Categoria: Internacional

  • Presidente viaja a Londres para participar do funeral de Elizabeth II

    Presidente viaja a Londres para participar do funeral de Elizabeth II

    O presidente Jair Bolsonaro viaja, nestesábado(17), às 19h, para participar do funeral da rainha Elizabeth II, em Londres, no Reino Unido. A cerimônia será realizada na próximasegunda-feira (19).

    A rainha Elizabeth II morreu na últimaquinta-feira (8), aos 96 anos, no Palácio de Balmoral, na Escócia. No mesmo dia, Bolsonaro decretou luto oficial de três dias. Na ocasião, o presidente brasileiro disse que ela foi “uma rainha para todos nós”.

    Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron também confirmaram presença. Segundo a força policial de Londes, o funeral da rainha será a maior operação de segurança já realizada.

    De Londres, Bolsonaro deve viajar direto a Nova York, nos Estados Unidos, onde participa da abertura da 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas. O evento está marcado para o dia20 de setembro. Tradicionalmente, o discurso do presidente brasileiro abre a conferência.

    *Com informações da Reuters

    Fonte: Agência Brasil

  • Mulher invade banco armada e ‘rouba’ R$ 67 mil da própria conta para ajudar irmã com câncer

    Mulher invade banco armada e ‘rouba’ R$ 67 mil da própria conta para ajudar irmã com câncer

    Uma mulher invadiu um banco nesta quarta-feira (14) com uma arma de brinquedo e saiu de lá com dinheiro para pagar o tratamento de câncer da irmã dela. Sali Hafiz, de 28 anos, não é uma assaltante: ela cometeu o crime para sacar o próprio dinheiro da agência.

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    Sali é design de interiores e ativista em Beirute, a capital do Líbano, país que há três anos sofre com uma crise econômica assoladora, o que fez com que o governo limitasse o valor de saques em dinheiro. Como consequência, muitas famílias ficaram sem acesso à economia financeira.

    Para lidar com o problema, a mulher entrou numa agência do BLOM Bank com alguns comparsas, anunciou o assalto e exigiu o equivalente a R$ 67.300 (US$ 13 mil) do dinheiro que ela tinha de saldo na conta.

    Após o ato, ela afirmou à emissora de TV libanesa Al Jadeed que a arma era de brinquedo e o dinheiro era para pagar parte do tratamento da irmã contra o câncer.

    “Não tenho mais nada a perder, cheguei ao fim do caminho. Há dois dias, fui ao gerente da filial  [do banco] e lhe implorei. Disse que minha irmã está morrendo e sem tempo”, afirmou Sali Hafiz na entrevista.

    Como resposta, o gerente disse que ela poderia sacar a taxa mensal permitida, que “não é nem o preço de uma injeção” que a irmã dela “precisa tomar diariamente”.

    “É uma pena dizer isso, mas cheguei ao ponto em que venderia meu rim para que minha irmã pudesse receber tratamento. Pois qual é o sentido da minha vida se eu a vejo morrer na minha frente sem poder fazer nada?”, completou Sali.

    Horas depois que o caso se tornou conhecido nacionalmente, o grupo de defesa dos correntistas do Líbano, chamado Depositors Outcry, assumiu parte da autoria da ação.

    Também nesta quarta-feira, um homem chamado Aley invadiu um banco na cidade, sacou os próprios fundos da conta e se entregou às autoridades policiais.

    Os “roubos” fazem parte de uma estratégia para pressionar as autoridades libanesas contra a situação desumana que muitas pessoas estão vivendo sem ter acesso ao próprio dinheiro.

     

    Fonte: R7

  • Assembleia Geral da ONU discute educação e sustentabilidade

    Assembleia Geral da ONU discute educação e sustentabilidade

    Com foco em educação, desenvolvimento sustentável e respeito às minorias, ocorre até o próximo dia 27 a 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19, o evento será inteiramente presencial.

