Categoria: Internacional

  • Brasil faz aliança internacional contra crime organizado no Cone Sul

    Brasil faz aliança internacional contra crime organizado no Cone Sul

    Um plano elaborado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), apresentado hoje pelo ministro Anderson Torres e a autoridades do Paraguai, pretende intensificar o combate ao crime organizado na América do Sul. “A Aliança Estratégica contra o Crime Organizado Transnacional é uma iniciativa elaborada cuidadosamente pelo governo do Brasil que integrará os talentos das áreas de segurança dos países do Cone Sul para intensificar e acelerar os duros golpes que estamos aplicando no crime organizado regionalmente”, disse o ministro Anderson Torres, em Assunção, capital do Paraguai, primeiro país convidado a integrar essa união de forças.

    Segundo Torres, o Brasil já faz diversas operações com outros países contra o crime organizado, mas nunca em um grupo ampliado e com integrantes permanentes. A ideia é robustecer e agilizar este trabalho aproveitando o que há de melhor de cada país sul-americano em matéria de segurança, estabelecendo padrões de trabalho comuns e que se tornem familiares a todos”. O convite e o anúncio da aliança no Paraguai é uma deferência por ser essa nação a que mais atua conjuntamente com o Brasil “desferindo seguidos e duros golpes que estão desmantelando o crime organizado”.

    Histórico

    Dados do Ministério mostram que a operação brasileiro-paraguaia Nova Aliança, entre 2019 e 2021, possibilitou a destruição de 11.620 toneladas de maconha conjuntamente em ambos os territórios. Só no ano passado foram erradicadas 5.401 toneladas da droga. Também as duas nações, pela Operação Status, em 2020, apreenderam R$ 230 milhões em bens de traficantes que atuavam próximo à cidade de Pedro Juan Caballero no Paraguai.

    E com as Operações Fronteira Segura I, II e III policiais binacionais prenderam lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) que atuavam entre Pedro Juan Caballero e Ponta Porã no Brasil.

    Fonte: Agência Brasil

  • Guerra na Ucrânia: papa Francisco pede “trégua pascal

    Guerra na Ucrânia: papa Francisco pede “trégua pascal

    O papa Francisco pediu hoje (10), ao final da missa do Domingo de Ramos, antes do Angelus na Praça São Pedro, uma trégua pascal na guerra para se chegar à paz.

    “Deponham-se as armas, se inicie uma trégua pascal, mas não para recarregar as armas e retomar o combate, não! Uma trégua para se chegar à paz, através de uma verdadeira negociação, disponível também a qualquer sacrifício pelo bem das pessoas”.

    Para o pontífice, nada é impossível a Deus, inclusive fazer cessar uma guerra da qual não se vê o fim. “Uma guerra que, todos os dias, nos coloca diante dos olhos massacres hediondos e atrozes crueldades realizados contra civis inermes [indefesos}”. 

    Antes da oração mariana, Francisco saudou os peregrinos procedentes de vários países e quem acompanhou a cerimônia pelos meios de comunicação.

    Em especial, saudou o povo do Peru que, segundoe ele, está atravessando um difícil momento de tensão social.

    Francisco garantiu sua oração e pediu que todas as partes encontrem, o mais rápido possível, uma solução pacífica pelo bem do país.

    *Com informações da Vatican News.

    Fonte: Agência Brasil

  • Ucrânia diz que 50 morreram em ataque a estação ferroviária

    Ucrânia diz que 50 morreram em ataque a estação ferroviária

     A Ucrânia disse que ao menos 50 pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas, nesta sexta-feira (8), em um ataque com mísseis a uma estação ferroviária lotada de civis em fuga de um agravamento da ofensiva russa sobre o leste do país.

    Autoridades disseram que muitos dos feridos perderam membros e estavam sendo operados após o ataque na cidade de Kramatorsk, classificado pelo presidente ucraniano, Volodymr Zelenskiy, como um ataque deliberado contra civis usando um míssil balístico de curto alcance Tochka U.

