Categoria: Internacional

  • Elizabeth II: 70 anos do maior reinado do trono britânico

    Elizabeth II: 70 anos do maior reinado do trono britânico

    No século XIX, em vista da amplitude das possessões do Império Britânico pelo mundo, dizia-se que os ingleses possuíam um “Império no qual o sol nunca se põe”. Várias ilhas e territórios ultramar deram à Inglaterra recursos suficientes para ampliar seu poderio industrial, aposentando as máquinas à vapor e investindo na energia elétrica, na expansão das ferrovias e melhorando sua frota naval. Estávamos no esplendor da chamada “Era Vitoriana”, em homenagem à Rainha Vitória que, de tão longeva, viveu entre 1819 até o alvorecer do século XX, em 1901.

    Em 21 de abril de 1926, nasceu, em Londres, a tataraneta da Rainha Vitória, a pequena Elizabeth Alexandra Mary Windsor, primogênita do futuro Rei George VI e da Rainha Elizabeth. Seu pai subiu ao trono da monarquia britânica em 1936, transformando a menina de dez anos em princesa e herdeira do trono do Reino Unido. Educada dentro dos muros do palácio, vivendo uma juventude enclausurada no Castelo de Windsor, a jovem princesa adquiriu os conhecimentos necessários à uma futura monarca.

    No início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, Elizabeth era ainda uma garota de 13 anos e, mesmo assim, resolveu ajudar o seu país. Sua função era participar de transmissões da Rádio BBC, mandando mensagens com o objetivo de tranquilizar outras crianças britânicas. A princesinha também usava o microfone para falar diretamente aos homens e mulheres que serviam nas forças armadas do Reino Unido, como forma de fortalecer o moral do seu povo.

    No final da guerra, em 1945, já com 19 anos, Elizabeth tinha se alistado no Exército. Após concluir um curso de mecânica de automóveis, a futura rainha estava apta a dirigir caminhões, ambulâncias e jipes e a fazer reparos nas viaturas e trocar pneus. O filme “A Rainha”, de 2006, mostra a monarca (interpretada pela atriz Helen Mirren) dirigindo um jipe por estradas acidentadas nas propriedades da família.

    Aos 21 anos, em 1947, logo após o término da Segunda Guerra Mundial, casou-se com um primo de segundo grau, o príncipe grego Philip Mountbatten, na Abadia de Westminster. Tiveram quatro filhos: o herdeiro do trono,  príncipe Charles, a princesa Anne e os príncipes Andrew e Edward.

    Em 1948, grávida do futuro príncipe Charles, Elizabeth estava na tribuna de honra do estádio de Wembley, quando seu pai fez a abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Londres. Certamente não imaginaria que, 64 anos depois, fosse ela quem declararia aberta outra edição das Olimpíadas na capital britânica, em 2012.

    Com a morte do Rei George VI em fevereiro de 1952, Elizabeth, aos 25 anos, tornou-se a Rainha do Reino Unido (Inglaterra, Irlanda do Norte, País de Gales e Escócia), Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Paquistão e Ceilão (uma colônia asiática que deu origem ao atual Sri Lanka), embora a coroação só ocorresse mesmo em junho de 1953.

    Visita ao Brasil

    Entre 1º e 11 de novembro de 1968, a Rainha Elizabeth II e seu marido, ordenado Duque de Edimburgo, visitaram seis cidades brasileiras: Recife, Salvador, Brasília, São Paulo, Campinas (SP) e Rio de Janeiro. Por aqui, inaugurou o Museu de Arte de São Paulo, ao lado do seu idealizador Assis Chateaubriand, presenciou o início das obras da ponte Rio-Niterói e foi ao Maracanã ver em ação o “nosso Rei”. Pelé brindou a Rainha com uma de suas costumeiras exibições de gala, marcando um gol na vitória dos paulistas sobre os cariocas por 3 a 2. Ao término da partida, ocorreu o encontro entre as “realezas”:

    – Majestade, este é o jogador Pelé, famoso mundialmente, disse o chefe do cerimonial.

    – Ah, eu sei! Já o conheço de nome. E me sinto muito feliz em cumprimentá-lo, disse a Rainha.