    A Assembleia Geral foi aberta ontem (12), quando assumiu o novo presidente do órgão, o húngaro Csaba K?rösi. Com mandato de um ano, ele substitui no cargo o então presidente Abdulla Shahid, das Maldivas.

    Com várias passagens pelo Ministério das Relações Exteriores de seu país, K?rösi até recentemente era diretor de Sustentabilidade Ambiental no Gabinete do Presidente da Hungria. O diplomata também já atuou como vice-presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas durante a 67ª sessão, em 2011-2012.

    Educação

    O grande destaque da programação será a Cúpula da Educação Transformadora, que ocorrerá entre sexta-feira (16) e a próxima segunda-feira (19). No encontro, líderes jovens discutirão diretamente com representantes de governos e de Estados, formuladores de políticas públicas, especialistas e organizações não governamentais as principais preocupações desta geração em relação ao futuro da educação.

    As reuniões serão divididas em temas com conteúdos pensados para estimular o desenvolvimento de soluções nesta área. Durante a cúpula, o secretário-geral das Nações Unidas, Antônio Guterres, entregará uma declaração com sugestões para transformar a educação.

    Desenvolvimento sustentável

    Outro evento importante será a Semana dos Objetivos Globais. Durante nove dias, de 16 a 25 de setembro, representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) e mais de 170 parceiros, entre representantes da sociedade civil, das empresas e da academia, discutirão medidas para acelerar ações que contribuam ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

    O programa inclui dezenas de palestras com criadores de conteúdo, influenciadores, ativistas e parceiros de mídia. Eles participarão de painéis de discussão que destacarão ações e soluções em apoio aos ODS.

    Em 21 de setembro, será realizada uma reunião de alto nível para comemorar o 30º aniversário da Declaração sobre os Direitos das Pessoas Pertencentes a Minorias Nacionais ou Étnicas, Religiosas e Linguísticas. O documento foi assinado em 18 de dezembro de 1992, com os Estados-membros da ONU comprometendo-se a adotar ações para preservar direitos políticos, civis, econômicos e sociais de populações minoritárias.

    Durante a reunião, será feito um balanço das limitações e das conquistas da declaração. Também serão compartilhados exemplos de melhores práticas, com a definição de prioridades para o futuro nessa área.

    Fonte: Agência Brasil

  • Luzes na Torre Eiffel se apagam mais cedo para economia de energia

    Luzes na Torre Eiffel se apagam mais cedo para economia de energia

    Paris apagará as luzes da Torre Eiffel uma hora antes do normal, diminuirá a temperatura da água nas piscinas municipais e atrasará o aquecimento de prédios públicos para economizar energia neste inverno, disse a prefeita da cidade Anne Hidalgo nesta terça-feira (13).

    As medidas visam atender à meta do presidente Emmanuel Macron de que a indústria, as famílias e as autoridades municipais reduzam seu consumo de energia em 10% em resposta ao corte no fornecimento de gás da Rússia e à disparada dos preços da energia.

    Em toda a Europa, os países estão procurando maneiras de reduzir o consumo de energia e abastecer seus estoques de gás, preparando-se para um possível corte total.

    A França não está tão exposta ao gás russo quanto alguns vizinhos, mas um número recorde de interrupções de reatores nucleares forçou o país a importar energia quando normalmente seria um exportador, exacerbando a pressão sobre os mercados de energia.

    Atualmente, a Torre Eiffel é iluminada até 1h por um sistema de iluminação que lhe confere um brilho dourado. A cada hora, enquanto acesa, ela pisca graças a 20 mil lâmpadas. O desligamento das luzes do monumento às 23h45 significará uma redução de 4% no consumo de energia.

    A prefeita Anne Hidalgo disse que a partir de 23 de setembro a iluminação nos prédios públicos de Paris será desligada às 22h, enquanto a temperatura da água nas piscinas será reduzida de 26 graus Celsius (°C) para 25°C. O aquecimento nos prédio públicos será reduzido para 18°C.