    “Sem força e coragem para nos enfrentar no campo de batalha, eles estão cinicamente destruindo a população civil”, afirmou Zelenskiy em comunicado. “Este é um mal que não tem limites. E se não for punido, nunca vai parar.”

    O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, e o ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, criticaram o ataque.

    A diretora de comunicações da Casa Branca, Kate Bedingfield, disse que há “evidências crescentes de que as forças russas estão cometendo crimes de guerra na Ucrânia”, e a embaixada dos Estados Unidos na Ucrânia denunciou o fato como “mais uma atrocidade cometida pela Rússia na Ucrânia”.

    Zelenskiy disse mais tarde em um discurso em vídeo ao Parlamento da Finlândia que nenhuma tropa ucraniana estava na estação no momento do ataque.

    AReutersnão pôde verificar o que aconteceu na estação.

    O Ministério da Defesa russo disse, segundo a agência de notíciasRIA, que os mísseis que teriam atingido a estação eram usados apenas por militares da Ucrânia e que as Forças Armadas da Rússia não tinham alvos designados em Kramatorsk nesta sexta-feira.

    O governador da região de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, disse que as forças russas dispararam um míssil Tochka contendo munições cluster, mas não compartilhou quais evidências ele tinha disso. AReutersnão conseguiu verificar imediatamente a alegação.

    A Rússia negou anteriormente o uso de munições cluster na Ucrânia.

    Proibidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) sob uma convenção internacional de 2008 da qual a Rússia não faz parte, as munições cluster são compostas de uma cápsula que explode no ar, dispersando dezenas ou até centenas de “bombas” menores em uma ampla área.

    Pânico e medo

    O prefeito de Kramatorsk, Oleksander Honcharenko, disse que cerca de 4 mil pessoas estavam na estação no momento do ataque. Pelo menos quatro dos mortos eram crianças.

    “Algumas pessoas perderam perna, outras braço. Agora estão recebendo assistência médica. Os hospitais estão realizando cerca de 40 operações simultaneamente”, disse o prefeito em umbriefingonline.

    O governador Kyrylenko publicou uma fotografiaonlinemostrando vários corpos no chão ao lado de malas e outras bagagens. Policiais armados vestindo coletes à prova de balas estavam ao lado deles.

    Outra foto mostrava serviços de resgate combatendo o que parecia ser um incêndio, com uma nuvem de fumaça cinza subindo no ar.

    “Os rashists (‘fascistas russos’) sabiam muito bem para onde estavam mirando e o que queriam: queriam semear pânico e medo, queriam levar o maior número possível de civis”, escreveu o governador em umpost online.

    AReutersnão pôde verificar imediatamente as fotos.

    “Eles (as forças russas) queriam atingir a estação”, disse o prefeito Honcharenko, opinião compartilhada pelo assessor presidencial Oleksiy Arestovych.

    Três trens que transportam pessoas em fuga foram bloqueados na mesma região da Ucrânia na quinta-feira (7), após um ataque aéreo à linha ferroviária, de acordo com o chefe de ferrovias ucraniana.

    Autoridades ucranianas dizem que as forças russas estão se reagrupando para uma nova ofensiva e que Moscou planeja tomar o máximo de território possível na parte leste da Ucrânia, conhecida como Donbass, na fronteira com a Rússia.

    Autoridades locais em algumas áreas têm pedido aos civis que saiam enquanto ainda é possível e relativamente seguro fazê-lo.

    Proibida a reprodução deste conteúdo. 

    Fonte: Agência Brasil

  • Senado dos EUA confirma primeira mulher negra na Suprema Corte

    Senado dos EUA confirma primeira mulher negra na Suprema Corte

    Ketanji Brown Jackson foi confirmada pelo Senado dos Estados Unidos nesta quinta-feira como a primeira mulher negra a ocupar uma vaga na Suprema Corte do país, um marco para a história norte-americana e uma vitória para o presidente Joe Biden, que cumpriu uma promessa de campanha enquanto busca aumentar a diversidade nas fileiras do Judiciário federal. 

