Categoria: Internacional

  • Secretário-geral da ONU alerta para caos climático e pede ação global

    Secretário-geral da ONU alerta para caos climático e pede ação global

    O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, fez um alerta contundente para a gravidade da situação climática global e pediu ação urgente para evitar o caos climático. Guterres fez o alerta em transmissão de vídeo na abertura da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP27).

    A cúpula reúne, até o dia 18 de novembro, em Sharm el-Sheikh, no Egito, representantes oficiais de governos e da sociedade civil para discutir maneiras de enfrentar e se adaptar às mudanças climáticas. Guterres citou o relatório, lançado pela Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês), órgão ligado à ONU.

    “O último relatório global é de caos climático crônico. Como a WMO mostrou claramente, mudanças em velocidade catastrófica vão devastar vidas em todos os continentes. Os últimos oito anos foram os mais quentes registrados, fazendo cada onda de calor mais intensa, especialmente para as populações vulneráveis. O nível do mar está subindo duas vezes a velocidade do que nos anos 1990, ameaçando países insulares e bilhões de pessoas nas faixas costeiras”, disse o secretário-geral das Nações Unidas.

    Outro problema apontado pelo relatório e citado por Guterres é o derretimento de geleiras em todo o mundo, o que contribui para elevar ainda mais o nível do mar, ao mesmo tempo em que afeta o abastecimento de água doce de muitos países.

    “Geleiras estão derretendo, ameaçando a segurança hídrica de continentes inteiros. Pessoas e comunidades devem ser protegidas da imediata e crescente emergência climática. Por isso, nós estamos pressionando tanto por um sistema universal de alerta dentro de cinco anos. Nós temos que responder aos sinais de sofrimento do planeta com ação, ambição e credibilidade. A COP27 é o lugar e o momento”, concluiu Guterres.

    Relatório

    O documento da WMO apresentado na abertura da COP27 traz alertas dramáticos sobre o aquecimento global e seus impactos sobre todo o planeta, o que afetará bilhões de pessoas.

    “Os sinais e impactos das mudanças climáticas estão se tornando mais dramáticos. O ritmo de elevação do mar dobrou desde 1993. Subiu 10 milímetros desde janeiro de 2020 para um novo recorde este ano. Os últimos dois anos e meio contribuíram para 10% do total de elevação do mar desde quando se começou a medir por satélites, cerca de 30 anos atrás”, apontou o relatório.

    A WMO também alertou para um aquecimento global atual acima dos níveis que existiam antes da era pré-industrial, no século 19, e considerou que uma nova onda de calor deve atingir o mundo em breve.

    “A temperatura global em 2022 é atualmente estimada em cerca de 1,15 grau celsius (°C) acima do que havia de média pré-industrial em 1850-1900. A média para o período 2013-2022 é  estimada em 1,14°C acima do patamar pré-industrial. Isso se compara com o aumento de 1,09°C de 2011 a 2020, conforme estimado pelo sexto relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês)”, destacou o documento da WMO .

    Fonte: Agência Brasil

  • COP27 inicia neste domingo discussões sobre mudanças climáticas

    COP27 inicia neste domingo discussões sobre mudanças climáticas

    Começa neste domingo (6), em Sharm el-Sheikh, no Egito, a Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP27). O encontro reúne, até o dia 18 de novembro, representantes oficiais de governo e da sociedade civil para discutir maneiras de enfrentar e se adaptar às mudanças climáticas.

    Os debates terão, como eixo principal, o novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que analisa vulnerabilidades, capacidades e limites do mundo e da sociedade para se adaptarem ao contexto de alterações climáticas que decorrem, em larga escala, da interferência humana no meio ambiente.

    Organizada pelas Nações Unidas (ONU), a conferência ocorre em um cenário que abrange, também, uma crise de energia impulsionada pela guerra na Ucrânia. A entidade alerta que há dados que mostram, de forma cada vez mais clara, que “o mundo não está fazendo o suficiente para combater as emissões de carbono e proteger o futuro do planeta”.