    A conta de energia da capital atingirá $ 90 milhões de euros neste ano, $ 35 milhões a mais do que o habitual, mesmo com contratos de eletricidade e gás de longo prazo protegendo as autoridades do pior dos aumentos de custos.

    Fonte: Agência Brasil

  • Charles III é proclamado soberano do Reino Unido

    Charles III é proclamado soberano do Reino Unido

    Em cerimônia realizada neste sábado (10), no Palácio de St. James, em Londres, o rei Charles III foi proclamado oficialmente soberano do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. Participaram da solenidade a primeira-ministra britânica Liz Truss, seis ex-primeiros-ministros – Boris Johnson, Theresa May, David Cameron, Gordon Brown, Tony Blair e John Major –, bispos e políticos. A rainha consorte, Camilla, e o filho mais velho do soberano, William, também estavam no palácio.Na solenidade de proclamação, que foi filmada pela primeira vez, o rei Charles III emitiu declaração pessoal, na qual agradeceu as manifestações de simpatia, afeto e apoio recebidas por ele e seus irmãos pela da perda da mãe. Na mensagem, o novo soberano destaca que a solidariedade recebida pela família não é apenas do Reino Unido, mas do mundo inteiro.

    Ao assinar o juramento pelo qual se tornou rei, Charles III comprometeu-se a “seguir o exemplo inspirador” da sua mãe e manifestou-se consciente dos deveres e da “pesada responsabilidade” da monarquia.Do lado de fora do palácio, e ao ritmo de trombetas, uma multidão, que se reuniu para acompanhar de perto a cerimônia de proclamação do novo monarca britânico,cantouGod Save the King(Deus Salve o Rei), o hino que pela primeira vez, em 70 anos, tem a palavra “rei” em vez de “rainha” em suas estrofes.Por outro lado, tiros foram disparados no Hyde Park e na Torre de Londres, dois lugares emblemáticos da capital britânica, enquanto a proclamação era lida. 

    O reinado de Elizabeth II, que morreu na quinta-feira (8), durou sete décadas. O funeral da soberana deve ser realizado no dia 19 deste mês.

    *Com informações de agências internacionais

    Fonte: Agência Brasil

  • Charles III é oficialmente proclamado rei

    Charles III é oficialmente proclamado rei

    O rei Charles III foi formalmente proclamado para seu o novo cargo na manhã deste sábado, em uma cerimônia altamente coreografada que começou com tons graves e sombrios pela morte da rainha e foi concluída com exaltações vivazes à ascensão do novo soberano.

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    Charles se tornou o novo soberano britânico automaticamente com a morte da mãe, Elizabeth II, na quinta-feira, mas seu novo papel foi oficialmente proclamado neste sábado a partir das 6 horas de Brasília (10 horas no horário de Londres) em uma cerimônia no Palácio de St. James.

    Pela primeira vez, a cerimônia de proclamação no palácio, uma residência real da Casa de Tudor perto do Palácio de Buckingham, foi televisionada. O evento foi realizado em duas partes. A primeira incluiu uma reunião do Conselho Privado do rei, a Assembleia Legislativa mais antiga do Reino Unido, composta por um grupo de conselheiros do monarca que normalmente atingiram altos níveis de cargos públicos.

    Lá estavam os últimos primeiros-ministros britânicos, como Boris Johnson e Theresa May, o líder da oposição, Keir Starmer, e também a nova premier do país, Liz Truss.

    Durante essa cerimônia, da qual o rei não participou, o Conselho de Adesão o proclamou o novo soberano britânico. Em seguida, o conselho aprovou formalmente vários arranjos para necessário ao próximo governo.

    Na segunda parte da cerimônia, o rei Charles III se reuniu com o Conselho Privado e fez seu juramento e quatro declarações públicas tradicionais, também feitas por gerações de monarcas antes dele.

    Charles III então fez o seu segundo discurso oficial.