    O placar da votação para confirmar a juíza federal de 51 anos no cargo vitalício na principal corte do país foi de 53 x 47, com três republicanos – Susan Collins, Lisa Murkowski e Mitt Romney – votando com os democratas de Biden. Uma maioria simples era necessária para aprovar Jackson, que superou a oposição republicana em um processo de confirmação que continua intensamente partidário. 

    Jackson irá assumir a vaga do juiz Stephen Breyer, de 83 anos, no bloco liberal da corte, que hoje tem uma maioria assertiva conservadora de 6 votos a 3. Breyer deve trabalhar até o fim da atual temporada da corte –que normalmente funciona até o final de junho– e Jackson será formalmente empossada depois disso. Jackson chegou a servir mais no início de sua carreira como assistente de Breyer na Suprema Corte. 

    O democrata Raphael Warnock, um dos três membros negros do Senado, afirmou antes da votação: “Eu sou pai de uma jovem menina negra. Eu sei o que significa para a juíza Jackson, tendo navegado as duas ameaças do racismo e do sexismo, estar agora na glória deste momento. Ver a juíza Jackson ascender à Suprema Corte reflete uma promessa de progresso, da qual a nossa democracia depende. Que grande dia para a América”. 

    Das 115 pessoas que serviram na Suprema Corte desde sua fundação em 1789, todas, com exceção de três, eram brancas. O tribunal já teve dois juízes negros, ambos homens: Clarence Thomas, indicado em 1991 e ainda trabalhando, e Thurgood Marshall, que se aposentou em 1991 e morreu em 1993. A atual juíza Sonia Sotomayor é a única hispânica a ocupar uma vaga. Jackson será a sexta integrante da corte do sexo feminino na história. 

    As indicações presidenciais para a Suprema Corte sempre foram um ponto especial de atenção na política norte-americana. O tribunal exerce grande influência na formação de políticas no país, incluindo em assuntos polêmicos como aborto, controle de armas, leis eleitorais, direitos LGBT, liberdade religiosa, pena de morte e práticas raciais. 

    Antes de Jackson chegar ao posto, a Suprema Corte deve decidir casos expressivos, inclusive o que pode reverter a histórica decisão de 1973 que legalizou o aborto em todo o país, e outra que pode aumentar ainda mais os direitos às armas. 

    Mitch McConnell, principal republicano do Senado, criticou Jackson no debate antes da votação, classificando-a como a escolha da “esquerda radical”, e dizendo que seu histórico judicial “perturbador” incluía a injeção de vieses políticos pessoais em decisões, e em tratar criminosos condenados da maneira mais gentil possível nas sentenças. 

    A vice-presidente Kamala Harris, que se tornou a primeira mulher negra a chegar ao cargo após Biden a selecionar como companheira de chapa nas eleições de 2020, presidiu a votação. Uma porta-voz de Kamala disse que a vice-presidente acredita que Jackson irá se tornar uma juíza “excepcional”.

    Biden indicou Jackson no ano passado à Corte de Apelações para o Distrito de Columbia, após ela passar oito anos como juíza distrital federal. Como os três juízes conservadores indicados pelo antecessor de Biden Donald Trump, Jackson é jovem o bastante para trabalhar por décadas em seu cargo vitalício. 

    Durante as audiências de confirmação, Jackson apontou que nasceu em 1970, após a aprovação no Congresso de importantes leis de direitos civis que tinham o objetivo de impedir a discriminação contra pessoas negras e outras minorias, e fez referência ao fato de que seus pais passaram pela segregação racial legal em primeira mão em sua cidade natal de Miami. 

    Nas audiências, Jackson disse que o que ela espera levar à Suprema Corte é semelhante ao que os 115 juízes anteriores entregaram: suas próprias experiências e perspectivas de vida. Ela disse no seu caso isso inclui o tempo como juíza federal, advogada nomeada pelo tribunal para réus que não podiam pagar um advogado, membro de uma comissão federal sobre sentenças criminais e “ser uma mulher negra, herdeira afortunada do sonho dos direitos civis”.