    Longevidade

    Desde sua coroação, a Rainha Elizabeth II já presenciou o governo de 15 primeiros-ministros britânicos (de Winston Churchill até Liz Truss) e sete papas já passaram pelo Vaticano enquanto a monarca se manteve no poder. Em 2014, foi recebida pelo Papa Francisco na sede do governo pontifício.

    Em 1997, a morte da princesa Diana, ex-esposa do príncipe Charles, em um acidente de carro em Paris, desencadeou uma onda de críticas pelo silêncio da família real ante o ocorrido. Muitos ataques foram dirigidos contra a rainha pessoalmente, já que grandes setores da sociedade britânica exigiam que ela se juntasse à dor que assolava o país. A monarca ficou em sua residência em Balmoral, na Escócia, onde tradicionalmente passava o verão. Elizabeth II ignorou os telefonemas do então primeiro-ministro Tony Blair, para que ela se dirigisse ao país. Somente seis dias após a morte da princesa de Gales, ela voltou a Londres e falou ao vivo para a nação, vestida de preto fúnebre.

    Em abril de 2021, aos 99 anos, a Rainha Elizabeth ficou viúva. Seu marido de toda a vida, o príncipe Philip de Edimburgo, faleceu no Palácio de Windsor, de causas naturais.

    Em junho de 2022, ao completar 70 anos no poder, os ingleses comemoraram por quatro dias o Jubileu de Platina da Rainha, com desfile militar, sobrevoo da Força Aérea Britânica, missa em ação de graças e um show no Palácio de Buckingham com a participação de grandes nomes da música inglesa.

    O falecimento da Rainha Elizabeth II, no Palácio de Balmoral, na Escócia, em 8 de setembro de 2022, aos 96 anos, ocorre um dia depois de ela felicitar o Brasil pelos 200 anos de independência. A mensagem real foi veiculada por meio da embaixadora do Reino Unido no Brasil, Melanie Hopkins, em publicação no Twitter. Elizabeth II dizia que se lembrava “com carinho da minha visita ao país, em 1968” e vislumbrava o futuro: “que continuemos trabalhando com esperança e determinação para superar os desafios globais juntos”. O trabalho ficará para o seu filho, Charles, o príncipe de Gales, de 74 anos, que se tornará o novo rei da comunidade britânica.

    Fonte: Agência Brasil

  • Lançamento da Missão Artemis é marcado para o próximo sábado

    Lançamento da Missão Artemis é marcado para o próximo sábado

    A Nasa, agência espacial norte-americana, vai fazer uma segunda tentativa de lançamento do foguete Artemis 1. Será no próximo sábado (3), cinco dias depois de a missão ter sido adiada devido a problemas técnicos.

    O foguete Space Launch System (SLS) levará a cápsula Orion direto da plataforma de Lançamento 39B, do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

    Esta é a primeira ação do programa Artemis, que tem o objetivo de levar um voo tripulado ao satélite natural da Terra nos próximos anos. E mais, de levar a primeira mulher ao solo lunar.

    Além disso, a missão ambiciona ampliar a atuação no Sistema Solar: construir uma base lunar permanente, sustentável e fazer com que a Lua seja um ponto de apoio para projetos no planeta vizinho, Marte.

    A viagem não tripulada marca uma série de testes na órbita da Lua, tanto em relação aos equipamentos quanto à cápsula Orion que deve levar até quatro astronautas na segunda etapa da missão, prevista para ocorrer até 2026.

    *Com informações da RTP – Rádio e Televisão de Portugal  – e da repórter Adrielen Alves, da TV Brasil.

    Fonte: Agência Brasil

  • Nasa cancela lançamento da Artemis I após detectar vazamento em motor

    Nasa cancela lançamento da Artemis I após detectar vazamento em motor

    A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) cancelou o lançamento da Missão Artemis I previsto para esta segunda-feira (29).

    Após equipes de engenheiros localizarem problema técnico em um dos motores do foguete Space Launch System (SLS), a previsão é de que o voo de volta à Lua ocorra na próxima sexta-feira (2). Outra data possível, segundo a agência, é o dia 5 de setembro.

    Nas redes sociais, a Nasa informou que foi detectado um vazamento de motor do SLS, mas que as equipes já trabalham para solucionar o problema.