    A expectativa do secretário-geral da ONU, António Guterres, é de que a COP27, “a mais importante conferência anual sobre clima”, apresente, entre seus resultados “soluções climáticas que correspondam à escala do problema”.O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, teve sua participação confirmada, após ter sido convidado pelos organizadores. Segundo o PT, ele integrará a comitiva do governador do Pará, Helder Barbalho, em nome do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal.Histórico

    As edições da COP tiveram início em 1992, durante a ECO-92: encontro organizado pela ONU no Rio de Janeiro, marcado pela adoção da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC).

    De acordo com a ONU, na oportunidade os países participantes chegaram a um acordo visando diminuir as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, de forma a “evitar interferências perigosas da atividade humana no sistema climático”.

    O tratado entrou em vigor em 1994. Desde então a ONU reuniu “quase todos os países” nas 27 edições das chamadas conferências das partes (as COPs). O documento original recebeu, ao longo dos encontros, vários acréscimos “para estabelecer limites juridicamente vinculativos para as emissões”. Atualmente, o documento é assinado por 197 países.

    Kyoto, Paris e Glasgow

    Entre as extensões aplicadas ao documento original está o Protocolo de Kyoto, que foi incluído durante o encontro de 1997, estabelecendo metas como a de redução das emissões de gases de efeito estufa no período entre 2008 e 2012; e o estímulo à criação de formas de desenvolvimento sustentável visando a preservação do meio ambiente.

    Uma outra ampliação do texto original foi o Acordo de Paris, em 2015. Nele os países signatários assumiram o compromisso de aumentar esforços para limitar o aquecimento global a 1,5°C acima das temperaturas pré-industriais; e de aumentar o financiamento da ação climática.

    A COP26, em Glasgow (Escócia) no ano passado, marcou os cinco anos da assinatura do Acordo de Paris. A conferência deixou, entre seus legados, o Pacto do Clima de Glasgow, que “manteve viva a meta de conter o aquecimento global a 1,5 º C”.

    “Avanços foram feitos para tornar o Acordo de Paris totalmente operacional, finalizando os detalhes para sua implementação prática. Também durante a COP26, os países concordaram em entregar compromissos mais fortes em 2022, incluindo planos nacionais atualizados com metas mais ambiciosas”, informa, por meio de seu site, a ONU – em meio ao alerta de que apenas 23 dos 193 países apresentaram seus planos até o momento.

    Glasgow foi também marcado pelas “muitas promessas feitas dentro e fora das salas de negociação”, em relação a compromissos para zerar emissões (net-zero), proteção de florestas e financiamento climático.

    Os países desenvolvidos concordaram em dobrar o financiamento para adaptação, em meio a reivindicações de outros países por mais “financiamentos de adaptação” que correspondam, de forma mais realista, aos valores que têm sido gastos por eles com mitigação.

    De acordo com a ONU, a mitigação envolve tanto o uso de novas tecnologias e fontes de energia renováveis que tornam equipamentos antigos mais eficientes em termos energéticos, como a mudança das práticas de gestão ou de comportamento do consumidor.

    Expectativas

    Na atual edição da COP, a expectativa é de que os países participantes avancem nas negociações e deem início a um planejamento que garanta a implementação das promessas já feitas.

    O encontro terá novamente como tema principal questões relacionadas ao financiamento climático, mecanismo por meio do qual países desenvolvidos podem garantir apoio aos mais vulneráveis.

    “O Egito pediu uma ação completa, oportuna, inclusiva e em grande escala. De acordo com especialistas, além de revisar como implementar o Livro de Regras de Paris, a conferência também terá negociações sobre alguns pontos que permaneceram inconclusivos após Glasgow”, explica a organizadora do encontro (ONU).

    Os pontos a serem debatidos incluem o financiamento de “perdas e danos” para que os países na linha de frente da crise possam lidar com as consequências das mudanças climáticas que vão “além do que podem se adaptar”; e o cumprimento da promessa de US$ 100 bilhões todos os anos para financiamento de adaptação destinado a países de baixa renda.