    “É meu mais doloroso dever anunciar a vocês a morte de minha amada mãe, a rainha. Eu sei o quão profundamente vocês e toda a nação, e acho que posso dizer que o mundo inteiro, se solidariza comigo pela perda irreparável que todos sofremos”, disse Charles III.

    “Estou profundamente ciente desta grande herança e dos deveres e pesadas responsabilidades de soberania que agora me passaram. Ao assumir essas responsabilidades, devo me esforçar para seguir o exemplo inspirador que me foi dado ao defender o governo constitucional e buscar a paz, a harmonia e a prosperidade dos povos dessas ilhas e dos reinos e territórios da Comunidade Britânica em todo o mundo”, completou.

    Fonte: O Gloo

  • ‘Viajante do tempo’ errou a data da morte da Rainha Elizabeth 2ª por 26 dias

    ‘Viajante do tempo’ errou a data da morte da Rainha Elizabeth 2ª por 26 dias

    No dia 15 de abril, um homem que se descreveu como viajante do tempo fez uma série de revelações bombásticas, onde se destacava uma previsão da morte da Rainha Elizabeth 2º. Segundo o dono da conta, a monarca morreria em 4 de outubro deste ano, o que se revelou um erro de 26 dias.

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    O sujeito garantiu no vídeo que está no ano 2082 (e ressalta isso até no nome da  conta, @timetraveler_2082), ano em que teria informações privilegiadas para nos revelar.

    No mesmo vídeo, segundo ele, os britânicos devem enfrentar uma nova tragédia ano que vem: o colapso do famoso relógio Big Ben, causado por um terremoto.

    Comentários publicados após a morte de Elizabeth ressaltaram que ele acertou o ano, embora terra errado o mês e o dia, algo grave para alguém que diz viver no futuro.

    Outros fizeram questão de tentar salvar o lado do viajante misterioso. “Às vezes [ela] morreu nesse dia, mas só foi divulgado hj”, afirmou um comentário.

    Uma das respostas tentou criar alguma teoria mais embasada para explicar o erro. “Ele sabia [o dia], mas o presente acabou sendo modificado”, afirmou o comentário, publicado por um brasileiro.

    Outras previsões do viajante do tempo de 2082 afirmam que o jogo eletrônico GTA 7 será lançado em 2030 (GTA 5, o mais recente da série, foi lançado em setembro de 2013) e que as cataratas do Niágara serão bloqueadas em 2046.

    No vídeo mais recente do canal, publicado em 20 de abril, ele afirma que o primeiro homem andará em Marte em 2046, e que um meteoro passará bem perto da Terra em 2028.

    Se o padrão continuar, deve errar por alguns dias.

    Fonte: R7

  • Charles III: de príncipe de Gales a ativista ambiental e rei temporão

    Charles III: de príncipe de Gales a ativista ambiental e rei temporão

    O novo monarca Charles 3º dedicou a vida a se preparar, não sem polêmicas, para reinar e agora, após o falecimento da mãe, Elizabeth 2ª, o fará em uma idade em que muitos dos compatriotas estão aposentados.

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    Aos 73 anos, o até então príncipe de Gales chegou ao trono como o monarca britânico mais velho, à frente de William 4º, que tinha 64 anos quando se tornou rei em 1831.

    Já detentor de uma pensão de aposentadoria de pouco mais de 100 libras esterlinas — que doava a uma organização beneficente para pessoas idosas — e do passe de transporte público gratuito, Charles chega ao trono com uma reputação de ser mais engajado politicamente que a mãe, afeito a causas que vão da agricultura orgânica à arquitetura neoclássica, passando pela pobreza juvenil.

    Nascido em 14 de novembro de 1948 no Palácio de Buckingham, em Londres, Charles Philip Arthur George Windsor é o primeiro dos quatro filhos da rainha Elizabeth 2ª e Philip, o príncipe consorte falecido em 2021 que demonstrava incompreensão às simpatias políticas do filho.