    Nesse domingo (28), a agência espacial informou que as condições climáticas favoráveis chegavam a 80%, mesmo com previsão de chuvas esparsas nesta segunda e o registro de relâmpagos no fim de semana.

    O foguete Space Launch System (SLS) levará a cápsula Orion direto da plataforma de Lançamento 39B, do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

    Esta é a primeira ação do programa Artemis, que tem o objetivo de levar um voo tripulado ao satélite natural da Terra nos próximos anos. E mais, de levar a primeira mulher ao solo lunar.

    Além disso, a missão ambiciona ampliar a atuação no Sistema Solar: construir uma base lunar permanente, sustentável e fazer com que a Lua seja um ponto de apoio para projetos no planeta vizinho, Marte.

    Conquista do espaço

    A viagem não tripulada desta segunda-feira (29) marca uma série de testes na órbita da Lua, tanto em relação aos equipamentos quanto à cápsula Orion que deve levar até quatro astronautas na segunda etapa da missão, prevista para ocorrer até 2026.

    Além disso, será testada uma peça fundamental, o Módulo de Serviço Europeu, responsável, por exemplo, pelos sistemas de abastecimento de água, energia, propulsão, controle da temperatura dentro da cápsula e fruto da parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA).

    Segundo a ESA, a missão, que será comandada aqui da Terra, pode durar entre 20 e 40 dias e terminará de volta à Terra com um mergulho no Oceano Pacífico, na costa da Califórnia, nos Estados Unidos.

    O voo de volta à Lua, organizado pela Nasa em parceria com 21 países, inclusive o Brasil, representa o retorno ao satélite 50 anos após a última viagem tripulada, em 1972, com a Missão Apollo.

    O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Moura, está entre os convidados para acompanhar o lançamento da Artemis I, direto do Centro Espacial Kennedy.

    Para o coordenador de Satélites e Aplicações da AEB, Rodrigo Leonardi, a Artemis I é ”marco histórico na retomada dos voos tripulados para a exploração espacial. E a expectativa é que ao se juntar a esse programa, o Brasil também possa abrir novo capítulo em seu programa espacial”, diz.

    Segundo ele, o país já vem discutindo com outros parceiros assuntos ligados a transporte, habitabilidade, operações, infraestrutura e ciência no âmbito do programa Artemis.

    O representante da AEB destaca que a missão liderada pela Nasa foi incluída entre as iniciativas do Programa Nacional de Atividades Espaciais, documento que estabelece projetos e prioridades para a próxima década.

    Para a médica brasileira e empresária no ramo espacial, Thaís Russomano, a expectativa para a contagem regressiva de volta à Lua leva também a desdobramentos para as portas que podem se abrir com o novo passo na corrida espacial.

    “Depois de 50 anos, começamos o processo da volta à Lua. A Missão Artemis reabre o caminho de construção do conhecimento necessário para que, um dia, o ser humano habite o satélite natural da Terra, transformando-o no nosso segundo lar cósmico”, acrescenta.

    A médica, que vive em Londres, chegou a participar de pesquisas sobre a ação da microgravidade no corpo dos astronautas e até mesmo de duas campanhas de voos parabólicos (quando é possível experimentar a gravidade zero sem viajar ao espaço) da Agência Espacial Europeia em 2000 e 2006.

    Fonte: Agência Brasil

  • Nasa inicia contagem regressiva para volta à Lua

    Nasa inicia contagem regressiva para volta à Lua

    Tudo está praticamente pronto para o tão aguardado lançamento da Missão Artemis I, da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), previsto para hoje (29) direto da plataforma de Lançamento 39B, do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

    O que ainda preocupa técnicos e engenheiros da missão que pretende retornar à lua são as condições climáticas, já que foram registrados relâmpagos neste fim de semana e há probabilidade de chuvas esparsas.

    Mesmo assim, segundo comunicado da Nasa nesse domingo (28), as condições climáticas favoráveis para o lançamento do foguete Space Lauch System (SLS) e da cápsula Orion nesta segunda-feira são de 80%.

    As equipes de meteorologia da agência destacam, entretanto, que essa probabilidade máxima de tempo favorável (80%) refere-se às primeiras duas horas da janela de lançamento, que começa às 8h33 (9h33, horário de Brasília).