    Também fazem parte das pautas de debate discussões técnicas sobre como mensurar as emissões feitas pelos países, “de forma prática, para que haja igualdade de condições para todos”.

    Compromissos

    A ONU vê no atual encontro condições para que as nações “capturem e avaliem seu progresso para aumentar a resiliência e ajudar as comunidades mais vulneráveis”. Para tanto, acrescenta, será necessário que os países participantes assumam “compromissos mais detalhados e ambiciosos nos componentes de adaptação de seus planos climáticos nacionais”.

    As discussões da COP27 servirão de base para o primeiro Balanço Global, previsto para a COP28 em 2023, quando se avaliará o “progresso coletivo global” para a mitigação, a adaptação e a implementação do Acordo de Paris.

     

    Fonte: Agência Brasil

  • Twitter diz que demitiu 50% da equipe; rede tranquiliza sobre conteúdo

    Twitter diz que demitiu 50% da equipe; rede tranquiliza sobre conteúdo

    O Twitter demitiu 50% de seus funcionários, disse o chefe de segurança e integridade da empresa na sexta-feira em um tuíte, dizendo que os recursos de moderação de conteúdo da plataforma de rede social permanecem em vigor.

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    O tuíte do chefe de segurança e integridade Yoel Roth foi feito para tranquilizar usuários e anunciantes após a aquisição da empresa pelo bilionário Elon Musk.

    Roth disse que 15% dos funcionários do Twitter da equipe de confiança e segurança, responsável por impedir a disseminação de desinformação e conteúdo nocivo, foram demitidos. Em toda a empresa, as demissões afetaram 50% dos funcionários, acrescentou, na primeira confirmação do Twitter sobre o tamanho das demissões.

    Com a eleição de meio de mandato dos EUA a poucos dias, Roth disse que o combate à desinformação prejudicial continua sendo uma prioridade.

    “Mais uma vez, para ser claro, o forte compromisso do Twitter com a moderação de conteúdo permanece absolutamente inalterado”, tuitou Musk logo após o tuíte de Roth.

    Mais cedo na sexta-feira, Musk disse que o Twitter havia experimentado “uma queda maciça na receita”, devido a grupos de direitos civis que levantaram preocupações sobre como as demissões afetariam a moderação e pressionaram os principais anunciantes a reduzir seus gastos com anúncios.

    Grandes marcas como General Mills e General Motors disseram que pararam de anunciar no Twitter.

    Fonte: Agência Brasil

  • Ex-vice-presidente do Paraguai pode ter morrido no cativeiro

    Ex-vice-presidente do Paraguai pode ter morrido no cativeiro

    Reviravolta nas investigações do sequestro do ex-vice-presidente do Paraguai Oscar Denis, raptado por guerrilheiros do Exército do Povo Paraguaio (EPP) em setembro de 2020. Uma nova versão, difundida nessa segunda-feira (31), dá conta de que Denis, de 76 anos, teria morrido no cativeiro e sido enterrado em uma comunidade indígena.

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    Ana Dina Coronel, ex-coordenadora do setor penitenciário do Paraguai, convocou entrevista coletiva para relatar que obteve, cinco meses atrás, informações fidedignas de que o político não teria resistido às condições de vida nas áreas de mata onde o EPP atua e falecido nas proximidades da aldeia Mbokaja’i, em Pedro Juan Caballero.

    Segundo a mesma fonte, que prestou depoimento ao Ministério Público nesta terça-feira (1.º) para formalizar o relato, outro refém do EPP, o pecuarista Félix Urbieta, sequestrado em 2016, também estaria morto. Em data e local indefinidos, Urbieta teria escapado dos captores e pulado em um rio, falecendo afogado em meio à correnteza.

    Tão logo obteve os dados, Coronel afirmou ter feito o repasse aos superiores, que não teriam dado andamento ao processo de verificação. A respeito, Federico González, ministro do Interior, declarou nessa segunda-feira que, apesar da inexistência de evidências, novas varreduras serão realizadas no local apontado pela ex-coordenadora.