    Charles e Elizabeth em uma das residências reais da família na Escócia

    Charles e Elizabeth em uma das residências reais da família na Escócia
    ANDREW MILLIGAN/POOL/AFP 

    Em meados de outubro do ano passado, a poucos dias do início da cúpula do clima COP26, apresentada como um momento crítico para salvar o planeta do aquecimento global, o príncipe disse “compreender” a frustração de jovens ativistas como a sueca Greta Thunberg, que acusou os políticos de falta de ação.

    E em dezembro de 2016, Charles denunciou a ascensão do populismo e a hostilidade aos refugiados, justo no ano em que o Reino Unido deixou a União Europeia e Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos: “Tudo isso tem ecos profundamente inquietantes dos dias obscuros dos anos 1930”, sentenciou.

    Dois anos antes, havia comparado Vladimir Putin a Adolf Hitler, levando a Rússia a pedir explicações ao governo britânico. Além disso, o apoio do político a Dalai Lama também incomodou as autoridades de Pequim.

    O “ativismo” deu lugar a manchetes como: “Tensão no palácio, Charles se nega a ser um rei mudo” (Sunday Times), ou “a rainha teme que o país não esteja preparado para aceitar Charles e seu ativismo” (The Times).

     

    As duas manchetes respondiam a uma biografia polêmica, Charles: o coração de um rei (Charles: Heart of a King), cuja autora, Catherine Mayer, apresentou um homem “sem entusiasmo” para substituir a mãe, por medo de ter que abandonar os próprios interesses.

    No entanto, em uma entrevista à BBC pelos 70 anos de idade, Charles deixou claro em 2018 que “não é o mesmo ser príncipe de Gales e ser soberano”.

    “E a ideia de que possa seguir agindo da mesma forma, se devo suceder (a rainha), é completamente absurda”, afirmou, garantindo: “Não sou tão estúpido.”

    Camilla é reconhecida como grande amor da vida de Charles

    Camilla é reconhecida como grande amor da vida de Charles. Foto:OLIVIA HARRIS/REUTERS

    Era um menino tímido e sensível quando em 1958, aos nove anos, foi nomeado príncipe de Gales. Depois, seria enviado para estudar em Gordonstoun, um austero internato na Escócia que foi frequentado pelo pai. Lá, em vez de forjar um caráter duro, foi para o “inferno absoluto”.

    Em 1970, se tornou o primeiro membro da família real britânica com um diploma, na Universidade de Cambridge, onde estudou arqueologia e antropologia.

    Entre 1971 e 1976, serviu à Marinha Real Britânica. Para o próprio desconcerto, enquanto estava em missão no Caribe, o grande amor da vida, Camilla Shand, se casou com Andrew Parker Bowles.

    Com as 7.500 libras que recebeu ao deixar o exército, criou The Prince’s Trust, uma organização beneficente que em 2016 afirmou ter ajudado mais de 825 mil jovens em dificuldades ao longo de 40 anos.

    Pressionado para se casar, em fevereiro de 1981, pediu em casamento Diana Spencer, que tinha 19 anos, poucos meses após iniciar o relacionamento. A cerimônia foi celebrada em julho na Catedral de Saint Paul, em Londres, e foi uma grande festa nacional. Eles tiveram dois filhos: William em 1982 e Harry em 1984.

    O casal se separou em 1992, mas só se divorciou em 1996, quando o príncipe herdeiro já tinha um caso com Camilla Parker Bowles, divorciada desde 1995.

    Após a morte de Lady Di em um acidente de trânsito em Paris em 1997, Charles precisou de uma campanha de relações públicas para virar a página da impopularidade. Em 2005, se casou com Camilla, extrovertida e sorridente, que acabou ganhando a simpatia da maioria dos britânicos.

    Charles “percorreu um longo caminho para reconquistar o público”, lembrou a biógrafa Penny Junor. “Desde que se casou com Camilla, é muito mais feliz”, disse à AFP. “Aprendeu a relaxar, a se divertir”.