    Esta é a primeira ação do programa Artemis, que tem o objetivo de levar um voo tripulado ao satélite natural da terra nos próximos anos. E mais, de levar a primeira mulher ao solo lunar.

    Além disso, a missão ambiciona ampliar a atuação no sistema solar: construir uma base lunar permanente, sustentável e fazer com que a lua seja um ponto de apoio para projetos no planeta vizinho, Marte.

    Conquista do espaço

    A viagem não tripulada de hoje marca uma série de testes na órbita da Lua, tanto em relação aos equipamentos quanto à cápsula Orion, que deve levar até quatro astronautas na segunda etapa da missão, prevista para ocorrer até 2026.

    Além disso, será testada uma peça fundamental na missão, o Módulo de Serviço Europeu, responsável, por exemplo, pelos sistemas de abastecimento de água, energia, propulsão, controle da temperatura dentro da cápsula e fruto da parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA).

    Segundo a ESA, a missão, que será comandada aqui da terra, pode durar entre 20 e 40 dias e terminará de volta à terra com um mergulho no Oceano Pacífico, na costa da Califórnia, nos Estados Unidos.

    O voo de volta à Lua, organizado pela Nasa em parceria com 21 países, inclusive o Brasil, representa o retorno ao satélite 50 anos após a última viagem tripulada, em 1972, com a missão Apollo.

    O presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura, está entre os convidados para o lançamento da Artemis I direto do Centro Espacial Kennedy.

    Para o coordenador de Satélites e Aplicações da Agência Espacial Brasileira, Rodrigo Leonardi, a Artemis I é ”um marco histórico na retomada dos voos tripulados para a exploração espacial. E a expectativa é que ao se juntar a esse programa, o Brasil também possa abrir novo capítulo em seu programa espacial dedicado”, diz.

    Ele informou que o país já vem discutindo com países parceiros assuntos ligados a transporte, habitabilidade, operações, infraestrutura e ciência no âmbito do programa Artemis.

    O representante da AEB destacou que a missão liderada pela Nasa foi incluída entre as iniciativas do Programa Nacional de Atividades Espaciais, documento que estabelece projetos e prioridades para a próxima década.

    Para a médica brasileira e empresária no ramo espacial, Thaís Russomano, a expectativa para a contagem regressiva de volta à Lua leva também a desdobramentos para as portas que podem se abrir com o novo passo na corrida espacial.

    “Depois de 50 anos, começamos o processo da volta à Lua. A missão Artemis reabre o caminho de construção do conhecimento necessário para que, um dia, o ser humano habite o satélite natural da terra, transformando-o no segundo lar cósmico”, diz.

    A médica, que vive em Londres, chegou a participar de pesquisas sobre a ação da microgravidade no corpo dos astronautas e até mesmo de duas campanhas de voos parabólicos (quando é possível experimentar a gravidade zero sem viajar ao espaço) da Agência Espacial Europeia em 2000 e 2006.

    Outras datas

    De acordo com as agências espaciais, caso o lançamento desta segunda-feira (29) seja suspenso, mais duas datas são possíveis: 2 e 5 de setembro.

    A contagem regressiva pode ser acompanhada nos canais da Nasa , no Youtube, e também na página da agência na internet.

    Fonte: Agência Brasil

  • Papa Francisco empossa 20 novos cardeais

    Papa Francisco empossa 20 novos cardeais

    O papa Francisco participou hoje (13), no Vaticano, da cerimônia de posse de 20 novos cardeais da Igreja Católica, dois dos quais são brasileiros: o arcebispo da Amazônia, Dom Leonardo Steiner, e o de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa.

    O chamado Consistório Ordinário Público, reunião em que são empossados novos cardeais, foi realizado na Basílica de São Pedro, e pode ser visto na página da Santa Sé na internet . O consistório deste ano deve auxiliar o papa  na decisão sobre pedidos de canonização.

    Com as posses, o Brasil passa a ter oito integrantes no Colégio Cardinalício, corpo responsável por tomar as principais decisões e, na prática, ocupar cargos e funções ativas na administração do Vaticano. Na última atualização, feita em 8 de agosto, constavam 206 cardeais na lista da Santa Sé, ainda sem incluir os empossados neste sábado.