    Biden tem tentado trazer mais mulheres e minorias, e uma gama mais ampla de origens para o Judiciário federal. A indicação de Jackson cumpriu uma promessa feita durante a campanha presidencial de 2020, de que nomearia uma mulher negra para Suprema Corte. 

    Fonte: Agência Brasil

  • Zelenskiy questiona Conselho de Segurança da ONU na manutenção da paz

    Zelenskiy questiona Conselho de Segurança da ONU na manutenção da paz

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, discursouhoje(5) no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), por videoconferência. Zelenskiy denunciou assassinatos e estupros de civis na cidade de Bucha e criticou duramente o Conselho de Segurança por não garantir a paz no mundo. Ele disse que são necessárias mudanças no sistema de segurança mundial e propôs uma conferência global.

    “Onde está o Conselho de Segurança? Onde está a paz que ele deve manter? Onde estão as garantias que as Nações Unidas precisam dar? É óbvio que as principais instituições do mundo, que deveriam assegurar a punição de um agressor, simplesmente não funcionam efetivamente. O mundo pode ver o que os militares russos fizeram em Bucha enquanto ocupavam a cidade. Mas o mundo ainda precisa ver o que eles fizeram em outras cidades ocupadas”, disse.

    Horas antes de participar da reunião do Conselho de Segurança, Zelenskiy estava na cidade de Bucha, onde  foram encontrados corpos amarrados  e com tiros à queima-roupa, uma vala comum e outros sinais de execuções, depois que tropas russas deixaram a região.

    Zelenskiy afirmou que não há um crime sequer que os russos não tenham cometido. “Além de matar todo e qualquer um que estivesse servindo para defender nosso país, também assassinaram as pessoas fora de suas casas, famílias inteiras, adultos, crianças. Alguns deles foram atingidos nas estradas, outros foram jogados em poços, e morreram em sofrimento. Foram mortos dentro de apartamentos, de casas, com granadas explodindo. Civis foram atropelados por tanques quando tentavam fugir em seus carros no meio da estrada. Apenas por divertimento cortaram membros, cortaram as gargantas, mulheres foram estupradas e mortas na frente de seus filhos, e suas línguas foram cortadas”, denunciou Zelenskiy.

    O presidente ucraniano acusou a Rússia de provocar o caos político em diversos países e a crise de alimentos no mundo. Ele também relembrou o artigo 1, capítulo 1º, da Carta das Nações Unidas que versa sobre os propósitos da Organização.

    “É manter a paz e garantir que a segurança seja aplicada. A Carta da ONU está sendo violada, literalmente. Estamos vendo os crimes de guerra mais terríveis de todos os tempos, desde o final daSegundaGuerra Mundial. As tropas russas estão deliberadamente destruindo as cidades ucranianas, transformando tudo em cinzas através de seus ataques aéreos, estão provocando a fome, atacando comboios de civis, os abrigos onde os civis estavam se escondendo dos ataques, piorando as condições dentro dos territórios ocupados, para que o máximo de civis sejam mortos. O massacre na cidade de Bucha é apenas um”.

    Zelenskiy disse também que os russos vão dizer que os corpos foram jogados ali, que foi uma encenação, mas afirmou que estamos em 2022, e que a Ucrânia tem provas claras, tem imagens de satélite e interesse em dar acesso máximo aos jornalistas. E pediu uma investigação independente e transparente e a punição dos responsáveis.

    Fonte: Agência Brasil

  • Presidente da Ucrânia: ações em Bucha tornam negociações difíceis

    Presidente da Ucrânia: ações em Bucha tornam negociações difíceis

    O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy disse nesta segunda-feira (4) que havia se tornado mais difícil para a Ucrânia negociar com a Rússia depois que Kiev tomou conhecimento da escala das supostas atrocidades cometidas pelas forças russas na Ucrânia.

    Zelenskiy falou na televisão nacional a partir da cidade de Bucha, na região de Kiev, onde foram encontrados corpos amarrados e com tiros à queima-roupa, uma vala comum e outros sinais de execuções, depois que tropas russas deixaram a região.

    O Kremlin nega quaisquer acusações relacionadas ao assassinato de civis em Bucha.