    Fonte: R7

  • Mesmo reconhecido rei, Charles III levará meses para ser coroado

    Mesmo reconhecido rei, Charles III levará meses para ser coroado

    Apesar de ter assumido o trono britânico imediatamente após a morte da rainha Elisabeth II, o novo rei, Charles III, levará pelo menos alguns meses para ser coroado. A cerimônia de coroação, a ser realizada na Abadia de Westminster, exige um tempo de preparação que pode ir de meses a anos.A rainha Elisabeth II só foi coroada em junho de 1953, um ano e meio após assumir o trono, em fevereiro de 1952. Por tratar-se de um evento de Estado, custeado pelo governo britânico, a coroação envolve convite a líderes estrangeiros, principalmente dos países do Commonwealth, associação de 56 países dos quais quase todos faziam parte do Império Britânico.Dos países do Commonwealth, 14 mantêm o monarca do Reino Unido como chefe de Estado: Austrália, Antígua e Barbuda, Bahamas, Belize, Canadá, Granada, Jamaica, Papua Nova Guiné, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Nova Zelândia, Ilhas Salomão e Tuvalu. Barbados tinha a rainha Elisabeth como chefe de Estado até novembro do ano passado, quando rompeu com a monarquia britânica e tornou-se uma república.O rei Charles III será o 40º monarca a receber a coroa na Abadia de Westminster, em uma cerimônia religiosa que é realizada há mais de 900 anos e que passou a seguir os rituais da Igreja Anglicana, após sua criação pelo rei Henrique VIII, em 1534. Antes de ler o juramento, o novo rei será ungido com óleos aromáticos, em uma cerimônia que envolve músicas e leituras.

    Proclamação

    A proclamação de Charles III é mais simples e deverá ocorrer nesta sexta-feira (9), no Palácio Saint James, residência oficial da realeza em Londres. O Conselho de Adesão, formado pela primeira-ministra Liz Truss; por deputados; pelo prefeito de Londres, Sadiq Khan; por funcionários públicos; por delegados dos países do Commonwealth e por líderes religiosos, proclamará Charles o novo rei britânico.Apesar de a cerimônia oficial ocorrer só amanhã, não há vácuo de poder real no Reino Unido. Assim que a rainha Elisabeth II morreu, Charles foi oficializado como o novo soberano, com sua esposa, Camilla, recebendo o título de rainha consorte.O novo monarca, que se chama Charles Philip Arthur George, poderia escolher qualquer um dos quatro prenomes, mas optou pelo primeiro, passando a ser imediatamente chamado de Charles III.A proclamação, que relata os feitos do monarca anterior e o apoio ao novo rei, será lida e assinada pelos membros da família real britânica e pelas autoridades presentes. Em seguida, o texto será divulgado, e armas de artilharia serão disparadas no Hyde Park e na Torre de Londres.Na primeira fase da proclamação, o evento é privado, e o rei, ou rainha, não comparece. Charles III só se reunirá com o Conselho de Adesão no sábado (10), quando lerá uma declaração e fará um juramento para preservar a Igreja da Escócia.Após apresentação de uma fanfarra de trompetistas, enfim, ocorrerá a proclamação pública, na sacada do Palácio Saint James, lida por um oficial, conhecido como Garter King of Arms. Ele dirá a frase “Deus salve o rei”. A partir daí, o hino britânico mudará, e essas palavras substituirão a versão “Deus salve a rainha”, que era executada desde 1952.