    Desses, 116 são eleitores, que dizer, possuem menos de 80 anos e participam do concílio para a escolha de novos papas, por exemplo, podendo votar e ser votados. Com os dois novos cardeais, o Brasil passa a contar com seis eleitores.

    Em julho último, ao final de sua viagem ao Canadá, o papa Francisco revelou a possibilidade de que possa renunciar por causa de seu estado de saúde, embora não no curto prazo. O pontífice de 85 anos sente dores no joelho e dificuldades de mobilidade provocadas por outros problemas de saúde.

    Brasileiros

    Os cardeais brasileiros que tomaram posse hoje foram nomeados em maio. Franciscano assim como o papa, Dom Leonardo Steiner nasceu em Santa Catarina e já ocupou por duas vezes a direção geral do Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Ele foi nomeado arcebispo de Manaus em 2019 e agora torna-se o primeiro cardeal da região amazônica brasileira a tomar posse no Colégio Cardinalício. Sua nomeação era esperada em razão da a ênfase dada às questões ambientais durante o papado de Francisco.

    “As comunidades da Amazonia são muito agradecidas, todas muito alegres por essa nomeação. Esse é um sentimento que eu carrego, de gratidão, não como uma questão pessoal, mas de estar a serviço da Igreja na Amazônia”, disse Steiner antes da posse à agência de notícias do Vaticano.

    Dom Paulo Cezar Costa foi pároco de diversas cidades no interior do Rio de Janeiro, como Vassouras e Valença, e, em 2011, foi nomeado pelo papa como bispo-auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Em 2013, ele foi diretor administrativo da Jornada Mundial da Juventude, no Rio. O cardeal se tornou bispo de São Carlos em 2016 e arcebispo de Brasília em 2020.

    “O papa Francisco levou o cardinalato bem para a periferia do mundo, muitos lugares que nunca tinham visto cardeais, o papa Francisco nomeou cardeais. É aquilo que ele tem apontado no seu caminho para a Igreja. Ele quer uma Igreja que vá às periferias, humanas, existenciais, as periferias do mundo”, disse Dom Paulo Cezar Costa neste sábado, em entrevista à rádio do Vaticano.

    Fonte: Agência Brasil

  • Sábado trágico na Turquia termina com 32 mortos em dois acidentes rodoviários

    Sábado trágico na Turquia termina com 32 mortos em dois acidentes rodoviários

    Ao menos 32 pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas no sábado (20) no sudeste da Turquia em dois acidentes rodoviários, ocorridos com poucas horas de diferença.

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    No primeiro acidente, um ônibus bateu em uma ambulância, um caminhão dos bombeiros e um veículo com uma equipe de jornalistas na estrada entre Gaziantep e Nizip, deixando 16 mortos e 21 feridos, segundo um balanço provisório do governador da província de Gaziantep, citado pela imprensa local.

    Quatro trabalhadores de saúde, três bombeiros e dois jornalistas da agência turca Ilhas estão entre as 16 vítimas fatais, segundo veículos de comunicação locais.

    Imagens divulgadas pela DHA mostraram a parte traseira da ambulância parcialmente arrancada e o ônibus virado de lado, com a parte da frente destruída.

    O motorista do ônibus que provocou o acidente múltiplo está sendo interrogado pelos gendarmes da província de Gaziantep para esclarecer o ocorrido, segundo a DHA.

    Poucas horas depois, um caminhão que perdeu os freios atropelou uma multidão da cidade de Derik, 250 km a leste do primeiro acidente, matando 16 pessoas e ferindo 29, informou o ministro turco da Saúde, Fahrettin Koca.

    “Dezesseis pessoas perderam a vida e 29 ficaram feridas, oito delas com gravidade, no acidente provocado pelo rompimento dos freios de um caminhão, que atropelou uma multidão em Derik”, província de Mardin, informou o ministro no Twitter.

    Vídeos publicados pela mídia turca mostram o momento em que o motorista do caminhão perde o controle do veículo e arrasta pela frente a toda velocidade os veículos que estavam em seu caminho e pedestres em pânico.