    Familiares de Oscar Denis solicitaram acesso às investigações conduzidas pelo Ministério Público, pois desconheciam a versão de Ana Dina Coronel. Por sua vez, a família de Félix Urbieta indicou conhecer rumores de que o pecuarista teria se afogado no Rio Aquidabán, mas sem fatos concretos até o momento.

     

    Vice-presidente entre os anos de 2012 e 2013, Oscar Denis foi raptado em 9 de setembro de 2020 por homens armados que invadiram a Estância Tranquerita, de sua propriedade, no município de Yby Yaú, departamento (estado) de Concepción. Desde então, os sequestradores fizeram apenas um contato, sem qualquer prova de vida.

    Fonte: H2FOZ

  • China, Rússia e países da América Latina felicitam Lula pela vitória

    China, Rússia e países da América Latina felicitam Lula pela vitória

    Após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições, neste domingo (30), líderes mundiais cumprimentam o candidato vitorioso.

    O presidente chinês, Xi Jinping, parabenizou Lula na manhã de hoje (31), segundo a emissora estatal CCTV. “Atribuo grande importância ao desenvolvimento das relações China-Brasil”, disse Xi.

    “Estou disposto a trabalhar com o presidente eleito Lula, de uma perspectiva estratégica e de longo prazo, para planejar e promover conjuntamente a um novo patamar a parceria estratégica abrangente entre a China e o Brasil, em benefício dos dois países e seus povos.”

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, também parabenizou o presidente eleito pela conquista de um terceiro mandato. Em nota nositedo Kremlin, Putin disse esperar o fortalecimento dos laços Brasil-Rússia e que o resultado da eleição mostra a “alta autoridade política” de Lula.

    América Latina

    Líderes da América Latina se manifestaram, ainda ontem, cumprimentando o petista. “Viva Lula”, tuitou o colombiano Gustavo Petro, que em junho foi eleito o primeiro presidente de esquerda de seu país.

    O presidente argentino, Alberto Fernández, disse no Twitter que a “Sua vitória [de Lula] abre um novo tempo para a história da América Latina. Um tempo de esperança e de futuro que começa hoje mesmo”.

    “Parabéns irmão”, escreveu o presidente boliviano, Luis Arce. “Sua vitória fortalece a democracia e a integração na América Latina.”

    “A democracia venceu hoje no Brasil”, disse o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, cujos laços com Lula foram frequentemente citados por Bolsonaro para questionar o compromisso do PT com a democracia.

    EUA, Canadá e Europa

    Ontem, após o resultado oficial, outros líderes mundiais já haviam se manifestado . O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cumprimentou a vitória de Lula por meio de nota: “Envio meus cumprimento a Luiz Inácio Lula da Silva em sua eleição para ser o próximo presidente do Brasil por meio de eleições livres, justas e confiáveis. Espero que trabalhemos juntos para continuarmos a cooperação entre os dois países nos meses e anos a seguir”. 

    O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que ambos enfrentarão unidos “muitos desafios comuns”.

    O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau afirmou que “está ansioso para trabalhar” com o futuro presidente: “estou ansioso para trabalhar com @LulaOficial para fortalecer a parceria entre nossos países, entregar resultados para canadenses e brasileiros e avançar em prioridades compartilhadas – como proteger o meio ambiente. Parabéns, Lula!”

    *Com informações da Reuters

    Fonte: Agência Brasil

  • Caminhoneiros fecham estradas no Rio após vitória de Lula

    Caminhoneiros fecham estradas no Rio após vitória de Lula

    Após o anúncio da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República em segundo turno, na noite desse domingo (30), grupos de caminhoneiros protestam com bloqueios em rodovias. No Rio de Janeiro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informa que as ocorrências começaram por volta de 00h30 e ainda permanecem nesta manhã.

    A BR-116 segue com bloqueios na região de Barra Mansa, no sul fluminense. Segundo a concessionária CCR RioSP, que administra o trecho da rodovia, o tráfego está interrompido entre os quilômetros 281 e 298 na pista sentido Rio, “devido a manifestação de caminhoneiros”, assim como entre os quilômetros 272 e 281 no sentido São Paulo.