    “Estes são crimes de guerra e serão reconhecidos pelo mundo como genocídio”, disse Zelensky, usando colete à prova de balas e cercado por militares.

    “É muito difícil falar quando se vê o que eles fizeram aqui”, disse. “Quanto mais tempo a Federação Russa demorar para o processo de uma reunião, pior será para eles e para esta situação e para esta guerra”.

    “Sabemos de milhares de pessoas mortas e torturadas, com membros cortados, mulheres estupradas e crianças assassinadas”, disse.

    Alvos civis

    A Rússia nega ter como alvo os civis desde que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, no que chama de “operação militar especial” destinada a desmilitarizar e “desnazificar” a Ucrânia. A Ucrânia diz que foi invadida sem provocação.

    A destruição e a morte de civis em Bucha podem levar os Estados Unidos e a Europa a impor sanções adicionais contra Moscou, com autoridades levantando a perspectiva de restrições às exportações de energia da Rússia.

    Grammy

    Em um vídeo pré-gravado e exibido ontem (3) durante a cerimônia do Grammy 2022, em Las Vegas, Zelensky pediu aos artistas que não se calem diante da guerra.

    “Na nossa terra estamos lutando contra a Rússia que traz silêncios horríveis com suas bombas. Um silêncio mortal. Preencham o silêncio com música! Preencham hoje. Para contar a nossa história. Falem a verdade sobre a guerra nas redes sociais, na televisão”, disse.

    O Grammy Award é uma cerimônia de premiação anual dos profissionais da indústria musical. Depois da apresentação de Zelenskiy, o cantor e compositor americano John Legend tocou a músicaFreeao lado das ucranianas Mika Newton, cantora, e Lyuba Yakimchuk, poetisa.

    “Nossos músicos usam coletes à prova de balas em vez desmokings. Eles cantam para os feridos. Nos hospitais. Mesmo para aqueles que não podem ouvi-los. Mas a música vai seguir de qualquer maneira”, afirmou Zelenskiy.

    *Com informações da repórter da Agência Brasil Marieta Cazarré e da agência Reuters

    Fonte: Agência Brasil

  • Brasil firma acordo com Austrália sobre concessão de visto de trabalho

    Brasil firma acordo com Austrália sobre concessão de visto de trabalho

    O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que foi assinado nesta quinta-feira (31) um memorando de entendimento entre o Brasil e o governo da Austrália sobre a emissão de vistos de trabalho e férias para estudantes brasileiros que fazem ou pretendem fazer intercâmbio naquele país da Oceania. 

    Segundo o Itamaraty, a partir do 1º de julho deste ano, quando entrará em vigor, o documento permitirá que, anualmente, 500 jovens brasileiros entre 18 e 30 anos permaneçam na Austrália por até 12 meses, com a possibilidade de trabalhar e estudar.

    Atualmente, para que um brasileiro trabalhe ou estude naquele país, é necessário ter vínculo prévio com o empregador ou com a instituição de ensino. Os brasileiros são o oitavo maior contingente de estudantes estrangeiros na Austrália, com cerca de nove mil alunos, de acordo com o MRE. O Brasil também mantém acordos similares com a Alemanha, França e Nova Zelândia.

    Fonte: Agência Brasil

  • Rússia diz que cortará gás de países que não pagarem em rublo

    Rússia diz que cortará gás de países que não pagarem em rublo

    Os países da Europa que compram gás russo deverão pagar exclusivamente em rublos (moeda oficial russa). Caso não o façam, o fornecimento será suspenso. O decreto foi assinado e anunciado hoje (31) pelo presidente russo, Vladimir Putin, e passa a valer a partir de amanhã (1º). Putin disse que para comprar gás natural russo, será preciso abrir contas em bancos russos.

    “É dessas contas que os pagamentos [em rublos] têm de ser feitos para a entrega de gás a partir de amanhã. Se tais pagamentos não forem efetuados, vamos considerar inadimplência por parte dos compradores, com as consequências decorrentes. Ninguém nos dá nada de graça, e não vamos fazer obras de caridade. Portanto, nesse caso, os contratos atuais serão interrompidos”.