    A agência oficial turca Anadolu reportou que pouco antes havia ocorrido no mesmo local um acidente entre três veículos e que as equipes de emergência estavam ainda no local do acidente quando o caminhão atropelou a multidão.

    O ministro da Justiça, Bekir Bozdag, anunciou a abertura de uma investigação do gabinete do procurador-geral de Derik sobre o duplo acidente, segundo a Agência Anadolu.

    “Desejo misericórdia (…) a nossos cidadãos que perderam a vida (…) Todos os nossos meios estão mobilizados”, tuitou o ministro, desejando a “pronta recuperação dos feridos”.

    O ministro do Interior, Suleyman Soylu, tinha previsto ir até o local dos fatos na noite deste sábado, representando o presidente Recep Tayyip Erdogan, noticiou a Agência Anadolu.

    Fonte: R7

  • Vice-chanceler russo garante que não haverá “cenário Chernobyl

    Vice-chanceler russo garante que não haverá “cenário Chernobyl

    O vice-ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, afirmou hoje (19) que a presença militar russa na usina nuclear de Zaporizhia, no Sul da Ucrânia, é garantia contra o que chamou de “cenário Chernobyl”, referindo-se à catástrofe nuclear de 1986.

    Ontem, o porta-voz da chancelaria russa, Ivan Nechaev disse que uma proposta da Organização das Nações Unidas (ONU) para desmilitarizar a área ao redor da usina nuclear é “inaceitável”.

    A usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, foi ocupada pela Rússia em março. Ela permanece perto da linha de frente, e tem estado repetidamente sob fogo nas últimas semanas, levantando o receio de um desastre nuclear. Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre bombardeio da instalação. 

    O local onde se situa Chernobyl, 150 quilômetros ao norte de Kiev, foi ocupado pelos militares russos em 24 de fevereiro, o primeiro dia da invasão da Ucrânia, e teve então uma parada na rede de energia e comunicações. Os soldados retiraram-se em 31 de março.

    Em abril deste ano, completaram-se 36 anos do pior desastre nuclear da história, ocorrido em 1986. Um reator de Chernobyl explodiu nesse ano, contaminando grande parte da Europa, especialmente a Ucrânia, a Rússia e a Bielorrússia, que integravam a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Denominada zona de exclusão, o território, em raio de 30 quilômetros em volta da central, ainda está fortemente contaminado e é proibido viver lá.

    * Com informações da Reuters.

    Fonte: Agência Brasil

  • Contagem regressiva: foguete da missão Artemis I chega a espaçoporto

    Contagem regressiva: foguete da missão Artemis I chega a espaçoporto

    Considerada a primeira etapa da nova fase da exploração espacial, a missão Artemis I chegou na manhã de hoje (18) à reta final. O foguete Space Launch System (SLS), que levará a espaçonave Orion no mais extenso voo elíptico já realizado pela órbita lunar , chegou à base de lançamento do complexo 39B, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

    Nos próximos dias, engenheiros e técnicos farão a configuração dos sistemas de lançamento, que está marcado para as 8h33 do dia 29 de agosto, com uma janela de lançamento de até 2 horas, informou a agência aeroespacial norte-americana Nasa em nota publicada hoje.

    Leia também: » Pontes: missão Artemis é momento importante para comunidade científica

    Amanhã, sexta-feira (19), a Nasa anunciará as potenciais áreas de aterrissagem da terceira fase da missão Artemis, a Artemis III, que será concretizada apenas em 2025 e será a primeira vez que o homem voltará a Lua desde a missão Apollo 17, em 1972.

    Os critérios para a escolha exata do local de aterrissagem serão baseados na qualidade da comunicação para o local, as condições de iluminação e a capacidade de cumprir os objetivos científicos estabelecidos para a missão. A Nasa se propôs a discutir prós e contras de cada uma das áreas avaliadas com a comunidade científica nos próximos meses e manter abertas linhas de sugestão e diálogo em relação às missões Artemis.

    Fonte: Agência Brasil

  • Secretário-geral da ONU condena ameaças de guerra nuclear

    Secretário-geral da ONU condena ameaças de guerra nuclear

    O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres,  disse neste sábado (6), durante um evento em Hiroshima para marcar os 77 anos do lançamento da bomba atômica sobre a cidade japonesa, considera inaceitável que os países com armas nucleares admitam a possibilidade de uma guerra com o uso deste tipo de armamento e avisa que a humanidade está brincando com uma arma carregada.

