mesma forma que criamos o G20, quando aconteceu a crise econômica em 2008, queremos propor um G20 para por fim ao conflito Rússia e Ucrânia”. Lula garantiu que vai levar a ideia ao presidente americano, Joe Biden, em visita aos Estados Unidos em fevereiro, e ao presidente chinês, Xi Jinping, em março, quando for visitar a China.

    Armamentos

    O presidente brasileiro confirmou ter vetado o envio de munições de tanques de guerra à Ucrânia por não concordar com o conflito do país com a Rússia. O pedido foi feito na semana passada pelo próprio governo alemão, que, por sua vez, tem ajudado diretamente a Ucrânnia com envio de armamentos.

    “O Brasil não tem interesse em passar as munições, para que elas não sejam utilizadas para a guerra entre Ucrânia e Rússia. O Brasil é um país de paz, o último contencioso nosso foi na guerra do Paraguai. O Brasil não quer ter participação, mesmo que indireta”.

    Do lado alemão, Olaf Scholz falou que a guerra é uma violação do direito internacional e voltou a condenar a Rússia. “Essa guerra não é uma questão europeia, mas uma questão que diz respeito a todos nós. É uma violação flagrante do direitos internacionais e da ordem internacional que acordamos em conjunto. Ninguém pode mexer em fronteiras de forma violenta, isso são tradições que pertencem ao passado”.

    Governança global

    Durante o encontro bilateral, Lula falou sobre a proposta de criar um grupo de países formado por Brasil, Alemanha, Japão e Índia para reivindicar um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). Ele criticou a atual arquitetura de governança geopolítica. 

    “O que a gente quer é dizer em alto e bom som que as Nações Unidas, hoje, não é mais a geopolítica de 1945, quando ela foi criada. Queremos que o Conselho de Segurança da ONU tenha força, tenha mais representatividade, que possa falar mais uma linguagem que o mundo tá precisando Quando a ONU estiver forte, vamos evitar possíveis guerras que acontecem”.

    Fonte: Agência Brasil