    A imposição russa é uma resposta ao bloqueio de US$ 300 bilhões em reservas de divisas no exterior do Banco Central da Rússia, imposto pelo Ocidente. A medida faz parte do pacote de sanções impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia no dia 24 de fevereiro.

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    O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que examinou os contratos de gás e outros fornecimentos. “Eles [os contratos] dizem que o pagamento é feito em euros, às vezes em dólares, mas geralmente em euros. Deixei claro na conversa com o presidente russo que assim vai continuar. O que se aplica às empresas é que elas querem, podem e vão pagar em euros”, disse.

    O ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, afirmou que França e Alemanha estão se preparando para um corte total no fornecimento de gás russo. “Cabe a nós nos prepararmos para esses cenários. Estamos nos preparando, com as autoridades alemãs, respeitando o princípio da solidariedade europeia”.

    Um terço do gás consumido na Europa é russo. A metade do gás usado na Alemanha vem da Rússia, fazendo do país europeu o maior cliente dos russos.

    Fonte: Agência Brasil

  • Ucrânia afirma ter matado 200 soldados russos em um único dia

    Ucrânia afirma ter matado 200 soldados russos em um único dia

    Em comunicado divulgado hoje (25), o Ministério da Defesa ucraniano afirmou que, apenas no dia de ontem (24), o exército do país repeliu 9 ataques russos, destruiu 12 tanques, cerca de 20 unidades de equipamentos blindados e automotivos e 9 sistemas de artilharia. Ainda de acordo com o documento, mais de 200 militares russos foram executados. Além disso 2 aviões foram abatidos, assim como 2 Veículos Aéreo Não-Tripulado (VANT) da Rússia.

    “A Força Aérea da Ucrânia ontem atingiu 6 alvos aéreos inimigos: 1 avião, 1 VANT e 4 mísseis de cruzeiro. A força aérea patrulhou o espaço aéreo, destruiu as tropas e instalações e disparou contra os veículos blindados de transporte de pessoal, centros de logística e agrupamentos de tropas inimigas. O agrupamento das Forças de Defesa continua realizando uma operação de defesa nas direções Leste, Sudeste e Nordeste”, diz o comunicado.

    A Ucrânia afirmou também que está conduzindo uma operação defensiva nas áreas de Donetsk, Slobozhansky e Tavriya, concentrando os esforços na prevenção de avanços inimigos. Há, ainda, uma operação de defesa na região de Siverskyi e tropas protegem a cidade de Chernihiv e impedem o avanço dos russos na direção de Kiev.

    “Ao mesmo tempo, o agrupamento de forças e meios de defesa da cidade de Kiev continua a repelir a ofensiva do inimigo, infligir danos de fogo e manter todas as linhas de defesa definidas. As forças terroristas russas continuam a lutar, violando conscientemente o direito internacional humanitário e as regras da guerra”, afirmou o Ministério de Defesa da Ucrânia.

     

    Fonte: Agência Brasil

  • Otan decide ampliar defesas no flanco oriental da aliança militar

    Otan decide ampliar defesas no flanco oriental da aliança militar

    Líderes da aliança militar do Ocidente estão reunidos hoje (24) em Bruxelas. Após o encontro, ficou definido que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vai incrementar o número de tropas em países ao Leste da aliança, mais especificamente na Eslováquia, Romênia, Bulgária e Hungria.

    “Permanecemos unidos e decididos em nossa determinação de nos opormos à agressão russa, ajudar o governo e o povo da Ucrânia e defender a segurança de todos os aliados”, diz o comunicado assinado pelos líderes dos 30 países que formam a aliança.

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, fez novamente um apelo aos países do Ocidente por uma zona de exclusão aérea, para que aviões russos pudessem ser abatidos durante voos sobre a Ucrânia.

    Os líderes da Otan, no entanto, seguem com o entendimento de não intervenção direta no conflito, para evitar uma escalada de tensão e uma guerra de maiores proporções.

     

    Fonte: Agência Brasil