    “Temos de manter os horrores de Hiroshima sempre presentes, reconhecendo que existe apenas uma solução para a ameça nuclear, não haver armas nucleares”, disse Guterres. “Quase 13 mil armas nucleares são mantidas em arsenais em todo o mundo e crises fortemente sublinhadas pelo nuclear disseminam-se depressa, do Oriente Média à península coreana e na invasão russa da Ucrânia.”

    Durante o evento, Guterres pediu aos países que trabalhem para eliminar as armas nucleares. “Os países que têm armas nucleares têm que se empenhar na não utilização dessas armas e também têm que garantir aos estados que não possuem armas nucleares, que não usarão e nem ameaçarão usar essas armas contra eles.”

    Mais de 140 mil pessoas morreram em Hiroshima em consequência do ataque norte-americano usando uma bomba nuclear no dia 6 de agosto de 1945. Foi a primeira vez que este tipo de armamento foi utilizado. Três dias depois, os EUA soltaram uma segunda bomba atômica na cidade japonesa de Nagasaki.

    * Com informações da RTP

    Fonte: Agência Brasil

  • Chanceler brasileiro participa de reunião bilateral na Colômbia

    Chanceler brasileiro participa de reunião bilateral na Colômbia

    O ministro das Relações Exteriores Carlos França reuniu-se neste sábado (6), em Bogotá, capital da Colômbia, como seu homólogo no país, o chanceler designado Álvaro Leyva Durán. De acordo com o Palácio do Itamaraty, ambos conversaram sobre os principais temas da agenda bilateral e assuntos relativos ao quadro regional e mundial.

    “O chanceler [Carlos França] enfatizou a importância das relações entre os dois países e a expectativa de aprofundar ainda mais a integração econômica, aproximação empresarial, cooperação em energia verde, meio ambiente, segurança e defesa. O ministro propôs, durante o encontro, a criação do Conselho Empresarial Brasil – Colômbia. Também defendeu o reforço da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA)”, informou o Itamaraty, em postagem nas redes sociais.

    Na reunião, Carlos França apresentou a candidatura do professor Leonardo Caldeira Brant ao cargo de juiz da Corte Internacional de Justiça, na vaga decorrente do falecimento do professor Antônio Cançado Trindade.

    Além de se reunir com o chanceler colombiano, o ministro Carlos França também se encontrou com especialistas de Brasil e Colômbia na área de segurança e defesa, duas das agendas mais importantes entre os dois países.

    O Palácio do Itamaraty ainda defendeu o Acordo de Paz celebrado pela Colômbia com as guerrilhas rurais do país. “O Brasil apoia a implementação do Acordo de Paz celebrado em 2016 na Colômbia. Desde 2006, militares brasileiros têm contribuído para a destruição de minas terrestres no país vizinho e participaram diretamente da certificação de mais de 8 mil desminadores”, publicou a pasta.

    Neste domingo (7), o chanceler brasileiro participa da posse do novo presidente colombiano, Gustavo Petro , o primeiro governante de esquerda eleito para comandar o país vizinho. Designado pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro Carlos França será o principal representante do governo do Brasil no evento. 

    Parceria

    Brasil e Colômbia compartilham mais de 1,6 mil quilômetros de fronteira na Floresta Amazônica. O país vizinho possui mais de 50,8 milhões de habitantes e é a terceira maior economia da América do Sul, atrás de Brasil e Argentina.

    Segundo Itamaraty, Brasil e Colômbia são parceiros relevantes em temas como comércio, investimentos, cooperação amazônica, saúde, energia, segurança e defesa. A Colômbia é um dos maiores parceiros comerciais do Brasil na América Latina e está entre os principais destinos de investimentos de empresas brasileiras. 

    A corrente de comércio (importações + exportações) entre os dois países teve seu melhor desempenho histórico em 2021, chegando a US$ 5,36 bilhões. Nos primeiros seis meses de 2022, o fluxo bilateral atingiu US$ 3,28 bilhões, com crescimento de 35,6% em relação ao mesmo período de 2021.

    Fonte: Agência Brasil