    A PRF informa que, no norte fluminense, houve interdição no início da manhã no quilômetro 64 da BR-101, em Campos dos Goytacazes, com queima de pneus. O protesto começou por volta das 5h e às 6h30 a via já havia sido liberada pelos agentes.

    Por voltas das 7h, porém, mais manifestantes se dirigiram à região e, segundo a PRF, foram registrados atos de vandalismo.

    De acordo com vídeos publicados nas redes sociais, o protesto é contra o resultado da eleição e, em alguns locais, há pedido de intervenção militar.

    Fonte: Agência Brasil

  • Pelo menos 146 pessoas morrem em tumulto na Coreia do Sul

    Pelo menos 146 pessoas morrem em tumulto na Coreia do Sul

    Pelo menos 146 pessoas morreram neste sábado (29) e 150 ficaram feridas em um tumulto durante as comemorações do Halloween no centro de Seul, a capital da Coreia do Sul, onde milhares de pessoas se aglomeravam em ruas estreitas, informaram as autoridades.

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    “Até as 04h [de domingo, 16h de sábado em Brasília], havia 146 mortos e 150 feridos”, disse a jornalistas o encarregado do departamento dos bombeiros, Choi Seong-beom, no local da tragédia.

    O funcionário havia dito anteriormente que o incidente ocorreu por volta das 22h00 locais de sábado (10h00 em Brasília) e que muitas vítimas foram pisoteadas até a morte.

    “O alto número de vítimas resultou do fato de que muitos foram pisoteados durante o evento de Halloween”, disse Choi, que acrescentou que o número de óbitos poderia aumentar.

    Fonte: R7

  • Políticas atuais levam a Terra para aquecimento de 2,8°C, alerta ONU

    Políticas atuais levam a Terra para aquecimento de 2,8°C, alerta ONU

    A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou hoje (27) que as políticas internacionais atuais estão levando a Terra para um aquecimento de 2,8°C até o fim do século. O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que o mundo se dirige para uma catástrofe. 

    Em mensagem de vídeo, ele cita relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) que mostra que, longe de limitar o aquecimento global a 1,5ºC ou 2°C acima dos níveis pré-industriais, a forma como os países estão agindo agora, incapazes de cumprir as próprias promessas, levará as temperaturas a atingir 2,8°C até 2100.

    Se forem cumpridos os compromissos concretos assumidos na última Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26), realizada em Glasgow no ano passado, a projeção apenas diminui para 2,4 ou 2,6°C até o fim do século, disse ele. O relatório lembra que atualmente a Terra já está 1,1°C mais quente do que nos tempos pré-industriais.

    A menos de duas semanas da COP27, na cidade egípcia de Sharm el-Sheik, Guterres avisou que os objetivos de neutralidade de carbono “não valem nada” sem ações para honrá-los. Ele pediu aos governos, principalmente aos do G20, o grupo das 20 maiores economias mundiais, a grupos privados e instituições financeiras que feche “a lacuna” entre esses compromissos e o que seria necessário para respeitar os objetivos do acordo de Paris.

    Guterres avisou que o “mundo não pode dar-se ao luxo degreenwashing, expressão que significa a apropriação ilegítima de virtudes ambientalistas por parte de pessoas ou instituições, por meio de técnicas de marketing e relações públicas.

    Milhares de empresas anunciaram metas de neutralidade carbônica, mas muitas são suspeitas ou acusadas abertamente de não cumprirem o compromisso em ações ou investimentos, o que é facilitado pela ausência de estrutura internacional comum para avaliar e supervisionar os compromissos de redução de emissões.

    Lembrando a necessidade de investir massivamente nas energias renováveis, o secretário apelou ainda para a criação de um “pacto histórico” entre as economias desenvolvidas e emergentes do G20, a fim de impulsionar uma transição energética justa.

    Segundo o relatório do Pnuma, o mundo está se afastando dos combustíveis fósseis de forma demasiadamente devagar.