    Fonte: Agência Brasil

  • Líderes brasileiros e mundiais lamentam morte da Rainha Elisabeth

    Líderes brasileiros e mundiais lamentam morte da Rainha Elisabeth

    Líderes brasileiros e mundiais lamentaram a morte da Rainha Elisabeth II. O presidente Jair Bolsonaro decretou luto oficial de três dias, publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União. A rainha morreu nesta quinta-feira (8), aos 96 anos, no Castelo de Balmoral, na Escócia, após reinar durante mais de 70 anos.“Muitas vezes, a eternidade nos surpreende, tirando de nós aqueles que amamos, mas, hoje, foi a vez da eternidade ser surpreendida com a gloriosa chegada de Sua Alteza, a Rainha do Reino Unido. Que Deus a receba em sua infinita bondade e conforte sua família e o povo britânico”, escreveu Bolsonaro na rede social Twitter.Em nota oficial, o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, informou ter recebido “com tristeza” a notícia do falecimento. “Elizabeth II vivenciou alguns dos momentos mais importantes da história da humanidade. Cumpriu seu papel constitucional com louvor e foi um exemplo de estadista. Em nome do Congresso Nacional brasileiro, presto condolências à família e a todo o povo do Reino Unido”, escreveu Pacheco.O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, também se manifestou. “Ao transmitir nossas condolências ao povo britânico e a sua família real, relembro as históricas ligações entre o Brasil e o Reino Unido, que datam desde os primeiros anos de nossa vida como nação independente e que se fortaleceram enquanto a Rainha Elizabeth reinou”, diz a mensagem de Lira na rede social Twitter.O vice-presidente Hamilton Mourão disse que a rainha foi “exemplo ímpar de estadista” e lembrou os cumprimentos recentes enviados pela monarca ao Brasil pelo Bicentenário da Independência. “Quis o destino que, pouco antes de nos deixar, ela, simpática e presente como sempre foi, enviasse ao nosso presidente os cumprimentos pelo Bicentenário da Independência do Brasil, lembrando com carinho sua visita ao país em 1968”, escreveu Mourão no Twitter.Na mesma rede social, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse que Elisabeth II “foi uma líder que serviu de exemplo para muitos e cumpriu sua missão de vida”. Ele desejou conforto aos familiares da soberana.

    Repercussão internacional

    Os principais líderes mundiais manifestaram condolências e ressaltaram a importância da rainha no cenário internacional. Empossada na última terça-feira (6) como primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss soltou nota oficial na qual diz que “a Rainha Elisabeth II era a rocha sobre a qual a Grã-Bretanha moderna foi construída”. Segundo a premiê, é uma grande perda, mas a Rainha Elisabeth II deixa um grande legado.O último compromisso oficial da monarca ocorreu anteontem (6), com a transmissão do cargo de primeira-ministra para Liz Truss. A cerimônia foi rápida e ocorreu no Castelo de Balmoral, na Escócia, porque a rainha não pôde viajar a Londres.“Conhecemos a rainha em 1982, viajando para o Reino Unido como parte de uma delegação do Senado [norte-americano]. No total, ela conheceu 14 presidentes americanos. Ela ajudou os americanos a comemorar o aniversário da fundação de Jamestown e o bicentenário de nossa independência”, declarou, em nota oficial, o presidente norte-americano Joe Biden, que lembrou a solidariedade da rainha após os atentados de 11 de setembro de 2001.O presidente francês, Emmanuel Macron, ressaltou o importante papel da rainha na manutenção das relações amigáveis entre o Reino Unido e a França. “Sua Majestade, a Rainha Elizabeth II, incorporou a continuidade e a unidade da nação britânica por mais de 70 anos. Lembro-me dela como uma amiga da França, uma rainha de bom coração que deixou uma impressão duradoura em seu país e em seu século”, postou Macron no TwitterO primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, destacou a sabedoria e a compaixão da rainha. “Ao olharmos para trás, para sua vida e seu reinado, que durou tantas décadas, os canadenses sempre se lembrarão e apreciarão a sabedoria, a compaixão e o calor de Sua Majestade. Nossos pensamentos estão com os membros da família real durante este momento mais difícil”, escreveu Trudeau no Twitter. Por fazer parte da Commonwealth, o Canadá tem o monarca britânico como chefe de Estado.Na Espanha, o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, lamentou a morte e destacou o papel histórico da rainha. “Uma figura de relevância mundial, testemunha da História britânica e europeia”, postou Sánchez no Twitter.

    Fonte: Agência Brasil