    O Acordo de Paris, principal tratado de combate ao aquecimento global, concluído em 2015, estabelece o objetivo de conter “o aumento da temperatura média do planeta bem abaixo de 2°C” e, se possível, abaixo de 1,5°C em relação à era pré-industrial, quando os países começaram a usar em quantidade os combustíveis fósseis.

    A COP26 convocou os quase 200 países que assinaram o acordo a fortalecer suas cartas de compromisso, detalhando planos de redução de emissões, tecnicamente chamadas de “contribuições determinadas nacionalmente” (NDC).

    Até o fim de setembro, apenas 24 países haviam apresentado NDC novas ou revistas, o que só ajudaria a reduzir as emissões em 2030, em apenas um pequeno ponto percentual adicional, segundo cálculos do Pnuma.

    *Com informações da RTP – Rádio e Televisão de Portugal

    Fonte: Agência Brasil

  • Rishi Sunak é nomeado oficialmente primeiro-ministro britânico pelo rei Charles III

    Rishi Sunak é nomeado oficialmente primeiro-ministro britânico pelo rei Charles III

    O ex-ministro das Finanças do Reino Unido, Rishi Sunak, foi nomeado oficialmente primeiro-ministro britânico pelo rei Charles III na manhã desta terça-feira (25), no Palácio de Buckingham.

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    O primeiro não-branco a se tornar premiê do Reino Unido teve a nomeação em sua primeira audiência com o monarca, que assumiu o posto em setembro, logo após a morte de sua mãe, a rainha Elizabeth II. Em seguida, Sunak fez seu primeiro discurso no cargo em frente à porta da Downing Street, referindo-se aos principais problemas que o país enfrenta atualmente. Ele afirmou que sua antecessora não estava errada, mas que erros persistiram e que vai trabalhar para resolvê-los.

    “Quero homenagear Liz Truss. Ela não estava errada. Foi uma causa muito nobre, mas alguns erros persistiram. E eu fui eleito para, em parte, consertar esses erros. Esse trabalho começa imediatamente. Isso significa que decisões difíceis serão tomadas. Nosso país está sofrendo uma profunda crise econômica. Os efeitos da pandemia [da Covid-19] ainda ressoam, a guerra também. Meu governo não deixará para as próximas gerações as dívidas que fomos muito fracos para pagar”, declarou.

    Sunak assume o lugar de Liz Truss, que deixou o cargo oficialmente também nesta terça após um breve discurso na frente de Downing Street. Truss foi a primeira-ministra que ficou no cargo por menos tempo, apenas 45 dias, e decidiu pela renúncia após suas medidas de corte de impostos e aumento de gastos públicos terem sido mal recebidas pelo mercado, desvaloriando a libra esterlina e levando à quedas acentuadas da bolsa de Londres, bem como a queda do ministro da Economia, Kwasi Kwarteng. 

    Fonte: Jovem Pam

  • Rishi Sunak confirma candidatura a primeiro-ministro britânico

    Rishi Sunak confirma candidatura a primeiro-ministro britânico

    O ex-ministro das Finanças do Reino Unido Rishi Sunak confirmou hoje (23) a candidatura à liderança do Partido Conservador para substituir Liz Truss como chefe do governo.

    Sunak anunciou a candidatura em sua conta no Twitter, afirmando que o objetivo é ultrapassar a “profunda crise econômica” que afeta o país e unir o partido.

    “A escolha que o nosso partido fizer agora decidirá se a próxima geração de britânicos terá mais oportunidades do que a última. É por isso que estou concorrendo para ser o seu próximo primeiro-ministro e líder do Partido Conservador”, disse Sunak.

    O ex-ministro disse ainda que esteve à frente das Finanças no momento mais “difícil” para o país, referindo-se à pandemia covid-19. E acrescentou: “os desafios que enfrentamos são ainda maiores. Mas as oportunidades, se tomarmos a decisão certa, são fenomenais”.

    Liz Truss anunciou pedido de demissão na semana passada, há pouco mais de 40 dias no cargo, após fortes críticas ao seu programa econômico.

    *Com informações da RTP

     

    Fonte: Agência Brasil